Revista 3

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S O LH EI M

CUP

Europa vence América

EDIÇÃO TRÊS AGO/SETEMBRO 2013

Reportagem

FONTANA GOLF CLUB Baden - Austria Anna Nordqvist

Algarve Golf Spot Onyria Palmares Ocean - Vale do Lobo Com António Sobrinho Com Almerindo Sequeira


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NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR


SOUTHGOLF MAGAZINE | SUMร RIO

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Solheim Cup 2013

sumรกrio 18 - 2 1 N o t i c i a s - P r ofis s ionais 22 - 2 5 N o t i c i a s - Am ador e s

Foto: Cortesia da LET

26 - R eg r a s 52 - 57 FO N T A N A G OLF C OU RSE __

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SUMÁRIO | SOUTHGOLF MAGAZINE

nú m e ro três

Ago/Set embro 2013

SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

edições da Taça Manuel Agrellos, levando a melhor sobre Sérgio Ribeiro por 2-1. Carlota, vice-campeão nacional amador em 2012, soma nesta competição o incrível registo de 5 vitórias e 1 empate. «A estratégia estava correcta, apostámos tudo, mas não aconteceu», admitiu José Correia. «Foi um resultado fantástico. Já sabíamos que os primeiros “matches” seriam os mais complicados para nós, mas felizmente o Tomás Bessa ganhou ao Tó Rosado e isso virou tudo», concordou Luís Barroso. O capitão da FPG reconheceu sentir-se confortável para os singulares. Temia mais os pares do dia anterior: «Temos jogadores como o Ricardo Melo Gouveia, o José Maria Jóia, o Gonçalo Pinto, o João Carlota, o Tomás Silva, que estão habituados a jogar sob pressão em grandes competições, em grandes palcos. Eles aguentam bem estas situações. Era tudo uma questão de ver se os mais miúdos aguentavam e a verdade é que conseguiram fazê-lo». Em termos individuais, nesta edição de 2013, houve seis jogadores a fazer o pleno, a vencer 3 pontos em 3 possíveis: Ricardo Santos (PGA), Ricardo Melo Gouveia (FPG), João Carlota (FPG), Tomás Silva e Tomás Bessa (FPG). João Ramos (FPG) só jogou 2 duelos mas venceu ambos. qualquer modo, temos vagas para eles se desejarem. Também o Filipe Lima, que joga o Challenge Tour (segunda divisão europeia) pode candidatar-se para preencher a terceira vaga da equipa», explicou José Correia, que irá viajar, sempre que possível, com a equipa nacional.

TA Ç A M A N U E L A G R E L LO S A SELECÇÃO NACIONAL DE AMADORES VENCEU OS “SINGLES’ POR 7-3 E REVALIDOU O T Í T U LO D I A N T E DA SELECÇÃO NACIONAL DE PROFISSIONAIS

tição para termos os melhores dos dois lados». «Manuel Agrellos, presidente da FPG, acrescentou: «Podem ter a certeza de que separados não iremos a lado nenhum. Os profissionais têm um papel fundamental na formação destes jovens amadores e a vitória deles é sinal de que há renovação de valores, quer dizer que estamos a trabalhar em conjunto no caminho certo. Se fossem sempre os mais velhos a ganhar é que poderia ser mau sinal». Já no papel de capitão da selecção de profissionais, José Correia mostrou-se resignado: «Em 38 anos de golfe, é a derrota que melhor digeri, devido à postura exemplar dos meus jogadores, sobretudo no relacionamento com os jovens amadores». A estratégia de José Correia de colocar os melhores jogadores logo no início para tentar anular cedo os 3 pontos de desvantagem com que partiu para os singulares, quase dava resultado. O campeão nacional de profissionais, Hugo Santos, fechou a contagem logo no buraco 14, derrotando Afonso Girão por 5-4. «Estive muito seguro, não fiz bogeys e converti 3 birdies, mas ontem joguei melhor», disse Hugo Santos, elogiado pelo capitão adversário, Luís Barroso: «O Hugo está claramente a atravessar um pico de forma e a jogar muito bom golfe». selecção nacional de amadores sagrou-se No terceiro “match”, o antigo vice-campeão bicampeã da Taça Manuel Agrellos, ao nacional de profissionais e jogador da “casa”, derrotar a sua congénere de profissionais, por João Pedro Carvalhosa, bateu Miguel Gaspar 13,5-6,5. A competição de “match play” dispor “1 up”. putada em 10 duelos de “singles” (singulares). No quarto “match”, o nº1 nacional, Ricardo no Montado. Santos, derrotou José Nicolau de Melo por “2 A equipa amadora da FPG tinha ganho há um up”. Ricardo Santos necessitou de ir ao 18º e ano, no mesmo local, por 11-9, então capitaúltimo buraco para decidir o “match”. «Hoje neada pelo seleccionador nacional Nuno Camos “putts” não entram», queixou-se no “green” pino. Desta feita o capitão foi Luís Barroso, do 16. Mas no 18, o tal do “green” em jeito treinador do Centro de Formação Nacional de de ilha, a sua saída perfeita deixou a bola no Golfe do Jamor, e a vantagem foi maior, com “green”, enquanto a de Nicolau de Melo caiu vitórias da FPG nas três sessões: por 3-2 nos na água. Mesmo assim, muito bem se aguentou “fourball” (pares de 4 bolas em jogo); à tarde, o jovem açoriano de 19 anos. «Estou seguro de um sucesso de 3,5-1,5 nos “foursomes” (paque é uma experiência de que não se esq camres com pancadas alternadas); por fim 7-3 nos peão nacional de 2009 e actual nº1 da Ordem “singles” (singulares). José Correia, enquanto de Mérito da PGA de Portugal, António Ropresidente da PGA de Portugal, salientou a im- sado, foi desfeiteado no segundo “match” por portância da Taça que homenageia o presidente 3-2, diante do surpreendente Tomás Bessa, um da FPG: «É importantíssimo termos a FPG e a jovem que ainda tem 16 anos mas já é capaz de PGA de Portugal juntas e criámos esta compe- “drivadas” de 300 metros!

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Mas um dos aspectos mais importantes desta segunda edição da Taça Manuel Agrellos foi a força mental dos amadores. «Não teria sido capaz de comandar esta equipa sem cometer erros sem a ajuda do Nuno Campino. Estive sempre em contacto com ele e noto que os jogadores estão muito bem preparados. Falámos com eles no dia anterior e sublinhámos que em “match play” nunca se baixa a cabeça. Isto é buraco a buraco. Veja-se como o José Nicolau foi um osso tão duro de roer para o Ricardo», explicou Luís Barroso. «Nota-se que a equipa de profissionais da FPG está a fazer um excelente trabalho. A selecção da FPG está com uma óptima preparação. Vê-se imensa motivação nestes miúdos por defrontarem os profissionais e essa é a postura de competição correcta, é mesmo contagiante», elogiou José Correia. Foi essa atitude guerreira que surpreendeu numa equipa da FPG com 5 “rookies” e os amadores estiveram muito fortes nos últimos “matches” do dia: Tomás Silva derrotou José Dias por 5-4, o mesmo resultado do triunfo de Ricardo Melo Gouveia diante de Filipe Corte Real. João Ramos superiorizou-se a Almerindo Sequeira por 4-3, o mesmo “score” do êxito de José Maria Jóia sobre António Sobrinho e de Gonçalo Pinto frente a Nelson Cavalheiro. Finalmente, João Carlota manteve-se como o único jogador invencível em duas

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1 8 Ta ç a M a n u e l A g r e l l o s SOUTHGOLF MAGAZINE | ALGARVE GOLF SPOT

d o z e

BURACO 10

Buraco

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m ligeiro dogleg à direita, com o fairway a descer, com o green bem defendido no lado direito, por três bunkers. Neste buraco, não se aconselha jogar o Drive, somente se tiver muita certeza de onde vai colocar a bola. Recomenda-se então, jogar no máximo uma madeira (5 de preferência), ou então jogar um ferro médio, por modo a ter uma bom stance para o segundo shot. Atenção que irá ter sempre a bola abaixo dos pés (destro) no segundo shot.

