EDIÇÃO SEIS A BRIL/M AI/JUN 2014
ANGEL CABRERA
Vence o The Greenbrier Classic
22º MADEIRA OPEN Vitória de Daniel BROOKS
America´s Golf Cup Argentina - Pilar Golf Club
DOSSIER LIVING GOLF
Restaurante Vistas Romeo y Julieta BBeach DiVini Spa Campo Real
Golf Spot
ONYRIA QUINTA DA MARINHA
Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine
NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
Luís Manuel Nogueira* Diretor
PA s s o a Pa s s o
Q
uando iniciamos a SOUTH GOLF M AGA ZINE, ex pressamos que o desejo era fa zer uma rev is t a em que abrangência deste projecto f osse (É) uma rev is t a, que abordasse mui t a mais de que as puras t emáticas golf is ticas.
viagem entre os sabores do chef Jaime Perez, propomos uma paragem no Spa do DiVini Campo Real, dar um “pulo” à praia depois de uma par tida de golf e e f icar no BBeach a disf ru t ar do espaço e por fim, mas não menos “prazerosa” a his t ória dos charu t os Romeo Y Julie t a.
Q u e r í a m o s , ( T EM O S ) u m a r e v is t a q u e abraça-se as várias áreas de negócios na qual este despor to se envolve, nomeadamen t e Ho t éis, Spas, Viagens, entre ou tros.
Numa época em constante transformação, nunca podemos dizer que somos os melhores, mas mais do q u e n u n c a , T EM O S d e a c r e d i t a r n o n o s s o valor.
Julgamos, e sem pre t ensiosismos, que es t e desígnio es t á a ser a tingido, num caminho que não é f ácil, mas o qual é feito de forma digna e com independência que a prof issão nos exige. A introdução a par tir desta edição do e s p e c i a l G o l f Li v i n g , é j á o e x e m p l o desse trabalho, abordando as várias temáticas em redor desta apaixonada modalidade despor ti va. Para este numero, propomos uma
sumário
3 2 - 39 Ony ria Q uinta da Marinh a
8 - 1 1 “ 13” B ur ac o da s or te A ng e l Cab rera 12 - 1 3 A m e r ic a´s C u p 2014 16 - 1 7 M a d e ir a Op e n 2014
nĂşmero seis
abr/mai/Junho 2014
22 - 2 3 N o t i c i a s - B ras il 24 - 2 8 N o t i c i a s - Am ador e s 39 - 4 5 Go l f L i v i n g
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
The Greenbrier Classic
13 o Buraco da Sorte para Angel Cabrera Texto: LuĂs Manuel Nogueira Fotos: Cortesia
8
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
9
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
10
A
quele que é o melhor jogador da América do Sul, e que conta no seu corriculo com um US Open (2007) e um Masters de Augusta em 2009 Angel Cabrera venceu o a seu primeiro torneio este ano no Greenbrier Classic com 264 pancadas (-16) que o par do campo. É lógico que uma partida de golfe, não se pode, ou não se deverá resumir a um shot. Ou talvez sim! Independentemente do resultado que dai advenha. Neste caso, este torneio pode-se quase resumir ao segundo shot de “El Pato” (Angel Cabrera) como é carinhosamente chamado, quando no buraco 13, usou o ferro 8 (oito), para jogar 160 metros acabando por fazer um eagle que o catapultou para a vitoria neste torneio, terminando com -16, menos dois do que o americano George McNeil. Nem mesmo o hole-in-one no Par-3 a meio do jogo, no buraco 8 fez “tremer” Cabrera. Mesmo assim, McNeil, acabaria por entregar o cartão com o
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
recorde do campo (61 pancadas – 9 que o Par). Ele que após a conclusão da ronda recebera a triste notícia de que a sua irmã mais velha tinha falecido, vítima de cancro. George McNeil, em declarações à imprensa acabaria a jeito de desabafo proferir uma frase que resume muito da condição de ser humano “O golfe não significa nada à beira disto”, disse, triste, o americano, de 38 anos. Por seu lado, Cabrera, ainda não tinha conseguido um top-10 no PGA TOUR esta temporada. “Esta foi uma grande oportunidade”, disse Cabrera através de seu intérprete e treinador Charlie Epps. “Eu queria isso. Eu precisava para vencer um torneio. Hoje sentia-me em boas condições, sentia o controle do jogo e eu não queria deixá-lo fugir esta oportunidade”, conclui Cabrera. O pódio foi concluído com o George McNeill na segunda posição com 266 pancadas (-14), e a terceira posição foi para Webb Simpson com 270 (-10).
Southgolftour Golf Pack **
Receba em sua casa o Southgolftour Golf Pack (Pólo em malha piquete 200grs + 1 caixa de 3 bolas Strata Tour (três peças) por apenas 29 euros**
**Portugal continental e ilhas: Brasil e Angola 46 euros *** Somente em Portugal Todos os envios são feitos por correio e registados Reserve o seu Golf Pack em southgolfmagazine@gmail.com *** Promoção válida ao stock existente 11
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
America`s Golf Cup 2 0 1 4 É maior novidade no “mundo” do golfe! a America´s C u p , p ro va d i s p u t a d a p o r 3 4 p a í s e s e m Pa re s . E s te evento apresentado em Buenos Aires – Argentina, e será disputado no Pilar Golf Club entre os dias 21 a 26 de Outubro deste ano TEXTO: Luís Manuel Nogueira - Fotos: America´s Golf Cup/ Adrian Escandar
A
grande sensação desta primeira edição é sem duvida a participação de Tiger Woods, que irá fazer dupla com o seu amigo Matt Kuchar, que curiosamente a Argentina, é o único país da América do Sul que Tiger esteve, e do qual tem boas recordações, uma fez que foi aqui em 2000, quando fez dupla com David Duval, venceu a World Cup of Golf. Para a cobferencia de impressa, estava prevista a presença de Tiger Woods na apresentação deste evento, que infelizmente não aconteceu. No entanto, justificada pelo próprio Tiger através de um vídeo passado na conferencia de imprensa, “ uma agenda muita apertada” não lhe facilitou a deslocação à Argentina. Mas nem só de Tiger e seus amigos, irá viver este evento; A “prata-da-casa” faz-se representar pelo “Mágico” Angel Cabrera, “Heroi” nacional e único sul-americano a vencer dois Majors. É ainda o melhor jogador do continente no ranking mundial de golfe, é o outo “astro” confirmado para a competição. Segundo Lisandro Borges, CEO de America`s Golf Cup, o Host será rotativa, no futuro passando de Outubro para Dezembro, para não colidir com o calendário do PGA Tour que tem três semanas de folga no final do ano, este ano vai ser jogada no Pilar Golf Club. Trata-se de um campo já com vinte e dois anos de vida, e que já recebeu por duas vezes o Open da Argentina. Em 2005 com a vitoria de Rafael Echenique com menos sete pancadas e mais recentemente em 2011, onde Maximiliano Godoy venceu com menos seis pancadas, com voltas de 71, 72, 67 e 68. Em ambos os torneios as vitorias foram para argentinos. Este campo tem três percursos de nove buracos, sendo que o percurso vermelho tem um Par 6 com 609 metros.
12
Francisco Alemán, director da America`s Golf Cup, explicou que das 34 equipes, 30 serão escolhidas de acordo com o ranking do PGA, com o máximo de quatro duplas por país, o que deverá colocar 17 países em campo. Quatro duplas jogarão como convidadas. A América do Golf Cup é um torneio de golfe criado com o intuito de continuar o desenvolvimento o golfe nesta região do globo. O torneio terá lugar todos os anos mudando de país na América Latina. Este ano, na sua primeira edição, o destaque é sem duvida a presença de Tiger Woods e de Matt Kuchar, uma dupla ao mais alto nível mundial. Este evento tem, também por missão dar ao golfe uma maior visibilidade neste continente, sendo que o que golfe é visto e jogado por milhares e não tinha (ainda) o seu próprio troféu, acrescentou Francisco Alemán. Mas, no que respeita ao percurso para o torneio, o mesmo ainda não está definido, uma vez que o campo ainda vai ter a intervenção da IMG, empresa que também organiza o Open da Argentina já há 10 anos e a PGA TOUR (que irá enviar ficar responsável pelas regras). Este campo, vai ser também a sede em 2015 dos eventos mais importantes do golfe amador; o Latin America Amateur Championship, prova organizada pela Augusta National, USGA e R&A. Por fim, Tiger Woods e Angel Cabrera vão ( na altura do torneio) dar uma clínica de golfe para as crianças que estão começando a dar os primeiros passos no golfe. Os países já confirmados são; Argentina, Brasil, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai, USA, Venezuela, faltando ainda saber os nomes dos jogadores.
