#32
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M.I.K.A.
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TELA DE WADE KONIAKOWSKI [ https://koniakowski.com ]
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} editorial
NÃO É POR EU GOSTAR DE SIRI QUE ELE SERÁ A CAPA DA REVISTA Há tempos andava querendo fazer algo sobre o surf na @sutil. Atualmente, o universo criado pela modalidade é tão abrangente que nem mesmo todas as publicações e canais especializadíssimos conseguem esgotar os assuntos que inspira, seja pela evolução da prática, pelos picos ao redor do Mundo, pelos equipamentos e moda, pelos campeonatos… Mas, sempre que lembrava do tema genericamente chegava à uma mesma reflexão, parecida com a que qualquer um de nós deve ter antes de se aventurar ao mar: “Dá pra mim ou não?”. A pandemia ─ assim como afetou vários outros aspectos das nossas vidas ─, embaçou bastante o surf este ano, mas não o tirou da água. O Mundial Pro começou em Dezembro passado, foi paralisado e só reiniciado neste mês de Abril, com inúmeras reformulações, inclusive, no circuito; as Olimpíadas de #Tóquio serão os primeiros Jogos a contar com o surf como esporte; e os caçadores de ondas continuam a registrar lugares arrebatadores em plena era de mudanças climáticas… Portanto, o mérito desta session foi acreditar que dá: aloha!
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_por m.i.k.a.
Q
uanto vale uma marca hoje em dia? Não é uma questão de avaliação, ou de conhecer o valor de mercado da empresa que uma delas
representa… Ao atualizar as informações sobre a disputa legal pela sigla “@LegiãoUrbana” que agora decorre no @SuperiorTribunalFederal entre os músicos remanescentes da banda @DadoVillaLobos e @MarceloBonfá versus o filho e herdeiro do falecido @RenatoRusso, a @sutil decidiu pautar esta matéria para a edição de Abril ao vislumbrar também a proliferação de marcas na sociedade.
Naquela discussão há um longo rol emaranhado de acontecimentos: o grupo de rock brasileiro dos anos 80 oriundo de #Brasília tornou-se logo ao 1o. álbum num dos mais rentáveis da indústria fonográfica, mas, desde o início, enfrenta problemas na Justiça envolvendo direitos autorais, mesmo tendo assinado com uma das mais poderosas gravadoras multinacionais, a @EMI. Hoje, a situação beira o absurdo que tanto retrataram em suas canções: praticamente qualquer um pode produzir algum material usando o nome “Legião Urbana”, ainda que sem fins lucrativos, menos o Dado e o Bonfá [ o
que efetivamente não é algo tendencioso ou contrário à posição do filho de Renato, como é facilmente ponderável… ]. Enquanto mais este caso que envolve situações autorais não chega a um veredicto, anteriormente aos últimos depoimentos que vieram à público percebemos que há tantas marcas no país que o assunto mereceu mesmo mais atenção. Basta olhar à sua volta ou, ainda mais especificamente, visualizar a quantidade de app que aparecem no seu celular se fizer uma procura rápida pelos disponíveis para instalação e download: surgem tantos logotipos, como ícones dos aplicativos ou ao navegar num
deles, que o fato é que nos tornamos uma civilização iconográfica, onde quase todos se apresentam com um. Uma experiência ainda mais pessoal é percorrer os app de delivery. Neles, encontramos inúmeros restaurantes, bares, mercados e outros estabelecimentos gastronômicos, cada um com a sua marca. Mas não é mais possível para um cliente supor a qualidade do alimento ou bebida desejada apenas pelo aspecto gráfico da logo do fornecedor, pois a evolução do design na era digital possibilitou um nivelamento na identidade visual ao ponto de haver cozinheiros caseiros com logos mais
