REVISTA DIGITAL
VIDA DE PROFISSIONAL
Edição 6 - dez.. 2020
JOSÉ GRAÇA
com
COMO É A ROTINA DE UM ATLETA DE TRIATHLON? FOMOS ATÉ O HAWAII PARA DESCOBRIR!
CONHEÇA A
CUIDADO COM AS FESTAS DE FIM DE ANO MANTENHA-SE ATIVO NAS FÉRIAS
atleta da vez
Adriano França
E MAIS...
#vocenasquad NUTRIÇÃO PERFORMANCE FISIOTERAPIA MEDICINA ESPORTIVA NOTÍCIAS CURIOSIDADES
INVISTA EM CORRER NA AREIA
SQUAD
TRI com o vento no rosto
apoio
nunca foi sorte!
1.
Saldo de 2020 Tenho ouvido comentários como “este ano não está valendo”, ou “2020 está perdido”, “a vida só recomeça em 2021” ou ainda “continuo com a mesma idade porque o aniversário de 2020 não contou”. A partir destas falas, proponho pensarmos os critérios que determinam, para cada um de nós, a validade de um período de tempo - como o ano de 2020, por exemplo. Se o critério for de produtividade e rentabilidade, exceto para 42 bilionários no Brasil e outros tantos no mundo que aumentaram suas fortunas, para os demais pobres mortais da classe trabalhadora, 2020 se perdeu mesmo. Se a ideia predominante é a de que viver é viajar e se divertir em festejos coletivos, 2020 já era. Os que o fizeram, agiram de forma irresponsável consigo e com os outros e eu gostaria que fossem considerados como exceções. Aproveitar o ano é ir às compras e passear em shoppings? Consumir às vezes sem necessidade? Se o critério de existência de um ano for esse, 2020 está definitivamente mal cotado. A possibilidade de estar fisicamente próximo aos demais como critério de passagem do tempo também torna 2020 um fracasso. A regra do metro e meio ou dois metros de afastamento e o uso de máscaras nos impede daquele contato corpo a corpo o qual o brasileiro tanto aprecia. Proponho aqui um critério que desagradará a muitos, porque afirma que todos os que fizeram aniversário em 2020 estão irremediavelmente mais velhos e que todos nós, sem exceção, não ficamos parados no tempo. Que critério seria esse? O amadurecimento. Proponho este critério porque o amadurecimento acontece na medida em que o tempo passa - com ou sem isolamento - e pode até intensificar-se com as dificuldades, como a pandemia que enfrentamos. Amadurecer é suportar o tédio, encarar a solidão, buscar realizações em pequenos acontecimentos do dia a dia, encontrar a solidariedade, a empatia, a união e a amizade das formas ao nosso alcance, sobretudo as virtuais. Se você fez aniversário em 2020, você tem sim um ano a mais de compreensão sobre o que é a vida, seu sentido, seu valor, suas agruras e suas alegrias. E parte desta compreensão foi construída sobre as reflexões e as noites mal dormidas que o isolamento trouxe. Se você perdeu alguém que ama para a covid-19, então sabe melhor do que ninguém o que significa a passagem dos dias em tempos de pandemia. É o elaborar das perdas, o aprender a despedir-se, o valorizar a vida e a presença. A partida de pessoas queridas e a chegada de bebês ao planeta provam que a existência segue. Quer afastemos o calendário de nossas vistas, quer encaremos sua incômoda presença. A SQUAD TRI não é só uma revista de esporte, é uma revista que vai além, que procura incentivar e mosstrar que tudo é possível, seja o agente tranformador da sua vida. Senão nesse ano, no próximo. Falamos sobre quilotros rodados, braçadas e tudo o que envolve o Triathlon. Mas de nada adianta evoluirmos no esporte, se não evoluirmos como pessoa.
Faça de 2021 o seu ano, é o que eu desejo. Estaremos juntos!
Diogo Diogo Oliveira Oliveira por
Diogo Oliveira
MATÉRIAS Principal: Vida de Profissional - José Graça 1 Mantenha-se ativo nas férias 2
A importancia do periodo de Polimento
3 Invista em correr na areia Entrevista: Arthur Santacreu - BeOut Training
4 Como evitar as bolhas 5 Tipos de selim
EDITORIAIS E ESPECIAIS Mundo, Brasil e Região Giro de Notícias Nutrição
Como não exagerar nas Carolina de Paula festas de fim de ano Jan Frodeno Tri Curioso Medicina do Esporte
Vinícius Sobreiro Porque “quebramos”? Dezembro #VOCÊNASQUAD Fisioterapia
Mirian Faria Fortaleça seu pé Adriano França Atleta da Vez
Performance
Lucas Vilhena Capacete Aero
MATÉRIA PRINCIPAL Vida de profissional com José Graça Ele é um dos atletas brasileiros mais vitoriosos e com números expressivos internacionalmente, inclusive dois pódios no Mundial de IronMan, disputado em Kona, Hawaii.
É para lá que vamos para bater um papo com o boa praça de Ubatuba, José Ricardo Graça, ou o Zé Graça como é conhecido.
11 Conhecida como a capital do surf, não poderia ser diferente, apaixonado pelas ondas, Graça começou no surf, aos 7 anos, competindo em campeonatos municipais, paulistas e até brasileiro. Aos aos 14 anos e sem o apoio dos pais ele foi apresentado ao karatê por um amigo. Logo se identificou com o novo esporte e se tornou faixa preta, chegando a ser campeão estadual e brasileiro. O cara não brinca em serviço. Chegou a se classificar para competir no Japão, mas a equipe brasileira não foi por falta de recursos.
Como foi sua infancia e como começou no esporte? Nasci e cresci em Ubatuba, litoral norte de SP, meu sonho desde criança foi ser surfista profissional. Comecei com 7 anos nos campeonatos regionais, mas aos 14 anos perdi o incentivo dos meus pais e um amigo me apresentou ao karate. Me identifiquei com o mestre e a disciplina, fui campeão estadual e brasileiro, me classifiquei pra competir no Japão, mas a equipe brasileira não foi por falta de recursos. Foi muito frustrante. Então conheci o triathlon e passei a treinar. Por dois anos ainda continuei praticando o karatê, até que passei a me dedicar exclusivamente ao triathlon.
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Em 2006 participei da minha primeira prova de triathlon, em Ubatuba, correndo com o time de revezamento. A partir daí me despertou o interesse no esporte, pois eu já nadava e corria, só faltava começar o ciclismo. Na época eu morava em São José dos Campos, onde tinha uma equipe forte de ciclismo, e na mesma semana comprei minha primeira road bike. Depois de dois meses fiz meu primeiro short triathlon no Troféu Brasil em Santos-SP. Estreei na terceira etapa, meio do campeonato. Foi a melhor sensação que tive. A adrenalina do triathlon é diferente da adrenalina de quando eu ia lutar. Tinha o medo do adversário, do contato fisico, e no triathlon não existe isso. E isso me viciou. Fui acompanhado da minha família e fiquei em 11º. Até o final do campeonato fiquei no top 3 e no ano seguinte ganhei o título.
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Graça competindo em SJC - 2012
Qual a melhor lembrança das provas que já fez? A primeira classificação para Kona no IM Brasil 2012 e o primeiro mundial em Kona no mesmo ano, sem duvidas por ser meu ano de estreia no Ironman. O IM Coeur d’Alene em 2017, fui segundo geral e campeão da categoria depois de 3 meses depois de fazer uma cirurgia no menisco, mas era a minha ultima chance de classificar pra Kona naquele ano. E sem duvidas Kona 2018 e 2019, quando subi no podium, algo que nunca pensei que fosse conseguir.
Abrimos nossa caixa de pergunta no Instagram e nossos seguidores enviaram algumas perguntas ao Graça!
QUAL O SEU VOLUME SEMANAL DAS 3 MODALIDADES?
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Depende do mês e da modalidade. Mas no geral me dedico mais ao ciclismo e à natação. Pedalo, em média, 450 km por semana e aumento o volume da natação no mês que antecede a prova. A corrida treino três vezes por semana se estou sem nenhuma lesão.
QUE DICA PODE DAR PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO NO TRIATHLON?
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Para quem tem talento, é preciso ter disciplina. Para quem não tem talento é preciso ter além de disciplina, persistência, pois é um esporte que os resultados vem a longo prazo, mas chegam.
Como é sua preparação para um Mundial? O que sente na Prova? E como foi subir no poduim mais cobiçado do Triathlon? Em 2019 passei uma temporada treinando em Boulder-CO com meus amigos de treino Rafael Falsarella, André Lopes, Danilo Pimentel e Luizinho Felicio. Lá foquei no ciclismo e alguns treinos de corrida e natação. Em Setembro cheguei em Kona, onde o foco foi fazer um grande volume de natação no mar, acumulando 80 km (aproximadamente 15 vezes o percurso da prova), e ciclismo, acompanhado pelo meu amigo de treino Tales Camargo. Me senti muito confortável na natação pelo fato de ter treinado bastante no percurso da prova. O ciclismo foi duro comparado a 2018, mas nada comparado aos dias de ventos fortes que já peguei nos treinos. Na corrida minha estratégia foi caçar o Oscar Galindez, pois sabia que ele estava bem colocado e isso foi uma motivação que me ajudou a ganhar 6 posições (de 11o para 5o) conquistar o 5o lugar no podium.Na verdade não conhecia o Vinokurov. Então o Galindez me contou quem ele era. E comecei a me sentir um peixe fora d’água, pois estava ao lado de atletas olímpicos.
COMO É MORAR NO HAWAII? QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS?
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Morar no Hawaii é fantástico. Eu sinto que a Big Island que me treina. Nele consigo variar tipos de terreno, clima, altimetria. Com essa casca que ganho, cada dia fico mais a vontade para enfrentar as dificuldades. A unica desvantagem é estar longe da minha familia mesmo.
