sutil #50

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sutil #50 MAGAZINE DE AMOR, ARTE, CULTURA, TECH, MODA & ESTILO E TENDÊNCIAS. OUTUBRO 2022
FASE 1
SUTIL IS A DIGITAL MAGAZINE RELEASED MONTHLY WITHOUT ANY PRE-FORMAT DEFINED ABOUT LOVE, ARTS, SUTIL É UM MAGAZINE DIGITAL MENSAL E SEM FORMATO PRÉ-DEFINIDO SOBRE AMOR, ARTE, CULTURA, TECN
NÃO PERIÓDICA
FASE 2 MENSAIS TRILINGUES FASE 3 MENSAIS BILINGUES FASE 4 MENSAIS EM PORTUGUÊS CULTURE, TECHNOLOGY, FASHION & STYLE AND TRENDS. PUBLISHED BY PURI PRODUCTIONS, #50. OLOGIA, MODA & ESTILO E TENDÊNCIAS. EDITADO PELA PURI PRODUÇÕES, NÚMERO 50.

sutil a “revista de um homem

só”, mensalmente na @Issuu

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À PURI PROD 2022 TEXTOS, EDIÇÃO E DESIGN M.I.K.A. CAPA FOTO DE JANICE SLOANE [ https://www.janicesloane.com ] ABERTURA DA EDIÇÃO ”COMO FAZER FUXICO”, DA REVISTA ARTESANATO [ https://www.revistaartesanato.com.br ] PUBLISHER ISSUU [ https://www.issuu.com/sutilmagazine ] DISTRIBUIÇÃO FACEBOOK [ https://www.facebook.com/sutildigitalmagazine ]
}editorial
}especial SOR
É IMENSURÁVEL A INFLUÊNCIA DA @sutil DESDE O SEU LANÇAMENTO EM 2011 CONTENDO A SÉRIE “SORRIA, VOCÊ É A TV”, SEJA DA AUDIÊNCIA DOS LEITORES, DA MÍDIA OU DE PRODUÇÕES ARTÍSTICAS. À 50ª EDIÇÃO É CONSOLIDADA CONTANDO A SUA ORIGEM RIA IMA GEM :RE PRO DUÇ ÃO DO CAR TAZ DO SC ARY MO VIE “S MIL E” [20 22]

por m.i.k.a.

“Uma matéria original”. Foi essa a sugestão da primeira pessoa próxima com quem comentei que gostaria de produzir um especial neste mês pela coincidência do meu próprio aniversário de 50 anos quando também completamos 50 edições da @sutil. A obviedade logo se pôs realmente muito à parte: com uma origem e trajetória algo nebulosa até mesmo para mim enquanto criador e produtor do projeto, a ideia pareceu fazer sentido acima de um erro grasso de qualquer produto cultural periódico, que é tornar-se auto-referente demais; pretensioso demais e, equivocadamente, um consumo obrigatório para o leitor a partir do momento em que toma conhecimento de um título.

Não é. O magazine digital que chega até você mensal e gratuitamente sempre é produzido imaginando que alguém que nunca soube de sua existência poderá se interessar em folhear e ler a edição pelo que anunciamos desde cada uma de nossas capas, ou, que aqueles que já nos acompanham há mais tempo nem chegarão a acessá-la por não sentir que estamos falando para si. Mas a resposta à sondagem ao amigo acendeu luzes sobre uma dicotomia que, no mínimo, merece esta pauta: se por um lado o conceito de “revista

de um homem só” parece contradizer o perfil coletivista de um produto editorial, por outro a trajetória da #sutil e sua sincronia com a revolução digital abrange uma gama tão plural e comum de experiências e assuntos que mais do que justificará esta descrição. É o que desejamos que sinta como recompensa ao final desta leitura.

No rascunho inicial abriria espaço para que outras personalidades pudessem falar sobre a revista, gente pública ou não; reconhecidas ou não, fosse através de depoimentos ou até perguntas, permitindo refletir como os colaboradores e leitores dentre os já mais de 60 mil contabilizados nas edições anteriores e na prateleira virtual do portal @Issuu recebem e percebem o projeto, pauta que cairia naquele primeiro contato. Porque, sim, a sugestão veio melhor do que o esperado ao motivar a contarmos igualmente de forma autoral e informativa a origem até aqui não-divulgada da publicação.

