sutil #19

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sutil é um magazine digital mensal e sem formato pré-definido sobre Amor, Arte, Cultura, Tecnologia, Moda & Estilo e Tendências, editado pela Puri Produções. Número 19 // sutil is a digital magazine released monthly without any pre-format defined about Love, Art, Culture, Technology, Fashion & Style, Trends, published by Puri Productions #19



TO DO S OS DI RE I TOS RE SE RV A DOS À P URI P RO DU ÇÕ E S 20 19 .

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M.I.K.A.

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} editorial Já referí nalguma das 18 edições anteriores algo sobre a origem da família do meu avô materno dizendo que veio da Galícia para a Bahia no século XIX. Quem me conhece um pouco mais vai bocejar neste início, mas a história é mesmo bem mais longa. Ele – o meu avô Manuel Malvar ­, na verdade era mais 'mouro' que ibérico, pois como o seu sobrenome entrega eram das Filipinas à época da colonização espanhola naquele arquipélago… Chegando aqui, e ao tornar­se um rapaz, enamorou­se até casar com a avó Lurdes, uma cafusona daquelas que nem dá para saber se era mais índia que negra ou negra que índia, mas era de Salvador. Do lado paterno a situação tem similaridades: o avô Souza era português também recém­desembarcado no Brasil, vindo do interior de Portugal, e aqui no Rio de Janeiro encontrou a avó Maria de uma família indígena remanescente da tribo dos puri que tinha uma chácara ao pé da serra de Cachoeiras de Macacu [ entre Teresópolis e Rio Bonito ]. Enlaçados, desceram um pouco mais até a uma zona semi­rural da Baixada e lá viveram. Deles até mim a vida deu saltos. Eram mesmo outros tempos… O Malvar veio para o Rio seguindo uma irmã e a minha mãe pequena que estava indo bem na capital como governanta numa mansão em Botafogo e com o marido alfaiate e integrante do Bafo de Onça, e aqui conseguiria vaga no Clube dos Funcionários da Light, localizado no bairro Grajaú. Em pouco tempo, conquistou a confiança dos diretores e foi convidado para morar nas dependências do clube para tomar conta do espaço [bosque, campo de futebol, quadra poliesportiva, restaurante etc]. Para a minha mãe que passou boa parte da adolescência cuidando das mais novas, estudando e frequentando uma igreja protestante desde que voltou para casa dos pais foi um bom recomeço. Logo estaria trabalhando numa das concorridas lojas de departamentos da Tijuca, moda nos anos 60, em pleno Iê­Iê­Iê, batendo ponto no pomposo circuito de cinemas da Saenz Peña e indo a lanchonetes como se dizia. Os Souza tiveram 8 filhos, mas este Manuel perdeu a minha avô cedo, tinha o meu pai apenas 8 anos. Foi então criado pela irmã mais velha, entre o quintal cheio de patos e bananeiras, as peladas, a escola, as idas até à antiga estação Engenheiro Neiva onde descolava uns trocos de vez em quando vendendo doces porque era o local de frenesim da região enquanto não ia para o alistamento militar. No Exército, cumpriu o serviço e decidiu que se dedicaria à profissão de desenhista técnico em curso. O pai se descobriu neste ramo. Tornou­se tão perito que depois de uma breve atuação na construção civil foi logo absorvido pelo boom que o país vivia na área de infra­estruturação e especializou­ se em hidroelétricas. Casaram­se e foram morar noutro dos apartamentos nas dependências do clube no Grajaú e 1 ano e meio depois eu nascí. Fui criado ali até aos 4 anos… Pouco depois disto e da chegada do meu irmão, meu pai fora promovido a projetista e fomos para Brasília, quadra 416 Norte. Nunca mais parei. Já mudei de bairros, cidades, estados e países. É o meu filme; todo mundo tem um. Há filmes onde quer que você olhe. Hoje, como jornalista profissional e escritor amador, já iniciei um projeto de documentário sobre o centenário do Fla x Flu que não vingou mas que 1 ano depois 'caiu' na produtora do cineasta Walter Salles saindo com um 1 ano de atraso, e fiz uma ou outra reportagem de baixo custo em video, mas nunca me aventurei no Cinema. Confesso que não objetivei isto mesmo já tendo publicado histórias que até considero potenciais roteiros. Penso nisto porque o presidente declarou que a Ancine está entrando em extinção, e que vale recordar o que a empresa significou num Brasil tão estatal durante quase toda a sua existência.