COMO É FICAR LONGE DA FAMILIA EM UBATUBA? SENTE FALTA DO NOSSO PAIS?
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Sinto muita falta, é difícil. Eu mudei para os EUA sozinho. É uma das coisas que pesa bastante, Atualmente não posso ir para o Brasil por estar em processo de Green Card. A internet ajuda e nos aproxima a matar um pouco a saudade de casa. Nao vejo a hora de voltar!
Kailua Kona - Hawaii
QUAIS AS PROVAS PROGRAMADAS PARA 2021? A gente ainda está organizando o calendário, não sabemos o rumo que essa pandemia pode tomar ainda, aqui nos EUA os numeros só crescem e isso assusta. Sigo treinando forte e na esperança que as provas retornem o mais breve possível. De certo mesmo, eu tenho a vaga garantida para o mundial de Kona. Tenho também o 70.3 de Porto Rico e da Flórida, que devo fazer como preparação para o Mundial.
QUAL O SEU MAIOR OBJETIVO NO ESPORTE? Me sagrar campeão no meu age group no mundial de Ironman em Kona. Mas antes disso, quero continuar me divertindo no esporte, levando o Triathlon por onde eu passar, mostrar que isso é mais que um esporte. Quero competir sem dores, o que com 46 anos recém completados é mais difícil ne! Estar sempre perto da minha familia e poder ir longe no esporte!
AGRADECIMENTO E PATROCÍNIOS Roupa de borracha: Xterra Óculos de natação: Tyr Bike: Scott Plasma 5 Capacete: Kask Sapatilha: S-work s Tênis de corrida: New Balance 1400 Óculos de sol: Oak ley Equipe: Aloha Kona Team Patrocínio/Apoio: Air Relax (botas de compressão), Care Club (fisioterapia) Join (uniformes).
Giro de Notícias Chris Nikic, se torna a primeira pessoa com Síndrome de Down a completar um IronMan! Parabéns, Chris. Você provou, sem sombra de dúvidas, que tudo é possível. Esta foi a mensagem da organização da Ironman enviada a Chris Nikic, um norteamericano de 21 anos que conseguiu concluir a prova mais dura e famosa do mundo do Triathlon, no último dia 7 de novembro. Ele é o primeiro atleta portador de síndrome de Down a realizar tal feito, o que o colocou no Guinness World Record.
Natural de Maitland, Flórida, Chris nadou 3.800m, pedalou 180km e correu uma maratona em 16 horas e 46 minutos, em prova realizada na cidade de Panama City Beach. Nikic esteve ao lado do seu guia, Dan Grieb. No Instagram, ele comemorou o resultado da competição: “Objetivo definido e alcançado. É hora de definir uma meta nova e MAIOR para 2021”, escreveu. Chris ainda aproveitou para falar que seu objetivo tem a ver com conscientização e inclusão para síndrome de Down: “eu quero insipirar outros como eu”. Além do Ironman, a Global Down Syndrome Foundation, ONG cujo intuito é melhoras as condições de pessoas com síndrome de Down, também parabenizou o grande feito de Nikic, afirmando que ele “quebrou barreiras e destruiu as expectativas dos médicos”.
World Triathlon propõe provas com eliminação para programa o olímpico de Paris 2024.
A World Triathlon, entidade que cuida do esporte em nível mundial, propôs ao Comitê Olímpico Internacional e aos organizadores das Olimpíadas de Paris 2024, a inclusão de provas com eliminação no programa esportivo do evento. O formato exato do conceito de eliminação, que poderia fazer com que os atletas disputassem um determinado número de rodadas, com competidores deixando a prova após cada bateria, ainda não foi confirmado. De acordo com o site especializado Inside The Games, a presidente da World Triathlon, Marisol Casado já teria apresentado mais detalhes da prova para os organizadores e está esperando o desenvolvimento das tratativas. Defensora de mais provas de Triathlon nas Olimpíadas, Casado já havia sugerido anteriormente a inclusão de provas com semifinais e finais, para tentar aumentar o apelo da modalidade. Acredita-se que o formato sugerido para esse tipo de regulamento seja o super sprint, que conta com 400 metros de natação, 10km de bicicleta e 2,5km de corrida.
Lucy Charles testa positivo para COVID-19 A triatleta inglesa, vice-campeã mundial do Ironman e campeã do Challenge Roth 2019, anunciou em suas redes sociais que testou positivo para Covid-19 mas não apresenta qualquer sintoma. Ela que já não estaria no mundial da PTO em Daytona, conforme anunciado, seguirá por um período de isolamento e descanso por 15 dias, quando deverá voltar aos treinamentos leves.
Starykowicz suspenso 2 anos por uso de medicação não-autorizada. Triatleta norte-americano e um dos maiores ciclistas do esporte teve seu recurso de uso terapêutico da substância negado. O Programa Antidoping do Grupo IRONMAN anunciou que o triatleta profissional Andrew Starykowicz, cometeu uma violação da regra. A sanção resultante inclui um período de inelegibilidade que teve início em 5 de dezembro de 2019 e terminará em 1º de janeiro de 2021. Esta decisão vem após os fatos do caso serem apresentados e amplamente discutidos. A amostra de Starykowicz resultou em um Analítico Adverso para a substância proibida vilanterol (um ingrediente no inalador – que precisa de prescrição – Breo). Vilanterol é proibido em todos os momentos sob as Regras Antidopagem IRONMAN, de acordo com o Código Mundial Antidopagem (WADA). Segundo declaração do Grupo Ironman: “Embora este processo de gestão de resultados tenha sido extenso, ele confirma e demonstra no Grupo IRONMAN o compromisso de cumprir com suas obrigações como signatário e ter suas regras antidopagem aplicadas conforme escritas. Os atletas têm direitos e responsabilidades de acordo com as regras antidopagem e Starykowicz fez escolhas que resultaram em sua violação da regra antidoping; exerceu seus direitos ao longo do processo, e IRONMAN acolheu a determinação independente das consequências apropriadas”
PTO divulga start list do seu “championship 2020” Prova será realizada dentro do autódromo de Daytona International Speedway, EUA. No próximo dia 6 de dezembro, será realizado o primeiro “PTO Championship”. Com premiação milionária e distância diferente do usual, sendo disputado em 2km de natação, 80km de bike e 18km de corrida, o que atraiu participantes tanto da longa distância como do Circuito Mundial da World Triathlon. Entre a nata do nadapedalacorre mundial, três brasileiros selecionados no disputado Start List: Pâmella Oliveira, Andre Lopes e Igor Amorelli. Segundo o site da PTO, estarão de fora por motivo de lesão: Jan Frodeno, Daniela Ryf, Kristian Blummenfelt, Imogen Simmonds, Flora Duffy, Claire Hann, Ellie Salthouse, Jessica Learmonth, Georgia Taylor-Brown, Patrik Nilsson, Pablo Dapena Gonzalez e Nick Kastelein.
CervÊlo lança nova bicicleta
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Oito provas de IronMan esgotadas para 2021. Chegando ao final de um 2020 onde a maioria das provas foram canceladas, o esporte mostra sua força e, muitas prova para 2021 já têm suas inscrições esgotadas. Na distância full já temos oito provas esgotadas. Vale lembrar que mais de 33.000 atletas planejam competir em sua primeira prova de IRONMAN ou IRONMAN 70.3 em 2021. No Brasil, o nosso tradicional Ironman realizado em Florianópolis, já está esgotado, bem como o IM70.3 na cidade, no dia 25 de Abril. No verão, o IRONMAN Group apresentou o conceito “Safe Return to Racing”, que é usado para garantir que as provas possam ser realizadas com segurança. Provas IronMan já esgotadas:
IRONMAN Austrália, 02 de maio de 2021 IRONMAN Brasil, 30 de maio de 2021 IRONMAN França Nice, 13 de junho de 2021 IRONMAN UK, 4 de julho de 2021 IRONMAN Áustria Karnten, 4 de julho de 2021 IRONMAN Vitoria-Gasteiz, 11 de julho de 2021 IRONMAN Suíça Thun, 11 de julho de 2021 IRONMAN Itália Emilia-Romagna, 18 de setembro de 2021
O ex-piloto e hoje paratriatleta Alex Zanardi, deixou o hospital em Milão e agora está hospitalizado em Pádua. Depois de cinco meses de um grave acidente de bike. O comunicado de imprensa emitido pelo hospital milanês explica que: “Gostaríamos de informar que hoje, Alex Zanardi, foi transferido para o hospital de Pádua. O paciente atingiu um estado físico e neurológico de estabilidade geral que permitiu a transferência para outro serviço hospitalar equipado com todas as especialidades clínicas necessárias e próximo ao domicílio da família”. Após o acidente de 19 de junho em sua bike adaptada perto de Siena, Zanardi foi transportado com urgência, operado e hospitalizado até 21 de julho no Hospital de Siena, antes de ser transferido para Villa Beretta, uma instalação especializada em reabilitação em Lecchese. Zanardi passou por um período de reanimação intensiva, depois um procedimento cirúrgico, para resolver as complicações tardias devido ao trauma primário e depois para a reconstrução facial e craniana. “Nos últimos dois meses também tem conseguido empreender um caminho de reabilitação física e cognitiva”, explicou o hospital em nota.
