Revista 8

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EDIÇÃO OITO FEV/M A R/A BRIL 2015

HARRINGTON VENCE THE HONDA CLASSIC

REGRAS DE GOLFE: DROP ZONE

A Alemã Olivia Cowan vence 85º Campeonato Internacional Amador de Portugal Feminino

Sabe qual é a melhor bola para você jogar?

Algarve Golf Spot

SAN LORENZO GOLF


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NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR



EDITORIAL | SOUTHGOLF MAGAZINE

Luís Manuel Nogueira*

; o s s e c u O S m e o e t t c n a a t o s t n n e co m i c s e cr

E

m qualquer área de trabalho, no nosso quotidiano, seja no prof issional seja no seio familiar, é cer t o, que temos como meta quase que f isiológica, a evolução, passar do actual estado para o estado seguinte, por forma a adquirirmos o maior confor to pessoal e intelectual.

Neste caminho, também sabemos que para adquirir o “sucesso”, temos de mui t as das vezes fazer cedências, compreender as mensagens, f il t rar a informação e caminhar, muitas das vezes pelos caminhos já transpostos. Mas a repetição de processos leva a uma uma maior e mais ampla aceitação,

Es t e p r o c e s s o é p o r v e z e s , r e p e t i t i v o , por f orma a aproximar-mo-nis do que é idealizado como a per f eição.

Es t e s e r á o n o s s o c a m i n h o e d i t o r i a l !

Por aqui, compreenda-se SOUTH GOLF M AGA ZINE, t en t amos a cada numero, aproximarmo-nos o melhor possí vel da per f eição. É impossí vel? Não sabemos. A nossa cer teza é continuaremos a trabalhar, no sentido de conseguirmos corresponder cada vez mais e melhores, aos (já) milhares de lei t ores assíduos, que com os seus do w nloads que fa zem des t a publicação uma das mais lidas rev is t as online de língua Por tuguesa.

Este texto não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Fotos capa: Cortesia THE HONDA CLASSIC

Diretor

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sumรกrio

34 - 41 S a n Lorenzo Golf Clu b

8 - 12 H a r r i n g t o n P a d r a i g v e n c e o 14 - 1 6 P o r t u gal Gol f e Te am 22 - 3 1 N o t i c ias - A m ador e s

Honda Classic


nĂş me ro oito

Fe v /Ma r /Ab r il

2015

24 - 2 8 N o t i c i a s - Am ador e s 32 - 3 3 T r a d e 42 - R eg a s: A d r o p zone


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A

Texto: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Cortesia THE HONDA CLASSIC

os 43 anos irlandês conquista The Honda Classic na Florida após desempate com o jovem Daniel Berger Padraig Harrington foi o que se pode dizer; o grande vencedor do The Honda Classic, que teve lugar em Palm Beach Gardens (Florida) EUA, colocando um fim, a um jejum de mais de seis anos sem vitórias no PGA Tour. O último título do irlandês remontava a 2008, ao vencer o PGA Championship, naquele que era o seu terceiro triunfo em majors, a juntar aos do British Open de 2007 e 2008. Era o seuperiodo de “Ouro”, onde era o terceiro no ranking mundial. Curiosamente, para muitos, já era dado como acabado para o golfe (alta-roda do golfe mundial). Mas um pouco ao jeito de guerreiro Celta, chegou ao Honda Classic até, segundo algumas opiniões

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desacreditado. O que se viria a revelar completamente errado desde o primeiro dia com cartões de (66+67+71+70), acabando por “matar” o jejum de sete anos no PGA Tour para ser campeão no segundo buraco do play-off, como um shot para a bandeira simplesmente divinal. Mas este não revela o caracter de um grande jogador, o mais significativo deste momento era que o irlandês, mesmo depois de dois bogeys na ultima volta (realizada na segunda-feira) e com a subida vertiginosa do jovem estreante americano, Daniel Berger de apenas 21 anos que no ultimo dia subira 10 posições, não teve “nervos de aço” para a aguentar o desempate no playoff, cedendo no ultimo buraco com um shot para a água. No entanto para quem tem metade da idade do irlandês e estava para além dos 300 do Ranking Mundial demonstrou que o Tour vai ter de contar com ele. Actualmente Daniel Berger ocupa o lugar 65 do mundo.


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Vit贸rias no EUROPEANTOUR

Padraing Harrington Date de nascimento:31/08/1971 Cidade: Dublin, Ireland Turned Pro:1995 (plus 2) Qualifying School:1995

Fedex Rank Pontos Fedex

537

M茅dia pancadas

72.01

World Ranking 12

46

85

1996 Peugeot Spanish Open [Eur] 1998 Irish PGA 2 0 0 0 B r a z i l S a o P a u l o 5 0 0 Years Open [Eur] - B B V A O p e n T u r e s p a n a M a s t e r s Comunidad de Madrid [Eur] 2001 Volvo Masters [Eur] 2002 Dunhill links championship [Eur] - BMW Asian Open [Asia] 2003 Deutsche Bank-SAP Open TPC of Europe [Eur] - Omega Hong Kong Open [Eur] 2004 Linde German Masters [Eur] Irish PGA. 2005 Irish PGA 2006 Alfred Dunhill Links Championship [Eur] - Dunlop Phoenix [Jpn] 2007 Irish Open [Eur] 2008 Irish PGA 2009 Irish PGA 2010 Iskandar Johor Open [Asia] 2014 Bank BRI Indonesia Open [Asia]

Vit贸rias no PGATOUR 2015 2008 2008 2007 2005 2005

The Honda Classic The Open Championship PGA Championship The Open Championship The Honda Classic Barclays Classic

Outras Vit贸rias

1997 World Cup [with Paul McGinley]. 2002 Target World Challenge



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PORTUGAL GOLFE TEAM Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Luís Manuel e Cortesia FPG/Alexandre Franco

OS MELHORES JOGADORES PORTUGUESES, SOBRETUDO OS QUE SE ENCONTRAM NA FASE DE TRANSIÇÃO PARA O PROFISSIONALISMO, PASSAM A DISPOR DE UM ENQUADRAMENTO FINANCEIRO, TÉCNICO E LOGÍSTICO INÉDITO 14

A

pouco mais de um ano do regresso do golfe aos Jogos Olímpicos, a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e a PGA de Portugal uniram esforços e apresentaram um programa inédito de apoio aos melhores golfistas portugueses e aos jovens que se encontram na transição para uma carreira profissional. Esta apresentação, decorreu no Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, com a presença dos presidentes da FPG e da PGA de Portugal, respetivamente, Manuel Agrellos e José Correia; do selecionador nacional, Nuno Campino; do diretor-técnico nacional, João Coutinho; do secretáriogeral da FPG, Miguel Franco de Sousa; e de três dos seis jogadores que integram esta primeira equipa nacional: Ricardo Melo Gouveia, o português melhor classificado no ranking mundial; Pedro Figueiredo,


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campeão nacional de 2013; e João Carlota, o nº1 amador luso de 2014 que passou a profissional no passado mês de novembro. Para além destes três jogadores, completam ainda o PGT os jogadores Tiago Cruz (campeão nacional de 2014), Gonçalo Pinto e Miguel Gaspar. Destes seis atletas, cinco irão já competir no Madeira Islands Open BPI da próxima semana sob as cores do PGT, sendo Miguel Gaspar foi o único ausente.