} entrevista ALEXANDRE CANHETTI VOCALISTA DA @Gods&Punks

ODISSÉIA DOS ROMÂNTICOS


AO 2o ÁLBUM DE UMA TRILOGIA, BANDA DE ROCK DO RIO DE JANEIRO ATINGE A MATURIDADE EM SUA PRODUÇÃO FONOGRÁFICA E GALGA INÚMEROS GRAUS NA ESCALADA RUMO À CENA INTERNACIONAL


_por m.i.k.a.

E

screver sobre música está cada vez mais raro. Mas não falo sobre os veículos, tanto especializados quanto generalistas, e sim sobre a quantidade de artistas e vertentes por onde os estilos se multiplicaram até a esta véspera de 3a década do milênio.

Isto torna a conversa mais exigente. Eleger uma, dentre tantas bandas, requer um motivo muito mais eloquente do que há alguns anos atrás. Só o próprio grupo pode nos impulsionar a fazer este movimento, principalmente quando oriunda do underground nacional como a Gods & Punks. Cariocas, estes caras estão construindo uma carreira sem grandes segredos ou novidades estratégicas, porém com resultados bastante relevantes: 2 álbuns e 2 EPs agora pelo selo @Abraxas, sendo francamente o último 'Enter the Ceremony of Damnation' o ápice desta tétrade, que conta com a maior 'passagem de som' que conheço: 'The Sounds of the Earth', 'Into the Dunes of Doom', mais as 'sobras' de estúdio chamado antecipadamente de 'Ceremony of Damnation'. O diferencial é a obviedade. Boas canções muito bem arranjadas, gravadas, mixadas e embaladas por capas temáticas criativas [ um trabalho do alagoano @CristianoSuárez, designer que anda criando peças como o polêmico cartaz da turnê brasileira comemorativa dos @DeadKennedys ]. Se formos começar a referir, anote já o @Mastodon porque a lista é grande. Quando conferí o 'Enter…', fui levado a uma incursão por @BlackSabbath com #Ozzy, momentos áureos do @Rush e muita coisa de metal alternativo. Talvez isto fosse simplesmente definível como sendo o tal do Stoner Rock. Mas o G&P não apenas


obteve uma identidade como conseguiu publicar um dos melhores trabalhos fonográficos de 2019, sem fronteiras geográficas ou de estilo. Basta a datação do percurso para entender que a banda está trancada há pelo menos 5 anos em estúdio para atingir este nível. Compor e produzir bons discos, coesos desde a abordagem às capas já soa à coisa vintage, e eles assumem isto apesar da idade dos membros e sem daí terem intencionado algum gancho de Marketing. O próprio nome do grupo remete diretamente a um outro nome de peso do heavy metal estranho [ é o título de uma canção do @MonsterMagnet ], ambiguamente mais distantes deles do que os @Pixies. Sim, há uma levada weird no Gods & Punks que lhes cai bem. Os temas são densos, quase epopéicos. Uma odisséia relatada em linguagem de diário de um pretenso autor ou personagem imaginária de uma graphic novel daquelas típicas dos anos 70 e 80, transitando por ficção científica existencialista, sobrenaturalidade e pegadas no chão do cotidiano. Chegam a ser sombrios nalguns momentos, mas não convencem:'Enter the Ceremony of Damnation' empolga. } sutil Desde quando vocês estão juntos? É a primeira banda de todos ou a Gods & Punks é um projeto pré-concebido por membros de vários outros grupos que se conheceram? } Alexandre Canhetti A banda foi criada lá em 2013 por mim e pelo meu irmão, o @PedroCanhetti, que é o nosso guitarra solo. A gente chamou uns amigos pra


tocar algumas músicas que a gente tinha composto naquela época. Dentre eles tinha o @Psy, que hoje é o nosso guitarra base, mas na época era o batera. Desde então a gente trocou várias vezes de formação na banda, mas quando o #Danilo e o #Arthur entraram, a banda se estabilizou e a gente solidificou essa identidade que temos hoje. } sutil Na sinopse deste 4o. álbum que acompanha as tracks nas plataformas vocês assumiram que queriam se superar e na nossa opinião conseguiram. E agora? Estão trabalhando para cair na estrada ou estão iminentemente dedicados a compor e a gravar? } Alex A gente já compôs e estamos nos preparando para gravar o nosso próximo álbum, que julgamos que será o nosso melhor até agora. É o primeiro disco composto fora do sótão que a gente sempre usou para tocar desde o 'The Sounds…', e isso influenciou muito a gente. As músicas estão bem mais experimentais, viajantes. } sutil Tenho a convicção de que muita gente de outras gerações vai se surpreender com a banda por causa da idade de vocês. Principalmente neste último lançamento transitam bastante pelas origens do Hard Rock, são experimentais mas as canções saíram como pedras… Ouvem os clássicos daquela época ou é um som mais contemporâneo para vocês? } Alex A gente ouve de tudo, e acho que isso é muito bom pra criar um som mais original pra banda. Tem músicas nossas que bebem bastante de uma só fonte tipo Black Sabbath ou Rush, mas, no geral, acho que é a mistura de tudo que agrega pra criar um som mais único.



