Revista 07

Page 1

EDIÇÃO SETE OUT/NOV/DEZEMBRO 2014

DOSSIER GOLF in SLOVENIA - BLEED GOLF COURSE - GOLF ARBORETUM - GOLF GRAD OTOCEC - DINNERS GOLF CLUB

Aléxander Lévy vence Portugal Masters 2014

Saiba como jogar nos Pinheiros Altos com Ross Sutherland

Equipamento teste

TOTTOM GOLFER

DOSSIER LIVING GOLF Restaurante Sushi Café Avenida Hotel: D. Filipa - Algarve Spa: M´ar de Ar Muralhas - Évora

T ÉC NI C A :

Como evitar bater no chão antes da bola

Por Nelson Cavalheiro


Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email magazine@sou thgolftour .com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine


NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR


NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR

Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email magazine@sou thgolftour.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine


Luís Manuel Nogueira* Diretor

e d a d i t r Pa ! o t s o G Mau

N

esta edição, o Por tugal Masters “ocupa” um lugar de destaque, independen t emen t e de t er sido a pro va mais cur t a da his t oria deste evento, pelo menos em Por tugal. E t udo is t o, como é do domínio publico, por causa do tempo, que curiosamente pregou uma par tida de muito mau gosto! No en t an t o não desencan t ou os milhares de v isi t an t es que nos t rês dias ti veram opor tunidade ver alguns dos melhores golf is t as do t our europeu. No que respeita ao nosso já esperado d o s si e r Li v i n g G o l f , U m r e s t a u r a n t e d e Sushi é a nossa opção gastronómica, o S p a M ´ a r d e A r e m Év o r a é a n o s s a opção. O grande destaque é dado ao D . Fili p a e m Va l e d o Lo b o , u m a d a s maiores ref erências en t re os golf is t as in t ernacionais, fa zem o nosso leque de li v ing. Segue-se o dossier especial sobre a Esl o v é n i a ; o n d e j o g a r , o n d e d o r m i r e onde comer. Um país onde o golf e es t a

em emergência, com uma ofer ta ainda limi t ada, mas de mui t a qualidade e com valores mui t o ape t ecí veis. Ross Su t herland, prof issional dos Pinheiros Altos, dá-nos algumas dicas de como jogar no percurso ( Oli ves e Corks). Por fim a nossa habitual rubrica da Té c n i c a d a a u t o r i a d e N e l s o n C a v a l h e i r o


sumĂĄrio

35 - 64 Dos s ie r Golf na E s lovĂŠ nia

8 - 1 3 P o r tu gal Mas te r s 1 8 - 2 3 N o t ic ias - Pr ofis s ionais 2 4 - 3 3 N o t ic ias - A m ador e s


nĂşmero sete

Out/No v/dezembro 2014

6 6 - 7 7 Ca m po : P I nh e ir os A l tos 7 9 - 8 8 L i v i n g Gol f 90 - 95 TĂŠcnica


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

The Portugal Masters 2014

E tudo a chuva, quase levou! Texto:Press Officer EUROPEANTOUR - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Luís Manuel Nogueira

NicolasColsaerts

8


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Aléxander Lévy 9


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

Pedro Figueiredo Ricardo Santos

10

Melo Gouveia


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE Filipe Aguilera

11


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

O campeão foi o francês Aléxander Lévy,

de 24 anos, que somou o seu segundo título do European Tour, o segundo deste ano, depois do Open da China, em Abril. No entanto, este torneio estará sempre envolvo na constante chuva que se fez sentir no período do torneio (5.ª a Domingo), tanto que o torneio ficou resolvido com apenas 36 buracos. Não tendo sido validos os buracos de domingo, que seriam os de sábado, ou seja 54 buracos. A carga de água que caiu no Domingo ás 3h23, que alagou o campo jamais permitiu o reatamento da prova, tendo sido finalizada com a penas 36 buracos. Os resultados de Sábado à noite, referentes à segunda volta, foram, assim, declarados resultados finais do torneio do Turismo de Portugal, que, por ter sido encurtado para 36 buracos, viu os prémios monetários oficiais reduzidos em 75%, ou seja, de 2 milhões para 1,5 milhões de euros. Sorrindo a vitória ao francês Aléxandre Lévy. Lévy subiu do 28º ao 19º lugar da Corrida para o Dubai, o ranking oficial da primeira divisão europeia, depois de receber a taça das mãos de João Cotrim Figueiredo, o presidente do Turismo de Portugal, e de embolsar 250 mil euros, em vez dos 333.330 inicialmente previstos. Foi uma estreia auspiciosa de Lévy, que nunca tinha jogado o Portugal Masters mas que mais parecia conhecer o campo desenhado pelo mítico Arnold Palmer como a palma da sua mão. Afinal, em

duas voltas, não sofreu qualquer bogey (apenas o terceiro jogador a conseguir esse feito na história do European Tour). Em contrapartida, carimbou 18 birdies, para um total de 124 pancadas (63+61), o melhor resultado de sempre do torneio aos 36 buracos. Não é, contudo, recorde, por se ter jogado com “prefered lies”, mas é um feito. Foi só no discurso de campeão que o jogador que deverá entrar no top-75 do ranking mundial desvendou o segredo: «Adoro este local, o Oceânico Victoria, porque ganhei aqui há uns anos o Campeonato da Europa Amador por Equipas». Lévy fez parte de uma famosa seleção francesa que venceu não só o tal Europeu disputado no Algarve em 2011, mas também o Campeonato do Mundo Amador por equipas. Agora, como profissional, também já está a fazer história para o golfe francês. É o primeiro do seu país a triunfar no Portugal Masters; é o primeiro francês a vencer dois torneios do European Tour numa mesma época; e é o mais jovem francês a vencer dois torneios do European Tour na sua carreira. Neste último recorde, o de precocidade, Lévy fixa-o com vitórias em 2014 no Open da China e no Portugal Masters com 24 anos, superando os 25 anos que Grégory Bourdy tinha quando foi bem sucedido no Estoril Open de Portugal de 2008, no Oitavos Dunes, então, o seu segundo troféu do European Tour. Há quem não se lembre, mas jogadores

como o irlandês Rory McIlroy e Martin Kaymer brilharam no Portugal Masters antes de serem n.º1 mundiais. Será este Aléxander Lévy outro exemplo? O certo é que, com estes dois títulos em 2014 irá fazer com que os media franceses não se concentrem unicamente no seu nº1, Victor Dubuisson, que também estava previsto para este Portugal Masters mas desistiu antes do início da prova, por extremo cansaço depois da Ryder Cup e do Alfred Dunhill Links Championship. Para Aléxander Lévy, um antigo jogador do Challenge Tour, como o são agora os portugueses Pedro Figueiredo e Ricardo Melo Gouveia, a época está a ser um sonho: «Se no início do ano me tivessem dito que iria ganhar dois torneios teria respondido que nunca!». O francês que em tempos residiu nos Estados Unidos, admite que «não é a mesma coisa» ganhar um torneio que só tenha duas voltas, mas acrescenta logo: «aceito o título de bom grado. «É uma vitória e joguei realmente bem durante 36 buracos. A questão é que só joguei 4 pancadas em todo o fim de semana!». Os Portugueses Pedro Figueiredo e Ricardo Melo Gouveia ganharam pela primeira vez um prémio monetário no Portugal Masters, o mais importante torneio português de golfe, que ontem voltou a ser fustigado pelo mau tempo, forçando o European Tour a anular a terceira e última volta.

Resultados principais

1º Aléxander Lévy (França), 124 (63+61), -18, €250.000. 2º Nicolas Colsaerts (Bélgica), 127 (60+67), -15, €166.660. 3º Felipe Aguilar (Chile), 129 (65+64), -13, €93.900. 30º (empatado) Pedro Figueiredo (Portugal / Meo Team), 136 (67+69), -6, €12.900. 58º (empatado) Ricardo Melo Gouveia (Portugal / Srixon), 139 (70+69), -3, €3.825. 12



SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

Paul McGinley inaugura o renovado Campo Norte na QUINTA DO LAGO Ap贸s ter liderado a equipa vencedora da Ryder Cup, Paul McGinley apresentou oficialmente o novo layout do Campo Norte da Quinta do Lago em conjunto com o conhecido arquiteto de golfe Americano Beau Welling 14


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

O redesenho do percurso Norte, decorreu em tempo recorde. Este investimento apróximouse dos €9.6m e faz parte de um programa de investimento de €29m nos últimos 5 anos. Para os próximos 3 anos estão previstos investimentos adicionais neste resort de luxo de que podem rondar os €21m. O Campo Norte é o maior projecto em que McGinley se envolveu depois de ter inaugurado a sua Academia de Golf “Paul McGinley Golf Academy” em 2011 e de lançar em 2013 um “fitting center” único em Portugal - o TaylorMade Fitting Center. De acordo com McGinley “este foi um projecto muitissimo entusiasmante para ele e para o Beau Welling que ficaram orgulhosos com os resultados finais da sua criação”. “Venho para a Quinta do Lago com a minha família há muitos anos e está cada vez é melhor. O novo design irá pôr à prova os golfistas de todos os níveis e acredito que este campo de golfe vai ser um grande complemento para este destino de golfe da Europa”, diz McGinley. Sendo um dos projectos de golfe mais falados na Europa este ano (2014), o renovado campo Norte da Quinta do Lago, que inclui uma nova área de jogo curto, foi construído com

rigorosas especificações e promete ser o novo campo “número um” no resort de turismo familiar. O Campo foi renovado com especial enfoque na precisão e estratégia. Enquanto alguns projectos tendem a centrar-se no comprimento, Welling e McGinley optaram por conceber um experiencia de golfe onde o rigor e a gestão do campo são factores chave e um campo onde golfistas de todos os níveis podem jogar tendo uma experiencia compensadora. O campo foi totalmente reconstruído. Foram removidas 379.800 de toneladas de terra e 93,5 km de tubos inseridos no campo. Todos os greens, tees, bunkers, sistemas de rega e drenagem foram reconstruídas utilizando tecnologias de ponta. Múltiplos tees de saída foram incluídos em cada buraco no sentido de garantir a experiencia a jogadores de todos os níveis. Foi ainda colocado um relvado curto da espécie Bermuda à volta dos greens no sentido de criar várias opções de shots para os jogadores. A estética do campo foi também melhorada tendo sido colocado um relvado comprido da espécie “Eragostis curvula” conhecida como “Weeping Lovegrass” que ajuda a “emoldurar” o campo que irá criar

15


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

novos habitates para espécies indígenas. A acrescentar a este facto, nos próximos 5 anos serão plantas mais de 1000 pinheiros mansos e 500 sobreiros. Esta renovação permite ainda que a Quinta do Lago reduza a sua pegada ecológica possibilitando a reutilização de aguas da chuva e energia solar para manter o campo. A redução de áreas de relva complementam esta redução. Para o arquitecto americano, que trabalhou em mais de 90 projectos de golfe a nível mundial explica “Mantivemos o routing do Campo Norte mas redesenhamos totalmente a experiencia de golf dentro dos corredores existentes. Focamo-nos na criação de uma experiência melhor para

16

jogadores com handicap mais elevado criando simultaneamente zonas mais precisas para os jogadores melhores que temo como objectivo marcar”. “A experiencia de trabalho com o Paul foi fantástica. Ele é um apaixonado do golf em geral e tem um carinho especial pela Quinta do Lago. Percebemos rapidamente o nosso alinhamento na visão que tínhamos para o North Course por isso a colaboração foi fácil. O nosso enfoque foi em criar um campo jogável mas que permitisse simultaneamente que utilizassem a sua criatividade no planeamento do shot. O campo Norte irá requerer pensamento estratégico sem dúvida, uma influencia do Paul”, diz Beau Welling.


NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR

Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email magazine@sou thgolftour.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

Taça PGA Portugal Betterball N a fo t o

José Correia, Hugo Santos Almerindo Sequeira e Pedro Mello Breyner

H

Texto:Press Officer PGA PORTUGAL - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Hugo Ribeiro

ugo Santos revalidou o título de campeão do Estoril PGA Open, torneio de 5 mil euros em prémios monetários, que a PGA de Portugal organizou pelo segundo ano seguido no Club de Golf do Estoril. O campeão nacional de profissionais de 2011 somou 135 pancadas, 3 abaixo do Par (69 + 66). «Hoje não joguei tão bem como ontem (dia 14) nos segundos 9 buracos, porque nos primeiros 9 fiz exactamente o mesmo resultado em todos os buracos», comentou o agora bicampeão, que deixou a 3 pancadas de distância Tiago Cruz, o profissional “da casa”. São incríveis as semelhanças entre as duas edições deste torneio. Em 2013 o PGA Portugal Tour regressou ao Estoril, depois de uma ausência de 11 anos deste histórico campo que já foi palco do Open de Portugal do European Tour. Ora há 12 meses, Hugo Santos só fez menos 1 pancada, 134 no agregado, com voltas de 64 e 70, deixando a 4 pancadas o mesmo Tiago Cruz e Miguel Gaspar. Mas as parecenças não se ficaram por aqui.

18

É que há um ano Tiago Cruz também parecia arredado do título depois de uma volta inicial de 75, mas galgou no leaderboard graças a um fantástico registo de 65 na segunda volta. Pois bem, esta semana, Tiago Cruz começou mal, com 72, e aos 18 buracos estava apenas no 7º lugar, a 6 pancadas dos primeiros, Hugo Santos e Gonçalo Pinto. Mas hoje voltou a recuperar com uma boa ronda de 66 (-3), que só não foi a melhor do torneio porque António Dantas da Silva arrancou uma grande volta de 64 (-5). Joguei no campo onde treino, que me viu crescer para o golfe e gostaria de sair daqui vencedor, mas o meu primeiro dia foi muito mau, o Hugo e o Gonçalo jogaram muito bem e eu estava muito atrás deles. Hoje tentei subir alguns lugares e estou satisfeito», disse Cruz, que assinou 3 birdies nos buracos 9, 15 e 18 e ainda teve «outras oportunidades não concretizadas». O vice-campeão nacional explicou que a grande diferença foi o jogo no green: «Ontem à tarde aproveitei para ter uma lição de putt com o Fernando Serpa e isso


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

ajudou-me bastante para hoje». Tiago Cruz vinha no penúltimo grupo, pelo que Hugo Santos não sabia da sua recuperação. O campeão em título estava mais preocupado com os seus parceiros de jogo, sobretudo Gonçalo Pinto, mas rapidamente sentiu-se tranquilo ao vê-lo errar bem cedo. Hugo Santos, correu os primeiros 5 buracos a Par e fez 1 birdie no 6, dobrando os primeiros 9 com -4. Já Pinto, com bogeys no 3, 6 8 e 9, para apenas 1 birdie no 5, iniciou o back nine a Par do campo, portanto, já com 4 de desvantagem do seu rival. Santos ainda lhe deu uma abertura com um duplo-bogey no 10 («tive uma má saída e perdi a bola», elucidou), mas Pinto fez ainda pior no 11, um triplo-bogey! A partir daí Santos só tinha de gerir a vantagem e fê-lo com birdie no 12, bogey no 16 e birdie no 18, enquanto Pinto voltava a perder mais 1 pancada no 17. Gonçalo Pinto, que tem estado já a competir com alguma regularidade no Challenge Tour, caiu para o 4º lugar, sendo ultrapassado, não só por Tiago Cruz mas também pelo campeão nacional de 2003, Henrique Paulino Jr., autor de voltas de 70 e 69. A melhor volta da prova foi do veterano António Dantas da Silva, um cartão de 64 (-5), com apenas 1 bogey (3 putts- no 16). «Foi uma volta espetacular, não falhei uma saída e tive diversos segundos

FICH A TÉCNICA:

shots a ficarem a um palmo da bandeira para birdie», contou o profissional da Penha Longa, que até jogou a «chocar uma gripe». O Estoril PGA Open trouxe várias alterações à Ordem de Mérito da PGA de Portugal. Sean Hawker, o luso-britânico que venceu o Optilink PGA Open, não competiu no Estoril e perdeu o 1º lugar para Tiago Cruz, que subiu de 2º para 1º graças ao cheque de 600 euros. Gonçalo Pinto, que era 3º, em grande parte devido ao 2º lugar no Liberty PGA Open (ganho pelo então amador Ricardo Melo Gouveia), desceu para 4º, enquanto Hugo Santos saltou de 4º para 2º depois do prémio de 900 euros. Recorde-se que Hugo Santos foi o nº1 da Ordem de Mérito da PGA de Portugal em 2013, 2012 e 2011, pelo que persegue uma quarta época consecutiva na liderança. «É evidente que uma vitória aumenta a confiança – sublinha – e esta vitória ajuda a que isso aconteça (ser nº1 de novo). Mas mesmo antes do torneio começar eu não me considerava fora da luta. Claro que agora ainda mais me considero nela». Este foi o primeiro título de Hugo Santos no PGA Portugal Tour de 2014, mas não foi a primeira vitória da época. O algarvio de 34 anos já tinha vencido anteriormente em dois torneios do Algarve Winter Tour, em Fevereiro e Março.

PROPRIEDA DE Sou t hgolf t our,Lda | REGISTO INPI Nº 446765

| EDITOR Luís Manuel Nogueira | DIRECTOR Luís Manuel Nogueira* | A RT-DESIGN Nelson Soares | TÉCNICA Nelson Ca valheiro | COLA BORA RA M NESTA EDIÇÃO Carlos Peas Ven t ura, Joaquim Manuel Gomes, Débora Nogueira | COLA BORAÇÃO ESPECIA L DE: Fernando Vieira, Rodrigo Equi, Zeca Resende, Mário Sil va ENDEREÇO: A par t ado 13027 - CE 1010-501 Lisboa - Por t ugal w w w.issuu.com/sou t hgolf maga zine | email: maga zine@sou t hgolf t our.com | Telem: + 351 920 158 999 * Jornalista Associado do IGTWA International Golf Travel Writers Association

A SOUTH GOLF M AGA ZINE É MEDIA PA RTNER 19


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

TAÇA MA NU E L AGRELLOS PELA PRIMEIRA VEZ EM TRÊS ANOS, A SELEÇÃO NACIONAL DE PROFISSIONAIS B AT E U A S U A C O N G É N E R E D E A M A D O R E S N A R Y D E R C U P À P O R T U G U E S A , N O M O N TA D O , E M PA L M E L A , C O M O R E S U LTA D O D E 1 3 , 5 - 6 , 5

A

selecção nacional de profissionais venceu pela primeira vez a Taça Manuel Agrellos, o confronto amigável entre as equipas da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e da PGA de Portugal, conhecida pela designação vulgar de Ryder Cup à portuguesa. A PGA de Portugal desforrou-se das duas derrotas consecutivas sofridas em 2012 e 2013, com uma vitória convincente e inequívoca, como espelha o resultado de 13,5-6,5 no Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela. A Taça Manuel Agrellos vinha sendo dominada pela seleção nacional da FPG, que a conquistou em 2013 por 13,5-6,5 e por 11-9 em 2012. Portanto, depois de uma primeira edição equilibrada, as duas últimas têm sido marcadas pelo desnível do marcador. O primeiro “match”, entre dois estreantes na prova (“rookies”), a terminar foi a esmagadora vitória do excampeão nacional, Pedro Figueiredo, sobre Renato Ferreira, por 6/5 «Joguei muito bem e quando terminámos no 13 ia com 5 abaixo do Par», disse “Figgy”. «Foi uma grande experiência, gostei imenso e para o ano quero vir de novo a

20

esta prova», declarou Renato Ferreira. No segundo “match” os amadores começaram a acreditar, quando o mais novo da história do torneio, Pedro Lencart, campeão nacional de sub-14, teve a frieza de ganhar o último buraco para empatar frente ao vice-presidente


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

da PGA de Portugal, Nelson Cavalheiro, curiosamente, o mais velho da competição (44 anos). «Este miúdo tem uma grande postura e se tivesse “patado” melhor teria ganho», admitiu o treinador da Oceânico Golf. A balança pendeu decisivamente para o lado dos profissionais nos dois “matches” seguintes. Ricardo Melo Gouveia, o melhor português no ranking mundial de profissionais, andou sempre atrás do resultado. Foi uma manhã sofrida, mas, num assomo de orgulho, venceu os dois últimos buracos para empatar com Afonso Girão. «Estive sempre na equipa vencedora», sublinhou “Melinho”, que, efetivamente, militou nas equipas da FPG em 2012 e 2013, antes de passar a profissional neste verão e estrear-se agora pela PGA de Portugal. E depois, António Sobrinho, que chegou ao buraco 16 a perder por 1 buraco, antes de bater a pancada de saída, virou-se para o árbitro Orlando Henrique que lhe perguntava pelo resultado, e respondeu: «Ainda estou a perder por 1». Na realidade, chegou a ter uma desvantagem maior, mas o veterano de 43 anos, 11 vezes campeão nacional, teve um final diabólico e venceu os três últimos buracos para desfeitear Francisco Oliveira por 2 up. Entretanto, No confronto teoricamente mais equilibrado, entre os dois jogadores mais altos do torneio, entre dois sócios do Clube de Golfe de Vilamoura, que este ano estiveram juntos na vitória no Campeonato Nacional de Clubes e no título de vice-campeões europeus de clubes, o triunfo sorriu ao amador Victor Lopes frente ao mais recente profissional de todos, João Carlota, por 4/3. Apesar de tudo, Carlota, tal como Melo Gouveia, saiu do Montado com o título pelo terceiro ano seguido. «Foi muito bem jogado. À exceção de um buraco, todos foram decididos com “birdies”. Eu ia com 2 abaixo do Par e ele a Par do campo», contou Victor Lopes. «Ganhei neste campo a Taça FPG e este ano só perdi um “match-play”, estava confiante», acrescentou. Mas essa foi uma das duas únicas vitórias da equipa da FPG.

A Outra foi de Tomás Silva, o campeão nacional amador, o melhor português no ranking mundial amador, que se superiorizou a Miguel Gaspar por 2/1. «Não foi um bom “match”. Não jogámos bem. Eu estou a proceder a alterações técnicas no meu “swing” nesta pré-temporada e isso notou-se”, elucidou Tomás Silva, que, mesmo assim, esteve sempre na frente. «Somos bons amigos, de há muitos anos, não foi fácil defrontá-lo», asseverou Miguel Gaspar .Nesta altura, com duas vitórias para cada lado e dois empates, começava a faltar tempo aos amadores para recuperarem da desvantagem. Faltava apenas meio ponto à PGA de Portugal para erguer a Taça Manuel Agrellos e o ponto da vitória veio de Tiago Cruz. O atual campeão nacional esteve magistral nos dois dias. Cruz e Sobrinho foram os únicos a somar 3 pontos em 3 possíveis. O seu adversário, Tomás Bessa, campeão nacional de pares masculinos e de pares mistos, voltou a dar espetáculo, designadamente quando fez um “eagle” no buraco 16, depois de meter a bola de saída diretamente no “green” a uns 2 metros da bandeira. «Foi para aí de 290 ou 300 metros», disse. Mas Cruz nunca se deixou impressionar, andou sempre na frente e acabou por vencer por 2/1. Os profissionais tiveram ainda vitórias de Hugo Santos sobre Rafael Gaspar por 2/1, de Gonçalo Pinto sobre João Girão por 1 up e – talvez a grande surpresa – de Sérgio Ribeiro frente a João Ramos por 2 up. João Ramos foi a grande revelação da prova em 2013, vencendo os seus dois duelos, mas apanhou pela frente um determinado Sérgio Ribeiro, que nunca se esquecerá daquele «approach de 50 metros no buraco 15, diretamente no buraco, para empatar o 15 e segurar a vantagem de 1 de que dispunha». Para a história da Ryder Cup à portuguesa, fica uma frase lapidar do presidente da FPG, Manuel Agrellos: «Esta competição deixou de ser um “meeting” para ser um “match”. Agora já não ganham sempre os mesmos». A partir deste momento, a competitividade irá seguramente aumentar em anos vindouros. 21


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS

«Partimos para este último dia com uma grande desvantagem, sabíamos que teríamos de ganhar 6 dos “matches” e pelo menos empatar outro. Tentei pôr no início jogadores fortes para ganhar. Sabia que o Zeca também iria tentar fazer o mesmo para ganhar o mais rapidamente possível e não deixar que algo pudesse acontecer no fim. Conseguimos no início o que queríamos, mas depois, no fim, a experiência dos profissionais veio ao de cima nos últimos buracos – são muitos anos a jogar golfe. «Os meus jogadores estiveram bem, durante muito tempo estivemos na frente em muitos “matches”, o que foi um orgulho para mim, surpreendente, mesmo, e o resultado final não dita o que fizemos durante esta semana.«Os profissionais tinham uma boa equipa, nós perdemos quatro jogadores importantes que passaram para a equipa contrária, o que é normal e ficamos contentes e orgulhosos, por, enquanto FPG, temo-los treinado ao ponto de agora estarem na equipa dos profissionais e a obterem resultados brilhantes lá fora».