Pedro Figueiredo, Melo Gouveia João Carlota

Declarações «É muito importante a FPG e a PGA estarem juntas neste programa, porque esta fase de transição de amador para profissional não é nada fácil e com este projeto os jogadores vão deixar de sentir-se abandonados quando passarem a profissionais. Não fazia sentido haver tanto investimento da FPG quando jogamos pela seleção nacional e depois não haver apoio nenhum no início da carreira profissional», disse Ricardo Melo Gouveia, de 23 anos, que no ano passado foi uma das grandes figuras do Challenge Tour, a segunda divisão do golfe europeu, vencendo o torneio de Roma (EMC Golf Challenge Open) poucos meses depois de se tornar profissional. «A FPG queria avançar para um projeto como este e tinha o financiamento, mas pensámos que seria mais adequado fazê-lo conjuntamente com a PGA de Portugal, por ser a entidade que tem o enquadramento técnico e competitivo, designadamente os torneios onde estes jovens jogadores irão participar. Este é um projeto da PGA de Portugal, que tem o apoio da FPG e é um programa que comunica diretamente com o selecionador Nuno Campino e com o presidente da Comissão de Campeonatos e Alto Rendimento da FPG, Gonçalo Bettencourt», sublinhou Manuel Agrellos, presidente da FPG. «Este é um projeto que visa apoiar os jovens talentos, dar-lhes a oportunidade de se focarem apenas na sua performance desportiva, em prol de uma carreira profissional de sucesso. O PGT é o sinal e aprova de que a FPG e a PGA de Portugal querem desenvolver em conjunto o golfe nacional. Gostaria de deixar o melhor agradecimento ao presidente e à Direção da FPG. Por isso digo e afirmo, estamos juntos», proferiu, enfaticamente, José Correia, recentemente reeleito presidente da PGA de Portugal. 15


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EQUIPA: Apoio técnico, logístico e financeiro A FPG e a PGA de Portugal elegeram como gestores do PGT José Correia, presidente da PGA de Portugal, e Tomás Melo Gouveia, pai dos jogadores Ricardo e Tomás Melo Gouveia e capitão da seleção da Zona Sul do Circuito Drive (destinado às camadas juvenis). Como treinadores da equipa foram designados Nelson Cavalheiro e Hugo Santos. Cavalheiro é um dos mais conceituados analistas de swing em Portugal. Durante alguns anos trabalhou com David Leadbetter, um dos “monstrossagrados” do ensino de golfe à escala mundial. O inglês orientou, entre outros, Nick Faldo, Greg Norman, Nick Price e Ernie Els, todos antigos nº1 mundiais. Hugo Santos tem enorme experiência competitiva. Foi campeão nacional de amadores e de profissionais, representou a seleção europeia da Europa Continental e integrou a seleção nacional que disputou o Campeonato do Mundo Amador e a de profissionais na Taça do Mundo. No ano passado sagrou-se tricampeão europeu de profissionais de clube (ensino). Os preparadores físicos do PGT serão José Pedro Almeida (que desempenha esse cargo nas seleções nacionais) e David Moura (que faz esse trabalho juntos dos irmãos Ricardo e Hugo Santos, depois de também ter acompanhado as seleções nacionais da FPG). O suporte na área da psicologia desportiva estará a cargo de Gonçalo Castanho, que desde janeiro é o psicólogo das seleções nacionais da FPG e que a nível privado trabalha há mais de dois anos com Ricardo Santos, Susana Ribeiro e António Rosado. Rogério Machado assegura os serviços de fisioterapia do PGT, enquanto o auxílio logístico e administrativo (inscrição nos torneios, obtenção de vistos, marcação de voos e alojamentos) será da responsabilidade de Sandra Gomes (dos Departamentos Técnico, Marketing e Comunicação da FPG) e Ricardo Lopes (secretário-geral da PGA de Portugal). Há diversos graus de envolvimento no PGT, porque determinados jogadores já têm as suas carreiras lançadas, possuem empresários, treinadores, patrocinadores e estruturas de apoio próprias e para esses não faz sentido uma adesão como membro total do PGT. Nesta 16

fase de arranque, só João Carlota, tornado profissional em novembro, detém esse estatuto de membro total.Assim, só o jogador de 24 anos irá beneficiar da comparticipação a 100% de todas as despesas de representação, do referido apoio técnico e logístico. Em contrapartida, reverterá para o PGT 50% do valor dos prémios monetários que auferir, para serem reinvestidos no projeto. Está-lhe garantida a presença em torneios nos seguintes circuitos internacionais: European Tour (1 convite), Challenge Tour (7), Algarve Pro Golf Tour (19) e PGA da Europa (1).Os outros jogadores do PGT têm níveis de envolvimento diferentes e beneficiarão do apoio técnico e logístico que desejarem – embora, alguns tenham as suas próprias estruturas – e também de alguns convites para circuitos internacionais. Caroline Afonso poderá ser novidade em 2015 A competência da convocação de novos jogadores ao PGT pertence aos gestores do projeto e José Correia referiu na apresentação que poderão ser «tanto jogadores profissionais como amadores. Como é óbvio, não há lugar para todos, os candidatos terão de ser avaliados, mas será imprescindível um compromisso sério com as exigências de uma carreira profissional». Manuel Agrellos aproveitou ainda o momento para dar uma importante novidade: «A Caroline Afonso contactou-me e deseja começar a representar Portugal, como há anos acontece com o Filipe Lima. Ela reside em França, tem dupla nacionalidade e pode jogar por Portugal. Como se sabe, compete há vários anos no Ladies European Tour (primeira divisão do golfe feminino europeu) e poderá entrar nesta equipa ou envolver-se de alguma maneira nela». Caroline Afonso foi campeã nacional amadora em 2006, usufruindo exatamente da dupla nacionalidade, competiu em várias edições do Portugal Ladies Open e terminou a época de 2014 no 70º lugar da Ordem de Mérito Europeia, tendo sido 56º em 2013, 44ª em 2012, 27ª em 2011, 55ª em 2010. Nesse ano foi também a nº1 do LETAS, a segunda divisão feminina europeia.


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NOVO


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O sul-africano Hayden Porteous vence o Open do Quénia

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ayden Porteous conseguiu imporse ao seu compatriota Brandon Stone num ‘play-off’, por 2-4, depois de ambos terem terminado com 271 pancadas (17 abaixo do Par). No que respeita aos portugueses, Filipe Lima foi o melhor português ao conseguir terminar no grupo dos nonos classificados (com um agregado de 277 pancadas). O outro português foi Ricardo Melo Gouveia que conseguiu ficar no décimo segundo lugar. Para Filipe Lima, foi o regresso à competição após sete meses de ausência devido a uma cirurgia às costas. Ricardo Melo Gouveia concluiu a prova na 12.ª posição, com mais uma pancada que Filipe Lima. Também, João Carlota, conseguiu uma excelente classificação; no “lote” dos 41 com um total de 285 pancadas. Seguiu-se Pedro Figueiredo no grupo dos 50.ºs, com um total de 286 pancadas.

A 23 ª . Ed iç ão do Made ira Island Ope n adiada para 3 0 d e J u l h o a 2 d e A g o st o

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erivado a uma combinação de ventos fortes, denso nevoeiro e chuva forte na ilha da Madeira, deixou os organizadores sem outra opção a não ser cancelar o torneio com apenas uma volta completa, mas depois de um rápido acordo entre todas as partes, ficou decidido que o evento irá retornar para a casa anfitriã daqui a quatro meses. O torneio, que conta para ambos os rankings, The Race to Dubai e Challenge Tour, vai agora ser disputado na mesma semana que o Saltire Energy Paul Lawrie Match Play. Keith Waters, Chief Operating Officer do European Tour declarou: “Dada a importância do Madeira Islands Open BPI e a nossa estreita relação de trabalho com o clube e patrocinadores, estávamos com muita vontade de remarcar o torneio e o facto de conseguirmos fazê-lo tão rapidamente atesta o desejo e compromisso de todas as partes em chegarmos a um acordo.

