SQUAD TRI nº 7 - Janeiro 2021

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Edição 7 - JAN.. 2021

AJUDAMOS A MONTAR SEU CALENDARIO DE PROVAS EM 2021 além de

MERCADO DE ROUPAS ESPORTIVAS conheça a

e mais... EXAMES DE ROTINA PARA O COMEÇO DA TEMPORADA

NUTRIÇÃO PERFORMANCE FISIOTERAPIA MEDICINA ESPORTIVA NOTÍCIAS CURIOSIDADES

COMO SE MANTER MOTIVADO

E MAIS...

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VOCENA SQUAD

LIVIA REZENDE ABRE AS PORTAS DA EQUILIBRARE

ATLETA DA VEZ

Jiulia Marcondes


REVISTA DIGITAL DE TRIATHLON @ squadtriathlon


Apoio:




1.

O otimismo nunca sai de moda! Uma coisa é certa: tivemos de desacelerar, em todos os sentidos. Aprendemos tantas coisas com a pandemia, mas talvez a principal dela foi descobrir que sozinhos não somos nada. Ao desacelerar, tivemos tempo para prestar mais atenção no outro e em nós mesmos. Aprender a identificar as próprias emoções de uma forma nunca vista antes. A ter um olhar mais generoso em relação a si próprio e ao próximo. Parecia ser um ano sem fim, tivemos de nos ausentar e, dentro de nossas casas, nos reinventar e nos transformar a cada dia em termos profissionais, pessoais, comportamentais e de relacionamento. Tivemos de encontrar novas formas de mostrar nossos sentimentos, sem o toque, que é tão habitual em nossas rotinas. Passamos a ouvir com mais frequência que dinheiro não é tudo. Tivemos repensar o nosso ritmo e modo de consumo. Com as pessoas em suas casas, os índices de poluição ao redor do mundo diminuíram. O planeta Terra agradeceu. Marcas foram à TV não apenas para falar de seus produtos e serviços, mas para trazer mensagens de solidariedade, de ânimo e de positividade. Nunca vimos antes as empresas focarem tanto no coletivo e no humano. Aliás, o “fazer juntos” se tornou um mantra. De dentro dos nossos lares revisitamos histórias por meio de fotos, livros, ligações e vídeos conferências com amigos e parentes. Sim, é clichê dizer que a tecnologia une pessoas, mas essa afirmação nunca foi tão real quanto em 2020. Outro ponto que devemos manter para este nosso 2021 é saber filtrar as informações que recebemos de diversas fontes. As fake news chegaram para ficar e este é um movimento que só tende a crescer, isso é fato. Mas saber pesquisar a fonte da notícia se tornou questão essencial para muitos que não tinham o hábito de se aprofundar nos assuntos. Tivemos de nos aprofundar por uma questão de preservação. Mas nem só de fake news vive internet, que trouxe muitas notícias ruins, mas também serviu como ponto de equilíbrio para muitos. E as redes sociais tiveram especial participação nisso. Perdi a conta de quantas lives passaram pelas minhas redes, trazendo os mais diversos assuntos. Desde temas sobre como lidar com o psicológico em meio à pandemia e ao confinamento até formar de manter o negócio vivo e ativo, mesmo com as restrições implementadas. A maravilha da comunicação. Comunicação essa que serviu para nos mostrar que, sem diálogo, não chegamos a lugar algum. Não importa se você é governo, empresa ou cidadão comum. Sem tolerância e respeito ao próximo, o caminho é nebuloso para todos. Agora que o ano de 2021 está invadindo nossas casas, temos de ter em mente que não podemos nos deixar levar pela angústia, pela ansiedade, pelo medo e pelas incertezas. A palavra de ordem, agora, é serenidade. Diogo

Diogo Oliveira Oliveira por

Diogo Oliveira


MATÉRIAS Principal: Como planejar o calendário de provas 1

Um balanço do mercado de roupas esportivas

2

Exames de rotina para o começo da temporada

3

Retome os treinos de forma gradativa

Entrevista: Lívia Rezende - Clínica Equilibrare

4 Mantenha-se motivado 5 Tatuagem influencia no desempenho?


EDITORIAIS E ESPECIAIS Mundo, Brasil e Região Giro de Notícias Nutrição

Carolina de Paula O que são alimentos funcionais? Gustav Iden Tri Curioso Medicina do Esporte

Como a dor de cabeça pode

Vinícius Sobreiro atrapalhar seus treinos

Janeiro #VOCÊNASQUAD Fisioterapia

Mirian Faria Fisioterapia preventiva Jiulia Marcondes Atleta da Vez

Performance

Lucas Vilhena Como treinar nas férias?


MATÉRIA PRINCIPAL Como planejar o calendário de 2021 “Adeus ano velho, feliz ano novo” Mais um ano se foi e como de costume olhamos para trás para nos certificarmos se alcançamos os objetivos traçados, se realizamos os nossos sonhos e se superamos alguma expectativa, além, é claro, de fazemos projeções para o futuro… As chamadas resoluções de ano novo, muitas vezes são deixadas de lado logo no primeiro mês e o que acabamos colhendo, são os mesmos frutos do ano que passou. Normalmente ficamos muito preocupados com grandes mudanças, mas esquecemos para elas acontecerem precisamos ajustar pequenos detalhes em nosso dia a dia.


11 Muitos atletas não dão a devida importância ao planejamento do calendário de provas e estruturam a agenda de competições principalmente pela tradição do evento ou conveniência. Para atingir um objetivo é preciso mais que preparação física e mental. Alcançar todo o potencial é essencial selecionar primeiramente uma prova, conversar com o treinador, fazer um planejamento e estabelecer uma faixa de performance que seja difícil o suficiente para motivá-lo, mas que ao mesmo tempo seja possível de ser atingida. De uma maneira geral olham-se muito os resultados das provas para se avaliar a evolução do atleta, mas devemos ter em mente que, principalmente para atletas amadores, essa é uma avaliação muito minimalista, visto que, na grande maioria das vezes, esses atletas tem dificuldades muito maiores do que cruzar a linha de chegada em menos tempo.

Quando sento com meus atletas para planejar suas temporadas, analiso diversos pontos que, nem sempre, estão relacionados diretamente com a performance, mas que se bem trabalhados, trarão resultados em seu desempenho a médio ou longo prazo.

Podemos tomar como exemplo atletas que tem grande dificuldade em cumprir a planilha por falta de disciplina e organização. Muitas vezes com pequenos ajustes nos horários ou logística passam a não perder nenhum treino. Uma situação bem comum nessa época do ano são os atletas se perguntando como serão mais rápidos nas próximas provas e o que devem fazer para atingir essa meta. Mas quando fazemos o exercício de reflexão em relação à nossa próxima temporada esportiva devemos ter como base, antes de mais nada, nosso planejamento estratégico traçado para esse período.


Logo, você terá um foco e a meta passa a ter data para ser atingida

ensina Lucas Vilhena.

Algumas dicas importantes: - O calendário deve ter mais de uma prova e também um evento secundário como alvo. O ideal é estas duas tenham distâncias diferentes. Isso passa a ser uma ótima estratégia, principalmente se a de menor distância acontecer primeiro. - Adicione competições preparatórias. São aquelas de menor importância que você usa para ajudá-lo a preparar para as exigências tanto físicas como mentais da prova que é o objetivo. - Fazer inscrições em muitas provas é o erro mais comum dos corredores ao planejar o calendário. É preciso disciplina e foco para definir as competições. Converse sempre com o seu treinador sobre a escolha de eventos esportivos que for participar. - Pesquise tudo sobre a corrida objetivo, assim não terá surpresas em relação ao percurso, condições climáticas do local e estrutura da corrida, fatores que influenciam também no rendimento.

O primeiro ponto a ser levado em consideração na montagem do calendário é definir o objetivo principal. Independente do nível em que você está, é importante fixar uma prova alvo de dedicação máxima.


A sabedoria geral da corrida tende a não apoiar o acúmulo de várias provas incluindo grandes distancias porque você pressiona seu corpo para além de seus limites físicos. E correr em ritmo de prova acrescenta outro elemento de estresse. Fisiologicamente, é provável que você também sofra algum tipo de fadiga mental.

Se você se esforçar com a mesma intensidade novamente dentro de pouco tempo, aumentará o risco de lesões. É também comum que corredores sofram uma redução na imunidade e demorem mais tempo para se recuperar. Atividades de longa duração e que demandem esforços máximos sobrecarregam diferentes áreas do corpo – tecidos musculares, tendões, ossos e até mesmo vasos sanguíneos e paredes mucosas do sistema respiratório. A recuperação e a regeneração dos tecidos levam tempo e energia metabólica. E, se você voltar a fazer treinos intensos dentro de pouco tempo, pode prejudicar o processo de recuperação e regeneração. Outro aspecto que costumo priorizar no novo planejamento é a maximização dos treinos em função do número, normalmente, limitado, de horas que o atleta tem para treinar por semana. É bem comum, principalmente para atletas menos experientes, acumular o que chamamos de “milhas vazias”, ou seja, treinos sem objetivos definidos e que muitas vezes trazem apenas um benefício aeróbio.

Quando na verdade, podemos usar aquele mesmo tempo para treinar e aperfeiçoar outros pontos como força, velocidade e habilidades motoras, já que o benefício aeróbio virá de uma forma ou de outra.

explica Lucas Vilhena.


Após realizar a prova-alvo, é recomendado ao atleta interromper participação em competições. Disputar uma prova exige bastante comprometimento mental e energia física. Ao dar um tempo, o corredor terá um retorno mais forte e, consequentemente, ficará mais motivado. O mais importante é estar focado nas provas que interessam e se preparar da melhor maneira possível, tanto fisicamente quanto psicologicamente. A disciplina é primordial para atingir o resultado.

Lucas dá uma dica simples e efetiva para a recuperação:

Idealmente, depois de uma prova longa (70.3 ou IronMan), você precisa de cerca de três semanas de treinos leves e de recuperação ativa. Depois o ideal é treinar normalmente durante três ou quatro semanas antes de estar pronto para a próxima competição.

Ou seja, você deveria esperar cerca de dois meses entre uma prova e outra. Outra coisa que você não deve fazer: treinos adicionais em ritmo de prova. Você definitivamente não deve sobrecarregar o mesmo sistema energético que acabou de usar.


