sutil #18

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SEM


Número dezoito MAGAZINE DIGITAL SOBRE AMOR,ARTE,CULTURA TECNOLOGIA,MODA & ESTILO TENDÊNCIAS ETC

SEM CENSOR

O GENERAL #RêgoBarros, PORTA­VOZ DE #Bolsonaro, EM COLETIVA DE IMPRENSA HÁ APENAS 4 MESES ATRÁS. NA FOTO ANTERIOR, O SEU SEMBLANTE REGISTRADO NA MESMA SALA EM 17 DE JUNHO

NEM EDUCAÇÃO, NEM CULTURA. NOVO GOVERNO DO BRASIL PRIORIZA A MÍDIA E DEFLAGRA A MAIOR CRISE DA COMUNICAÇÃO


Fashion & Style, Trends, published by Puri Productions #17

Moda & Estilo e Tendências Editado pela Puri Produções Número 18

sutil é um magazine digital mensal e sem formato pré-definido sobre Amor, Arte, Cultura Tecnologia,

sutil is a digital magazine released monthly without any pre-format defined about Love, Art, Culture, Technology



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M.I.K.A.

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} editorial

_o que? quem? quando? onde? por quê? Tinha 17 anos nos idos 1989. Seríamos a 1a. geração acima dos 18 anos portadora de um título de eleitor para votar para a presidência após as Indiretas. As rodas de conversas foram incrementadas. Já não se falava apenas de futebol, garotas, escola e outros agitos: a gente começou a discutir política. Era inevitável. O assunto vinha desde a casa dos pais e pela TV e cada um se via impelido a formar a sua opinião e a tomar uma atitude. @FernandoCollordeMello venceu aquele pleito, mas a dita Esquerda chegou tão perto que quando o eleito sofreu a seguir o 1o. impeachment da história do Brasil, o #PT chegou ao Planalto. Ficou claro que éramos todos trabalhadores. Ou um empresário e um comerciante não são trabalhadores? Desde um professor doutorado e um funcionário público a um militar ou camelô a maioria entendeu que o caminho para o futuro era expandir a luta das nossas próprias famílias em benefício de toda a Nação, mesmo depondo contra alguns vernizes sociológicos. 30 anos se passaram e quase tudo mudou. Termos como 'inflação', 'perda de poder aquisitivo', 'dissídio' e 'correção monetária' foram praticamente extintos do nosso vocábulário cotidiano com medidas como o Plano Real. Porém, o partido angariou tanta credibilidade com as conquistas que o lado corrompido e criminoso desta trajetória ficou encoberto ou foi relativizado pelos cidadãos, que iam tomando conhecimento graças a ações advindas dos próprios 3 poderes, como os Anões do Orçamento, o Mensalão e a Lava Jato. E isto foi possível por uma razão: o aparelhamento da Mídia.


IMAGINEM SE NÃO FOSSE UM GENERAL… EM APENAS 6 MESES DE GOVERNO #RêgoBarros RELEVOU A FIGURA DO PORTA-VOZ NA COMUNICAÇÃO ENTRE O GOVERNO E O CIDADÃO PAGANDO O PREÇO DE UMA RELAÇÃO DIÁRIA COM A MÍDIA



_por m.i.k.a.

O

país Brasil de território avantajado, bandeira verde-amarela-azul-e-branca, governo institucionalizado há 130 anos e regido por uma jovem constituição conquistou algo mais valioso do que o seu próprio ouro em sua curta história:

a sua unidade. Para uma Nação tão múltipla em culturas, línguas e procedências, o Brasil é um dos raros casos de sucesso neste fundamento e um exemplo reconhecido por outras federações das mais variadas matizes e idades. Portanto, zelar por esta condição é um dever mais do que patriótico; é um dever-Ser de qualquer brasileiro. Neste contexto, a mudança política em andamento desde o ano passado é mais do que consciente. Da campanha outside do presidente até à sua eleição ao tratamento posterior dado ao tema 'Mídia', o Governo priorizou a Comunicação Social e as Relações Públicas até à frente de pastas como as da Cultura e da Educação. Isto tem causado inúmeros estranhamentos e debates, mas pouco a pouco parece ganhar algum sentido, ilustrável com a velha do 'cobertor curto', quando se reza que ou se cobre o pé ou a cabeça…