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Artur Freitas inicia a epoca no optilink PGA Portugal

Depois da excelente época transata no Circuito Nacional de Profissionais, onde alcançou a sétima posição na Ordem de Mérito Nacional, o atleta terceirense volta a marcar presença no circuito nacional em 2015, no início de Abril, no Optilink PGA Portugal Open no campo de Palmares em Lagos.

A

rtur Freitas, que na época passada conseguiu estar presente em todos os torneios do circuito que lhe valeu a qualificação para jogar o Campeonato da Europa de Profissionais, este ano, apesar das dificuldades financeiras, irá, com o esforço dos seus patrocinadores, tentar fazer o circuito na sua totalidade. Para este ano, o profissional do Clube de Golfe da Ilha Terceira tem como objetivo acabar no Top-10 da Ordem de Mérito Nacional e conseguir a presença, mais uma vez, no Campeonato Europeu, tal como no ano passado. “Nos últimos dois anos o golfe profissional Português aumentou em muito a sua qualidade com a vinda para o circuito de atletas que estiveram nos

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E.U.A. a fazer a formação, somandose uns quantos amadores que tentam a sorte como profissionais” refere Artur Freitas. “Como consequência temos em cada torneio um leque de dez possíveis vencedores. Este ano se conseguir andar no top-10 em cada torneio é um ótimo resultado para mim. Claro que tenho sempre a esperança de uma vitória, principalmente nos torneios dos Açores onde posso ter alguma vantagem”. Com 28 anos, Artur Freitas é um dos jogadores açorianos mais promissores do panorama regional e nacional. No seu currículo desportivo enquanto profissional destacam-se o primeiro lugar no Open da Terceira 2012, o 7º lugar no Open de São Miguel 2012 e o 8º lugar no Campeonato Nacional de Profissional 2013.


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Sobre Artur Freitas

Nasceu a 11 de Janeiro de 1987 em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira. Representou Portugal pelas Selecções Nacionais de Golfe e pelo Clube de Golfe da Ilha Terceira a partir dos 13 anos. Entre vários títulos alcançados, sagrou-se Bicampeão Nacional de Infantis, Octo Campeão Regional, 11º no Campeonato Europeu Sub-14, 3º no Campeonato Nacional de Jovens Sub-14, Melhor Português de sempre no Match Portugal-Espanha. Representou por diversas vezes a seleção Nacional inclusivamente no Campeonato Europeu Sub-14, Matchs Portugal-Espanha, Portugal-País de Gales. Artur Freitas ainda foi considerado Jovem Talento Regional entre 2000 e 2004, foi reconhecido pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo pelo desempenho desportivo em 2001 e foi distinguido por 3 anos consecutivos na Gala do Desporto Açoriano na categoria “Seleções Nacionais”. Em Janeiro de 2012 tornou-se profissional e os bons resultados alcançados logo nessa época de estreia deram-lhe o 5º lugar final na Ordem de Mérito PGA Portugal. Em 2013, alcançou

ainda mais dois top-10 no campeonato nacional e no Open Ilha Terceira. Em 2014 destacase a presença no Campeonato da Europa de Profissionais e o excelente 7º posto no Ranking Nacional. Artur Freitas conta com o patrocínio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Turangra – Agência de Viagens e da Associação de Turismo dos Açores e Ginásio DreamFit

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85º Campeonato Internacional Amador de Portugal Feminino

Alemã Cowan campeã - Leonor Bessa melhor portuguesa Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Cortesia David Moura / FPG e ©USGA-Steven Gibbons

Leonor Bessa foi a melhor portuguesa no 85º Campeonato Internacional Amador de Portugal Feminino, num ano em que, pela primeira vez, três portuguesas passaram o cut. O mais importante torneio de golfe feminino português para amadoras de alta competição foi ganho pela alemã Olivia Coawn, que conquistou em Palmela o seu 2º título em Campeonatos Internacionais Amadores sancionados pela EGA (Associação Europeia de Golfe). A última jornada no Montado Hotel & Golf Resort voltou a ser chuvosa, com vento e frio e só duas jogadoras lograram bater o Par-72 do campo: a alemã Franziska Friedrich 22

e a espanhola Cavadonga Sanjuan, ambas com 71 pancadas, 1 abaixo do Par, mas nenhuma terminou sequer no top-5. O título foi atribuído à alemã Olivia Cowan, de apenas 18 anos, que no ano passado fora 26º (+14) neste Internacional de Portugal. Desta feita, melhorou claramente a sua prestação, com voltas de 74, 69, 73 e 73, andou sempre na luta pela vitória e acabou por triunfar com 289 pancadas, 1 acima do Par, batendo apenas por 1 shot a espanhola Núria Iturros e a alemã Amina Wolf. Olivia Cowan conquistou no Montado o seu 2º troféu em Campeonatos Internacionais


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Amadores do calendário da EGA que contem para o ranking mundial amador, depois do sucesso no Luxemburgo em 2011. Em 2014 a alemã obtivera uma série de resultados de relevo, designadamente 2º lugares no European Ladies Amateur Open, no German Matchplay Championship e no Campeonato Nacional de sub-18 do seu país.

«Vim cá para ganhar, mas não estava à espera que o meu resultado fosse suficiente para o conseguir. Fiquei um pouco em estado de choque. O meu jogo foi muito bom, deixei a bola com frequência perto da bandeira. Podia ter metido mais putts, mas não me posso queixar».

Três portuguesas no top-40 entre 89 participantes Foi um ano histórico, em que, pela primeira vez, três portuguesas passaram o cut, ou seja, integraram o top40 entre 89 participantes, com destaque para Beatriz Themudo a ser melhor portuguesa nos três primeiros dias, que terminara a primeira jornada num excelente 7º lugar, admitiu que quatro voltas ao mais alto nível, com mau tempo, quando o Circuito Liberty Seguros da FPG se disputa em torneios de dois dias, deixaram marcas. Mas a jogadora do Club de Golf de Miramar foi a agradável surpresa do torneio. «Acusei cansaço tanto físico como psicológico. A certa altura, o corpo deixou de responder, comecei a dar maus shots e a perder a confiança», elucidou, com sinceridade, a campeã nacional de sub-18, depois de uma última volta em 82 pancadas, 10 acima do Par, que a fez tombar para o 32º posto, com um agregado de 305 pancadas, 17 acima do Par, empatada com a alemã Antonia Eberhard. Em contrapartida, Leonor Bessa, que em 2014 já tinha sido a melhor portuguesa na prova, apesar de não ter passado o cut na altura, conseguiu a

melhor volta nacional pelo segundo dia consecutivo, desta feita em 76 pancadas, 4 acima do Par. A bicampeã nacional de sub-16 subiu ao 29º lugar, com um total de 304 pancadas, 16 acima do Par, um dos melhores resultados portugueses dos últimos anos, sobretudo desde que em 2008 o torneio passou a realizar-se em quatro voltas de stroke play. «Foi mais uma grande aprendizagem e excelente experiência. Sem dúvida que vai contribuir para a minha evolução futura», disse Leonor Bessa, que já tinha sido a melhor portuguesa de sempre (16º lugar) no Açores Ladies Open do ano passado, o mais importante torneio feminino português, integrado no LETAS, a segunda divisão profissional europeia. Quanto a Susana Ribeiro, fez

a sua pior volta do torneio no último dia (tal com o Beatriz Themudo), em 79 pancadas, 7 acima do Par, e concluiu a prova no 38º lugar, somando 309 (+21). «Hoje estava difícil de jogar porque estava muito vento e eu falhei principalmente nos putts, com 6 greens a 3 putts!», lamentou-se a bicampeã nacional amadora, que passou o cut na prova pela terceira vez nos últimos cinco anos, uma manifestação de regularidade. 23


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Na última volta, Leonor Bessa sofreu 3 duplos-bogey e 1 bogey, mas adicionou 3 birdies, para um total de 10 birdies em quatro voltas. Beatriz Themudo viveu o seu único dia sem birdies (9 nas três voltas anteriores) e perdeu-se com 2 duplos e 6 bogeys.