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ste Par 3, deve ser sempre jogado de preferencialmente com mais ferro. Isto porque, além do extenso lago que o jogador tem pela frente, geralmente aqui o vento é sempre frontal. Não tenha “medo”, de jogar “ferro-a-mais”, o green é bastante cumprido e

Green do buraco 10

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incluinado, mas em direcção ao lago. Por isso, deve sempre jogar para o final do green, porque a bola irá ter a tendencia natural de descer. Também se evita bunker frontal. No entanto, o bunker que defende o green frontalmente pode, até vir a ser “nosso amigo”, caso o shot seja curto ou a bola descai demasiado.

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BURACO 6

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ste mágnifico dogleg, não obstando de ter um grande lago pela frente e “acompanhar” todo o fairway, tentar o green com o segundo shot pode ser uma opção. Uma boa pancada de saída, poderá colocar o green a pouco mais de 160 metros (centro), mas se não tiver certeza no segundo shot, caso contrario não arrisque. A opção, então para o segundo shot, será jogar um ferro curto para a esquerda do green, por modo a fazer a aproximação da bandeira frontalmente. O par é “garantido”.

Se pretende “arriscar” o green à segunda, então terá mesmo de fazer uma boa saída. O Drive terá de ser jogado “sem medo” preferencialmente em draw e por cima do lago, por modo que a bola fique numa área compreendia entre os 130 e os 160 metros para o green, dependendo da colocação do do tee de saída, isto para que a bola entre no fairway da direita para a esquerda, por forma a que a bola suba no sentido contrario à ligeira inclinação do fairway, que vai na direcção ao lago.

Pa r 5 S.I. 15 410 mts (AM) 44

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O c e a n - Va l e d o L o b o

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EDITORIAL | SOUTHGOLF MAGAZINE

Luís Manuel Nogueira* Diretor

l a p i c n O pri ! o v i t c o bj e Caros leitores, O jogo de golfe tem como principal objectivo a introdução de uma bola no buraco, com o menor numero de pancadas, este acto repete-se nos respectivos nove ou dezoito buracos, até aqui tudo parece claro e simples. Além do mais, o golfe tem a virtude do prazer, do jogo pelo jogo, sendo ainda o único jogo onde se joga contra o próprio campo, não obstando os adversários. Bom, é aqui reside um grave e “cavalgante” problema; o crescente aumento de pseudo jogadores(s) que não entendem este desporto e fazem

dos fairways uma carpete de “assaltar” as formações seguintes vaidades, numa clara e evidente ou então falta de respeito pelo próximo. Não basta bater-se longe, e com isso só, já se achar que já se sabe jogar, nem que o shot seguinte vá para out-of-bounds, ou se perca por uma qualquer “floresta”, mas que por vezes, e de uma forma súbita a bola acaba por aparece! Estas atitudes são na realidade chocantes, e que em nada tem a ver com este jogo, apelidado de “Jogo de Cavalheiros”. E se tem de almoçar à uma da tarde, não queiram começar a jogar ás onze, não vão conseguir terminar o jogo ! Apenas resta

saltar buracos. E no final? No final qual é o resultado? Há! mas no dia seguinte, o ego “deve” ser grande, ao provavelmente fazer “palestras” sobres as facetas golfistas do fimde-semana anterior. Deve ainda confessar, que já ouvi muitas coisas, e entre opiniões e delírios, alguns atribuem a culpa aos profissionais de ensino, como se eles (profissionais de ensino), tivessem a ver com a educação dos jogadores, sim porque afinal tudo se resume na falta de Educação.

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Solheim Cup 2013

Texto: Luís Manuel Nogueira Fotos: Cortesia LET - Tristan Jones

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Caroline Hedwall

Michelle Wie

Paula Creamer 9


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equipe da Europa venceu a edição de 2013 da Solheim Cup, a versão feminina da Ryder Cup, ao derrotar a equipa dos Estados Unidos por 18 - 10, torneio disputado no Colorado Golf Club, em Parker, no Colorado. Esta, foi a quinta vitória da Europa nos treze confrontos da história da competição bienal, que teve inicio nos anos noventa e coloca frente-a-frente as melhores profissionais dos EUA e Europa. Esse foi o primeiro bicampeonato da Europa, uma vez que tinha vencido em casa, por 15 a 13, em 2011, na Irlanda, e foi também a primeira vitória que as europeias conquistam jogando nos EUA.

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Supremacia europeia resultou no bicampeonato

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Anna Nordqvist 13


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Paula Creamer

Lexi Thompson 14

Stacey Lewis


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Carlota Ciganda

Azahara Munoz

Charley Hull 15


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Depois de vencer os dois dias de pares match play (melhor bola e pancada alternadas) por 5 a 3 na sexta-feira e 5,5 a 2,5, no sábado, a Europa chegou aos 12 jogos individuais de match play do domingo precisando de apenas 3,5 pontos para empatar e manter a posse do troféu, ou de 4 pontos para vencer o confronto. E o começo não podia ser melhor, com a inglesa Charley Hull, de 17 anos, a mais jovem competidora, derrotando Paula Creamer por 5&4 (vencia por cinco buracos, restando quatro a jogar). A seguir, Anna Nordqvist empatou seu jogo e Carlota Ciganda para a Europa, e Brittany Lang, para os EUA, empataram seus jogos. 16

Coube à sueca Caroline Hedwall fazer o ponto que garantiria a posse do troféu e à escocesa Catriona Matthew, de 43 anos, a mais velha da equipa, assegurar o ponto da vitória com o parcial de 4,5 a 1,5 naquele momento. Hedwall tornou-se a primeira jogadora da história a Solheim Cup a vencer todos os seus cinco jogos (quarto duplas e uma simples) ao fazer birdie no 18 para derrotar a havaiana Michelle Wie. A Europa foi dirigida por três suecas: Liselotte Neumann, a capitã, e Annika Sörenstam e Carin Koch, suas assistentes. Meg Mallon foi a capitão americana, assessora-da por Laura Diaz e Dottie Pepper. Equipas


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Europa Karine Icher (FRA); Caroline Masson (ALE); Catriona Matthew (ESC); Azahara Munoz (ESP); Anna Nordqvist (SUE); Suzann Pettersen (NOR) e Beatriz Recari (ESP), classificadas pelo ranking, e cinco escolhas: Carlota Ciganda (ESP); Caroline Hedwall (SUE); Charley Hull (ING); Giulia Sergas (ITA); e Jodi Ewart Shadoff (ING) EUA jogaram com Paula Creamer, Cristie Kerr, Jessica Korda, Brittany Lang, Stacy Lewis, Brittany Lincicome, Morgan Pressel, Lizette Salas, Angela Stanford e Lexi Thompsonc, classificadas pelo ranking, além de Michelle Wie e Gerina Piller, que integraram a equipe por escolha da capitã