É por isso que algumas pessoas se sentem totalmente exaustas ou sem energia na segunda prova. O sistema nervoso central é agredido e sobrecarregado. Em termos de treinamento, sempre incentivo o atleta a melhorar sua consciência sobre seu estado de evolução, questiono se ele está atento aos sinais dados pelo seu corpo. Isso é importante, para sabermos quando podemos exigir mais e buscar níveis antes inimagináveis, assim como para prevenir o overtraining, pois é comum vermos atletas que, por não estarem atentos a esses sinais, acabarem passando dos limites e se lesionando.

Essa é uma avaliação simples de ser feita através da repetição de determinados treinos ao longo do ano, que podemos chamar de treinos chave.

Portanto, na hora de planejar sua próxima temporada, saiba que o número que constará no cronômetro quando você cruzar o pórtico da principal prova do seu calendário, não necessariamente vai dizer se sua temporada foi um sucesso. Avalie todos os aspectos que estão envolvidos em sua rotina e celebre as pequenas conquistas que conseguiu obter durante o processo de treinamento. Até porque no esporte, assim como na vida, o que mais vale não é o ponto de chegada e sim a jornada!


Parque Roberto Burle Marx - SJC


Gravity 3/2mm Back Zip Full Wetsuit Opção perfeita para os triatletas que procuram isolamento térmico, flutuação e liberdade nas mangas. Menos recortes reduzem o atrito e incrementam a velocidade. Também possiu zíper PK emborrachado nas costas brindando maior vedação. 3mm 19° a 23°

Desenhado para maior efetividade nos movimentos, a roupa traz maior flexibilidade para os braços e flutuação no quadril, equilibrando a elevação da postura do nadador. Vedação completa e rápida no despir. Pernas curtas e mangas com recorte em duplo nylon “quick release panels” para uma transição rápida e sem rasgaduras. Gola com fechamento Velcro


Giro de Notícias PTO Championship coroa Paula Findlay e Gustav Iden. Atletas mais conhecidos na curta distância, a canadense Paula Findlay e norueguês Gustav Iden foram os grandes campeões da prova, que aconteceu no autódromo de Daytona, Estados Unidos. O Brasil teve Pâmela Oliveira em 26ª, Igor Amorelli 36°. Pódio masculino:

Pódio feminino:

1. Gustav Iden (NOR) 3:05:06 2. Matthew Hanson (USA) 3:05:57 3. George Goodwin (GBR) 3:06:09 4. Lionel Sanders (CAN) 3:06:19 5. Rudi von Berg (USA) 3:06:41

1.Paula Findlay (CAN) 3:24:55 2. Anne Haug (GER) 3:27:32 3. Laura Philipp (GER) 3:30:00 4. Holly Lawrence (GBR) 3:31:09 5. Amelia Watkinson (NZL) 3:31:50

Chris Nikic, o primeiro triatleta com Síndrome de Down vai competir no mundial de IronMan, em Kona. O americano e primeiro triatleta com a Síndrome de Down a completar um Ironman, feito realizado no IronMan Flórida 2020, está oficialmente inscrito na prova do Havaí, que acontece em outubro de 2021. Chris será o primeiro triatleta com a Síndrome de Down a completar o Triathlon mais famoso do mundo, na ilha de Big Island. Junto do seu mantra de 1% melhor a cada dia, ele já deu o seu recado, dizendo que os treinamentos já começaram e ele espera não decepcionar. Para maiores informações e doações, acesse:

www.chrisnikic.com


Grupo de investimento europeu compra a Canyon Bikes. O Grupo Bruxelles Lambert (GBL) assinou um acordo para adquirir participação majoritária na Canyon Bicycles. O fundador da Canyon, Roman Arnold, permanecerá como Presidente do Conselho Consultivo. A transação deverá ser concluída, durante o primeiro quadrimestre de 2021. A Canyon é um fabricante alemão líder e de rápido crescimento de bicicletas convencionais e elétricas com alcance global. A Canyon tem um amplo portfólio de bicicletas de estrada, mountain bikes, bicicletas Gravel e bicicletas urbanas. Fez parcerias com entusiastas e atletas do Triathlon, i ncluindo a equipe de ciclismo Movistar, além dos campeões mundiais de IronMan Jan Frodeno e Patrick Lange e do canadense Lionel Sanders, entre outros. Nos últimos sete anos, as vendas da Canyon cresceram a uma taxa média de 25% ao ano, quase dobrando apenas nos últimos três anos e ultrapassando os 400 milhões de euros hoje.

O grupo IronMan anuncia estreia de prova de 70.3 no Egito e depois de um ano difícil empresa segue aumentando seu portfólio.

Depois de anunciar novas provas na Polônia, Mallorca e Irlanda, a franquia IronMan anunciou mais uma competição de meia distância – a 4º em território africano. O Ironman 70.3 Egito tem data marcada para o dia 21 de novembro de 2021 e se junta ao 70.3 Durban, 70.3 Buffalo City e 70.3 Marrakech, todos na África. O evento vai oferecer 30 vagas classificatórias para o mundial de Ironman 70.3 em 2022, em Lake Taupo, na Nova Zelândia.



Hoka One One promove tentativa de quebra de recorde mundial dos 100km. Atletas da marca vão em busca do recorde em comemoração ao lançamento do tênis Carbon X2. A empresa americana – tênis oficial do Ironman, realiza a tentativa de quebra de recorde dos 100km com a participação de seus atletas patrocinados e convidados, em um evento simultâneo nos Estados Unidos e no Japão, com live-streaming direto dos sites americanos e japonês da marca, respectivamente. O desafio acontece o próximo dia 23 de janeiro, com largada as 7h da manhã (MST) nos Estados Unidos e as 14h no Japão. Os atletas irão usar o novo modelo, o Carbon X 2, vem com um cabedal bem mais leve e respirável e com a placa de carbono mais abaixo do pé, promovendo uma sensação mais macia ao corredor. O recorde atual para os 100km é de 6:09:14 entre os homens, e no feminino de 6:33:11, ambos estabelecidos pelos japoneses Nao Kasami em 2018 e Tamoe Abe em 2000. Vale a pena a acompanhar o evento pelo site Hokaonone.com


Triatletas saboreiam finalmente o retorno do Capixaba de Ferro. No dia 6 de dezembro, o sol brilhou na 5º edição do Capixaba de Ferro em Vitória, no Espírito Santo, nas distâncias Standard Half e Full, seguindo os protocolos de segurança, depois de muito trabalho da organização junto as autoridades para aprovação do evento. Com a nova data do evento no início do verão brasileiro, a temperatura subiu e os triatletas encararam um dia de mar calmo na praia da Bacutía, com um sol forte, temperatura crescente, acompanhado de muito vento no ciclismo e na corrida. Em um ano em que os principais eventos foram cancelados devido a pandemia do Covid-19, os atletas puderam finalmente reencontrar a adrenalina de volta no Capixaba de Ferro e simplesmente competir. Em 2021, o Capixaba de Ferro volta para o mês de agosto, sua data original.

HALF DISTANCE

FULL DISTANCE

1.MANOELA AMARAL (BA) – 4:40:12 2.HELLEN FANTE (ES) – 4:56:59 3.MARILIA CESARIO DA (DF) – 4:57:16

1.EVA MATOS PINHO (DF) – 13:16:26 2.FERNANDA GUEDES (DF) – 15:58:29 3.DANIELA GROSSO (SP) – 16:53:14

1.JOSE BELARMINO (SP) – 3:54:00 2.ANTONIO FERRAZ (MG) – 3:55:20 3.MARCOS VINICIUS (SP) – 4:12:06

1.ANDRE RENTES (SP) – 9:58:44 2.LEANDRO RIBAS (RJ) – 10:00:31 3.FABIO RODRIGO (DF) – 10:04:18


Amigos e atletas. Depois na nossa última postagem, continuamos trabalhando para inicialmente realizarmos a prova entre os meses de janeiro e fevereiro de 2021. Estávamos já conversando com a futura gestão municipal, aguardando também a posse, mas após reunião entre os dois grupos proprietários da prova, a agência Ecooutdoor Sports Business @ecooutdoorsportsbusiness e Plataforma Swim Channel @swimchannel , decidimos por não realizar a prova edição 2020. O que motivou a organização a tomar esta decisão foram diferentes fatores, mas entre todos o principal foi a nova onda da Covid.

Acreditamos ser de bom tom voltarmos com a prova apenas na data já anunciada em 2021. A prova será dia 7 de Novembro e já consta no calendário Swim Channel @swimchannel de provas. Todos os atletas inscritos estão automaticamente confirmados na startlist 2021.

Duvidas devem ser encaminhadas por email. contato@ecooutdoor.com.br Att.


Luisa Baptista e Manoel Messias, ambos da equipe Sesi, conquistaram a Copa Brasília de Triathlon. PTO garantiu premiação de 15 mil dólares da prova que atraiu a elite do Triathlon brasileiro, a competição foi realizada nas distâncias de 1.5km de natação, 60km de ciclismo e 15km de corrida, sem vácuo. Com clima ameno e percurso técnico, os atletas disputaram uma premiação para os 10 primeiros colocados no masculino e feminino.

Feminino

A paulista Luisa Baptista comandou as ações desde o início, saindo da água na liderança e assumindo a ponta isolada na primeira subida do percurso de ciclismo. Durante os 60km de bike abriu vantagem para a sua concorrente direta, a triatleta Djenifer Arnold, chegando a transição com mais de 5min de vantagem. Com um ritmo frenético – a sua preocupação era de manter um ritmo forte. O resultado foi uma vitória maiúscula, com mais de 10min de vantagem. Djniefer fechou na segunda colocação com a argentina Romina Biagioli em 3ª, completando o pódio.

Masculino

O cearense Manoel Messias, definiu a prova nos últimos 15km de corrida, quando mostrou sua velocidade e talento, após entregar a bike junto com um grupo líder que contava com Santiago Ascenço, Reinaldo Colucci e Fernando Toldi. Com um ritmo forte, assumiu a ponta rumo a vitória. Colucci fechou em segundo, com Santiago em terceiro.

A Copa Brasília de Triathlon teve a organização da MKS Sports em parceria com a PTO (Professional Triathletes Organization) e foi um marco na história do esporte com a união dos atletas profissionais e organizador de prova.