Professional Triathletes Organization anuncia política de licença-maternidade remunerada. De acordo com a apólice, uma mulher profissional PTO terá direito a até 15 meses de licença-maternidade, começando na data da gravidez e terminando seis meses após o nascimento. No momento da gravidez, seu Ranking Mundial da PTO será corrigido, e durante sua licença-maternidade ela receberá pagamentos mensais com base em 100% do Plano de Bônus Anual da PTO em vigor na época. Rachel Joyce, Co-Presidente do PTO, comentou: “Estamos satisfeitos por termos adotado esta Política. Ela reconhece que as mulheres atletas enfrentam ao tentar manter uma carreira atlética profissional enquanto equilibra o planejamento familiar. A Política garantirá que, no futuro, as profissionais que buscam constituir família possam fazê-la com apoio financeiro e manter seu Ranking Mundial da PTO. É realmente uma política de maternidade inovadora.” A PTO adotou também uma Política de licença-parental que permite que os profissionais que se tornem pais tirem até quatro meses de licença de competições, sem que isso afete seu Ranking Mundial da PTO e o pagamento do bônus anual relacionado.
Brooks Running aumenta sua receita global em 2020. A marca de produtos de corrida fundada em 1914, muito forte nos EUA, relatou receita global recorde no terceiro trimestre, com aumento de 49% ano a ano. A marca patrocina o triatleta neozelandês Dylan McNeic. A empresa observa que o boom de corrida de 2020. Segundo dados de vendas da Brooks, a marca ganhou 1,6 milhão de corredores até outubro deste ano. As vendas digitais da Brooks, tanto por meio de brooksrunning.com quanto de paceiros de varejo, aumentaram de menos de 35% das vendas em 2019 para um pico de 82% de todas as vendas em abril passado. Desde então, o digital se estabilizou em 42% das vendas, 7 pontos acima dos níveis anteriores ao COVID. Em termos de inovação de produto, nos últimos 10 meses, a marca apresentou novos estilos de calçados, incluindo os tênis de treinamento e corrida Hyperion Tempo e Hyperion Elite, e o tênis de trilha Catamount. A marca também lançou sua coleção Dare Run Bra e recentemente revelou a nova coleção Run Visible, ajudando os corredores a serem vistos em condições de pouca ou nenhuma luz.
O Espírito Santo já está na expectativa para conhecer quem será o próximo “Capixaba de Ferro”.
O Desafio Realcafé Capixaba de Ferro, acontece no próximo dia 6 de dezembro, com largada na Praia da Bacutia, em Guarapari. A prova, que conta com três categorias de distância (Standard, Half e Full) e já está no calendário do Triathlon Brasileiro há cinco anos. Para Roberto Vieira, organizador do evento, a prova movimenta a cidade e a expectativa é altíssima para o retorno das competições neste ano de pandemia. “Tivemos 450 atletas inscritos de 23 Estados do Brasil. Os competidores estão com sangue nos olhos para voltar a competir em um ano tão difícil. Movimentamos a economia de Guarapari, e ainda mostramos as belezas do Espírito Santo”. Lembrando que o Desafio Reacafé Capixaba de Ferro cumprirá todos os protocolos e decretos de segurança por conta da pandemia de Covid-19.
Brasileiros vão bem no IronMan Cozumel e conquistam pódios em prova disputada por amadores.
Disputado no México, o Ironman Cozumel, diferentemente dos outros anos, não teve triatletas profissionais na disputa. Para os brasileiros, foi um dia para buscar a tão sonhada vaga para Kona, com vários bons resultados. O Brasil marcou presença no pódio geral com Felipe Bergamini, que foi o 3º colocado geral e 2º na categoria 25/29 anos. Entre as mulheres, Cristine Lopes foi a primeira brasileira a cruzar a linha de chegada, em 8ª geral e 2ª colocada na 40/44 anos. Pódio também nas categorias masculinas 30/34 anos, onde Victor Castello Branco foi o 3º colocado, e na 40/44 anos, onde Marcelo Lopes foi 3º. Destaque também para Eduardo Gonzales e Tony Ferreira, respectivamente 4º e 5º colocado na 40/44 anos, e Juliana Gazza Amaral, 4ª colocada na 45/49 anos.
Triatleta brasileiro Ricardo Medeiros vai participar do Desafio Everesting para arrecadar cestas básicas para ONG carioca. O triatleta de 31 anos, que atualmente mora na Austrália, vai encarar, o desafio conhecido como Everesting (subir repetidas vezes uma mesma montanha até atingir a altimetria acumulada de 8.848m de altitude, altura equivalente ao Monte Everest). Ricardo pretende arrecadar fundos para comprar cestas básicas que serão doadas para ONG Ação Querer Bem, que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na comunidade da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Essa ONG tem projetos para crianças e adolescentes baseados na pratica esportiva e outras atividades educacionais. O local escolhido por Ricardo para o seu Everesting é a Taronga Zoo Hill em Sydney, na Austrália, para atingir a altimetria do Everest. Ele vai subir a montanha 120 vezes, no mesmo dia, para completar o desafio. “Estimo que a distância total será aproximadamente de 300km”, disse Ricardo. “Devo levar mais de 18 horas para atingir a altimetria do Everest”. Os recursos arrecadados pela campanha serão utilizados na compra de cestas básicas para famílias brasileiras impactadas pela COVID-19. A meta é arrecadar 2.200 dólares australianos (cerca de R$ 4.052) para comprar 100 cestas básicas e ajudar 100 famílias a superar esse momento. “Se a meta for superada, mais famílias terão comida na mesa”, diz Ricardo. Aos 21 anos, Ricardo se mudou para Austrália, onde começou a treinar no Bondi Running and Triathlon Club. Ele também tem histórico de longas pedaladas. Já foi de Nova Iorque até Miami e de Portugal até a Turquia
Aquathlon da FEBATRI testa protocolo para esportes ao ar livre. Foi realizado na Lagoa Aruá, município de Mata de São João, Bahia, o evento-teste AQUATHLON ARUÁ, que consistiu em correr um trecho de 2,5km, nadar 1000m na Lagoa Aruá e finalizar correndo novamente mais 2,5km. O objetivo principal do evento foi testar a implementação do protocolo de prevenção e combate ao COVID-19. A competição contou com a participação de 100 atletas de diversas idades e níveis de performance. As categorias foram divididas entre infantil, adultos, federados, estreantes e atletas com deficiência.
Em entrevista ao UOL, Thiago Vinhal diz que nunca aceitou que preto não nada e pedala bem. O triatleta falou sobre o preconceito e tudo o que enfrentou para chegar no topo do Triathlon Mundial. Confira a entrevista na íntegra:
Trinta e nove anos. Esse é o tempo que levou para um triatleta profissional negro participar do Ironman de Kona, realizado anualmente no Havaí (EUA) e considerado o campeonato mundial da categoria. O feito foi alcançado pelo mineiro Thiago Vinhal, que em 2017 foi um dos três brasileiros a conseguir a vaga para disputar a competição com 3,8 km de natação,180 km de ciclismo e 42 km de corrida. E Vinhal não só participou, como fez bonito na prova. Com 8h27min24s, foi o 13° atleta a cruzar a linha de chegada, entre os 59 que largaram. “Foi minha redenção. Nunca aceitei a história de que preto não nadava bem, que não pedalava bem. Chegar a Kona já foi uma vitória. Mas a sorte favorece o espírito preparado e consegui um bom resultado. Eu sonhei com essa conquista”. Na falta de referências no esporte, Vinhal foi buscar na Fórmula 1 e no golfe suas inspirações. “O Lewis Hamilton e o Tiger Woods também surgiram e brilharam em esportes de elite. Chegar lá só mostra como é possível sonhar grande, independentemente de raça, de dinheiro. Quando a gente pensa alto e segue um planejamento à risca, as coisas vão avançando”, acredita o mineiro de Belo Horizonte.
Vinhal diz que o fato de ser negro nunca o levou a grandes situações de desconforto no triatlo. E atribui o saber lidar com isso à educação e ao posicionamento que recebeu dos pais, que sempre reforçaram sua autoestima. “Eles tiveram a clareza de nos ensinar que nossa diversidade era nossa fortaleza. Nunca deixei nada me jogar para baixo. Já enfrentei obstáculos, claro, mas busquei o caminho da comunicação, da leveza. Às vezes é falta de cultura, de conhecimento, da outra parte. E ter visibilidade no esporte ajuda a desconstruir preconceitos.”. A família Vinhal nunca teve histórico esportivo. Porém, ao notar a energia do filho mais velho, a mãe decidiu encaminhá-lo para uma atividade física. Ele então começou a fazer natação, aos três anos de idade. E ainda criança viu nascer sua veia competitiva. “Gostava de ganhar do amiguinho na raia ao lado”, lembra. No colégio, que incentivava a prática esportiva, descobriu uma maneira de se envolver ainda mais. “Meus pais disseram que se eu tirasse nota boa, podia fazer o que quisesse. Como era bom aluno, quase morava na escola. Experimentei várias atividades e cada uma me ensinou algo. Desde cedo o esporte mostrou que treinando com disciplina eu poderia melhorar. E mesmo se fosse ruim em alguma modalidade, poderia ser bom para o time.” Embora os pais desejassem para ele profissões como advogado, engenheiro e médico, na adolescência Thiago já sonhava em viver de esporte. “Imaginavam para mim uma carreira que fosse estável e bem remunerada.” Cursando o segundo grau técnico em administração, ele passou a ter contato com o mundo do empreendedorismo e do networking --o que ampliou sua visão. Também percebeu seu potencial de comunicação. Na hora do vestibular, optou por economia. Na faculdade, por ser atleta amador, ele passou a ajudar os amigos que pediam dicas de como ter uma rotina saudável. “Isso me deixava feliz, era minha verdade. Era o que queria para minha vida. Fiz apenas dois períodos de economia e segui atrás de meu sonho como profissional de educação física.”.