Morgan Pressel

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TA Ç A M ANU EL AGR ELLOS A SELECÇÃO NACIONAL DE AMADORES VENCEU OS “SINGLES’ POR 7-3 E REVALIDOU O T Í T U LO D I A N T E DA SELECÇÃO NACIONAL DE PROFISSIONAIS

tição para termos os melhores dos dois lados». «Manuel Agrellos, presidente da FPG, acrescentou: «Podem ter a certeza de que separados não iremos a lado nenhum. Os profissionais têm um papel fundamental na formação destes jovens amadores e a vitória deles é sinal de que há renovação de valores, quer dizer que estamos a trabalhar em conjunto no caminho certo. Se fossem sempre os mais velhos a ganhar é que poderia ser mau sinal». Já no papel de capitão da selecção de profissionais, José Correia mostrou-se resignado: «Em 38 anos de golfe, é a derrota que melhor digeri, devido à postura exemplar dos meus jogadores, sobretudo no relacionamento com os jovens amadores». A estratégia de José Correia de colocar os melhores jogadores logo no início para tentar anular cedo os 3 pontos de desvantagem com que partiu para os singulares, quase dava resultado. O campeão nacional de profissionais, Hugo Santos, fechou a contagem logo no buraco 14, derrotando Afonso Girão por 5-4. «Estive muito seguro, não fiz bogeys e converti 3 birdies, mas ontem joguei melhor», disse Hugo Santos, elogiado pelo capitão adversário, Luís Barroso: «O Hugo está claramente a atravessar um pico de forma e a jogar muito bom golfe». selecção nacional de amadores sagrou-se No terceiro “match”, o antigo vice-campeão bicampeã da Taça Manuel Agrellos, ao nacional de profissionais e jogador da “casa”, derrotar a sua congénere de profissionais, por João Pedro Carvalhosa, bateu Miguel Gaspar 13,5-6,5. A competição de “match play” dispor “1 up”. putada em 10 duelos de “singles” (singulares). No quarto “match”, o nº1 nacional, Ricardo no Montado. Santos, derrotou José Nicolau de Melo por “2 A equipa amadora da FPG tinha ganho há um up”. Ricardo Santos necessitou de ir ao 18º e ano, no mesmo local, por 11-9, então capitaúltimo buraco para decidir o “match”. «Hoje neada pelo seleccionador nacional Nuno Camos “putts” não entram», queixou-se no “green” pino. Desta feita o capitão foi Luís Barroso, do 16. Mas no 18, o tal do “green” em jeito treinador do Centro de Formação Nacional de de ilha, a sua saída perfeita deixou a bola no Golfe do Jamor, e a vantagem foi maior, com “green”, enquanto a de Nicolau de Melo caiu vitórias da FPG nas três sessões: por 3-2 nos na água. Mesmo assim, muito bem se aguentou “fourball” (pares de 4 bolas em jogo); à tarde, o jovem açoriano de 19 anos. «Estou seguro de um sucesso de 3,5-1,5 nos “foursomes” (paque é uma experiência de que não se esq camres com pancadas alternadas); por fim 7-3 nos peão nacional de 2009 e actual nº1 da Ordem “singles” (singulares). José Correia, enquanto de Mérito da PGA de Portugal, António Ropresidente da PGA de Portugal, salientou a im- sado, foi desfeiteado no segundo “match” por portância da Taça que homenageia o presidente 3-2, diante do surpreendente Tomás Bessa, um da FPG: «É importantíssimo termos a FPG e a jovem que ainda tem 16 anos mas já é capaz de PGA de Portugal juntas e criámos esta compe- “drivadas” de 300 metros!

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Mas um dos aspectos mais importantes desta segunda edição da Taça Manuel Agrellos foi a força mental dos amadores. «Não teria sido capaz de comandar esta equipa sem cometer erros sem a ajuda do Nuno Campino. Estive sempre em contacto com ele e noto que os jogadores estão muito bem preparados. Falámos com eles no dia anterior e sublinhámos que em “match play” nunca se baixa a cabeça. Isto é buraco a buraco. Veja-se como o José Nicolau foi um osso tão duro de roer para o Ricardo», explicou Luís Barroso. «Nota-se que a equipa de profissionais da FPG está a fazer um excelente trabalho. A selecção da FPG está com uma óptima preparação. Vê-se imensa motivação nestes miúdos por defrontarem os profissionais e essa é a postura de competição correcta, é mesmo contagiante», elogiou José Correia. Foi essa atitude guerreira que surpreendeu numa equipa da FPG com 5 “rookies” e os amadores estiveram muito fortes nos últimos “matches” do dia: Tomás Silva derrotou José Dias por 5-4, o mesmo resultado do triunfo de Ricardo Melo Gouveia diante de Filipe Corte Real. João Ramos superiorizou-se a Almerindo Sequeira por 4-3, o mesmo “score” do êxito de José Maria Jóia sobre António Sobrinho e de Gonçalo Pinto frente a Nelson Cavalheiro. Finalmente, João Carlota manteve-se como o único jogador invencível em duas

edições da Taça Manuel Agrellos, levando a melhor sobre Sérgio Ribeiro por 2-1. Carlota, vice-campeão nacional amador em 2012, soma nesta competição o incrível registo de 5 vitórias e 1 empate. «A estratégia estava correcta, apostámos tudo, mas não aconteceu», admitiu José Correia. «Foi um resultado fantástico. Já sabíamos que os primeiros “matches” seriam os mais complicados para nós, mas felizmente o Tomás Bessa ganhou ao Tó Rosado e isso virou tudo», concordou Luís Barroso. O capitão da FPG reconheceu sentir-se confortável para os singulares. Temia mais os pares do dia anterior: «Temos jogadores como o Ricardo Melo Gouveia, o José Maria Jóia, o Gonçalo Pinto, o João Carlota, o Tomás Silva, que estão habituados a jogar sob pressão em grandes competições, em grandes palcos. Eles aguentam bem estas situações. Era tudo uma questão de ver se os mais miúdos aguentavam e a verdade é que conseguiram fazê-lo». Em termos individuais, nesta edição de 2013, houve seis jogadores a fazer o pleno, a vencer 3 pontos em 3 possíveis: Ricardo Santos (PGA), Ricardo Melo Gouveia (FPG), João Carlota (FPG), Tomás Silva e Tomás Bessa (FPG). João Ramos (FPG) só jogou 2 duelos mas venceu ambos. qualquer modo, temos vagas para eles se desejarem. Também o Filipe Lima, que joga o Challenge Tour (segunda divisão europeia) pode candidatar-se para preencher a terceira vaga da equipa», explicou José Correia, que irá viajar, sempre que possível, com a equipa nacional.

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V e n i , v i d i , vici! Não, não se trata de uma batalha vencida pelo General Julio César, mas sim um dos primeiros desafios do jovem profissional Pedro Figueiredo

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edro Figueiredo sagrou-se passado Agosto (dia 18 ) campeão nacional de profissionais, ao vencer o Campeonato Nacional PGA, torneio de 8.300 euros em prémios monetários, organizado pela PGA de Portugal no Pestana Golf Resort de Vila Sol, no Algarve. O jovem profissional de 22 anos, juntou o

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seu primeiro título de profissionais aos dois alcançados enquanto amador em 2007 e 2008. Não foram muitos os jogadores capazes que venceram ambos os campeonatos mas Pedro Figueiredo veio juntar-se a um restrito grupo constituído por Sean Côrte-Real, Nuno Campino e Hugo Santos. Sendo que