Triatleta é exemplo de superação após perder as duas pernas. O capixaba Leonardo Vilela. Aos 19 anos, quando trabalhava em uma fábrica de lajota na sua cidade natal, Laranja da Terra a 160km de Vitória, caiu dentro de um triturador de terra e teve as duas pernas esmagadas acima do joelho. Perdendo muito sangue, foi levado às pressas para um hospital em Afonso Cláudio e depois foi transferido para o São Lucas, em Vitória. Foram 73 dias internado, sendo um mês no CTI. Nesse período, a equipe médica tentou recuperar suas pernas, mas, diante da gravidade do acidente, precisou amputá-las. “Sofri o acidente em 24 de novembro de 2014. Depois de um mês, amputaram primeiro a perna direita e depois a esquerda. Tive alta em 5 de fevereiro de 2015”, lembrou Leonardo. Fui ver uma competição de rriathlon em Camburi e achei muito doido. Falei com um primo meu que estava comigo que iria praticar aquilo. Liguei para a federação e falei que queria competir. Perguntaram se eu nadava e expliquei que nadava há três meses apenas. Eu tinha também uma bike que pesava 30kg. Na corrida, falei que dava uns piques de leve. Então disseram para eu ir. Dois meses depois estava participando e fiz a prova mais curta: 350 metros de natação, 10km de ciclismo e 2,5km de corrida”. Sua força de vontade fez com que as portas se abrissem para ele. Teve reconhecimento do público e da mídia e também apoio de algumas empresas. Conseguiu uma lâmina de corrida de fibra de carbono, que custava R$ 55 mil, por R$ 17 mil. “A empresa tirou os custos e me deu esse desconto. Aí fiz um empréstimo no banco. Uso essa prótese para correr”. Uma loja especializada em bicicleta ofereceu um desconto de 30% em uma bike de Triathlon. “A bike custava R$ 5 mil. Aí consegui comprar por R$ 3,5 mil. Antes disso, estava usando uma bike emprestada de uma amiga para pedalar”. Passou a receber a Bolsa Atleta da Secretaria de Esportes e Lazer do Espírito Santo (Sesport) e, há dois anos seguidos, é 3º lugar no ranking nacional em sua categoria (PTS3). A ajuda permitiu que competisse até fora do Estado, como em São Paulo, Brasília e Florianópolis. Este ano, por conta da pandemia, só teve a oportunidade de participar de uma competição: o Triathlon do Corpo de Bombeiros, neste mês de dezembro, disputando a prova “Sprint” (750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida). Leonardo contou que adaptou seus treinos à pandemia. “Acordava cedo para pedalar e correr. O esporte gera qualidade de vida e também faz parte de minha rotina”.



Etapa brasileira do Tour de France tem um tricampeonato em Campos do Jordão. O ciclista Otávio Bulgarelli conquistou o terceiro título consecutivo do L’Étape Brasil by Tour de France, em Campos do Jordão, ele venceu a prova de 107 quilômetros, que na versão feminina teve Tota Magalhães chegando na frente. Otávio que é atleta amador, conseguiu se desgarrar após a subida da última montanha e abriu vantagem para cruzar a linha de chegada em 3h04min35. A segunda colocação ficou para Felipe Fossati (3h05min02) e o terceiro para Guilherme Couto (3h06min50). A prova com 2.330 metros de altimetria acumulada teve trechos com chuvas e muita neblina. Mesmo com atenção redobrada, Otávio Bulgarelli baixou em mais de dois minutos a marca do ano passado, que era de 3h07min02. O L’Étape Brasil 2021 será disputado de 24 a 26 de setembro em Campos do Jordão. A organização deve confirmar oficialmente a repetição do mesmo percurso das duas últimas edições na cidade paulista. Uma inédita edição no Rio de Janeiro (RJ) será realizada entre os dias 25 a 27 de junho de 2021. A prova terá como sede a Marina da Glória, local que recebeu os Jogos Olímpicos e outras competições esportivas e culturais. As inscrições já estão abertas e os interessados podem acessar o site www.letaperio.com.br para confirmar sua presença.


Mercado de roupas esportivas Patrocinar atletas é uma das decisões mais difíceis para uma marca, e não me refiro aqui ao sempre presente risco de uma performance abaixo das expectativas, afinal essa é uma das variáveis inerentes ao esporte. O maior problema, no meu modo de ver, está relacionado às atitudes dos atletas, pois, como qualquer ser humano, são passíveis de ações polêmicas, muitas das quais com forte poder de polarizar a sociedade, o que exigirá do patrocinador decisões ágeis sobre as reações.

Peguemos o caso do jogador de futebol americano, Colin Kaepernick, que para protestar contra o racismo ficou ajoelhado durante a execução do hino antes de uma partida. Como era de se esperar, parte da população foi contra a atitude e outra parte foi a favor. Não cabe neste espaço discutir o ato em si, até porque a proposta da matéria é outra, todavia é interessante refletir sobre a reação da Nike, sua patrocinadora que, mesmo pressionada pela opinião pública e até vítima de boicote por parte de alguns varejistas, seguiu em frente com a parceria.


11 Aliás, não apenas preservou a parceria como passou a utilizá-lo como parte de suas campanhas, chegando ao ponto até de cancelar o lançamento de um produto, pelo fato do mesmo trazer impressa uma das primeiras bandeiras dos EUA com apenas treze estrelas e, dessa forma, remeter ao período em que a escravidão era permitida.

O que queremos mostrar aqui é como a empresa se aproveitou de uma situação, provavelmente inesperada, para daí fortalecer os conceitos associados à sua missão: “trazer inspiração e inovação para todos os atletas do mundo”. Não há como negar que a postura de Kaepernick simboliza com bastante propriedade essa missão. Vemos assim, uma iniciativa para encontrar uma solução de fortalecimento da marca em uma situação que muitas empresas prefeririam se omitir, seja rescindindo o contrato ou, pior, mantendo, mas deixando o assunto ser esquecido. Por mais que se fizessem pesquisas sobre a decisão, nenhuma delas poderia prever que o mercado, no caso as vendas dos produtos da Nike, não seria impactado negativamente no decorrer do tempo, mais ainda os produtos que tivessem alguma relação com Kaepernick. Independentemente da polarização que certamente vai existir acerca da polêmica causada pelo protesto realizado, creio que não haja dúvida quanto à eficácia de um trabalho com foco estratégico e que saiba aproveitar os MANUTENÇÃO recursos que lhes são disponíveis.

Além disso, a pandemia e o consequente lockdown Comofez tudo que é bom, as férias acabam. E aí de volta ao cotidiano com que muitas pessoas deixassem de procurar epor aosroupas treinos,bonitas, você vai mas encarar exercício nãoaquele funcionais paramais o diaintenso a dia. e percebe que não consegue mais fazer com o mesmo desempenho. Durante este período, o aumento de 106% na de Natural, se durante as fériashouve você esqueceu completamente demanda por roupas para a casa e roupas esportivas, que énecessidade um atleta, mesmo que não profissional. motivada pela de consumir roupas confortáveis

para o confinamento, fazer exercícios e praticar atividades ao ar livre. Mais um ponto positivo para a marca esportiva.


Não é novidade para ninguém que o mercado online só cresce — ainda mais durante esse periodo, que fez com que a única forma de comprar fosse através das plataformas digitais. A pandemia fez com que os hábitos de consumo se transformassem, assim como os padrões de compras buscados pelos clientes. Nesse cenário, que visa o futuro mas já se faz presente atualmente, a Nike teve um crescimento de 75% nas vendas digitais, que representaram 30% da receita total.

Embora a marca tenha sido prejudicada pelo fechamento de suas lojas físicas e pelo envio de menos produtos aos atacadistas, o compromisso com o digital foi priorizado e o investimento na divulgação por meio das redes sociais, como o Instagram. As expectativas para o futuro são ainda maiores. Em comunicado enviado à imprensa, a empresa anunciou a meta de atingir 30% das vendas online até 2023, mas como já cumpriu esse desafio neste ano, a empresa estabeleceu uma nova meta de 50% das vendas digitais em um “futuro próximo”.


Isso foi de uma forma geral para darmos uma ideia de como está o cenário mundial de roupas esportivas. Para aprofundarmos apenas no ramo do Triathlon, vamos falar com o Luis Gustavo, criador da HAWI, que conta pra gente como está o mercado atual: COMO FOI A IDEIA DE CRIAR A HAWI, FALA UM POUCO DO COMEÇO DA MARCA! A Hawi foi criada em 2015, e tem como ponto de partida o meu desejo a época por empreender. Em 2013 e 2014 comprei alguns bonés do Luke Mackenzie - que ele usou para correr em Kona, e aquilo serviu como inspiração para começar a marca. Lembro que em 2014, as vésperas do mundial de Ironman, via as redes sociais fervilhando com a pergunta: “estão todos preparados para enfrentar Hawi? “ A partir disso, estava montado o nosso enredo. Uma marca de acessórios esportivos, com os mesmos produtos utilizados pelas marcas no USA, com uma linguagem Hawaiana - lugar que sempre fui apaixonado. A época eu mantinha uma carreira de executivo em multinacional e me vi dividindo o tempo entre empreender e cumprir com minha agenda profissional. Em setembro de 2015, após diversos contatos com fábricas e fornecedores na Califórnia , embarquei para os USA em um “roadshow” para conhecer melhor os produtos e trazer as primeiras peças. No retorno, já também com o know how de design e estampas, a Hawi tinha obrigatoriamente que nascer e iniciar suas operações. Nossa primeira venda já aconteceu em outubro. E nunca mais paramos.


QUAL A PRINCIPAL DIFICULDADE QUE ENCONTROU NESSE MERCADO DE ROUPAS ESPORTIVAS? Consigo definir algumas dificuldades que estão presentes no dia a dia do segmento têxtil. A primeira delas é a cadeia de fornecimento; muitos dos nossos fornecedores foram desenvolvidos ao longo destes anos nem todos os produtos já existem ou estão em linha de produção. Isso torna a jornada de lançamento de um novo modelo um pouco mais longo do que o desejado. Além disso, o desafio é conseguir tornar as ideias que temos em nossos planos em um produto real; além de disponibilizar esse produto no mercado e conseguir mostrar ao público a ideia, o contexto, o motivo pelo qual esse produto foi lançado e qual o papel dele no dia a dia do atleta.


