Edição 10 - ABR. 2021
O crescimento de
PARAtletas na região ATLETA
Luís Roberto
DA VEZ
#
ENTREVISTA COM
THALES ROBERTO
VOCENASQUAD
Homenagem para Dick
NUTRIÇÃO - PERFORMANCE - FISIOTERAPIA - FOTOGRAFIA MEDICINA ESPORTIVA - NOTÍCIAS - CURIOSIDADES
@squadtriathlon
REVISTA DIGITAL DE TRIATHLON
Apoio:
1.
Muito além do IronMan O número de praticantes de Triatlhon vem aumentando consideravelmente nos últimos anos , e com ele também tudo relacionado ao esporte: opções e número de provas, mercado de acessórios, suplementos, assessorias esportivas, mídia especializada, novas tecnologias, etc.Consideramos esse crescimento positivo, possibilitando que pessoas comuns adotem um estilo de vida mais saudável e ativo. Percebemos, no entanto, uma certa ansiedade nos atletas iniciantes. Geralmente a primeira pergunta é : “Quanto tempo levará para fazer meu primeiro IronMan?” Como qualquer modalidade, acreditamos que todo objetivo depende do histórico esportivo, nível de condicionamento físico, rotina diária, disponibilidade de tempo para dedicação aos treinos, além dos aspectos sociais e familiares. Não há um tempo pré-determinado para concluir o primeiro IronMan, temos exemplos de atletas que antes de dois anos no esporte finalizaram a prova com êxito e sem lesões, enquanto outros demoraram mais tempo. Me preocupa, no entanto, o fato de a maioria dos novatos relacionarem o Triatlhon apenas a marca, como único e exclusivo fim esportivo. Muitos desses treinam com afinco por meses para realizar o sonho de ser um “Ironmanfinisher” e, passada a prova, passam outros bons meses sem nenhuma atividade física, num tipo de bode ou ressaca, o que demonstra que não adotaram o esporte verdadeiramente como novo estilo de vida , mas sim um tipo de meta a ser atingida, para provar algo a si mesmo ou a alguém. Existem provas em diferentes distâncias e formatos e acreditamos ser importante o atleta passar por outras fases antes de completar uma prova longa. Distâncias menores permitem o auto-conhecimento, treinar habilidades e capacidades específicas, aprender a lidar com diferentes situações de competição e imprevistos. Após adquirir experiência com as etapas anteriores, o atleta estará melhor preparado física e psicologicamente para sua estreia em longas distâncias. Treinar para um IronMan exige não apenas preparo físico mas sobretudo psicológico e emocional. Serão meses de treinamento intensivo, chegando a 20 / 25 horas semanais (de acordo com a disponibilidade do atleta), o que inevitavelmente repercutirá na vida profissional, social e familiar, que necessitarão de ajustes. Não é raro o caso de atletas que enfrentam crise conjugal ou profissional devido a nova rotina de treinamentos. Por isso, aos iniciantes recomendamos paciência para apreciar todas as fases de sua evolução, sem pular etapas, sem ansiedade, vivenciando com prazer cada passo da aprendizagem. O IronMan é fascinante. É a cereja do Diogo Diogo bolo, mas não pode ser o bolo inteiro! Aprecie o caminho dessa grande jornada com prazer.
Oliveira Oliveira por
Diogo Oliveira
MATÉRIAS Principal:
Crescimento do Paratletismo no Vale 1 Homenagem a Dick Hoyt
2 Volta aos treinos pós Covid
3 A importancia da luz na bike
4 É saudavel treinar todos os dias?
5 Beterraba para performance
EDITORIAIS E ESPECIAIS Nutrição:
Carolina de Paula Low Carb para atletas
Medicina do Esporte:
Vinícius Sobreiro Exercícios e imunidade
Giro de Notícias Mundo, Brasil e Região
Tri Curioso Alessandro Zanardi
Fisioterapia:
Mirian Faria
#VOCÊNASQUAD
Músculos Paravertebrais
Performance:
Lucas Vilhena Como chegar até Kona
Abril
Atleta da Vez Luís Roberto
Fotografia:
Walter Magalhães Abril
Entrevista Thales Roberto
MATÉRIA PRINCIPAL Crescimento do Paratletismo na região
O
esporte começou na década de 80. Naquela época apenas os deficientes visuais competiam. A primeira Olimpíada realizada com essa modalidade foi em Los Angeles 1984, quando começaram a ser incluídas modalidades específicas para atletas especiais. Já em 1988 o ciclismo de estradas entrou no circuito nacional de disputas. Somente em 1996 am Atlanta, é que cada tipo de deficiência passou a ser avaliada. E no ano 2000 em Sydney, tiveram as primeiras provas de exibição de handcycling (ciclismo com as mãos).
bicicletas duplas (para deficientes visuais e seus respectivos guias) ou bicicletas com pedais manuais. As provas podem ser realizadas em velódromos ou estradas, dividindo-se em provas de velocidade, perseguição individual ou contrarrelógio, enquanto as regras são muito parecidas com as do ciclismo convencional, porém com lgumas alterações em função de maior segurança.
Somente quase dez anos após a oficialização do Paraciclismo como modalidade oficial das competições paralímpicas é que o Brasil estreou na modalidade, no ano de 1992 na Paralimpíada de Barcelona. Atualmente, para além de deficientes O primeiro atleta brasileiro a competir visuais, podem competir também no pelo Paraciclismo em 1992 foi Rivaldo Paraciclismo atletas paralisados cerebrais, amputados e lesionados medulares Gonçalves Martins, amputado de membro (cadeirantes) de ambos os sexos. O tipo inferior que em 1994 também foi o de habilidade funcional do atleta irá deter- primeiro brasileiro a ser campeão mundial minar o tipo de bicicleta a serem utiliza- na modalidade em prova de contrarrelógio, na Bélgica. das, que podem ser triciclos,
Rogério Lima, destaque no paraciclismo de Taubaté
@rogerio.lima_oficial
11
Em 2003, nos jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata, o Brasil conquistou duas medalhas de ouro com Rivaldo Gonçalves Martins (provas de contrarrelógio e estrada) e uma de prata com Roberto Carlos Silva (prova de contra-relógio). Em 2007, no Parapan-Americano em Cali – Colômbia, o brasileiro Soelito Ghor conquistou também medalha de outro nos 4 km da prova de perseguição individual. Já o primeiro brasileiro a subir ao pódio em Jogos Paralímpicos foi Lauro Chaman que, em 2016 na Paralimpíada do Rio de Janeiro, levou duas medalhas, uma de prata na prova de resistência C5 e uma de bronze, na prova contrarrelógio de estrada C4-C5.
VARIAÇÕES DO PARACICLISMO TANDEM SPRINT - Bicicleta de dois assentos e quatro pedais. Indicada para atletas com deficiência visual e seus guias. O banco frontal é ocupado pelo guia (ciclista não-deficiente visual) que dá a direção, e o banco traseiro é ocupado pelo atleta com deficiência visual, ambos pedalam em sintonia.
TRICICLO - Indicada para atletas com paralisia cerebral. Possui duas rodas traseiras para maior equilíbrio do atleta. HANDBIKE - Indicada para atletas com paraplegia e tetraplegia. São impulsionadas pelos braços.
TIPOS DE PROVAS SPRINT (ou Velocidade) - O Sprint é uma competição com dois ciclistas por vez, em três voltas no velódromo de 250m. Caracteriza-se como uma prova extremamente estratégica, os dois ciclistas iniciam lado a lado e geralmente em ritmo devagar, antes do sprint final: os competidores tentam evitar a dianteira durante a prova para evitar a fadiga e aproveitar o vácuo, se preparando para dar tudo de si nos momentos finais. Por isso a prova se inicia em ritmo lento, pois os ciclistas estudam a movimentação durante a prova, usando a largura da pista. O Sprint por equipes começa com uma rodada de qualificação, com os dois melhores times avançando para a final e os times com terceiro e quarto melhores tempos indo para a semifinal. O Sprint por equipes misto (classes C1 a C5), com homens e mulheres, é disputado por times de três atletas.
Marcos Ribeiro, paraciclista joseense
@marcosribeirobike
CONTRARRELÓGIO - No Contrarrelógio, a distância é de 1 km para os homens e 500m para as mulheres. Os atletas percorrem sozinhos na pista, um a um, e aquele que fizer o menor tempo vence. PERSEGUIÇÃO - Na Perseguição, dois oponentes iniciam cada um em um lado do velódromo. O vencedor é o que conseguir alcançar o outro competidor, ou registrar o menor tempo total. A prova masculina tem 4 km e a feminina 3km. Há uma rodada de qualificação, ao final da qual os dois atletas com os melhores tempos competirão pelo ouro e os ciclistas com terceiro e quarto melhores tempos disputarão o bronze.
OS CICLISTAS SÃO DIVIDIDOS EM QUATRO CLASSES:
Classe T: T1 e T2 (Tricycle) - Categorias dos atletas com coordenação e equilíbrio limitados em função de paralisia cerebral, cuja deficiência impede de andar em uma bicicleta convencional e, portanto, competem usando triciclos. Os atletas da T1 são mais debilitados que os da T2. Classe C: C1, C2, C3, C4 e C5 (Conventional) - Categorias direcionadas aos dos atletas com amputação e deficiência físico-motora, com potência muscular e/ou coordenação motora limitada. Competem em bicicletas convencionais, geralmente com adaptações, que variam desde a forma de acionamento de freios e câmbios até as próteses e órteses voltadas para a competição, como as que seguram o guidão.
Classe Tandem - Classe destinada aos deficientes visuais. As bicicletas possuem dois assentos e o ciclista da frente enxerClasse H: H1, H2, H3, H4 e H5 ga normalmente, ele é o guia do atleta, (Handbike) - Categorias dos atletas com o “piloto”, enquanto o atleta deficiente capacidade limitada nas penas, nos braços visual ocupa o assento traseiro. e no tronco que competem utilizando a handbike.
Juan Victor, paraciclista
@juanzinho_paratleta
Atual Recordista Mundial do Lançamento do Club, paratleta taubateano se manteve treinando em isolamento e começa a retomar trabalhos intensos visando vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio Lançar um objeto de madeira que pesa exatos 400 gramas o mais longe possível. Em um resumo bem simplificado, assim podemos começar a explicar o Lançamento do Club, prova específica do Atletismo Paralímpico, destinada a atletas com paralisia cerebral. Em Taubaté, Rafael Mateus, integrante da equipe do Programa Esporte Para Todos é simplesmente o Recordista Mundial do Lançamento do Club na classe F31. Sua melhor marca até hoje, e que segue como Recorde Mundial, foi estabelecida em 05 de agosto de 2018. Na ocasião, Rafael disputava o Circuito Loterias Caixa de Paratletismo, e cravou a incrível marca de 30,72m. De lá para cá, seu resultado tornou-se praticamente inalcançável. Em 2018, para se ter uma ideia do tamanho de seu feito, a segunda maior marca na prova nesta classe ficou apenas em 16,47m, feita pelo marroquino Imad Ouajih. Em 2019, Rafael Mateus terminou a temporada como segundo no ranking mundial, tendo feito 29,38m como seu melhor resultado. O melhor do ano foi
o russo Evgenii Demin, com 30,41m. De olho nos adversários, e lutando para manter o foco e a forma física durante o longo tempo de isolamento por conta da pandemia do COVID-19, Rafael Mateus segue alimentando o sonho de estar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021. Com o adiamento das Paralimpíadas, sua busca pelo índice ganhou um tempo extra, que o paratleta taubateano não pretende desperdiçar. Batemos um papo com ele sobre o período de isolamento, os treinos caseiros e suas expectativas para o retorno às competições.
COMO TEM SIDO A SUA ROTINA DE TREINOS ADAPTADOS DURANTE O ISOLAMENTO? No começo foi difícil, pensei em várias atividades que eu conseguiria fazer, principalmente fazendo algumas adaptações. Por exemplo, comprei uma bolinha de um quilo para fazer lançamentos contra a parede, simulando o lançamento de Club, com força, foco, e velocidade.