Desde o fim da ditadura no final da década de 80 estivemos focados na Cultura brasileira e às voltas em torno da melhoria do sistema educacional. Houve progressos. Conseguimos uma confirmação e auto-afirmação da nossa identidade cultural na Música, nas Artes Cênicas, no Cinema e audiovisuais, enquanto escolas e universidades foram abertas ou reestruturadas. Algumas localmente e a maioria via programas do #MEC, apesar das falhas e de casos como o estado geral das instituições públicas de Ensino Superior do Rio. Talvez esta clarividência do Governo faz postergar tais áreas, decidindo ir diretamente para a Casa Civil se atracar com a Comunicação Social. Saiu ruído para tudo quanto é lado. O estilo de CEO do ministro convidado @OnyxLorenzoni ajudou a contornar os piores humores enquanto a investigação se desenrolava, mas a situação deflagrada era tão intrincadamente perniciosa que o namoro com os jornalistas durou pouco [ ou terá sido só durante o tempo necessário? ]: o Planalto e a mídia brasileira viviam um conluio de tal ordem que um já subsistia em função do outro, num aparelhamento como raras


vezes veio à público ao longo da nossa independência. Resumidamente estava assim: a Mídia tinha engolido a área de Relações Públicas do Governo Federal. Não havia portavoz nem nada que o substituísse oficialmente, fosse motivado por uma renovação criativa da assessoria institucional com novas soluções mais pragmáticas, ou até mesmo por mera fachada funcional. A Casa Civil passara a receber as informações tanto oficiais quanto públicas para tratá-las, formatá-las e a seguir difundí-las através dos veículos da chamada grande imprensa para fazerem a divulgação nos jornais e revistas, sites, rádios e, principalmente, TVs. Mesmo com isto não sendo anteriormente de conhecimento geral e tendo contornos éticos e deontológicos bastante questionáveis, assim descrito não parece algo tão reprovável; no máximo, corrigível. Mas, infelizmente não… Com o afastamento estratégico de Lorenzoni da frente das câmeras e dos microfones e da postura do porta-voz general Otávio Rêgo Barros entre o presidente e os jornalistas enviados para cobrir o cotidiano político em Brasília nas coletivas de imprensa, o problema passou a ser transmitido ao vivo para quem quiser ver e ouvir: é um pacto.


O clima é de cortar o ar da sala de conferências à faca. Rêgo Barros aparece sempre sozinho ladeado pelas bandeiras nacionais e separado dos repórteres e cinegrafistas presentes apenas por um púlpito onde apoia as pautas. Fala amistosamente, procura travar algum bom pracismo com os profissionais mais assíduos mas responde o estritamente necessário quando acredita ter sido claro durante a leitura da agenda. Tal reformulação do funcionamento deixou a Mídia tão constrangida que a polidez das partes não consegue disfarçar o quão difícil está a relação entre ambos

porque, se por um lado ficou definido desde o

início das coletivas que as coisas realmente mudaram e que não haverá mais press-kits que permitam que só os jornalistas falem pelo, por, para, a favor e contra o Governo, por outro as intervenções dos credenciados raramente trazem as desejadas sugestões [ 'vamos governar juntos', 'o que vocês acham que podemos fazer', aquelas conversas todas ], quando não esbarram em obviedades e rasteirices. Os motivos são profundos. E contraditoriamente ou não vão sendo expostos graças a estes 6 meses de atuação do portavoz. No começo parecia apenas desconforto pelas mudanças e


um aumento exponencial da crise do papel dos profissionais da mídia tradicional naquele ambiente supostamente reducionista e acrescido da presença do braço digital do próprio Governo. Após o susto e com a tranquilização de que o que o se pretende é valorizar o trabalho da imprensa parecia que as persistentes negativas partiam de uma certa vaidade corporativa que insiste em preferir instigar uma disputa de poder com o porta-voz, mas o que está ficando cada vez mais evidente é que a causa real foi a quebra unilateral daquele pacto na Casa Civil considerado nas entrelinhas como de governabilidade, como se fosse uma conquista inalienável da imprensa independentemente de quem esteja ocupando a cadeira presidencial, e não um procedimento dos antecessores. Uma coisa é certa: se havia desconfiança de que com o Bolsonaro os militares reintroduziriam a censura sobre a imprensa esta boataria foi desfeita. E, tendo também em conta o estilo impresso, não parece ser dissimulação. Portanto, que não sejamos nós a sentir tal saudade.