Susana Ribeiro ainda fez 1 birdie no 11 (saiu do buraco 10) e concluiu a volta com outro birdie no 8 (o seu penúltimo buraco), mas, pelo meio, deixou 9 bogeys no campo. A bicampeã nacional amadora colecionou 6 birdies na prova.

Resultados e classificações

1ª Olivia Cowan (Alemanha), 289 (74+69+73+73), +1

Portuguesas qualificadas (passaram o cut)

- Leonor Bessa, 304 (81+75+72+76), +16 - Beatriz Themudo, 305 (74+74+75+82), +17 - Susana Ribeiro, 309 (78+78+74+79), +21 Portuguesas eliminadas (falharam o cut) 60ª (47ª e 51ª) Joana Silveira, 237 (80+76+81), +21 79ª (87ª e 76ª) (empatada) Inês Barbosa, 245 (84+85+), +29

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Leonor Bessa: «O balanço que faço deste torneio é positivo

porque foi mais uma grande aprendizagem e excelente experiência. Sem dúvida que vai contribuir para a minha evolução futura. Tenho imensa vontade de melhorar aquilo que foi menos positivo neste torneio e de partir para a próxima prova com garra e dedicação porque só posso encarar o futuro com uma atitude determinada e ganhadora. Foi pena o primeiro dia ter corrido mal mas foi uma aprendizagem e um acidente de percurso e consegui mostrar isso com os outros resultados. Neste torneio fiz bastantes duplos-boggeys (7), o que condicionou os meus resultados, mas agora é sobre isso que tenho de refletir e continuar a remar rumo à vitória.

Susana Ribeiro: «Hoje estava difícil de jogar porque estava muito vento e eu falhei principalmente nos putts, com 6 greens a 3 putts! Nos primeiros dois dias bati mal o shot ao green. Apesar de estar confiante nos shots, a bola não saia como queria. No terceiro dia consegui jogar melhor e manter a cabeça fria sem pensar na passagem para o último dia e consegui alcançar um bom resultado. A nível geral considero que o resultado ficou muito aquém daquilo que são as minhas capacidades.

Beatriz Themudo:

«Nos dois primeiros dias, embora o resultado tenha sido igual, bati melhor na bola no segundo, porque senti que estava mais confiante. Em relação ao putt, no primeiro dia, meti putts bastante importantes para Par e estava confiante a “patar”, confiança que fui perdendo no segundo dia ao longo do jogo. No terceiro dia fiquei um bocado nervosa por causa do cut, no buraco 13 já ia com +6 e se não fosse a ajuda do meu pai (João Pedro Themudo, profissional e ex-presidente da PGA de Portugal) ter-me-ia espetado e se calhar nem sequer passava o “cut”. Hoje, no ultimo dia, acusei cansaço tanto físico como psicológico, e a uma certa altura o corpo deixou de responder, comecei a dar maus shots e a perder a confiança! Mas saio deste torneio com um objetivo cumprido, de cabeça erguida para continuar o trabalho que tenho vindo a desenvolver, voltar a ganhar a confiança no putt pois neste torneio fiz 17 greens a 3 putts o que e bastante mau. Com este torneio acho que ganhei um bocadinho mais de maturidade».

É importante verificar que as apostas que temos feito na FPG dão o seu fruto. Claro que quando há bons resultados como este tudo vale a pena, como o estágio de preparação para o torneio neste mesmo campo, mas o que quero salientar é que este resultado, de três passarem o cut, de três a ficarem entre as 40 melhores de um torneio deste nível, é muito importante para o golfe feminino português.

Nuno Campino (Selecionador nacional da FPG): 25


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Peugeot e o Desporto Juvenil A Peugeot apoia projectos de desenvolvimento juvenil e de desporto escolar

A

Peugeot renova em 2015 a ligação com o Projecto de Desenvolvimento Juvenil, da Federação Portuguesa de Golfe, que já levou 50.000 crianças a contactar com a modalidade. A par do protocolo com a Direcção Geral de Educação para a promoção do desporto escolar e da parceria com as Escolas de Rugby do Benfica, este é um campo de actuação estratégico para a marca, em que o objectivo de divulgação do desporto e a promoção da aproximação entre escolas e clubes estão no centro dos eixos de actuação da PEUGEOT enquanto marca de prestígio.Numa longa tradição de apoio ao Golfe, a PEUGEOT foi parceira oficial durante 14 anos do Open de França, o mais antigo torneio do European Tour, e desde há uma década a marca organiza o PEUGEOT International Pro Am, tendo iniciado mais recentemente a prova amadora PEUGEOT Golf Tour. Em Portugal, de forma a reforçar esta ligação com historial, a marca é patrocinadora oficial da Federeção Portuguesa de Golfe desde 2012, detendo também o naming do Campeonato Nacional Absoluto PEUGEOT. Nesse âmbito, a PEUGEOT Portugal renova este ano o apoio ao ambicioso Projecto de Desenvolvimento Juvenil da Federação.

Desde 2013, ano em que se iniciaram as acções de promoção desta iniciativa, 29 eventos tiveram lugar de norte a sul do País, desde escolas básicas, festivais, roadshows e acções em centros comerciais. No total, foi possível a 50.000 crianças pegarem num taco de golfe pela primeira vez, o que revela a extrema eficácia do programa de divulgação desta modalidade impulsionada pela PEUGEOT. Em 2015, com o apoio da PEUGEOT, o Projecto prossegue a sua estratégia de potenciar o crescimento do golfe em Portugal, procurando também a captação de jovens talentos e a promoção do seu desenvolvimento desportivo. Para o efeito, o Projecto de Desenvolvimento Juvenil tem agendado o seu calendário de actividades, que inclui entre outros eventos.

Herik Machado e Luiza Altmann vencem o Aberto do Estado do Paraná de Golfe O gaúcho Herik Machado e a paulista Luiza Altmann venceram no (26/04) o 26º Campeonato Aberto do Estado do Paraná, que foi disputado no Clube Curitibano (categorias scratch) e no Alphaville Graciosa Clube (restantes categorias). Herik totalizou 217 tacadas (cartões de 72+73+72), contra 218 (67+78+73) do carioca Daniel Kenji Ishii, e as 219 (74+74+71) também do 26

gaúcho Sandro Gonçalves. Já Luiza venceu com uma distência assinalavél a concorrência: somou 211 (67+71+73), contra 226 (74+74+78) da vice-campeã, a paranaense Sophia Campos, e 232 (77+77+78) da terceira colocada, a carioca Clara Teixeira. Os pontos obtidos neste campeonato contaram os rankings mundial e nacional.