TEM VISTO MUITAS MUDANÇAS POR CONTA DA PANDEMIA, COMO O MERCADO TEXTIL TEM LIDADO COM ISSO? Estamos com um plano bastante ousado para 2021. Alguns ainda guardados a sete chaves, mas posso dizer que é uma nova jornada para a Hawi. Como continuidade ao nosso compromisso pela inovação, vamos lançar uma série de novos modelos mais dedicados a performance tecidos tecnológicos, leves, que trazem conforto. Tudo isso com muito design. Daremos um passo importante rumo ao novo momento da marca, caminho para sermos a marca de bonés esportivos mais conceituada do Brasil. Seguiremos também com nosso plano de expansão e exportações, estabelecendo a disponibilidade dos nossos produtos em lojas ao redor do mundo. E posso afirmar: nós vamos mudar o seu boné de corrida.

O TRIATHLON É UM ESPORTE RELATIVAMENTE CARO, COMO ENXERGA ESSA RELAÇÃO DE CUSTO COM SEUS CLIENTES? O Triathlon é um esporte circundado por gadgets, itens de performance, lançamentos, que incentivam o atleta ao consumo o tempo todo. Mas isso realmente não é tudo. A nossa atmosfera de negócio é conduzida pela criatividade, pelo compromisso em sempre lançar produtos cheios de design e que tragam diversão e bons momentos aos nosso clientes. Quando precificamos um produto, levamos em consideração os pontos: exclusividade, qualidade dos materiais, conforto, durabilidade. Muitos de nossos itens podem ser feitos de maneira exclusiva, customizada pelo usuário - isso garante que nenhuma outra pessoa no mundo terá a mesma peça. Assim, consideramos que o nosso cliente tem que se sentir feliz e confortável ao usar nossos produtos. Eu sou um grande incentivador do consumo sustentável; que, basicamente, prega o consumo de forma responsável, de ítens que são relevantes, importantes e duráveis no nosso dia a dia.

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ROUPAS DE TREINO E BONÉS CASUAIS

@HAWIATHETICS

A SQUAD TRI FICA ORGULHOSA DE ESTAR AO LADO DE UMA MARCA TÃO PRESENTE NO CENÁRIO DO TRIATHLON, DEIXE UMA MENSAGEM PARA NOSSOS LEITORES! Minha mensagem para os amigos leitores é bem clara. Tenhamos todos coragem e muito brilho nos olhos, virtude, para alcançarmos nossos objetivos. Cada um de nós tem uma plano, um alvo, um record a ser quebrado. Seja o tempo que for, devemos estar sempre preparados. Que 2021 será um ano de conquistas!



Carolina de Paula @clinica_emagrecimento

Nutricionista

Alimentos funcionais É de extrema importância a inclusão de alimentos mais saudáveis e com propriedades funcionais. De uns anos para cá, cada vez mais tem se falado neles. Mas você sabe exatamente o que são, e para que eles servem? Os alimentos funcionais se caracterizam por oferecer diversos benefícios ao nosso corpo, além de suas funções nutricionais, podendo ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas como câncer e diabetes, entre outras. Mas é preciso ter consciência de que os alimentos funcionais não funcionam como medicamentos. Então, para que seus benefícios sejam alcançados, é preciso consumi-los de maneira regular, incluindo principalmente vegetais, frutas e cereais integrais na alimentação. Afinal, grande parte dos componentes ativos estudados se encontra nesses alimentos.

A aveia, chia e linhaça são excelentes fonte de fibras, trazem diversos benefícios a saúde, além de enriquecer nutricionalmente as preparações. Por terem o sabor leve, não alteram o sabor do alimento, podem ser acrescidos na preparação de pães, bolos, tortas, panquecas, sucos, vitaminas, sopas,


Separe as refeições no dia do Natal e Ano Novo para consumir a limentos e pratos típicos. Durante o preparo dos alimentos, evite o uso de sal e óleos. Use nas finalizações dos pratos, pois desta forma o consumo de sódio e gordura saturada é menor.

AVEIA Cereal altamente nutritivo, rica em cálcio e ferro, vitamina E e do complexo B, proteínas e fibras. Controla a glicemia (açúcar no sangue), reduz níveis de colesterol sérico, ajuda no bom funcionamento do intestino, facilita a digestão, controla a pressão arterial e favorece a perda de peso. A fibra alimentar beta glucana é responsável por parte das vantagens nutricionais proporcionadas pela aveia, pois retarda o esvaziamento gástrico, que resulta em uma maior saciedade. É encontrada na forma de farelo, farinha e flocos. O tipo de aveia que possui maior quantidade de fibras é o farelo de aveia, seguido dos flocos e da farinha de aveia. A farinha pode ser usada nas receitas de pães, panquecas e bolos, como uma alternativa para substituir a farinha de trigo.

CHIA Semente mexicana, alimento vegetal com elevado poder nutricional, rica em fibras, proteínas (completa, considerado fonte de proteína vegetal), cálcio e ácidos graxos (ômega 3), que podem ser responsáveis pela diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Ajuda no bom funcionamento intestinal, auxilia no controle da diabetes e redução do colesterol.


Seu consumo está relacionado com a perda de peso, devido ao alto teor de fibras, e quando entra em contato com a água, forma uma espécie de gel no estômago que aumenta ainda mais a saciedade e consequentemente auxilia na redução do apetite.

LINHAÇA O consumo de bebidas alcoólicas

Além de ser rica em fibras, é rica em ômega 3 e proteínas. Pode reduzir fatores de risco para doenças crônicas, em especial doenças cardiovasculares. Também ajuda no controle da glicemia e na redução do colesterol, melhora função intestinal, auxilia no tratamento da obesidade, devido a sensação de saciedade. Encontrada em forma de semente, farinha, óleo e cápsulas. Existem dois tipos de linhaça, a marrom e a dourada, não diferem muito sua composição química, e no ponto de vista nutricional, são semelhantes.


Outra dica para quem quer se beneficiar dos alimentos funcionais é substituir parte do consumo de carne bovina, embutidos e outros produtos à base de carne vermelha por soja e derivados (especialmente carne de soja e isolados proteicos de soja) ou peixes ricos em ômega 3. No caso dos alimentos funcionais industrializados, é preciso ficar atento e procurar saber se o produto em questão teve sua eficácia avaliada em pesquisas sérias. E para que eles produzam resultados eficazes, é importante seguir as instruções dos rótulos, utilizando-os da forma recomendada pelo fabricante. Além disso, é preciso ter em mente um detalhe fundamental para o funcionamento eficaz dos alimentos funcionais: eles só funcionam quando combinados com uma dieta equilibrada e balanceada. Não adianta utilizar um alimento para controlar o colesterol, por exemplo, se ela não for combinada com uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol.


Exames de rotina para o começo da temporada Realizar exames laboratoriais periodicamente, é uma das maneiras mais importantes de melhorar o desempenho, facilitar a recuperação e monitorar os resultados do treinamento de um atleta. O principal objetivo é acompanhar a progressão em níveis físicos, ou constatar algum problema que pode impactar na performance. São essenciais para detectar se a saúde do atleta está em dia. Também apontam que seu corpo ainda não extrapolou um limite indesejado, que o possa impedir de realizar atividades físicas. O sangue oferece o melhor conjunto de dados sobre a saúde e pode mudar o seu programa de treinamento e, principalmente, de alimentação.

Fomos falar com o Dr. Marcelo Hirga da clínica MC Cardio sobre quais os principais exames para começarmos o ano tranquilos com a nossa saúde.


Exames de Colesterol: Esse primeiro exame da lista de exames laboratoriais de rotina para atletas atesta as taxas do colesterol bom (HDL) e do colesterol ruim (LDL). Caso haja algum desequilíbrio entre os dois ou se o LDL se apresenta alto, é necessário reverter o quadro, pois pode representar risco cardíaco. As corridas de longa distância ajudam a regular tanto o HDL quanto o LDL, ou seja, corredores profissionais costumam não sofrer desse mal. No entanto, é preciso estar atento aos valores, principalmente se no histórico familiar haver inúmeros casos de colesterol alto e irregular.

Hormônio tireoestimulante: O exame de hormônio tireoestimulante (TSH) serve para avaliar a função da tireoide, com o intuito de avaliar se essa glândula está em perfeito funcionamento. No caso dos atletas, realizar o exame de hormônio tireoestimulante é fundamental porque uma variação do TSH pode causar sintomas indesejáveis, como cansaço e aumento de peso. Tanto um TSH alto ou baixo podem indicar hipotireoidismo, doença na qual a glândula tireoide não produz a quantidade suficiente de hormônio da tireoide. No caso do TSH alto, significa que a tireoide não está produzindo hormônio suficiente. Já o caso contrário indica que a tireóide está produzindo T3 e T4 (triiodotironina e tiroxina) de forma excessiva.

Ecocardiograma: O Ecocardiograma é um exame que analisa as medidas das câmaras, das paredes e válvulas cardíacas. Esses preceitos estão diretamente relacionados à frequência cardíaca e com o volume de sangue que o coração ejeta.Os atletas podem detectar que algo não está indo bem quando a frequência cardíaca de repouso estiver muito acelerada. Essa alteração pode ser resultado de um estresse emocional ou físico, principalmente quando a pressão de uma competição afeta o comportamento dos profissionais.Esse exame vem ganhando atenção, pois, infelizmente, alguns competidores morrem subitamente. Algo que pode ser evitado com uma realização periódica do Ecocardiograma.


Nível de Ferro: A deficiência de ferro no organismo pode acarretar alguns problemas para os atletas. Os principais são a fadiga, má disposição e tonturas, que podem dificultar nos treinamentos e nos próprios campeonatos. Os níveis baixos de ferro são causados pela quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos no organismo. Desta forma, gerando também a anemia, causando a redução do fluxo de oxigênio para os órgãos. O melhor jeito de reverter esse quadro é consumir alimentos ricos em ferro. Os melhores exemplos são: sementes de abóbora, pistache, cacau em pó, uva passa, fígado de frango cozido e espinafre.

Exame de glicose: Esse exame é imprescindível para saber o nível de açúcar no sangue. Esse é o principal exame para detectar a diabetes, doença que ocorre pelo alto nível de glicose na circulação sanguínea. Existem dois tipos principais de diabetes, o diabetes tipo 1 (DM1) e o diabetes tipo 2 (DM2). Quem tem qualquer tipo de diabetes e pretende realizar atividades físicas precisa estar atento quanto aos esportes escolhidos.

Teste Ergométrico: O Teste Ergométrico é o responsável por analisar todo o sistema cardiovascular sob esforço. Seus resultados indicam a propensão de doenças cardíacas, principalmente a doença arterial coronariana, que formam placas de gorduras nas artérias e comprometem a circulação do sangue.


