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SUTIL É UM MAGAZINE DIGITAL MENSAL E SEM FORMATO PRÉ-DEFINIDO SOBRE AMOR, ARTE, CULTURA, TECNOLOGIA, MODA & ESTILO E TENDÊNCIAS EDITADO PELA PURI PRODUÇÕES NÚMERO 49 SUTIL IS A DIGITAL MAGAZINE RELEASED MONTHLY WITHOUT ANY PRE-FORMAT DEFINED ABOUT LOVE, ART, CULTURE, TECHNOLOGY, FASHION & STYLE AND TRENDS PUBLISHED BY PURI PRODUCTIONS #49
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À PURI PROD 2022 TEXTOS, EDIÇÃO E DESIGN M.I.K.A. CAPA ARTE SOBRE CAPA DO LIVRO “MINAS DE PRATA”, DE JOSÉ DE ALENCAR LIVRARIA GARNIER, RIO DE JANEIRO, 1928 [ https://www.albertolopesleiloeiro.com.br/peca.asp?ID=7197121 ] ABERTURA DA EDIÇÃO ”RAINHA ELIZABETH II PRESENTEADA COM UM DOS MAIORES SERVIÇOS DE FUNERAIS PARA CHEFES DE ESTADO NA HISTÓRIA”, DO PINKVILLA [ https://www.pinkvilla.com ] PUBLISHER ISSUU [ https://www.issuu.com/sutilmagazine ] DISTRIBUIÇÃO FACEBOOK [ https://www.facebook.com/sutildigitalmagazine ]
}editorial
}perspectiva _A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
A @sutil RECUPERA NESTA EDIÇÃO A SUA VEIA JORNALÍSTICA EM POLÍTICA PARA ELENCAR NÃO OS FEITOS E ACERTOS DO GOVERNO, MAS 4 DEMANDAS PARA SEREM CONSIDERADAS PELOS SUCESSORES NO PODER QUEM ASSUMIRÁ LUGAR NESTA CADEIRA DO GABINE DA PRESIDÊNCIA A PARTIR DE JANEIRO DE 2023? A SITUAÇÃO COM A REELEIÇÃO DE @BOLSONARO, A OPOSIÇÃO DIRETA E ANTECESSORES DO #PT, OU A TEORIZADA ‘3ª VIA’ REPRESENTADA POR @CIROGOMES NAS PESQUISAS? FOTO: REPRODUÇÃO FACEBOOK/ METRÓPOLES

DÓLAR

A sempre intrincada gestão da moeda norteamericana no país que projetava estabilidade de cruzeiros após a declaração de autonomia do Banco Central e das políticas de contenção de subidas danosas do petróleo vai afinal exigir ainda mais atenção do Governo. Se há décadas a preocupação residia no valor do Real, no controle da inflação, na balança comercial e nas ações nacionais, nos próximos anos ─ e ainda sem prazo de duração dessa fase ,─ o foco cambiará para as transformações em curso no exterior pós-pandêmico e para as consequências dos conflitos entre a #Rússia e a #Ucrânia. Obviedades infelizmente muito à parte, o pragmatismo de tal realidade bateu às nossas portas já nesta 2ª quinzena de Setembro: pela 1ª vez desde o seu lançamento há 2 décadas atrás, o euro permanece abaixo da cotação do dólar atingindo a marca de 1,04 por 1 no passado dia 28 e, ao que parece pelas reações no mercado, de lá não deve retornar tão cedo… Um exemplo do novo paradigma europeu é a entrada da @Porsche na Bolsa, sinalizando que, além de os tempos previstos para a #UE não serem de ostentação, o ambiente de

negócios por lá para quem tem dólares pode estar bastante favorável e recíproco.