Nuno Campino (Selecionador nacional da FPG): 22


PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

«A PGA de Portugal foi capaz, neste último dia de gerir e aumentar a vantagem. Foi um dia muito positivo, os “singles” correram-nos muito bem. Tentámos colocar os nossos melhores jogadores a meio do “field”, para não dar ímpeto ao adversário e funcionou bem, com o Pedro Figueiredo a vencer logo no primeiro lugar. «A crítica diz que a PGA de Portugal este ano estava mais forte e, sim, estamos mais fortes, mas era importante prová-lo. Mas disse aos jogadores que temos de respeitar estas camadas jovens, porque eles têm uma motivação de 100%, o Nuno Campino tem muita experiência, felizmente correu melhor para nós»

José Correia (Presidente da PGA de Portugal): 23


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES

XIX Taça Fundação CÉSAR CORREIA sagra-se vencedor da Taça Fundação com 30pts

CLASSIFICAÇÃO GROSS GERAL: 1º Gross: Cesar Correia 30 Pts 2º Gross: Querubim Carneiro 29 Pts CLASSIFICAÇÃO NET 1ª CATEGORIA de 18.6 A 28 1º Net: Paulo Fernandes 36 Pts 2º Net: Candido Barroso Gonçalves 31 Pts CLASSIFICAÇÃO NET 2ª CATEGORIA de 12.1 A 18.5 1º Net: Antonio Pereira 41 Pts 2º Net: Miguel Gonçalves 36 Pts CLASSIFICAÇÃO NET 3ª CATEGORIA Ate 12.0 1º Net: Carlos Alves 42 Pts 2º Net: Jose Alberto Pereira 39 Pts 1ª NET SENHORAS: Hannele Ojapelto 33 Pts Drive Mais Longo Senhoras: Elisabete Ferreira Drive Mais Longo Homens: Gonçalo Lopes Bola Mais Perto do buracoGeral: Hannele Ojapelto 24

1º Gross: César Correia e Filipe Silva (adm. Grupo Axis)

O

Axis Golfe, em Ponte de Lima, assinalou, no fim-de-semana de 9 de Setembro, dezanove anos de existência. A data foi celebrada com a realização da XX Taça Fundação, da qual César Correia se sagrou vencedor, com 30 pontos, na categoria Gross. O segundo lugar foi ocupado por Querubim Carneiro. Hannele Ojapelto destacou-se no campo, tendo conquistado o primeiro lugar entre as senhoras. A pancada mais longa pretenceu a Elisabete Ferreira. A edição deste ano da Taça Fundação ficou marcada por um elevado número de participantes. A prova contou com mais de 80 golfistas, entre sócios e convidados do Axis Golfe. Manuel Serrão e Júlio Magalhães foram algumas das caras conhecidas que marcaram presença no torneio. No final da

prova, os mais de 100 convidados puderam ainda desfrutar de um almoço buffet no restaurante do club house.

Manuel Serrão (escondido) atrás do Júlio Magalhães, Filipe Silva e Eurico Alves


Treine da Relva e Melhore o seu Jogo! Campo de treino (tapetes e relva) Putting-green Ă rea de Chipping, Pitching e Bunker

0 5 , 2

â‚ŹCesto ca/ s l o B 1

5

Tel: (+351) 219 106 350 | beloura.reservas@pestana.com

www.pestanagolf.com

NOVO


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES

Campeonato do Mundo Amador Masculino de Nações Os Estados Unidos revalidaram o título e elevaram o Eisenhower Trophy pela 15ª vez, um recorde na competição, com outro recorde, o melhor de sempre em 4 voltas, 534 pancadas 38 abaixo do Par Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Cortesia David Moura / FPG e ©USGA-Steven Gibbons

J

oão Carlota tornou-se no primeiro português a completar três das quatro voltas na casa das 60’s pancadas num Campeonato do Mundo Amador Masculino das Nações, um feito que, nesta 29ª edição que hoje terminou no Japão, só foi conseguido por um dos três jogadores que deram o 15º título na história da competição aos Estados Unidos da América. O vice-campeão nacional amador entra igualmente para a história dos Mundiais como 26

o primeiro português a entregar um cartão de 67 pancadas, 5 abaixo do Par, superando o anterior recorde nacional de 68 (-3), que pertencia a Pedro Figueiredo e Ricardo Melo Gouveia, desde o último Mundial, em 2012, na Turquia. Sublinhe-se que 67 (-5) foi também o resultado de hoje do vencedor da classificação individual, o espanhol Jon Rahm! João Carlota, de 24 anos, fez voltas de 69, 69, 74 e 67 e ficou no 46º lugar empatado, com um agregado de 7 abaixo do Par, entre


AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

200 participantes. Andou no top-30 até aos 36 buracos, aos 54 caíra para 69º, mas agora regressou ao top-50, provando que é mesmo um dos melhores amadores do Mundo. O seu 46º lugar na classificação individual, o melhor posto português este ano, fica longe do 9º lugar de Pedro Figueiredo em 2010, no Mundial da Argentina, mas não deixa de ser uma classificação bem positiva. Também o 35º lugar final (empatado) de Portugal na classificação por equipas (a mais importante), entre 67 países, fica longe da 13ª posição (empatada) da seleção nacional em 2010, mas é igualmente um posicionamento a meio da tabela, portanto, positivo, até porque jogou-se dois dias abaixo do Par e dois dias a Par do campo. Nunca se ficou acima do Par, o que, já em si, é um sinal de qualidade de jogo. Portugal totalizou 564 pancadas, 8 abaixo do Par, o mesmo resultado da Malásia e do País

ANIVERSÁRIO COMO MOTIVAÇÃO SUPLEMENTAR

de Gales. A nível individual, o espanhol Jon Rahm, nº16 do ranking mundial amador, também fixou um novo recorde mundial para 72 pancadas no Eisenhower Trophy, de 263 pancadas, 23 abaixo do Par, deixando para trás as 269 pancadas do norte-americano Jack Nicklaus no Mundial de 1960. Nicklaus viria depois a cotar-se como o homem que mais títulos do Grand Slam conquistou, 18, um recorde ainda em vigor, com Tiger Woods ainda a alguma distância (14). «Estou quase a chorar porque, sinceramente, Jack Nicklaus é um herói. Nem posso realmente explicar como sabe bem bater o seu recorde. É simplesmente inacreditável», exultou o espanhol Jon Rahm, que estuda e compete na Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.

como prenda de anos e não faltaram. Tenho que fazer anos todos os dias», comentou, divertido, o profissional de golfe que, a nível individual, integra a equipa técnica do nº1 Portugal encerrou a sua português, Ricardo Santos. participação neste 29º World Com efeito, se nos três Amateur Team Championship primeiros dias só um jogador com a sua melhor volta dos quatro dias, com 137 pancadas português em três conseguira ao Iriyama Course do 72 Golf jogar abaixo do Par, hoje, pela primeira vez, todos os East, em Karuizawa, a 130 golfistas nacionais bateram quilómetros de Tóquio. o Par-72 deste percurso Atenção que 137 pancadas desenhado pelo famoso Robert foram exatamente o mesmo Trent Jones II. resultado de hoje dos Para além das já referidas campeões Mundiais, os 67 pancadas de João Carlota, Estados Unidos, e esse foi resultado de 6 birdies e o melhor presente de 36º aniversário de David Moura, o apenas 1 bogey, também treinador adjunto das seleções Tomás Silva fez 70 (-2) e Gonçalo Costa 71 (-1). nacionais e um dos grandes Um aspecto positivo neste responsáveis pelo bom Mundial foi a quantidade espírito de equipa, a par do de birdies e de pares dos capitão e presidente da FPG, jogadores portugueses em 72 Manuel Agrellos. buracos: 15-49 para Carlota, «Pedi aos rapazes que cada 10-48 para Silva e 9-49 para um ganhasse ao campo

Costa. Tanto o duplo campeão nacional amador, Tomás Silva, de 21 anos, como Gonçalo Costa, de 19, estrearam-se na competição e terminaram respectivamente nos 123º e 119º lugar da classificação individual. Seguramente desejariam melhor, mas nunca é fácil ser-se “rookie”. Basta recordar que, há dois anos, foi João Carlota a participar pela primeira vez num Mundial e acabou fora do top-100. Dois anos depois, com a experiência acumulada dos seus 24 anos, já integrou o top-50 mundial no seu segundo Eisenhower Trophy. O World Amateur Team Championship/Eisenhower Trophy, que decorre em cada dois anos, despediu-se hoje do Japão e a 30ª edição será disputada em 2016 no México.

27


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES

«Hoje o jogo foi bom, os putts mais uma vez ficaram aquém do que realmente sou capaz mas saio deste Campeonato do Mundo com a cabeça erguida, não só a nível individual, mas também como equipa acho que acabámos bem, depois de três dias sofridos. No geral, foi uma semana positiva pois sei que o meu jogo está a evoluir e isso é muito bom. Quer dizer que o trabalho que tem sido feito está a dar frutos por isso agora há que continuar».

«Foi uma volta complicada. Comecei com duplo-bogey no 10 e a partir daí foi correr atrás do prejuízo. Estava a sentir bem e sabia que se fizesse o meu jogo iria conseguir recuperar. Acabei -2 mas tive alguma falta de sorte nos putts. Fiz 4 ou 5 gravatas para birdies em putts bastantes acessíveis (4 metros para dentro). A nível coletivo, melhorámos o resultado mas estamos desapontados. Sabemos que o nosso nível é melhor do que o resultado demonstra. Aproveito também para desejar um feliz aniversário ao David Moura que nos acompanhou neste Campeonato do Mundo». «Hoje já foi um dia mais razoável. Terminei com 1 abaixo mas, mesmo assim, perdi várias oportunidades para birdie e os 3 erros que cometi ao longo da volta custaram-me 3 bogeys. No entanto, como balanço final desta semana, posso dizer que foi uma semana bastante positiva e uma ótima experiência. Houve um grande espírito de equipa, agradeço ao nosso capitão Manuel Agrellos e também um muito obrigado especial ao David Moura pela ajuda que tem dado nos últimos tempos e que muito contribuiu para esta semana».