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Gonçalo Pinto, em 2012, cometeu a proeza inédita de ser o 1º classificado em ambos os Campeonatos Nacionais, num mesmo ano, mas no de profissionais não pode ficar com o título por ter ainda o estatuto de amador. «São dois Campeonatos Nacionais, cada um com as suas características. Não ligo muito a esses recordes, mas estou orgulhoso de ter sido campeão nacional amador e profissional. Cada um vale o que vale e este foi alcançado diante de grandes jogadores. É um título com categoria», afirmou, após receber o primeiro prémio monetário da sua carreira, de 1.400 euros.«Sinto-me bem por ter ganho o meu primeiro prémio, mas é mais simbólico. Tive a sorte de começar a minha carreira há um mês com patrocínios e não sinto a pressão de meter um “putt” para poder pagar o hotel. Veja-se como nos três primeiros torneios do Challenge Tour que joguei gastei cerca de 6 mil euros», acrescentou. Mais importante para Pedro Figueiredo é a sensação com que sai de Vila Sol: «Dá-me confiança e motivação para o futuro. Um título de campeão nacional tem sempre prestígio e é uma sensação óptima depois de três torneios menos conseguidos no Challenge Tour». Foi uma vitória “wire-to-wire”, como se diz na gíria do golfe, ou seja, liderando a prova do início ao fim, com o sabor especial de ir dilatando cada vez mais a sua vantagem. Após as 69 pancadas, 3 abaixo do Par, de sexta-feira, terminou a primeira volta com 1 “shot” de vantagem do 2º classificado, Artur Freitas. No sábado apresentou um “score” de 70 (-2) e no final da segunda volta já dispunha de 5 de avanço sobre o novo 2º posicionado, Tiago Cruz. Hoje, repetiu o resultado de 70 (-2) e concluiu a terceira e última ronda com um fosso de 8 pancadas sobre o mesmo Tiago Cruz. “Figgy”, de 22 anos, totalizou 209 (-7), foi o único a jogar abaixo do Par de Vila Sol nas três voltas, o único a chegar aos 54 buracos abaixo do Par, somando em três voltas 13 “birdies” e apenas 6 “bogeys”. O antigo top-ten mundial amador, profissional há apenas um mês, nunca sentiu o título em perigo, pois deu-se ao luxo de “assinar” o melhor cartão do dia. E os perseguidores mais directos ficaram bem atrás: Tiago Cruz com 73 (+1) e António Rosado com 75 (+3): «O Tiago

começou bem, com um “birdie” no buraco 1, mas depois teve “bogeys” no 2 e 3, pelo que, quando fiz o meu primeiro “birdie” no 4 senti-me logo mais à vontade, sempre em controlo”. Tiago Cruz terminou em 2º com 1 acima do Par. À excepção de Pedro Figueiredo, só mais dois jogadores bateram no ultimo dia o Par72 do campo: o algarvio Ricardo Santos e o açoriano André Medeiros, ambos com 71 (-1). Para Ricardo Santos, o único a representar Portugal no European Tour, esta terceira volta foi importante porque foi a sua única abaixo do Par, depois de 72 e 75 nos dias anteriores e permitiu-lhe subir de 5º para 3º, com 2 acima do Par. Há um ano não pôde defender o título de campeão nacional conquistado em 2011 e este ano obteve, apesar de tudo, um razoável 3º lugar. Por seu lado, o seu irmão mais velho, Hugo Santos, de 33 anos, defendia o título averbado no ano passado, mas uma terceira volta de 74 (+2) manteve-o no 5º lugar, com um agregado de 5 acima do Par, empatado com Almerindo Sequeira, o treinador de Ricardo Santos. Continuando a referir antigos campeões nacionais, António Rosado, o titulado em 2009, terminou em 4º (+4); António Sobrinho, o recordista de 11 troféus nacionais, foi 7º (+6); e Henrique Paulino, coroado em 2003, concluiu em 17º (+25). O top-ten integrou ainda os açorianos Artur Freitas e André Medeiros, respectivamente em 8º (+9) e 9º (+11), bem como o algarvio José Dias em 10º (+12). Note-se que José Dias não quis defender o seu título de campeão nacional de seniores de 2012, preferindo jogar o torneio principal. Como costuma referir o profissional da Oceânico Golf, dá-lhe mais gozo ser top-ten entre os mais jovens do que nº1 de veteranos. E o novo campeão nacional de seniores é Joaquim Sequeira, o carismático treinador de Vilamoura, também da Oceânico Golf, com 7 acima do Par, voltas de 75 e 76. O 2º lugar, a 7 de distância de Sequeira, foi partilhado pelo ex-seleccionador nacional, Sebastião Gil, e pelo britânico Brian Evans. Este ano não houve Campeonato Nacional Feminino por falta de inscritas. 21


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Miguel Franco de Sousa capitão da Europa Continental no Jacques Léglise Trophy

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FOTOS DE: LUÍS MANUEL NOGUEIRA

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iguel Franco de Sousa, secretário-geral da Federação Portuguesa de Golfe e membro do Comité de Campeonatos da EGA (Associação Europeia de Golfe), vai comandar, na condição de capitão (não jogador), a selecção da Europa Continental nas próximas três edições do Jacques Léglise Trophy, frente à sua congénere de sub-18 da Grã-Bretanha-Irlanda. A estreia acontece já a 30 e 31 de Agosto no Royal St. David’s, no País de Gales. “A EGA lançou-me o desafio e eu aceitei. A verdade é que eu já tinha saudades de estar envolvido na componente desportiva do golfe”, disse. “Voltar a esta função e logo a este nível deixa-me orgulhoso. E o facto de haver ser um português a assumir o cargo é uma boa notícia para o golfe nacional. É sinal de que temos feito um bom trabalho também ao nível do dirigismo.” Franco de Sousa foi capitão das selecções portuguesas entre 2003 e 2010. Esta é apenas a segunda vez que um português capitaneia uma selecção da Europa. O primeiro tinha sido Manuel Agrellos (actual presidente da FPG), em 1998, em Perth, na Austrália, por ocasião do I Troféu Michael Bonallack, entre as equipas da Europa (incluindo britânicos e irlandeses) e da Ásia-Pacífico. A escolha dos nove jogadores que irão representar a Europa Continental em Gales cabe ao Comité de Campeonatos da EGA, ao secretário-geral do organismo, ao seu Championship Manager e ainda ao capitão da equipa. Mas, Franco de Sousa sublinha que teve toda a liberdade para ser ele a fazer as escolhas. “Era minha vontade ter jogadores portugueses na equipa, como já aconteceu no passado. O Gonçalo Costa e o Pedro Almeida tinham hipóteses de ser convocados, mas esperava-se mais deles no recente British Boys Amateur Championship. Se tivessem feito aqui uma boa

semana, sem dúvida que teria chamado um deles, ou ambos”, explicou. Recentemente, a Europa Continental conseguiu contrariar a supremacia da Grã-Bretanha-Irlanda no Jacques Léglise Trophy, graças a duas vitórias nas últimas três edições, incluindo na de 2012, no Portmarnock Golf Club, na Irlanda. Como habitualmente, o encontro desenrola-se em duas jornadas com quatro jogos de pares em foursomes e nove de singulares. Cada vitória vale um ponto e o empate 0,5 pontos. Estão em jogo 24 pontos, vencendo a equipa que ultrapassar os 12. A constituição das selecções é a seguinte: Europa Continental: Ivan Cantero (Esp), Paul Elissalde (Fra), Dominic Foos (Ale), Mario Galiano (Esp), Michael Hirmer (Ale), Romain Langasque (Fra), Nicolas Manifacier (Fra), Renato Ventura (Ita) e Kristoffer Ventura (Nor) Grã-Bretanha – Irlanda: Ashton Turner (capitão-jogador), Robin Dawson, Marco Penge, Bradley Neil, Connor Syme, Robert MacIntyre, Ewen Ferguson, Bradley Moore, Ben Amor


AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

IV edição da Taça do Presidente do Clube de Golfe dos Jornalistas

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IV Edição da Taça do Presidente do Clube de Golfe dos Jornalistas vai-se realizar no dia 21 de Dezembro, aquela que é talvez uma das mais prestigiantes provas de golfe em Portugal. Esta prova é aberto aos sócios e convidados de sócios, sendo também disputada por jogadores profissionais, facto inédita no golfe nacional. Já no seu quarto ano consequtivo, este troféu tem

como principal propósito lembrar o fundador do Clube de Jornalistas, Manuel da Silva Costa, que actualmente é presidido pelo jornalistas e escritor Mário Zambujal. Nesta prova são entregue os prémios dos torneios realizados ao longo do ano, bem como a enterga dos trofeus; vencedor da Prdem de Mérito e do Ranking – Atribuição do Capitão do Clube.