} sutil Atualmente, o Stoner e o Doom Metal são dos estilos mais prolixos do mercado. Todos os dias há álbuns, EPs ou singles saindo. Como é a relação da banda com a Abraxas e com o @666MrDoom? } Alex O estilo tá ficando bem saturado e existem milhares de bandas fazendo a mesma coisa, cantando sobre os mesmos temas, com a mesma proposta e querendo se encaixar em um perfil que a gente tá procurando, cada vez mais, se afastar. Existe todo um universo de temas, imagens, sons e abordagens que tanto o Stoner, o Doom e o Prog podem abordar, então a gente realmente tá tentando fugir ao máximo do clichezão que você vê em páginas especializadas em Stoner. Se você pegar o som que a gente apresentou em 2016, certamente não é o som que a gente toca hoje. Nosso objetivo é crescermos como músicos, fazer algo melhor do que a gente fez ontem. Por isso, a gente é agradecido pra cacete pelo apoio que a Abraxas, o 666MrDoom e todos os outros grandes pilares da cena stoner/doom mundial têm feito pela música como um todo. Seria muito mais fácil e rentável pra eles darem holofote pro mais do mesmo. } sutil Além da conceituação e das canções, a produção tem um grande mérito no resultado de 'Enter…'. Vocês o co-produziram no @EstúdioMata, em Niterói. Pode falar um pouco sobre o processo de gravação? } Alex A gente grava tudo sempre ao vivo, em 1 ou 2 takes. Primeiro os instrumentos, todos juntos em uma sala, e depois a voz, comigo cantando sozinho em casa, normalmente tudo num mesmo dia, em 1 ou 2 takes, pra ser mais 'espontâneo'. Os instrumentos extras são colocados depois pelos músicos convidados. Aí quem mixa é o Arthur, e a master foi a gente junto. Este foi um processo bem corrido porque a gente tinha uma data pra lançar o álbum perto do Natal e gravamos bem próximo disso. Foi bem intenso.


} sutil Vai rolar algum show em breve? } Alex O próximo show da banda será em Setembro, em Nova Iguaçu, mas antes temos a gravação do álbum novo neste mês, e ele deve sair já em Outubro.

} álbuns

THE SOUNDS OF THE EARTH - EP [ 2016] INDEPENDENTE

INTO THE DUNES OF DOOM [ 2017] INDEPENDENTE

CEREMONY OF DAMNATION - EP [ 2018] ABRAXAS RECORDS

1. 2. 3. 4. 5.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. Welcome to the Ceremony 2. Ground Zero 3. Blood Moon Sky

Eye in the Sky The Tusk Black Apples Universe Gravity

} Gods & Punks é

Dunes of Doom Civilization Rise From the Sand Signs of Life Mushrrom Clouds Subatomic Wormhole The Encounter

Alex Canhetti [voz], Pedro Canhetti [guitarra],

Psy [guitarra], Danilo Oliveira [baixo] e Arthur [bateria]


} visual

O DIA EM QUE A TERRA MULTIPLICOU DE TAMANHO ESTUDOS AINDA RECENTES SOBRE GALÁXIAS SÃO APLICÁVEIS À ESTRUTURA E COMPORTAMENTO DO NÚCLEO DO PLANETA E REVELAM QUE, ALÉM DE ROTACIONAR, O UNIVERSO PULSA


GASES ESPESSOS E TORO DE POEIRA NLR [LINHA DE REGIÃO ESTREITA]

DE MODELOS IDÊNTICOS, O NÚCLEO DA TERRA E OS CHAMADOS AGN SOFREM ALTERAÇÕES GIGANTESCAS NO ÂMBITO DA LUZ QUANDO HÁ ALGUMA OSCILAÇÃO NO FLUXO ENTRE ASTROS EMISSORES E RECEPTORES. INFO: B.SAXTON / NRAO / AUI / NSF

JATO

BLR [LINHA DE REGIÃO AMPLA]

JATO

BURACO NEGRO SUPERMASSIVO

DISCO DE ACREÇÃO

GASES ESPESSOS E TORO DE POEIRA


_por m.i.k.a.