O PORTA-VOZ EM AÇÃO EM FEVEREIRO PASSADO. O CIENTISTA MILITAR SENTE O PULSO DA IMPRENSA DESDE A PREPARAÇÃO DOS BRIEFING AOS TEXTOS FINAIS PUBLICADOS FOTO: ANTCRZ_ABR / JORNAL DO COMÉRCIO



z

'SALA DE PRESSÃO' JÁ AFETA O PORTA-VOZ 'É que nós somos muitos', disse a experiente jornalista @DelisOrtiz da @RedeGlobo ao general numa das primeiras coletivas após considerar como evasiva uma resposta do porta-voz. Preventiva ela. Pouco mais de 3 meses depois de conviver continuamente com os repórteres na sala de imprensa dando conta da agenda, das decisões e das ações do presidente, Rêgo Barros dá sinais de desgaste físico. Esta observação ocorreu durante a coletiva de 17 de Junho, quando notamos que o general estava visivelmente além do abatimento. Num primeiro momento ─ e apesar do espanto ─, achamos que se tratava de alguma fadiga pela sua nova rotina, aquelas fases de adaptação quando se exigem mudanças de hábitos alimentares, de condicionamento físico, melhor aproveitamento dos momentos de lazer… Mas devido à surpresa fomos em busca de algumas outras imagens anteriores e a situação encontrada motivou irmos inclusive em busca de sugestões de algum especialista da área de Saúde. Segundo um médico que a @sutil ouviu e que preferiu não ser identificado nesta matéria, o quadro de desgaste da


aparência do porta-voz num prazo tão curto é alarmante quanto ao seu estado de saúde, mesmo não sendo algo categórico. Falamos do período apenas entre o final de Fevereiro a meados do mês passado, em Junho. Como é nítido que o general passou por uma alteração vertiginosa na coloração e qualidade da aparência da sua pele e inchando, antes de quaisquer rumores, confirmação ou agravamento, o clínico afirma que o porta-voz possa estar sofrendo algum desequilíbrio na sua imunidade, metabolismo ou de um edema, males que afetam desde a tireóide ao sistema cardíaco. Longe de especulações, a questão é que a relação do Governo com a imprensa anda algo violenta, principalmente nesta pauta em que a Mídia foi posta como uma prioridade. As finalidades não são remotas: Brasília não quer mais que os grupos de comunicação sejam o 4o. poder daquela forma paralela ao Legislativo, Executivo e ao Judiciário como vinha funcionando, e isto não é uma consequência das plataformas digitais, redes sociais, verbas ou posição mais à Direita ou à Esquerda. Resta-nos aguardar pelo desempenho do general neste embate e por mais contributos ativos e construtivos dos profissionais que cobrem a política nacional.


} visual

Perfeita imprecisão Juntos, os eclipses solares de Agosto de 2017, o que ocorreu neste mês e o previsto para Dezembro do ano que vem podem estar salvando a Terra

} pré­requisitos: . cartilha 'O CRONOTRIGONÔMETRO' https://issuu.com/sutilmagazine

. artigos 'SUNS AT WORK' I, II e III https://facebook.com/sutildigitalmagazine


LOCAIS ONDE O NÚCLEO DA TERRA MANISFESTOU REAÇÕES NA SUPERFÍCIE ANTES OU APÓS OS ECLIPSES DE 2017 E 2019 VISTOS DESDE O SOL

CHILE 2019 HAWAII 2017

CABO VERDE 2017

MOÇAMBIQUE 2019

PONTOS DE SOMBRA TOTAL E MAIOR VISIBILIDADE DOS ECLIPSES DESDE FORA DA ÓRBITA TERRESTRE E TENDO EM CONTA O TEMPO E AS ROTAÇÕES


N _por m.i.k.a.

ão se preocupe caso não tenha compreendido o gráfico logo numa 1a leitura, pois ele é o resultado desta reportagem. Nossa finalidade será explicá-lo, esmiuçá-lo, utilizá-lo como um guia na compreensão destes eventos tão

importantes e que nos privilegiaram nos últimos 2 anos: os raríssimos eclipses solares. Trata-se de uma sobreposição entre o que ocorreu em 2017 e este ano, desde um mesmo ponto focal. Como pôde ler nos artigos recomendados, a área do núcleo da Terra que ficou mais encoberta pela Lua durante o fenômeno anterior sofreu um dano ao voltar a ter contato direto com o Sol após aquele resfriamento abrupto, o que causou tempestades e furacões ímpares na história dos países atlânticos, afetando várias ilhas da América Central e o Sul dos EUA. O que nós tínhamos de conhecimento público depois do vislumbre e toda a destruição naquele 2o. semestre? Quase nada. Sabíamos que o que havia acontecido na superfície tinha uma relação direta com o eclipse, mas não quando cessaria. Ao dissiparem os mega-furacões #Harvey, #Irma [ que surgiu perto de Cabo Verde ], e #Jose, além dos


