sutil #02

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su número dois

MAGAZINE DIGITAL DE AMOR.ARTE.CULTURA. TECNOLOGIA.MODA. TENDÊNCIAS.ETC.

Sorria, Você é a TV O FAC-SÍMILE DO VOLUME II DA SÉRIE ESCRITA POR M.I.K.A.

PURI PRODUÇÕES

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Geometria

da apoteose Flor de sóis Ponto final do infinito Espiral

do espírito Elos

dos halos Correntes

da Liberdade Esboço

da ascensão Espelhos de anjos sutil 2

É UM MAGAZINE DIGITAL NÃO-PERIÓDICO, SEM FORMATO OU SUPORTE DEFINIDOS, DEDICADO À ARTE, CULTURA, TECNOLOGIA


Andares do Tao Probabilidades do

grão de areia Hierarquia dos iguais

Pluriverso Ducha da

compreensão

Olhos

dos olhos Ar Proto-zodíaco Rabisco

A, MODA E TENDÊNCIAS, EDITADO E PUBLICADO PELA PURI PRODUÇÕES. NÚMERO DOIS. DEZEMBRO DE 2011. VERSÃO EM PORTUGUÊS

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m.i.k.a.

Sorria, Você é a TV

VOLUME I

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Todos os direitos reservados 2011 Puri Produções 1ª edição, 2011.

projeto gráfico, capa e diagramação m.i.k.a.

distribuição digital sutil [magazine digital]

Issuu [http://www.issuu.com/explore]

Facebook [http://www.facebook.com/vdeejaymika]

Todas as fotografias foram feitas pelo autor com a câmera digital embutida do MacBook G3 e com o software Photo Booth, sem edição ou pós-edição de imagem, exceto as das páginas 118*; 42, 50, 86 e 114**; e 102 e 108***. * Com uma Sony Cybershot 12.1. ** Com pós-edição fotográfica no software Pré-Visualização 3.0.9. do Mac OS X 10.4.11. *** Imagens da nebulosa Helix e das galáxias UGC 1810 e 1813, captadas pela Nasa através do telescópio espacial Hubble.

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m.i.k.a.

Sorria, Você é a TV

VOLUME II

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Este volume foi escrito imediatamente apรณs a conclusรฃo do 1ยบ, entre Setembro e Dezembro de 2011.

Dedico a ti.

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XXX

“Volto já”

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“Zeraoua. Volto. Jah.” Alta voltagem. Velocidade. Com vocação para encontros de tantas formas e modos que às vezes fico até sem jeito. Às vezes eu, às vezes tu. Uma certa timidez benigna, daquelas não conversíveis para abalos de convicções ou propensas a considerações sobre as próprias capacidades. Uma certa contenção tal o deslumbre mútuo. Recato. É que te vejo na água, sabe. Na relva. Te ouço cantar nas copas das árvores. Nos vales. Te amo na nuca. Aí esqueço de desligar o interruptor antes de sair de casa. Te amo na nuca. 12


E depois nunca sabemos. Como sabe bem. Sabia que ia. Para que não haja dúvidas nem vou dizer desde quando porque “quando” sem a “?” está virando uma private joke. Como assim “quando”? 2011. Ok. DC. Ok. E depois? Private joke. Eu, Rio de Janeiro. Você, Zeraoua. Tunísia. “Quando?”. A-ha. 13


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XXXI “i, j”

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Espelho meu: existe alguém mais bonito do que você, Narciso? Por aqui dizem que tua paixão é mortal. Que tua beleza tragou-te. Estragou-te. Que é vaidade. Que você era a unha e a carne. A figura e a sombra. O teu admirável mundo. Até o dia do “I”. “I” de “interface” também. Pensando alto. Preparativos. Sabe como é... Em frente a este pedaço de lago sólido pendurado na parede e relembrando o teu mito. “I” de Imazighen. Tua imagem no lago. E não só. 16


Imagem e semelhança. Teu “I” exclamativo. Expansivo. Balbuciado. Como se tivesse inventado o seu som e o cosmos pela primeira vez o escutasse. Audição. “I”. E no momento seguinte você do outro lado. Abdução. “I”. Uma passagem via Natureza. Tudo ok. - Obrigado por guiar-me para este atalho.

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XXXII

“Quereria”

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Intacto. Favor conservar-me assim. O teu riso é um sol. Riso. Sim, estrelas. O firmamento maior. Vim-te ver porque não suportava mais ver-nos ansiosos por vermo-nos. Bálsamos. Uns hmms e alguns ais. Uns não faça mais isto e alguns não demore mais tanto. Fagulhas do desejo. Do bem-querer tanto. Do charme. Tanto que não se consegue por começar dividindo o mesmo fio de spaguetti entre os lábios ou por outro gesto de cortesia meditado durante a vinda. Gosta toda. Mais do que quereria.