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
Tiger Woods e Lisandro Borges, na Florida assinar o acordo de participação na America´s Golf Cup
Lisandro Borges e Angek Cabrera 13
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
O S e n i o r To u r d e v o l t a a P o r t u g a l
O
Vidago Palace Hotel vai receber de 12 a 14 de Setembro o Senior Open de Portugal, torneio de golfe inserido na calendário do European Senior Tour, marcando o regresso de Portugal ao calendário oficial da competição internacional. Durante três dias, este emblemático campo e histórico hotel de luxo português, com um campo de golfe de 18 buracos, será o palco privilegiado para ver jogar alguns dos nomes mais sonantes da modalidade. Para esta prova são esperados 72 jogadores de referência mundial como Paul Wesselingh (vencedor da Ordem Mérito 2013), Santiago Luna, Carl Mason, Andrew Oldcorn, Andrew Murray, entre outros que terão a oportunidade de percorrer o golfe do Vidago Palace Hotel, beneficiando das características únicas
14
do campo e da envolvente natural do Parque de Vidago. Dois dias antes, a anteceder o torneio, será ainda possível aos participantes jogarem com alguns dos melhores golfistas seniores profissionais. De referir que o Senior Open de Portugal conta com o apoio da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal na qualidade de parceiros, pelo potencial na projeção e afirmação da Região Norte do país como destino turístico nacional e internacional de eleição associado ao universo do golfe. Sobre o campo: Este campo foi redesenhado por Cameron & Powell em 2010, o campo de golfe do Vidago Palace Hotel incorpora os mais exigentes standards internacionais e acentua a componente estética do terreno original Mackenzie Ross de 9 buracos (que
remonta a 1936), reforçando o espírito e a mística do jogo, num campo que agora se estende para os 18 buracos, com 6.308 metros. O Vidago Palace Hotel integra-se no Parque de Vidago que se mantém fiel às características arquitectónicas e paisagísticas originais datadas de 1910. A herança da época continua bem presente no Parque que surge agora mais moderno e vocacionado para o turismo do século XXI. Para além do hotel e do campo de golfe, o Parque de Vidago apresenta várias valências e recantos que merecem ser descobertos, como o spa termal, oClub House, o coreto bem como as três fontes totalmente restauradas que permitem beber um copo de água fresca, directamente da origem.
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
22.º Open da Madeira 2014
Daniel Broocks
Texto:Press Officer Open da Madeira - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Hélder Santos
P l ay - O f f Daniel
O
como
Brooks
campeão
inglês Daniel Brooks foi o vencedor da 22ª edição do Madeira Islands Open – Portugal – BPI que se disputou no Clube de Golf do Santo da Serra, na Madeira. Torneio profissional de golfe, concessionado pelo European e Challenge Tour, com 600 mil euros em prémios monetários, apoiado pelo Governo Regional da Madeira, pelo Turismo de Portugal e o Banco BPI. A prova reduzida para 36 buracos, devido ao forte nevoeiro que se abateu sobre o campo durante a semana, teve uma última volta marcada por um renhido play-off e o infortúnio da morte prematura do caddie Ian MacGregor. O jogador, de 27 anos, conquistou a sua primeira vitória como profissional em terras madeirenses já depois das 18 voltas regulamentares, num disputado play-off com o escocês Scott Henry, líder do último dia. Brooks foi ganhando terreno ao longo da volta
16
ap u ra
e liderava com três pancadas de diferença sobre Henry. Nos últimos três buracos, Henry não baixou os braços e arrancou três birdies, nos três últimos buracos forçando o play-off com Brooks. Empatados com 135 pancadas, 9 abaixo do par do campo, dirigiram-se para o buraco 18. Já no green Henry falha um putt de cerca de um metro e meio para bogey, enquanto Brooks não vacila e conquista o Par do buraco, para assim sagrar-se campeão. «Eu estou na lua por ter ganho no European Tour, joguei um bom golfe nos últimos dias, estou feliz com isso. O Scott esteve muito bem nos três últimos buracos e foi uma grande prestação. Eu senti-me bem durante o playoff, mais cansado do que qualquer outra coisa, e um pouco nervoso, obviamente», referiu o jogador que conquistou o cartão do European Tour por um ano. A prova foi marcada pelo infortúnio da
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
morte do caddie Ian MacGregor, oriundo do Zimbabué, durante a derradeira volta. O caddie de Alastair Forsyth, vencedor da prova em 2008, sentiu-se mal no buraco 9, caiu no fairway, onde recebeu assistência médica. Mais tarde foi anunciado o óbito. A prova esteve interrompida durante a tarde. A organização, European Tour e promotores, consultaram os jogadores e caddies envolvidos e em conjunto decidiram que a volta seria retomada e o torneio concluído. Antes do reinício todos se reuniram para um minuto de silêncio em memória do falecido caddie. Na entrega de prémios, que contou com a presença do presidente do governo regional da Madeira Alberto João Jardim, da secretária regional do turismo e transportes Conceição Estudante, do representante do BPI, Dionísio Filipe, do presidente do Clube de Golf do
Santo da Serra, António Henriques e do diretor da prova José Maria Zamora, houve também uma palavra de pesar pela morte de Ian MacGregor. Lima melhor português em prova José Filipe Lima foi o melhor português da 22ª edição do Madeira Islands Open - Portugal – BPI. O luso que joga na primeira divisão do golfe europeu terminou a sua prestação na 10ª posição empatada com um agregado de 140 pancadas, resultado de duas voltas de 69 e 71 pancadas, quatro abaixo do par do campo. Lima arrancou para segunda volta na quarta posição e chegou a liderar a ronda depois de um birdie e um eagle no segundo e terceiro buraco. «Falhei um ou dois shots rápidos, depois do bogey no buraco 5, voltei a falhar e fui parar ao bunker. Os pequenos erros pagam-se caro
Daniel Broocks
17
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
nestas condições», sublinhou o jogador. Apesar de este não ser o melhor resultado de Lima num Open madeirense, no ano passado ficou na 9º posição, o jogador explica que o resultado confirma que está em forma. Sobre a decisão de dar-se continuidade à prova depois do infortúnio da morte do caddie, reitera que se tratou de uma boa decisão. «Conhecia o caddie e ele gostava muito de golfe e ia gostar que continuássemos. Foi uma boa decisão. Se acabasse o torneio só amanhã muitos jogadores teriam de adiar o regresso a casa e perder muito dinheiro», diz Lima. O segundo melhor jogador português em prova foi Tiago Cruz que terminou na 24ª classificação geral (empatado) com um agregado de 143 pancadas (73 – 70), uma abaixo do par do campo. «O campo hoje continuou difícil, tal como em toda a semana, o vento está forte, mas é normal foi complicado para todos, consegui fazer uma boa prestação e estou contente», conta. O algarvio Hugo Santos ficou na 39ª posição da geral (empatado) com 144 pancadas (7371), a Par do campo. O algarvio mostrou-se satisfeito com o seu jogo, sólido do «tee ao green» e considerou os putts, o aspeto mais positivo da sua prestação e desvalorizou a interferência das sucessivas paragens de
jogo durante a semana devido ao nevoeiro. «Os jogadores têm de estar preparados e manter a concentração são coisas que podem acontecer», afirma. Ricardo Santos, vencedor da prova em 2012, acabou por não conseguir mais do que uma 52ª posição empatado, num total de 146 pancadas (72 /74), duas acima do par 72 do campo. «Esta volta não fui tão regular, mais uma vez não finalizei bem e desmotivei um pouco. Vou trabalhar mais no putt e continuar a jogar». Santos conhecia o caddie que faleceu na última ronda e manifestou os seus sentimentos para os amigos e família. O amador João Carlota, que começou a ronda em 4º lugar acabaria por ver o seu arranque auspicioso desvanecer-se ao longo da prova para terminar na 63ª posição (empatado), com 148 pancadas (69-79) quatro acima do par do campo. «Para ser sincero não pensei muito nos resultados, acabei por ter um dia não. Senti-me fora do ritmo e isso revelouse no resultado». A sua primeira volta impressionante de 69 pancadas e o resultado final foram, no entanto, suficientes para ser chamado à cerimónia de entrega de prémios para receber o prémio de melhor amador.