SUMMER CUP - Golfe Porto Santo

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Summer Cup foi um dos nove eventos de golfe que tiveram lugar no Porto Santo Golfe no mês de Agosto. Seguindo uma tradição de nove anos, o campo de golfe do Porto Santo pretende cativar os golfistas em férias, proporcionando competições que mantenham activos todos os amantes da modalidade, que por esta altura passam férias na ilha, gozando a praia e sobretudo o sol. Este primeiro evento foi dominado pelos golfistas “turistas” que, estando de férias na ilha, aproveitaram para participar na prova em convívio com os golfistas locais. A participação de golfistas vindos do exterior tem também originado que este ano muitos dos torneios do Porto Santo têm sido ganhos por “turistas”. Como já havia sucedido na semana anterior também desta feita foi um golfista vindo do continente, a ganhar o torneio, e com um resultado extraordinário. Foi ele Pedro Gouveia, do Clube de Vale Pisão, que teve uma boa prestação, somando no final 40 pontos (19+21) e batendo toda a concorrência por larga vantagem, já que o 2º classificado, o jovem porto-santense Tiago Olival quedou-se pelos 36 pontos, apesar de ter feito uma segunda metade do percurso com uns excelentes 21 pontos. Para fechar o pódio, de novo

a presença do popular apresentador da RTP, Jorge Gabriel, que tal como na semana anterior alcançou o 3º lugar com 35 pontos e conquistando assim prémios nos três torneios em que participou durante esta sua estadia na Ilha Dourada. Seguiram-se na classificação Américo Mendes (4º) (CG Santo da Serra), uma feliz estreia no Porto Santo, com os mesmos 35 pontos, Carlos Evangelista (5º) (CG Médico) e Joan Mir (6º) (C.D.Porto-santense), ambos com 34 pontos, Luis Silva (7º) (Vale Pisão), Paulo Silva (8º) (CDP), Norberto Henriques (9º) (CG Santo Serra ) e Rui Ferreira (10º) (CGD), todos com 33 pontos.

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SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES

Clube Campestre de Pelotas é TRI Campeão

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Clube Campestre de Pelotas conquistou pela terceira vez consecutiva o título de melhor equipe de golfe scratch do Rio Grande do Sul. O destaque foi ainda mais relevante, uma vez que o segundo classificado, o Porto Alegre Country Club, ficou a 15. A equipa do Campestre de Pelotas, era constituída por; Octávio Villar (Fanta), Arthur Lang, Bruno Carvalho, Paulo Antonello, Ricardo Moraes e Élcio Schultz.

Equipa do Campestre - Pelotas

Campeonato Nacional de Clubes Vilamoura bicampeão e Quinta do equipa algarvia bateu na final masculina o Oporto Golf Club e revalidou o título no Campeonato Nacional de Clubes Solverde, no Belas Clube de Campo. Já com 14 títulos, falta-lhe apenas um para igualar o máximo de 15 do Estoril. Na prova feminina, a Quinta do Peru levou a melhor sobre o Paço do Lumiar e estreou-se a ganhar depois de três finais consecutivas perdidas para o Estela Golf Club. O Clube de Golfe de Vilamoura venceu o Campeonato Nacional de Clubes Solverde, ao bater na final o Oporto Golf Club por 5,5-1,5, no cômputo das duas partidas de pares em foursomes (pancadas alternadas, com uma só bola, entre os elementos de cada dupla) e dos cinco encontros de singulares realizados no Belas Clube de Campo. É a 14ª vez que o Troféu Visconde Pereira vai para Vilamoura. A equipa algarvia venceu os dois jogos de pares matinais em foursomes e de tarde garantiu o triunfo ao ganhar os dois primeiros dos cinco jogos de singulares. O campeão ficou então conheci-

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isputou-se no Porto Santo Golfe o torneio que todos os anos no dia 15 de Agosto, torneio que presta homenagem ao Profissional João Sousa, profissional que contribui para que centenas de golfistas, dessem as primeiras “tacadas”, ou evoluíram, 6 º T R O F É U J O Ã O com os ensinamentos de inesquecível João Sousa. Trata-se de uma competição de pares, A dupla vencedora foi formada por dois jovens madeirenses, Gonçalo Silva e Benjamim Camacho, que alcançaram um total de 49 pontos stableford. As duas duplas terminaram com 48 pontos.

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Peru obtem sua primeira vitória do, e nos restantes três encontros os jogadores concordaram em dar por concluídas as suas partidas com empates em todas elas. Vilamoura alinhou com Gonçalo Pinto, João Carlota, Nathan Brader, Francisco Oliveira, Miguel Ribeiro e Vítor Lopes, sendo que Romeu Gonçalves, o sétimo elemento, não jogou a final. De referir que Vilamoura, que tem como treinador Joaquim Sequeira, não contou com dois jogadores que são suas grandes referências: Ricardo Melo Gouveia e José Maria Jóia, ambos a jogar pelos Knights da Universidade de Central Florida no Estados Unidos. Na prova feminina, que atribui o Troféu Nini Guedes de Queiroz, também a Quinta do Peru obteve uma vitória categórica na final, batendo o Paço do Lumiar por 4-1. As jogadoras de Azeitão, que alinharam com Magda Carrilho, Sara Pessoa, Sofia Câmara e Marta Pinheiro, sendo capitaneadas por Florence Ricou, venceram os dois foursomes e depois dois dos três encontros de singulares.

No segundo lugar ficou a dupla Kim Camacho e Jorge Camacho, que conquistaram, com os mesmos pontos, mas com a segunda volto pior que a dupla vencedora. S O U S A O terceiro lugar foi para a dupla Carlos Lima e Paulo Soares. A dupla vencedora inscreveu o seu nome no troféu João Sousa que se encontra sempre em poder do Campo de Golfe.

Gonçalo Silva e Benjamim Camacho


AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Clube de Golfe dos Jornalistas Luís Manuel Nogueira em Gross e Nuno Ferreira em Net foram os dois vencedores da rentrée do clube Clube de Golfe dos Jornalistas

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quarta prova de apuramento para a Final Nacional, foi ganha em Net por Nuno Ferreira com 35 pontos, com os mesmos pontos de Paulo Dias Agudo. No entanto, a melhor segunda volta ( critério de desempate) pertenceu a Nuno Ferreira – 16 pontos contra 14 de Paulo Dias Agudo. Sendo o terceiro lugar do pódio para Bertolino de Carvalho. No que respei-

ta à classificação GROSS (classificação que atribui o capitão do Clube de Jornalistas para o ano seguinte), a vitória foi para Luís Manuel Nogueira com 16 pontos, seguido por Sérgio Veiga com 15 pontos e Bertolino de Carvalho por 14 pontos. A quinta e última prova de apuramento disputa-se no dia 6 de Outubro na Aroeira.

BOM SUCESSO recebe a Finalíssima do Clube de Golfe dos Jornalistas

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campo de golfe Bom Sucesso em Óbidos, vai receber no próximo dia 23 de Novembro a Finalíssima do Clube de Golfe dos Jornalistas. Este ano a atribuição do vencedor da Ordem de Mérito será apurado através de uma finalíssima, que se irá disputada em Medal Net. Ao longo do ano, foram apurados jogadores (doze no total), nas diversas provas que se realizaram. O apuramento obedeceu a dois critério; Os jogadores teriam de se classificar (pelo menos uma vez) nos cinco primeiros lugares (Net),e teriam de participar pelo menos em três provas do calendário.