elaborados do que grandes cadeias de fast-food ─ algo improvável há 2, 3 décadas atrás e sem demérito para ambas as partes. Com o incentivo da abertura de pequenas, micro e empresas em nome individual nos anos mais recentes essa oferta ganhou números incalculáveis no país, e isto sem contarmos com os informais, que não deixam de produzir um cartão-de-visitas ou perfil em redes sociais que seja, onde também ostentam os seus logos. Tal inversão no processo de criação de uma marca não é novidade e tem mais a ver com a burocracia e a necessidade de
MARCELO BONFÁ E DADO VILLALOBOS LANÇARAM UM ABAIXOASSINADO PARA TEREM O DIREITO DE EXECUTAR AS PRÓPRIAS CANÇÕES APÓS A INTERMINÁVEL DISPUTA COM O FILHO DO FALECIDO LÍDER PELOS DIREITOS DA MARCA “LEGIÃO URBANA” TER CHEGADO AO #STF. F O T O : P E R F I L I N S T A G R A M
um empresário ou profissional liberal passar por ela para atuar do que por motivos de direito. Na prática, isto
significa que estamos imersos num oceano de nomenclaturas, mas onde a maioria delas não estão registradas; foram desenhadas para cumprir uma exigência básica na relação entre contratante e contratado, como apresentar um curriculum vitae para uma candidatura numa vaga. E aqui já ultrapassamos o primeiro filtro sobre o quanto vale uma marca: há as registradas e as informais. O registro de uma marca é um outro processo. A criatividade integra o passo-a-passo e começa pelas ideias para o nome, mas o assunto é mais espinhoso e antagonicamente bem menos complicado do que os leigos imaginam: a primeira
dificuldade é a exigência de 3 a 5 nomes para o negócio, ao invés daquela única e “genial” que normalmente achamos suficiente para legalizarmos uma marca. O motivo é simples. O @INPI [ Instituto Nacional de Propriedade Industrial ], responsável pelo procedimento, deve averiguar no sistema se a sua proposta favorita é inédita ou se já consta como sendo de um outro proprietário, e, para que o fluxo seja o mais rápido possível, é preciso inscrever alternativas para o caso de indeferimento. Além disso, como para dar entrada com o pedido de busca é cobrada uma taxa nada “simbólica”, raramente um novo empreendedor solicita o serviço isoladamente e não no âmbito
da abertura de um CNPJ, quando também é obrigatório a apresentação de documentos, endereço comercial, razão social, atividades a serem exercidas, inscrição municipal e estadual, outras taxas públicas etc. Entendidos quanto a esses dois status fundamentais de uma marca, voltemos aos anos 80: o #Brasil vivia um boom industrial e uma gradativa abertura ao comércio varejista exterior que inundou o mercado de produtos. É desta época que vieram quase todas as grandes marcas que conhecemos, seja por terem sido criadas naquela década ou por terem se consolidado naquela fase. Mas, nada
comparável com o que vivemos em 2021… Se antes era inegável que uma coisa era um tênis, por exemplo, das marcas @Nike ou @Adidas, e que os outros fabricantes disputavam embaixo em qual escalão conseguiriam se posicionar entre os consumidores, hoje, para cada item, existem centenas, milhares, e nalguns produtos até milhões de fabricantes logotipados. Mais: com as transformações industriais, nas produções, nos atendimentos, nas formas de pagamento e nas culturas de consumo que permitem ponderarmos critérios ademais do preço x qualidade ─ como a procedência da matéria-prima, a relação da empresa com os seus funcionários, a corrupção
BICAMPEÃO MUNDIAL DE SURF, @GABRIELMEDINA É UMA DAS MAIS RECENTES PERSONALIDADES A EMPREENDER UMA MARCA COM O PRÓPRIO NOME: A FÁBRICA DE PRANCHAS @MEDINASOFTBOARDS F O T O : P E R F I L I N S T A G R A M
coorporativa ou a ecologia ─, ainda que pareça óbvio que a Nike e a Adidas sigam liderando absolutos no ramo de footwear devido ao tempo de presença consolidada em nosso imaginário, talvez tal análise não seja mais tão provável assim, tanto nesta quanto em várias outras especialidades. Como referido, a medida que tratamos nessa edição não tem a ver com o quanto a Nike ou a Adidas cobrariam para “vender” as suas marcas, pois isto envolve ambos os conglomerados de escritórios, filiais, fábricas, distribuidores, redes de lojas… Falamos sobre o quão essencial é ter uma boa