Em 2010, ao acompanhar dois alunos no Ironman Brasil, em Florianópolis, tomou outra atitude importante: resolveu encarar a desafiadora prova com 3,8 km de natação, 180 km de pedal e 42 km de corrida. “Achei realmente ‘coisa de maluco’. Mas foi uma decisão profissional estratégica. Eu buscava ser um treinador diferenciado, era um bom atleta amador e queria me testar. Ali estava a oportunidade de crescer.” No ano seguinte, alinhou-se na largada da praia de Jurerê com o objetivo de apenas completar o Iroman Brasil. Finalizou como 19° colocado geral, com o tempo de 9h10min33s, e foi o primeiro na categoria de atletas amadores entre 25 e 29 anos —o que lhe garantiu uma vaga para disputar o mundial de Kona, como amador, logo em sua estreia na modalidade. A vida seguiu e nas temporadas seguintes ele obteve resultados expressivos, como em 2014, quando foi o terceiro colocado no Ironman Fortaleza e, em 2016, com o vice-campeonato no Ironman Malásia. Mas foi só em 2017, depois de uma temporada em um camping de treinamento em Maiorca, na Espanha, com o treinador Frank Jakobsen, que seu nível profissional começou a subir e o sonho de viver do esporte se tornou realidade. Thiago Vinhal chegou na quinta colocação no Campeonato Sulamericano de Ironman, em Florianópolis, e com isso garantiu sua ida a Kona para disputar o mundial na categoria profissional. Após se tornar o primeiro negro a participar o mundial de Ironman como profissional e o excelente resultado que conseguiu no Havaí, o mineiro ganhou mais espaço na mídia e surgiram melhores contratos de patrocínio.
“Tornar-se atleta profissional no Brasil não é trivial. As adversidades fazem parte do dia a dia, mas o foco e a vontade de realizar o sonho devem ser maiores do que as dificuldades que sempre vão aparecer. E, no final, o bom é olhar para trás e dizer: valeu a pena!”, resume. ”Antes, eu ficava à frente de tudo, mas gastava muita energia com a negociação dos patrocínios. Agora, meu foco são os treinos e conto com uma equipe para isso. Até durante a pandemia conseguimos fechar um contrato —aliás, o melhor da minha vida”, comemora. Após a participação no mundial do Havaí, o triatleta continuoumarcando presença no top 5 do Ironmnan Brasil: em 2018, foi o terceiro colocado e, em 2019 chegou, na quinta colocação, além de ter sido o terceiro na Malásia. Com a pandemia do novo coronavírus, a grande maioria das competições de 2020 foram canceladas, mas Vinhal seguiu treinando duro —inclusive, encarou mais uma temporada em Maiorca, treinando com o dinamarquês Frank Jakobsen. Na sua rotina de atleta são cerca de 30 horas por semana praticando atividade física —mais de quatro horas por dia, de domingo a domingo —, que resultam em 20 km de natação, 500 km de bike e 70 km a 100 km de corrida. Fora duas sessões de musculação, duas de fisioterapia e duas de massagem. Aos 37 anos, completados em agosto, o mineiro se sente melhor do que nunca. E sonha alto com o que pode conquistar assim que o calendário de competições voltar. “Vou ganhar o Ironman Brasil e ser top 10 do mundo em Kona.” Vinhal se vê competindo em alta performance por pelo menos mais cinco anos. Depois, vai seguir no esporte, claro, falando de sua trajetória para alavancar os sonhos de garotos e garotas. “Cada vez mais quero usar o esporte como ferramenta de transformação social.”.
Mantenha-se ativo nas férias! As férias estão chegando, mesmo depois de um ano super complicado como esse, merecemos descanso, tanto para o corpo quanto para a mente. A maioria das pessoas retornam para sua cidade natal para visitar os pais, ou viajam para a praia, campo, um lugar calmo sem a estrutura de treinos que está acostumado. Após passar vários meses treinando duro, seria uma pena parar tudo durante suas férias, em um momento em que finalmente você tem um pouco mais de tempo livre, não é?
Seria pedir muito uma dessas?
Se não existe a opção de fazer seu treino tradicional, não se desespere! Você pode olhar para esta situação como uma oportunidade de praticar algo novo. Você pode até mesmo descobrir novos benefícios de manter treino nas férias, além dos que você espera. É muito importante ter em mente que a melhor parte deste período de intervalo é, justamente, repousar e aproveitar a família e amigos. Não é prudente estabelecer muitos objetivos nesta época do ano. Os benefícios de manter o treino nas férias geram em torno de: manutenção, controle de danos e descobrir novas atividades.
Nosso treinador aqui da SQUAD TRI, Lucas Vilhena, preparou umas séries para se manter ativo em casa ou na praia, se liga nessas dicas:
Por que não fazer uma pausa completa durante as férias?
Porque geralmente é muito difícil retomar os treinos quando você estiver de volta à sua rotina normal, mesmo que seja o caso de fazer sessões curtas durante as férias, o fato de você não parar completamente torna mais fácil voltar ao ritmo depois. Também é uma pena deixar todas aquelas semanas de treino serem perdidas. Se você conseguir manter um pouco de atividade físicas durante suas férias, será mais fácil continuar de onde você parou.
MANUTENÇÃO Como tudo que é bom, as férias acabam. E aí de volta ao cotidiano e aos treinos, você vai encarar aquele exercício mais intenso e percebe que não consegue mais fazer com o mesmo desempenho. Natural, se durante as férias você esqueceu completamente de que é um atleta, mesmo que não profissional.
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Um dos benefícios de manter o treino mesmo na férias é a manutenção dos seus ganhos. Caso contrário, ao retornar para a rotina, passará semanas, talvez até um mês correndo atrás do prejuízo e, possivelmente, bastante desanimado. Por mais que não se evolua em períodos de recesso, ao retornar, você estará pronto para um novo ciclo. PRATIQUE NOVOS ESPORTES!
Como devem ser os treinos?
Estar em um novo ambiente é realmente benéfico quando se trata de praticar esportes. Correr ganha uma nova dimensão quando você está na praia ou descobrindo um lugar novo. Tem um sentimento aventureiro nisso, algo diferente de sua rotina normal. Parece mais fácil, de alguma forma, porque nossas mentes estão focadas em outra coisa. Procure correr sem relógio! O mesmo serve para o ciclismo! Por que não pegar sua bicicleta ou alugar uma e sair pedalando por onde você está hospedado – uma ótima maneira de conhecer a região!
CONTROLE DE DANOS Férias é época de repouso. Descanso físico, mental e emocional. Nosso corpo tem limites de tanto estresse que ele consegue aguentar, seja ele físico através de treinamento, mental através de trabalho ou emocional, via relacionamentos e dieta restritiva e outras questões pessoais. Repousar e aproveitar de prazeres culinários é uma ideia que fará bem para você em mais de uma área de sua vida. Um dos benefícios de manter o treino nas férias, mesmo que de maneira reduzida, é poder aproveitar destes momentos sem o sentimento de culpa. Provavelmente você não irá perder peso, ou ganhar massa nessa época do ano. Mas os benefícios provenientes de repouso e de desfrutar de uma bela ceia, serão maiores. “Trocar o elevador pelas escadas também é uma ótima forma de manter o corpo ativo”, recomenda Lucas. Alguns locais públicos, como parques e calçadões de praia, às vezes contam com barras fixas e paralelas para treino de musculação. São ótimas opções para continuar exercitando os membros superiores nas férias, utilizando as barras e paralelas, e também realizar treinos de abdominal. sem falar sa sensação de ar livre, diferente das academais tradicionais. Além de desenvolver a capacidade motora de trabalhar apenas com o peso corporal.
EXERCÍCIOS PARA FAZER EM CASA
Aproveite a sala da sua casa para fazer exercícios de alongamento, abdominais, lombar e pernas. Essa é uma rotina de treino simples e proveitosa que vai te ajudar a manter a forma nas férias.
Flexão de braços – 3 séries de 15 repetições Abdominal no solo – 3 séries de 20 repetições Afundo com peso do corpo – 3 séries de 15 repetições Elevação pélvica (apoiando os pés no sofá e o tronco no solo, elevar a pelve) – 3 séries de 20 repetições
EXERCÍCIOS PARA FAZER NA PRAIA
Se você estiver com amigos ou familiares, porque não 1 hora por dia jogando frescobol, futebol ou voleibol. Se estiver sozinho, uma sequência de exercícios funcionais também vai manter o seu condicionamento físico e queimar calorias: Burpee na areia – 3 séries de 30 segundos Polichinelo – 3 séries de 30 segundos Agachamentos com saltos – 3 séries de 45 segundos Afundos com saltos – 3 séries de 45 segundos Prancha lateral – 3 séries de 1 minuto Escalador alternado (posição de flexão de braços, trazer de maneira alternada os joelhos em direção aos cotovelos, como se estivesse correndo no mesmo lugar) – 3 séries de 1 minuto
Organize-se! Um treino nas férias com 20 a 30 minutos de duração são suficientes para ficar em boa forma. Mas tenha cuidado para não se esquecer de colocar seus artigos esportivos na mala! Antes de viajar, pesquise um pouco: há uma academia perto do seu hotel? Uma piscina? Um parque próximo? Fazendo tudo isso com antecedência ficará mais fácil para você incorporar essa rotina de treino nas suas férias.
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Carolina de Paula @clinica_emagrecimento
Nutricionista
Como não exagerar nas festas de fim de ano Todo final de ano é a mesma coisa, apesar desse ano ser um pouco diferente devido a pandemia e o distanciamento social, mas é fato que o ritmo de treino diminui e temos a tendência de comer errado nas confraternizações.
Quem nunca cometeu um exagero nas festas com tanta coisa boa? Passar dos limites com a quantidade de comida e de bebida ou dormir pouco prejudica o organismo e atrapalha seu rendimento. Para diminuir os efeitos maléficos do consumo desses alimentos, listamos uma série de dicas para você ter um final de ano saboroso e saudável.