Buraco 17

International European Amateur Championship

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jogador do Clube de Golfe de Vilamoura obteve o quarto melhor resultado de sempre neste torneio. Depois de em 1986 e 1988, o 4.º e 5.º lugar de Daniel Silva e o 7º lugar de Ricardo Santos em 2005, João Carlota, faz um excelente 11.º lugar.Torneio este ano, disputou-se no Real Club de Golf El Prat, em Barcelona. O outro Português, José Maria Jóia, viria a terminar no lugar 24º. João Carlota, totalizou 294 pancadas (72-74-74-74), +6 que o Par 72, enquanto José Maria Jóia finalizou com 298 (73-74-75-76). A prova foi ganha

pelo inglês Ashley Chesters, após um final dramático em que precisou de fazer birdie no último buraco para se sagrar campeão com a vantagem mínima sobre o espanhol David Morago. O Outro espanhol, ScottFernandez, ficou com a medalha de bronze. Chesters, que iniciara os últimos 18 buracos a liderar por quatro de vantagem sobre os dois espanhóis medalhados, acabou com 284 (73-65-70-76), 4 abaixo do Par. Morago perfez 285 (75-6869-73) e Fernandez 286(70-71-71-74). 25


SOUTHGOLF MAGAZINE | REGRAS

Por Joaquim Gomes - Juiz Arbitro

TESTE DE REGRAS

Fotos:Luís Manuel Nogueira

Nesta rubrica iremos sempre abordar a temática de situações reais passadas em campo, recorrendo sempre que possível ao livro de Regras, por ser este a ferramenta que o jogador de golfe possui e tem por obrigação conhecer minimamente. Deixarei as Decisões sobre as Regras para os árbitros, contudo se necessário farei alguma incursão sobre estas. Para uma correcta informação é objectivo primeiro desta rubrica, a formação em detrimento da avaliação. Assim sempre que a dificuldade objectiva de análise de situações interpretativas e de maior grau de exigência que possam existir, não hesitarei em consultar outros colegas árbitros, abrindo desta forma um fórum de debate para esclarecimento total. As questões abordadas não terão qualquer ordem previamente definida, mas sim pela objetividade, conceito e pertinência Dentro deste conceito informativo/formativo publicaremos algumas questões do tipo VERDADEIRO OU FALSO, onde em página seguinte obterá a resposta correcta para aferição de conhecimentos. VERDADEIRO OU FALSO?

2 - A Comissão Técnica pode autorizar que os buracos sejam jogados numa sequência diferente da sua sequência correcta. 3 - Quando o fora de limites é definido por uma linha no chão, uma bola está fora de limites quando toda ela está sobre a linha. 4 - Para determinar o ponto mais próximo que evita a interferência, o jogador tem que usar o taco com o qual espera jogar a próxima pancada. 5 - A margem de um obstáculo de água estende-se

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verticalmente para cima e para baixo. 6 - Uma obstrução imóvel pode estar situada fora de limites. 7 - Num obstáculo, o jogador prepara a pancada quando toma o “stance” 8 - Um buraco feito por animal não lurador não pode ser declarado terreno em Reparação. 9 - “Foursomes” é um “match” em que dois jogam contra dois e cada lado joga uma bola.

Respostas na pánina 57

1 - A palavra “Regra” inclui qualquer Regra Local emitida pela Comissão Técnica.

10 - Uma moeda, quando usada para marcar a posição da bola, é considerada equipamento do jogador.


ALGA RVE GOLF SPOT Nesta edição: - Onyria Palmares - Ocean - Vale de Lobo Reportagem: Luís Manuel Nogueira


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Texto:Luís Manuel Nogueira - Fotos: Luís Manuel Nogueira - Grupo Onyria

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4,4 SOUTHGOLF MAGAZINE

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o falarmos de Palmares, temos de recuar a 1975, ano da sua construção, que desde logo foi apelidado de uma dos melhores campos de golfe de Portugal. Um campo de grande beleza, combinando em perfeição a praia e a montanha, com um “clubhouse” que oferecia uma panorâmica única e uma vista fantástica sobre a costa. Originalmente o Palmares foi desenhado pelo conhecido arquitecto Holandês Frank Pennick, que em Portugal desenhou o Aro-

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eira I e o Vimeiro, Ocean Old Course-Vilamoura, entre outros campos. O Palmares era conhecido pelo seu inicio, um par 4 – um dogleg à esquerda, com os seus 403 metros (amarelas) S.I. 4. Um buraco “rasgado” entre um denso pinhal. Trinta e sete anos passados e o Palmares recebeu a intervenção de outro “monstro” da arquitectura; Robert Trent Jones Jr, que teve como “missão” inserir o Palmares entre os melhores campos de golfe da Europa. Robert

Trent Jones Jr., quase que transformou todo o percurso, criando uma simbiose perfeita entre as pequenas montanhas e o autêntico campo de links - algo único na região Algarvia. Com a maior parte do percurso “debruçado” sobre a vista inesquecível do Oceano e da inconfundível Ria de Alvor, reforçado ainda com a vista para o mar de quase 90% dos e onde, os buracos na parte debaixo do campo, junto à praia são autênticos links entre as típicas dunas desta região. O campo


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passou a ser um Par 72 e foi ainda alargado para mais de seis mil e trezentos metros, onde foram acrescentados nove buracos. Para quem teve a oportunidade de jogar no “antigo” Palmares, e que agora jogue após a remodelação, irá rapidamente aperceber-se que a génese do Palmares continua lá! Um campo que exige muito rigor em cada shot, “obrigando” quase que a uma “estratégia e planeamento em folha de exel”, como se de um orçamento se trata-se.

Essencialmente sem derrapagens! Desde que foi remodelado e inaugurado oficialmente por Robert Trent ones Jr., em 2011, o Onyria Palmares Golf tem somado vários elogios e tem ainda vindo a ser preferência de muitos golfistas que vistam a região do Algarve, continuando a ser reconhecido internacionalmente como um dos melhores campos de golfe do mundo. Tendo sido considerado o segundo melhor campo pelos leitores da revista Today’s

Golfer seis meses após a abertura e no final de 2011, entrado para o 26º lugar no ranking internacional dos melhores campos europeus da prestigiada revista Golf World. Para uma “viagem” pelo Onyria Palmares, gentilmente, Almerindo Sequeira, profissional do campo, acompanhou-nos e foi-nos dando algumas dicas, por modo a trazer uma mão cheia de pares, d este que é uma dos mais desaviantes campos nacionais.

Green do buraco 27 31


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BU R ACO 10 S.I . 4

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m ligeiro dogleg à direita, com o fairway a descer, com o green bem defendido no lado direito, por três bunkers. Neste buraco, não se aconselha jogar o Drive, somente se tiver muita certeza de onde vai colocar a bola. Recomenda-se então, jogar no máximo uma madeira (5 de preferência), ou então jogar um ferro médio, por modo a ter uma bom stance para o segundo shot. Atenção que irá ter sempre a bola abaixo dos pés (destro) no segundo shot.