marca e, ainda mais relevante, como destacar-se das demais. Em UX [ user experience ], o que temos como adquirido é o alto grau de importância da funcionalidade nesta equação, ou seja, a procura pelo equilíbrio entre o que deve meramente ser cumprido e onde ela pode se diferenciar. Utilizando novamente os app delivery com referência, constata-se que há verdadeiros portais que aglomeram diversas empresas e muitas outras que lançaram os seus próprios app. Qual é a melhor solução para uma marca neste mercado? Só o empresário poderá decidir antes dos resultados e retornos… Há
exemplos de empresas que tanto integram os tais portais quanto as que têm os seus próprios aplicativos, e há restaurações que nem sequer fazem entregas. Portanto, o valor de uma marca, em toda a sua abrangência, ainda tem a ver com o sucesso do empreendimento, o quanto ela consegue ser eficaz nos fundamentos [confeccionar uma boa refeição na sua especialidade ], e diferenciada [ em quê o seu cardápio é melhor e mais atrativo do que o dos concorrentes que produzem o mesmo prato ], e, atingir os objetivos definidos pelo próprio empresário ─ aliás, algo que é cada vez mais plural e subjetivo.
} reportagem
ANTI PAGA HATERS ATIVISMO DIGITAL DEFLAGRADO NO INÍCIO DA ERA TRUMP, O @SLEEPINGGIANTS JÁ SE TRANSFORMOU NUM DOS BRAÇOS MAIS EFICIENTES CONTRA O FINANCIAMENTO DE TENDÊNCIAS SÓCIODEGENERATIVAS
EM CENA EXTRAÍDA DO FILME “WATCHMEN”, UM DOS MOMENTOS EM QUE O IDEOGRAMA 'SMILEY' APARECE ENIGMATICAMENTE NA TRAMA, AMPLIFICANDO A QUESTÃO DE FUNDO: “QUEM VIGIA OS VIGILANTES?” FOTO:PROMO
_por m.i.k.a. Era 2016 quando o Mundo parou diante da confirmação de que o novo presidente dos EUA era o mega-empresário, midiático e controverso @DonaldTrump. Silenciosamente ou menos discretos, os pólos ideológicos tornaram-se mais evidentes, entre uma ala despudoradamente reacionária e fascistóide e os que davam margem para que o eleito demonstrasse que era possível uma representação de Direita que não fosse caricata e cabalmente nazi. Os fatos históricos provaram que sim, que Trump não liderou uma marcha global com aqueles traços mais absolutistas e destrutivos desejados pelos adeptos da extrema-direita norte-americana [ a chamada 'alt-right', alternativa de Direita ], auto-intitulado 'white supremacy': houve política e liderança em meio a um caldeirão social onde ocorreram inumeros distúrbios e infringidos direitos, mas que esteve longe dos objetivos radicalmente deturpados da tendência. Tal conquista não foi pacífica. E, muito menos descoordenada… Assim que o resultado daquelas
eleições foi confirmado, um grupo de ativistas dantes anônimos emergiram no #Twitter sob a alcunha '#SleepingGiants' e prontamente iniciaram uma campanha não apenas inédita quanto de uma eficácia impressionante: munidos de informações obtidas pela simples leitura dos jornais, revistas, sites, blogs e perfis em redes sociais, o grupo começou a alertar marcas que anunciavam em veículos com discursos de ódio e manipuladores de opinião pública através de fake news quanto ao conteúdo que estavam ajudando a financiar. Se tivesse surgido nos tempos da imprensa tradicional o movimento já seria de uma pertinência de poucos precedentes, mas, atualmente, o que o Sleeping Giants faz ocupa uma lacuna institucional que perpassa pela mídia [ nas funções quase extintas dos ombudsmann, ou de entidades reguladoras da Comunicação Social ]; pelas áreas éticojurídicas; pela cidadania com o patrulhamento ideológico; e até pelo RP de empresa, já que ao avisar as empresas onde o seu anúncio está sendo posicionado por agências publicitárias ou