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TAÇ A D UQU E D O P ORTO – AX I S HO T É I S Vitória para José Carlos Carvalho em Gross e Amaro Sá em Net

A

segunda prova (de um total de oito) do circuito “Taça Duque do Porto”, realizou-se no Axis Golfe Ponte de Lima, no passado dia 28 de Março, com a presença de 84 jogadores. Este é um torneio realizado no âmbito comemorativo do 16º aniversário de S.A.R o Duque do Porto e do 26º aniversário da Real Associação do Porto, entidade responsável pela organização do mesmo.

Em fase de qualificação de cada torneio são apurados 12 jogadores que serão, posteriormente, convidados a disputar a final que decorrerá no dia 19 de Setembro, no Estela Golf Clube.A cerimónia de distribuição de prémios contou ainda com a presença do Sr. Conde de Calheiros, Presidente do Clube de Golfe de Ponte de Lima.

Classificação Gross: 1º José Carlos Carvalho - Classificação Net: 1º Amaro Sá 2º Antero Oliveira, 3ª Carlos Filipe Silva, 1ª Senhora Apurada: Elsa Monteiro 1º Jogador Júnior Apurado: Alexandre Matos Apurados por Sorteio: Fernando Jorge Lima e Jorge Lima

C O PA M E S S E M 2 0 1 5 DI S P U TA DA CLUBE CAMPESTRE DE PE L O TA S Felipe Lessa, "o Tuorito" (jogador brasileiro que acaba de se tornar profissional), Leonardo Anzanello Lima Verde, Raul Odone e pelo português radicado em Pelotas João Julio 27


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T o r n e i o d a C a p i tã M a r i a S ta n g l Golfe ao serviço do Banco Alimentar da Madeira

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ealizou-se no Palheiro Golfe, o Torneiro da Capitã Maria Stangl, no passado mês de Abril um evento de cariz solidário, a favor do Banco Alimentar da Madeira e dos jovens golfistas da Academia de Formação. Este torneio amigável, que teve no tempo um grande aliado, contou com a presença de cerca de quatro dezenas de jogadores. O torneio foi disputado na modalidade Foursomes, equipas de 2 jogadores. A dupla composta por Jonathan Fletcher e Luis Franco foi a vencedora ao totalizar 35 pontos. Em segundo lugar ficaram Bernardo e Zé Maria Gonçalves João com 33 pontos. O 3º lugar do pódio coube a Emanuel Macedo e Vitor Freitas com 32 pontos.” No próximo domingo, dia 19/04, disputa-se no Palheiro Golfe o Torneio Blacktower, na modalidade Stableford Net, e assim que tenha envio-te o artigo e fotos para publicares.

FICH A TÉCNICA:

PROPRIEDA DE Sou t hgolf t our,Lda | REGISTO INPI Nº 446765

| EDITOR Luís Manuel Nogueira | DIRECTOR Luís Manuel Nogueira* | A RT-DESIGN Nelson Soares | TÉCNICA Nelson Ca valheiro | COLA BORA RA M NESTA EDIÇÃO Carlos Peas Ven t ura, Joaquim Manuel Gomes, Débora Nogueira | COLA BORAÇÃO ESPECIA L DE: Fernando Vieira, Rodrigo Equi, Zeca Resende, Mário Sil va ENDEREÇO: A par t ado 13027 - CE 1010-501 Lisboa - Por t ugal w w w.issuu.com/sou t hgolf maga zine | email: maga zine@sou t hgolf t our.com | Telem: + 351 920 158 999 * Jornalista Associado do IGTWA International Golf Travel Writers Association

A SOUTH GOLF M AGA ZINE É MEDIA PA RTNER 28


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Campeonato Nacional de Mid-Amateurs BPI

PAULA SAÚDE SOMA TRÊS TÍTULOS SALVADOR COSTA MACEDO BICAMPEÃO

Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: FPG/ João Coutinho

Ana

Paula Saúde e Salvador Costa Macedo venceram a 24ª edição Campeonato Nacional de Mid-Amateurs BPI, que a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) organizou nos últimos dois dias no campo nº2 de Ribagolfe, em Benavente. Paula Saúde somou o seu 3º título no Nacional de Mid-Amateurs BPI nos últimos quatro anos, repetindo os sucessos de 2012 no Aroeira-1 e de 2013 em Troia. A jogadora do Club de Golf do Estoril totalizou 166 pancadas, 22 acima do Par, após duas voltas de 83 (+11), batendo por 2 Marta Lampreia. Salvador Costa Macedo apoderou-se do seu 2º troféu nesta competição, replicando o êxito de 2013. Como no ano passado não participou no Estela Golf, houve um certo sabor a revalidação do título neste triunfo averbado com 150 pancadas, 6 acima do Par, ao entregar cartões de 73 (+1) e 77 (+5), superando Gonçalo Xavier por 1 “shot”. «Foi um enorme desafio, porque tenho estado a jogar mal, com problemas nas costas, mas não deitei a toalha ao chão. Tentei pôr alguma ordem no meu jogo. As coisas não correram bem porque o resultado não é brilhante, tenho a consciência disso, mas face ao que estava a jogar foi muito bom. Só eu sei quão bom é, sobretudo depois de a Marta ter feito o melhor resultado no primeiro dia. Foi um desafio gratificante ter entrado bem em jogo na segunda volta. Fiz 6 pares seguidos, o que terá deixado a Marta um pouquinho assustada e, a partir daí, foi uma questão de não perder o tino», declarou Paula Saúde, a economista que colabora «em comissões técnicas em Troia e no Estoril e na Comissão de Handicaps da FPG». Quanto a Salvador Costa Macedo, diretor de golfe do Quinta do Peru Golf & Country Club, em Sesimbra, e comentador de golfe na SportTV, considerou: «Fui campeão nacional de pares mistos e fui 6º num Nacional Amador no Ribagolfe-1 há muitos anos (2007). Nunca fui um dos jogadores de topo, andei sempre ali discretamente com top-15 e top-20, às vezes um top-10. Por isso, fiquei todo contente com esta vitória, por ser de novo campeão nacional. Há dois anos a surpresa foi maior e isso preparoume, de certa forma, para este ano porque já sabia

que tinha possibilidades de ganhar». «Ainda não conseguimos que muitos mais jogadores tenham participado no torneio por causa disso, mas talvez por ser um primeiro ano e haver muitos que não tenham tomado conhecimento, apesar de termos publicado notícias sobre o assunto no Facebook e de termos colocado o regulamento no site da FPG. No entanto, é uma boa medida porque aumenta a competitividade. E tivemos um bom número de participantes este ano», disse o diretor-técnico nacional da FPG, João Coutinho, referindo-se aos 91 participantes (86 na prova masculina e 5 na feminina), superando claramente os 67 em 2014 e 59 em 2013.