Sempre fui um consumidor voraz de impressos, daqueles de parar em várias livrarias e bancas de jornais ao longo de um trajeto para apreciar ou adquirir títulos pela capa ou

por ser um dos seus assíduos leitores, um hábito que começou dentro de casa desde a mais tenra infância conferindo o que havia disponível nas estantes ao meu alcance. Cheguei a ser acumulador e colecionador daqueles de ter todos os números de uma determinada publicação, mas o desapego ainda bem! , permitiu carregar hoje

pouco mais do que algumas referências resistentes ao desgaste das mudanças de residências. Entretanto, tal prazer que é corriqueiro na maior parte dos lares onde há impressos, no meu caso, somou-se a um impulso por desenhar e escrever que levei até às consequências de escolher esse caminho para profissão: livros dos meus pais foram rabiscados; revistas recortadas para virarem colagens em cadernos, quadros e fanzines; gibis artesanais foram confeccionados; poemas poeris ou mais elaborados redigidos; cursos de iniciação ou especialização concluídos… Mas, curiosamente, o texto nunca sobressaiu nas minhas preferências ou na quantidade de criações. Diários, por exemplo, nunca escrevi, e até mesmo blocos de anotações foram recursos ocasionais e dispersos até ao final da minha adolescência.

Ainda nesse registro de preâmbulo, a partir da publicação do 1º e único número da revista #Blecaute [1985],

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produzido pelo #NúcleoOfiarte ─ lotado no campus da @Unigranrio e editado por @RonaldLima , ─ onde participei com a HQ “#PabloPichadão”, ainda aos 13 anos, não parei mais. Viriam outros fanzines não-impressos em gráfica, na base da fotocópia ou do agora arcaico mimeógrafo, sacados antes do início do curso superior em Comunicação Social e da entrada no grupo que fundaria o fanzine @TraficantedaLiberdade [ que edito diariamente através do @Facebook ], todos relevantes nesse percurso. Até que aos 17, logo após ingressar na faculdade, o “hobby” e o “jeito para desenhar” tornaram-se coisas sérias com a admissão num estágio em uma editora segmentada de alcance nacional que foi seguido de contratação na área gráfica. Tal pretensa descrição curricular aqui é mero contexto. Os estudos e a carreira levaram a conquistas e a um patamar bastante particular dentro da própria especialização escolhida, já que à época, além de o Jornalismo e o Design Gráfico ainda segregarem os seus profissionais por setores, inexistindo praticamente figuras que performassem por função em ambas as áreas dentro das redações, começava a tal revolução digital nas empresas, principalmente puxada pelo surgimento e assimilação da Internet como ferramenta de trabalho.

Muitos e-mails, sites, chats, mIRCs, ICQs e Messengers depois, e quando o exercício do Jornalismo em redações de jornais proporcionou o desenvolvimento profissional suficiente para integrar um equipe de consultores num dos maiores estúdios do Mundo especializado em projetos e reformulação de mídia o ─ #CasesiAssociats, com sede em #Barcelona , ─ surgiu, por volta de 1999, um conceito que recuperaria dos escombros de produtos em papel o fanzine para transformá-lo no mais revolucionário formato do ciberespaço: os blogs.

A primeira vez que ouvi falar do assunto foi em 98 através de uma amiga brasileira antenada com as novidades na recém-nascida Internet. A URL era a do #Diaryland, [ https://members.diaryland.com/edit/yourprofile.phtml ], que como o próprio nome antecipa é uma espécie de plataforma que abriga diários pessoais, com perfis abertos ao público ou com privacidade restrita aos amigos com quem se partilhasse o acesso [ hoje algo mais do que comum na rede ]. Poucos meses depois, vivendo já na #Espanha, a possibilidade de redigir o tal ‘diário virtual’ tornou-se bastante interessante e útil, pois servia não só para anotar a profusão de novas descobertas e conhecimentos como para voltar a editar algo com o

REPRODUÇÃO DE FOTO EM PAPEL JÁ DETERIORADO DE PARCIAL DO ESTÚDIO #CASESiASSOCIATS, À ÉPOCA DO ENDEREÇO NA AVINGUDA DIAGONAL COM PASSEIG DE GRÀCIA, EM 1999: 1º LOCAL DE TRABALHO COM LIVRE ACESSO À INTERNET DESDE O DESKTOP. ABAIXO, O APART FUNCIONAL NO BAIRRO SANT GERVASI ONDE VIVI, 2 ANDARES ACIMA DA @CAFETERIAALBERT.