Classificação Equipas 1º Estados Unidos, 534 pancadas (136 ao I. Course + 133 ao O. Course + 128 ao O. Course + 137 ao I. Course), 38 abaixo do Par. 35º (empatado), Portugal, 564 (143 I.C. + 142 O.C. + 142 O.C. + 137 I.C.), -8 Classificação Individual 1º Jon Rahm (Espanha), 263 (70 I.C. + 64 O.C. + 62 O.C. + 67 I.C.), -23. 46º (empatado), João Carlota (Portugal), 279 (69 I.C. + 69 O.C. + 74 O.C. + 67 I.C.), -7 119º (empatado), Gonçalo Costa (Portugal) 293 (74 I.C. + 73 O.C. + 75 O.C. + 71 I.C.), +7 123º (empatado), Tomás Silva (Portugal), 294 (80 I.C. + 76 O.C. + 68 O.C. + 70 I.C.), +8 28


AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

29


SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES

Campeonato Nacional de Clubes Solverde VILAMOURA TRICAMPEÃO MASCULINO MIRAMAR FAZ HISTÓRIA NO FEMININO

O

Clube de Golfe de Vilamoura, no torneio masculino, e o Club de Golfe de Miramar, no feminino, confirmaram o favoritismo que lhes era atribuído à partida no Campeonato Nacional de Clubes Solverde. Tanto os algarvios como as gaienses tinham vencido a primeira fase do torneio em stroke play e nos últimos três dias também dominaram em match play. Foram, por isso, vitórias inquestionáveis, alcançadas nesta 51ª

de tornar-se apenas no terceiro clube a conseguir a “dobradinha”, ao vencer por ainda mais esmagadores 5,5-1,5. Foi o 3º título consecutivo de Vilamoura e o 15º no seu historial, ficando a apenas 1 do recorde nacional de 16 do Club de Golf do Estoril. A última jornada, iniciada com nevoeiro e com a temperatura um pouco mais baixa, mas a terminar com sol e um pouco de vento, decidiu ainda as outras classificações do torneio. Os

Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Cortesia Seomara Coutinho / FPG

edição da prova, que a Federação Portuguesa de golfe (FPG) organizou no Oporto Golf Club, em Espinho. Na Taça Nini Guedes de Queiroz (o torneio feminino) fez-se história na competição, pois Miramar nunca tinha colocado o seu nome no troféu. Miramar derrotou as campeãs do ano passado, do Quinta do Peru Golf & Country Club, por esclarecedores 4-1. Na Taça Visconde de Pereira Machado (masculino), Vilamoura impediu Miramar

30

restantes resultados, para além das finais, foram os seguintes: Taça Nini Guedes de Queiroz, Golfe da Quinta do Fojo-Clube de Golfe do Paço do Lumiar, 3,5-1,5. Este resultado ditou o 3º lugar da Quinta do Fojo e o 4º do Paço do Lumiar. Na Taça Visconde de Pereira Machado ( masculino): Oporto Golf Club-Quinta do Peru, 5-2; Lisbon Sports Club-Club de Golf do Estoril, 3-2; Belas Clube de Campo-Oporto B, 3-2; Clube de Golfa da Ilha Terceira-


AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Clube de Golfe do Centro, 4-1; Quinta do Peru B-Oitavos Dunes, 5-0 (por falta de comparência da equipa de Oitavos). Na sequência destes resultados, a classificação final, para além dos finalistas, ficou ordenada

do seguinte modo: 3º Oporto, 4º Quinta do Peru, 5º Lisbon, 6º Estoril, 7º Belas, 8º Oporto B, 9º Quinta do Peru B, 10º Terceira, 11º Oitavos, 12º Centro.

Campeonato Nacional de Pares Mistos Os irmãos Leonor e I R M Ã O S B E S S A C A M P E Õ E S de Miramar), 143 Tomás Bessa venceram, (67+76), +5 pela primeira vez, o Campeonato Nacional 3º Susana Ribeiro/Gonçalo Costa (Club de de Pares Mistos, que a Federação Portuguesa Golf de Miramar/Lisbon Sports Club), 143 de Golfe organizou nos últimos dois dias (66+77), +5 no Lisbon Sports Club, em Belas. Leonor e Tomás Bessa somaram 142 pancadas, 4 acima do Par, enquanto Joana Silveira e Pedro Lencart sagraram-se vice-campeões, com 143 (+5), o mesmo resultado dos campeões do ano passado, Susana Ribeiro e Gonçalo Costa. Os irmãos Bessa, jogadores do Club de Golf de Miramar, que já tinham a liderança aos 18 buracos por 1 pancada, mantiveram essa distância aos 36 depois de uma segunda volta de 77 (+8). O Campeonato Nacional de Pares Mistos 1º Leonor Bessa/Tomás Bessa (Club de Golf de Miramar), 142 (65+77), +4 2º Joana Silveira/Pedro Lencart (Club de Golf 31


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO

PORTO SANTO GOLFE RECEBEU DEZENAS DE JOVENS NA FINAL DO CIRCUITO JÚNIOR MADEIRA 2014 O Porto Santo Golfe foi o palco para a última ronda do Circuito Júnior Madeira 2014, prova que reúne todos os anos os jovens golfistas dos três campos da Região Autónoma da Madeira

O

s jovens encontram-se três vezes na época, uma em cada campo, sendo a derradeira jornada no Porto Santo, funcionando também como um prémio à sua dedicação à modalidade. Este ano 145 jovens participaram nas três jornadas da prova, sendo que no Porto Santo estiveram presentes 72. O circuito divide-se em cinco competições distintas, em que os jovens participam em função da sua idade e da sua evolução ao longo da temporada, sendo no final elaborado um ranking que define os “campeões” em cada uma das modalidades. Assim, no Porto Santo, na competição de Chipp & Putt, para os mais jovens, venceu Hugo Teixeira (Palheiro) com 16 pancadas, seguido de Pedro Pereira (Porto Santo Golfe) com 17 pancadas. No ranking final vitória para o Hugo Teixeira com 105 pontos, seguido de Eduardo Calção, com os mesmos pontos. Nas raparigas vitória para Isis Pestana (CGSanto Serra) com 17 pancadas, seguida de Catarina Pereira (PSG), com 18. No ranking feminino, vitória de Isis Pestana, com 120 pontos, com Maria Andrade (CGSS) no 2ºlugar com 80 pontos. Na competição de 3 buracos, venceu João Fernandes (CG Santo da Serra), com 12 pancadas, as mesmas do 2º classificado Rafael Barry (CGSS), enquanto entre as raparigas ganhou Beatriz Abreu (CGSS), com 14 pancadas seguida de Ilária Catarina (CGSS) com 16. No ranking final, Rafael Barry foi o vencedor com 110 pontos, seguido de Malik Kolb (CGSS), com 71, e nas raparigas vitória para Beatriz Abreu com 120 pontos, seguida de Ilária Catarina, com 90. Na modalidade de 6 buracos

32

o 1º lugar foi para o estreante João Pedro Paixão (Porto Santo Golfe), que averbou 23 pancadas, seguido de Afonso Gouveia com 26. O vencedor do ranking seria Afonso Gouveia, com 95 pontos, seguido de Rodrigo Teixeira (PG), com 88. Daniela Matias (PG) venceu a prova entre as raparigas, com 25 pancadas, seguida de Mariana Batista (PG) com 27. No ranking Daniela Matias venceu com 110 pontos com Mariana Batista a terminar com 105. Já na competição de 9 buracos, no campo principal, a vitória foi para José Maria Gonçalves (PG), com 44 pancadas, seguido de António Gonçalves (CGSS) com 46. No ranking, o vencedor acabou por ser António Gonçalves, com 110 pontos, seguido de Luis Santos (PSG), com 90. Na prova feminina vitória para Amelie Abreu (CGSS) com 55 pancadas, contra as 57 de Inês Pestana (CGSS). No ranking, as posições foram inversas, com Inês Pestana a vencer com 120 pontos e Amelie Abreu no 2º posto, com 110. Por último, na competição para os mais evoluídos e também com mais idade, disputouse a prova de 18 buracos, no campo principal e jogado dos tees brancos. Vitória esperada


ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE

de Carlos Laranja (CGSS), que somou apenas 78 pancadas (39+39), deixando Romano Costa (CGSS) na 2ª posição, com 83. No ranking também venceu Carlos Laranja que ganhou em todos os campos, com um total de 120 pontos, seguido de Brandon Hobley (CGSS) com 78. Apenas uma rapariga competiu neste escalão, Jessica Otto (PG), que fez 94 pancadas e

N

logicamente ganhou o ranking. No final foram entregues os prémios da temporada aos vencedores, e medalhas a todos os participantes. Terminou assim mais um Circuito Júnior Madeira, que de ano para ano vem ajudando a descobrir e formar novos valores para o golfe madeirense.

BPI KIDs’ Open - Férias no Golfe 2014

o mês de Setembro, teve lugar no Palheiro Golfe o torneio de encerramento do Programa de Verão “Férias no Golf” denominado BPI KIDs’ Open. Este evento marcou o final do actividades de Verão que decorreram durante dois meses e meio, e contou com a participação de 25 jovens jogadores que puderam testar toda a experiência adquirida nas diferentes categorias de jogo. Para os mais novos, os jogadores tinham de fazer seis situações de Chip e Putt a cerca de 10 metros do alvo. Concluídos os desafios, a vencedora foi Leonor Sousa com 15 tacadas, menos duas tacadas fez Leonor Carvalho que

ficou com o segundo lugar. Martim Freitas com 18 tacadas fechou no terceiro lugar do pódio. Na competição da Academia, após uma luta intensa pelos lugares cimeiros, Rodrigo Teixeira acabou por vencer com 14 tacadas, menos duas que o segundo classificado Boris Yurzditkiy. No 3º degrau do pódio ficou Hugo Teixeira com 17 tacadas. Com a Academia de Formação Palheiro Golfe as actividades para os jovens regressam já a partir da primeira semana de Outubro, estando abertas as inscrições para jovens dos 5 aos 18 anos.

33


NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR

Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine


Bled Golf Course Golf Grad Otocec Golf Arboretum Di n ers G ol f & C o un t ry C lub

Slovenia Golf in

O n d e J o g a r / o n d e c o m e r / o n d e f i c a r / o q u e v i s i ta r Kje igrati / Kje jesti / Kje spati? / K a j v i d e t i ?


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Slovenia onde o golfe se perde com a história r e p o r ta g e m d e L u í s M a n u e l N o g u e i r a

Q

uando se fala Toplice de Slovenia ou Eslovénia em Português, não é propriamente o golfe o primeiro desporto que nos vem à memoria. Poderá bem ser o ciclismo, hóquei no gelo, ski ou até mesmo o futebol. No entanto, golfe está a surgir não só como desporto, bem como uma fonte de receitas no seu segmento de turismo. Neste momento, a Eslovénia, conta com treze campos de golfe divididos entre os 9 e 18 buracos. Os campos, são basicamente caracterizados pelas regiões montanhosas, aliás que envolvem praticamente todo o país. Na maioria os campos, são apoiados por um parque hoteleiro bastante aceitável onde predomina as 4 estrelas. Uma boa rede de estradas, boa restauração, segurança e muita historia. Neste dossier vamos apresentar quatro dos campos mais importantes; O Gleen Golf Course, Golf Grad Otocec, Golf Arboretum e Diners Golf Club

36


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

Bleed Castel

37


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Cidade Bleed

38


P

ara enquadramos o golfe neste país, é primordial recuar-mos na historia. Atualmente a Eslovénia é um jovem países saído de um dos últimos bastiões do comunismo - Republica da Jugoslávia. No entanto a sua identidade, vem do século IV A.C. com os Celtas a povoarem esta região, no que se viria a tornar o Reino Nórdico. Seguiu-se anexação pelo Império Romano por volta do século I A.C., fundando as cidades de Emona, Celeia e Poetovia. Prosseguindo na história, e já no século V, ocorre o divisão do Império Romano, fazendo com que o território Esloveno ficasse, juntamente ao Croata, no Império Romano do Ocidente. No século VI, chegaram os Eslavos, um povo de ramificação étnica e linguística de povos indo-europeus que viviam principalmente na Europa central e oriental. A partir do começo do século VI, começaram a dispersara para habitar a maior parte da Europa central, oriental e os Bálcãs, que posteriormente, muitos viriam-se a estabelecer na Sibéria e na Ásia Central, outros emigrariam para outras partes do mundo. Não deixa de ser curioso que ainda hoje, mais da metade do território europeu é habitado por comunidades que falam a língua eslavas. Os povos eslavos estão divididos por três classificações geográfica e linguisticamente; Os eslavos ocidentais (checos, eslovacos, morávios, poloneses, silesianos e sórbios), os eslavos orientais (bielorrussos, russos e ucranianos) e por fim os eslavos meridionais (bosníacos, búlgaros, croatas, macedónios, montenegrinos, sérvios e os slovenos). Depois como não podia faltar, seguiu-se a ocupação Napoleónica. Seguin-do-se a ocupação pelo Império Austríaco. Por fim, e já no século XX o império Austro-húngaro. Com a dissolução deste no final da 1ª guerra mundial, a Slovénia é incorporada no reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que passa a chamar-se Reino da Jugoslávia em 1929. Era então governado pelo Rei Alexandre I da Jugoslávia, também chamado Rei Alexandre o Unificador. O seu reinado viria a durar pouco

ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

mais de cinco anos (1929 a 34), isto porque o Rei viria a ser assassinado em Marselha. Curiosamente um Rei que não gostava de fazer aparições publicas, muito por causa de três assassinatos no seio da sua família. Alexandre acabaria por ser assassinado fora do seu reino, em França cidade de Marselha. Mas é neste período, que é um dos mais antigos campos de golfe do mundo; O Glenn Golf Course, que viria a ser inaugurado (nove buracos) em 1937. O campo foi construído, muito pela influencia do Príncipe Regente Paulo (sobrinho do Rei Alexandre que tomou o torno, uma vez que o descente do Rei era menor), nas florestas que circundavam a residência de verão a conhecida mansão Suvobor (hoje atual Club-house), onde a família real Jugoslava passava férias. Aliás Gleen sempre foi lugar de férias das burguesia desde o império Austríaco. No pós Segunda Guerra Mundial em 1945, a Slovénia, juntamente com a Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedónia, Sérvia e Montenegro formaram a República Socialista Federal da Jugoslávia. Nos finais do século XX, em1990, realizaram-se as primeiras eleições multipartidárias na Jugoslávia, e a Eslovénia decidiu separar-se da Federação Jugoslava. Em 1991, a Eslovénia foi reconhecida pela União Europeia, à qual veio aderi a 1 de maio de 2004. Com uma situação política estável e um relativo desenvolvimento económico, a Slovénia apresenta um rendimento “per capita” que é um dos mais elevados dos países do leste. Tem um crescimento interno bruto de (+/) 4,2% ao ano. E num dos seus segmentos de exportação o turismo, o golfe começa a tornar forma. Atualmente com treze campos, entra dezoito e nove buracos. São campos basicamente caracterizados pelas regiões montanhosas que envolvem todo o país. Neste dossier vamos apresentar os quatro campos mais importantes; O Gleen Golf Course, Golf Grad Otocec, Golf Arboretum e Diners Golf Club

39


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Bl ed G ol f C lube Since 1937

É

dos campos mais antigos da Europa, construído em 1936 e inaugurado um ano depois com nove buracos. Este campo foi construído, muito pela influência do Príncipe Regente Paulo (sobrinho do Rei Alexandre que tomou o torno, uma vez que o descente do Rei era menor). A região Gleen, foi em tempos local de veraneio da família real Jugoslava. Aliás, já o era desde o império Austríaco, um lugar de férias das familias reais desta região da europa, que se mudavam para “fugir” ao frio. Toda a região de Topelice é rica em floresta e tem o clima mais ameno deste país. Os seus calmos lagos e um ar puro, as suas aguas termais faziam e fazem nos dias de hoje uma referência para passar umas agradaveis férias.

40


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

41


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Glenn Golf Course (King)

É dos campos mais antigos da Europa, construído em 1936 e inaugurado um ano depois com nove buracos. Este campo foi construído, muito pela influencia do Príncipe Regente Paulo (sobrinho do Rei Alexandre que tomou o torno, uma vez que o descente do Rei era menor). Este campo é um percurso bastante desafiante, não permitindo demasiados “falhanços”. Uma vez chegados ao tee do buraco UM, olhamos a largura do fairway e cá-vaidisto). Pois é, mas depois não nos podemos queixar (se) falhar-mos! Principalmente à esquerda. Estacas vermelhas (não vale a pena procurara a bola), pois estamos na presença de um penhasco, densamente povoado pelos tradicionais pinheiros. Falhar à direita, não há estacas mas há floresta e também é muito densa. Por isso não vale apenas arriscar logo no inicio. É um grande desafio tanto para amadores como para profissionais. Este campo já foi palco de eventos mundiais de amadores e profissionais (como o LPGA 42

Tour, Challenge Tour, European Boys Team Championship, European Ladies Team Championship entre outros). O campo esta nos 100 melhores campos de golfe da Europa (49 em 2014). O campo foi redesenhado em 1972 pelo arquitecto inglês (também jogador profissional) Donald Harradine. Basicamente não ouve intervenção no meio ambiente, mas sim redesenhou o campo a partir do meio ambiente ao “dispor” dessa forma não perdeu as suas características iniciais, enquanto o ambiente natural único de Bled, coroado por Stol, a montanha mais alta da cordilheira Karavanke. Na primeira volta, destacamos o buraco


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

43


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

2, um dogleg à esquerda, par 5 com 461 metros (amarelas), (S.I. 5). Este buraco é caracterizado pelo estreito fairway obrigado mais uma vez a ter muita atenção a cada shot. Também aqui se falharmos à esquerda poderá ser fatal, pelas mesmas razões do buraco anterior. A saída está mais elevado da que o fairway, proporcionando-nos uma boa visão da zona onde queremos colocar a bola, seguese um segundo tranquilo. Por fim, o shot ao green, já é feito ligeiramente a subir. O green é pequeno e bem defendido por bunkers. Depois de um interessante par 3 (S.I. 18) com 135 metros no inicio da segunda volta, destacamos o buraco 15 – par4 (S.I. 8) com 323 metros. Ao chegar ao tee, numa zona alta do campo, temos um excelente visão de todo o buraco. Não é um daqueles buracos, que se possa dizer; é bonito. Mas é sem duvida um aquele buracos que provavelmente exige muita atenção. Não nos podemos deixar levar pela sua curta dimensão, mas teremos de ler bem todo o percurso. A land zone para o shot de saída, terá de ser sempre entre os 200 e os 220 metros e terá sobrevoar um conjunto de árvores que tapam em parte o fairway, 44

no nosso lado direito. Além do mais que se falharmos o fairway teremos de fazer um segundo shot sempre de recuperação, pois é praticamente impossível sair de dentro destes pinheiros para o green. Por fim, as diminutas dimensões do green são mais um factor a ter em conta. Por fim, o buraco 18 também merece uma referencia, mais um dogleg, aliás no neste campo existem sete. Neste época era muito comum os arquitectos aproveitarem as clareiras existentes no terreno e assim desenharem os buracos, e desse modo a construção era mais simples uma vez que o derrube de árvores era bem menor o que facilita obviamente os trabalhos e os custos. Voltando ao buraco 18, um par 4, com 354 metros (S.I.4), um bom shot de saída pode-nos colocar com um shot para o green abaixo dos 150 metros. A vantagem deste buraco é o tee de saída ser elevado o que nos vai dar sempre mais uns “metrinhos”. O green é um pouco maior que os demais, e tem dois bunkers; um de cada lado que pouco ou nada entram em jogo. O que pode tornar este buraco num final feliz.


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

CONTACTOS: BLED GOLF COURSE (King) PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S ( 3 X 9 B U R AC O S ) COMPRIMENTO: 5.856 metros (amarelas) Ano de Abertura: 1937 Director: Aleksaner Kravanja Email: info@golfbled.si w w w. g o l f b l e d . s i TELEFONE: 386.1.2009904 45


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Golf Grand

S

Otočec

ituado entre exuberantes florestas de Dolenjska, tem como “parceiro” o rio Krka Esmeralda, paredes-meias com o famoso Castelo medieval Otočec, que por pouco nos remetia para um conto de Princesas e Cavaleiros. De volta ao golfe, este campo foi magnificamente desenhado pelo arquitecto britânico Howard Swan e pelo arquitecto esloveno Peter Škofic, entre a paisagem natural, desta região. É um dos campos de golfe mais cumpridos da Eslovénia.

46


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

are you sure you’re ready? 47


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Os primeiros nove buracos foram construídos entre 2005 e 2006 e em Junho de 2009 o campo passou a ter 18 buracos. Tendo em consideração o grau de desafio dos campos aqui publicados, talvez este seja o mais desafiante. Não obstante os seus fairways muito abertos e greens generosos, dificilmente neste campo se joga num plano direito, uma vez que a maioria dos buracos o terreno tem inclinação. Ora se joga com a bola acima dos pés, ora com a bola abaixo dos pés. Ora estamos a subir no fairway, ora estamos a descer. É sem duvida “uma lição” de como se joga com slope. Logo à partida, uma PAR 4 com 336 metros (amarelas), com o shot de saída bastante elevado em relação ao fairway. No entanto o segundo shot já é feito para o green num plano muito elevado em relação ao fariway, como se não basta-se o buraco dois, outro PAR 4 com 336 metros, é um dogleg um shot de pelo menos 170 metros para atingir o fairway. Este buraco o segundo shor já é feito no sentido descendente. O buraco 5 é um ligeiro PAR 3 com 138 metros, entre o tee o green apenas uma grande ravina, o que obriga a um shot certeiro para o green. A terminar a primeira volta mais um PAR 3, este com 185 metros e

48

com apenas um lago a separar-nos do green. Aqui mais uma vez o shot tem de ser certeiro. Este shot é feito de baixo para cima o que tem uma dificuldade acrescida. Na segunda volta não podemos de deixar de assinalar o buraco 12 (S.I. 2) um PAR 5 com 533 metros, todo feito a subir, com o fairway estreito na saida e no shot para o green. É sem duvida o buraco bastante dificil, que não facilita quem aqui joga pela primeira vez. Qualquer pequeno desvio à direita ou à esquerdo é muito difícil fazer a recuperação, para além obviamente das dimensões do mesmo. E tudo isto, depois de se deixar para trás um PAR 3 de 205 metros! Propositadamente deixei para último, talvez um dos o buraco que mais competitivos do meu universo de campos visitados no mundo inteiro, o buraco 3, o (S.I.1), um desafiante PAR 5 com 490 metros. Este buraco faz um ligeiro dogleg à direita. O shot de saída necessita de pelo menos de 180 metros para entrar no fairway, até aqui nada de especial, diram alguns. No entanto, o shot é feito para um fairway muito mais elevado do que o tee, e havendo apenas uma ravina entre o tee e o fairway. Há ainda que ter em conta que este fairway é inclinado no sentido da esquerda


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

49


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

para a direita e descendente em direcção ao green. Caso o shot saía ligeiramente á direita pode cair num dos dois bunker ali existentes. O segundo shot terá de ser feito para o lado esquerdo, apontado para o bunkers que

50

antecedem o green, para que a bola rola para o meio do fairway. O terceiro shot será um shot curto. Até chegar ao green deve-se ter em atenção a floresta que rodeia este buraco em quase todo o percurso. Um verdadeiro desafio!


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

HOTEL Castelo medieval OtoÄ?ec

CONTACTOS: GOLF ARBORETUM PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 5.812 metros (amarelas) Ano de Abertura: 2005 susanaribeiro@amazingideas.pt Director: Borut Miklic Email: borut.miklic@terme-krka.si w w w. t e r m e - k r k a . s i TELEFONE: 386.7.3075657 51


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

G OL F E P ORTO S A N TO hole by hole por Andrew Oliveira

52

- Profissional do Porto Santo Golfe


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

53


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

A

maioria dos campos de golfe da Eslovénia estão concentrados em redor da capital, o Arboretum Golf Course, esta a cerca de 20 km da capital da Eslovénia. Este campo está envolto pela pitoresca paisagem montanhosa, e foi completamente desenha dentro da densa floresta de Conífera, o que lhe um toque ímpar. Também, e a exemplo da maioria dos campos de Eslovénia, começaram com nove buracos e só e alguns anos depois, concluíram os restantes nove. Arboretum nasceu em 1998 com 9 buracos, em 2003 passou a 18 buracos, sendo desde logo indicado como um dos campos de referencia no golfe na Eslovenia. Arboretum Golf Course é caracterizado pelo seu traçado montanhoso e envolvido pela vegetação característica desta região, é um excelente campo, muito desafiante, fairways estreitos desenhados entre a densa floresta, riachos a cruzarem o percurso, alguns lagos a defenderem os greens e alguns fairways em sobe-e-desce. Não obstante de ter alguns buracos em terreno plano, mas haverá sempre um shot a subir ou a descer. A primeira volta, a inicial de quando a construção em 1998, é a mais “friendly”, praticamente toda a volta em plano. Destacamos o buraco 5 um PAR 5 (S.I.4) com 415 metros. O tee de saída no topo de uma pequena montanha proporcionando uma visão de toda a extensão do fairway. Todo o buraco e rodeado pela extensas floresta. Aqui o que se recomenda é uma madeira na saída. A primeira volta, termina com um interessante PAR 4, (S.I.5) com 314 metros. Este buraco pode parecer á primeira vista um

54

dogleg, pelo facto de o lago estar no lado direita do fairway. O que nos poderá levar ao erro de tentar jogar em Fade. O green é generoso e sem bunkers situado numa pequena depressão, quase que poderíamos chamar de vale. A topologia deste buraco é no sentido descendente, ( tee > green), com um grande lago a defendê-lo. Na segunda volta, dois buracos se destacam, na nossa opinião. Deste modo começamos pelo buraco 12 um PAR 5 (S.I.3), é um dogleg à esquerda. Este buraco tem a particularidade de estar a jogar (fairway) mais elevado que a zona do green. Aqui, um bom Drive (220>240), poderá colocar o green a pouco mais de 170 metros, uma vez que temos o green muito abaixo do fairway. No entanto, se falhar o green com a segunda pancada, não há grandes consequências, uma vez que existe uma grande área em redor do green, que proporciona o terceiro shot (chip ou...) muito confortável. No entanto, se quiser jogar sem riscos, fazer um segundo shot para o inicio do declive do fairway, para daí ter um shot confortável (90>100 metros) é, talvez a melhor maneira de sair deste buraco com um excelente resultado. O segundo destaque é o ultimo buraco, um PAR 5, (S.I.10) com 407 metros, um dogleg à direita, com o shot de saída a subir, depois podemos tentar o green à segunda, uma vez que ficamos num plano mais elevado do que o green. Tambem neste buraco jogar um segundo shot, por modo a que o terceiro shot seja um ferro curto que nos proporcina um shot deconforto. Este green é muito grande e não tem bunkers. Em suma, caso traga um resultado menos bim, este buraco pode ser a razão de volta.