DO QUE VOCÊ MAIS TEM SENTIDO FALTA NESSES MESES LONGE DA ACADEMIA E DO CAMPO DE LANÇAMENTO?
Rafael Mateus, paratleta recordista mundial
@paratleta_rafael_mateus
Sem dúvida sinto muita falta de treinar na minha cadeira de lançamento e fazer o Club voar. Os treinos adaptados ajudam a manter a forma física até certo ponto, mas faz muita falta treinar efetivamente como na competição, e trabalhando forte na academia também.
VOCÊ SEGUE COMO RECORDISTA MUNDIAL DO LANÇAMENTO DE CLUB NA CLASSE F31, COM A MARCA DE 30,72M. VOCÊ ACREDITA QUE ESSA FALTA DE COMPETIÇÕES PODE TE ATRAPALHAR PARA OS JOGOS PARALÍMPICOS? Eu sinceramente espero que não. Mas como eu comentei, treinar em casa não é a mesma coisa. Estou treinando focado em melhorar a minha marca, estou fazendo aulas de Crossfit adaptado em casa com o professor Fábio Ragazini, e isso está me ajudando muito a melhorar o condicionamento físico, para dessa forma não deixar cair o rendimento.
COMO ESSE TREINO DO CROSSFIT ADAPTADO TEM TE AJUDADO NA PREPARAÇÃO VISANDO O LANÇAMENTO DE CLUB? Fui em busca das aulas dessa modalidade para recuperar condicionamento e o ritmo acelerado, e tem me ajudado muito.
FALANDO SOBRE A ROTINA DE TREINOS EM CASA, COMO E ONDE VOCÊ BUSCA INSPIRAÇÃO E MOTIVAÇÃO PARA SEGUIR EM FRENTE? Busco sempre fazer meu melhor a cada dia, superando os meus limites, e não penso nas dificuldades.
SUA ESPOSA MÁRCIA TEM AJUDADO BASTANTE NESSA ROTINA DE TREINAMENTO EM CASA? Sim. A ajuda da minha esposa tem sido fundamental. Porque ela me ajuda em tudo, e nos treinos é como se fosse minha treinadora. Ela me motiva muito, me empurra para prosseguir e não deixar o gás diminuir nesse período bem difícil que todos nós estamos passando.
NÓS AINDA NÃO TEMOS UMA PREVISÃO DE QUANDO AS COMPETIÇÕES DE PARATLETISMO AQUI NO BRASIL VÃO SER RETOMADAS. COMO VOCÊ ESPERA ESTAR LANÇANDO QUANDO AS COMPETIÇÕES FOREM INICIADAS? Espero estar lançando com toda garra, e melhorar a minha melhor marca. Almejo muito buscar o índice para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, estou trabalhando muito e focado para isso.
LV Triathlon apoia o paratletismo na região
ME CHAMO JOSÉ PAULO, TENHO 27 ANOS, AMANTE DO ESPORTE E DA NATUREZA. SEMPRE ESTAVA EM CONTATO COM EXERCÍCIOS FÍSICOS E AMAVA CORRER EM MEIO A NATUREZA. JUSTAMENTE ME ACIDENTEI QUANDO SAÍA DE UMA CACHOEIRA, VINDO A CAIR CERCA DE 25M, O QUE ME DEIXOU PARAPLÉGICO À 1 ANO E 10 MESES COM LESÃO MEDULAR T8 E T9 COMPLETA, ATUALMENTE IRREVERSÍVEL PERANTE A CIÊNCIA. PASSEI 33 DIAS NO HOSPITAL, TIVE QUE DRENAR O PULMÃO DIREITO COMPROMETIDO, TIVE UM PRINCÍPIO DE PNEUMONIA AINDA NA UTI, MAS ASSIM QUE FUI OBTENDOMELHORAS JÁ QUESTIONAVA O MÉDICO SOBRE POSSIBILIDADE DE VOLTAR PARA A MUSCULAÇÃO. ASSIM QUE SAÍ DO HOSPITAL FUI ME PREPARANDO, ME FORTALECENDO EM CASA E “CAMINHANDO” NA CADEIRA DE RODAS E 2 MESES DEPOIS ESTAVA LIBERADO PARA VOLTAR A ACADEMIA. ME REABILITEI NA LUCY MONTORO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS POR 4 MESES E LOGO VOLTEI PARA A ACADEMIA E TINHA INICIADO NA NATAÇÃO (O ESPORTE QUE MAIS ME DAVA SENSAÇÃO DE LIBERDADE), QUE TEMPOS DEPOIS TIVE QUE PARAR.NAS MINHAS CAMINHADAS INICIEI COM 3KM E JÁ CHEGUEI RECENTEMENTE A FAZER 15KM QUE ERA MEU OBJETIVO. VENDO ESSE MEU AMOR PELO ESPORTE E ENCONTRANDO NELE A LIBERDADE E O DESABAFO AS VEZES PRESO DENTRO DE MIM, FUI CONVIDADO E MUITO INCENTIVADO PELO COACH LUCAS VILHENA DA LV TRIATHLON A FAZER UMA “VAQUINHA” E ADQUIRIR UMA HANDBIKE E ASSIM O FIZ. TESTEI A BIKE DO ATLETA JOSEENSE EDVAN E ME APAIXONEI PELA SENSAÇÃO. AINDA ESTOU EM FASE DE INICIAÇÃO NESSE ESPORTE TOTALMENTE NOVO, JÁ QUE E U NÃO PEDALAVA ANTES DO ACIDENTE.É UMA LIBERDADE TREMENDA E MAIS UM ESPORTE QUE ADENTROU EM MINHA VIDA. DE INÍCIO NÃO FOCO EM COMPETIR, POIS FAÇO POR AMOR, E COMO O LUCAS DIZ, O IMPORTANTE É SE DIVERTIR, SE OS RESULTADOS VIEREM MELHOR AINDA. MAS SE EU VIER A OBTER BONS RESULTADOS, BUSCAREI SIM ADQUIRIR UMA HANDBIKE DE ALUMÍNIO E REPRESENTAR JAMBEIRO, ESSA PEQUENA E ACOLHEDORA CIDADE QUE AMO.E CONCLUO AQUI DIZENDO O QUE SEMPRE POSTO NAS REDES SOCIAIS: APROVEITEM AO MÁXIMO CADA MOMENTO DA VIDA, FAÇAM TUDO COM INTENSIDADE E AMOR, E TENHAM ATITUDE PARA BUSCAR SEUS SONHOS, METAS E OBJETIVOS.MUITO MAIS QUE CUIDADO FÍSICO, MUITO MAIS QUE RESULTADOS, MEDALHAS E TROFÉUS,
ESPORTE É VIDA, O ESPORTE SALVA VIDAS!
José Paulo e seu emocionante relato
@eunacadeira
Parque da Cidade - SJC
Gravity 3/2mm Back Zip Full Wetsuit Opção perfeita para os triatletas que procuram isolamento térmico, flutuação e liberdade nas mangas. Menos recortes reduzem o atrito e incrementam a velocidade. Também possiu zíper PK emborrachado nas costas brindando maior vedação. 3mm 19° a 23°
Desenhado para maior efetividade nos movimentos, a roupa traz maior flexibilidade para os braços e flutuação no quadril, equilibrando a elevação da postura do nadador. Vedação completa e rápida no despir. Pernas curtas e mangas com recorte em duplo nylon “quick release panels” para uma transição rápida e sem rasgaduras. Gola com fechamento Velcro
Giro de Notícias Frodeno domina Challenge Miami e Jodie Stimpson surpreende Todos os olhos estavam voltados para o campeão mundial Jan Frodeno e ele não decepcionou, não sucumbiu à pressão e ao seu papel de favorito e levou a vitória. Frodeno alternou a liderança com Andrew Starykowicz e Magnus Ditlev durante o técnico e difícil percurso do Autódromo de Miami em seus 67km. Na transição para a corrida, Frodeno, assumiu a ponta e foi abrindo. Mais atrás, Lionel Sanders, que começou a pedalar com uma diferença considerável, veio ultrapassando a todos.
“PARA SER HONESTO, FIQUEI SURPRESO PORQUE ERA REALMENTE UM PERCURSO TÉCNICO E O VENTO ESTAVA SEMPRE MUDANDO. O RITMO FOI INTERESSANTE, TIVE ALTOS E BAIXOS E ACHEI QUE TINHA EXAGERADO NA BIKE”. disse Frodeno após a prova.
“Eu tenho minha velocidade, mas não tenho a velocidade dele. Ele é provavelmente o maior de todos os tempos neste esporte. Eu executei o melhor da minha habilidade e isso foi bom para o segundo lugar “, disse Sanders, se referindo a Frodeno. O americano Ben Kanute completou o podium, com Leifermann em quarto e Rudy Von Berg em quinto. Entre as mulheres, a inglesa Jodie Stimpson, triatleta olímpica e vice-campeã mundial da ITU, fez da corrida a sua arma e superou as favoritas Lucy Charles e Paula Findlay (campeã em Daytona). A atleta britânica cruzou a linha de chegada em lágrimas e imediatamente pensou em seu pai, que faleceu no ano passado.
“Isso é para o papai. Foi definitivamente mais especial ganhar aqui. Ele está me ajudando e vai continuar me ajudando. Você tem a Lucy Charles, você tem
a Paula Findlay dominando absolutamente o Challenge Daytona e você tem superstars do Ironman. Este startist estava muito forte e é claro que estou muito feliz por vencer hoje.” Uma das favoritas que Stimpson deixou para trás foi Lucy Charles, a primeira fora d’água. Por muito tempo Charles esteve na liderança com a espanhola Sara Perez e ela ainda teve que fazer de tudo para acompanhar a atleta. Quando Charles recebeu uma penalidade por ultrapassar incorretamente outra atleta e teve que passar dois minutos na área de transição, viu suas chances de vitória irem embora. No entanto, graças a uma boa corrida, Charles ainda conseguiu terminar em segundo lugar. A batalha pelo terceiro lugar foi emocionante, com a americana Jackie Hering conquistando a medalha de bronze apenas alguns segundos à frente de Sara Perez.
Ainda em Miami, veteranos continuam em forma E para alegria e motivação geral, o grandes destaques foram 2 veteranos que marcaram história no Brasil e continuam mostrando grande forma. De um lado, Oscar Galindez, argentino e residente no Brasil, campeão mundial de duathlon, um dos melhores profissionais do mundo, atleta olímpico, deu duro na molecada faturando sua categoria 50-54 anos, chegando na sexta colocação na Meia Distância.
Do outro, o carioca Carlos Dolabella, desde 81 no triathlon, um dos pioneiros e grande vencedor das primeiras provas no país. Continua vencendo até hoje, faturou a cat. 60-64 anos no Sprint Distance em Miami. Muito bom ver essas feras em forma, mostrando que o lifestyle junto com a performance pode ser levado por muito tempo, um exemplo e motivação para a nova geração.
Abertura da temporada IronMan 70.3 em Dubai No masculino, Daniel Bakkegard fez uma corrida sólida vindo de trás para terminar em 03:33:02, enquanto Daniela Ryf segurou a atual campeã e compatriota, Imogen Simmonds, em 03:56:54, vencendo solidamente por mais de 5 minutos. Cerca de 1400 atletas amadores competiram sob os protocolos do Ironman Safe Return to Racing.
Os atletas fizeram um percurso de natação de uma volta de 1,9 km tendo como pano de fundo o mundialmente famoso hotel Burj Al Arab. O percurso de ciclismo de 90 km de uma volta conduziu os atletas pela cidade antes de se aventurarem nas Dunas Árabes. Por último, eles fizeram um percurso de corrida de 21,1 km com uma volta e meia, que começou na Praia Pública de Jumeirah ao longo da costa.