FOTOS: M.I.K.A.

registro de fanzine. Assim recomeçaria a publicar o Traficante da Liberdade, que estava parado desde a última edição impressa em 95. Não demorou quase nada para que uma onda de ideias semelhantes a do Diaryland inundasse a Internet. Dentre as que reuniram o maior número de inscritos figurava o @blogger, para onde migramos o #TDL logo após experimentarmos as suas ferramentas diferenciadas como ─ a possibilidade de incluir imagens e videos nos posts, de personalizar o layout da página através de programação HTML e da inclusão dos ‘counters’ , que já permitiam ─ contabilizar e acompanhar o perfil dos visitantes no blog [ em https://trafico.blogspot.com.br e, depois, https://traficante.blogspot.com.br ]. Em termos de mídia impressa, naquele início de ano 00 estavam assim lançadas as bases que pavimentaram a sua tradução para o digital. Talvez essa revolução ficou inicialmente ensombrada porque a que decorria em paralelo no audiovisual causou muito mais controvérsias tanto no mercado quanto junto ao público [ @Napster, @Youtube… ], uma decalagem que foi compensada mais adiante com a fusão numa linguagem multimídia através de tecnologias de software e de hardware [ mp3, iPod, notebooks, telefonia celular… ].

O panorama estava tão promissor quanto algo apocalíptico para o mercado em meados da primeira década do milênio. O ambiente mesclava a excitação generalizada pela expansão dos meios de comunicação e de entretenimento que o digital trazia com a apreensão dos que não conseguiam visualizar como sobreviveriam numa rede de ‘freehighways’ para partilhas e trocas de dados. As próprias mega-corporações high-tech que surgiam e começavam a ditar o futuro com suas criações e soluções pareciam ainda não saber como o negócio se tornaria sustentável. Da noite para o dia, empresas tradicionais relevantes desapareciam ou eram assimiladas por conglomerados em formação, como indústrias de equipamentos e componentes de informática e companhias telefônicas. Tal crise passou a ser o cotidiano da recente comunidade global, e extravazou diretamente para os produtores de conteúdos, que tornaram-se então internamente mais críticos quanto ao que produziam, para quem produziam e como adaptariam as suas produções para a nova geração que despontava, tão ávida por informações que a orientasse quanto sumariamente deletéria para com aqueles que demonstrassem um franco desconhecimento de causa, independendo da marca que ostentavam o tal do não-me-digam-o-que-fazer-se-eu-

com-o-meu-computador-sei-mais-sobre-isso-do-que-vocês…

MESMO NO #BRASIL OS ENCONTROS COM COLEGAS DE PROFISSÃO SERVIAM PARA AVALIAÇÃO DE TRABALHOS, COMO A CONCLUSÃO DA REFORMULAÇÃO EDITORIAL E GRÁFICA DO PORTUGUÊS @JORNALDENOTÍCIAS, EM 2004. UMA CONTÍNUA PESQUISA INFORMAL DE MERCADO QUE AJUDAVA A ENTENDER O QUE AINDA FALTAVA NA MÍDIA E O QUE NUNCA ESTARIA DISPONÍVEL POR NÃO SEREM PAUTAS DE INTERESSE GERAL. NO ALTO E NA MESMA NOITE , COM O ASSISTENTE @CARLOSLOBO E O CASAL @ALEXANDREBITTENCOURT [ EXASSESSOR DO @FLUMINENSE ], E @CRISTIANEBOECHAT [ DA @FACTUAL ], NA #LAGOA, #RIODEJANEIRO; NO MEIO, COM O EDITOR DE ARTE DO @LANCE! @RICARDOSOUZA, NO #HORTO; E ABAIXO, COM O DIRETOR DE ARTE DO@JORNALODIA @ANDRÉHIPPERT E O INFOGRAFISTA @JANEYCOSTA, NA @LAPA

NA PÁGINA AO LADO, SALA COMERCIAL

NO PORTO COM @ADRIANASOUZA E @CAROLINASOUZA, EM FRENTE AO @PALÁCIODECRISTAL, PARA ABRIGAR A PRODUTORA @POSE&EFFECT, A @SUTIL E O MOVIMENTO @PAZPAZES, IDEIA ABANDONADA POR NÃO AGREGAR TANTO ÀS 3 FRENTES QUANTO OS HOME-OFFICE [ EM CASA, COM @CAMILLASOUZA ].