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

55


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

56


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

CONTACTOS: GOLF ARBORETUM PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 5.015 metros (amarelas) Ano de Abertura: 2003 Director: Dejan Ljubenovic Email: dejan.ljubenovic@golfarboretum.si w w w. g o l f a r b o r e t u m . s i TELEFONE: 386.1.8318080 57


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

GOLF COU DINERS C LJUBLJAN Extraordinariamente bem situado o Diners Club Golf Ljubljana, est谩 no meio da pequena e tradicional aldeia eslovena Smlednik, nos arredores da capital Liubliana, a pouco mais de uma dezena de quil贸metros do centro da cidade e do aeroporto 58


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

URSE CLUB NA

59


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

60


Diners Club Golf, é o mais recente e privado campo de golfe da Eslovénia, inaugurado em 2009 já foi palco, de dois do campeonatos da Europa de Amadores (senhoras) em 2012 e 2014

E

ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

ste campo é diferente de todos os que visitamos para este Dossier, uma vez que esta foi e construído numa planície, contrariamente os restantes campos, onde a tipologia do terreno e montanhoso. Este campo é constituído por; seis pares 3, seis pares 4 e 6 pares 5. Mas, engane-se pensa que vai ser uma tarefa fácil levar de “vencido” este percurso. Se não temos a dificuldade das montanhas, temos aqui uns fairways bastante estreitos e alguns buracos bastante compridos e com algum slop. Aliado a todo isto os OUTOF-BOUNDS, que em alguns

buracos são peredes-meis com os fairways. Se não vejamos; no segundo buraco um PAR 5 (S.I. 1) com 511 metros (amarelas), um duplo dogleg da direita para a esquerda. A landzone do primeiro shot é larga permitindo algumas (poucas) falhas, no entanto o segundo e terceiro shot já são feitos para um fairway muito estreito. Este buraco é compensado com um green bastante generoso e com apenas um bunker. Passado esta “tormenta”, eis que vem um Par 3, (S.I. 3) com apenas 201 metros. O green é de dimensões generosas para compensar a “pequena”_ distância, mas

61


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

fortemente protegido por bunkers. Ainda nos front nine, um interessante PAR 5, (S.I. 15), trata-se de um dogleg para aa esquerda com 445 metros. Este buraco proporciona (em muitos casos) a possibilidade de se chagar ao green em duas pancadas. Um bom Drive em Draw poderá colocar o segundo shot a menos de 200 metros. Depoisé só ter em atenção os bunkers que protegem o green. A primeira volta termina com um PAR 3, 147 metros. E nada melhor que começar a segunda volta também com um PAR 3, este mais curto com apenas 133 metros. Na segunda volta destacamos um PAR 3 (S.I. 14) com apenas 95 metros, este buraco esta situado num pequeno vale e defendido por um lado. Nem todo são

62

rosas! o buraco 15 é um extraordinário PAR 5 (S.I.4), um doplo dogleg com 473 metros, infelizmente este buraco é atravessado por cabos de alta-tesão, o que, além da aparência estética nada favorável, o ruído produzido é bastante incomodativo, proporcionando algum mau-estar. No que respeita ás infra-estrutura, estas são de qualidade funcionalidade, do restaurante aos balneários, passando pela loja de golfe, e os apoios de campo, são de facto muito bons. Este campo é ideal para passar um dia de golfe, terminando num bom jantar e quem sabe prolongar-se pela noite a dentro, uma vez que o clube-house tem senpre muitas festas.


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

CONTACTOS: Diners Golf & Country Club Ljubljana PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 5.650 metros (amarelas) Ano de Abertura: 2009 Director: Marko Stirn Email: info@golf-ljubljana.si w w w. g o l f - l j u b l j a n a . s i TELEFONE: 386.51 262 226

63


SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA

Guia de Viagem Apoio na realização da reportagem INTER PASS Tel.: + 351.210.340.000 Site: www.interpass.pt A Interpass Viagens tem programas de viagem onde pode conciliar as suas férias em família com golfe Como ir: AIR BRUSSELS (a nossa opção) Dias de partida: Diário Duração do voo*: +/- 6.10 horas, com escala em Bruxelas de aproximadamente 2.50h Tipo de avião: Airbus 319

Classe: Económica Plus + A Bordo: Refeição quente ATENÇÂO: Na classe económica o serviço de catering é PAGO Transporte do saco de golfe: - 50 euros (Lisboa) - 35 euros (Slovenia)

Bled Hotel Savica - Sava Hotels & Resorts*** - Serviço**** - Quarto**** - Restaurante*** - Localização**** Smarjeske Toplice Hotel Vitarium Terme**** - Serviço**** - Quarto**** - Restaurante**** - Localização****

Liubliana Plaza Hotel Liubliana**** - Serviço**** - Quarto**** - Restaurante*** - Localização**** Toplice Raimske Terme***** - Serviço**** - Quarto***** - Restaurante**** - Localização****

Apoio na Slovenia GOLF SLOVENIA Tel.: +386.1.244.25.30 Fax: +386.1.244.25.34 Site: www.golfslovenia.net

Opções de Alojamento

Restaurantes recomendados Bled Restaurant Grand Hotel Toplice - Serviço**** - Decor**** - Qualidade**** - Preço**** Otocec Castle Hotel Otocec Restaurant**** - Serviço**** - Decor***** - Qualidade**** - Preço****

64

Liubliana Strelec Restaurant **** - Serviço**** - Decor***** - Qualidade**** - Preço**** Toplice Raimske Terme Restaurant***** - Serviço**** - Decor**** - Qualidade**** - Preço****


ESPECIAL GOLFE NA SLOVENIA | SOUTHGOLF MAGAZINE

65


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

PINHEIROS ALTOS um campo de referência europeia

Ross Sutherland dá-nos umas “dicas” para melhor jogar nestes no percurso; (Olives + Corks) Nome:Ross Sutherland Data nascimemto: 27.04.1970 Pro: 2001 Campo: PINHEIROS ALTOS Telf: +351.963118041 @:golf@pinheirosaltos.pt 66


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

Green do buraco 4 (Corks) 67


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

O

campo de golfe Pinheiros Altos é considerado um dos mais prestigiados e bem sucedidos campos golfe Europa. Com três percursos de nove buracos em ambientes completamente diferentes, no mesmo espaço geográfico. Dos originais 18 buracos que foram desenhados pelo conceituado arquitecto americano Ronald Fream, foi acrescentado um percurso de nove 9 buracos em 2007 da autoria do arquitecto de golfe Português Jorge Santana da Silva. Assim, os Pinheiro Altos passaram a ser constituídos por 27 buracos divididos em três destinos percursos, ambos de PAR 36. O percurso; “Olives” mantém o seu traçado original, onde se destaca dois buracos; o 7, um PAR 4 e o buraco 8, um PAR 3 sobejamente famoso pelo seu green ser numa Ilha. No entanto o inicio deste

68

percurso é feito por um PAR 4 com 300 metros (amarelas), em que o seu comprimento pode-nos criar alguma ilusão, pois chegar ao green em duas pancadas terá de ser feito um shot de saída a cortar um pouco este dogleg (à esquerda). No percurso “Corks” destacaremos o buraco 4, um PAR 4 de 325 metros (amarelas) sempre com um segundo shot (para o green) revelando alguma dificuldade, sendo que o green é frontalmente atravessado por um ribeiro. Destacamos ainda o buraco 6 um estreito e comprido PAR 4 com 400 metros. Neste campo, há ainda a destacar as excelentes condições do clube-house e das restantes infraestruturas Com a preciosa ajuda de Ross Sutherland profissional do campo, vamos dar a conhecer este percurso (Olives & Corks) melhor este percursos considerado como; “ a mental Challenge”.


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

- Vista do Tee do 1 (Corks). Um desafiante PAR 4 - Dogleg à esquerda com dois bunkers na ligeira curva, a penalizar o shot falhado à direita.

69


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

- Vista do Tee do 2 (Corks). Um PAR 3 bastante desafiante. 141 metros

- Shot para o green no buraco 4 (Corks) 70


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

Hole-By-Hole (Corks) Buraco 1 - Par 4, 362 metros (Amarelas) Um início de jogo que requer alguma atenção. Aqui, o Drive não é opção. O mais recomendado é jogar uma madeira (3) por modo a ficar na curva do dogleg, e ter um shot para o green seguro. Atenção OUT-OFBOUNDS no lado esquerdo do fairway. Buraco 2 - Par 3, 141 metros Um par 3, é sempre um motivo de “alivio” e no inicio pode ser muito vantajoso para nos dar confiança para o que vem por ai. O facto de este PAR 3 ter o tee numa plataforma elevada em relação ao green, permite-nos usar menos ferro, uma vez que o buraco fica mais curto. A ter atenção aos bunkes que protegem o green, principalmente o do lado direito bem como o OUT-OF-BOUNDS no lado esquerdo do fairway e do green. Buraco 3 - Par 4, 298 metros Este é um curto PAR 4, com apenas bunkers pelo caminho. “Abusar” do Drive por vezes pode não ser a melhor solução. Uma bola um pouco mais à esquerda e temos o buraco “perdido”, pelo OUT-OF-BOUNDS ao lado esquerdo do fairway. Por isso, usar a madeira é o mais recomendado. Buraco 4 - Par 4, 325 metros Este, é um dos melhores buracos deste percurso. Não só pela sua beleza, como pelo desenho do mesmo. depois há ainda que contar com o tal “mental game”, porque ir para o green no segundo shot, vai, mais de que nunca depender da saída. Um shot que saia à esquerda dificilmente se terá linha, uma vez que ficaremos entre pequenas árvores, que nos vão dificultar a “vida”. O mesmo sucede no lado direito, mas com a preocupação do bunker ali existente. Depois surge o green defendido por água. Buraco 5 - Par 3, 143 metros Mais um PAR 3, com tee de saída mais elevado do que o green. Aparentemente fácil, apenas com lago no lado direito do green. Buraco 6 - Par 4, 400 metros Um estreito buraco com OUT-OF-BOUNDS acompanhar to o percurso do lado esquerdo. Pelo caminho dois grandes bunkers de ambos os lados. Este buraco fica num espécie de vale, caso vá para a direita terá sempre de fazer o shot com a bola abaixo dos pés. A recomendação é jogar de madeira, por modo a colocar bem a bola no fairway, e assim ter um bom segundo shot. Se não entrar, não terá grandes problemas de colocar bem a bola no green com o terceiro shot.