Green do buraco 10 32


d S.I. 19 o z e Buraco

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ste Par 3, deve ser sempre jogado de preferencialmente com mais ferro. Isto porque, além do extenso lago que o jogador tem pela frente, geralmente aqui o vento é sempre frontal. Não tenha “medo”, de jogar “ferro-a-mais”, o green é bastante cumprido e

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incluinado, mas em direcção ao lago. Por isso, deve sempre jogar para o final do green, porque a bola irá ter a tendencia natural de descer. Também se evita bunker frontal. No entanto, o bunker que defende o green frontalmente pode, até vir a ser “nosso amigo”, caso o shot seja curto ou a bola descai demasiado. 33


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The

13t U

m ligeiro duplo dogleg, direita esquerda - direita, com uma regueira a meio do fairway. O shot de saída neste buraco é “cego”, com o fairway ligeiramente a subir. Aqui aconselha-

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h -se “vivamente” que se jogue o Drive. No entanto, se mas marcas estiverem entre od “dots” das amarelas e das azuis, a madeira 3 é suficiente. “Bata” sem receios, a “landig zone” é, pode-se di-


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zer; generosamente larga e a descer, o que lhe irá dar uma boa distância para o shot seguinte. A tentação é grande para fazer o segundo shot para o green, O conselho é: Não ceda à tentação! Uma vez que o shot terá de sobrevoar

uma pequena colina - “mato”. Caso falhe o shot por uma qualquer razão, poderá sair deste buraco com a ideia de ter percorrido um qualquer “Calvário”. Então, deve fazer o segundo shot, jogando um ferro curto, de acordo com o seu jogo, e

apenas para a frente, transpondo a regueira. O terceiro shot é feito, ( +/dos noventa metros) com o green “aberto” e com um bom stance. No mínimo, o Par é garantido. Assim se espera!

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Buraco 17 S.I. 6

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buraco 17 é talvez um dos buracos mais impressionantes deste campo. Não só pelo recorte técnico, mas também pela magnifica vista para a Meia Praia, imortalizada pela cantiga de Zeca Afonso-Os índios da Meia Praia. Mas de volta ao campo, são 480 metros para “percorrer” entre “traiçoeiras” dunas e sobre um estreito fairway. Para quem joga pela primeira vez, e chega ao tee de saida, além obviamente da vista, vislumbra, vê um “suposto” largo fairway. De facto a landig

zone do primeiro shot, é generosamente larga, mas, e no entanto, ao chegar à bola para o segundo shot, o “caso” muda de bastante figura, e deparamo-nos com um extenso e estreito “corredor” em direcção ao green, todo ele ladeado, lá está, pelas “tais” dunas de Palmares. Se sair de Drive, “recomenda-se” um Drive a direito, mas se por acaso sair ligeiramente à esquerda (não muito), não será um problema, pois teremos um bom e amplo campo de visão sobre o restante wfairway.

Consequentemente, terá um segundo shot limpo, por modo a fazer com o terceiro shot. O shot para green será feito com traquilidade. Mas, atenção aos bunkers que estão no final do green. Além do mais, esta é uma zona, é por vezes batida por ventos fortes, o que nos pode levar a perder um pouco o controle do shot.

Tee do buraco 17 37


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Buraco 27 - S.I. 2

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finalizar, (o nosso percurso), um dogleg bem acentuado para a esquerda. Um Par 5, e logo o S.I. 2. Acrescente-se ainda mais dois factores, um buraco todo ele a subir e nada mais nada menos do que 440 metros, o que poderá resultar numa

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“equações” bastante difícil de resolver. Sem duvida, este não é daqueles buracos que na saída permita qualquer tipo de falha, principalmente à esquerda. Por isso, é um buraco que requer muita atenção no shot de saída. O mesmo deve ser feito o mais a direito possível por


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2 Jorge Lourenço - H c p 2 1

modo a colocar a bola com o green à vista, e assim ter um segundo shot confortável e a direito com o green à vista. Mas, no terceiro shot, há que ter atenção redobrada, uma vez que o green é fortemente defendido por bunkers, tanto no lado direito como na entrada e por fim à esquerda.

CONTACTOS: O N Y R I A PA L M A R E S G O L F R E S O R T PA R 7 2 - 2 7 B U R AC O S ( 3 X 9 B U R AC O S ) COMPRIMENTO: 6.314 metros Ano de Abertura: 1975 + 2011 A r q u i t e c t o : R o b e r t T r e n t J o n e s J r. Director: António Pinto Coelho Pro: Almerindo Sequeira Greenkeeper : Joel Nunes E m a i l : golf@onyriapalmares.com w w w. o n y r i a p a l m a r e s . c o m TELEFONE: + 351.282790500 GPS: N 37º 07’ 36” - W 8º 38’ 28”

A minha opinião s o b r e Pa l m a r e s tem de começar por salientar a beleza natural do campo e e nvo l v ê n c i a c o m a praia e a vista sobre cidade de Lagos. Em termos técnicos achei o campo com uma dificuldade e l eva d a d ev i d o aos fairways estreitos, extensas áreas de dunas e obstáculos de areia e os greens rápidos. Gostei muito da primeira experiência de ter um profissional em campo a explicar regras e dar indicações d e c o m o s e d eve abordar cada buraco.

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OCEAN VALE DO LOBO

Com

Ant贸nio Sobrinho 40


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4,6 SOUTHGOLF MAGAZINE

Vale do Lobo

não é só um dos destino de referência do golfe em Portugal, como étambém uma referência em todo a Europa. O Resort Vale de Lobo, está fortemente caracterizado por uma ampla oferta de lazer, onde se pode destacar o ténis, alémdos seus dois excelentes campos de golfe; Ocean e Royal Texto:Luís Manuel Nogueira - Fotos: Luís Manuel Nogueira - Vale do Lobo - João Cruz

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riginalmente, os campos de golfe de Vale do Lobo foram projectados pelo lendário Sir Henry Cotton, arquitecto de muitos dos campos de golfe no Algarve. No entanto, estes percursos foram redesenhados pelo conceituado arquitecto americano, Rocky Roquemore. O Ocean e o Royal, foram por duas vezes consecutivas, 2002 e 2003 anfitriões do saudoso Open de Portugal, reconhecida como uma das principais provas do European Tour. O Ocean Golf Course, é também considerado por muitos, como um dos campos mais idílicos da região, graças aos cená-

rios naturais de rara beleza. O percurso começa entre Pinheiros-Mansos e Figueiras, num terreno ligeiramente ondulado, estendendo-se até ao Mar-Atlântico. A visão para o green do 11, do 14, e por fim a do buraco 15, com o mar azul a fazer de “cenário”, mesmo ali aos nossos “pés”, preenchem o imaginário de qualquer golfista. Para melhor desfrutar deste magnifico campo, fomos juntamente com António Sobrinho, profissional do campo e onze vezes campeão nacional de profissionais, para ele nos dar algumas dicas de como melhor desfrutar deste percurso.

“Soberba” vista sobre do tee do buraco 15 42


1ยบ Melaka World Heritage Europe International Golf 2013 ALGARVE | REPORTAGEM GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

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BURACO 6

Pa r 5 S.I. 15 410 mts (AM) 44


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ste mágnifico dogleg, não obstando de ter um grande lago pela frente e “acompanhar” todo o fairway, tentar o green com o segundo shot pode ser uma opção. Uma boa pancada de saída, poderá colocar o green a pouco mais de 160 metros (centro), mas se não tiver certeza no segundo shot, caso contrario não arrisque. A opção, então para o segundo shot, será jogar um ferro curto para a esquerda do green, por modo a fazer a aproximação da bandeira frontalmente. O par é “garantido”.

Se pretende “arriscar” o green à segunda, então terá mesmo de fazer uma boa saída. O Drive terá de ser jogado “sem medo” preferencialmente em draw e por cima do lago, por modo que a bola fique numa área compreendia entre os 130 e os 160 metros para o green, dependendo da colocação do do tee de saída, isto para que a bola entre no fairway da direita para a esquerda, por forma a que a bola suba no sentido contrario à ligeira inclinação do fairway, que vai na direcção ao lago.