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Por volta de 2006, todo esse exercício de autocrítica e busca por renovação de conteúdos dentro das empresas de Comunicação Social juntou-se a dois momentos fundamentais para o surgimento da #sutil: a uma já considerável e bastante singular experiência profissional como jornalista, designer gráfico e produtor, e a uma vontade alcançável de realizar algo mais autoral. Nada disso foi pretensioso, muito menos planejado. Mas, como considero aquele ano o da concepção do projeto como hoje o publicamos, será preciso voltar novamente há 1999 para recuperar um fator extremamente influente neste processo e relevante historicamente para a imprensa: Quando aterrisei em #Barcelona e também graças aos ─ locais de residência e do estúdio proporcionarem circular pela cidade quase sempre à pé , fiquei surpreso com a ─ quantidade de publicações impressas disponíveis, não apenas nas bancas de jornais e livrarias, mas praticamente em todos os pontos culturais e comerciais catalães. Mais tarde pude deslocalizar o fenômeno, que parecia uma prolixia produtiva de resistência aos tempos virtuais que começavam a integrar o nosso cotidiano… Eram revistas, catálogos, livros e jornais espanhóis, do

restante da #Europa, americanos, asiáticos e um número incontável de edições independentes gratuitas ou a preços módicos em níveis de excelência em qualidade gráfica. Não havia predominância temática. Os nichos eram igualmente diversificados, mesmo que tradicionalmente os títulos dedicados à Cultura, comportamento e à moda continuassem a ser mais elaborados e procurados. E, nesse contexto, o aspecto ‘arty’ e autoral de várias publicações iam tão de encontro ao meu interesse pessoal enquanto mero leitor quanto com aquela veia fanzineira em que investi e que nutria desde a infância. O curioso é que o cerne da ideia de fazer a #sutil não brotou de uma decisão de fazer algo do tipo, mais artístico e personalizado. De certo modo era o que eu procurava [ ou, ao menos, não havia relegado para um plano dispensável na minha vida, nem mesmo inconscientemente ]. As primeiras linhas da revista foram redigidas com um lápis num caderno A5 agrafado, como apontamentos e rascunhos que não cabiam em nada do que eu fazia àquela altura, e sem nenhuma consequência almejada, que dirá partilhar aquelas garatujas. No jornal onde atuava, mesmo sendo um membro da editoria executiva da redação, não havia cabimento; no blog, nem pensar…

pessoal e demasiado íntimo. Quando eu mais me aproximava daquilo que rabiscava no tal caderno era durante as produções de shows e eventos, porém desde os bastidores e no convívio com os parceiros e co-produtores.

Até que a efervescência que se vivia no Porto em meados da 1ª década dos anos 00 e nos meios por onde eu transitava acabaram por catalizar uma finalidade para todos aqueles brainstorms: junto com a @pose&effect fui convidado a colaborar com um movimento pluridisciplinar que surgia desde o Centro Budista da cidade, o @PazPazes. Na intenção dos participantes além de práticas como a yoga, a acupuntura e a meditação estava as suas secularizações através de uma maior participação no diaa-dia dos moradores e visitantes, de forma lúdica e interativa, um fomento cultural. A minha inclusão passaria por uma representação da imprensa nacional, local e estrangeira no grupo, e também para dar espaço

GUIA LONDRINO PARA BRASILEIROS E DA CULTURA BRASILEIRA “PARA INGLÊS VER”, COM QUEM COLABORAMOS COM O SHOW DO SEU 2º ANIVERSÁRIO.

REFERÊNCIAS DA ÉPOCA EM BOM PORTUGUÊS, OU NÃO… PANACEA de @JoséMauroKazi #Brasil, 1991-95 FANZINE DOS 90’s QUE VIROU REVISTA E SEGUIU
RUMOS
ATÉ
DRUMS de @GiannaToni #Brasil
2002
ALGUMAS
APONTANDO
NO MERCADO EDITORIAL
MESMO PARA VEÍCULOS DE MASSA. CULT. JUNGLE
-#UK,
VERDADEIRO

aos meus projetos mais autorais, quase um convite à expressão artística. Daí a ideia de sacar algo que veiculasse as tais pautas que considerava mais particulares e experimentais, como num… fanzine. O movimento seguiu o seu caminho e, por vários motivos [ como o óbvio compromisso que tinha com a redação que dirigia ], o magazine ainda não sairia daquela vez do caderno. Entretanto, após todo o reboliço no underground e o incentivo coletivo para retomar a criação de peças assinadas com nome próprio espoletado pelo movimento, em 2007 teria o insight para o argumento da série literária “Sorria, Você É a TV”, o meu primeiro livro, e que ocupou quaisquer outros momentos ociosos que poderia conseguir ter porque, a cada capítulo escrito, novas ideias para outros 3 ou 4 tomavam a minha atenção revelando ter entrado num saudável modo compulsivo-criativo sob aqueles temas abordados.