José Filipe-Lima
João Carlota
18
NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
Estoril PGA Open 2014
Pelo segundo ano consecutivo as “contas” foram as mesmas; Vitória de Hugo Santos e o Tiago Cruz em segundo
H
ugo Santos revalidou o título de campeão do Estoril PGA Open, torneio de 5 mil euros em prémios monetários, que a PGA de Portugal organizou pelo segundo ano seguido no Club de Golf do Estoril. O campeão nacional de profissionais de 2011 somou 135 pancadas, 3 abaixo do Par (69 + 66). «Hoje não joguei tão bem como ontem (dia 14) nos segundos 9 buracos, porque nos primeiros 9 fiz exactamente o mesmo resultado em todos os buracos», comentou o agora bicampeão, que deixou a 3 pancadas de distância Tiago Cruz, o profissional “da casa”. São incríveis as semelhanças entre as duas edições deste torneio. Em 2013 o PGA Portugal Tour regressou ao Estoril, depois de uma ausência de 11 anos deste histórico campo que já foi palco do Open de Portugal do European Tour. Ora há 12 meses, Hugo Santos só fez menos 1 pancada, 134 no agregado, com
20
voltas de 64 e 70, deixando a 4 pancadas o mesmo Tiago Cruz e Miguel Gaspar. Mas as parecenças não se ficaram por aqui. É que há um ano Tiago Cruz também parecia arredado do título depois de uma volta inicial de 75, mas galgou no leaderboard graças a um fantástico registo de 65 na segunda volta. Pois bem, esta semana, Tiago Cruz começou mal, com 72, e aos 18 buracos estava apenas no 7º lugar, a 6 pancadas dos primeiros, Hugo Santos e Gonçalo Pinto. Mas hoje voltou a recuperar com uma boa ronda de 66 (-3), que só não foi a melhor do torneio porque António Dantas da Silva arrancou uma grande volta de 64 (-5)! «Joguei no campo onde treino, que me viu crescer para o golfe e gostaria de sair daqui vencedor, mas o meu primeiro dia foi muito mau, o Hugo e o Gonçalo jogaram muito bem e eu estava muito atrás deles. Hoje tentei
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
Hugo Santos
subir alguns lugares e estou satisfeito», disse Cruz, que assinou 3 birdies nos buracos 9, 15 e 18 e ainda teve «outras oportunidades não concretizadas». O vice-campeão nacional explicou que a grande diferença foi o jogo no green: «Ontem à tarde aproveitei para ter uma lição de putt com o Fernando Serpa e isso ajudou-me bastante para hoje». Tiago Cruz vinha no penúltimo grupo, pelo que Hugo Santos não sabia da sua recuperação. O campeão em título estava mais preocupado com os seus parceiros de jogo, sobretudo Gonçalo Pinto, mas rapidamente sentiu-se tranquilo ao vê-lo errar bem cedo. Hugo Santos, correu os primeiros 5 buracos a Par e fez 1 birdie no 6, dobrando os primeiros 9 com -4. Já Pinto, com bogeys no 3, 6 8 e 9, para apenas 1 birdie no 5, iniciou o back nine a Par do campo, portanto, já com 4 de desvantagem do seu rival. Santos ainda
lhe deu uma abertura com um duplo-bogey no 10 («tive uma má saída e perdi a bola», elucidou), mas Pinto fez ainda pior no 11, um triplo-bogey! A partir daí Santos só tinha de gerir a vantagem e fê-lo com birdie no 12, bogey no 16 e birdie no 18, enquanto Pinto voltava a perder mais 1 pancada no 17. Gonçalo Pinto, que tem estado já a competir com alguma regularidade no Challenge Tour, caiu para o 4º lugar, sendo ultrapassado, não só por Tiago Cruz mas também pelo campeão nacional de 2003, Henrique Paulino Jr., autor de voltas de 70 e 69. A melhor volta da prova foi do veterano António Dantas da Silva, um cartão de 64 (-5), com apenas 1 bogey (3 putts- no 16). «Foi uma volta espetacular, não falhei uma saída e tive diversos segundos shots a ficarem a um palmo da bandeira para birdie», contou o profissional da Penha Longa, que até jogou a «chocar uma gripe». O Estoril 21
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
PGA Open trouxe várias alterações à Ordem de Mérito da PGA de Portugal. Sean Hawker, o luso-britânico que venceu o Optilink PGA Open, não competiu no Estoril e perdeu o 1º lugar para Tiago Cruz, que subiu de 2º para 1º graças ao cheque de 600 euros. Gonçalo Pinto, que era 3º, em grande parte devido ao 2º lugar no Liberty PGA Open (ganho pelo então amador Ricardo Melo Gouveia), desceu para 4º, enquanto Hugo Santos saltou de 4º para 2º depois do prémio de 900 euros. Recorde-se que Hugo Santos foi o nº1 da Ordem de Mérito da PGA de Portugal em 2013, 2012 e 2011, pelo que persegue uma
quarta época consecutiva na liderança. «É evidente que uma vitória aumenta a confiança – sublinha – e esta vitória ajuda a que isso aconteça (ser nº1 de novo). Mas mesmo antes do torneio começar eu não me considerava fora da luta. Claro que agora ainda mais me considero nela». Este foi o primeiro título de Hugo Santos no PGA Portugal Tour de 2014, mas não foi a primeira vitória da época. O algarvio de 34 anos já tinha vencido anteriormente em dois torneios do Algarve Winter Tour, em Fevereiro e marco.
Top-5 final do Estoril PGA Open 1º Hugo Santos (Oceânico Millennium/Algarve Unique Properties), 135 (66+69), -3, €900. 2º Tiago Cruz (Banco Big), 138 (72+66), Par, €600. 3º Henrique Paulino Jr. (PGA Portugal), 139 (70+69), +1, €500. 4º Gonçalo Pinto (Oceânico Old Course/Wines of Portugal), 140 (66+74), +2, €450. 5º António Dantas da Silva (Penha Longa),141 (77+64), +3, €375. 5º Sérgio Ribeiro (Miramar), 141 (71+70), +3, €375.