Salvador Costa Macedo, João Pedro Oliveira e Costa da Adm.do BPI e Paula Saúde

Os principais resultados finais foram os seguintes: Torneio feminino 1ª Paula Saúde (Club de Golf do Estoril), 166 (83+83), +22. 2ª Marta Lampreia (Clube de Golfe do Paço do Lumiar), 168 (81+87), +24. 3ª Mafalda Magalhães (MECG – Clube de Golfe), 173 (86+87), +29. Torneio masculino 1º Salvador Costa Macedo (Quinta do Peru Golf & Country Club), 150 (73+77), +6. 2º Gonçalo Xavier (Golfe Benfica), 151 (75+76), +7. 3º Filipe Salazar de Sousa (Quinta do Peru Golf & Country Club), 153 (80+73), +9. 29


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PEUGEOT GOLF TOUR PORTUGAL 2015

Po r t u g a l vai apurar este ano três duplas para a final em Pa r i s

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ste ano, Portugal vai ver aumentado o número de finalistas no PEUGEOT GOLF TOUR INTERNATIONAL, passando para 3 duplas (6 os jogadores) que irão representar as cores lusas, em Paris de 13 a 15 de Setembro. Ao realizar, pela primeira vez, 3 finais nacionais de apuramento para este torneio internacional, a PEUGEOT Portugal reforça a aposta estratégica na modalidade do golfe, ao qual está fortemente ligada há 5 anos. As três duplas finalistas nacionais que carimbarem o passaporte para a final internacional em Paris estarão entre os 110 melhores jogadores, oriundos de 8 países. Refirase que nas últimas edições têm participado, em média, 11.500 jogadores de várias nacionalidades. Para a PEUGEOT Portugal, este é um reforço do seu envolvimento e dos seus clientes no golfe amador, num evento que já conta com notoriedade no seio do golge nacional.

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Face ao ano passado, Portugal irá apresentar três duplas (mais uma do que em 2014) na grande final de Paris, uma vez que foi acrescentada uma prova ao calendário nacional do torneio, destinada a jogadores provenientes de clubes de golfe de empresas convidadas a participar pela PEUGEOT. Este ano, a primeira prova de apuramento para a final internacional será realizada no Oporto Golf Club, no dia 9 de Maio, de onde será eleita a primeira dupla a estar presente em Paris.A segunda etapa realizar-se-á na Aroeira, à imagem das edições de 2013 e 2014, no próximo dia 20 de Junho, no campo de golfe Aroeira 1, desta etapa sairá a segunda dupla vencedora que assegurará também o passaporte para Paris. A terceira prova, e novidade da edição de 2015, terá lugar no Montado Golf Resort, no próximo dia 11 de Julho, onde os jogadores oriundos de clubes de golfe de empresas convidadas pela marca, irão disputar um lugar na final. Cada clube de golfe está encarregue de organizar uma competição entre os seus


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membros, sendo que, por via destes torneios locais, serão eleitas as duplas a integrar a terceira prova do PEUGEOT GOLF TOUR PORTUGAL 2015. De realçar que o número de duplas apuradas para esta terceira prova de qualificação nacional dependerá do número de clubes inscritos. Deste terceiro torneio, sairá a terceira dupla portuguesa que completará a formação nacional que irá defender as cores lusas na final de Paris, de 13 a 15 de Setembro.A título de curiosidade, o logótipo e a imagem da edição de 2015 desta competição foram renovados, e surgem em linha com novas versões recentemente apresentadas pela PEUGEOT, como é o caso do 308 GT e 308 GT Line.

Vencedores de 2013

Vencedores de 2014 - Aroeira

Vencedores de 2014 - Oporto 31


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Air Mauritius eleita companhia do ano Líder do Océano Indico

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elo 10º ano consecutivo, a Air Mauritius recebeu o prémio companhia aérea líder do Oceano Índico pelos World Travel Awards, bem como a sala VIP, Amédé e Maingard no Aeroporto Internacional das Maurícias, que também tem sido o mais votado como a melhor Lounge. Este prémio contribuí para o anuncio do retorno à rentabilidade desta rota da empresa, em linha com um porijecto de recuperação baseado na sustentabilidade, que começou há dois anos; quando a companhia obteve 4 estrelas na Skytrax quando da aquisição da sua nova frota de Airbus A350900. Andre Viljoen, Director Geral da companhia aérea disse que “Estar ciente das

necessidades de nossos passageiros é um factor chave neste negócio. Air Mauritius tem sido classificado como 4 estrelas por empresa Skytrax. Este novo reconhecimento para os World Travel Awards confirma nossa posição como um líder na região, “empresa aérea. Como este prémio é o resultado de uma votação pública, estamos orgulhosos de que nossos esforços estão sendo reconhecidos pelo público, bem como profissionais da indústria. Eu gostaria de dedicar este prémio a todos os membros equipe Air Mauritius que têm sido consistentemente melhorar os nossos serviços para atrair e preservar os nossos clientes valiosos “, conclui Viljoen.

Vá jogar golfe Porto Santo com a Halcon Viagens

A Halcon Viagens tem preparado um acção especial para os golfistas que queiram ir ao Porto Santo, não só desfrutar da maravilhosa ilha, como poderem jogar golfe num dos melhores percursos desenhados por Seve Ballesteros. A partida é exclusiva para sexta-feira dia 1 de Maio (feriado). Saída de Lisboa (10h00/11h30) e regressa a 03 de Maio, Domingo, ás (20h00/21h30) o que permite 3 dias praticamente completos em Porto Santo. ESPECIALMENTE PARA GOLFISTAS - 299€ por pessoa em Duplo Avião Lisboa-Porto Santo-Lisboa com taxas 2 noites APA no Hotel Vila Baleira (4 estrelas) Transfers: Aeroporto-Hotel-Aeroporto 3ª cama (adulto ou criança): Eur 275 Suplt Single: Eur 40 Suplemento por pessoa para TUDO INCLUIDO: Eur 50 O Hotel Vila Baleira assegura os green-fees (incluindo transporte hotel-campo de golfe de Porto Santo-hotel 36€ por green-fee Reservas: halcon980@halcon-viajes.es 32


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Virgin Atlantic 30 anos a cruzar o Atlântico

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Virgin Atlantic será o primeiro operador europeu a usar o novo Boeing 787-9, este aparelho vai ser usado na rotas à partida de Londres Heatrow para Boston, já com inicio em 28 de Outubro, para Washington (17 Dezembro), para Newark (19 de Janeiro de 2015) e para Nova Iorque a partir de 28 de Fevereiro do próximo ano. A Virgin Atlantic Airways celebrará o seu 30 aniversário com a introdução do Boeing 787-9 Dreamliner na sua rota entre Londres e Boston durante o próximo Inverno. O primeiro Boeing 787-9 da Virgin Atlantic, baptizado com o nome de “Birthday Girl”, que ainda se encontra em montagem, deverá ser en-

tregue à companhia em Outubro. A aeronave, segundo a Virgin Atlantic, será configurada em três classes com 31 lugares em Business, 35 em Premium Economy e 198 em Económica. O executivo-chefe, Craig Kreeger, comentou na apresentação em Boston: “O 787-9 vai representar mais da metade da nossa frota em 2018, que demonstra o nosso compromisso com o Dreamliner como a peça central de nossa frota no futuro.” A Virgin Atlantic torna-se a primeira companhia aérea europeia a receber a o novo Dreamliner da Boeing, com o primeiro avião programado para ser entregue no final de Setembro.