H

á uma certa defasagem entre as descobertas científicas e a divulgação das novidades ao público, mas isto é compreensível. Não é fácil explicar coisas novas. E o aprendizado não é garantido nem mesmo quanto a teorias basilares em cada ramo do Saber, como a da Relatividade de @AlbertEinstein, tão complexas

que estão sempre sendo submetidas a testes comprovativos e de onde ainda saem costumeiramente outros avanços. Talvez por isto seja mesmo necessário dosar o quanto e quando informações que alterem significativamente paradigmas devem ser difundidas, já que uma precipitação ou demasiado atraso podem tanto fazer-nos desconsiderá-las completamente quanto romper pilares que sustentam a nossa própria civilização. Felizmente, começamos a viver um período de menos fardo quanto a esta responsabilidade gerencial, pois parece haver uma nova e real onda em curso, que ratifica conceitos, agrega propostas condizentes e amplia o território perceptivo do conhecimento geral humano simultaneamente, independendo se são dos cernes da Ciência ou da Espiritualidade, e eliminando o que é autoerradicável. Não é uma mudança pequena. Trazendo para um plano cotidiano mais comum é como deixar de pegar ingredientes para fazer um prato e passar a percebê-los durante uma degustação. Na prática, a lista final terá os mesmos produtos caso sejamos capazes de assimilá-los durante a inspiração e mastigação, mas o processo é radicalmente diferente: não estaremos em torno de uma série de ingredientes tentando realizar uma receita, e sim entendendo uma pronta a partir do que sabemos e dos nossos sentidos.


Na Cosmologia esta dimensão ganha proporcionalidades de discrepâncias quase imensuráveis, porém, já foi pior. Não apenas o linguajar, mas as ideias mais preliminares dos cientistas, ainda que absurdas para a maioria, hoje, são aceites como tal graças à informação. E, com o incremento da quantidade de eventos astronômicos nas últimas 3 décadas, das imagens captadas por telescópios poderosíssimos e pelas missões enviadas ao Espaço que permitem que visualizemos cada vez mais o Universo, surge pouco a pouco uma nova cultura que poderíamos até chamar de transciente, não fosse este um termo já quase redutor para o que vem por aí… Observando alguns destes materiais, a @sutil percebeu que há uma analogia entre a estrutura do núcleo da Terra e os chamados #AGN [ Núcleos Ativos de Galáxias ], e isto é bastante elucidativo e complementar das nossas pautas recentes sobre este tema, principalmente da matéria 'Perfeita Imprecisão' publicada na edição passada. É que ao estudarmos este assunto intrincadíssimo mas à luz daqueles últimos acontecimentos, chegamos à conclusão de que a relação do núcleo do planeta com o Sol é tão estreita que quando houve aquelas desconexões e reconexões entre ambos devido aos eclipses, além de tudo o que já foi descrito, a Terra sofreu contrações seguidas de expansões de níveis bem acima do que os indicadores nos habituaram a enxergar quanto ao comportamento do Universo. Você sentiu alguma coisa? Conscientemente, talvez não. Com exceção de uma ou outra manifestação climática mais catastrófica em determinados pontos como


já relatamos, mesmo sendo os satélites e telescópios algo tão recente na história da humanidade, parece que para o planeta isto não passou de uma rotina. Porém, olhando para os dados, e como nem o Sol e nem a Terra estão sozinhos no Mundo, podemos afirmar que tudo mudou após tais descobertas quanto a este movimento de pulsação do Universo e sua atual amplitude. Antes de visualizar os nossos gráficos, veja antes abaixo o que o telescópio @Hubble processou enquanto observava a galáxia #NGC3137 para entender tal analogia [ imagem divulgada pelo canal @SpaceToday ]:

Pico de 0.9 na escala da alta frequência da Linha de Região Estreita [NLR], em 6 subidas detectadas pelo telescópio, assinaladas no gráfico na cor Verde

ESCALA DE COMPRIMENTO E FREQUÊNCIA DE ONDA

Ponto de alteração considerável e simultânea nas altas frequências da Linha de Região Estreita e na de Região Ampla no AGN da galáxia

Linha de estabilidade da alta frequência das ondas de luz [0.17 de espectro azul]

RÉGUA DE PADRÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA [Å]