Buraco 7 - Par 5, 458 metros Mais um dogleg, ligeiramente à direita com OUT-OF-BOUNS pela esquerda e um fairway estreito. Também neste buraco é “recomendado” o uso de madeira. Se falhar à esquerda é proibido, falhar à direita, não se recomenda, apesar de ser um mal-menor, vamos ter sempre um shot de recuperação do meio das árvores. O green é de dimensões pequenas o que nos obriga a ter alguma certeza no shot. Buraco 8 - Par 5, 497 metros É mais um dogleg, à direita. Também ele com um fairway estreito mas rodeado por OUTOF-BOUNDS. depois temos ainda um green de reduzidas dimensões com dois bunkers a protege-lo Buraco 9 - Par 4, 333 metros Para finalizar este percurso, mais um dogleg. Todo o percurso para a direita esta rodeado de árvores que nos “obrigam” a manter na “linha”. Caso se sinta à vontade; Um bom Drive poderá colocar o segundo shot a menos de 100 metros. No entanto este green é de alguma maneira curioso, pois tem dois bunkers, (um seguido de outro) em frente ao green, o que significa que não se devemos falhar o green. Há ainda um pequeno bunker atrás do green no lado direito, penalizando um shot que saía mais comprido.

71


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

Vista do Green do buraco 8 (olives). Talvez o mais emblemรกtico buraco deste campo 72


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

73


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

Hole-By-Hole (Olives) Buraco 1 - Par 4, 300 metros (Amarelas) O início da segunda volta, começa com mais um dogleg, este à esquerda e a descer. neste buraco, um bom Drive pode colocar o segundo shot a menos de oitenta metros metros. O fairway é ligeiramente mais largo, apenas estreitando à entrada do green. Curiosamente este buraco tem algumas algumas semelhanças com o buraco 17 do Aroeira I. Buraco 2 - Par 4, 355 metros Um PAR 4 com um fairway bastante estreito e com OUT-OF-BOUNDS no lado esquerdo. Este buraco, requer um shot de saída de pelo menos 190 metros, para não se arriscar o lago que acompanha o tee de saída e parte do fairway (lado direito). No shot ao green, há que ter em atenção dos três bunkers que estão à entrada. Não é um buraco “amigo”. Buraco 3 - Par 5, 423 metros Excluindo o primeiro buraco, todos os restantes são “acompanhados” de água; riachos ou lagos. E este, é um bom exemplo disso mesmo; Todo o percurso tem do lado esquerdo um grande lago, além da zona do green ter por detrás um lago. O shot de saída, pode-nos levar ao engano e apontar-mo-nos demasiado à direita para “fugir” à água. Não, basta ter o alinhamento a direito e jogar (talves uma madeira) para a zona do primeiro bunker, entre os 180 e os 195 metros. Depois usar um ferro que se sinta seguro para fazer um bom segundo shot, sendo, que o shot para o green terá de ser muito certeiro, uma vez que o mesmo é estreito e tipo rectangular em direcção ao lago. É talvez um dos melhores buracos deste campo. Buraco 4 - Par 5, 542 metros Mais um PAR 5, bastante comprido, com água no lado esquerdo do fairway. Além do estreito fairway o “suposto” shot ao green tem uma distância de mais de 50 metros onde estão os três bunkers estrategicamente colocados à entrada do green. Acrescentar um fairway bastante estreito e a descrever uma curva para a esquerda (onde estão os lagos). Por isso todo o cuidado é pouco, quando tirar um taco para jogar. Há sempre que pensar duas vezes! ou mais! Buraco 5 - Par 3, 185 metros Um lago pela frente e ainda leo lado direito do green. A “escapatória” é escassa. este é mais um buraco que “obriga” a pensar no que que vamos jogar. 74

Buraco 6 - Par 4, 282 metros Finalmente um buraco com pouco água. No entanto com OUT-OF-BOUNDS acompanhar todo o percurso pelo lado esquerdo e a característica dos campos desenhados por Ronald Fream; Os bunkers. Neste buraco isso está bem patente com um “gigante” bunker em quase todo o lado esquerdo do fairway e mais sete pequenos bunkers pelo lado direito, sendo que três estão a defender o green. Um buraco curto, mas que requer alguma atenção, principalmente no shot de saída. Buraco 7 - Par 5, 296 metros Mais um exemplo dos desenhos de Ronald Fream. Neste buraco, o fairway termina num lago que esta a separar o mesmo do green. Este por sua vez, tem apenas no lado esquerdo dez pequenos bunkers tipo “alguidar”, além todo o fairway e respectivo green, no lado esquerdo ter OUT-OF-BOUNDS. Neste buraco, não há necessidade de “abusar” na saída. A melhor opção é mesmo a jogar de madeira. Buraco 8 - Par 3, 116 metros É o buraco mais icónico deste campo. Um PAR 3 onde o green é uma ilha, por sinal muito pequena. Não se deixe “levar” pela curta distância. Aqui, a posição da bandeira e até mesmo a posição do tee, poderá determinar o resultado neste buraco. O green tem ainda um bunker no lado esquerdo, o que em alguns casos pode ser “a-salvação”. Buraco 9 - Par 4, 298 metros Por fim, um excelente PAR 4, que “obriga” a um bom shot que sobrevoo o lago e nos garanta uma boa posiçãopara o segundo shot. Neste buraco temos de ter atenção à landzone da saida, uma vez que temos dois bunkers no lado esquerdo e um no lado direito. Depois há que enfretar o grande bunker que portege o green. Este é bastante generoso nas dimensões, mas tem bastante slop, obrigado a um bom shot para o green, que pare a bola. Este buraco é acompanhado em todo o seu lado esquerdo por OUT-OF-BOUNS.


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

Vista do Green do buraco 7, PAR 4 e ao fundo o green (ILHA) do buraco 8 (olives). 75


SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT

76


GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE

Reportagem de Luís M anuel Nogueira Fotos: Luís M anuel Nogueira

CONTACTOS: PINHEIROS ALTOS GOLF RESORT PA R 7 2 - ( 3 x 9 ) B U R AC O S COMPRIMENTO: 5.870 metros Ano de Abertura: 1984 Email: golf@pinheirsoaltos.pt w w w. p i n h e i r s o a l t o s . c o m TELEFONE: 351.289 359 900 GPS: N 37º 02’ 52” - W 8º 00’ 29”

Critérios de Avaliação A pontuação da nossa avaliação: 0 > 5 Atribuições - One Gold Golf Ball: 2,7 > 3,6 - Two Gold Golf Balls: 3,7 > 4,4 - Three Gold Golf Balls: 4,5 > 5 Os critérios usados tem como base as seguintes percentagens - 22% Infraestruturas ( Club-House, Pro-shop, Driving Range, Balneários, Caddie Master) - 51% Condições do campo (Fairway, tees, Green e Bunkers) - 13% Manutenção do campo e espaços adjacentes (Rough, Paths) - 14% Atendimento (Loja e Bar-restaurante) Os valores são ainda multiplicados por uma percentagem que corresponde ao tempo médio de permanência um jogador durante a sua visita ao campo), para jogar uma partida, e não quando participa num torneio.

77


NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR

Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine


Hotel Dona Filipa - Algarve Restaurante: Sushi Café Avenida Spa: M´ar de AR Aqueduto - Évora


SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | HOTEL

H O T E L D O N A F I L I PA

80

*****


HOTEL | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE

A tradição entre a elegância e o charme Situado numa das mais exclusivas zonas do Algarve; Vale do Lobo, “proprietário” de uma deslumbrante vista para o Oceano Atlântico, este conceituado hotel esta envolto por um vasto e característico pinhal, tendo ainda “a seus “pés” uma não menos deslumbrante praia. Esta unidade hoteleira está apenas a escassos cinco quilómetros de uma das mais importantes reservas naturais de Portugal, a reserva natural da Ria Formosa. Que melhor localização se pode pedir? reportagem de Luís Manuel Nogueira FOTOS: Luís Manuel Nogueira E jjW hotels

LOBIE 81


SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | HOTEL

É

indissociável o nome do Dona Filipa ao golfe, desde de “sempre” que esta unidade hoteleira algarvia é uma referencia para os golfistas, de toda a Europa que especialmente para os golfistas de todo o Reino Unido. Um dos muito factores, é facto de est-ar no centro de vários campos de golfe, todos eles num raio de 7 ou 8 quilómetros. No entanto, o Grupo JJW Hotels & Resorts, além de outros unidades hoteleiras em Portugal e França, detém também duas das referencias do golfe nacional, o San Lorenzon a pouco mais de cinco quilómetros, um dos melhores percursos nacionais e uma referencia na Europa. O Pinheiros Altos, é composto por três extraordinários percursos de nove buracos. Assim, podíamos terminar dizendo; E não menos importante é os escassos vinte quilómetros que este hotel fica do aeroporto. Mas não! Para nós, é talvez aquilo que de melhor temos nos nosso genes; a inequívoca qualidade de bem-receber. E neste caso, o Dona Filipa joga muito abaixo do par do campo (utilizando uma linguagem de golfe), 82

o seu serviço de excelente a todos os níveis, apresentando a verdadeira noção de serviço personalizado. O Dona Filipa, tem distribuído os seus 154 quatros (10 individuais, 132 duplos e 22 suites) pelos cinco andares de um edifico que esta “comodamente” inserido na paisagem. Recentemente foi “alvo” de um plano de renovação com objectivo de manter o posicionamento do hotel como uma referência de luxo oferecendo os mais altos padrões de conforto e elegância, combinando na perfeição a elegância e o charme, sem “beliscar” a tradição deste hotel. Os trabalhos são da autoria do designer de escocês de interiores, Cunningham Mclean, que curiosamente foi buscar inspiração aos descobrimentos Portugueses, transportando muito dos elementos dessa época. Os já, renovados espaçosos e confortáveis quartos dispõem de casa de banho com secador de cabelo e de uma varanda (com vista para o mar ou para o campo de golfe). Possuem ainda telefone com ligação directa, televisão via satélite com pay-tv,


HOTEL | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE

rádio, mini-bar, ar condicionado e cofre. O nosso destaque vai sem duvida para as suites Presidenciais, com aproximadamente 150 metros, decorada com os mais altos padrões de luxo e opulência. Com dois quartos, uma sala de estar bem proporcionado, walk-in-closet, varanda privilegiada com vista para campos de golfe e para o mar. A exemplo dos demais, esta suite está cuidadosamente decorados em tons de azul e neutros, onde sobressai o típico soalho Português. Os mármores assinalam uma presença na “assinatura” do bom gosto. As suites júnior contam adicionalmente com um quarto conjunto de estar e dormir com área de estar. A área verde no exterior do hotel, contempla uma piscina aquecida com uma área separado para crianças e um terraço com bar/ snack-bar, espreguiçadeira e chapéus-de-sol. O hotel dispõem se um SPA, além de um vasto conjunto de desportos como, ténis, ténis de mesa, ténis e equitação. O Dona Filipa tem uma área exclusiva e Beach Club na praia de Vale do Lobo para os hóspedes do hotel, situado a apenas 200 metros de distância.

Na restauração, existem 2 restaurantes, o Primavera que tem serviço bufete, também neste espaço virado para a piscina do hotel e para o mar, é servido o pequeno-almoço. O Dom Duarte Grill Restaurant, elegante restaurante que oferece uma excelente mistura de cozinha internacional e Portuguesa.

83


SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | HOTEL

84


HOTEL | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE

HOTEL: Dona Filipa MORADA: Vale do Lobo, Algarve Reservas: +351 289 357 220 donafilipahotel@jjwhotels.com GPS: N: 37º - 8´- 16.507” W: 8º - 1- 12.777” 85


SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | SUSHI CAFÉ AVENIDA

“Um Japonês no coração de Lisboa” Reportagem: Luís Manuel Nogueira Fotos: Luís Manuel Nogueira

S

endo uma das referências do “Sushi” em Lisboa, não poderia deixar de estar em pleno coração da cidade. O Sshui Café Avenida fica perto da emblemática P raç a M a rq u e s d e Po m b a l , e j u n t o a uma das mais cosmopolitas ave n i d a s d e Po r t u g a l , A ve n i d a d a Liberdade. Um espaço moderno e a c o l h e d o r, s e m e s q u e c e r algumas referencias n i p ó n i c a s n o s e u d e c o r. Sem me poder prenunciar sobre a ementa em geral, faço jus às segundas terças-feiras de cada mês. Sim! em cada mês a segunda terça feira é um hino; pode-se dizer ao MAR.