Ademais das políticas macro-econômicas, o panorama está bem mais complexo. Com o agravamento da crise energética na Europa por falta de fornecimento do gás e combustíveis russos, investidores e analistas reviram a situação de seus países para baixo precavendose de uma possível recessão que não será contornável apenas por questões técnicas já que, ao blindarem uma suposta “invasão” dos asiáticos com o apoio aos ucranianos, estão proporcionalmente oferecendo oportunidades para que as multinacionais de nações aliadas ocupem maiores posições, uma turbulência que obriga o #Brasil a não apenas tomar posição como a reconsiderar a sua postura mais passiva que agressiva no mercado europeu.

Ou seja, quem tem dólar estará mais à vontade para negociar com os europeus, mas sabendo que os europeus não curtem tanto assim quem tem dólares. O que está visto é que entre dólares e rublos ou yuan a União prefere as verdinhas.

EMISSÕES

Considerado um dos países mais sensíveis às questões ambientais, o Brasil passou esses 4 anos repensando bastante o assunto impulsionado pela situação, seja porque o atual Governo trouxe outras perspectivas [ como o excesso de legislação protecionista e de burocracias que impedem alguns avanços para supostamente preservar o meio ambiente ], como também devido ao acirramento das constantes pressões externas sobre a #Amazônia.

Logo de início, os mandatários e a população litorânea tiveram de superar o maior desastre ambiental de nossa história provocado por um derramento de crude no mar, que afetou desde o #RioGrandedoNorte até quase o litoral norte do Estado do #RiodeJaneiro. O esforço arrefeceu o blá-blá-blá e acabou por integrar a sociedade em torno da defesa e da preservação da natureza. Porém, perspectivando a pasta numa lista de prioridades que contempla guerras e doenças constatamos que a mesma passa ao largo de uma pacífica subjetivação a figurar nos seus últimos itens… O desenvolvimento do país não é uma dúvida; em rigor, o que deverá ser cuidado é como vamos

crescer: se de forma responsável, consciente e até inovadora, ou, se fatalmente visando apenas exploração de recursos sem considerar o futuro de todo o planeta.

Sob tal seara está o problema das emissões ao ar e os despejos de resíduos para as redes fluviais, algo comum em todo o Mundo e que, aqui, é considerado mal-resolvido ao poluir permissivamente áreas inteiras, povoadas ou não, mesmo havendo tecnologias a implementar para o devido tratamento dessas emissões.

Um exemplo de como existem soluções disponíveis para evitar a poluição provocada por indústrias sem implicar em mudarmos para um ambiente hostil aos investidores é a possibilidade de exigir-se certificados de instalação interna de purificadores de ar em unidades emissoras tais como fábricas que lançam fumos poluentes ou de odores nocivos e extremamente desagradáveis para os locais ─ , ao invés de esperarmos incursões coletivas em tribunais para obrigar ao pagamento de indenizações por danos patrimoniais e morais. No saneamento o tema avançou com privatização.

MAPA VERDE

Termo que soa como modismo criado por ecologistas-calça-jeans-camiseta-desbotada, o mapa verde é hoje uma das maiores possibilidades de avanço das cidades brasileiras, independente dos seus portes. Primeiramente porque resolve um problema simples de entender, mas que encontra barreiras na órbita das mentalidades no quesito ‘urgência e utilidade’: a da relação entre a saúde das árvores com a da população.

No campo e nas áreas menos povoadas o assunto está arrumado, ainda mais sendo o assunto o Brasil, ‘onde tudo que se planta, dá’. Contudo, o nosso país ainda que não possamos afirmar que esteja maduro aos 522 anos já não é uma grande Amazônia, portanto a atenção às áreas verdes dentro das cidades, autóctones ou não, já começa a ser uma questão de zelo pela nossa idade… Para um cidadão menos atento, a saúde das árvores da sua rua é um mero ‘ah, Deus dará’, desde o solo às chuvas, mas isto só para quem realmente não percebe que elas são propositalmente plantadas de acordo com a vegetação local; são podadas quando interferem na estrutura das calçadas, casas ou prédios,

fios de alta tensão etc; e replantadas quando morrem. Quem realiza todas essas funções? O poder público através de várias entidades. No Rio de Janeiro, por exemplo, a prefeitura conta com a @FundaçãoParqueseJardins para a gestão especializada e com a @Comlurb para as podas de prevenção de acidentes, mas ambas somente iniciam um atendimento quando solicitadas por algum cidadão através dos contatos do município. Se pela perspectiva de que, sim, há órgãos responsáveis por cuidar da arborização que vão muito além da jardinagem, por outro o modelo em vigor limita o serviço a uma emergência ao invés de um órgao autônomo capaz de plantar, preservar e expandir para onde for necessário a presença de árvores.