Branden Currie e Hannah Whells vencem na Nova Zelândia Os neozelandeses Braden Currie e a estreante Hannah Whells venceram o 37o Ironman New Zealand, em Lake Taupo, definindo suas vitórias na maratona. Braden teve o gostinho de revanche depois de perder as duas últimas provas nos sprint final para seu compatriota e Kyle Smith, que em excelente estreia, chegou na terceira colocação, atrás de Mike Phillips, o terceiro colocado. Braden marcou o excelente tempo de 2h40 para os 42km, na difícil e ondulada maratona em volta o lindo Lake Taupo.
No feminino, depois dos 3.8km liderados por Rebecca Clarke, Hannah Wells mostrou sua força no ciclismo, assumindo a liderança e correndo para a vitória, em 3h10, na maratona.
Asics contrata Mario Mola como Embaixador A empresa anunciou a estrela mundial Mario Mola como embaixador da marca. O espanhol, um dos triatletas de maior sucesso, foi campeão mundial da ITU por 3 anos consecutivos. O triatleta tem como principal objetivo nesta temporada as Olimpíadas de Tóquio, sendo sua terceira participação no evento esportivo.
“ESTOU MUITO FELIZ POR FAZER PARTE DA EQUIPE ASICS. É UMA MARCA COM UMA VASTA GAMA DE CALÇADO DE CORRIDA DE ELEVADA QUALIDADE. ESTOU ANSIOSO PARA COMPETIR COM SEUS MODELOS INOVADORES, COM CERTEZA SERÁ UM SUCESSO”. Iniciado no mundo da natação, Mário estreou no Triathlon aos 15 anos e desde então não parou de colher títulos. No total, Mario ganhou 7 medalhas nos campeonatos mundiais e uma medalha de bronze nos europeus, além de vencer 16 eventos da WTS.
SLT Arena Games da Super League Triathlon confirma o sucesso A Britânica Beth Potter e o belga Marten Van Riel venceram o Powered by Zwift, em Londres, batendo grandes nomes do triathlon olímpico. O Centro Aquático no Queen Elizabeth Olympic Park em Londres foi o palco de provas rápidas na plataforma Zwift. A segunda edição do SLT Arena Games, após a estreia de grande sucesso em 2020 em Rotterdam, viu os atletas desafiados de um formato Triple Mix, sendo 200m de natação em piscina olímpica, 4km de bike no rolo e 1km de corrida em esteira, sendo: swimbikerun / swimrunbike / runbikeswim. A prova masculina não foi decidida até a etapa final e a nona e última disciplina do dia, com as performances consistentes do belga Marten Van Riel fazendo com que ele marcasse mais pontos à frente do alemão Justus Nieschlag, e das estrelas britânicas Jonny Brownlee e Alex Yee.
“Tudo o que torna nosso esporte talvez o esporte mais difícil do mundo está tudo aqui,” disse Van Riel no final.
No feminino a disputa foi até os últimos metros entre ex-atleta olímpica britânica Beth Potter e Lucy Charles-Barclay. Lucy Charles, estrela do Ironman, fazendo sua estreia na Super League, provou sua classe terminando em segundo lugar à frente de muitos candidatos aos Jogos Olímpicos, com a atleta britânica também apreciando a abordagem única da competição.
“É COMPLETAMENTE DIFERENTE DE TUDO QUE EU JÁ FIZ ANTES”, disse Lucy. O evento também contou com uma prova de paratriathlon, em um ritmo muito forte, o pessoal provou que não ficaram parados durante a pandemia, com muitas das estrelas do esporte competindo pela primeira vez em 18 meses. A próxima etapa da Super League Arena Games está prevista para Rotterdam, na Holanda, no dia 18 de abril.
Tim Don de volta A estrela britânica participou de três Olimpíadas e quatro vezes campeão mundial da ITU em triathlon e duathlon. Mais recentemente competiu em provas longas, onde obteve grande sucesso, incluindo a quebra do recorde mundial do Ironman, em 2017 (7:40:23), no Ironman Brasil, em Florianópolis. Ele agora parece ter voltado às suas raízes nas provas curtas, já que também competiu no para os SLT Arena Games Powered by Zwift. Tim, que ganhou notoriedade mundial graças a um documentário que narra as consequências de um grave acidente de bike, quando há poucos dias antes do mundial de Ironman no Havaí, após um atropelamento enquanto treinava, o deixou fora do mundial e precisando de um halo de metal parafusado em sua cabeça durante meses, quer se testar mais uma vez nas provas de curtas distâncias.
O grupo IronMan anuncia que Finlândia será a sede do mundial de Ironman 70.3 em 2023 Lahti está localizada a aproximadamente 100 km a nordeste da capital do país, Helsinque, a capital mais ao norte e ao leste da Europa. A paisagem circundante tem a reputação de “Terra dos Mil Lagos” com inúmeros lagos interconectados ao redor da cidade. Lahti também é considerada a capital do esporte da Finlândia – uma distinção única em um país que sediou os Jogos Olímpicos de 1952 e vários outros eventos esportivos de renome mundial. Agora, a cidade de 120 mil habitantes quer deixar sua marca também nos esportes de verão. Os atletas podem esperar uma corrida plana e rápida cercada pela natureza finlandesa única.
“Enquanto olhamos para o futuro do IronMan 70.3, temos alguns dos destinos únicos para os atletas testarem seu valor em St. George, Utah, Taupo, Nova Zelândia e agora em Lahti, Finlândia”, “É um grande prazer poder mostrar a Finlândia e sua rica história do esporte e belas paisagens para o mundo com este evento em 2023.” disse Andrew Messick, presidente e diretor executivo da franquia. A próxima edição do World Championship 70.3 será realizada em 17 e 18 de setembro de 2021 em St. George, Utah, EUA, seguida por Taupo, Nova Zelândia, em 10 e 11 de dezembro de 2022.
Challenge adia seu mundial O The Championship, o mundial da Challenge, realizado no resort de esportes x-bionic sphere em Šamorín, Eslováquia, foi adiado. O evento está mudando de 23 de maio, para uma nova 29 de agosto de 2021. A diretora da prova, Melisa Kubalcová, disse “Lamentamos ter de entregar esta notícia, mas queremos dar aos nossos atletas a clareza que eles merecem.
Nos últimos meses, a equipe por trás do Challenge fez de tudo para que este evento acontecesse na data original, mas devido a todas as medidas contra o COVID19 que ainda estão em vigor, além as restrições de viagem que afeta a milhares de atletas de todo o mundo.” O The Championship agora está no mesmo fim de semana da Copa Collins, que acontece em 28 de agosto.
Triatletas somarão pontos para Olimpíadas até 21 de junho A Diretoria Executiva da World Triathlon aprovou o reinício dos rankings de Qualificação Olímpica e Paraolímpica a partir de 1º de maio de 2021. O Campeonato Asiático também será uma exceção, pois ocorre antes da data do reinício. O IOC e o IPC foram atualizaram os critérios de qualificação relevantes. O período de qualificação permanecerá aberto até 21 de junho, enquanto para os Jogos Paralímpicos, estará aberto até 15 de julho. O reinício do período de qualificação significará que os atletas terão a oportunidade de competir em um total de 6 eventos, Campeonato Mundial de Triathlon Series Yokohama e Leeds e Copas Mundiais de Triathlon em Osaka, Lisboa, Arzachena e Huatulco. O ranking mundial também será reaberto no dia 1º de maio. A classificação foi congelada em março passado devido ao impacto mundial da pandemia e às restrições de viagens subsequentes que forçaram os atletas ao redor do mundo a limitar seus treinamentos e viagens, e levou a muitos eventos a serem adiados e cancelados.
James Lawrence ‘Iron Cowboy’ tenta 100 Ironmans consecutivos Cinco anos atrás, James Lawrence fez o impossível. Ao longo de 50 dias, o atleta de resistência completou 50 Ironmans consecutivos. Se você não está familiarizado com triatlos, isso é uma caminhada de 3,8 km, um passeio de bicicleta de 112 km, culminando com uma maratona completa de 42 km. O esforço o levou ao Guinness World Records com várias conquistas que não foram tocadas desde então. Isso é até agora: Lawrence está tentando o impossível novamente, embora desta vez ele o esteja duplicando. Isso mesmo, ele quer completar 100 Ironmans consecutivos desta vez. “Eu não achei que 75 parecia difícil o suficiente”, Lawrence disse ao Men’s Journal. Lawrence está atualmente no meio do esforço hurculiano em seu estado natal, Utah, cercado por sua equipe esposa, Sunny e cinco filhos.
MEN’S JOURNAL: COMO SURGIU A IDEIA DO CONQUER 100? James Lawrence: Eu diria que pensei nisso pela primeira vez há dois anos.
Meu corpo estava chegando a um lugar onde foi totalmente recuperado da 50 tentativa. Eu estava começando a desejar algo novo - algo maior. Agora que eu tinha completado os 50, fazer mais se tornou possível. Refletindo, começamos a ver alguns dos erros logísticos e de treinamento que cometemos. Havia coisas claras que poderíamos implementar para expandir ainda mais os limites.
QUE TIPO DE DANO FÍSICO OS 50 IRONMANS CAUSARAM EM SEU CORPO? Tive de lidar com uma laceração no ombro em apenas cinco dias. Desenvolvi tendinite severa nas pernas, além de bolhas nos pés e perda de unha. Eu acredito que perdi seis das minhas dez unhas no decorrer disso. Eu estava experimentando a deterioração do corpo o tempo todo, mas você apenas tinha que aprender a lidar com isso. Você aprende como controlar a dor. A maior precipitação foi dedos das mãos e pés completamente dormentes depois de terminar. Provavelmente demorei seis meses, para recuperar essa sensação. E agora que o tenho de volta, posso voltar e tentar algo maluco novamente.
VOCE MUDOU ALGUMA COISA NOS TREINOS PARA ESSE DESAFIO? A preparação é completamente diferente desta vez. Quando eu estava fazendo 50, eu fiz muito volume antes. Eu me preparei por cerca de seis meses, provavelmente atingindo o pico de 38 horas por semana. Acho que isso influenciou os obstáculos que comecei a sentir durante as corridas, como fadiga muscular extrema - tensão nos ligamentos e tendões em alto nível. Aprendi muito com essa experiência. Apesar de estar fazendo mais, não acrescentei ao treinamento. Na verdade, eu tirei. Desta vez, fiz um acampamento de quatro meses, com pico de 27 horas por semana. Fiz muito menos volume, mas muito mais treinamento de força e trabalho intenso. Eu cresci levantando pesos. Eu amo o supino e trabalhar minhas pernas, de agachamentos a estocadas. Se você não está treinando muito as pernas, não entende. Houve muito menos corrida desta vez também. Na primeira vez, corri no mínimo quatro dias por semana e eram corridas longas, mesmo depois de eu estar com a bicicleta por um tempo.
COMO VOCÊ SE RECUPERA? Eu removi o glúten da minha dieta o máximo que pude antes do Conquer 100. Eu também removi os laticínios, que causaram inflamação em corridas anteriores. Eu chamei uma nutricionista para ficar por dentro do que eu estava comendo e ficar de olho no plano geral. Durante esse período, estou consumindo cerca de 10.000-12.000 calorias, permanecendo com alimentos ricos em gordura e nutricionalmente densos para reduzir o volume. A fisioterapia se tornou uma grande peça do quebra-cabeça. Aumentei a quantidade de recuperação: faço acupuntura, aplicação de ventosas, raspagem, terapia de luz vermelha, juntamente com trabalho de quiropraxia e massagem de tecidos profundos. Eu tenho uma câmara hiperbárica no local de Eleve, para a qual vou pular. Tenho usado uma Biostrap para monitorar todas as minhas estatísticas e presto muita atenção ao meu sono, porque isso é extremamente importante para todo o resto. Para ter um bom descanso, eu uso meditações guiadas do Braintap para acalmar meu sistema neurológico e tornar mais fácil adormecer.
Homenagem a Dick Hoyt
T
udo começou com o nascimento do filho de Dick, Rick Hoyt, a 10 de janeiro de 1962, criança que acabou vivendo um parto complicado ao nascer com o cordão umbilical enrolado em volta do pescoço. Devido a este problema e ao tempo que esteve sem oxigénio, Rick nasceu com uma paralisia cerebral provocando danos irreversíveis que, no entender dos médicos, deveria tê-lo deixado num estado vegetativo para o resto da vida. Parecia condenado.