Separe as refeições no dia do Natal e Ano Novo para consumir a limentos e pratos típicos. Durante o preparo dos alimentos, evite o uso de sal e óleos. Use nas finalizações dos pratos, pois desta forma o consumo de sódio e gordura saturada é menor. Nas refeições de rotina, coma vegetais, proteínas e gorduras saudáveis. Deixe as guloseimas apenas para momentos de confraternização e os dias de festa. Elabore saladas de folhas e incremente com maçãs verdes, nozes e molhos de frutas. maracujá, abacaxi ou manga também são boas pedidas. A vida não vai acabar em dezembro, então não se esqueça da sua meta. Se você quer emagrecer cinco quilos, não vai querer entrar o ano tendo que eliminar 8, certo? Se você já está feliz com sua saúde e sua forma, pense duas vezes antes de comer. Faça boas escolhas. Tudo o que você come em excesso pode ser um vilão nesta época. A tentação de experimentar um pedaço de cada sobremesa é o que realmente nos faz passar do ponto. Diante disso, opte por apenas uma das delícias e mantenha a quantidade de açúcar sob controle. As fibras ofertadas por vegetais, por exemplo, fornecem saciedade e amenizam a fome. Durante o dia, queimamos mais calorias do que à noite. Por isso, na ceia, prefira as proteínas e as gorduras. Deixe os carboidratos e os doces para o almoço do dia seguinte. Consuma chás in natura para auxiliar o seu corpo no estímulo do metabolismo, ajudar fígado, rim, intestino a eliminarem ou metabolizarem adequadamente tudo que você consumir e ainda alguns ajudam na produção de neurotransmissores que lhe tragam prazer. Os mais indicados são, chá verde, dente de leão, cavalinha, hortelã, gengibre com limão. Tome em média 500ml ao dia e vária o máximo que conseguir.
O consumo de bebidas alcoólicas
deve ser feito com moderação e responsabilidade. Afinal, 1 ml de álcool contém aproximadamente 7 kcal. Uma boa dica é intercalar um copo de bebida com um de água ou suco e se alimentar ao longo da noite. Dessa forma, a absorção de álcool pelo organismo torna-se mais lenta. Além disso, substitua as bebidas gaseificadas por sucos naturais e coquetéis de frutas, que contém vitaminas e minerais. No sistema digestivo, além do desconforto por ter se excedido na quantidade de comida, comer demais provoca gases, dores e queimação. A digestão prejudicada afeta todo o corpo humano, pois aumenta a produção de toxinas. Sem inventar desculpas. Há muitas receitas fáceis, práticas, deliciosas e saudáveis na internet e nos livros de receitas. Assim, você garante uma ceia cheia de nutrientes e que traga benefícios para seu organismo. Não deixe de praticar atividade física, de dormir o suficiente, de lutar para acabar com seus conflitos emocionais, de abandonar tudo o que não lhe faz bem, o equilíbrio corpo mente, espírito é a maior virtude do ser humano. Boas festas!
Rodovia SP50 - São José dos Campos
Desistir não é opção!
A importancia do periodo de Polimento O polimento é uma parte extremamente importante de estratégia de prova. Quando bem planejado pode fazer com que a prova seja um sucesso... Na mesma moeda, um planejamento fraco ou um não existente polimento pode fazer com que a sua prova seja um desperdício de tempo, e o pior, pode colocá-lo para trás várias semanas. A razão para existir o polimento antes da prova é dar ao seu corpo tempo para se recuperar de todo trabalho de base, específico tanto cardiovascular como muscular, pois a reconstrução da força antes do desafio real da prova deverá exigir o pico de seu condicionamento físico e mental.
Como se notou antes, muitos dos treinamentos realizados e o número de estímulos levam alguns dias para fazerem o efeito positivo esperado (o que chamamos de efeito acumulativo). Enquanto nós estamos num ritmo de treinamento forte devemos sempre observar que o stress físico deve ser suportável e não agudo, nunca devemos estimular ritmos que possam simular o que fará na prova com freqüência, isso irá quebrá-lo. Afinal nós estamos procurando alcançar a mais rápida acumulação positiva em stress e descanso combinados que possamos obter.
A verdade é que durante o treinamento, nós nunca estamos totalmente recuperados, porque nosso corpo está sempre alguns dias atrás em resposta aos estímulos dos treinos. Isto é o que faz a gente suscetível ao excesso de treinamento. Estamos sempre próximos à linha vermelha, sabendo que se treinarmos demais podemos ter reações de resposta contrária aos efeitos benéficos das qualidades físicas almejadas. Com esta idéia em mente, seguindo um período de treinos de adaptações, assimilações e sobrecargas, antes de uma prova você deve dar tempo suficiente para recuperar e construir o “pico muscular” de prova.
Para um Triathlon curto, um triatleta bem condicionado irá precisar de 4 a 5 dias de polimento. Já para uma prova olímpica deverá ser em média de 5 a 7 dias. Mesmo em provas mais longas o descanso maior que uma semana será benéfica, se a carga for diminuída gradualmente e sua intensidade também. Uma dica é que sempre será melhor errar num longo polimento do que num polimento curto demais, pois é preferível competir um pouco destreinado ao excesso de treino. Mantenha em mente que você só precisa de 50% do trabalho total planejado para manter a sua forma física. E como regra geral, se você sentir que está treinando em excesso, dê uma segurada e descanse. De qualquer forma fazendo metade da quilometragem ou metade do esforço não irá faze-lo perder nada, tratando-se da forma física.
Qual é o polimento ideal? Quando você terminar aquela última sessão dura de treinamento de qualidade, acrescente outras qualidades físicas como alongamentos e compensações como massagens, dormir mais, alimentar-se melhor e em seguida o primeiro dia do seu polimento é de descanso total. O segundo dia será um treino leve e reduzido e intensidade moderada. O Terceiro dia dependerá do tamanho da sua prova, mas na minha opinião o maior sucesso do seu polimento estará na mentalização da prova no que diz respeito a tudo aquilo que te levou a se dedicar para ela. Temos a sensação de perda de rendimento nesse período, é normal. Mas descanse e prepare-se mentalmente para a prova, assim como você se preparou até agora. Durante o último treino antes da prova, sinta o quanto você está preparado para superar os seus limites e mandar bem na prova.
3 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE
Jan Frodeno O triatleta de maior renome internacional da atualidade. Medalhista de ouro Olímpico em 2008, atual campeão e recordista do Mundial de IronMan em Kona. A maquina alemã de 39 anos!
NÃO CRESCEU NA ALEMANHA
Passou toda a juventude em Johanesburgo na Afríca do Sul, de onde sua mãe é natural. Lá começou e se destacou nos treinos de natação desde os 14 anos.
TORCEDOR FANATICO DO BAYERN
Jan é constantemente visto no Alliaz Arena, estádio do time. Já deu diversas entrevistas que não perde nenhum jogo. Frodeno já foi homenageado pelo clube no seu aniversário com uma placa de agradecimento.
FEZ UM IRONMAN EM CASA
e arrecadou R$ 1,1 milhão após realizar um percurso completo em sua residência na Espanha para ajudar no combate à pandemia de coronavírus. Em incríveis 8h33min39s.
Vinícius Sobreiro @dr.viniciussobreiro
Médico do Esporte
^ “quebramos”? Porque Muitos encararão provas de longa distância ao longo do ano que vai começar, e mais um bocado de triatletas que buscará estabelecer seus melhores tempos em diversas distâncias. Muitos deles convivem com o fantasma de ter quebrado em suas provas alvo anteriormente, o que faz da próxima prova uma espécie de redenção. Mas, como evitar mais uma quebrada?
Ao longo do tempo, observando os melhores atletas profissionais e amadores em todo o mundo, percebi que a evolução requer algo muito mais difícil do que planejar treinos em um cenário ideal de treinamento e de competição. Para poder ter uma prova consistente após uma quebrada forte, é necessário compreender o porquê de isso ter acontecido, o que implica deixar o orgulho de lado e reconhecer sua culpa no resultado.
Basicamente, existem 4 motivos pelo qual um triatleta quebra em uma prova: 1. Andar acima do ritmo que ele tem capacidade 2. Alimentação inadequada 3. Condições climáticas severas 4. Problemas estomacais e de saúde aleatórios Não coloquei na lista a falta de treino adequado, pois o pressuposto é que o atleta esteja treinado para fazer uma determinada prova. Com exceção de problemas de saúde aleatórios, como resfriados e diarreias, todos os demais fatores dependem, intrinsecamente, do ritmo do atleta na competição, o que é especialmente importante em provas longas. O que quebra não é o volume, é a intensidade. Isso fica claro quando vemos atletas acima do peso completando um Ironman na casa das 15 horas em ótimo estado físico. Esse tipo de atleta sabe que a distância não será o problema, desde que ele se mantenha na intensidade adequada. Em contrapartida, há os atletas que são extremamente otimistas em relação a seu desempenho no dia de prova, e é aí que a coisa se complica.
Ponte Estaiada - São José dos Campos Vamos imaginar um exemplo envolvendo alimentação inadequada: um atleta está treinado para pedalar no Ironman em torno das 5h e correr em torno das 3h30min, mas durante o ciclismo, ele deixa cair metade de seus géis e não se alimenta corretamente. Provavelmente, esse atleta não conseguirá correr a maratona em 3h30min. Isso faz com que ele mantenha um ritmo acima de sua capacidade naquela situação específica (embora ele esteja treinado para tanto). O resultado provável é mais uma quebradeira. O mesmo raciocínio é válido para provas cujas condições climáticas se tornam severas. Se um atleta está treinando para pedalar um meio Ironman a 35km/h em condições normais de vento, ele não conseguirá manter essa velocidade caso esteja uma ventania forte no pedal. Se ele o fizer, provavelmente, estará sem gás para a corrida. Claro, aqui um medidor de potência ajudaria muito.