Cardio Pulmonar: O teste Cardiopulmonar, também conhecido como teste de Esforço Cardiopulmonar, avalia as respostas metabólicas, do sistema cardiovascular e pulmonar quando realizamos atividades físicas – principalmente aquelas que requerem grande esforço. Em seus resultados, podemos perceber o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx), limiares aeróbio e anaeróbio (zona de treinamento), a frequência cardíaca e dados calóricos correspondentes. Por fim, ele também fornece dados que podem causar a fadiga, seja ela cardiovascular, pulmonar ou muscular. O cardiopulmonar oferece segurança para os atletas (sejam profissionais ou amadores) porque indica até onde o corpo aguenta. Avaliando, junto a um profissional, qual carga de exercício é recomendada.

O Dr. Marcelo Hirga ainda nos contou quais os principais exames laboratoriais para atletas. EXAMES DE SANGUE INCENTIVAM A CONFORMIDADE DO ATLETA Esporte de elite é um negócio sério. Fazer testes em um atleta quatro vezes por ano revela a verdade sobre seu estado. O teste não é uma punição trimestral. É uma avaliação objetiva. Podemos aprender se um atleta está em conformidade, somente quando temos informações objetivas. Seus atletas podem fazer grandes mudanças na vida por causa dos resultados dos exames laboratoriais, afinal ele identifica o que está acontecendo naquele momento com seu corpo e mostra um histórico, a partir do acompanhamento contínuo.


ANÁLISE DE SANGUE AJUDA A CONSTRUIR CONEXÕES PESSOAIS Depois de receber os resultados, a análise subsequente requer muito cuidado e algumas alterações de postura, tanto por parte do atleta como por parte dos profissionais que atuam com o objetivo de fazê-lo se tornar de alta performance, seja, nutricionistas, endocrinologistas e preparadores físicos.

Quando um treinador e um atleta fazem seu trabalho, toda a experiência envolve trabalhar de forma cooperativa. Após os exames laboratoriais para atletas, dê um passo extra para analisar os dados e demonstrar ao atleta que você está indo além e está realmente a todos os sinais. Atletas notam que cuidado extra significa que nos importamos. Então, se você for o responsável pelo desenvolvimento de um esportista, você desempenha um papel responsável na análise de seus resultados. O atleta compartilha informações sobre si mesmo e o técnico compartilha sua experiência sobre o que fazer com essa informação. Para conduzir ainda mais a conexão, mostre os dados para o atleta e explique como está a tendência dos biomarcadores.

EXAMES LABORATORIAIS AUMENTAM A MOTIVAÇÃO Os exames dissecam a química interna do corpo em informações de tamanho pequeno, que são fáceis de entender quando apresentadas de forma simples. Ver a informação e ligá-la a causa e efeito pode motivar um atleta a empurrar seu corpo, alimentar seu corpo e descansar seu corpo.


Observar um atleta fazendo mudanças simples nos conselhos dietéticos convencionais, como comer os alimentos certos, é um bom exemplo. Uma mudança honesta nos hábitos alimentares geralmente aparece no próximo exame de sangue. O cenário mais óbvio é a inserção dos suplementos mais utilizados por atletas. Quando um atleta está em conformidade e seus exames atingem valores suficientes, ele atingiu um objetivo e se sentiu motivado para continuar. Os exames laboratoriais para atletas criam um sistema de verificação e equilíbrio de curto e longo prazo. Em uma pesquisa realizada entre 1985 e 2016, constatou-se que 135 pessoas tiveram morte súbita ou parada cardíaca em provas de Triathlon ao redor do mundo. Cerca de dois terços desses eventos ocorreram na etapa da natação, sendo a idade média dos atletas que faleceram de 47 anos, 85% homens (proporção condizente com o maior número de homens no esporte). O grande problema evidenciado pelo estudo eram as doenças cardíacas clinicamente silenciosas, com poucos ou nenhum sintoma visível, mas que poderiam ser diagnosticadas com exames periódicos.

MELHORAM A NUTRIÇÃO DO ATLETA O maior desafio da nutrição esportiva é medir e administrar os resultados. Ao contrário do coaching, durante o qual um profissional está presente no momento da criação da mudança, a alimentação ocorre longe da supervisão e do apoio. Um técnico pode supervisionar a sala de musculação e o trabalho de campo, mas um nutricionista não tem o mesmo luxo de acompanhamento com a dieta de um atleta.


Os atletas treinam sozinhos quando se trata de dietas nutritivas. A educação é importante, mas a falta de disciplina e a dedicação podem dificultar a boa nutrição. Mesmo um esportista motivado com boa informação pode precisar melhorar seus hábitos, e os exames laboratoriais para atletas são efetivos aqui. O passo mais direto e conhecido na nutrição esportiva é o teste de sangue para deficiências nutricionais. A partir daí será possível montar uma prescrição de como deve ser a alimentação do atleta, a partir desse momento, até a próxima avaliação. Podemos identificar interações mais complicadas do que as deficiências nutricionais. Painéis metabólicos, por exemplo, mostram tendências da genética e fatores de estilo de vida que comprometem os biomarcadores. Embora seja difícil melhorar alguns biomarcadores, os limites da genética de alguém não são uma grande luta, a menos que estejam relacionados a doenças. Podemos ver a genética como a cobertura do bolo mais do que os ovos e a farinha. Nós podemos fazer muito com uma dieta bem projetada.

MAXIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO O desempenho incorpora mais do que uma lista de biomarcadores – vem de uma interação de habilidades e bioquímicos. Sangue e testes fisiológicos não nos dão informações suficientes para dizer o que torna um atleta ótimo ou como melhorar o atleta.


Ainda assim, se um atleta está saudável, comendo corretamente e não exagerando em seu treinamento, ele tem uma chance melhor de ter um melhor desempenho. Todo treinador quer melhorar o desempenho, mas conseguir isso requer um atleta saudável e mentalmente pronto. Os exames laboratoriais para atletas ajudam os treinadores a extraírem o máximo desempenho, quando os atletas estão livres de barreiras como deficiências nutricionais. Um bom histórico de saúde e pontuações perfeitas nos exames de sangue para atletas não garantem que um atleta chegue ao pódio ou vença um campeonato, mas descarta o bem-estar como fator limitante.

Paulo Pereira, triatleta de Pernambuco que faleceu durante a prova de natação do Ironman 140.6 de Cozumel em 2019. Paulo Pereira passou mal quando competia e foi levado a um hospital da área, onde entrou em coma e faleceu. Ele sofreu um infarto enquanto nadava.


Muito se tem falado sobre o retorno às atividades físicas após uma infecção por COVID-19. Sabe-se hoje que o vírus afeta nosso sistema imune, mas também pode deixar sequelas inflamatórias no sistemas pulmonar e cardio-pulmonar, que não só limitam seu condicionamento físico, mas também podem causar complicações futuras, se conduzidos de forma inadequada, agora no princípio da recuperação. Sequelas na reserva pulmonar, disfunções da musculatura cardíaca ou arritmias podem ser relatadas na evolução tardia de infecções virais. Programe uma avaliação cardiológica e pulmonar para retornar com segurança aos treinamentos, competições e à rotina da academia. Venha conversar com a gentee tirar sua dúvidas.

(12) 99743-1002



3 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE

Gustav Iden A promessa norueguesa de apenas 24 anos vem se destacando no circuito Mundial da ITU e nas médias distancias. Já ganhou o Mundial de IronMan 70.3 em 2019 e recentemente levou o PTO Championiship

ADORA UMA ESTREPOLIA NA BIKE

Iden é conhecido por fazer alguns truques com a bike, como tirar o pneu da frente em movimento, ou trocar as correntes sem colocar os pés no chão. No YouTube consegue encontrar algumas dessas manobras dele!

BONÉ DA SORTE

Durante uma viagem para Taiwan iden encontrou um boné (o da foto) no chão, competiu com ele no Mundial de 70.3 em 2019 e ganhou, disse que nunca mais competiria com outro...

GOSTA DE ESCALADAS

No gelado país onde mora, Iden encontra várias montanhas para a prática, estamos falando de cumes com 3000m ou mais. O garoto segue em várias expedições para vencer as montanhas.



Vinícius Sobreiro @dr.viniciussobreiro

Médico do Esporte

Como a dor de cabeça pode te atrapalhar Como a dor de cabeça pode influenciar sua performance? Existem diversos tipos de dores de cabeça ou cefaléias, pela própria OMS são várias classificações. As classificações podem vir de acordo com: Tipo, localização, causas, tecido, freqüência etc. Porém, vou dividir elas em dois tipos: Primárias e Secundárias.


Primárias

Secundárias

Decorrem por disfunções neurais que têm início nos complexos trigeminais que estão no crânio e cervical.

Estão mais associadas a problemas em outros sistemas, os quais por ligação referem dor na cabeça de diversos tipos.

O Trigêmeo também é responsável pela inervação dos músculos que são responsáveis pela função da ATM, o qual podem gerar hiperatividade desses músculos, mais tensões cranianas e dores musculares na cabeça, inclusive alguns sintomas como fotofobia, rinite, sinusite, olho seco e até alteração da capacidade de dilatação da pupila. No Triatlhon qualquer atleta que tenha essas disfunções tem sua performance diminuída devido às transições água, bike e corrida com dificuldades de visão e respiração, o que pode comprometer e muito a performance quando falamos de atletas profissionais que lutam por segundos de diferença.

Algumas possíveis causas como má alimentação, que causa problemas estomacais, alterações de fígado e vesícula que causam sintomas de dores de cabeça quando estão sobrecarregados. Relações do sistema musculoesquelético podem acontecer com alterações dos captores posturais (ATM, BOCA e PÉ), e falhas nessas adaptações que podem vir da ATM e muitas vezes dos olhos. Falha vascular, alterações autonômicas geram alterações dos vasos sanguíneos, síndromes metabólicas que também causam cefaléias. Hormonal, na mulher, na menstruação é muito comum muitas mulheres terem a dor de cabeça no período devido à congestão vascular dos órgãos, que geram tensões meníngeas que estão ligadas ao sacro e ao crânio, incluindo a hipófise.


Ponte Estaiada - São José dos Campos

Para um triatleta é essencial que tenha seus sistemas corporais em total harmonia para que desenvolva uma performance ótima, o trabalho multidisciplinar é essencial para os que desejam uma performance excelente, a Osteopatia vai fazer com que aconteça esse equilibro entre os sistemas e deixar o corpo no seu 100% de funcionamento.