Cientistas desenvolveram um sistema de comunicação para Rick. Com o movimento lateral da cabeça, o único que consegue controlar, ele poderia escolher letras que passavam pela tela e, assim, lentamente, escrever palavras.
“Ele tinha 12 anos, e todo mundo estava apostando quais seriam as primeiras palavras da vida dele. Seriam ‘Oi, pai!’ ou ‘Oi, mãe!’?. Que nada! Ele disse: ‘Go, Bruins’, uma frase de incentivo ao Boston Bruins, time de hóquei”, conta Dick Hoyt.
11 Rick participava de tudo. E foi assim que surgiu a idéia de correr. “Um colega da escola sofreu acidente e ficou paralítico. Foi organizada uma corrida para arrecadar dinheiro para o tratamento.
E Rick, através do computador, pediu: ‘Papai, Eu tenho que fazer algo por ele, eu quero participar. Tenho que mostrar para ele que a vida continua, mesmo que ele esteja paralisado. Eu quero participar da corrida’”, lembra Dick Hoyt. O que Rick disse mudou a vida de Dick. Ele ficou obcecado por dar a Rick essa sensação quantas vezes pudesse. Começou a se dedicar tanto para entrar em forma que ele e Rick estavam prontos para tentar a Maratona de Boston em 1979. Mas a recepção não foi boa.
“Ninguém falava com a gente, ninguém nos queria na corrida. Famílias de outros deficientes me escreviam e estavam com raiva de mim. Perguntavam: ‘O que você está fazendo? Procurando a glória pra você?’. O que eles não sabiam é que Rick é que me empurrava para todas as corridas”, conta Dick Hoyt.
E contra todos, eles foram em frente. Um ano depois, participaram da primeira maratona. Cinco anos mais tarde, veio a idéia do triatlhon. Mas, para fazer o esporte com seu filho, Dick Hoyt tinha uma série de problemas para resolver. Primeiro: equipamento. Não existia nada parecido no mercado. Todo o material de competição teve que ser desenvolvido. E a cada competição, Dick Hoyt tinha que chegar mais cedo para montar tudo. Mas Dick Hoyt esqueceu de uma coisinha básica: ele não sabia nadar. Mudou-se para uma casa à beira de um lago e foi.
“NUNCA VOU ESQUECER O PRIMEIRO DIA. EU ME JOGUEI NO LAGO E ADIVINHA: AFUNDEI. MAS TODO DIA EU CHEGAVA DO TRABALHO E TENTAVA IR UM POUQUINHO MAIS LONGE” conta Dick Hoyt.
Entre o primeiro dia no lago e o primeiro triathlon, foram apenas nove meses. A questão da natação estava resolvida, mas Dick Hoyt ainda tinha mais uma dificuldade pela frente: já fazia um certo tempo que ele não montava numa bicicleta – desde os 6 anos de idade. O ciclismo é a parte mais difícil para os Hoyt. A bicicleta deles é quase seis vezes mais pesada que a dos outros, sem contar o peso de Rick. Na subida, isso fica claro.
“Ninguém me ensinou a nadar, a pedalar ou a correr como um atleta. Nós simplesmente fizemos. Do nosso jeito”, comenta Dick Hoyt. O octogenário acabou se aposentando das competições, mas Rick continuou a correr com Bryan Lyons, o companheiro da maratona de Boston desde 2015, que acabou por morrer em junho de 2020 aos 50 anos. A dupla foi homenageada em 2013 com uma estátua em bronze perto da linha de partida da maratona de Boston.
Desde 1980, foram seis edições de IronMan, 66 maratonas e competições de diversos tipos. Pai e filho completaram 975 provas juntos. Jamais abandonaram uma sequer e nunca chegaram em último lugar. Eles têm orgulho de dizer: “Chegamos perto do último, mas nunca em último”. Sempre com o mesmo final apoteótico: público comovido, braços abertos e aquele mesmo sorriso enorme na linha de chegada. Dick e Rick atravessaram os EUA de bicicleta em 1992, numa viagem de mês e meio, num total de 6 mil quilómetros.
A DUPLA DICK E RICK HOYT INSPIROU ATLETAS EM TODO O MUNDO, MOSTRANDO-NOS O QUE É REALMENTE POSSÍVEL COM TRABALHO ÁRDUO, DEDICAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPE. DICK MORREU AOS 80 ANOS, NA SUA CASA NO MASSACHUSETTS, EUA, VÍTIMA DE UMA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. O SEU LEGADO FICARÁ PARA SEMPRE, DURANTE AS VIDAS QUE ELE AJUDOU A MUDAR E AS BARREIRAS QUE ELE QUEBROU. NOSSOS PENSAMENTOS E PROFUNDAS CONDOLÊNCIAS VÃO PARA SUA FAMÍLIA. DESCANSE EM PAZ.
CAROLINA DE PAULA Nutricionista
@clinica_emagrecimento
Low Carb para atletas
E
sse estilo de alimentação vem ganhando cada vez mais adeptos e consiste em dar preferência às proteínas, principalmente as de baixa calorias, e aos legumes. Mas será que triatletas também podem adotar essa alimentação? Como encarar as longas distâncias sem carboidratos? Dá mesmo para dispensar o jantar de massas? Quem pode adotar essa dieta?
do peso sem esforço e, inclusive, da melhora do desempenho esportivo. O combustível para o funcionamento correto do organismo de um atleta sempre será aquilo que lhe é dado, ou seja, quem tem uma alimentação rica em carboidrato e glicose terá isso como combustível, enquanto quem tem uma dieta low carb utilizará a gordura como sua fonte primária de energia.
A dieta baixa em carboidratos pode trazer uma série de benefícios que dependerão dos objetivos e necessidades de cada um. Certamente pessoas com sobrepeso, obesidade, diabetes ou síndrome metabólica são as que mais se beneficiam desta estratégia. No entanto, muitas pessoas que não sofrem de nenhuma dessas condições também podem adotar um estilo de vida low carb pelos benefícios, no sentido de redução do apetite, de manutenção
Todos nós carregamos alguns quilos de gordura. O que significa dezenas de milhares de calorias que podem ser utilizadas na prática do esporte, especialmente em esportes de endurance. A abordagem low carb pode ser uma forma prática de fornecer ao corpo energia de forma continuada sem que o atleta tenha necessidade de repor calorias durante a prova com frequência.
CHIA
OS ATLETAS ESTÃO ACOSTUMADOS A UTILIZAR GRANDE QUANTIDADE DE CARBOIDRATO PARA A PRÁTICA DO ESPORTE PORQUE FORAM ACOSTUMADOS A ISSO, PORÉM ESTE HÁBITO PODE SER MUDADO.
AVEIA
OU SEJA, NÃO ADIANTA DIMINUIR O NÍVEL DE CARBOIDRATO POUCOS DIAS ANTES DE UMA CORRIDA E ESPERAR QUE O CORPO USE A ENERGIA VINDA DA GORDURA, ESSA ADAPTAÇÃO PODE LEVAR ALGUNS MESES.
Vamos pensar o ponto de vista evolutivo, por um momento. Nossos antepassados no decorrer da evolução da espécie, durante 99% do tempo em que o ser humano esteve na terra antes da invenção da agricultura, não dispunham de supermercado, pomar, ou plantações das quais pudessem extrair grande quantidade de farináceos. É absolutamente evidente que o ser humano é capaz de realizar atividade física de longa duração sem a necessidade de repor grandes quantidades de carboidrato ou de energia em forma de glicose. No estilo de vida low carb o consumo de alimentos costuma estar atrelado à fome e não necessariamente a horários pré-estabelecidos. Alguns atletas parecem ter um desempenho melhor ao treinarem alimentados, outros, ao contrário, parecem ter um desempenho superior quando treinam em jejum. Diferentemente dos carboidratos que fornecem energia de forma mais imediata, atletas que vivem um estilo de vida low carb e, portanto, utilizam mais a gordura como sua fonte de energia, tendem a ter menos altos e
e baixos (nos níveis de energia) e não precisam, necessariamente, consumir alimentos logo antes ou logo depois da prática de atividade física.
“NA VERDADE, TEMPO DIRÁ SE A ABORDAGEM LOW CARB É MELHOR DO PONTO DE VISTA COMPETITIVO PARA ATLETAS PROFISSIONAIS, MAS JÁ É PERCEPTÍVEL QUE ESSE ESTILO DE ALIMENTAÇÃO PODE SER ESPECIALMENTE ADEQUADA PARA PESSOAS QUE PRECISAM RESOLVER UM PROBLEMA METABÓLICO E AO MESMO TEMPO PRETENDEM PRATICAR O ESPORTE POR UM LONGO TEMPO.”
Volta aos treinos pós COVID 19
F
az mais de um ano que o mundo vive esta pandemia sem precedentes, e tivemos que mudar hábitos e transformar a rotina de formas totalmente inesperadas. No início da pandemia acreditava-se que as complicações cardiológicas da doença eram exclusivas dos casos mais graves, hoje já se sabe que mesmo pacientes com sintomas leves ou assintomáticos pode sofrer os efeitos do vírus no músculo cardíaco. As pesquisas mais recentes visam entender os efeitos de longo prazo causados pela infecção do novo coronavírus. Há muitas pessoas que ficaram curadas da infecção potencialmente letal, mas que continuam apresentando sintomas como fadiga, perda de olfato/paladar, tontura, confusão mental, dores de cabeça, falta de ar… a lista é longa. E o pior: pode levar meses até que estes sintomas se atenuem ou finalmente desapareçam.
Esse acometimento preocupa, pois as sequelas podem ser muito perigosas. Miocardite viral é o nome dado a inflamação do músculo cardíaco secundário a infecção por um vírus, neste caso o coronavírus. Com o surgimento desta condição áreas de cicatrizes e fibroses são formadas no coração com isso podem desencadear arritmias e morte súbita. Miocardite não é uma exclusividade dos coronavirus. Estima-se que cerca de 7% a 20% dos óbitos, em atletas jovens, ocorram devido à miocardite por diferentes tipos de vírus, bactérias e protozoários.
Conversamos com duas alunas da Cia Athletica que tiveram Covid-19 e que toparam compartilhar a jornada que vêm percorrendo desde então. pelo novo coronavírus.
São mulheres saudáveis na faixa dos 30 anos e atletas amadoras. Ambas tiveram a forma leve/ moderada da doença. Desta forma, pessoas que se recuperaram da Covid-19 devem passar por uma avaliação médica antes de retomar as atividades físicas. É importante também que seja feita uma reavaliação após 2 ou 3 meses após a liberação inicial para garantir o sucesso do retorno.
QUAL ERA SEU NÍVEL ESPORTIVO ANTES DE TER COVID-19? Carla Mariolo: “Normalmente, eu corria ao menos 2 vezes por semana e fechava de 5 a 10km a cada treino. Também me exercitava em casa 2 vezes por semana”. Barbara Koff: “Eu finalmente estava voltando a ficar em dia com a corrida após superar problemas no joelho. Ainda não estava na minha melhor forma, mas estava trabalhando para chegar lá”.
COMO SE SENTIU FISICAMENTE ENQUANTO ESTAVA DOENTE?
Carla Mariolo: “Começou com uma dor de cabeça leve e uma fadiga enorme. Este quadro durou alguns dias. Então, veio a sensação estranha que de que alguma coisa estava pressionando meu tórax. Até que, um dia, enquanto preparava o café da manhã para o meu filho, reparei que não estava sentindo nem o cheiro e nem o gosto do café. Ali eu soube que era Covid”. Barbara Koff: “Fiquei praticamente sem energia. Senti dores musculares, dores de cabeça, tive febre e perdi o olfato e o paladar”.