Linha de estabilidade da baixa frequência das ondas de luz [0.0 de espectro vermelho]


COMO A TERRA PULSA DURANTE UM ECLIPSE

Este é o planeta e o seu núcleo em tamanhos proporcionais aplicado ao Cronotrigonômetro [ vide cartilha publicada no nosso perfil na @Issuu ]


Focando apenas no núcleo percebemos a similaridade entre a sua estrutura e a dos AGN, com a radiação síncotron tendo saídas pela superfície compondo os pólos

NÚCLEO INTERNO RADIAÇÃO NÚCLEO EXTERNO MANTO MANTO SUPERIOR CROSTA

Considerando-se a frequência das ondas de luz e o gráfico do Hubble na página anterior, este é o padrão do núcleo detectável antes de alguma interferência


Como ocorreu no AGN da galáxia NGC 3137 [ ver 1o pico no gráfico ], quando o eclipse terminou e a parte do núcleo que foi encoberta pela sombra voltou a receber diretamente de novo a radiação solar, houve um aumento instantâneo no valor da alta frequência em todo o interior da Terra, como ocorre numa piscada de luz

Se entendemos o tamanho de uma galáxia como sendo o comprimento da luz que ela emana desde o centro, podemos afirmar que neste pico da onda da frequência de espectro azul no planeta significou que ele expadiu. O pico é intenso porque a do Sol reencontrou a do núcleo


Curiosamente, a seguir a este pico e após um recuo ao valor de estabilidade da alta frequência do núcleo ocorre um 2o pico ainda mais agudo, porém proveniente apenas do núcleo externo, como se esta região ainda estivesse sob uma disputa entre a do Sol e a do restante do núcleo

A instabilidade prossegue, mas enquanto a frequência oriunda do núcleo externo vai tendendo aos valores estáveis, a do manto superior inicia uma sequência de picos de intervalos mais curtos e atingindo níveis ainda mais elevados


Até ao maior pico de toda esta fase de realinhamentos das altas frequências do núcleo com as do Sol após o eclipse, a onda foi multiplicada inúmeras vezes em relação ao seu padrão antes de retroceder à normalidade

Seria preciso visualizarmos uma imagem do planeta captada durante o eclipse para comprovarmos, mas podemos também sugerir que a intensidade destes picos das altas frequências pôde ser vista desde o Espaço, como se a Terra tivesse brilhado


:

AO S 87 AN OS , L É O BA TI S TA TO RNO U­ SE MA I S UM DEN TRE O S S Ó CI O S IL US TRE S DO BO TA FO G O F UTEB O L E RE G ATA S A O BA TI ZA R A CA B I NE DE TRA NS MI S S Ã O DO E S T ÁD IO NI L TO N SA NTO S ─ O ' E NG EN H ÃO ' ─ , NO R IO DE JAN EI RO . O JO RN AL I STA DE SP O NTO U NA CAR REI RA Q UAN DO N ARR OU O 1 o G O L DE MA N É GA RRI NC HA P E LO AL V I NEG RO , UM DO S 6 MA RCA DO S CO NTRA O B O NS UCE SS O EM 19 53 [ 6 ­3 NO PL AC AR FI NA L ] . UM FA TO Q UE ' CA LO U' TO RCI DA S EM TO DO O P A Í S , PO I S M AN É FO I LA N ÇA DO PE L O TE MI DO CL UB E ME S MO SE NDO P O RTA DO R DE D EFI CI Ê NCI A S E M A MB AS A S P ER NAS , O Q UE TO RNA VA A QU EL E FU TURO CRA Q UE BR AS I LE I RO PR ATI CA ME NTE UM I NA PTO P AR A O ES P O RTE P RO FI S SI O NA L [ N Ã O H Á V I D DES TE G OL DI S PO N Í V EL NA R EDE ] . N AS CI DO EM CO RDE IR ÓP O L IS E M O RAD OR D E JA CA REP A G U Á, BA TI S TA FI CO U CO NH ECI DO NA TV P E LA LO CU Ç ÃO DO S G O L S DA RO DA DA A CO MP A NHA DO PE L A ' ZE BRI NH A' , UMA ANI M A ÇÃ O Q UE A NUNC IA V A O S RES UL TA DO S DA LO TE RI A E S PO RT IV A . 'A V OZ M AR CAN TE DE L É O BA TI S TA' S EG UE NA A TI V A A PE S AR D A CO MP E TI ÇÃ O NO ME RCA DO . FOTO: PROMO/REDE GLOBO




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