pelos algoritmos dos gestores digitais ─ como o #AdSense do @Google ─, os responsáveis pelas marcas podem decidir se fazem propaganda com determinados conteúdos ou se concomitantemente assumem a posição dos patrocinados. Entretanto, o contexto digital não está restrito ao funcional. Apesar de o anonimato dos membros e das ações via tweets só serem possíveis graças à Internet e ao número de cidadãos já conectados, a atuação dos ativistas interpreta e vigia esse fenômeno recente que é o dos algoritmos autônomos. Para entender o que é o Sleeping Giants e a sua importância isto é fundamental: quando uma marca define como estratégia anunciar em veículos digitais, há dois caminhos, que são: através das agências de publicidade ou de departamentos internos. Porém ─ e cada vez mais ─, o caminho a ser percorrido é o das mídias programáticas, onde os serviços lançam mão dos robôs para buscarem espaços voltados para o público-alvo. Nestas posições, muitos clientes acabam por serem lançados em publicações xenófobas, racistas, sexistas, fascistas ou de fake news por pura associação lógica das ideias, o que não deixa de ser
ambíguo, pois tanto pode denunciar o veículo, a marca, o target ou, todos os envolvidos… O movimento acabou recebendo a adesão de vários simpatizantes em outros países, mas antes, nos EUA, conquistou diversos resultados práticos. O que inaugurou a campanha foi a emissão de tweets de alerta para anunciantes quanto ao perfil editorial impróprio e ofensivo do site @BreitbartNews, de @SteveBanon, o assessor de Trump responsabilizado pela sua eleição e que acabaria por durar apenas 3 meses na direção do @ConselhodeSegurançaNacional após o início do mandato. O Sleeping Giants conseguiria a concordância de cerca de 4 mil empresas, com o cancelamento de contratos publicitários gerando uma queda de 90% da receita do veículo. Foram quase 2 anos de militância anônima até que o BreitbartNews perdesse o seu esquema de financiamento. E como era de se esperar desde o começo muita gente andava à procura da autoria do movimento, o que ocorreu em 2018, quando o @TheDailyCaller descobriu que uma de suas copywriters era a fundadora do Sleeping Giants juntamente com o publicitário @MattRivitz.
SLEEPING GIANTS BRASIL: DENÚNCIAS DOS PAMPAS AO PLANALTO Na origem, a confusão entre as definições de 'ativismo' e 'militância' já se impôs como argumento da oposição. #Narmani e #Rivitz foram acusados até de terrorismo. Ao chegar também ao Brasil em Maio de 2020 ─ como a pandemia ─, não foi diferente, nem no modus operandi, nem nas reações adversárias: o grupo ainda anônimo iniciou por combater o @JornaldaCidadeOnline, sediado em #PassoFundo-#RS, supostamente por publicar fake news durante as últimas eleições presidenciais, obtendo a participação do #TribunaldeContas local, que suspendeu a veiculação de seus editais no portal. Imediatamente após a criação da conta no Twitter somaram milhares de seguidores. Apenas neste 1o ano, travaram batalhas do quilate do @TerçaLivre, de @SaraWinter, @XboxMilGrau e do canal @BrasilSemMedo, mas onde ganharam mais notoriedade e visibilidade da sua acutilância foi nos alertas disparados contra o professor @OlavodeCarvalho e o jornalista e comentarista @RodrigoConstantino. Enquanto no primeiro soou
DEPOIS DE 7 MESES DE ATIVIDADES, OS ADVOGADOS LEONARDO DE CARVALHO LEAL E MAYARA STELLE, DE 22 ANOS, REVELARAM SUAS IDENTIDADES E ROSTOS EM ENTREVISTA EM DEZEMBRO PASSADO À @FOLHADESPAULO. FOTO:REPRODUÇÃO
à represália demagógica contra #Bolsonaro por ter sido alegadamente beneficiado pelo site da imprensa gaúcha atacando um afeto seu, no 2o. embate irromperam contra o @GazetadoPovo por ter sido o único contratante a não demitir Constantino por declarações homofóbicas e sexistas sobre o estupro grupal da jovem #MarianaFerrer, num clube em #SantaCatarina, dentre os cinco veículos em que colaborava.