POR QUANTO TEMPO DURARAM OS SINTOMAS? Carla Mariolo: “Os primeiros 4 dias da quarentena não foram fáceis. Só de falar no telefone, eu já ficava sem fôlego. Fora o medo de piorar e ir arar no hospital. A partir do 5º dia, a respiração melhorou, mas ainda sentia muito cansaço e não conseguia fazer quase nada”. Barbara Koff: “Fiquei doente por cerca de 2 semanas, mas levei muito mais tempo que isso para recuperar minha energia e capacidade de concentração. Isso levou uns meses até eu recuperar. Nos primeiros dias após voltar a trabalhar, precisei reduzir a carga horária e de muitas pausas, também”.
EM QUANTO TEMPO VOLTOU A TREINAR? Carla Mariolo: “Tentei correr após 1 mês. Consegui fechar 5K, mas fiquei completamente sem fôlego. Meus pulmões chegavam a doer! Passei a fazer caminhadas e treinos curtos em casa, mas sem nenhum tipo de exercício aeróbico”. Barbara Koff: “Resolvi fazer uma caminhada logo após o fim da minha quarentena, ou seja, cerca de uma semana após minha licença médica. A yoga eu retomei bem de leve cerca de 2 semanas após a licença médica. Corri pela primeira vez cerca de 1 mês após ter tido Covid, e a sensação era de que estava correndo pela primeira vez na vida”.
NOTOU MUDANÇAS NO DESEMPENHO? Carla Mariolo: “Antes de ter Covid, eu corria 10K sem dificuldade. Mas, agora, o máximo que consigo completar são 5K. Sinto dor nos pulmões e, por isso, é difícil respirar em um ritmo bom, com regularidade. Barbara Koff: “Sem dúvidas, e foi uma consequência bem difícil de aceitar. Me senti recomeçando do zero”.
TERIA ALGUM CONSELHO A COMPARTILHAR COM OUTRAS PESSOAS QUE TAMBÉM ESTÃO COM COVID-19 OU JÁ SE RECUPERARAM? Carla Mariolo: “Tenha paciência. Nada de pânico. Tente ver as coisas pelo lado bom: agora, é bem provável que eu esteja imune por uma curta janela de tempo. E também tive a sorte de o meu caso ter sido relativamente leve”. Barbara Koff: “Converse com alguém sobre seus sentimentos e sobre tudo o que está vivendo, não só fisicamente mas emocionalmente, também. Conte com os ouvidos e apoio do seu parceiro ou parceira, de um parente, ou faça terapia”. Toda pessoa saudável, em geral, se sente imbatível. Entretanto, muito antes do novo coronavírus, o que não faltava na vida eram doenças ou contratempos que nos faziam desacelerar. Se você teve que viver a experiência da infecção por Covid-19, de alguma outra doença ou se sofreu lesões, pode ser difícil retomar os treinos e encontrar motivação para prosseguir na jornada fitness. Falando de atletas amadores e esportistas no geral, esta avaliação deve ser individualizada de acordo com a modalidade esportiva, intensidade e frequência de treinamento. Uma avaliação inicial básica consiste em consulta médica bastante abrangente, realização do eletrocardiograma de repouso e exames de sangue.
O retorno à prática esportiva deve ser lento e gradual. Por mais experiente que o atleta seja neste momento deve ser feito um acordo de respeito ao retorno progressivo e seguro a pratica esportiva entre atleta, treinador e médico. Aprenda a ouvir o corpo. É muito importante! Cuidar do corpo significa também inserir dias de descanso na sua rotina de treino. E, nesses tempos de pandemia, doenças ou lesões, sempre é bom dar um carinho especial à alimentação e reforçar o sistema imunológico, além de tentar gerenciar o estresse praticando exercícios físicos com regularidade e segurança! Covid-19 não é brincadeira! Se cuide!
Potência
3 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE
Alessandro Zanardi O italiano ex-piloto de F1 e bicampeão da Fórmula Indy, teve as pernas amputadas em um acidente em 2001. Hoje em dia ele compete como paraciclista e paratriatleta, sendo inclusive o recordista mundial nesta categoria na distância IronMan.
Volta rápida as pistas
Em menos de dois anos após o acidente, o italiano já estava de volta ao volante. Em um carro adaptado com alavancas manuais para aceleração e freio, Alex voltou ao autódromo do acidente para uma homenagem, onde completou as 13 voltas que restavam para o fim da trágica corrida.
Grande carreira Olímpica
Em 2007, adotou o paraciclismo como novo esporte. Logo veio o primeiro resultado, quarto lugar na maratona de Nova York. Em março de 2010, Zanardi venceu a Maratona paralímpica de Roma, terminando a prova em 1h15m53s. Em 2012, nos Jogos de Londres, conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata. Nos Jogos Rio-2016, Zanardi conquistou mais 2 ouros e uma prata, tornando-se, assim, o maior campeão nos Jogos Paralímpicos, com quatro medalhas de ouro e duas de prata.
Outro acidente grave
Alex sofreu outro gravíssimo acidente enquanto competia, em junho de 2020. Ele perdeu o controle da sua bicicleta adaptada em uma curva e se chocou de frente com um caminhão. Ate hoje as informações sobre seu estado são desencontradas.O Hospital San Raffaele, de Milão, informa que o ídolo local apresenta quadro de evolução, com “sinais transitórios e iniciais de interação com o ambiente.
VINÍCIUS SOBREIRO Médico do Esporte
@dr.viniciussobreiro
Exercícios e imunidade
P
raticar atividade física é essencial para a saúde física e mental. Além disso, os exercícios físicos podem ser uma ótima maneira de aumentar a imunidade, especialmente em tempos de coronavírus, em que tanto se comenta da importância de estar com o corpo imune. Mas, você conhece a relação entre eles? O sistema imunológico atua na defesa do organismo contra-ataque de invasores externos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus). Existem diversas formas de aumentar esse sistema, e uma delas é com a prática de exercícios físicos. Exercício aumenta a função das células imunes. O movimento muscular e o aumento da frequência cardíaca fazem com que as células imunes saiam de seus pontos de espera (como o pulmão, baço e linfonodos). Assim, há mais
células imunes circulando pelo corpo, preparadas e prontas para procurar e destruir patógenos. Esse efeito não dura para sempre, mas aumenta o tempo para fortalecer as defesas do organismo. Dessa forma, exercitar-se de 30 a 60 minutos por dia é suficiente para desencadear essa resposta imune. Pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas. Praticar atividades também auxilia no controle dos hormônios do estresse. Pode ajudar a protegê-lo do diabetes, o que é fundamental, já que a doença pode deixá-lo mais vulnerável a ficar doente. Porém, muito exercício tem o efeito oposto… O exercício em excesso e consistente pode suprir a função imunológica e aumentar a probabilidade de contrair uma infecção no trato
respiratório superior, de acordo com um estudo feito em setembro de 2012, publicado na Sports Medicine. Isso porque o corpo humano não foi projetado para exercícios de alta intensidade que duram várias horas. O organismo consome glicogênio – reservas de carboidratos – durante a atividade, os hormônios do estresse são liberados, enviando o sistema imunológico para o modo de “bandeira vermelha”.
ENTÃO, SE VOCÊ DESEJA INICIAR UM PROGRAMA DE ATIVIDADES NA ESPERANÇA DE FORTALECER O SISTEMA IMUNOLÓGICO, NÃO EXAGERE NOS PRIMEIROS DIAS.
A importancia da luz na bike
É
muito comum observar triatletas conversando sobre treinamento com potência, recursos de aerodinâmica, peças com melhor rolagem etc., mas raramente o assunto sobre a segurança é trazido à tona. Especialmente no Triathlon, observa-se maior negligência no que se refere ao tema. E quando se fala de segurança na bike, talvez o aspecto mais ignorado pelos multiesportistas sejam as luzes na bike durante os treinos. Por mais absurdo que pareça, alguns atletas alegam que não utilizam as luzes por causa da aerodinâmica, ou pelo visual. Mas, será que precisamos mesmo nos preocupar com isso nos treinos? Não seria melhor prestar atenção à segurança? Para se ter uma ideia do tamanho do problema, vamos alguns dados interessantes. Recentemente, os veículos automotores passaram a rodar, obrigatoriamente, com os faróis ligados nas
rodovias. O motivo? Segurança. Dados do Conselho Nacional de Trânsito indicam uma redução de 25% dos acidentes em países e regiões que adotaram legislações semelhantes. Com as bicicletas os dados são ainda mais impressionantes:
“O USO DE LUZES REDUZ, EM MÉDIA, 40% DOS ACIDENTES, DE ACORDO COM DOIS ESTUDOS DA CLEMSON UNIVERSITY”. Muitos atletas pensam que as luzes são mais importantes durante à noite, mas é exatamente durante o dia que mora o maior perigo. Cerca de 80% dos acidentes envolvendo bicicletas em todo o mundo acontecem durante o dia. Esse período não pode ser negligenciado quanto ao uso de luzes de segurança. Pode parecer estranho, mas quanto mais claro, maior a importância das luzes.
Se usar uma luz torna o ciclista 1,4 vezes mais visível por motoristas, usar uma luz piscante aumenta ainda mais, cerca 2,4 vezes. Luzes de bike projetadas para alta visibilidade durante o dia podem ser vista a até 2km.
Muitos modelos permitem ainda que o ciclista controle padrões e intensidade pelo relógio GPS ou pelo celular, tornando mais fácil seu uso, inclusive com a possibilidade de se programar a ativação das luzes toda vez que for iniciado a gravação de um treino de ciclismo no GPS.
O QUE DEVO SABER SOBRE ILUMINAÇÃO PARA BIKE? Na hora de escolher a sua iluminação para bike, seja em uma loja física u online, você vai se deparar, basicamente, com dois termos técnicos: LED e lúmen. Essas palavras falam muito sobre a q ualidade do equipamento, e você deve saber o que cada uma indica.
O QUE É LED? LED é o tipo de sistema que emite a luz. Muito conhecido em lâmpadas residenciais, esse modelo é o mais econômico e eficiente. Uma lâmpada de LED em um farol para bicicleta consegue manter a intensidade de luz sempre constante, tem alta durabilidade e não exige tanta energia. Além disso, a cor da luz emitida é branca, o que ajuda muito a se destacar à noite ou de dia
dia em qualquer terreno! Pesquisando, você vai encontrar iluminações de LED convencional e também de alta intensidade. A segunda opção ilumina mais e é de melhor qualidade. Hoje em dia a maioria das iluminações para bike é feita de LED, então você já terá ‘meio caminho pedalado’ na hora de uma boa compra!
O QUE É LÚMEN? Os lúmens indicam a intensidade de luz que incide sobre uma área. Ou seja, quanto maior o número de lúmens, mais iluminado vai ficar o local em que a lanterna é direcionada. O número de lúmens não representa necessariamente o quão longe a luz alcança ou o quanto o facho de luz abre seu raio numa área. Mas uma iluminação para bike acima de 100 lúmens já é capaz de iluminar um espaço bem considerável na hora do pedal. Algumas iluminações mais simples não vêm com a quantidade de lúmens descrita na embalagem. Já as mais potentes podem vir com essa informação na caixa. E quanto maior esse número, melhor ele ilumina e mais cara fica a peça!
QUAIS SÃO OS SISTEMAS DE CARGAS DE ILUMINAÇÃO PARA BIKE? Além do tipo de iluminação, você também deve saber como são os sistemas de carregamento de energia das iluminações de bike. O mais comum entre os outros, o carregamento por pilhas ainda existe em modelos simples e em alguns intermediários. Assim como um controle remoto, é só colocar as pilhas e ligar. A desvantagem desse sistema é que as pilhas descarregam em pouco tempo dependendo da energia que a peça demanda. Pilhas também podem vazar e contaminar o equipamento.
USB E BATERIAS INTERNAS É fato que estamos na era digital e em muitos lugares você consegue um carregador de USB. Basta plugar na tomada e esperar o carregamento. Fora essa vantagem, praticamente todos os modelos dessa categoria têm uma luz que fica verde ou de outra cor, quando a carga da bateria está completa. As baterias são internas e vedadas, e não entram em contato com nada, protegendo o equipamento e dando uma vida útil longa à ele. Além disso, essas baterias são de íons de lítio, um material que aguenta muito tempo com a iluminação acesa.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE FIXAÇÃO DAS ILUMINAÇÕES PARA BIKE?