United Airlines melhora experiência lounge em aeroportos para membros do United Club

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United Airlines acaba de anunciar o projeto de transformação da experiência do consumidor nos United Clubs com upgrades e reformulações do menu gastronómico lançado esta semana, a par de renovações extensivas do clube e um serviço mais centrado na hospitalidade. “Estamos a efectuar grandes mudanças nos nossos United Clubs para oferecer aos nossos clientes um serviço de maior qualidade e mais centrado na hospitalidade, permitindo alcançar a experiência que merecem e esperam. “Este ano será transformacional”, afirmou Jimmy Samartzis, Vice-Presidente de customer experience. “A nossa nova oferta de produtos alimentares frescos, saborosos e saudáveis, conjugada com uma abordagem ao serviço reformulada e o investimento sistemático na renovação dos 49 clubes em todo o mundo, irá proporcionar aos nossos clientes uma

oportunidade para relaxar no aeroporto ou ser produtivo durante a agitação do dia de viagem”. Novo Menu Gastronómico A United irá lançar um renovado menu gastronómico nos seus United Clubs – desde uma barra de iogurte Grego e aveia, húmus com pretzel e pimentos.

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SAN LORENZO GOLF C LU B

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“I don’t think there should be any tricks on a golf course.” - Joe Lee 35


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V i s ta s d o G r e e n d o b u r a c o 1 7 e d o Fa r w a y d o b u r a c o 1 8 e seu green

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N

GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

as minhas viajens de trabalho, a visitar campos de golfe, não são raras as vezes que nessas reuniões de troca de opinião, não vem a comparação com os campos portugueses, nomeadamente os campos do sul de Portugal. E como é lógico, para mim ou para qualquer português em qualquer área de trabalho, é um orgulho imensos, a constante comparação com os campos nacionais, como campo (s) de referência padrão. E o San Lorenzo, é um dos campos que vêm à “baila”. Numa primeira ilação, o leitor pode dizer que a

paisagens deste campo, ou o clima desta região faz com este comparações surjam, e consequentemente tão falado. Não, desengane-se o leitor que assim pensar. A conversa recai quase sempre pelo extraordinário desenho deste campo, por vezes pormenorizar-se o leyout dos buracos, e neste caso os últimos três, um verdadeiro amen corner; os buracos 6, 7 e 8. E a juntar, os não menos fabulosos buracos 17 e 18, um verdadeiro “Golf moment”, e tudo isto inserido numa beleza imaculada e única paisagem.

r e p o r ta g e m d e L u í s M a n u e l N o g u e i r a

GREEN DO 6 37


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Não haverá, quem jogue neste campo, seja pela primeira ou pela nonagésima vez, que não anseie chegar aos buracos do “mar”, 6, 7 e 8. No entanto, e para lá chegar à que enfrentar logo no inicio um dogleg, par 5 (473 metros das Amarelas), que mesmo a descer, não se confere nada fácil este buraco. Um shot de saída à direita pode vir a cair nos dois bunkers. Se for muito à esquerda pode então cair no bunker da esquerda. Neste buraco dois factores devem ser tomados em conta; o lado esquerdo do fairway é out-of-bounds e os quatro bunkers que estão a rodear o green de dimensões pouco generosas. Segue-se um par 3 com 133 metros. Depois seguem-se dois curtos Pares 4, em doglegs, o primeiro à esquerda e o segundo para a direita, com 296 metros e 318 metros respectivamento. Mas antes de “entrar” no “Amer Coner”, temos ainda um curto Par 3 com 108 metros (S.I. 17). Não se deixe enganar pelo S.I., este é um buraco com muito vento e a escolha errado do ferro pode colocar todo a a perder. Chegado ao tee do buraco seis, é um daqueles momentos, que antes de tudo olhamos o horizonte e quase nos esquecemos que temos um dos buracos mais conhecidos da Europa para “enfrentar”. Depois de contemplarmos a vista, há então que planear o shot de saída. Pela frente

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um dogleg à esquerda com 365 metros (amarelas) (S.I. 1), mesmo juntinho à Ria Formosa.Este buraco o tee é no topo de um monte, proporcionando-nos uma panorâmica onde iremos querer o nosso shot. Jogar aqui o Drive é ter a certeza que iremos jogar no mínimo ligeiramente em Draw, caso contrario, se o shot sair pela direita poderá entrar no obstaculo de água, o que poderá transformar este idilico buraco num “inferno”. A landzone para o shot de saída ronda os 240 metros, no entanto teremos de contar que estamos a jogar de um plano superior o que vai reduzir a distância, podendo ainda ter o vento a favor. Por isso talvez não seja aconselhável arriscar. O segundo shot poderá ficar entre os 150 e os 170 metros para um green estreito e bem defendido por dois bunkers de lado. Aqui mais uma vez, se não tiver a certeza do shot para o green, então jogar um ferro que lhe dê segurança, para depois fazer um approch com confiança. Segue-se o buraco sete, mais um Par 4 relativamente curto com 328 metros (amarelas), (S.I. 11). Todo este buraco esta junto à Ria Formosa (lado direito) e tem out-of-bounds do lado esquerdo, estas são as duas primeiras analises que o jogador tem de fazer, depois e a pouco mais do meio do fairway precisamente na zona do


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shot de saída; dois bunkers no lado direito. Quem caso de um shot à direita poderá ser a “salvação” para não entrar no obstáculo lateral. Também este buraco fica no topo de uma pequena colina, proporcionando além da vista deslumbrante, uma noção clara da zona onde pretendemos o shot. Este green requer muita green, este está construído em parte junto da água e está defendido por três bunkers na parte de trás. Por fim, no que respeita a estes três respeitosos buracos, o buraco 8, um Par cinco com 495 metros (S.I.3), todo ele a serpenteado, do tee ao green, fazendo em toda a extensão no seu lado direito, “fronteira” com um extenso lago, onde podemos ver as mais variadas e raras de aves, que fazem deste local o sua “casa” para nidificar. Este lago irá surgir nos buracos 17 e 18, agora pelo lado esquerdo do mesmo. Este buraco (8), a segunda pancada é determinante para o resultado final, visto que necessitamos de um shot longo por fim a tentar que o shot ao green seja o mais curto possível. Isto, e porque se conseguir ficar entre os 70 e os 85 metros, o jogador terá sempre que jogar sobre parte do lago que defende a entrada do green. Este, tem ainda uma depressão “contra” o jogador, ou seja um avant-green a descendente para a água. O shot demasiado comprido, poderá

passar o green e ficar no bunker, que numa situação destas poderá a “salvação” para não ir para a água. A segunda parte do campo é feita num envolvimento diferente, os próximos nove buracos estão inseridos numa paisagem de floresta, repleto de Pinheiros mansos e selvagens entre outras especieis de vegestação. Para ilustrar esta segunda parte, os buracos 17 e 18, dois pares 4 de 317 e 349 metros respectivamente são o destaque de qualquer reportagem sobre este campo de golfe. Mas, estes dois buracos vamos deixar mais para o final, até porque o buraco 10, Par 5 e apesar do seu (S.I. 12) ser alto,não deixa de ser bastante desafiante, os seus 492 metros são num dogleg à esquerda e com oshot de saída e a subir. Este buraco tem, quase milimetricamente colocados os bunkers em todas as “posiveis” landzone´s dos respectivos shot, o que “obriga a andar sempre direitinho”. Depois temos um green também ele defendido por dois bunkers no lado esquerdo. Que, curiosamente é sempre a direcção que o movimento do swing toma num plano descendente. Ainda, e no que respeita aos à opinião quem aqui joga ou pelo menos uma vez já jogou, a onde se inclui a minha, é o facto de todos serem unânimes em afirmarem que 39