destroços, restou-nos a dúvida sobre o quanto mais a Terra ainda reagiria àquele embate contra o retorno direto da luz solar. Tínhamos um outro eclipse no calendário, agendado para o passado dia 2, mas que teria um outro ponto de totalidade, no hemisfério Sul, mais precisamente entre o Chile e a Argentina. Ou seja, quase 2 anos depois… Tudo parecia ter sido interiormente normalizado quando na virada de 2018 para 2019 o #AnakKrakatau entrou em erupção e se auto-destruiu na Indonésia. Suspeitamos mas ainda não dava para afirmar que tal hecatombe fora causada pelo 'buraco' aberto no núcleo do planeta em 2017. Até que, obedecendo à rotação e à proximidade com o local do clímax do recente eclipse, furacões surgiram em Março e surpreenderam as autoridades de Moçambique e Zimbabué. Obviamente, todos os cientistas, astrônomos, ambientalistas, pesquisadores e forças de defesa estavam atentas ao desenvolvimento destes eventos e havia uma série de previsões e precauções. Uma delas ─ e para o nosso alívio ─, é que quando este mês chegasse e a Lua se posicionasse mais uma vez entre o Sol e a Terra, a região


2017

21 DE AGOSTO A ILHA FOI O PONTO DE MAIOR VISIBILIDADE DO ECLIPSE 30 DE AGOSTO A 4 MERIDIANOS DE COMPLETAR 1 VOLTA, PERTO DE CABO VERDE, A ZONA DEU SINAIS DOS EFEITOS DO ECLIPSE, COM O IRMA PASSANDO DE CICLONE TROPICAL PARA FURACÃO CATEGORIA 3

2019 02 DE JULHO ASSIM COMO HÁ 2 ANOS O MELHOR LOCAL PARA OBSERVAR O ECLIPSE FICOU A 4 MERIDIANOS DE DISTÂNCIA DO PONTO DO NÚCLEO AFETADO. ESTA POSIÇÃO REESFRIOU O PÓLO SUL 15 DE MARÇO SEGUINDO A ROTAÇÃO DA TERRA, A ÁREA DE RISCO CAUSOU MAIS UM FURACÃO, EM BEIRA


danificada estaria próxima do Pólo Sul, ficando não apenas protegida de um novo choque térmico como seria 'curada' pelo resfriamento radical que ocorre durante o eclipse, sem o risco de um novo golpe de calor por estar embaixo do continente gelado. Este desfecho ainda que provisório pode ter salvo o nosso planeta. Isto deve-se a 2 fatores nada irrelevantes: a operação relatada e a queda vertiginosa da temperatura na Antártida por causa do último eclipse, gerando condições para que as suas águas fossem rapidamente congeladas neste Inverno após anos de aquecimento com perdas de território. No final do próximo ano haverá mais um eclipse do Sol visível desde o Chile e a Argentina, um pouco mais em direção ao Oceano Atlântico, sobre a Antártida e o Sul da África. Até lá, o Mundo vai estar sob um alerta mais brando quanto aos efeitos causados pelos 2 últimos e torcendo para que o de Dezembro de 2020 seja o do equilíbrio e o da confirmação de que, apesar dos danos, o Universo funciona de forma tão perfeita que até a manutenção das suas falhas – sob o nosso ponto-de-vista ─, acontecem de forma a evitar que tudo simplesmente entre em colapso.


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EM PLENO MÊS DAS SELEÇÕES BRASILEIRAS MASCULINA E FEMININA DE FUTEBOL, FILIPE TOLEDO SAGROU­SE O NOVO REI DO SURF BRASILEIRO AO FATURAR PELA 3 a. VEZ A ETAPA – 2015, 2018 E 2019 –, PELO WORLD CHAMPIONS TOUR. AL ÉM DE SALTAR PARA A 2a. POSIÇÃO NA TABELA AO MEIO DO CAMPEONATO, O UBATUBENSE AJUDOU A CONFIRMAR SAQUAREMA COMO O POINT NACIONAL PARA O EVENTO AP ÓS A SAÍDA DA CAPITAL EM 2017. TOLEDO ENFRENTOU OS SEUS RIVAIS DURANTE O FERIADO DE CORPUS CHRISTI SUPERANDO UM RESFRIADO E PROBLEMAS PESSOAIS, SAINDO DA ÁGUA CARREGADO POR UMA MULTID ÃO DE TORCEDORES. FOTO: WSL/DANIEL SMORIGO




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