COMO POSSO SABER QUAL É A MELHOR ILUMINAÇÃO PARA BIKE?
Os tipos de fixação de qualquer iluminação para bike variam bastante. Há modelos com o suporte fixado ao guidão ou ao canote, em que você apenas encaixa a peça para travá-la. Já outros, são presos por elásticos, acoplados ou não à peça, e que possibilitam a você uma maior liberdade de escolhas de onde quer instalá-los na bike. O que você deve observar é se o suporte cabe no guidão ou canote de sua bike, já que há vários diâmetros de peças (25.4; 27.2; 31.8; 30.6)
Há alguns critérios simples que você deve analisar antes de fazer a sua escolha, que vão garantir a qualidade do material. O equipamento deve ser bem vedado, para resistir a sol e chuva intensos. A borracha ou outro material da estrutura externa deve ser resistente.No caso das iluminações com baterias recarregáveis, a bateria deve aguentar o máximo de ciclos de carga possível. Assim você consegue ter o equipamento por vários anos sem ter que trocá-lo, por exemplo, em menos de 100 cargas.
O padrão de iluminação para bike é como nos carros: luz branca na frente e luz vermelha atrás. Então você deve optar sempre por, no mínimo, um par, para que quem esteja à sua frente ou atrás, perceba você com facilidade.Você pode usar mais de um farol atrás e na frente, para reforçar a iluminação. Isso ajuda a ser identificado em distâncias maiores, pelos motoristas, pedestres, e outras pessoas que estiverem nos mesmos locais em que você pedala.
O sistema de fixação deve garantir a estabilidade da iluminação. Você sabe como a bike chacoalha numa descida cheia de raízes num single track! Prefira marcas que ofereçam garantia de seus produtos. Se der algum problema técnico, você tem a chance de trocar a peça! Luzes fracas são boas para sinalização, as intensas, para iluminação do caminho. Combine os dois tipos e garantir mais luminosidade em todos os sentidos!
Uma iluminação para bike deve ter no mínimo três modos de funcionamento: intermitente (que fica piscando), e aceso em baixa e alta intensidade. Assim você economiza bateria em alguns modos, quando precisar, e também não fica no escuro quando estiver no breu. Por fim, escolha modelos que tenham várias de todas essas características que falamos aqui. No mercado há diversos produtos e você deve ter em mente onde e como irá usar o equipamento, assim sua escolha vai ser ótima! Comprar o que cabe no bolso sem abrir mão de ver bem e ser bem visto nas trilhas, estradas e cidades é uma regra de ouro. A iluminação para bike é um item de segurança muito importante para o pedal. Como regra de ouro, não importa quando, nem onde, se for treinar com sua magrela, mantenha as luzes sempre acesas. Ah, nas provas pode tira-las!
MIRIAN FARIA Fisioterapeuta
@fisioterapeutamirianfaria
Músculos Paravertebrais
F
alaremos sobre um grupo muito importante, não apenas na questão estética, mas na tua postura e estabilização. Os paravertebrais são responsáveis, junto com os abdominais, por manter uma certa estabilização na coluna e por permitir que não desmontemos, eles têm a função de manter os movimentos a estabilidade da coluna, permitindo uma boa postura e evitando desordens de origem musculoesqueléticas, dores insidiosas, fadiga muscular e indisposição física.
QUANDO EM DESEQUILIBRIO LEVAM A CONDIÇÕES DEGENERATIVAS DA COLUNA DEVIDO A MOBILIDADE ALTERADA DAS VÉRTEBRAS. ESSES MÚSCULOS SÃO ATENDIDOS ATRAVÉS DE PILATES E RPG.
A extensão de quadril é considerado um exercício específico para trabalho de paravertebrais. Contudo, alguns exercícios gerais, como o Levantamento Terra e Afundo apresentam maior ativação de paravertebrais. Durante o Levantamento terra, assim como no Agachamento livre, há um elevado torque resistente para a articulação do quadril. Sob tal condição, os paravertebrais são muito solicitados para evitar a flexão de coluna, preservando a “coluna reta”, a lordose lombar e então, protegendo os discos intervertebrais. Uma vantagem dos exercícios gerais (levantamento terra e agachamento, por exemplo) sobre o exercício específico (extensão de quadril com o tronco estático), é que os músculos paravertebrais atuarão de forma coordenada com os outros músculos
do tronco e dos membros inferiores solicitados durante o exercício. Com isso, há maior transferência para a grande maioria dos movimentos do dia a dia e modalidades esportivas, as quais envolvem mais de uma articulação, e exigem coordenação entre as mesmas.
O CORE É O PONTO DE PARTIDA PARA TODO O MOVIMENTO CORPORAL. OS ATLETAS QUE POSSUEM MAIOR ESTABILIDADE NO CORE SE BENEFICIAM NA TRANSFERÊNCIA DE FORÇA ENTRE O TRONCO E MEMBROS SUPERIORES E EXTREMIDADES INFERIORES. Dentro dessa filosofia, o treinamento do Core tornou-se o foco de interesse entre os biomecânicos, fisioterapeutas, fisiologistas e treinadores. Tais especialistas concordam que o complexo lombo-pélvico tem um papel significativo para aumentar o desempenho esportivo e prevenir lesões.
Tendo isso em mente, é certo que o desenvolvimento de uma musculatura central forte para o Triathlon pode melhorar o alinhamento apropriado do corpo e incrementar a potência central, permitindo ao atleta maior velocidade, com menos esforço e com maior eficiência. Por isso, é essencial uma base sólida de equilíbrio muscular no Core. Para o ciclista, tem objetivo de melhorar o desempenho, a manobrabilidade, o equilíbrio sobre a bicicleta e precisam estar com a musculatura do Core bem condicionada e equilibrada. O fortalecimento do Core aumenta a estabilidade dos movimentos funcionais responsáveis em gerar a força transmitida ao pedal, aumentando o desempenho, e possibilita a realização dos movimentos exigidos pelo ciclismo por períodos mais longos sem predispor o ciclista à lesão.
Crioterapia
1.
ENTREVISTA DO MÊS Thales Roberto Paratleta Como paciente da A ACD entr ou em contato com a natação adaptada em 2004 e passou a participar de campeonatos e tor neios de paranatação. Por motivos de saúde, ficou afastado das competições de 2011 a 2016, quando r etor nou e participou do Tor neio Ser gio Del Grande (conquistando 2 medalhas de Prata).
A
pós um acidente em agosto de 2002, onde adquiriu uma lesão medular per manente por FAF Ferimento por Ar ma de F ogo (Sofr eu um assalto e após r eagir foi baleado) e assim ficou com uma deficiência Fisica e iniciei um pr ocesso de r eabilitação.
Atualmente esta se integrando a equipe LV para tr einos de duathlon. E ainda é ligado ao time Athlon -SJC pela natação. Conheça na SQUADTRI desta edição a emocionante história de vida do atleta THALES ROBERTO :
COMO É SUA ROTINA SEMANAL DE TREINOS, THALES?
THALES Tenho uma semana bem agitada, geralmente ela se divide assim. Segunda feira, treino das 14h as 16h treino piscina do João do pulo, com time Athlon. Terças feiras, treino solo/academia ou piscina, na sabesp urbanova das 18h as 19h, time LV triathlon. Quartas feiras, treino piscina no João do pulo das 14h as 15h ou 16h, com o time Athlon. Quintas feiras, treino solo/academia ou piscina das 18h as 19h, time LV triathlon. Sexta feira, treino piscina time Athlon das 15h as 16h no joao do pulo. Sabado das 9h as 11h lago travessia 3k treino livre maratona. Domingo. Descanso e familia.
ENCONTRA APOIO DA PREFEITURA E DE ORGÃOS PUBLICOS?
THALES Sempre tive muita dificuldade em conseguir conciliar a imagem publica ou desenvolver uma imagem comercial em cima da esportiva e fazer com que isso gerasse renda para que eu pudesse investir no esporte. Sempre foi muito dificultoso. Abro mão do tempo do trabalho, dos estudos ou do esporte? Isso por outro lado me deu algo que por muitos é tratado com algo ruim, tipo um egocentrismo e ou rebeldia sem causa. Mas para mim é puro orgulho de ser quem eu sou, e dos valores que formei para mim com o esporte. não deixo de fazer o que acredito e como acredito e na maioria das vezes isso gera muitos desconfortos com os “gestores”. Planejamentos mal feitos e gerenciados, favorecimentos de partes e neglicencia me causam algo que beira a repulsa. Treinos? dificuldade? geralmente se dá basicamente por falta de recursos
para comprometer-se com um técnico e espaços ideais para treino. Mas isso nunca foi usado como desculpas para que eu deixasse de fazer minha parte da melhor maneira possível. Facilidades? Criatividade e pro atividade. Sempre mantive minha mente ocupada em procurar alternativas para treinos, e isso vem de gostar de testar coisas diferentes. Pro atividade porque, “Se eu quero, eu Faço”. Atualmente só recebo um Bolsa Auxílio da FADENP São José dos Campos.
QUAL O SEU OBJETIVO NO ESPORTE?
THALES Quero chegar longe, mas penso por etapas. Quero primeiro melhorar meus tempos e me especializar no esporte. Para depois quem sabe um dia chegar a Seleção Brasileira de Triathlon ou Natação.
QUAL O SEU OBJETIVO NO ESPORTE?
THALES Se você esta começando agora no esporte e quer se profissionalizar, persistência é a palavra chave. Mas saiba que ter um incentivo esportivo ajuda muito, então não tenha vergonha de pedir ajuda para o comércio local, pois é de pouco em pouco que você teras êxodo no processo de se-tornar atleta de auto rendimento. Se você tem um proposito ou é melhor trabalhar com outra coisa e fazer esporte so por hobby ou por socorro físico.
@thalesrobertoparatleta
#VOCÊNASQUAD Abril
Paulo @paulinho.corredor
Henrique @henriquecruzhp
Erica
Anderson
@ericb_tris
@anderson_swim
Lucas
@lucasmfb
Willian
@willianmascote
Lucimara
@lucimara_atleta
Erich
@_chandeck_
Edson
@gcostaedson
Cláudio
@claudinh_troni
É saudavel correr todos os dias?
F
azer uma sequência longa de corrida é uma boa estratégia para alavancar a motivação e fazer com que você corra sempre, cada vez mais! Além disso, é bem simples de realizar: tênis no pé, vestimentas adequadas e rua! Vamos à ciência por detrás do streak running? Ela é pura e simplesmente, a prática diária de corrida. Isso mesmo, dia após dia! Oficialmente, para valer como corrida, a distância precisa ser de no mínimo 1,61 km (1 milha). A sequência será composta pela quantidade de dias seguidos que você conseguir correr essa distância mínima. Corra em qualquer lugar, a qualquer hora… vale até na esteira! Hábitos diários têm um potencial incrível para melhorar nossa saúde, e as atividades físicas são um componente fundamental de uma rotina diária saudável. Praticar exercícios melhora a qualidade do sono, reduz o estresse, ajuda na perda de peso e reduz o risco de diabetes e câncer.
Mas o que nem todo mundo sabe é que estes benefícios são significativamente alavancados através da prática consistente e regular de atividades físicas. Para outros, treinar mais que três vezes por semana gera estresse, o que pode aumentar o risco de lesão. O volume semanal certo depende das suas metas na corrida, assim como da sua rotina de trabalho, filhos e outras demandas. É preciso encontrar um equilíbrio. Os melhores treinos são aqueles possíveis de realizar, que respeitam seus objetivos e sua disponibilidade. Praticar streak running é uma ótima forma de garantir consistência na rotina de treinos, e mais: de trazer essa conquista para todos os aspectos da sua vida. Afinal, a única receita garantida para ter sucesso e felicidade é agir com perseverança e consistência! A maioria das pessoas que corre está acostumada a fazer 1 ou 2 dias de pausa entre as corridas.