Retome os treinos de forma gradativa Fim de festas, hora de retomar os treinos. Para quem tirou esse período para descansar, algumas dicas para retornar às atividades físicas. Acredite: essa pequena pausa é o tempo suficiente para que seu corpo perca condicionamento, força, resistência e flexibilidade. O segredo para um bom retorno é o planejamento, com o intuito de evitar lesões e obter o maior rendimento e a melhor performance nas provas.

A primeira coisa que o atleta perde quando está um tempo parado, é a condição orgânica básica, que é o desempenho do coração e do pulmão. Dessa forma, deve-se adotar a frequência cardíaca como referencial, com o objetivo de fazer funcionar o motor do corpo novamente. Neste primeiro momento, o atleta precisa esquecer o ritmo antigo e focar-se apenas na frequência dos batimentos. Pessoas que treinam têm o metabolismo acelerado, normalmente consomem muitas ou controlam a quantidade de calorias.


Quando param de treinar, a velocidade do metabolismo diminui e as calorias ingeridas a mais do que estão acostumados tornam-se gordura em excesso. Muito comum ver atletas, voltando para os treinos muito fora de forma. Isso é normal, afinal você deve ter passado horas dentro de um carro viajando, dormiu até mais tarde, ficou sentado na beira da piscina, exagerou na comida e praticou pouca ou até nenhuma atividade física.

O Treino para voltar das férias

A volta aos treinos tem que ser cautelosa: isso evita lesões. Não tenha pressa para ficar em forma pois o retorno pode ser mais rápido do que você imagina. Nosso corpo perde flexibilidade muito rapidamente, portanto, é muito importante dar ênfase aos alongamentos e aos exercícios de amplitude. As duas primeiras etapas podem durar de duas a seis semanas, dependendo do lastro fisiológico de cada corredor. É preciso ter paciência e disciplina. Este primeiro momento após o descanso ativo, que sustenta o planejamento das provas do ano, é conhecido como treinamento de base. Quando você pratica atividades intensas, a quantidade de núcleos dos miócitos (célula muscular) aumenta, esse por sua vez cria proteínas que deixam os músculos maiores. Esses núcleos nunca diminuem por destreino, assim ao voltar a treinar, seu músculo logo recupera a força e o condicionamento.


No retorno das férias, para evitar qualquer risco, o fortalecimento do corpo para a temporada tem que ser feito com cautela. O segredo é trabalhar de forma gradual. Depois das férias, é normal voltar pesado, como se corresse com peso em cada perna, mas não tem jeito, é um processo natural. Conforme os treinos vão evoluindo, o corpo volta ao ritmo e você voa novamente. Mas há quem não costume parar completamente durante o descanso. Férias de atleta, não significa ficar parado. Nas semanas de descanso, pode-se continuar treinando, só que com volume e intensidade bem menores. Aliado a isso, podem-se praticar outras modalidades e reforçar a musculação. Nas primeiras semanas, o treino é de base para recuperar, aos poucos, a condição. Depois é focar no planeamento de provas do ano. O importante é estabelecer uma meta.



Mirian Faria @fisioterapeutamirianfaria

Fisioterapeuta

Fisioterapia preventiva Até pouco tempo, aproximadamente 5 anos, a Fisioterapia relacionada a atletas, não importando o esporte praticado, era simplesmente reabilitativa, ou seja, um atleta iria ao setor de Fisioterapia para tratar alguma lesão. Quando os estudos começaram a evoluir e mostraram que poderíamos prevenir lesões e melhorar a performance, com prevenção, a Fisioterapia Preventiva passou a ser extremamente importante na vida do atleta.


Hoje sabemos que em média um corredor terá uma lesão a cada 6 meses e que 50% já se lesionaram ou vão se lesionar. Os estudos também mostraram as regiões mais acometidas, relacionando com o tipo de piso ao qual o corredor é submetido: – Asfalto plano: joelho e canela – Asfalto com plano inclinado: coluna, quadril, joelho, canela e pé – Montanha: tornozelo, joelho e coxa (na descida), quadril (na subida) – Areia: panturrilha Apesar do tornozelo, nos estudos, ser apresentado apenas nos praticantes de corrida em Montanha, por ser uma articulação complexa pode ser acometida em qualquer plano ou pior uma alteração na mesma pode levar a dores nos joelhos, o que muda totalmente a forma da análise na avaliação. Na prática a maioria das lesões nos corredores acomete articulações envolvendo ligamentos e tendões (os entorses e impacto do pé no solo quando não se utiliza um calçado adequado para amortecer) ou os músculos (com as distensões, estiramentos ou contraturas) quando sobrecarregados, sem falar das famigeradas Fascite Plantar e Canelite (Periostite).

Como atua a Fisioterapia Preventiva? A atuação do Fisioterapeuta quando realiza um trabalho de Fisioterapia Preventiva começa na abordagem: a história dele envolvendo o esporte, porque começou, quando começou, se já se lesionou ou está com uma lesão no momento, tipo de piso que está acostumado, horário de treino e principalmente suas Metas e Objetivos.


48 O primeiro ponto importante que o corredor tem que saber e estar disposto é que a Fisioterapia Preventiva é como um medicamento, você vai ter que realizar periodicamente, pode ser de 15 em 15 dias e pré-competição, para se manter saudável durante a prática da atividade e melhor sem ingerir substância química para dentro de seu corpo. Dentro do contexto de ação, o Fisioterapeuta vai conhecendo seu atleta, realiza uma avaliação geral para ver as estruturas do corpo, tipo de pisada, alinhamento corporal, alinhamento dos segmentos das pernas correlacionado entre quadril, joelho e tornozelo. Após todo o conhecimento sobre seu atleta planifica-se as ações a serem desenvolvidas e começa o trabalho.

Das ações realizadas pertinentes na Fisioterapia Preventiva temos: – Alinhamento Corporal – Avaliação muscular para dissolução de nódulos e pontos gatilhos que normalmente acarreta dor – Correção da pisada – Alongamento e Flexibilidade muscular Crioterapia – Fortalecimento – Coordenação motora estática (parada) e dinâmica (em movimento) – Propriocepção para estabilidade articular e resposta neuromuscular – Liberação Miofascial Sabemos que um trabalho de prevenção, bem feito, não garante 100% do resultado, mas sabemos que o índice de redução de lesões e melhora da performance aumentam significativamente.


Sim! Finalmente temos nova data. 28/03/2021 o tão esperado K Series está de volta. Por conta desse periodo inesperado o Kseries 2020 foi suspenso, e agora estamos autorizados a voltar. Atenção: As inscrições estão reabertas no INSCRIÇÕES XTREME www.inscricoesxtreme.com.br

Você que já está com sua vaga garantida, chame os amigos.


ENTREVISTA DO MÊS Lívia Rezende Clínica Equilibrare Saúde Na primeira entrevista de 2021 vamos falar com uma das maiores incentivadoras de procedimentos para triatletas da região. Lívia Rezende já foi nadadora das boas e hoje abre as portas da clínica Equilibrare Saúde, para falar um pouco de tudo que elem oferecem. Com uma equipe qualificada, Lívia fala um pouco de como foi o início de tudo, de como está vendo o movimento dos atletas nos cuidados preventivos. Fla também de quais as principais lesões que encontra e dá dicas de prevenção. Além de Fisioterapia a Equilibrare oferece Pilates, Teste de Pisada, Recovery com botas compressoras, tudo de primeira linha. Falo com propriedade de quem se trata lá. Então fica a vontade para conferir o bate papo e se puder, dá um pulo na clínica e vai ver o quanto vale a pena investir na prevenção das lesões. Aproveite para seguí-los nas redes sociais!


PRIMEIRO EU QUERIA QUE CONTASSE UM POUCO DA SUA HISTÓRIA, LIVIA! QUAL A SUA FORMAÇÃO, QUAIS OS CAMINHOS QUE TE TROUXERAM ATÉ A EQUILIBRARE? COMO ELA SURGIU, VOCE ESTÁ DESDE O COMEÇO?

Lívia Olá Diogo, prazer falar com a SQUAD TRI, desejo toda a sorte a nós. Sou a Livia Rezende Dias, graduada em fisioterapia, especialista pela Unifesp com mestrado em engenharia biomédica, atuando há 16 anos na área. Depois de formada, trabalhei com homecare por um período e no caminho conheci a EQUILIBRARE através de uma grande amiga, onde vim fazer parte da empresa, representando a mesma no Vale do Paraíba. Atendendo nas empresas como Delphi, Infraero, Banco do Brasil, Petrobras e outras, com ginástica laboral. Alguns anos depois em 2009 abri a minha própria clínica, onde atuo até hoje na área de fisioterapia esportiva e ortopedia. Trabalhamos com vários profissionais na área da saúde como, acupuntura, pilates, psicologia e nutrição. Minha paixão pelo esporte cem desde pequena quando comecei a nadar. Já fui atleta profissional de natação quando adolescente. Hoje continuo nadando mas, como amadora mesmo. Fazendo travessias. Essa paixão pelo esporte que me levou a cursar o curso de fisioterapia. Hoje atendo muitos atletas, em especial nadadores e triatletas.


65 NA MINHA PERCEPÇÃO, VEJO MUITO MAIS AMIGOS PROCURANDO O TRABALHO PREVENTIVO DA LESÃO DO QUE TRATAR ELA DEPOIS QUE ACONTECE.?

Lívia Os atletas vem se preocupando mais sim com o trabalho preventivo mas, não quanto eu acho que deveria ser. Principalmente os triatletas, que possuem uma alta carga de treinamentos. A maioria ainda só procura quando a lesão já está instalada. As lesões mais recorrentes entre os triatletas e corredores que chegam até mim são: canelite, fascite plantar, tendinite de calcâneo e fratura por stress. Já entre os nadadores as lesões de ombro são mais frequentes. Outro trabalho que temos na clínica para os atletas são as sessões de recovery. Essas podem ser feitas semanalmente. Antes e depois de treinos ou provas. Para preparar e/ou recuperar a musculatura. Claro que, por ser tão completo, exige uma alta quantidade de horas de treinamento o que, por tabela, acaba extenuando o corpo humano. Em casos mais graves, acaba gerando lesões que precisam ser acompanhadas por médicos ortopedistas. Cada uma das modalidades apresenta lesões específicas e que precisam de cuidados segmentados para não comprometer a saúde e o desempenho dos atletas. TEM SENTIDO O MESMO, OS ATLETAS ESTÃO VALORIZANDO MAIS ISSO? QUAL A LESÃO MAIS RECORRENTE QUE OS TRIATLETAS E CORREDORES CHEGAM ATÉ VOCE?