É s e m d u v i d a u m a i n ovaç ão , m as com pés e cabeça. Este espaço t e m d e s d e S e t e m b r o ( 2 01 4 ) u m a verdadeira mesa de sabores do que há de melhor nas nossas águas, leia - s e Po r t u g u e s a s ; D o L ava g a n t e , á s ostras do algarvias, do camarão às vieira, à “bela” da nossa ameijoa, a Dourada d e M a r, entre outros, todos estes “tesouros” são

Um “apelo” ao nosso mar...

86

confeccionados no momento e à vista do cliente, sobre a mestria do chefe Daniel Rente. Assim, e pela presente, temos


SUSHI CAFÉ AVENIDA | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE

de entrada; Robalo e Dourada em escabeche Japonês, Po l vo c o z i d o e m s o j a com molho dengaku e Salmão ligeiramente cozinhado em vinagre. Seguindose, curiosamente a cataplana japonesa, no entanto é no artefacto algarvio que vai buscar toda técnica necessária para cozinhar bivalves (ameijoa) e camarão e m s a ké , s o j a , a l h o , tomate concasse e aromas asiáticos. E

por fim uma “tábua” de sonho... Há e já agora recomendase antes de iniciar a viagem, um Cocktail - Wa s a b e r r y, c o m c o c k t a i l c o m wa s a b i . A terminar um simples mas muito delicioso gelado de chá-verde. E resume podemos dizer (em português); graças-a-deus é a segunda, terça-feira!

RESTAURANTE: SUSHI CAFÉ AVENIDA CHEF: Daniel Rente MORADA: Rua Barata Salgueiro 28, -Lisboa Reservas: +351 21 192 8158 87


SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | Spa

Spa M´ar de Ar Aqueduto

O

SPA Aqueduto proporciona uma série de serviços de bem-estar aos clientes do hotel e ao publico em geral, e com a particularidade de ter um desconto para os habitantes de Évora. Mais de uma dezena de tratamentos para ELE e para ELA, compõe o “cardápio” dos tratamento. E nada melhor, depois de uma partida de golfe uma bom tratamento. Então deixamos a porta aberta para um tratamento, o Indian Head Massage, este tratamento focase no alívio rápido de tensões na cabeça, pescoço e ombros, activando a circulação sanguínea e melhorando a capacidade de concentração. Talvez esta seja a que mais se enquadra do tópico desta modalidade. O Spa, faz parte da unidade hoteleira M’Ar de Ar Aqueduto, um magnífico hotel de 5 estrelas, localizado no coração do centro histórico de Évora, capital do Alentejo. O espaço do Spa, apesar de ser no piso inferior do hotel é francamente relaxante e com pormenores arquitectónicos muito relevantes,

onde predominam os tons terra, o verde da azeitona ao castanho da terra, desdobrado em tons que advêm dos sobreiro. Aliado a uma equipa muito profissional. 88

SPA: SPA M´ar de Ar Muralhas MORADA: Rua Cândido dos Reis, 72, Évora - Portugal Reservas: +351 266 740 700 spa.aqueduto@mardearhotels.com Horários: GPS: N: 38º - 34´- 30.23” W: 7º - 54- 48.708-”


WORLD CHAMPIONSHIP OF NATIONS a businesses golf tournament PROGRAM*

February 28, 2015 - 14.00 Check-in D. Filipa Hotel***** - 20.00 Draw Party March 1, 2015 - Four-ball ( Pinheiros Altos Golf Course (Pines + Olives) Lanche March 2, 2015 - Foursomes: ( Pinheiros Altos Golf Course (Corks + Pines) Lanche March 3, 2015 - Macth-Play: San Lorenzo March 4, 2015 - Singles: San Lorenzo March 5, 2015 - Cruise trip in the Guadiana river with lunch March 6, 2015 - THE PRO-AM* - A exclusive Pro-Am Lanche

Are you read to play one of the biggest team corporate tournaments? Accepted the challenge, choosing your business partner to represent the colors of your country!

Visit:

http://luisnoguei63.wix.com/southgolftournations


SOUTHGOLF MAGAZINE | TÉCNICAS/ DICAS

Como e vitar b ater no chão antes da bol a por Nelson cavalheiro *

Fotos by: Ron Haslam

Este é um dos erros que vejo mais nos amadores. O ta c o e n t r a n o c h ã o a n t e s da bola causando perda de distância e consistência na pancada.

*Vice-Presidente da PGA-PORTUGAL Head-Pro do Grupo Oceânico 90


TÉCNICAS/ DICAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Como resolver?

Antes de olharmos para a técnica, temos de rever alguns fundamentos. - A posição da bola é importante. Normalmente está demasiadamente para o pé esquerdo. - A rotação do corpo e a transferência do peso é demasiado no backswing (2), o que depois vai dificultar o movimento para a frente. Normalmente o jogador não consegue rodar o corpo para o alvo e transferir o peso para o pé esquerdo (3) fazendo com que o taco bata antes da bola. Foto

2

Foto

3

91


SOUTHGOLF MAGAZINE | TÉCNICAS/ DICAS

-A bola tem de estar na posição imediatamente a atrás em que o arco do swing é mais baixo, foto (4). Em relação á transferência do peso e embora nós queremos transferir o peso para o lado direito no backswing. Este, NÃO deverá ser demasiado.

Foto

4

92


TÉCNICAS/ DICAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Depois de rever estes dois alguns exercícios para que É importante perceber que bola e depois no chão foto

fundamentos temos de fazer a técnica seja mais consistente. o taco tem de bater primeiro na (5)

Foto

5

93


SOUTHGOLF MAGAZINE | TÉCNICAS/ DICAS

Para isso acontecer, o taco tem de vir ligeiramente num movimento mais vertical, com o peso a deslocar-se para o lado esquerdo e as mĂŁos em frente do taco Foto

Foto

A

Foto

C

94

B

Foto

D


TÉCNICAS/ DICAS | SOUTHGOLF MAGAZINE

Foto

E

exercício

Coloque uma tábua pequena no chão onde estaria a bola, faça um backswing pequeno a rodar para a frente e empurre a tábua mantendo os braços direitos e rodando o corpo para o alvo. A sensação é sentir que as mãos estão sempre à frente do taco (8) e o peso no lado esquerdo no momento de contacto com a tábua. Depois deve fazer o mesmo exercício, mas agora com a bola em vez da tábua e bater pequenos shots para ganhar a sensibilidade necessária, (6 sequência).

Foto

8

95


SOUTHGOLF MAGAZINE | MATERIAL

TOMTOM GOLFER A To m To m l a n ç o u o n o v o To m To m G o l f e r, t r at a - s e d e u m r e l ó g i o d e s p o r t iv o c o m G P S c o n c eb i d o p a r a o s g o l f i s t a s

AGRADECIMETO: PENHA LONGA RESORT

N

a era dos aparelhos de medição de distância, é cada vez mais frequente o aparecimento de novas soluções e modelos. Passamos do tradicional Stocksaver (em papel) para o mais recentes tecnologias, num relógio de pulso, ou numa App para um qualquer smartphone. A SOUTH GOLF MAGAZINE, teve a oportunidade em primeira-mão de fazer uma avaliação a este aparelho. Para efectuar este teste, utilizamos o campo do Penha Longa – Atlântico. Fizemos algumas situações (reais) de jogo, que para além de tirarmos as medidas, após chegar à bola após um shot,criamos a “diversão” de mudar de posicionamento, avançámos, recuámos e deslocamo-nos lateralmente em relação à paragem inicial à qual fixávamos uma distancia. Isto para avaliar, não só se havia alteração de distancia, e qual a rapidez. Também posiciona-mo-nos de acordo com as medidas do campo, nos (dots) para aferir com mais precisão. A informação fornecida era correcta e rápida. No contexto da informação, pode ser visto com precisão o posicionamento dos obstáculos no fairway, o que também acontece à informação em relação aos habituais obstáculos junto aos greens; lagos ou bunkers que geralmente defendem esta área de jogo. Outra situação que merece destaque, é a rápida captação do campo pelo satélite, fracções de segundos. Do ponto de vista estético, é um aparelho que passa muito despercebido, sendo mesmo confundido com um simples mas muito 96

elegante relógio, leve e com um design ultrafino, com apenas 53 gramas. Uma outra funcionalidade em destaque, é o facto de poder-mos ver as calorias que perdemos no final do jogo. E se o jogo não for bom, pelo menos a perda de caloria é sempre benéfica. No que respeita as actualizações dos campos, estas são feitas através de uma aplicação única para smartphone, desta forma os golfistas podem ter a certeza que estão a jogar com os dados actualizados. Funcionalidades adicionais do TomTom Golfer incluem: •Greenview – Disponibiliza gráficos com uma vista única sobre o green e os obstáculos antes da jogada • Hazards – Calcula a distância aos obstáculos individuais ao longo do campo. • Green Distances – Indica as distâncias precisas para a frente, centro e parte de trás do green. • Round Tracking – Permite Buraco 4, 357 metros (Amarelas). Um shot para o green acompanhar - Entrada do green 105 metros. o resultado, - Centro do green a 126 metros distâncias - Final do green a 140 metros e tempo


SOUTHGOLF MAGAZINE | MATERIAL

decorrido durante o round. • Lay-up - Indica as distâncias para os lay-up points.

Buraco 16, 365 metros (Amarelas)

• Weather and water resistant – Funciona sob quaisquer condições climatéricas.

Buraco 16, Par 4. Visível a landzone do shot de saída, protegida com os bunkers

A diferença de 8 metros, deve-se ao pisicinamento do tee

Southgolftour Golf Pack **

Receba em sua casa o Southgolftour Golf Pack (Pólo em malha piquete 200grs + 1 caixa de 3 bolas Strata Tour (três peças) por apenas 29 euros**

**Portugal continental e ilhas: Brasil e Angola 46 euros *** Somente em Portugal Todos os envios são feitos por correio e registados Reserve o seu Golf Pack em southgolfmagazine@gmail.com *** Promoção válida ao stock existente 97


SOUTHGOLF MAGAZINE | In My Bag

Identidade - Data de nascimento: 9.12.1969 - Localidade: em Cordoba - Argentina - Pro desde: 1989 - TOUR: PGA TOUR - Vitórias mo PGA TOUT: 3 2007 U.S. Open Championship 2009 Masters Tournament 2014 The Greenbrier Classic - Vitórias Internacionais: 39 - Vitórias PGA LATINOAMERICA:2 WORLD GOLF RANKING: 80

- Driver: G30 (9.0º),45.25” Vareta Aldila Rogue 80-X tip 1”,D4 - Fairway Wood (3 wood): G30 (14.5@13.5), 43” Vareta Aldila RIP Alpha80-X tip 1.5” - Ferros (2): i25 (3-PW): Red, X100/ cushin, D3 Wedges: PING Anser 54º, PING Gorge TS 60º - Putter: Scottsdale TR Anser 2B37” -Grip: TV 58R BCT Ball: Titleist Pro V1x

98

Angel Cabrera “El Pato”


res o d a Jog ados r Fede desde PG F a l pe

€ 5 1

ee

nF e e r G

Promoção de Inverno

Jogadores Federados pela FPG De 15 de Outubro a 28 de Fevereiro 2015 Dias de Semana - Após as 10h00

15€ Green Fee

excepto torneios e sujeito a disponibilidade.

Feriados e Fins de Semana

20€ (+3 Jogadores/green fee cada) 30€ (Green Fee Individual)

excepto torneios e sujeito a disponibilidade.

59,50€ 2 Jogadores + Buggie

(fins de semana e feriados após as 12H00) excepto torneios e sem marcação.

Para mais informações: Tel: (+351) 219 106 350 • beloura.reservas2@pestana.com

www.pestanagolf.com


SOUTHGOLF MAGAZINE | TÉCNICAS/ DICAS

100


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.