Ordem de Mérito
1º Tiago Cruz (Banco Big) €2.200 2º Hugo Santos (Oceânico Millennium /Algarve Unique Properties) €1.900 3º Sean Hawker (PGA Portugal) €1.750 4º Gonçalo Pinto (Oceânico Old Course/Wines of Portugal) €1.550 22
Tiago Cruz/Foto arquivo
Treine da Relva e
PROFISSIONAIS | NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
Melhore o seu Jogo! Campo de treino (tapetes e relva) Putting-green
Área de Chipping, Pitching e Bunker
NOVO
0 5 , 2
€Cesto ca/ s l o 1B
5
Tel: (+351) 219 106 350 | beloura.reservas@pestana.com
www.pestanagolf.com
23
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS BRASIL
Texto:Fernando Vieira Adaptação: Luís Manuel Nogueira Fotos: Zeca Resendes
Equipe campeã (foto em anexo) Victor Drummond, Andre von Ah, Roger Barends, Colin Scott, Fernando Vieira, William Uzum, Milton Chameh e Denilson Milan ( FortunA )
2.ª edição do FortunA Golf Cup
O
torneio contou com mais de nove dezenas de golfistas, distribuídos por 23 equipes que disputaram a prova na modalidade bestball. Além de oito dezenas de convidados VIP que acompanharam o torneio. A grande vencedora foi a equipa formada pelos jogadores Roger Barends, Colin Scott, Willian Uzum e Fernando Vieira. No segundo lugar, ficou a equipa formada pelos jogadores Beto
24
Dias, Marcio Oliva, Tuca Gantus e Carlos Rea. Em terceiro lugar ficaram Tom Zé, Fernando Motta, Fernando Pasccoal e Emerson Fagnani. Os prémios especiais foram ganhos por Jorge Adati (nears to the pin) e Rogério Picanço (straightest Drive). Os três primeiros vencedores (equipe campeã, vice e terceira classificada) receberam “Bandejas – Troféus” gravadas com o logo do Evento pela marca francesa
Pedro Martins e Rogério Picanço
NOTICIAS BRASIL | SOUTHGOLF MAGAZINE
Christofle ( 1830 ) e diversos Denilson Milan ( FortunA ), Andre von Ah, Milton Chameh, Marcio Oliva, Tuca presentes Gantus, Beto Dias, Carlos Rea e Adriano Chrisostomo das marcas participantes, com destaques a ingressos da OSESP, canetas da marca inglesa Rolls-Royce, entre outros. Durante o dia todo, os golfistas e os convidados fizeram “Test drive” nos luxuosos modelos expostos da RollsRoyce e Maserati; no espaço Viva Amazon “Terapias orgânica e do destino Plaza Athénée ( Paris ), ofereceu vegana”; conheceram as últimas tendências em prémio para ser leiloado a favor do Fundo, “Acessórios e Bolsas da grife MaxMara”; as gerando uma arrecadação extra já aos 35% de Obras de Artes expostas pela Galeria Soares crescimento desta edição quando comparada a Rodrigues com destaque para uma tela do primeira em 2013. “OsGêmeos”. Destaque para a renovação do patrocínio O torneio finalizou com um “Top almoço” para o próximo ano por parte do empresário assinado pelo chef Artur Sauerbronn de paulistano Denilson Gallini Milan. Os Almeida e foi regado a Chandon e vinhos golfistas receberam ainda camisa oficial especiais da Bueno Wines. modelo polo da marca Dudalina em uma linda No decorrer do Cerimonial, houve um leilão, ecobag Pedro Martins e Jorge Adati sendo o valor conseguido a revertida para da marca, UNICEF; entre muitas, uma Bola oficial da assinatura Copa autografada pelo Pelé; Bolsa da grife digital da italiana MaxMara com detalhes em ouro; revista Champanheira by Christofle Paris; Anel de Carta ouro branco, água marinha e brilhantes by Capital e Claudia Araújo; Cinco diárias em Aspen – mascoSnowMass para duas pessoas com alojamento tinhos + tickets + equipamentos; 1 Par de Ingressos trajados do GP F1 – Brasil ( 2014 ), oferecido pela de Ferrarri ( camarote vip, acesso ao box, fotos golfistas com os pilotos, kit internacional, etc ); by Ornare. Garrafa Johnnie Walker Blue Label – edição limitada 1867; Caixa de charuto numerada Ramon Allones Phoenicio Regional para o Libano; Garrafa Louis XIII. Clinique La Prairie ( Suíça ), Plaza Athénée ( Paris ) e The Ritz Carlton ( Istambul ). O empresário – Fernando Penazzo, vencedor 25
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES
AROEIRA I - II Edição do Peuge
Dupla vencedora na AROEIRA Nuno Soares Monhe e Carlos Bruno Pereira Dupla vencedora no OPORTO Gustavo Caixeiro e João Rodrigues
26
AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
ot Golf Tour Portugal - OPORTO
O
Peugeot Golf Tour voltou a contar com Portugal na sua 30.ª edição Com dois torneios em solo nacional, os quais apurarão duas duplas de amadores para a grande final Internacional, que se disputa de 13 a 15 de Setembro, no prestigiado Golf de Saint-Cloud. Fundado em 1911, o Saint-Cloud Golf Club é um clube privado com dois campos de 18 buracos. O Green Course inaugurado em 1913 e o Yellow Course inaugurado em 1930. O Clube está localizados na periferia de Garches, Rueil-
Malmaison, e Vaucresson, fica a poucos minutos do centro de Paris. O primeiro, que decorreu a 28 de Junho no campo de golfe Aroeira 1, apurou a dupla constituida por Nuno Soares Monhe e Carlos Bruno Pereira. No Oporto Golf Clube, um dos mais antigos clubes da Europa continental, foi apurada a dupla; Gustavo Caixeiro e João Rodrigues. Estas duplas vão estar no próximo mês de Setembro a participar na grande final mundial
Southgolftour Golf Pack **
Receba em sua casa o Southgolftour Golf Pack (Pólo em malha piquete 200grs + 1 caixa de 3 bolas Strata Tour (três peças) por apenas 29 euros**
**Portugal continental e ilhas: Brasil e Angola 46 euros *** Somente em Portugal Todos os envios são feitos por correio e registados Reserve o seu Golf Pack em southgolfmagazine@gmail.com *** Promoção válida ao stock existente 27
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES
Campeonato da Europa Amador por Equipas Portugal parte com uma selecção renovada para o Campeonato da Europa Amador por Equipas – o Men’s European Amateur Team Championship –, uma organização da Federação Finlandesa de Golfe, em colaboração com a Associação Europeia de Golfe (EGA) Texto:Assessoria de Media da FPG - Adaptação: Luís Manuel Nogueira - Fotos: Cortesia Nuno Campino / FPG
O
palco é o Lynna Golf, a cerca de 100 quilómetros de Helsínquia, um campo que recebeu anteriormente o Europeu individual e uma etapa do Challenge Tour. Entre um total de 16 equipas, a Inglaterra defende o título alcançado no ano passado na Dinamarca, onde Portugal foi 13º, ocupando o último lugar com direito a qualificação direta para o Europeu do ano seguinte. A selecção nacional da Federação Portuguesa
28
de Golfe (FPG), liderada pelo seleccionador Nuno Campino e pelo capitão José Pedro Almeida, foi alvo de uma forte renovação. Dos seis jogadores, quatro vão participar pela primeira vez na prova: Tomás Santos Silva (21 anos), João Magalhães (18 anos), Victor Lopes (17 anos) e João Girão (16 anos). Há só um veterano, João Carlota (24 anos), que foi convocado pela quinta vez, enquanto Gonçalo Costa (18 anos) será internacional
AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
neste Europeu pela terceira vez, mas apenas a segunda em fases finais, dado que há dois anos jogou as qualificações. O principal objetivo de Portugal deverá ser ficar no top-13 que lhe permita jogar de novo o Europeu em 2015, mas a ambição – como referem alguns jogadores – é grande, é integrar pela primeira vez o “Flight-A”, ou seja, terminar a primeira fase, de “stroke play” entre as oito primeiras equipas. O melhor resultado da selecção nacional é o 12º posto, obtido por duas vezes: Em 2007, na Escócia, com os jogadores Pedro Figueiredo, Nuno Henriques, Bernardo Frère, Ricardo Melo Gouveia, João Carlota e Tiago Rodrigues. Em 2008, em Itália, com os jogadores Pedro Figueiredo, José Maria Joia, Manuel Violas, Tiago Rodrigues, Ricardo Melo Gouveia e Nuno Henriques. Eram equipas sólidas, com muita experiência internacional e Nuno Campino
FICH A TÉCNICA:
sabe que não será fácil superar esse legado: «No passado tínhamos individualmente uma equipa fortíssima, mas não conseguimos bem os resultados que queríamos (o “Flight-A”). Espero que este ano os resultados sejam melhores porque temos um coletivo forte». Os objectivos nacionais poderão ficar logo definidos nos dois primeiros dias de prova em que se joga em “stroke play” (por pancadas). Qualquer lugar entre os oito primeiros seria uma estrondosa vitória. «É um torneio muito difícil. Temos as 16 melhores equipas da Europa e contam-se cinco dos seis melhores resultados em cada um dos dois dias. Tudo pode acontecer», avisa o profissional que ocupa o cargo de treinador nacional da FPG. Terminados esses 36 buracos, inicia-se a fase de “match play” (eliminação direta), na qual as oito primeiras nações discutem o título e as oito
restantes procuram, sobretudo, ficar no top-13 para evitar a descida de divisão. «Sinto que foram escolhidos os seis melhores desta altura, os que mais confiança me dão», assegura Nuno Campino, que estava consciente da necessidade de renovação: «Estava a ser preparada ao longo dos anos. Eu sabia que o Ricardo Melo Gouveia, Pedro Figueiredo, Gonçalo Pinto, Miguel Gaspar iriam passar a profissionais mais dia, menos dia. A renovação tinha mesmo de ser feita. No ano passado o João Girão já jogou muitas provas internacionais e o Victor Lopes algumas, porque sabia que teria de contar com eles no Europeu. Este ano também os convoquei algumas vezes». As 16 equipas são as seguintes: Portugal Suíça, Suécia, Espanha, Escócia, Holanda, Itália, Irlanda, Alemanha, França, Finlândia, Inglaterra, Dinamarca, Bélgica, Áustria e Islândia.