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os dois últimos buracos podem definir o resultado final, tanto num jogo entre amigos como em torneio. O buraco dezassete, até se poderá tornar um buraco simples de jogar, para isso apenas basta passar a “barreira” dos 220 metros e ficará com um shot prefeito para o green entre os 90 e 95 metros. Este buraco, requer que tenham-mos dois factores em atenção; os bunkers, que estão no lado direito do fairway e o fairway que é descendente para a esquerda 40

do jogador ou seja em direcção ao lago. Segue-se o que para muitos é um dos buracos mais belos da Europa, o dezoito! Um par 4 com 349 metros (amarelas), (S.I.4), um buraco de meter respeito. Aqui chegados, temos sempre duas opções para jogar este buraco; Se tiver a certeza que vai bater a direito pelo menos 230 metros e caso não tenho vento contra, então pode optar como (como na figura deste buraco a VERDE), o shot vai ter de sobrevoar

Buraco 18


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CONTACTOS: SAN LORENZO GOLF CLUB PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 6.247 metros Ano de Abertura: 1988 Email: SANLORENZO@jjwhotels.com w w w. s a n l o r e n z o g o l f c o u r s e . c o m TELEFONE: 351.289 396 534 GPS: N 37º 01’ 42” - W 8º 00’ 40”

Buraco 8

Buraco 6 Independentemente do resultado, a experiencia de jogar neste campo é sempre memorável. Há sempre algo de positivo para partilhar.

Critérios de Avaliação A pontuação da nossa avaliação: 0 > 5 Atribuições - One Gold Golf Ball: 2,7 > 3,6 - Two Gold Golf Balls: 3,7 > 4,4 - Three Gold Golf Balls: 4,5 > 5 Os critérios usados tem como base as seguintes percentagens - 22% Infraestruturas ( Club-House, Pro-shop, Driving Range, Balneários, Caddie Master) - 51% Condições do campo (Fairway, tees, Green e Bunkers) - 13% Manutenção do campo e espaços adjacentes (Rough, Paths) - 14% Atendimento (Loja e Bar-restaurante) Os valores são ainda multiplicados por uma percentagem que corresponde ao tempo médio de permanência um jogador durante a sua visita ao campo), para jogar uma partida, e não quando participa num torneio.

Este texto não foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

toda a extensão do lago, depois um approach para o green, numa zona entre os 90 metros. Caso jogue assim, não se pode saír deste buraco, sem pelo menos o birdie. A outra solução, talvez à mais sensata é jogar para o fairway, um shot de 200 metros já garante o segundo shot para o green entre os 120 e 130 metros. No entanto, também estes hot tem de “passar” um outro lago (mais curto) que defende o green. Mas caso não tenha tido uma boa saída, então pode fazer um segundo shot para a parte do fairway antes do green e depois fazer o approach em segurança. Em todas esta situações recomenda-se alguma atenção a “ler” bem o green, uma vez que é de dimensões reduzidas com slope e está bem defendido por bunkers.

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SOUTHGOLF MAGAZINE | REGRAS

isto aconteceu! A DROP ZONE (Apêndice I - Parte A e Apêndice I Parte B-8) do livro de REGAS DE GOLFE

Situação: Num torneio disputado no Onyria Quinta da Marinha, um jogador, no buraco 5 - PAR 3, colocou a bola dentro do lago no seu shot de saída (IMAGEM A). O jogador, tendo duvidas no procedimento do drop, e no seguimento de algumas indicações dos parceiros de jogo, acabou por jogar a segunda bola (com penalidade) no inicio do lago. NÃO É ERRADO. No entanto, neste caso a ideia do jogador era fazer o referido drop, na DROP ZONE, o que lhe foi dito pelos parceiros que não o podia fazer, isto porque “a DROP ZONE estava mais perto do green do que onde a bola entrou no lago. (uma afirmação completamente errada). Nota: A DROP ZONE é uma regra local. Assim, a colocação/localizaçãoda mesma é da responsabilidade da entidade que faz o setup do campo/torneio. Muitas das vezes a DROP ZONE, tem como intuito, melhor o andamento do jogo/torneio. E em geral em obstáculos com um grau acrescido dificuldade. O procedimento: Num caso como este, o jogador pode sempre jogar na DROP ZONE ou jogar do Tee, ou da entrada do obstáculo (IMAGEM B). Como melhor lhe convier. Conselho: Sempre que um jogador tiver duvidas, ou que as mesmas subsistiam, mesmo após algumas ”dicas” dos parceiros de jogo, deve chamar um juiz-arbitro (caso exista), ou então deve jogar uma segunda bola, ou seja marcar um segundo resultado desse buraco. E no final do jogo junto da comissão técnica expor a situação ocorrida. RECOMENDA-SE A LEITURA DA REGRA 3.3. Desta forma salvaguarda a verdade do jogo. Não se esqueça que num torneio, não esta só a “sua” formação a jogar.

A

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A imagem A, mostra o shot do jogador. Em que a bola entrou directa no obstáculo frontal. A imagem B, mostra as três possibilidades para o drop, fase a esta situção

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SOUTHGOLF MAGAZINE | MATERIAL

ma grande parte dos jogadores de golfe amadore, diz que não distinguem o tipo de jogo de uma bola, mesmo muitos afirmam que o tipo de bola de jogo não afecta o seu jogo ... É errado! É mais uma, do que se diz tecnicamente; uma CRENÇA, algo que o jogador ao longo do tempo vai tomando como um facto adquirido, neste caso um factor no seu jogo. E nada poderia estar mais longe da verdade. No golfe, devemos tomar como referencias os profissionais, então se eles não jogam com uma qualquer bola. Ou seja, jogam sempre com o mesmo tipo de bola durante um jogo de 18 buracos. Também os jogadores amadores devemos ter este habito. Escolher a melhor bola que se adequa ao nosso jogo, e a que nos faz sentir melhor. O jogador, até poderá não ter conscientemente da diferença, mas seu jogo, pode em muito, ser o reflexo de o uso de uma bola; especialmente no jogo curto. Quando jogamos sem prestar atenção a este detalhe, e jogamos com bolas de características disparas entre elas e por vezes alternadas. Acontece que, cada bola reage de forma diferente, independente se é um do shot de Drive, ou de ferro ou o putter. Estas alterações na prestação da bola, vai confundir a nossa mente, e no momento seguinte, acabando por nos levar aquelas perguntas que geralmente fazemos a nós próprios; A bola não rolou!?, mas no green anterior rolou – este green esta mais lento! Não parou no green,

etc... Em termos práticos, uma bola dura, demora mais tempo a parar quando toca no green, e rolara mais e de forma descontrolada. Enquanto uma bola mais mole, a tendência é que pare o mais rapidamente quando chega ao green, e o seu “roller” é mais controlado. Ou seja, temos um controle maior do

a é l a u q e a l b a o S b r o h l ê c me o v

a r a p ? r a jog

shot, o que nos traduz numa maior confiança antes de executar a pancada, pois sabemos como ela (a bola) irá reagir no green. Para criar uma boa memória muscular, ou seja termos a mesma consistência do movimento, o conselho é de usar, de preferência sempre a mesma marca e o mesmo modelo de bola. Depois a preferência de cada jogador se quer jogar uma bola macia, semi-mole ou mesmo uma bola dura, mas que jogue sempre com o mesmo tipo de bola. Em breve, o jogador irá começar a ter mais segurança no jogo curto e consequentemente mais certeza em cada shot.

Texto e Foto: Luís Manuel Nogueira

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SOUTHGOLF MAGAZINE | TÉCNICAS/ DICAS

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