Lívia

Vale ressaltar um estudo de 2014 que cita que os atletas que relataram tempo de prática entre 3 a 6 anos (20%), frequência de formação de 5 dias por semana (48%), pelo menos uma lesão durante os treinamentos (76%). A prevalência de lesões de acordo com a categoria de esportes foi: em corrida (79%), ciclismo (16%) e natação (5%). A região mais lesionada durante o treinamento (39%) e da competição (46%) foi a panturrilha. As atletas femininas relataram 92% das lesões durante o treino e 35% dessas lesões estavam em tornozelo e pé.


Durante a competição apenas dois atletas tiveram lesões relatadas. A lesão muscular foi o mais prevalente (54%) entre os atletas do sexo masculino, seguido de tendão (19%), ligamento (17%) e osso (9%). Entre os atletas do sexo feminino as lesões prevalentes foram os seguintes: 32% do músculo, osso 32%, 32% tendão e apenas 4% lesões ligamentares.Outro problema que acontece com esses atletas de alto rendimento é o famoso overtraining. Essa condição é extremamente prejudicial ao corpo humano, já que consiste em uma situação onde o praticamente do exercício físico faz mais atividade do que o seu corpo suporta, comprometendo o período de recuperação e deixando seu organismo mais vulnerável às lesões. Uma dieta desregrada e a falta de um bom sono também contribuem para piorar o quadro.


PRA FINALIZAR, FICO FELIZ EM TER VOCES COMO PARCEIROS, VEJO O QUANTO SE IMPORTAM COM OS TRIATLETAS DA REGIÃO. DEIXE UMA MENSAGEM PARA OS ATLETAS QUE ESTÃO PROCURANDO UM LUGAR PARA SE CUIDAR E INVESTIR NA PREVENÇAO E CURA DE LESÕES!

Lívia Nós da Equipe EQUILIBRARE ficamos muito feliz com essa parceria é estamos de portas abertas para receber vocês atletas. Hoje já tenho algumas parcerias com algumas equipes como a natação de São José, 300 triathlon, André Prado. Venha para Equilibrare!! Nós somos especialistas para tratar você atleta, seja amador ou profissional.

@equilibraresaude



#VOCĂŠNASQUAD Janeiro

Michelle

Fader

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@fadermuller

Jeferson

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Fellipe

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Gustavo

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Guilherme

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Wallace

@wallacetlopes


Mantenha-se motivado!

A melhoria é provavelmente a melhor fonte de motivação. Se você está ficando mais forte, treinando melhor e vendo melhores resultados, não terá problemas em prosseguir. Existem tantos benefícios que contribuem reconhecidamente para a recompensa pelo seu trabalho árduo. Quando você se sentir mais forte, mais saudável e mais vivo, terá mais confiança; e manter um diário de treinamento o ajudará a registrar essas conquistas à medida que ocorrem. Isso o impulsiona tanto nos dias bons quanto nos ruins e sempre serve como a força motriz por trás de seu desejo de sucesso.


A motivação o mantém ativo quando todo o restante falha e é um ingrediente-chave no progresso e no desenvolvimento. A motivação é produzida pela sensação regular de satisfação e realização que segue seu trabalho árduo e dedicação. O estabelecimento de metas é outra ótima ferramenta de motivação. Os atletas gostam de um desafio e, se você escrever esses desafios no papel na forma de metas, terá algo específico em que se concentrar e trabalhar para cada dia. As metas dão foco aos seus treinos e definem o que você está tentando alcançar. Ao cumprir cada meta, você ganhará confiança e motivação. Metas são a maneira mais simples de manter seu treinamento nos trilhos e o processo de definição e uso de metas é tão fácil quanto 1-2-3.


Objetivos realistas e viáveis É importante manter a barra alta, mas não tão alta que você nunca vá alcançá-la. Definir metas que estão além do seu alcance é um recibo para o desastre. É importante ter objetivos – “Sonhos” – que podem levar algum tempo para serem alcançados e fornecer motivação para o plano de longo prazo. Por exemplo, um triatleta júnior de 15 anos pode ter o objetivo – “Sonho” – de competir no Mundial Júnior quando fizer 17 anos. Os padrões de qualificação são bem conhecidos por um objetivo como este e ele pode facilmente trabalhar os elementos necessários no treinamento anual; planeje e esteja pronto para competir neste nível quando chegar a hora. Podem haver provas que este triatleta planeje assistir para obter uma experiência importante.

Objetivos flexíveis O triathlon é um esporte muito exigente e há muitas coisas que podem atrapalhar seu treinamento e progresso. As restrições de tempo são provavelmente as mais comuns, especialmente para amadores. A maioria dos atletas amadores tem emprego, família ou ambos. Todos nós temos responsabilidades diárias que precisam ser consideradas ao projetar o calendário de treinamento. Depois, há as lesões e contratempos que o manterão fora de seu treinamento e atrapalharão sua programação de. Talvez você pegue um resfriado e precise descansar. Ou pior, você pode ter um acidente e precisar curar os ferimentos.

Esse tipo de definição de metas de longo prazo fornecerá o foco e a disciplina necessários para este jovem atleta e fornecerá a motivação necessária quando o treinamento e o desenvolvimento forem os mais difíceis.

Seja qual for a causa, haverá momentos em que você não poderá seguir seu plano de treinamento e isso irá atrapalhar o progresso que você está fazendo. Certifique-se de que suas metas sejam flexíveis para que interrupções curtas no processo de treinamento tenham menos impacto.

Objetivos de curto prazo, como ir bem em uma prova local e melhorar o recorde pessoal, são realistas e alcançáveis e também contribuem para o objetivo do “Sonho” de longo prazo. Quando você se senta com caneta e papel, comece com objetivos desafiadores, mas que você sabe que pode alcançar.

O oposto pode acontecer. Digamos que você tenha treinado muito e alcançado uma meta de desempenho cedo. O que fazer então? Você precisa colocar esse novo nível de aptidão em bom uso, e isso significa redefinir seus objetivos imediatos para aproveitar as vantagens inesperadas.

Quando você chegar lá, terá a preparação e a motivação para definir metas novas e mais altas e seguir em frente.

Um erro comum é não usar o condicionamento físico, quando disponível. A boa forma não é como o dinheiro rendendo juros. O condicionamento físico deve ser usado ou ele desaparecerá. Seja qual for a causa, certifique-se de que seus objetivos sejam flexíveis para que você possa se ajustar a quaisquer coisas boas ou ruins que possam acontecer .


Meça seu progresso Como você sabe se está progredindo em direção a seus objetivos? Alguns objetivos básicos são fáceis de medir, como melhorar a relação potência / peso. Se você precisa perder 5 quilos e tem um plano alimentar sensato que consegue, digamos, meio quilo por semana, a balança contará a história. E quanto às metas de condicionamento físico e desempenho? Você precisa ter um cronograma de testes que meça o progresso em direção às metas de desempenho que você definiu. É importante que use protocolos de teste que meçam o progresso de maneiras que se aplicam diretamente ao seu desempenho na prova. Por exemplo, se você está tentando melhorar o tempo de ciclismo (40k) em 2 minutos, você vai querer fazer testes a cada 4-6 semanas para medir os efeitos do seu treinamento. Testar a meia distância lhe dará alguma indicação de seu potencial para a distância total da prova. Para objetivos gerais de condicionamento físico e treinamento de força, é uma boa ideia fazer algum tipo de teste de limite a cada 7 a 8 semanas apenas para medir os ganhos gerais no condicionamento físico. Um teste de rampa simples em um smart trainer fornecerá os dados de que você precisa. Existem também muitas oportunidades para testar a sua forma física no treino diário. Talvez haja uma subida de montanha que todos os ciclistas locais fazem para “bater” tempo nos fins de semana. Uma última coisa a se considerar sobre testar e medir seu progresso é que sempre haverá platôs em seu desenvolvimento, então não espere ver a mesma quantidade de melhoria toda vez que você testar. Conformefica mais em forma, verá incrementos menores de mudança e os aumentos serão espaçados cada vez mais. Portanto, se você não notar um grande aumento no condicionamento físico de um teste para outro, não se preocupe. Saiba que está ficando mais forte e faça os ajustes necessários em seu treinamento para mantê-lo trabalhando em direção a seus objetivos.


Já estamos nos divertindo? É muito mais fácil ficar motivado e trabalhar duro se você estiver se divertindo. É como o ovo e a galinha. Se você está se divertindo, ficará motivado e animado com o treinamento e as provas, e seu progresso produzirá mais motivação e disposição para fazer o trabalho duro. Portanto, procure maneiras de tornar seu treinamento algo pelo qual ansiar. Experimente misturar um pouco a rotina de treinamento para evitar que fique entediante e entediante. Pode ser tão simples como fazer um loop de treinamento regular na direção oposta ou começar seu treino de sábado de manhã em um local diferente, correr em trilhas diferentes, nadar em águas abertas etc. Isso mudará sua rotina e colocará um novo rosto em seus treinos.

A mudança não é fácil para a maioria das pessoas e os atletas, em particular, resistem às mudanças em suas rotinas. Na verdade, rotina e planejamento são elementos-chave para um programa de treinamento bem-sucedido. Isso não significa que você sempre tenha que fazer a mesma coisa da mesma maneira. Colocar um pouco de variedade em seu treinamento é fácil e ajudará a manter as coisas interessantes. Custe o que custar, tente manter seu treinamento interessante e divertido. Se você está se divertindo e vendo resultados, a empolgação de tudo isso realmente o manterá motivado.



Lucas Vilhena @lvtriathlon

Treinador de Triathlon

Férias e treino combinam? Quem pratica o esporte seja por hobby ou competitivamente não consegue ficar muito tempo parado. Muito porque o esporte seja um daqueles prazeres inseparáveis de sua vida e parte do dia-a-dia. Além disso, durante as férias, talvez como em nenhum outro momento da temporada, possamos dar atenção a alguns aspectos mais básicos e fundamentais, principalmente para o triatleta comprometido com sua performance, longevidade esportiva e, porque não, de sua saúde.