O mapa verde nada mais é do que uma ferramenta de monitoramento do verde, catalogando cada árvore dos bairros por localização, espécie e periodicidade com que normalmente devem ser podadas ou replantadas, ampliando assim a participação fundamental de engenheiros florestais, biólogos, botânicos e paisagistas na saúde pública, na urbanização e na nossa qualidade de vida. Pensa num aplicativo…

SUPERVISÃO DE ALGORITMOS

Legendas aqui é o que não falta, e quase todas trazem logo expressa um lema: o ‘trabalho’. Dias antes de redigir este texto, ao assistir a um episódio de um podcast, o entrevistador disse ser atualmente incoerente pais tentarem direcionar uma carreira para os filhos desde cedo, quando profissões estão desaparecendo e novas surgindo do dia para a noite. ‘Nós nem sabemos as profissões que vão existir daqui a alguns anos’, concluiu aquele raciocínio, o que é fato sobre a questão do emprego formal.

As transformações culturais e sociais provocadas pela Era Digital são tão profundas e imediatistas que, mesmo em camadas menos incluídas da sociedade, não está fácil encontrar um cidadão que não saiba o que é um protocolo, uma tratativa, um sistema ou a diferença entre atendimento automatizado e atendimento em viva-voz. Com a implantação dos serviços informatizados de atendimento ao público e aos consumidores, a evolução está exigindo um aperfeiçoamento que está não apenas empurrando as empresas a aperfeiçoarem os seus sistemas e algoritmos para torná-los eficientes, como começa a solicitar uma

intervenção do Estado nas áreas da formação e do trabalho para direcionar os novos cidadãos que estão chegando ao mercado para essa demanda que é global.

Certamente o leitor já teve a experiência de ligar para um serviço eletrônico e não conseguir resolver uma determinada situação, não por estar procedendo de maneira equivocada ou não entendendo as opções a clicar, e sim porque o atendente pessoal apenas repetiu a seguir os passos dados anteriormente através do URA, ou, por ele não estar mais habilitado do que o sistema para dirimir o assunto. Também deverá ter alguma chamada onde graças ao ‘fale com um de nossos atendentes’ conseguiu obter uma solução que não teve no atendimento automatizado.

Dito isto, a resposta de hoje para aquela velha pergunta quanto à carreira do momento, sem dúvida é a de profissionais capazes de complementar com a sua humanidade um sistema, operando para entregar ao cliente, o que é bem diferente dos tempos do telemarketing que sabe mexer num computador.

QUEM DIRIA QUE UM DIA O POP CAUSARIA O MAIOR ESPETÁCULO EM UMA EDIÇÃO DO ROCK IN RIO? FOI O QUE ACONTECEU ESTE MÊS QUANDO CHRISMARTIN LÍDER E VOCALISTA DA BRITÂNICA COLDPLAY , INVENTOU A SOLUÇÃO INTERATIVA PARA O EXCESSO DE CELULARES LIGADOS DURANTE OS SHOWS ATUALMENTE: A PRODUÇÃO DO GRUPO ORGANIZOU UMA DISTRIBUIÇÃO DE 100 MIL PULSEIRAS FLUORESCENTES JUNTO AOS PORTÕES DE ACESSO AO FESTIVAL, PROVOCANDO EFEITOS VISUAIS INCRÍVEIS NA INTERAÇÃO DA PLATÉIA COM A ILUMINAÇÃO DO PALCO E DO EVENTO.

FOTO: REPRODUÇÃO G1/STHEPANIE RODRIGUES

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