Há muitos fatores psicológicos que tornam difícil diminuir o ritmo no meio de uma competição. O orgulho é o principal deles. Alguns atletas se incomodam muito em ver sua média de velocidade caindo ou ver alguém o ultrapassando.
A dura e crua verdade é que as provas longas são totalmente individuais, e o que interessa mesmo é o seu ritmo. É no treinamento que você e seu técnico conheceram os limites do seu corpo. Também é no treino que o atleta deve arriscar, não na prova. Uma melhora de desempenho não vem de um milagre no dia de prova, mas de treinos melhores dia após dia.
O resultado em uma competição de Triathlon é o resultado de dois fatores 100% dependentes do atleta: seu treinamento e sua atitude diante das dificuldades existentes no dia da competição. Se você quebrou antes e não quer repetir a dose, esqueça seu orgulho, apague as desculpas e responda com sinceridade a si mesmo: “Onde fui além das minhas capacidades?” “Como posso melhorar essas capacidades?” “Como posso me controlar melhor?” Seja realista e sua frustração será bem menor, ao passo que as alegrias só aumentarão.
Os benefícios de correr na areia Com o final de ano chegando, muita gente busca a praia como refúgio. Vamos falar sobre os benefícios de correr neste terreno. A areia dura é um ambiente interessante para treino de absorção de impacto, mas para isso, primeiro é preciso entender que quem absorve o choque de cada passada não é nem o tênis, nem o tipo de terreno, e sim os próprios músculos do corpo. Com isso em mente é mais fácil compreender que correr descalço é um bom treino para correr suavemente, pois dessa forma o corpo sente melhor o chão e responde melhor ao impacto. Por isso a areia dura é uma alternativa interessante. É preciso apenas ir com calma e ficar atento à queimaduras.
Alguns cuidados importantes que se deve ter para correr na areia da praia são: Correr no início da manhã ou no final da tarde, quando a temperatura está mais amena Usar um bom tênis de corrida que absorva o impacto e que seja maleável (ao correr na areia dura) Levar uma garrafinha de água ou de uma bebida isotônica para repor os líquidos e sais minerais perdidos no suor Passar protetor solar em todas as áreas expostas ao sol, para evitar lesões na pele Usar chapéu ou boné e óculos de sol para proteger o rosto e os olhos.
Após seguir essas dicas, é só aproveitar tudo o que este tipo de terreno pode oferecer: Mais oxigênio A temperatura, a umidade e a baixa pressão do ambiente fazem com que o organismo receba um melhor oxigênio. Mais calorias queimadas Devido à presença do iodo, que estimula a função da tiroide, há uma maior queima de calorias quando corremos na praia. Trabalho mais intenso Há uma maior intensidade no trabalho dos quadríceps e dos gêmeos. Menor impacto O impacto das articulações com a areia é muito menos agressivo em relação ao asfalto, o que acarreta em menos dores articulares. A areia absorve a energia da passada, ou seja, correr na areia exerce menos pressão nas articulações e ossos.
Corpo desafiado A areia absorve a energia das passadas, ao contrário do que acontece no asfalto, que, em vez de absorver a energia, dá mais impulso para a próxima passada. Na areia, perde o impulso para frente, o que faz com que os músculos trabalhem mais para manter o ritmo. Maior tranquilidade A praia tem um o “poder” de ser um local anti-estresse. Conseguimos exercitar e relaxar ao mesmo tempo
Prepara para qualquer superfície Correr em superfícies onduladas testa as respostas rápidas do corpo, coordenando melhor o movimento dos pés. Com o decorrer dos treinos, o corpo vai começar a ler melhor o solo. Músculos inferiores Há um claro fortalecimento dos músculos inferiores. Devido ao esforço ser maior, os tornozelos tornam-se mais fortes e as pernas mais tonificadas. Acorda o teu cérebro Ao pedir ao cérebro para reagir de forma diferente numa corrida na praia, estimulamos o corpo a tornar-se mais forte e adaptável. Correr em superfícies diferentes torna-nos mais fortes e resilientes. Melhora o equilíbrio e a coordenação Devido ao desnível existente na areia, trabalha-se o equilíbrio constantemente, reforçando as articulações dos joelhos. Essa é uma boa opção para mudar seu treino, criar um novo estímulo e melhorar seu rendimento.
Por se tratar de um exercício desgastante, em que você fica praticamente o tempo todo em contato com o sol, é muito importante beber bastante água para repor os líquidos perdidos no suor e não sofrer desidratação. O American College of Sports Medicine recomenda ingerir de 150 ml a 300 ml de água a cada 20 minutos de exercício. Mas isso varia muito de pessoa para pessoa e a sede é o melhor referencial para nosso organismo: quando senti-la, tome água.
Mirian Faria @fisioterapeutamirianfaria
Fisioterapeuta
Fortaleça seu pé! O pé é a base de sustentação para o corpo durante a corrida. É ele o responsável por dissipar a energia por meio de um amortecimento no choque com o solo, promover o apoio necessário enquanto o corpo avança à frente no movimento do passo e, finalmente, dar propulsão para manter o movimento quando fazemos o desprendimento do pé do chão.
Para ganhar força e evitar lesões, o atleta deve apostar no fortalecimento de sua musculatura. Além disso, este membro tem a função de adaptar o corpo a diferentes tipos de terrenos – reto, com relevo, íngreme, inclinado – para, em seguida, iniciar o amortecimento da carga e assim reduzir o risco de lesão.
Importancia do fortalecimento O fortalecimento da musculatura do pé é importante para dar maior estabilidade, resistência e força ao pé e perna. Ao fortalecer o pé, o triatleta terá uma estrutura mais eficiente para a corrida. Além disso, a resposta a eventos inesperados, como no caso de uma entorse, torna-se mais eficaz com o membro fortalecido, diminuindo assim o risco de lesões ou de um agravamento. Realizar o fortalecimento auxilia também no alinhamento do pé, importante na diminuição da pronação – pisada para dentro – quando entra em contato com o solo. A pronação é conhecidamente uma das causas de diversas lesões dos membros inferiores. Portanto, o fortalecimento do pé, ao contribuir com uma menor pronação, pode atuar indiretamente evitando surgimento de lesões em outras articulações como joelho e quadril.
Exercícios para fortalecer o pé: Andar descalço Andar descalço em diferente terrenos como grama, areia ou terra, pode ajudar a fortalecer os músculos do pé, pois aumenta a demanda de músculos que geralmente não são tão exigidos por conta do solado do calçado. O ideal é fazer este exercício sempre que houver oportunidade. Pegar a toalha no chão Este exercício estimula a musculatura intrínseca do pé, que mantém o arco plantar. Apesar de simples, é muito eficiente. “Você deve colocar uma toalha no chão e tentar pegar com a ponta dos pés. Realize essa atividade de 5 a 10 minutos, 2 a 3 vezes na semana”. Puxada de elástico Passe um elástico por baixo dos seus pés e dedos e segure-o com suas mãos. Faça uma força máxima para baixo com seus pés e dedos e volte até que o elástico te alongue. Esse exercício ajuda a construir panturrilha, músculos dos dedos e tibial posterior mais fortes. Faça 3 séries de 15 repetições, 1 vez ao dia.
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Inversão e eversão com a faixa Estes exercícios fortalecem os tendões tibial posterior e fibulares, que são estabilizadores do retropé – parte utilizada na pisada com o calcanhar. Com o auxílio de uma faixa elástica presa ao outro pé, faça movimentos de inversão (mover o pé para dentro) e eversão (mover o pé para fora). Faça 3 séries de 10 a 15 repetições, de 2 a 3 vezes na semana.
Crioterapia
Massagem com bolinha Com uma bola de tênis ou com bola de borracha, passe lentamente a sola do pé sobre a bolinha, fazendo leve pressão. A rigidez da bolinha utilizada também deve ser considerada. Faça 3 séries de 15 repetições, de 2 a 3 vezes na semana. Ao sentir dor durante os treinos de corrida ou exercícios de fortalecimento, bem como a dificuldade de realizar movimentos de grande amplitude com os pés e tornozelos, é um sinal de alerta. Na presença desses sintomas, a prática dos exercícios deve ser interrompida e um especialista deve ser consultado.
Sim! Finalmente temos nova data. 28/03/2021 o tão esperado K Series está de volta. Por conta desse periodo inesperado o Kseries 2020 foi suspenso, e agora estamos autorizados a voltar. Atenção: As inscrições estão reabertas no INSCRIÇÕES XTREME www.inscricoesxtreme.com.br Você que já está com sua vaga garantida, chame os amigos.
ENTREVISTA DO MÊS Arthur Santacreu Conheça a BeOut Training O papo dessa edição é com o garoto de 26 anos que já foi campeão Mundial de Stand Up que agora está com um projeto super bacana para divulgar o esporte na região. Vamos conhecer como foi a ideia de realização da Be Out Training, lugar que está fazendo a cabeça da galera na cidade, com um espaço incrivel de contato com a natureza. Para voce que quer conhecer o esporte, vale muito a pena. Vamos falar de Triathlon também, já que o Arthur agora quer se dedicar ao esporte, vamos conhecer sua rotina e seus horários. Quer saber do que é feito um campeão Mundial, se liga na entrevista que ficou demais! Vem conferir na:
St:
PARA COMEÇAR, É UMA HONRA TER UM CAMPEÃO MUNDIAL AQUI COM A GENTE. QUERIA QUE CONTASSE UM POUCO DA SUA HISTÓRIA DE VIDA, ONDE NASCEU? COMO FOI SUA INFANCIA? COMO SE TORNOU CAMPEÃO MUNDIAL DE SPRINT SUP?