A sugestão é fazer coisas diferentes para dar uma folga para a mente e minimizar nossas fraquezas esportivas. Para isso, procure se divertir em cada saída para um treino: faça treinos diferentes daqueles realizados durante a temporada competitiva e procure conhecer-se melhor para poder avaliar onde gastar seu tempo para melhorar aquela habilidade ou capacidade que mais precisa de atenção e esforço.


Claro que você precisa descansar muito para voltar com força total quando realmente precisar daquela energia extra. Afinal você pode perder de 25% a 30% de sua capacidade física ficando de uma a três semanas parado. De um a três meses parado pode te levar a uma perda de desempenho de 40%, 50%, o que é muito. Caso você não seja um atleta de elite e ficou parado esse tempo, provavelmente estará novamente num nível de aptidão física bem próximo do que quando começou a praticar exercícios e se envolveu com o esporte. Fica então evidente a necessidade de manter o motor aquecido para a próxima temporada.

Melhorar a base de corrida Não tem segredo, desenvolvimento sustentável e consistente na corrida tem como base consistentes ciclos de treino, anos de prática, poucas lesões e a manutenção de sessões de treino chave (baseados no próprio conhecimento do que funciona ou não em cada caso). Portanto, mantenha uma boa corrida longa, mesmo que diminuindo a freqüência dos treinos, o que é até recomendável. Não deixe de correr forte quando sentir confortável com o ritmo. Encontre novas rotas, terrenos e companhias para arejar a rotina árdua dos treinos. Ou, como em tudo que temos deficiência, concentre seus esforços em melhorar suas fraquezas.

Melhorar a técnica nas três modalidades Técnica, sensibilidade, e conhecimento do corpo são armas de grandes atletas. Se você não teve os anos de prática que “monstros” do esporte tiveram para pacientemente, e talvez inconscientemente, desenvolver tais habilidades, abuse e use dos recursos hoje disponíveis e vá atrás de conhecimento confiáveis. Na natação, procure simplificar as coisas e concentre-se no que lhe trará o melhor retorno do tempo e energia investida. No ciclismo, atente para suas pedaladas serem equilibradas e confortáveis em diferentes intervalos de cadência.


64 Na corrida, procure formas de minimizar o gasto energético concentrando-se em sustentar o corpo numa posição confortável, aprender diferentes ritmos de passada, ouvir e sentir sua respiração em diferentes níveis de esforço ou mesmo não se lesionar, além de toda a mecânica de sua marcha.

Adquirir conhecimento sobre o esporte Pode parecer óbvio, mas antes de acreditar em um plano de treinos você deve melhor do que ninguém saber que aquele plano funciona no seu caso. E para que a certeza seja rodeada dos menores riscos possíveis, a melhor saída é conhecer nosso esporte. Portanto, converse e discuta suas dúvidas, ouça as histórias de sucesso e reflita sobre tudo isso para que então possa ser capaz de aprofundar-se ainda mais e definir o que e como abordar em sua carreira esportiva no triathlon. Conhecer-se como atleta e conhecer o esporte que pratica valem muito mais que aquele novo modelo de… não importa afinal conhecimento nunca é demais para ninguém.


Melhorar a relação peso/potência Apesar da dificuldade que as festas representam, podemos sim, com um esforço extra, melhorar a relação peso/potência por meio do emagrecendo, do fortalecimento do corpo, ou por ambos. Felizmente podemos aliar força e redução de peso para nos tornarmos ainda mais competitivos e econômicos no dia da prova e durante toda a temporada. Queime mais calorias do que o que você consome e você emagrece. O corpo humano pode queimar mais calorias acelerando o metabolismo. Como precisamos de mais calorias para manter 1kg de massa magra do que 1kg de gordura, a melhor forma de acelerar o metabolismo é aumentar o percentual de massa magra. Para isso, treine força, seja na academia ou durante toda a temporada de forma específica para melhorar sua relação peso potência ou mesmo possibilitar o máximo desenvolvimento esportivo.

Adquirir conhecimento sobre o esporte Regra básica para quem treina. Nosso corpo responde a estímulos e não a planos mirabolantes, dicas e segredos fisiológicos. É óbvio, mas continuamos duvidando. Se você deseja nadar, pedalar e correr mais rápido na próxima temporada, não espere mais e comece a fazer isso já, durante as férias. Certamente, para que isso aconteça você precisará nadar, pedalar e correr mais rápido em seus treinos. E agora, seja você orientado por um técnico ou sendo seu próprio treinador, tem uma chance de ouro para testar essa abordagem e comprovar empiricamente essa regra básica para a melhora de performance. Em níveis mais elevados de intensidade ocorrem adaptações para todos os tipos de fibras musculares e sistemas energéticos utilizados pelo organismo humano durante o exercício. Mas não se esqueça que tudo isso só vale se as férias forem, antes de tudo, um período de descanso, recuperação física e mental e, claro, transição para uma nova fase de mais e melhores treinos que o conduzirão a novos patamares de capacidade física e resultados.

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Tatuagem influencia no desempenho? Atualmente os atletas sempre inovam com suas tatuagens e cada vez mais, aparecem com novos desenhos nas mais diversas partes do corpo. Anos atrĂĄs, eram mal vistas pela sociedade e geravam preconceito. Hoje ĂŠ muito comum encontrar alguĂŠm que possua uma tatuagem e traga com ela uma histĂłria ou uma identidade.


No entanto, a arte no corpo gerou uma polêmica dentre especialistas da Alemanha. Pesquisadores da Universidade de Colônia, alegam que os O SEGURO DE BICICLETAS É CARO? impactos causados vão de problemas com o rendimento e recuperação.

“Vários estudos já mostraram que, depois de fazer uma tatuagem, os atletas sofrem uma queda de três a cinco por cento no nível de desempenho “, afirmou o especialista. “Outras pesquisas ainda mostraram que cerca de 60% da tinta das tatuagens não permanecem na pele, mas sim, passam para a corrente sanguínea”. “Como resultado disso, as formas de recuperação são afetadas e você não está tão inteiro como antes. Nódulos nos gânglios linfáticos podem ser uma das consequências. Além disso, tatuagens muito grandes podem afetar a capacidade do corpo de suar e regular a temperatura”, disse Dr. Frobose. Um outro estudo muito interessante recém publicado no congresso da American College of Sports Medicine, em 2017, em Denver, Colorado, mostra que os atletas precisam reconsiderar a ideia de fazer tatuagens. Em termos gerais, Pesquisas mostram aumento uma queda de 53% na taxa de sudorese e aumento de 62% na concentração de sódio. As tatuagens são muito comuns em vários esportes, entre amadores e profissionais. Centenas de milhares de atletas já tatuaram o famoso símbolo do IronMan, o MDOT, em seus corpos.

Mas como a tatuagem pode afetar a performance esportiva? A tatuagem consiste em penetrar a pele com uma agulha com tinta, que é depositada entre 3 e 5 milímetros abaixo da superfície. O problema é que essa camada da pela também contém glândulas sudoríparas que são responsáveis pela secreção de fluidos, além de exercer um papel importante na termoregulação.


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Assim, o estudo de Luetkemeier et. al. apresentado no congresso buscava investigar exatamente se as tatuagens podem interferir na resposta natural do suor na termoregulação humana. O estudo foi realizado com 10 atletas com tatuagens em apenas um lado do corpo. Para cada indivíduo foi medida a taxa de sudorese e a composição do suor (sódio) na área tatuada, repetindo o teste do outro lado do corpo, na área sem tatoos. O estudo sugere que que não só a taxa de sudorese foi comprometida, mas também há muito mais reabsorção de sódio, independente da idade da tatuagem.

Mas como isso nos afeta no dia a dia? Bem, a maioria dos atletas não cobre completamente seus corpos com tatuagens, então o efeito geral é ainda incerto, provavelmente muito pequeno. Embora seja necessário mais pesquisas para traçar maiores afirmações, tatuar grandes partes de seu corpo não parece ser vantajoso para o desempenho de atletas no que tange a termoregulação corporal. Contudo, parece claro que aquela sua pequena tatuagem do Ironman não terá grandes efeitos em sua performance.



Atleta

Jiulia

A jacareiense que mora em São José dos Campos de 43 anos, mãe do Davi de 8 anos, é Méd

O que o Triathlon representa para voce?

Descobri o triathlon através de amigos e sempre tive paixão pelo esporte, desde de pequena minha mãe sempre me incentivou a prática do esporte, e logo após um período de depressão e por conta da síndrome do pânico que eu já trato há muitos anos. A realização da prática de esporte sempre foi

indicada por médicos para pessoas com distúrbios de ansiedade, devido ao aumento dos níveis de serotonina oferecidos por ele. Além disso acabei unindo o prazer de pedalar, nadar e o desafio de correr, aos bons hábitos saúde, e a disciplina que acabo levando para o meu dia a dia de trabalho. Conta para a gente um pouco da sua rotina semanal de treinos e alimentação? Atualmente tenho um treinador, onde sigo suas planilhas com 3 dias da semana sendo corrida e natação, 2 dias sendo ciclismo e aos sábados realizo os simulados, com os domingos de descanso normalmente. Junto a essa rotina sigo num ritmo de muitas viagens devido ao trabalho, além do meu filho que tenho. A ajuda da minha mãe é fundamental a me proporcionar essa rotina. Faço visitas periódicas a uma Nutricionista, para acompanhamento de uma dieta balanceada, principalmente na época de treinos mais intensos, mas procuro me alimentar de maneira saudável, evitando excessos de açucares, gorduras e carboidratos. Faço uso de suplementos naturais como Whey, glutamina, BCAA, etc.


Marcondes

da vez

dica Veterinária e atua como supervisora de de vendas de uma empresa de Nutrição Animal

Quais as maiores provas que já fez? Realizei as provas do Campeonato Paulista de Triathlon, onde fui campeã na categoria por dois anos, participei do Campeonato Brasileiro de Triathlon em Manaus em 2017, que me qualificou para o Campeonato Mundial de Traiathlon ITU em Gold Coast na Austrália em 2018. Participei de uma prova internacional Revolution 3 em Punta Cana , ficando em 1ª na categoria, participei do Ironman de Florianópolis em 2016 , dentre outras provas como Circuito Santa Cecilia, Copa do Interior de Triathlon, etc.

Para qual prova está treinando e prova que sonha um dia fazer? Atualmente estou treinando para o Ironman 70.3 de Florianópolis, que será dia 25 de abril, distância que ainda não fiz. Sonho em fazer novamente a prova do Mundial pela bagagem que hoje levo!




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