} entrevista
CARLOS MATIAS JORNALISTA E PRODUTOR
AQUELE ABRAÇO
FOTOS: HENRIQUE FOCA E CAROL BISPO
FORAM OS 30 DIAS MAIS AGITADOS NO MUNDO DO SURF DESDE A PANDEMIA. COM AS PRAIAS INTERDITADAS, UM LITORAL TIMIDAMENTE VISITADO POR PROS RECEBEU UM DOS MELHORES SWELLS DA HISTÓRIA DO #RIODEJANEIRO , NA AUSTRÁLIA, O MUNDIAL ERA REINICIADO NUM CLIMA DE COMEMORAÇÃO PELO CONTROLE DA DOENÇA NO PAÍS. ESCAPARAM POUCAS MATÉRIAS NO BOOM INFORMATIVO, MAS, POR QUÊ AS PRANCHAS TRIQUILHAS DOMINARAM A PREFERÊNCIA DOS SURFISTAS? QUEM FALA É O CARA DO CANAL @SURFETV :
} sutil Esta talvez seja uma das temporadas mais insanas e singular na história do surf profissional devido à pandemia e aos Jogos Olímpicos de #Tóquio onde vai estrear como modalidade. A própria @WorldSurfLeague reinventou o circuito para atender as inúmeras restrições locais e inovou ainda mais para manter a atração aos eventos. Você também foi muito afetado por esta maré? } CARLOS MATIAS Acho que eu consegui aproveitar o momento. Pra continuar publicando fui caçando imagens nos meus arquivos e criando em cima ou apenas relembrando momentos marcantes. E deu super certo! A pandemia deu algumas oportunidades pra quem já tinha canal no @Youtube. Foi um momento muito estranho e ruim no geral, mas nesse lado do canal @SURFETV eu tive um resultado bem interessante. } sutil A remodelada temporada australiana que sempre abre o mundial já demonstrou a força atual da #brazilianstorm, muito além da detenção do título de 2020. Com a ausência de @KellySlater e de vários outros atletas que se retiraram nos últimos 2 anos, acha que os brasileiros estão assumindo de vez o topo da elite do surf?
} CARLOS MATIAS Acho que o Brasil já está no topo há algum tempo. Fizemos final nas três etapas e vencemos duas. Agora vamos para uma etapa [ #MargaretRiver ]. que é bem complicada e difícil, inclusive o #Medina não tem um bom histórico lá, mas o @CaioIbelli e o #Filipe já fizeram semifinais. Então acho que mesmo se a vitória não vier, estaremos nas cabeças.