Arthur
Primeiramente obrigado pelo espaço Diogo, muito legal sua iniciativa de divulgar o esporte na região. Então vamos lá, nasci em São José dos Camposeu sempre tive uma infancia muito ativa, pratiquei natação até os 12 anos pelo menos, e no colégio eu sempre goste de fazer o maximo de modalidades que conseguia e era permitido na escola . Basquete, futebo, handebol, volei, sempre me dei bem e adorava a atividade física. Depois disso fui morar em São Paulo, meu pai foi velejador profissional e acabei começando a velejar com ele no Iate Clube da cidade, foi quando eu descobri o Stand Up e a Canoa Havaiana, logo me apaixonei e no primeiro ano já consegui minha primeira vitória em uma das etapas, fiquei impressionado com o pessoal me falando que eu tinha potencial, logo comecei a ficar reconhecido no circuito nacional. Fui Campeão Brasileiro em 2016 e em 2017 tive a oportunidade de representar o Brasil em um Campeonato Mundial na Dinamarca. Lá tive a surpresa de cair numa bateria fortíssima e tirei um dos favoritos da final, lá começaram a me notar, acabei ficando em 3° por um detalhe. Em 2018 treinei forte e voltei para representar o Brasil dessa vez na China, onde consegui a medalha de ouro na categoria Sprint do Stand Up. Conheci varios países pelo esporte como França, Grécia, Espanha, Holanda, México, Argentina.
St:
ANTES DE ENTRAR NO TEMA TRIATHLON, VAMOS FALAR DA BEOUT TRAINING. QUE É UM ESPAÇO MUITO LEGAL PARA SAIR DA ROTINA AQUI EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR O NEGÓCIO? FALA UM POUCO PARA QUEM NÃO CONHECE SUA MARCA. A SQUAD TRI É TODA SUA PARA DIVULGAR A BEOUT!
Arthur
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Já estava um pouco cansado da vida de São Paulo, aquela correria absurda e não aguentando mais o tempo gasto dentro do carro. Já namorava com a Maite. Aqui em São José minha qualidade de vida melhorou muito.. Eu precisava de um lugar para treinar, até que encontrei um lago e um terreno abandonado no Urbanova, e já que eu estava alugando o espaço para treinar. Eu pensei em fazer algo para passar aos outros o que eu gosto e sei fazer, mostrar um pouco dessa cultura do SUP em São José. Até que em 2019 acabei trabalhando os primeiros 6 meses todos os dias, eu contratei o minimo de mão de obra para economizar, já que não tinha muito dinheiro para investir e consegui fazer a mão boa parte do espaço, com alguns containers e tal. Na inauguração tive uma ideia e vi que poderia ser també um espaço para o pessoal curtir, como se fosse praia, para dar uma relaxada, passei a abris os finais de semana de forma livre e vi que foi dando certo. Hoje a BeOut com a pandemia e ser um lugar totalmente aberto é um excelente espaço para a familia.
@be.outtraining
SEMPRE NA COMPANHIA DA NAMORADA MAITÊ E DA CADELINHA CALI
St:
AGORA SOBRE O TRI, ESTÁ FAZENDO A TRANSIÇÃO PARA O ESPORTE, MESMO SENDO UM ATLETA DE ALTO NÍVEL, QUAL A PRINCIPAL DIFICULDADE QUE TEM SENTIDO?
Arthur A Be Out é propicia e me ajudou muito com os treinos de triathlon, inclusive com as aguas abertas e transições. Que é algo que não troco por nada. Comecei a treinar na pandemia e não troco o lago pelo piscina, ter essa oportunidade todos os dias é incrível. Quando veio a quarentena, vi que as competições estavam sendo canceladas. Eu já estava um pouco saturado do Stand Up, sempre gostei de treinar em alto nível e quando eu fazia o SUP não conseguia treinar outros esportes. Acabei aumentando o volume da bike e corrida, acabei me apaixonando pelo esporte. O que mais senti diferença foi as dores nas pernas, estava acostumado com dores nos braços e tronco. Mesmo já acostumado a lidar com a dor. Isso me ajudou bastante a evoluir no esporte. Eu faço engenharia de produção na Federal do ABC e faço Educação Física na UNIP, com as aulas sendo a distância consegui treinar mais durante esses dias. Confesso que não sou alguém que gosta de acordar cedo, faço meu primeiro treino por volta das 10 da manhã. Tento sempre colocar uma natação no primeiro horário, para o corpo acordar e tal. Depois do almoço, procuro encaixar uma corrida, gosto de treinar no calor, para já ir adaptando caso encontre alguma prova assim. Procuro deixar a bike para o último treino a noite. Não tenho uma alimentação muito restrita, na verdade eu acho que nem consumo o tanto que necessito das calorias, tenho hábitos alimentares legais, e procuro nunca me restringir com algumas bobeiras diárias. Adoro um sorvete depois do almoço!
St:
ESTÁ TREINANDO PARA ALGUMA PROVA ESPECIFICA? QUAL SERIA SUA PROVA DOS SONHOS NO TRIATHLON?
Arthur
Hoje eu to treinando para a prova da Estrada Velha de Santos, não tão focado, estou encarando mais como um teste. Ano que vem quero experimentar o Troféu Brasil e TRI DAY SERIES, quero me aperfeiçoar no Sprint, acho importante seguir uma escala de evolução e muita gente acaba começando pelo IronMan, não acho que seja o caminho. Não tem como negar que a prova dos sonhos é o Campeonato Mundial de IronMan em Kona. Quero um dia poder estar lá representando o Brasil
FÁCIL ACESSO PELO URBANOVA
VENHA CONHECER E SE IMPRESSIONAR COM O CONTATO COM A NATUREZA
St:
PARA FINALIZAR DR. O QUE TE MOTIVA NO ESPORTE? E QUAL É SUA PROVA DOS SONHOS?
Arthur Acho que o principal é saber manter a calma, respeitar o caminho. Se voce começar pelo IronMan estará pulando etapas e perdendo o principal que é acompanhar sua evolução no esporte.
#VOCĂŠNASQUAD Dezembro
Josh
Walter
@_johtai_
@waltermagalhaes51
Jean
Jamile
@jeanmp.nunes
@jamilopes
Robson
@robsonmarinho2015
Elder
@elder.rocha.16547
Juliano
@julianomarcomini
Mario
@mariotebet11
Rosana
@cardosoegomes
Felipe
@felipepierre1
Depilação no esporte Nas provas os pés costumam sofrer bastante na corrida. Logo após a natação, são calçados ainda úmidos nas sapatilhas, o que faz com que sofram mais atrito durante o pedal e cheguem à última etapa da competição ainda mais suscetíveis a traumas.
Porém, há alguns cuidados que você pode tomar para evitar que bolhas e outros machucados apareçam e prejudiquem o seu desempenho na corrida.
Confira algumas dicas que preparamos para vocês:
O material esportivo tem papel importantíssimo na manutenção de pés saudáveis. Os tênis não devem ter folgas, nem ser apertados. Também é fundamental que sejam específicos para a modalidade e indicados para o seu tipo de pisada — normal, pronada ou supinada. Já as meias têm de ser macias e acolchoadas nas partes de maior pressão dos pés (base de apoio dos dedos e calcanhar). O ideal é usar meias sempre. No entanto, para aqueles que preferem correr sem meias, o melhor é usar um tênis justo, que não provoque atritos. Faça uma amarração que não crie pontos de pressão sobre a pele e utilize curativos de gel adesivo para ajudar a evitar lesões. Contudo, a umidade que se forma com o suor pode fazer com que haja mais deslizamento dos pés, favorecendo o aparecimento de bolhas e micoses. Corte suas unhas sempre rentes e retas, nada de curvas nos cantos. Depois, os cantos devem ser lixados para não machucar os dedos vizinhos. Dessa forma, as unhas não encravam e não machucam.
Para diminuir ainda mais o risco de bolhas e machucados, coloque curativos em gel adesivo nas áreas dos pés que sofrem maior atrito. Além disso, seque os pés o máximo possível ao sair da natação e não deixe de trocar as meias na transição da bike para a corrida. O uso de talco dentro das meias também ajuda a manter os pés secos por um período de tempo mais prolongado. Para otimizar a sua transição, deixe preparadas as meias secas com uma pequena quantidade de talco no seu interior para cada troca de modalidade.
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Nesse caso, o ideal é deixar a bolha intacta e protegê-la com um curativo em gel adesivo. Se a bolha estourar, na próxima parada, realize uma limpeza rápida com algum antisséptico de fácil aplicação, em seguida aplique o curativo em gel adesivo.
O mesmo procedimento de limpeza serve para o caso de cortes e ferimentos.
D O M IN G O , 2 8 D E F E V E R E IR O D E 2 0 2 1 3 0 A N O S T R IA T H L O N IN T E R N A C IO N A L D E SA N TO S
Lucas Vilhena @lvtriathlon
Treinador de Triathlon
Capacete aero Modelos, tamanhos, cores. A cada ano, a cada grande competição ou feira, tudo reaparece com novas roupagens e formatos, buscando aliar a tecnologia disponível no esporte ao design para potencialmente ajudar a melhorar o desempenho dos atletas.
As marcas oferecem modelos, levando em consideração também o nível técnico e as necessidades do atleta.
No Triathlon, os capacetes possuem modelos mais aerodinâmicos. Eles têm em sua maioria o formato de gota d´água, um perfil mais alongado e um desenho que privilegia a dispersão do ar de forma a ajudar o conjunto do ciclista, que inclui o corpo do atleta e a sua bike, a otimizarem os tempos de prova. Os últimos modelos, no entanto, têm mudado esse padrão, com capacetes no estilo redondo, os aeros de estrada. Os capacetes ainda são itens nos quais se obtém grande retorno para cada real investido.