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Buraco 9 S.I. 5

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terminar a primeira volta, um Par 4 com 347 metros. Um dogleg à esquerda, com o segundo shot feito a subir. Se optar por jogar o Drive, terá de ter a certeza que irá passar o riacho que “corta” o dogleg, além de ter de jogar em draw, caso contrário poderá colocar a bola no lago frontal ao tee. O mais seguro, será jogar uma madeira para a zona dos 120 metros para o green (entrada do riacho), ou até mesmo um ferro, tendo em conta que shot de saída é feito para o fairway a descer. Em ambos os casos, jogue de preferência em Draw, para que o shot para o green seja limpo, ou seja, sem ter as árvores que ladeiam o fairway em jogo. Atenção ainda ao riacho que desce acompanhando o fairway.

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Buraco 15 S.I. 8

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Buraco 15 deste percurso é possuidor de uma deslumbrante vista sobre a praia, dando-nos a sensação de estarmos a jogar em plena na praia. Mas não se deixe enfeitiçar pela beleza deste buraco. São 180 metros para o centro do green e

o lado esquerdo do buraco a praia! ou seja; out-of-bunds! e sem grandes margens para falhar à esquerda por pouco que seja. Depois, e se falhar à direita (esperando que não entre dentro dos chorões), vai ter algumas dificuldades para colo-

car a bola no green, de modo a te uma boa linha de putt. Há ainda que contar que este green é a subir, são quase vinte seis metros, o que obriga defacto a ter um shot muito certeiro para a bandeira.

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João Cruz - Hcp 21

CONTACTOS: OCEAN GOLF COURSE PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 6,137 metros Ano de Abertura: 1968 Director: Hernâni Esteves Pro: António Sobrinho Greenkeeper : Ignácio Coelho Email: golf@vdl.pt w w w. v a l e d o l o b o . c o m TELEFONE: + 351.289 353 464 GPS: N 37º 03’ 28” - W 8º 03’ 50” 50

“Jogar no Ocean Golf Course de Vale de Lobo é das experiências que qualquer golfista deve escrever no seu currículo. Um campo que em todos os aspectos está no TOP. Desde a recepção ao golfista, aos fairways e greens impecáveis, à paisagem envolvente, clubhouse. Tudo está feito para maximizar o prazer que se tira de jogar golfe num dos campos mais bonitos do Algarve. As vistas panorâmicas de oceano e praia do backnine são deslumbrantes. Os buracos 11, 14 e o 15 parece que terminam na praia, enquadrados por um cenário de azul de mar fantástico. Por último, jogar com o António Sobrinho, 11 vezes campeão nacional de golfe, neste cenário, deve ser recordado para sempre.”


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F O N TA N A G O L F E cOURSE

A u s t r i a

O Fontana, está localizado ao sul de Viena a pouco mais de 35 quilómetros da cidade termal de Baden. O campo foi inaugurado em 1997, tendo sido desenhado em parceria entre o arquitecto canadiano Doug Carrick e pelo austríaco Hans Erhardt. Sendo que, em 2006 recebeu alguns “ajustes”, por modo a receber o Open da Austria, que permaneceu neste campo entre 2006 e 2009.

Texto:Luís Manuel Nogueira - Fotos: Luís Manuel Nogueira - Albin Niederstrasser

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REPORTAGEM GOLF COURSE | SOUTHGOLF MAGAZINE

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4,1 SOUTHGOLF MAGAZINE

Tee do buraco 18 53


SOUTHGOLF MAGAZINE | REPORTAGEM GOLF COURSE

Green do buraco 17

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Green do buraco 18

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Fontana, dentro das suas características técnicas, nada mais nada menos, do que sete dogleg´s, desenhados entre a floresta que foi preservada. Além de ser um dos mais exclusivos campos de golfe da Áustria, e está inserido num luxuoso complexo residencial bem ao “estilo” americano. Para a criação deste campo foi feito um lago artificial com 20 hecatres, sendo que o fairway do buraco 18 é acompanhado por uma “praia” com Palmeiras. O seu fastouso Club House, está entre a “gigantesca” sem “fugir” ao estilo americano dos anos noventa. Além do seu requintado interior. Este, dispoen de um rinquintado restaurante, Spa, um ginásio com vista para a “praia” e campos de ténis. A abrir, um dogleg para a esquerda. Não sendo um buraco excessivamente complicado para se estar no green com a segunda pancada, exige um shot de saída a “corta caminho”, caso contrário irá ser difícil estar à segunda no green. Atenção aos bunkers precisamente na curva do dogleg e ao estreito fairway antes do green, ou seja na segunda pancada.

Galeria de vencedores 2006 - austríaco Markus Brier 2007 - australiano Richard Green 2008 - indiano Jevv Milkha Singh 2009 (ultima edição) que se realizou neste campo o espanhol Rafa Cabrera-Bello

O FONTANA, está classificado como o primeiro campo da Áustria e o numero 42 na Europa, pelo “Top 100 golf course in world”

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SOUTHGOLF MAGAZINE | REPORTAGEM GOLF COURSE

M

as este campo, tem o seu “Amen Corner”; 16, 17 e 18. Um par 4, par 3 e um par 5. A odisseia começa num par 4 com 351, um dogleg à esquerda com um lago no lado esquerdo, este buraco não tem bunkers, mas

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por seu turno tem um fairway muito estreito. Depois segue-se um par três, com 152 metros. Este buraco é atravessado por um lago, com o green fortemente protegido por bunkers, além de que, se falhar à esquerda ou ficar curta, a bola

fica numa “praia artificial”, por fim o ex-libris do campo, um Par 5, S.I. 4, com 486 metros, muito idêntico ao buraco 6 de Vale do Lobo, talvez um pouco mais exigente no que respeita a tentar o green à segunda.


REPORTAGEM GOLF COURSE | SOUTHGOLF MAGAZINE

Este buraco, tem a particularidade, de ter pelo lado direito uma praia artificial, que, caso a bola resvale do fairway para a praia, é possível jogar de lá. Um bom shot saída, poderá deixar o green a menos de 200 metros, pode parecer muito tendo em conta que a entrada para o green é extra-

ordinariamente estreita. Falhar o green, poderá não ser muito mau, uma vez que temos bunkers, a “tal” praia e por fim rough por de trás do green e pelo lado esquerdo. No entanto jogar seguro, será mesmo jogar o segundo shot para aérea dos 90 metros e consequentemente “atacar” o green à terceira pancada. 57


SOUTHGOLF MAGAZINE | SOLTAS

RESPOSTAS: (V: Verdadeiro

F: Falso, ou Regra)

Nota: As páginas mencionadas referem-se ao Livro de Regras de Golfe 2012 – 2015 aprovadas por R&A Rules Limited e USGA (United States Golf Association.

FICH A TÉCNICA: PROPRIEDA DE Sou t hgolf t our,Lda | REGISTO INPI Nº 446765 | EDITOR Luís Manuel Nogueira | DIRETOR Luís Manuel Nogueira | TÉCNICA Nelson Ca valheiro | A RT-DESIGN Nelson Soares | COLA BORA RA M NESTA EDIÇÃO Carlos Peas Ven t ura, Joaquim Manuel Gomes, Débora Nogueira | COLA BORAÇÃO ESPECIA L DE: Fernando Vieira, Rodrigo Equi, Zeca Resende, Mário Sil va

1: V ….. Definição de Regra. (Pág.33) 2: V ….. Definição de volta convencional. (Pág.35) 3: V ….. Definição de fora de limites. (Pág.26) 4: V ….. Definição de ponto mais próximo …. (Pág.33) 5: V ….. Definição. (Pág.30/31) 6: F ….. Definição. (Pág.31/32) 7: REGRA …..13-4b. (Pág.65) 8: F ….. Definição. (Pág.22) 9: V ….. Definição. (Pág.29) 10: F … Definição. (Pág.26)

w w w.issuu.com/sou t hgolf maga zine | email: sou t hgolf maga zine@gmail.com | Telem: + 351 920 158 999 * Jornalista Associado do IGTWA International Golf Travel Writers Association

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