O NORTEAMERICANO @KELLYSLATER EXIBINDO UMA DAS QUADRIQUILHAS DE SUA PRÓPRIA EMPRESA FABRICANTE DE SHAPES, A @SLATERSURFBOARDS F O T O : S H R E D S L E D Z
FOTOS: WSL E REPRODUÇÃO FACEBOOK
@ITALOFERREIRA CELEBRA O MUNDIAL DE 2019 COM TICO E TECO OLIVEIRA
@FILIPETOLEDO DÁ UM CONFERE NO SHAPE DE @MARCIOZOUVI
} sutil Temos acompanhado muito timidamente a evolução e as questões técnicas que envolvem a produção das pranchas, mas reparamos que as triquilhas foram adotadas pela maioria dos surfistas. A que atribui tal consolidação? } CARLOS MATIAS Realmente muita coisa muda nos equipamentos, mas as triquilhas são imbatíveis. Acho que tirando poucas condições em que as quadriquilhas são mais indicadas, as pranchas com três quilhas continuam sendo as melhores para o controle e para a performance. } sutil A @SilverSurf, de #Santos, por exemplo, dos shapers Tico e Teco Oliveira, que fabricam as pranchas do @ItaloFerreira, tem trabalho com design e materiais de ponta cada vez mais referenciais no mercado, o que faz incluir o Brasil também nessa acirrada disputa por quem faz a prancha ideal. Isto é algo inédito? } CARLOS MATIAS O Brasil está conquistando o Mundo não só em cima das pranchas [ atletas ], mas também na fabricação delas. @GabrielMedina, Italo e Filipe usam pranchas feitas por shapers brasileiros. Nas etapas australianas de #Newcastle e #Narrabeen, umas das pranchas mais usadas, tanto pelos homens, quanto pelas mulheres, foi a @SharpEye, do @MarcioZouvi. É
impressionante esse crescimento na procura pelas pranchas feitas por brasileiros. Conseguimos morder uma fatia enorme do mercado. } sutil De todas as formas, não deixa de ser curioso que as quadriquilhas que foram 11x campeãs nos pés de Slater não tenham conquistado mais surfistas principalmente os de dentro dos tours… } CARLOS MATIAS As quadriquilhas dão controle e, principalmente, velocidade, por isso são usadas em pranchas grandes e para ondas tubulares. Para performance não dá pra comparar com a triquilha. } sutil É fato ou é lenda que as quadriquilhas foram inventadas aqui no Brasil, nos anos 80, pelo @RicardoBocão, mas a prancha só ganhou relevância quando Slater decidiu usá-las e produzi-las? } CARLOS MATIAS O Bocão foi o cara que inventou as quadriquilhas. Tive a oportunidade de fazer uma longa matéria sobre isso para a revista @Surfar e na ocasião ele me mostrou com fotos e anúncios em revistas gringas, que ele realmente foi o cara. Realmente as pranchas com quatro quilhas estavam meio esquecidas, mas aí o Kelly foi lá e reativou o desejo por elas. Agora ele tem
surfado de biquilhas, e elas estão ganhando espaço também. } sutil Você usa ou recomenda as pranchas de 5 encaixes que são versáteis para quem quer ou precisa variar entre as tri e as quadriquilhas ou ainda é melhor montar um quiver com uma prancha para cada tipo de onda? } CARLOS MATIAS Eu já tive prancha com cinco copinhos, mas não tenho o costume de fazer. O ideal é encomendar ou comprar a prancha para três ou para quatro quilhas, mas é uma opção fazer com cinco encaixes. É sempre muito bom conversar com o shaper. Eu sempre converso muito e passo várias informações pra ele tomar as decisões finais. Por isso é importante conhecer o shaper, pois você deve confiar que ele vai fazer o melhor pra você. } sutil Ficou surpreso com o esperado swell de início de Outono ou já contava que os picos do Sudeste iam continuar funcionando após tantas alterações ambientais e climáticas que vivemos nos últimos 3, 4 anos? } CARLOS MATIAS No Outono geralmente temos ondulações grandes, mas essa realmente foi diferente pela direção e pela força. Mas não foi a primeira e com certeza não será a última. Esse swell é raro, mas já tivemos outros.
: FRANCIS MCDORMUND TORNOUSE NESTE MÊS NUMA DAS MAIORES PERSONALIDADES FEMININAS DO MOMENTO. AT É À ESTATUETA DO OSCAR DE 'MELHOR ATRIZ' POR SUA ATUAÇÃO EM 'NOMADS…', POUCOS VERIAM QUE ELA É UMA 'ANTHONY HOPKINS DE SAIA', E ISTO,SEM BLÁBLÁBLÁ, É FATO, POIS AO VISLUMBRARMOS A TRAJETÓRIA DESTA ATRIZ QUE INSPIROU O FILME QUE A PREMIARIA, MILITÂNCIA DE GÊNERO VIRA COMÉDIA FOTO:DIVULGAÇÃO
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