EGOÍSTA de @HenriqueCayatte #Portugal, 2000 LANÇADA PELO CRIADOR PARA CONVERTER O LADO FÚTIL DO LIFE STYLE DOS
ELEGANTE,
MATADOR @LaFabrica #Espanha, 1995 PUBLICAÇÃO
TEMÁTICA COM DATA MARCADA
TÉRMINO PARA
CASSINOS EM INTELECTUALIDADE
TORNOU-SE NUM DOS MAIORES TÍTULOS DO PAÍS. UM LUXO.
ANUAL E
DE
2023 [ ‘FORMATÃO’ 30x40 cm ], ENSAIA O CONTEMPORÂNEO, A ARTE, A MODA E SUAS INQUIETAÇÕES.

Em 2010, já de volta ao Rio de Janeiro e após uma passagem nada breve por #Salvador da #Bahia, o volume I de “Sorria, Você É a TV” estava quase pronto e com o arquivo de texto devidamente guardado no HD do notebook quando aconteceu uma outra onda crucial para a #sutil finalmente sair do caderno escolar A5: as redes sociais.

A década havia trazido acessos improváveis mesmo para os usuários mais visionários, principalmente quanto à capacidade que a Internet teria de trafegar com velocidade e estabilidade formatos mais ‘pesados’ para arquivamento ou transporte, como fotos, videos, audios e softwares. Mas as possibilidades da World wide web ampliavam num ritmo vertiginoso e já bastante segmentado, tornando cada novidade uma descoberta primeira pelo seu público-alvo e não mais de forma tão abrangente em termos de interesse. Foi assim que esbarrei com o portal @Issuu. Dedicado a publicações para leitura, com flip interativo para simular ao máximo o prazer de folhear um produto impresso, a plataforma apareceu como mágica na tela do meu computador, pois era a solução para desenvolver o magazine e, também, para lançar a série! Os contras tornaram-se menores, sem que deixassem de ter a sua pertinência… A primeira nítida consideração feita foi que

seria necessário relativizar um dos pontos básicos do projeto: a experimentação visual. Na Internet, fazer ler é por si só um desafio, que dirá oferecer algo que seja difícil de enxergar em meio às cores, tipologias, fotos e ilustrações, diagramação inovadora etc. Outro revés seria triunfar tanto nas pautas quanto no design gráfico tendo de produzir tudo, do início ao fim de cada edição e ainda estar como responsável pelo perfil, medição de audiência, responder a e-mails e eventuais comentários… Contudo, a questão era francamente outra. A simples existência da plataforma ultrapassava o maior obstáculo das produções independentes que é a relação entre custo x distribuição. Sabe aquele título que você encontra e adora, mas que a seguir a mensagem parece ser do tipo “que sorte a sua ter me encontrado daquela vez” tal é a dificuldade em se achar uma outra edição? Pois é…

A #Issuu veio para resolver problemas como esse para quem publica ou deseja editar algo, mas sentia que o tempo das revistas já estava sendo conjugado no passado com a Internet… Ao longo destes 11 anos temos missões cumpridas como tê-la estabelecido como uma publicação mensal, e tendo a consciência de que a excelência ainda não foi alcançada. Que seja longa a nossa vida!

:DÚVIDAS É O QUE NÃO HAVIA QUANTO AO QUÃO DISRUPTIVA SERIA A TRANSIÇÃO NO PAÍS CASO A SITUAÇÃO NÃO FOSSE REELEITA. E, SE POR UM LADO O MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL ALEXANDRE DE MORAES TAMBÉM NÃO ESCAPA À DEMONIZAÇÃO JUNTO À E PELA OPINIÃO PÚBLICA DE PROTAGONISTAS COMO BOLSONARO E LULA, POR OUTRO O SEU PULSO FIRME PODERÁ GARANTIR A MANUTENÇÃO DA ORDEM [ ISTO SE MODERAR A PRÓPRIA CANETA PARA NÃO ESVAZIAR TODAS AS DISPENSAS NUMA GUERRA CONTRA OS CAMINHONEIROS ]. PERFIL TWITTER

https://acesse.vc/v2/114558db41a

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