A PRÁTICA CONSISTENTE E REGULAR DE EXERCÍCIOS TRAZ MELHORIAS SIGNIFICATIVAS PARA A SAÚDE CEREBRAL: HÁ GANHOS PARA A MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO, FORÇA DE VONTADE E CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM. NÃO SE ENGANE: NA BATALHA PARA MANTER SUA SEQUÊNCIA DE CORRIDA, HAVERÁ DIAS DIFÍCEIS, EM QUE VOCÊ VAI SENTIR O CORPO PESADO E A MOTIVAÇÃO PASSAR LONGE. SE SUPERAR TUDO ISSO, O BÔNUS É GANHAR MOTIVAÇÃO PARA ENFRENTAR OUTROS DESAFIOS NA SUA VIDA!
Isso acontece porque a prática de exercícios e a capacidade de controlar nossos comportamentos estão conectados, como em um ciclo virtuoso. A cada dia que você corre, o cérebro aprimora a capacidade de resistir à tentação de pular um treino. A relação entre praticar exercícios com regularidade e manter uma dieta saudável já foi comprovada. Este fenômeno é conhecido como transferência cognitiva. A teoria sugere que, graças à decisão de correr todos os dias, você reforça sua capacidade de tomar outras decisões benéficas, como manter uma dieta mais saudável, por exemplo. Para a maioria das pessoas, bastam 10 semanas para criar um novo hábito. Agora, imagine a força de um hábito que dura por anos! Há histórias de corredores que mantiveram a sequência mesmo no dia do próprio casamento ou em uma ocasião trágica, mas o segredo é simples: existe um hábito. O cérebro gosta de ser eficiente. É por isso que entramos no carro e, automaticamente, colocamos o cinto de segurança.
Com o passar do tempo, a decisão de sair para correr diariamente também se tornará automática, não demandando quase esforço algum. Fortaleça sua prática associando a corrida a um estímulo contextual. Por exemplo, saia para correr assim que o alarme tocar às 6h da manhã ou no início do horário do almoço. Já está comprovado que a prática regular de exercícios alivia sintomas como o estresse, a ansiedade e a depressão. Sem dúvida alguma, praticar esportes é ótimo para a saúde mental. Quem pratica exercícios com regularidade costuma curtir mais a prática de corrida. Um estudo que comparou pessoas que não praticam exercício a outro grupo habituado a se exercitar detectou neste segundo grupo, em comparação com o primeiro, uma considerável vantagem na melhoria no humor e na sensação de vigor após uma corrida. Correr diariamente nos recorda que é possível superar sentimentos como depressão. Quem não se sente empoderado diante da vitória contra o cansaço ou contra o mau tempo? Sequencias de corrida substituem padrões negativos de pensamento.
UM OU DOIS DIAS POR SEMANA QUEM FAZ? Corredores iniciantes ou que se lesionaram recentemente. POR QUE FAZEM? Quando você está começando, um ou dois treinos de corrida leve por semana parecem (com razão) grandes conquistas. Mantenha esse ritmo e, assim que puder, acrescente mais um treino semanal intercalando corrida e caminhada, se necessário. Ao treinar três vezes por semana, a evolução é considerável porque temos estímulo e recuperação. TRÊS DIAS POR SEMANA QUEM FAZ? Triatletas, pessoas que competem em distâncias curtas (ou nem competem) ou aqueles que têm como estratégia o foco nos treinos de qualidade em vez de volume. POR QUE FAZEM? Quem opta por um volume semanal baixo deve ter atenção redobrada para a regularidade dos treinos. Alguns treinadores e especialistas, defendem que também é possível treinar para provas longas (incluindo maratonas) com três dias de treino por semana. Ele e seus colegas defendem um programa que inclua três corridas de qualidade por semana mais cross-training como preparação para provas de 5 km a 42 km. PODE SER PARA VOCÊ SE… Seu volume total semanal for menor que 30 km, se você tem histórico de lesões ou se você gosta de treinar forte, mas precisa de um dia ou mais para se recuperar. QUATRO OU CINCO DIAS POR SEMANA QUEM FAZ? A maioria dos corredores amadores que treina há bastante tempo e aqueles que completam mais de 50 km semanais. POR QUE FAZEM? Você pode colher os benefícios de treinar forte – coração mais preparado, uso mais eficiente de energia e oxigênio e maior capacidade pulmonar – e ainda ter tempo de descanso e uma vida normal. Quatro ou cinco dias está bom para esse objetivo. Além disso, à medida que seu volume aumentar, distribuí-lo em mais dias na semana vai diminuir seu risco de lesão. Identifique os dois dias da semana em que estão os treinos de maior volume (distância) e intensidade (velocidade) e tente encaixar dois dias de descanso logo depois deles. PODE SER PARA VOCÊ SE… Você já corre três vezes por semana e não está lesionado, quer melhorar o condicionamento ou aumentar o volume sem adicionar muito tempo de treino por dia.
SEIS DIAS POR SEMANA QUEM FAZ? Corredores avançados. POR QUE FAZEM? Se você tem tempo – e seu corpo aguenta –, sua performance vai melhorar com essa frequência maior. Corredores mais jovens geralmente conseguem absorver um maior volume de treino mesmo com menos tempo de recuperação, enquanto os mais velhos precisam de mais dias de descanso. PODE SER PARA VOCÊ SE… Você quiser, tiver energia e não precisar se preocupar com limitações de agenda ou lesões. E também se pretende somar mais de 75 km por semana na preparação para seu recorde pessoal em uma maratona ou meia-maratona. SETE DIAS POR SEMANA QUEM FAZ? Corredores profissionais ou amadores de alta performance. POR QUE FAZEM? Pessoas que aguentam esse volume – normalmente atletas jovens e corredores profissionais – a princípio podem correr todos os dias e ficar bem. Mas é fundamental equilibrar a planilha e evitar dois treinos pesados em dias consecutivos.
6 DICAS PARA UMA SEQUÊNCIA FORTE 1- Comece devagar. Para sua primeira sequência de corrida, defina uma meta facilmente alcançável e comece por aí. 2- Use a criatividade na hora de definir suas metas. Toda vez que resolver iniciar uma sequência de corrida, acrescente mais um dia, ou planeje uma recompensa bacana para após cada período. 3- Se aproprie do processo. Que tal criar seu próprio treino de streak running? Lembre-se que os treinos mínimos devem ser simples e curtos. 4- Que tal uma competição? Competir entre amigos só aumenta a motivação para a prática de streak running. A ideia não é ver quem tem o melhor tempo, é só correr todo dia! 5- Se precisar descansar sem quebrar a sequência, considere a possibilidade de correr pela manhã em um dia e, no dia seguinte, correr à noitinha. 6- Saiba a hora de parar, especialmente se precisar se recuperar de uma doença ou lesão. Toda sequência de corrida tem um fim, um prazo.
LUCAS VILHENA
Treinador @lvtriathlon de Triathlon @lvtriathlon
Como chegar até Kona!
T
odos os anos muitos atletas sonham em poder disputar o Triathlon mais famoso do mundo. O caminho até Kona é duro, mas possível. Deixo aqui alguns alguns tópicos sobre o que é preciso fazer para se classificar, além de treinar duro, obviamente.
Porém um perfil bastante comum nas provas é o forte ciclista com uma corrida fraca.
Quando falamos de Havaí, não existe uma receita de sucesso, em algum momento da prova você vai precisar arriscar. Se a classificação é o o objetivo, provável que não seja seu primeiro IronMan, o que ajuda na idéia de que se algo der errado, você não tem nada a perder.
Como estamos falando de amadores de alta performance, se um atleta acha que correr abaixo de 3h30 não é possível seja por qual for o motivo, mas o mesmo atleta se sente muito bem no ciclismo, nesse caso seria viável arriscar um ciclismo forte, perto de 5 horas, e procurar correr perto de 3h45, com essas parciais é bem provável que o atleta quebre a marca das 10 horas, o que é um tempo de classificação em várias provas, com exceção das provas rápidas ou categorias competitivas.
Caso seja seu primeiro IronMan, seu objetivo sempre é de terminá-lo, claro que existem objetivos secundários, o mais popular é terminar sem caminhar, e todo seu treinamento deverá ser focado nessa estratégia.
Claro que seu treinamento deve ser montado considerando a estratégia a ser utilizada na prova, nesse exemplo anterior, a corrida precisa ser direcionada para uma técnica eficiente. Outra dica é na natação, que é cerca de 10%
do tempo total da prova. Muitos atletas não se preocupam em se dedicarem o suficiente para atingirem um nível decente na água. Um atleta que completa a natação em 80 minutos, precisaria treinar duro na piscina por um ano para abaixar seu tempo para 65 minutos. A grande maioria dos atletas e treinadores acreditam que esse tempo e esforço traria maiores benefícios caso fosse aplicado na corrida ou ciclismo. Porém, os ganhos não serão somente os 15 minutos que você nadará mais rápido, você vai começar a pedalar muito mais descansado, com batimentos cardíacos mais baixos, e menos fadiga muscular, o que irá resultar em tempos mais rápidos no ciclismo e corrida. Outro benefício ter uma boa natação é estar rodeado de atletas mais experientes e em melhor forma. Durante a natação todos tem confiança, experiência e evitam o contato físico com os nadadores ao lado.
64 No ciclismo, você não vai precisar gastar a energia física e mental de realizar diversas ultrapassagens, acelerações ou freadas, se preocupar com atletas em seu vácuo. Existe um ganho mental quando você se preocupa em pedalar no mesmo ritmo de um grupo de atletas, sem pegar vácuo, do que buscá-los, o que ocorre em uma prova de recuperação.
QUANDO SE PENSA EM KONA, CADA SEGUNDO É IMPORTANTE. JÁ TRABALHEI COM ALGUNS ATLETAS QUE FICARAM A ALGUNS MINUTOS DA VAGA, E NESSES CASOS É IMPOSSÍVEL NÃO PENSAR SE SERIA POSSÍVEL TER IDO MAIS RÁPIDO CASO OS DETALHES FOSSEM TRATADOS COM IMPORTÂNCIA. O famoso ditado “Nunca experimente nada novo no dia da prova” se torna mais importante, pois novos equipamentos são lançados com freqüência.
Isso pode deixar a Expo no dia anterior da prova bastante tentadora, conhecer tudo aquilo que em teoria irão lhe deixar mais rápido no dia da prova se comparado com o que você já utiliza. Um exemplo extremo dessa situação foi um atleta que se encontrou reduzido a caminhar a maratona mesmo se sentindo bem, pois as novas meia de compressão lhe causaram bolhas insuportáveis. Lembre-se que você não precisa do melhor e mais caro equipamento para se classificar para o Havaí. Na verdade, em diversas situações você terá uma melhor performance se escolher algo mais básico, pois geralmente o produto top de linha, é desenvolvido para atletas profissionais, que estão em outra realidade em termos de habilidades técnicas e físicas. Utilize um plano de nutrição para o dia da prova que seja simples e eficaz. Algo que você tenha testado e ajustado em provas e treinos passados. Não saia de seu plano no dia da prova, pois a conseqüência pode custar sua vaga, você não quer ser forçado a diminuir o ritmo por desconforto estomacal, mesmo estando fisicamente muito em forma.
Suco de beterraba para performance
H
á décadas que os atletas de resistência buscam um jeito de aumentar a absorção de oxigênio. A resposta pode ser mais simples do que se imaginava: suco de beterraba. Em 2010, o maratonistas Ryan Hall fez uma previsão ousada: ele anunciou que se tornaria o primeiro norte-americano em quase 30 anos a ganhar a Maratona de Chicago. Um mês antes do evento, entretanto, o atleta não apenas desistiu da prova como também foi forçado a cancelar sua temporada inteira devido a fadiga extrema. Depois do fiasco, Ryan rompeu com seus treinadores e decidiu reorganizar a carreira. Examinou todos os aspectos de seu treinamento para descobrir o que deu errado, dedicando atenção especial à nutrição. Um dos hábitos pouco ortodoxos que adotou em sua nova rotina foi incorporar a cada treino e prova um copo de 250 ml de uma bebida que, para muitos, não parece lá muito apetitosa: suco de beterraba.