A grande questão é se se esse investimento vai mesmo valer a pena para todos os atletas.
76 Antes a técnica, depois a vantagem aerodinâmica
O triatleta precisa enfrentar três tipos de resistência diferentes no pedal: a do rolamento, que se refere ao atrito da roda no solo; a mecânica, que vem das engrenagens da bicicleta; e principalmente a do ar, que se relaciona diretamente com a velocidade de deslocamento. Para um dado aumento de velocidade, a resistência do ar aumenta em dobro. Por isso, a escolha do equipamento certo é importante, porque ele interfere diretamente nas forças de resistência que que serão enfrentadas durante a prova, e nesse sentido o capacete também merece atenção. Estudos realizados em túnel de vento indicam que os capacetes aero oferecem um dos maiores benefícios para os triatletas, com um potencial de dispersão da resistência do ar que não deve ser ignorado.
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Aerodinâmica é um ganho extra para a performance, mas a técnica do ciclista tem grande influência, por isso o teste individual é importante para determinar qual o modelo de capacete mais adequado a ser usado. Para que o aero seja de fato útil, a cabeça e a parte superior do corpo devem estar estáveis para que o vento mantenha um fluxo ao redor do capacete, do corpo e do conjunto como um todo. Ele deve compor a cabeça do atleta como se fosse uma extensão, uma parte do conjunto, e para isso você deve saber como posiciona-la para alcançar as vantagens deste tipo de acessório. É comum ver atletas pedalando com a cabeça abaixada ou de lado. Nesses casos, os capacetes aero, especialmente os tradicionais, se transformam em velas, que aumenta o arrasto aerodinâmico. Antes de tudo, as principais variáveis a serem consideradas em um modelo aero são o conforto, o peso e a ventilação. A importância do conforto em qualquer acessório ou equipamento esportivo é auto-explicativa, além de ter influência na proteção que irá conceder em caso de acidentes. O peso do capacete é importante para a performance da mesma forma que o peso de um calçado é para a corrida. O pescoço e os ombros não devem sentir a fadiga de carregar o peso do capacete por horas, especialmente em provas longas. Por isso, os aero estão sendo fabricados cada vez mais leves e em tamanhos menores, mesmo os de formato gota. A ventilação é também um item muito significativo a ser considerado. Uma das formas mais efetivas de reduzir o arrasto seria minimizar o número e o tamanho dos orifícios de ventilação do capacete, mas isso traria muito desconforto para os atletas. Por isso eles são desenhados para que essas aberturas e saídas de ar sejam eficientes e ao mesmo tempo interfiram o mínimo possível na aerodinâmica.
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O que é possível perceber é que têm crescido os capacetes em modelos menores, o que acaba ajudando a grande maioria dos triatletas que não atuam profissionalmente. Nestes casos, muitas pessoas ainda não dominam a técnica de posicionamento da cabeça ou não consegue mantê-la o tempo todo de forma correta. A escolha do tamanho depende do domínio do ciclista sobre a técnica do pedal e a postura. Para o esporte, os novos capacetes aero roads são opções bem interessantes, tanto que alguns dos melhores triatletas do mundo já utilizam. O design também aparece mais suave em muitos modelos, com menos ranhuras e detalhes externos que potencialmente ajudam a dispersar a ar. Vale lembrar também que, quanto mais recortes, maior a chance de quebra ao vestir o capacete. Outra novidade no mercado é o fechamento da fivela com imã, bastando apenas aproximar uma ponta da outra, e abrindo apenas com o deslize de uma sobre a outra, garantindo que não abrirá no meio da prova ao mesmo tempo em que não prejudicará o tempo de transição.
Tipos de selim Triathlon é um esporte onde as vestimentas têm Ao comprar uma bicicleta, a maioria dos atletas não imagina o quanto um selim pode fazer diferença. Somente após aquele treino mais longo que se tem ideia se ele é ou não o correto para você, afinal a menos que se saiba quais são as medidas corretas, somente ao testar o selim que é possível identificar a compatibilidade para o uso.
O SEGURO DE BICICLETAS É CARO?
O primeiro fator e o mais importante a ser analisado, é talvez o mais difícil para muitos ciclistas inexperientes - saber a distância dos ísquios. São os famosos ossinhos da bunda, os mesmos que garantem assento para o corpo. A importância deles é que se comprimidos ou mal ajeitados sobre o selim, o ponto de apoio se torna menor, causando dores caso não estejam no seu devido lugar de apoio. Com uma superfície maior, o incômodo pode surgir de outra forma, afinal os pontos de apoio se tornam muito grandes, pressionando regiões que podem causar dores. A largura correta do selim, possibilita não somente que o conforto seja maior no assento, mas também a manter a pélvis em posicionamentos corretos e mais voltados para que o resto do bike fit seja mantido.
Como medir a distância entre os ísquios? Basta posicionar sobre um objeto mais rígido uma espuma ou material que consiga marcar a região onde você sentará. Ao sentar, apoie os pés sobre uma superfície elevada de modo que o ângulo entre a coluna e os joelhos fique em torno de 70º, ai é só levantar e verificar a medida entre as duas marcas do assento.
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Rotação da pelve e flexibilidade da coluna São dois fatores determinantes para a escolha de um selim adequado, já que essas duas características possibilitam determinar o posicionamento do ciclista sobre o banco da bicicleta de forma a manter a performance e o conforto ainda melhores que apenas no ponto de pressão dos ísquios. Ciclistas com maior rotação pélvica e flexibilidade são mais aptos a se manterem sentados sobre seus ísquios, indicando que a grande curvatura da coluna requer um selim que dê suporte no controle e um maior amortecimento na parte traseira, sem interferir na região frontal ao pedalar. Para aqueles ciclistas que possuem uma menor rotação pélvica, ou seja, que mantém a pelve mais rígida sobre o banco da bicicleta, a pressão se dá mais na região do períneo, por isso, um banco de bicicleta com mais absorção de impactos na região centro-frontal é essencial.
Você já deve ter visto selins muito variados, desde alguns que parecem um puff até selins finíssimos de carbono. Eles mudam conforme modalidade e posição de pilotagem. A posição de pilotagem pode mudar dentro de uma mesma modalidade, mas em geral cada modalidade se detém em uma faixa de posições. Quanto mais inclinado o ciclista fica sobre a bicicleta, ou quanto mais agressiva for a forma de pilotar, mais estreito, comprido e plano é o selim. Quanto mais ereto fica o ciclista ou mais tranquila a pilotagem, mais curto, largo e curvo deve ser o selim. Podemos aplicar a mesma base ao nível de flexibilidade da coluna do ciclista. Ciclistas mais flexíveis podem usar selins mais estreitos, planos e compridos. Em bicicletas de passeio, a posição de pilotagem é muito relaxada e natural, e em alguns casos o ciclista mantém a coluna totalmente ereta. Neste estilo de pilotagem, não se espera muito desempenho, então pode-se dar espaço a mais conforto. Por isso, os selins para passeio são largos e possuem preenchimento alto, especialmente na parte onde se apoiam os ísquios, e os narizes desses selins são curtos.
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Atleta
Adriano
Nascido em Caçapava, o Administrado de Empresas, executivo de Multinacional
O que o Triathlon representa para voce?
O Triathlon representa para mim e para a maioria que se dedica ao esporte como um estilo de vida, pois a dedicação e a prática do esporte demandam tempo e planejamento principalmente para conciliar com as nossas atividades com a família e trabalho.
Quais as proximas provas e qual a prova do sonho? Tenho nos últimos anos me dedicado a fazer provas de maior distância e a motivação de realiza-las vem do desafio mental, muito maior do que o físico, Os treinos são desgastantes, muitas vezes mais difíceis que a prova em si. Para 2021, o planejamento esta comprometido, mas já estou inscrito em um Ironman 70.3 na Florida (EUA) e provavelmente devo fazer o Ironman Full de Maryland (EUA) que estava programado para este ano. Tenho o sonho de participar de Kona, como por tempo é uma tarefa muito difícil, a idéia é participar do Ironman Legacy, onde com 12 provas você tem o direito de concorrer as vagas reservadas para este programa. E falando sobre corrida, tenho vontade de completar as 6 “Majors”.
França
da vez
de 42 anos também é casado e pai de duas lindas meninas a Beatriz e a Grabiela
Quais as maiores provas que já fez? No Triathlon, tenho várias provas de curta distância.São 6 provas de 70.3 entre Ironman e Challenge, na distância full, são 3 ao todo, com 1 prova em Florianópolis e 2 em Cozumel, conhecido como “Race in the Paradise”. Também já participei de campeonatos brasileiros da minha categoria, sendo 8° na distância olímpica em 2018 e 4° no long distance em 2019, recomendo a todos para fomentar ao nosso esporte e abrir a possibilidade de participar de campeonatos mundiais. Também já participei de 16 maratonas e 2 ultramaratonas. Como é sua agenda de treinos e alimentação? A rotina consiste de 6 a 7 dias de treinos e é feita planejada com antecedência principalmente durante a semana, para que possa realizar um treino pela manhã e outro a noite. Nos últimos anos priorizei os trabalhos indoor, mas principalmente em 2020, devido a toda a dificuldade da prática de esportes, investi os treinos em casa, hoje com a tecnologia é possível praticar o Triathlon Indoor com a mesma qualidade que outdoor. Adquiri um smart trainer para conectar ao Zwift que é uma mudança muito grande se compararmos com o rolo tradicional. Também comecei a usar um run pod para os treinos de esteira, além de praticar a natação estacionária.
A SQUAD TRI DESEJA A TOD ANO NOVO REPLETO DE BOAS NO
DO UM FELIZ NATAL E UM OTICIAS E QUILOMETROS RODADOS
A luta é só sua!