PROPRIEDA DE Sou t hgolf t our,Lda | REGISTO INPI Nº 446765
| EDITOR Luís Manuel Nogueira | DIRECTOR Luís Manuel Nogueira* | A RT-DESIGN Nelson Soares | TÉCNICA Nelson Ca valheiro | COLA BORA RA M NESTA EDIÇÃO Carlos Peas Ven t ura, Joaquim Manuel Gomes, Débora Nogueira | COLA BORAÇÃO ESPECIA L DE: Fernando Vieira, Rodrigo Equi, Zeca Resende, Mário Sil va ENDEREÇO: A par t ado 13027 - CE 1010-501 Lisboa - Por t ugal w w w.issuu.com/sou t hgolf maga zine | email: sou t hgolf maga zine@gmail.com | Telem: + 351 920 158 999 * Jornalista Associado do IGTWA International Golf Travel Writers Association
A SOUTH GOLF M AGA ZINE É MEDIA PA RTNER 29
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES
Victor Lopes - 17 anos Clube de Golfe de Vilamoura - Campeão Europeu de Clubes 2013 - 19º no British Boys de 2013 - 1ª Convocação para um Europeu por Equipas
To m á s S a n t o s S i l v a - 2 1 a n o s
Club de Golf do Estoril - Campeão nacional amador 2010 e 2014 - Ve n c e d o r d a Ta ç a F P G 2 0 0 9 e 2012 - Participação no Europeu de sub-18 de 2009 - 1ª Convocação para o Europeu por Equipas «Espero demonstrar o nosso v a l o r. S i n t o - m e muito bem, preparei-me bem para este torneio, espero conseguir ficar no primeiro flight era 1ª vez».
30
João Magalhães - 18 anos Oporto Golf Club - Campeão nacional de sub-10, sub-12, sub14, sub-16, sub-18 - 11 º E u r o p e a n Yo u n g M a s t e r s 2 0 11 - Campeão do torneio do Circuito Liberty Seguros / FPG na Estela 2014 -1ª Convocação para o Europeu por Equipas «Claro que esta convocação tem (muito significado). É fruto de muito trabalho. Sinto-me bem, os últimos torneios correramme bem, estou confiante para ajudar Portugal o máximo possível». «É um orgulho representar a seleção, principalmente neste torneio e vou tentar fazer o melhor possível. Sinto-me bem fisicamente, tenho trabalhado para isso, a nível de jogo, tenho treinado bastante o jogo curto que é o mais importante para o golfe e espero bem qu esteja tudo afinado».
João Carlota - 24 anos Clube de Golfe de Vilamoura - 2 vezes vice-campeão nacional amador - 2 vezes top-ten do Campeonato Internacional Amador de Portugal - 11 º n o C a m p e o n a t o d a E u r o p a Amador Individual de 2013 - 1/16 final no British Amateur 2014 - 5ª Convocação para o Europeu por equipas «Sinto-me a jogar bem, sólido. Te m o s u m a e q u i p a j o v e m , promissora, com vontade, só e s p e r a m o s p e l o m e l h o r. É s e m p r e bom (ser convocado), é sempre um torneio diferente, em equipam sempre com bom ambiente».
João Girão -16 anos Oporto Golf club - Campeão do Norte de Portugal 4 vezes - Bicampeão nacional de Jovens (sub-12) - 8 º n o E u r o p e a n Yo u n g M a s t e r s 2013 - 1ª convocação para o Europeu por Equipas « Te m u m s i g n i f i c a d o e s p e c i a l . É bom saber que contam comigo para fazer parte da melhor equipa nacional. Sinto-me confiante, estou bem psicologicamente, fisicamente, tenho treinado muito o jogo curto, a técnica, por isso acho que vai ser um bom torneio».
Gonçalo Costa - 18 anos Lisbon Sports Club - Campeão do torneio do Circuito Liberty Seguros / FPG em Montebelo 2014 - Campeão no Open Pro-Am da Ilha Te r c e i r a / P G A d e P o r t u g a l e m 2 0 1 2 - 2º lugar no German Boys International 2013 - 3ª Convocação para o Europeu por Equipas (incluindo fase de qualificação) «É sempre importante ser convocado, é um grande torneio, é mais uma maneira de representarmos a nossa seleção e o nosso país ao mais alto nível. Sinto-me a jogar bem. Estou prestes a acabar os exames, tenho treinado mais e sinto-me mais confiante no meu jogo».
d E
รง i
o รฃ
Bled Golf Course Golf Grad Otocec
i x
a m
Golf Arboretum
Di n ers G ol f & C o un t ry C lub
P
รณ r
Slovenia Golf in
O n d e J o g a r / o n d e c o m e r / o n d e f i c a r / o q u e v i s i ta r Kje igrati / Kje jesti / Kje spati? / K a j v i d e t i ?
SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT
ONYRIA Q U I N TA MARINHA
Das mão de um dos mais consagrados arquitectos de golfe, Robert Trent Jones, nascia em 1984 o campo de golfe da Quinta da Marinha, hoje designado por Onyria Quinta da Marinha
TEXTO TÉCNICO: Filipe Corte-Real TEXTO: Luís Manuel Nogueira FOTOS: Luís Manuel Nogueira e Bom Sucesso
32
GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE
our view
3,9
ONYRIA QUINTA DA MARINHA 2014
O Onyria Quinta da Marinha está inserido na denominação; Lisboa Golfe Coast, região que em 2007 vencem do Prémio IAGO 2007 - Best Established Golfing Destination Europe. O campo está integrado numa área de 110 hectares aproximadamente, repleto pinheiros, que lhe conferem um toque característico desta região, junta-se ainda a espetacular
e previligiada localização, situada entre a mítica Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, a pouco mais de cinco minutos da vila de Cascais paredes-meias com a Praia do Guincho e a pouco mais de 25 quilómetros de Lisboa e a trinta do aeroporto internacional de Lisboa. Para completar a “oferta” deste campo, dois hotéis de cinco estrelas.
33
Q
SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT
uem aqui vem jogar pela primeira vez, não fica indiferente a este percurso, com três buracos verdadeiramente espectaculares, casos do buraco 10, par 5 com 467 metros, S.I. 3, um duplo dogleg com dois lagos, um de cada lado. No entanto, o mais espectacular buraco deste campo é, sem dúvida, o buraco 13, par 4 com 339 metros, S.I. 8; o fairway deste campo encaminha-se para o mar, com o oceano como “meta”. Uma vez chegados ao green, a vista é simplesmente deslumbrante, tendo A terceira referencia é logo de seguida, o buraco 11, um par 3 com 130 metros. A separar o tee do green apenas e só uma falésia, de onde nos é proporcionada outra imagem de golfe. No que diz respeita a competições, o Golfe da Quinta da Marinha, já foi palco em 1988, do Ladies Masters, prova que integrava o Circuito profissional de Senhoras,
Fairway do 1
34
competição ganha pela Sul-africana Laurette Maritz-Atkins. Em 2002, mas precisamente em Outubro, teve lugar o PGA Seniors Tour Championship, cujo vencedor foi o inglês Denis Durnian com -5. O Torneio foi ganho depois de um dramático sudden-death play-off disputado no buraco 10. O vencedor Denis Durnian bateu a antiga estrela da Ryder Cup, o Irlandês Eamonn Darcy no primeiro buraco do play-off. Uma das estrelas presentes, nessa semana, foi o famoso Christy O´Connor Jr que acabou no top 15. Em Junho 2007, a Quinta da Marinha recebeu uma prova do Challenge Tour, prova ganha pelo Inglês Ross McGowan, actual 140 no “Race to Dubai”. O antigo jogador da Ryder Cup, Peter Baker, estava a liderar a prova depois após terceira ronda, mas não resistiu a um 66 de McGowan na volta final.
GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE
Hole-By-Hole Buraco 1 - Par 5, 491 metros (h) S.I. 5 Um início de jogo que requer muita atenção. Trata-se de um buraco S.I. 5, o fairway é relativamente estreito, com o green protegido no lado direito por um bunker. Caso tenha uma saída longe a descaída para a direita, irá ter o green tapado pelos pinheiros ali existentes.Tente evitar este “caminho”. Buraco 2 - Par 3, 123 metros S.I. 16 Depois de um par 5, nada melhor do que um par 3, mas atenção este buraco não perdoa um shot falhado à esquerda. poderá ter uma desagradável surpresa com a bola a ir para o lago, que envolve toda a parte esquerda do mesmo. Depois o um bunker do lado direito cria mais uma dificuldades. Buraco 3 - Par 5, 500 metros S.I. 7 Este buraco faz um ligeiro dogleg à esquerda, fairway estreito, com uma linha de out-ofbounds a acompanhar todo o percurso no lado direito. O green é pequeno e está protegido por dois bunkers nos seus lados; para lá chegar há que se ter em conta outros dois que estão a cerca de 80 metros do green. Buraco 4 - Par 4, 340 metros S.I. 9 Este buraco é caracterizado por um fairway estreito. No lado esquerdo, uma zona de outof-bounds. Em todo o seu comprimento existe ainda, no lado direito ao tee de saída, uma zona de out-of-bounds até meio do percurso.
Acrescentar a tudo isto, caso não consiga chegar à segunda ao green e caso fiquei curto, significa que irá jogar para o green num plano elevado, isto porque o fairway é descer, mas o green está ao nível do tee de saída. O que dificulta sempre o shot de aproximação. Este buraco pode tornar se um “calvário”. Buraco 5 - Par 3, 137 metros S.I. 12 Espera-se que o buraco anterior tenha terminado bem! Porque pela frente mais um buraco daqueles... Entre o tee e o green, um lago que ocupa mais de 1/3 do comprimento. O green está fortemente protegido por bunkers, quatros, sim quatro, um de cada lado e dois pela frente. Por isso “exige-se” um shot certeiro para o green. Tome atenção; caso jogue ferro a mais com a ideia de “fugir” ao lago, tome muita atenção, pois o green têm ainda uma zona out-of-bunds por de trás. Por fim o green é descendente para o lago. Buraco 6 - Par 5, 480 metros S.I. 4 Um duplo dogleg. Em frente ao tee há um pequeno lago, nada dramático. No último quarto de jogo, uma zona de out of bounds. O pequeno green tem três bunkers na sua frente. Aqui, exige-se uma saida em draw, por modo que se fique a ver a entrada do green. A solução seguinte é jogar para a entrada
Fairway do 13
35
SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT
Green do 13
(um ferro), ou então jogar para o green em Fade. O green esta ligeiramente elevado em relação ao fairway. Buraco 7 - Par 3, 141 metros S.I.18 Quem olha o green, dá a sensação que os três bunkers que o protegem, são pouco incomodativos. No entanto, há que ter atenção, pois o green é bastante estreito a mais ligeira falha pode colocar os mesmo em jogo. Há que ter atenção à uma zona de outof-bounds no lado direito. Buraco 8 - Par 4, 355 metros S.I. 1 As reduzidas dimensões do green protegido
por três bunkers e um fairway estreito com uma linha de out-of-bounds no lado direito e uma zona de out-of-bounbds no lado esquerdo,fazem deste buraco o mais difícil do percurso. No entanto, jogado com muita atenção, poder-se-á ter um grande resultado. Buraco 9 - Par 3, 138 metros S.I. 15 A terminar os front nine, nada melhor de que um Par 3, neste caso curto. O green está protegido por três bunkers e “pede-se” um shot certeiro para o certeiro para o green. A ter em atenção o lado esquerdo deste buraco é out-of-bounds.
Green do 4
36
GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE
Green do 5 37
SOUTHGOLF MAGAZINE | GOLF SPOT
O
inicio dos back-nine, um par 5. Buraco 10 - Par 5, 467 metros (S.I. 3) Quanto a nós, são poucos os campos que se possam “gabar”, não só de um buraco bonito como técnico. Há quem possa discordar, mas o facto é que mesmo jogando das amarelas, e não falando dos lagos, sempre em jogo. A colocação da bandeira muda por completo este buraco. O mesmo se passa com o tee (não interessa se é amarelas ou...) Trata-se de um duplo dogleg com início à esquerda, com dois lagos a acompanhar as respectivas curvas do fairway. Mas vamos por partes; atacar o fairway por cima do primeiro lago é um risco que pode
não compensar. Atacar o green à segunda é quase missão impossível. Então o melhor será mesmo jogar seguro, uma madeira para o outro lado do fairway (direito) e ficamos sempre de frente para o green. O shot ideal será ficar na zona dos bunkers que estão do lado direito fairway, e estaremos a cerca de 80 metros do green. Agora é ver bem a colocação da bandeira e atacar. Este green, não permite muitas falhas, o green tem pouca área de escape, caso a bola saia do green, o mais provável é estar out-ofbounds. Por isso pense bem no shot. Buraco 11 - Par 5, 529 metros S.I. 6 Mais um par 5, mais um dogleg, este à esquerda. Este buraco exige muita atenção à zona de out-of-bounds do lado acompanha todo o lado esquerdo do fairway e que por sua vez contorna o green e passa para o lado direito e vai até ao ultimo terço do farway. Existe ainda um lago na curva do dogleg e
Green do 10
38
GOLF SPOT | SOUTHGOLF MAGAZINE
bunkers ao longo do fairway. O green é ainda protegido lateralmente por dois bunkers. Buraco 12 - Par 4, 397 metros S.I. 2 Outro dogleg para a esquerda, com uma linha de out-ofbounds também sobre o lado esquerdo do fairway. Este, estreito, obriga a shots certeiros para o centro do mesmo. O green também é estreito, mas pouco protegido. Buraco 13 - Par 4, 339 metros S.I. 8 Este fairway a descer encaminha-se para o mar, com uma vista é simplesmente deslumbrante, tendo o oceano como “tela”. Este buraco tem uma pequena inclinação para a direita e é acompanhado por zonas de out-of-bounds em ambos os lados do fairway. Um bom shot de saída poderá colocar a bola muito perto do green, uma vez que geralmente o vento aqui está a favor. Buraco 14 - Par 3, 130 metros S.I. 11 Este é mais um buraco com uma vista muito bonita para o oceano. Neste par 3, o green está separado do tee por uma ravina, obrigando a um shot para o green. Aqui sobrevive aquela velha máxima “curto é
que “eu” não fico”. O green é de dimensões aceitáveis, estando apenas protegido por um bunker. Buraco 15 - Par 4, 295 metros S.I. 13 Este e o próxima buraco, são os que destoam em relação aos demais. Um par 4 curto e, como na maioria dos buracos, este também tem zonas de out-of-bounds. O pequeno green tem ainda um pequeno bunker. Buraco 16 - Par 3, 121 metros S.I. 17 Um buraco fácil de jogar, apenas com o green protegido por quatro bunkers, mas dispersos. Buraco 17 - Par 4, 315 metros S.I. 10 Um buraco fácil para, pelo menos para o par, apenas com a zona de out-of-bounds no lado direito. O fairway visto do tee de saída pode parecer mais assustador do que é na realidade, o inicio é estreito mas a land zone do primeiro shot já é larga, o que perdoa no caso de slice (pequeno) ou de um shot à esquerda. O shot para o green é tranquilo, apenas a ter atenção aos cinco bunkers que protegem o gree. Buraco 18 - Par 4, 308 metros (S.I. 14 Com um bom shot de saída, o Par pode ser uma realidade, a zona de zona de out-ofbounds no lado esquerdo nos primeiros 160 metros, quase que não entram em jogo. O fairway estreita na land zona dos 100 metros para o green. Se falhar à direita pode jogar no fairway do buraco 12. O green está protegido por dois bunkers de ambos os lados.