Ela é uma explosão de nutrientes incríveis para o nosso corpo! A beterraba é um alimento rico em nutrientes, como carboidratos complexos, fibras, vitamina A, vitaminas do complexo B, potássio, fósforo, zinco, ferro, cálcio entre outros. Porém, você sabia que, além de todos esses benefícios, a beterraba desempenha funções importantes e específicas para os atletas e praticantes de atividade física?
Ela é rica em nitrato que, no organismo, é um dos precursores do óxido nítrico, substância que promove vasodilatação, ou seja, aumenta o calibre dos nossos vasos sanguíneos levando mais nutrientes e oxigênio aos músculos. Essa vasodilatação é interessante na prática de exercícios físico, pois otimiza a utilização do oxigênio, auxiliando na melhora do desempenho durante os treinos. E os benefícios não param por aí: Com maior perfusão sanguínea, os nutrientes distribuem-se de forma mais eficaz para todo o corpo colaborando para uma recuperação muscular mais eficiente. E não só atletas que se beneficiam com o consumo de beterraba, ela também é importante para controle da pressão arterial, atuando no controle da hipertensão e prevenindo doenças cardiovasculares. Outro ponto importante é que a beterraba contém betaína, que em atletas reduz a fadiga e colabora para o aumento da força muscular, além de reduzir a ação inflamatória, o que é muito importante para pessoas que praticam exercícios muito intensos ou de longa duração levam a uma geração ainda maior de radicais livres e, vem daí, a importância do consumo de antioxidantes e agentes anti-inflamatórios.
Essa estratégia não é tão estranha assim. Em 2009, um estudo realizado na Universidade de Exeter, na Inglaterra, ganhou fama entre esportistas. Os pesquisadores descobriram que ciclistas profissionais que beberam meio litro de suco de beterraba logo antes de subirem nas bikes conseguiam pedalar uma distância 16% maior – um enorme g anho em um esporte no qual alguns milésimos a mais podem ser a diferença entre chegar em primeiro e 15º lugar. Um estudo mais amplo da Exeter deu inda mais sustentação ao tema: ciclistas que beberam meio litro de suco de beterraba durante seis dias seguidos mostraram-se 11 segundos mais rápidos em um teste de pista de 4 quilômetros e 45 segundos mais rápidos em uma pista de 16 quilômetros. A razão disso é que mais oxigênio estava chegando aos músculos dos atletas, graças a moléculas chamadas nitratos presentes no suco. “O custo-oxigênio de um exercício a uma dada velocidade é basicamente fixo”, explica Andrew Jones, professor de fisiologia aplicada da Exeter e principal autor de ambos os estudos. “Somente a ingestão de nitratos parece melhorar essa eficiência. Esses efeitos não podem ser obtidos por qualquer outro meio, nem mesmo o treinamento.”
UM ESTUDO DE 2011 REALIZADO PELA UNIVERSIDADE DE NOTTINGHAM TRENT, NA INGLATERRA, DESCOBRIU QUE OS CICLISTAS QUE TOMAM BETA-ALANINA FORAM CAPAZES DE AUMENTAR EM 12% A QUANTIDADE DE TEMPO QUE SUPORTAM PEDALANDO EM VELOCIDADE MÁXIMA.
Funciona do seguinte modo: nossos corpos convertem nitratos em óxido nítrico, um gás que faz os vasos sanguíneos relaxarem e se expandirem, um processo conhecido como vasodilatação. Isso permite que um sangue mais rico em oxigênio circule pelo corpo – e quanto mais oxigênio chegar aos músculos, mais tempo eles aguentarão exercícios de alta intensidade. Os atletas vêm tentando há anos conseguir a vasodilatação com substâncias proibidas, incluindo drogas para hipertensão e medicação para disfunção erétil. Mas agora parece que uma coisa simples como consumir grandes quantidades de legumes com alto teor de nitrato, como espinafre, cenoura, rabanete e beterraba – sendo que estas últimas são as que oferecem a dose mais forte, incríveis 310 gramas a cada meio litro de suco –, pode fornecer o mesmo estímulo para o desempenho. Nitratos sintéticos, permitidos pelas regras do Comitê Olímpico Internacional, se tornaram uma indústria bilionária. Mas se entupir desses suplementos também tem seus riscos. Um estudo de 2010 publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition alegou que, como a prolongada vasodilatação causa queda da pressão sanguínea, o consumo
consumo exagerado “pode levar a um colapso cardiovascular, coma e morte”. E, segundo Stacey Sims, nutricionista e fisiologista do esporte da Universidade de Stanford, nos EUA, também há efeitos negativos de longo prazo associados aos nitratos sintéticos. “Seu uso contínuo faz o corpo parar de produzir óxido nítrico, que nossos corpos fabricam normalmente para regular a pressão sanguínea”, conta. “E isso pode causar problemas de pressão mais para frente.” Mas a quantidade de nitratos em um copo de suco de beterraba é suficiente para causar esses problemas? Não, segundo Allen Lim, um fisiologista do esporte conhecido por ter colaborado no treinamento de ciclistas profissionais como Lance Armstrong e Taylor Phinney. Allen distribui sem receios suco de beterraba fresca para seus atletas. Já Stacey é mais cautelosa.
“Os nitratos naturais encontrados em alimentos integrais são mais seguros. Mas mesmo a ingestão desses alimentos em excesso pode fazer mal”, explica. Em vez disso, Stacey prescreve a seus atletas 3.000 a 6.000 miligramas de outro vasodilatador natural, a beta-alanina. Mas também desacelera a produção de ácido lático nos músculos durante o exercício, e isso pode evitar a fadiga.
“E é seguro”, garante Stacey. “Nenhum estudo encontrou nada que indique que não seja seguro.” Para o maratonista Ryan Hall, ter incluído suco de beterraba em sua rotina parece ter funcionado, e não apenas em dias de competição: os nitratos podem ser a razão do aumento de sua capacidade para treinar forte e por mais tempo, um fator crucial para um corredor de elite que sofria com a fadiga. No ano passado, Ryan fez o melhor tempo da história de um norte-americano, terminando em quarto lugar na Maratona de Boston. “Não posso dizer que tudo isso se deve ao suco de beterraba”, diz. “Mas estou correndo bem, por isso vou continuar bebendo.” Ainda não se chegou a uma conclusão de quanto exatamente devemos ingerir de nitratos e beta-alanina, mas apresentamos aqui algumas recomendações importantes dos nutricionistas
“O suco de beterraba é 100% natural e oferece outros benefícios nutricionais além dos nitratos, como os antioxidantes. Já vi grandes performances de atletas que o incluíram em sua dieta”, Mas quanto? 250 ml (duas beterrabas espremidas) três vezes por semana. Misture com 250 ml de sucos de frutas doces, como maçã ou tangerina.
Atleta
Luís CONTA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA...
Luís Roberto 38 anos, Policial Militar a 18 anos, nascido em são José dos campos, estudante de Educação Física, comecei a praticar esporte efetivamente no final de 2017, criei coragem e parti para a corrida de rua, saindo de sedentarismo com quase 105kilos, até então só corridas Mesmo não sabendo nadar e sem experiencia nenhuma com uma bicicleta, me dediquei aos treinos e com fruto de muita dedicação e disciplina tanto na alimentação quanto nos treinos fui perdendo peso e já na casa dos 80kilos, comecei a participar das provas além das corridas de rua também provas de duathlon aqui na região, Duathlon do Vale . Com a chegada dos Troféus, fui me dedicando mais e mais, dando meu melhor a cada dia, ainda em 2019, participei de uma prova de triathlon 70.3 a mesma distância de um Meio Iron em Caiobá-PR uma experiencia incrível (pois acredite não sabia nadar) e deu tudo certo, conforme o planejado nos treinos
FALA DA SUA ROTINA DE TREINOS E ALIMENTAÇÃO
Muita gente reclama de tempo para treinar, não consegue por conta do trabalho dos estudos e tudo mais, cara... sei que é muito difícil, tem que sair totalmente da zona de conforto, devido a correria do meu trabalho 90% dos meus treinos começam as 04h 05h da madruga de 5 a 7 vezes na semana. Intercalando Corrida, Bike e Natação, onde os treinos mais leves variam entre 1 e 2 horas de treino e os mais intensos de 3 a 5h. Nessa fase que estamos passando por conta da pandemia, para não deixar de “competir” sempre fazemos Simulados de provas para sentir um pouco mais aquela adrenalina, quanto a a limentação tenho acompanhamento nutricional, com um grande amigo e também atleta Dr Paulo Sakuma, difícil manter a regularidade na alimentação pois a rotina de trabalho, escalas etc, muitas vezes não me permite comer o mais saudável, ai parto para as adaptações e nem sempre é tão saudável. cia incrível (pois acredite não sabia nadar) e deu tudo certo, conforme o planejado
Roberto
da vez
O QUE O TRIATHLON REPRESENTA PRA VOCE, O QUE TE MOTIVA NO ESPORTE? Hoje o triathlon representa praticamente tudo na minha vida, disciplina foco e persistência, etc... as conquistas, as evoluções pessoais, os amigos que fazemos no caminho, os famosos RPs. O esporte é uma maneira de levar a vida, a superação, buscando ser cada dia melhor, esse é o objetivo esse é espirito esportivo, evoluir e motivar as pessoas a evoluírem também. Tudo isso eu descobri quando entrei para esse mundo!
QUAIS PROVAS JÁ FEZ? Mesmo sendo muito novo no esporte, participei de inúmeras provas de corrida de rua dentro e fora da nossa região, gosto de correr 5, 10, 15, 21k conquistei alguns troféus por categoria de idade, duathlon do vale depois que entrei para equipe participei de todas edições aqui na região, sendo em 2019 campeão do circuito na minha categoria. Participei de triatlon sprint no CTA, 70.3 TH3 em Caiobá no Paraná, duathlon em Indaiatuba-SP, vários outros simulados pela região. Já participei de 2 maratonas e 1 ultramaratona (não oficiais), creio que a dificuldade devido a logística, adrenalina de prova seja até um pouco mais difícil, mas consegui terminar as 2 em um bom tempo, as 2 sub 4horas e em fevereiro um colega resolveu comemorar seus 49 anos fazendo uma ultra de 49k, me convidou e como sempre falo para meus colegas, copo de água e corrida não se nega a ninguém! E como um bom atleta em março também lancei o meu desafio em comemoração aos meus 38 anos, onde corremos 38k, pedalamos 38k e na sequencia nadamos 3,800mtos uma maneira divertida de se comemorar aniversário.
ESTÁ TREINANDO PARA ALGUMA PROVA? E QUAL SONHA UM DIA FAZER? Minha equipe e eu mesmo nessa época de pandemia estamos levando os treinos muito a sério, claro que como todo os protocolos exigidos e todo cuidado quanto ao Corona Virus, o treinamento e o foco é... nada mais e nada menos que o ”famoso IRONMAN” como falei sou novo no esporte porém já tenho um bom volume de treino, vários simulados na distancia 70.3, acredito que já estou preparado para encarar esse desafio do 140.6.
DEIXE UMA MENSAGEM PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO NO TRIATHLON... Gostaria de dizer para quem está começando a praticar o esporte, respeite seu corpo, seu limite, procure um profissional da área para te ajudar, seja paciente e não desista, muitos altos e baixos acontecerão, dores no corpo, sensações muitas vezes de derrota, mas pode ter certeza que faz parte da evolução e a conquista vai ser espetacular, tenha sempre em mente que não se trata de ser melhor que as outras pessoas, se trata de ser melhor do que você era antes! Força e Honra.
WALTER MAGALHÃES Fotógrafo do Esporte @waltermagalhaes_tri
NO PACE
T1
EM BOA COMPANHIA
LONGO DE SÁBADO