CONTACTOS: ONYRIA QUINTA DA MARINHA GOLF RESORT PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 5.870 metros Ano de Abertura: 1984 Email: golf@quintadamarinha.com w w w. q u i n t a d a m a r i n h a . c o m TELEFONE: 351.214 869 180 GPS: N 38º 41’ 50” - W 9º 27’ 10”
Critérios de Avaliação A pontuação da nossa avaliação: 0 > 5 Atribuições - One Gold Golf Ball: 2,7 > 3,6 - Two Gold Golf Balls: 3,7 > 4,4 - Three Gold Golf Balls: 4,5 > 5 Os critérios usados tem como base as seguintes percentagens - 22% Infraestruturas ( Club-House, Pro-shop, Driving Range, Balneários, Caddie Master) - 51% Condições do campo (Fairway, tees, Green e Bunkers) - 13% Manutenção do campo e espaços adjacentes (Rough, Paths) - 14% Atendimento (Loja e Bar-restaurante) Os valores são ainda multiplicados por uma percentagem que corresponde ao tempo médio de permanência um jogador durante a sua visita ao campo), para jogar uma partida, e não quando participa num torneio.
39
NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine
SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | Restaurante VISTAS
“ladies and gentleman’s, on the tee: chef Jaime Perez”
Reportagem: Luís Manuel Nogueira Fotos: Cortesia Monte Rei
A
lém da inequívoca qualidade de um dos melhores campos de golfe do mundo, inserido num dos melhores resorts desta região, visitamos aquele que é uma referência gastronómica; o restaurante Vistas, aberto desde Junho de 2008. Este espaço gastronómico oferece uma experiência gourmet completa. Disponibilizando sempre as mais recentes delicias gastronómicas num ambiente muito próprio e com um nível de serviço simplesmente excelente. Uma das particularidades do Vistas, é o facto de estar integrado no Clube House de um campo de golfe, o Monte Rei. Não é comum ver um restaurante de topo, inserido num complexo de um campo de golfe. Bom, neste caso é considerado um dos melhores campos de golfe do mundo. Para os que, simplesmente vêm jogar ao Monte Rei e que não dispensam a boa gastronomia, podem aqui desfrutar desse
42
Restaurante VISTAS | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE
prazer tão ansiado depois de uma partida de golfe, num ambiente mais descontraído mas cheio de requinte. O Vistas, é liderado desde o seu inicio pelo conhecido chef catalão Jaime Perez, que no seu curriculum tem passagem pelo Ritz Carlton Arts em Barcelona e num dos mais conhecido restaurante do mundo; o El Bulli, que juntamente com o chef Ferrán Adrià, aquele que é por muitos considerado o chef mais influente do mundo, fizeram as delicias dos gastrónomos mais exigentes. Mas Jaime Perez trabalhou em colaboração com outros “monstros” da “cozinha” como Carlos Abellan, Sergi Arola, Pedro Subjiana ou ainda Oriol Balaguer. Jaime Perez, é um adepto da gastronomia mediterrânica, mas sem deixar de dar um “toque” mais ibérico. É também um confesso da cozinha portuguesa, onde destaca a riqueza das nossas águas, no que respeita concretamente ao peixe e ao marisco, muito presente nesta ultima carta, vieiras, lavagante ou ainda a “nossa” Dourada (do mar claro). A começar pelas infraestruturas, como já anteriormente referimos, o restaurante, este faz parte de um majestoso edifício do Monte Rei Golf Resort, onde esta incluido o barrestaurante com um esplanada simplesmente magnifica, onde se pode desfrutar de um pequeno-almoço (servido à lá carte). A loja de golfe e recepção, balneários, parque de buggeis, etc. A recepção do resort, está também inserida nestespaço arquitectónico. Uma vez feitas as apresentações, passemos à sala, no caso concreto ao pátio, de onde se pode
desfrutar da paisagem mágnifica sobre algumas partes do campo de golfe e o Oceano Atlântico como “pano-de-fundo”. Este ambiente ímpar, remete-nos para um ambiente de prazer. E é de prazer que são feitas as frases seguintes; Gaspacho de Morangos, Vieiras Grelhadas, Canelone com miolo de Sapateira, manga, maracujá e rebentos da estação. Entre entradas, uma desmontagem de piña colada; uma verdadeira obra-dearte, Lavagante assado com Molho Termidor e Legumes da Época, Bife da Vazia Angus com Batata Caseira e Molho Bearnês, e por ai adiante as opções de menus são varias e diferentes. Toda a experiência gastronómica, foi acompanhada com um espumante português Filipa Pato (3B Blanc de Blancs 2013). É um espumante de Castas, Bical e M.ª Gomes. Este espumante é produzido segundo um método tradicional único com baixa pressão e de efervescência delicada. Ideal para qualquer situação... RESTAURANTE: VISTAS CHEF: Jaime Perez MORADA: Sesmarias - 8901-907 Vila Nova de Cacela Reservas: +351 281 950 950 info@monterei.com GPS: N 37 14´13” - W7º 28´08” 43
SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | PUROS
O
RO M E O Y J U L I E TA Texto e pesquisa: Luís Manuel Nogueira 44
s ch ar u t o s d a m ar ca Ro m e o y Ju l i e t a, estão entre os “habanos” mais proc u r a d o s p e l o s a f i c c i o n a d o s, e m e s p e c i a l o Ro m e o y Ju l i e t a C h u r c h i l l . Re f i r a- s e q u e Ro m e o y Ju l i e t a fo i a p r i m e i r a m ar ca a baptizar os seus charutos e a primeira fabrica a produzir esta vitola, com o nome d o e s t a d i s t a b r i t â n i c o , S i r. W i n s t o n C h u r chill. Esta marca foi fundada pelo espanhol Inocencio Alvares em 1875, e é a nona marca mais antiga das doze nascidas no século XIX. Ro m e o Y Ju l i e t a ce d o s e i m p ô s c o m o u m a das marcas mais afamadas e romântica da E u r o p a , s i m b o l i z a d o n a s s u a s c a i x a s, a imor tal e celebre cena de amor impossível d e S h a ke s p e a r e. A criação desta marca deve-se em g rand e p ar t e ao f act o d e Ro m e o e Ju l i e t a s e rem nomes de personagens saídos do livro deste dr amaturgo, que junto com o Conde de Montecristo, er am as leitur as preferi -
PUROS | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE
d a s d o s t ab a q u e i r o s. Em 1897, Don Alvarez passou a marca par a a sociedade Rodrígue z-Argüelle z y C i a , d e Jo s é Ro d r í g u e z , c o n h e c i d o p o r ” D o n Pe p í n ” , u m m i l i o n á r i o e x cêntrico, ale g re e conver sador que fe z a marca ficar famosa, graças a uma campanha publicitária inusitada e emp r e e n d i d a p e l o p r ó p r i o. As s i m , D o n Pe p í n d i s t r i b u í a c h a r u t o s e m t o d o s os Jóquei Clubes do mundo onde seu caval o, u m a é gu a, q u e cu r i o s am e n t e ch am ava- s e Ju l i e t a, e s t i ve - s e a co n c o r r e r. T a m b é m e l a b o r a v a o s c h a r u t o s com anilhas personalizadas para políticos da época. D o n Pe p í n , v i r i a a t o r n a r - s e t a m b é m c o n h e c i d o p o r t e n t a r c o m p r a r, sem sucesso, o castelo da família Ca p u l e t o , e m Ve r o n a , p a l c o d a i m o r t a l t r ag é d i a S h a ke s p e r i a n a , ( a s u a p e r s i s t ê n c i a a p e n a s o l evo u ab r i r u m a tabacaria no local). Mas tarde no inicio do século XX, mais precisamente em 1903 adquiriu a totalidade da fábrica, iniciando uma produção de charutos com muito êxito em Espanha, “Maria Guerrero” em homenagem à actriz espanhola. E m 1 9 0 4 , a f ab r i ca Ro m e o Y Ju l i e t a, i n s t a l o u - s e e m B e l e s c o a í n y V i r t u d e s, no centro capital cubana, então com o nome de Fábrica de Tabacos Cuban o s. N a a l t u r a a s u a p r o d u ç ã o e r a quase exclusiva para Espanha, no entanto a marca iniciara a conquista do m e r c a d o a m e r i c a n o e i n g l ê s, p a í s q u e viria a transformar num g rande cons u m i d o r, g r a ç a s a o e s t a d i s t a W i n s t o n Churchill, que por sua ve z, dá o seu nome para uma das vitolas mais famos as d o m u n d o, “ C h u r ch i l l ” . Ju l ga - s e q u e, p ar a al é m d o s e u co n sumo e “amor”, pelo que na época se ch am ava Ju l i e t a N. º 2 , b e m co m o u m a das suas celebres frases; “Carrego Cuba nos meus lábios”, por fumar cerva de 12 “havanos” por dia, o então Ju l i e t a N. º 2 d e u l u gar á act u al v i t o la Churchill. O que depois viria a ser
uma vitola em quase tod a s a s m a r c a s. N a a l t u r a , o Ju l i e t a N. º 2 , ap r e s e n tava uma anilha em vermelho garrido com letras brancas e debruados a dour ado. Hoje surge com uma anilha dourada com letras p r e t a s. D o n Pe p í n m o r r e e m 1935. No entanto a fabrica não perde a sua identidade nem os charutos a qualidade, g raças ao seu sobrinho, Hipólito García Rodrígue z, que sucedeu nos destinos da empresa, conseguindo manter a prosperidade e qualidade da marca. Actualmente fábrica, é propriedade do gover no cubano e situa-se em Bel a s c o a í n Y Pe n a l v e r e m Havana. O Ro m e o Y Ju l i e t a é ca racterizado por aromas médios e médio forte, com uma boa combustão e um e xcelente tiro, marcam a definição desta marca. Tradição e qualidade, que desde o seu primeiro charuto a ser torcido, foi sempre uti l i z a d o t a b a c o d e Vu e l t a Abajo em Pinar del Rio. São os valores que satisfazem as demandas dos degustadores mais exig e n t e s. Os char utos Romeo Y Ju l i e t a s ão p ar t e i n t e grante da tradição dos melhores Havana e designado pelos “amantes” desta marca como “uma boa companhia”. 45
SOUTHGOLF MAGAZINE | LIVING | Spa
DiVine Spa Dolce Campo Real
E
ste espaço está orientado para o relaxamento, concebido para o refúgio pessoal do stress diário. Aqui o corpo e a mente, são “mimados” pelos rituais dos vários tratamentos existentes. Para cada “problema” uma solução! pensada para oferecer uma extraordinária experiência complacente onde os problemas, as preocupações simplesmente deixam de existir, Assim se espera. Seja qual for a sua escolha, os ingredientes naturais e os produtos da linha Decléor, farão de cada visita uma experiência intensa e envolvente. O espaço tem 700 m2 inclui uma elegante sala de chá e uma área tranquila para um relaxamento perfeito antes ou após o seu tratamento. Para os golfistas, também o DiVine Spa, tem um tratamento especifico: Massagem de recuperação para golfistas, com duas opções, 45 e 60 minutos. Este tratamento, consiste em muito, devolver aos músculos nomeadamente os situados nas zonas lombares, pernas e ombros a tranquilidade necessária depois do esforço a que foram sujeitos ao longo de uma partida de golfe, seja ela entre amigos ou em competição. Antes de fazer este tratamento recomenda-se ainda a passagem pelo «Spa Experience»; circuito de águas, banho turco, duche cascata, duche de activação circular, jacuzzi e terminando com uma sauna (todo isto em uma hora). Este tratamento, pode ser também antes de uma partida de golfe (dia anterior), por modo a revitalizar toda a musculatura usada no exercicio do golfe. Neste caso, reco46
mendo que seja feita uma massagem mais leve e de 45 minutos. Após uma partida de golfe, a de 60 minutos é sem duvida a mais recomendável. O Spa DiVine Spa está inserido no complexo hoteleiro Dolce Campo Real em Torres Vedras. Todo este complexo hoteleiro está em parte rodeado pela paisagem proporcionada pelo traçado do campo SPA: DiVini Campo Real d e g o l - MORADA: Rua do Campo, 2565-770, Turcifal - Portugal fe. Reservas: +351 261960900 camporeal.spa@dolce.com Horários: Segunda a Sábado: 9:30m - 19h30m Domingo: 10h00m - 18:00m GPS: N 39º 02´06” - W9º 14´35”
D
After Golf | LIVING | SOUTHGOLF MAGAZINE
epois de uma partida matinal num dos muitos campos da região do Estoril, nada melhor do que ir à praia e dar um bom e refrescante mergulho, acompanhado de uma, não menos refrescante bebida. Nada melhor depois de um ardo dia de golfe! A nossa sugestão é passar pelo Bbeach Club, situado na Praia da Torre, em Oeiras. O BBeach Oeiras Club, é aquilo que foi designado de Urban Beach ou Português Praia Urbana. O BBeach dispõe de uma piscina privada (não se pense que tem dimensões hoteleiras), um serviços de massagens e uma carta de almoço e jantar. Do cardápio desta-se o Prego
no Bolo-do-Caco, muito em vogue e a “Bela” sangria de champanhe. O espaço tem um areal de 1000m2, dispõe de um acesso pedonal à praia, para além de várias camas e espreguiçadeiras, onde podemos desfrutar do melhor que há nas praias da linha (outrora o
“P r e g o no bo lo do ca co co m sanr ia de Cha mp a nhe” ex-libris dos lisboetas), sem os incómodos das confusão constante da avenida marginal. O BBeach Oeiras Club durante a semana está aberta das 09h às 24h, às sextas-feiras e sábados, entre as 24h e as 04h transforma-se na discoteca.
47
SOUTHGOLF MAGAZINE | OPINIÃO
O golfe e os “peanners”
C
omo um mercado elitista pode ser, no fundo, um desporto ao alcance de
todos. Muito se fala de como o golfe é um desporto elitista, jogado por doutores e engenheiros, onde em pleno campo de golfe são feitos negócios de milhões e fusões multimilionárias. De facto é verdade e esperemos que se continuem a fazer muitos negócios para o bem do país e da economia, também é verdade que Doutores e Engenheiros têm muitas vezes como parceiros de
Senão vejamos um exemplo concreto, o Pestana Beloura Golfe, um jogador que pagou, em 2013, 800,00€ para jogar todos os dias realizou, apenas neste campo, 190 voltas de golfe o que um custo de 4,21€ por jogo (maço de tabaco), a este valor tem ainda de subtrair a oferta de 10 voltas de golfe nos 5 campos Pestana no Algarve, os descontos especiais que usufruem nos bens e serviços bem como os 75% de redução no preço de tabela nos campos aderentes ao cartão CNIG. Bem-feitas as contas jogar
de: Vítor Paixão* jogo barbeiros e sapateiros. Se o golfe é apregoado como negócio que atraí turismo e gera receitas na ordem dos 3% do PIB, directa e indirectamente, a outra verdade é que necessita muito de criar massa critica de jogadores nacionais, para que os campos possam subsistir no limite o que, na maioria dos casos não acontece. Ainda existe uma fracção de Velhos do Restelo que querem fazer querer que o golfe é de facto elitista e que os campos são um jardim do Éden ao alcance de poucos e esses poucos, eles mesmos, usufruem de um bem que está ao alcance de todos, à distância de um maço de tabaco por dia. 48
golfe não custa mais de 3 euros por volta, na maioria dos casos. Com os elevados custos de manutenção e operação que os campos de golfe têm, é fundamental o aumento dos jogadores de golfe no sentido de combater a desertificação dos campos e da modalidade, sem deixar cair os standards de qualidade. É nesse sentido que na Beloura trabalhamos, melhorar sempre e sempre ao lado do desporto e dos nossos sócios, acompanhando as suas necessidade e podermos proporcionar a todos um desporto de milionários por “peanners”. * Director de Golfe
NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
Web Site ht tp://w w w.sou thgolftour.com Email sou thgolf magazine@gmail.com Link ht tp://issuu.com/sou thgolf magazine