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Gostaria de gostar menos para que os ais enquanto distantes fossem outros mas se fossem outros ais seriam ais menores. Ai que bom. Seriam hmms quaisquer. Hmm. Ai. Hmmai.

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XXXIII “QED”

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Fanfarras ao longe e meus lábios amanhecem antes dos olhos. Amanhecem em Toujane. - Oi. Acordo. - Oi. QED minhas roupas? Amanhecemos de vez. - Baiano arcaico. - Quod erat demonstrandum é baiano arcaico? - Não... QED é cadê em baiano arcaico. De vez. - Não vai precisar das suas roupas por enquanto. Calor úmido. Espesso e suave. Um calor afirmativo. Não está calor. É calor.

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- Desta vez vamos juntos. - Eu sei. E eles? V達o conosco? - Nem sempre estar達o conosco. - Eu os vi. - Eu sei.

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XXXIV “Nilo”

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Onde nascem os rios que cruzam continentes. Só por uma questão de direção: Desde aqui o Nilo nasce e renasce. Nasce meio-terra, renasce de Atlas. Deságua e torna a aguar. Enche e esvazia. Respira. Desde aqui o Nilo cruza terras e mares e se reencontra repetidamente além do seu próprio horizonte galgando novas terras e desaguando em sua própria nascente. Desde aqui o Nilo banha Atlantis. Desde aqui o Nilo é meio-eterno.

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XXXV

“Bizantir”

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Boamente. Bis. Por uns trizes. Sim. Sempre. Renascer. Porque não é a vontade do diabo que se carregue. Boamente. Bizantir. Por uns trizes mais uma vez. Sim. Mas não para sempre. Renascer. O dedo de Deus nos tocará a todos. É tão bom. Boamente florescer. Contigo. 32


Complicado. Mas não para sempre. Porque sequer entendo o que é complicado. Convivo. Mas não para sempre. Contigo para sempre. Complicado será até entender o que é complicado para esquecer contigo para sempre o que é complicado. E renascer. Contigo onde flor.

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XXXVI

“Recital ”

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shdqwhddhquiqDeLLaVEjkdjkwkiqjdg gooooooooolllwedjkjdjkwadgaggIOyDeSpasj kdkjetrtyetemsdnuwyeiusmdaso... Sinto. A tv do quarto do hotel sugere inúmeras ofertas de passatempos aos hóspedes mesmo sabendo-se que ver tv no quarto do hotel não é das melhores programações a sintonizar durante uma estadia numa cidade. A cidade na janela quase uma vinheta. A cidade na tv quase uma janela. A janela do quarto, Florença. A tv do quarto, futebol. Por exemplo. Telejornais. Por exemplo. Missas. Por exemplo. Filmes. Por exemplo. Música. Um recital. Por exemplo. Telefone. - Um cappuccino a caminho para acompanharte. Por exemplo. 36


Vim te ver. Dândi e depois. Do drama. Da mais profunda e desnuda expressão de perdão. Vim te ver Da Vinci. Capiche? Campainha. - Cappuccino signore. Salomé. Sola. O amor é sábio. Um frisson. É o momento: Apenas ir.

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XXXVII

“Digamos assim...”

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Astereofilistas zelosos. Dos brilhos dos encontros. Azes. De A a Z - digamos assim... Instantes de distropia. Incandescências de Esteres. Intensidades de reis. Digamos assim... Eu - digamos assim... - me divido em você. Me divirto em você. Me dirijo em você. Me divinizo em você. Porque se não for assim - digamos assim... não caibo em mim. Não caibo aqui. Se não for assim não caibo em nada. Como se nada houvesse. Como se tudo fosse.

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Um dia, sabe, pedi para Papai do Céu que você existisse. Daí que você existe. Digamos assim...

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XXXVIII “Vibra”

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Constantinopla, século XV: Quando as gotas das primeiras águas que me lavam a face caem no tanque ondulam a tua face também. São as beiras do Bósforo acendendo sob o sol a energia de ser a encruzilhada do mundo. Para lá é Deus. Para lá é Deus também. Para lá, adeus. Para lá, amém. Alguém pinta uma angústia. Outro contrapõe um aleluia. Nos amamos e um sismo acompanha em crescendo. Vibra como se tudo fosse desabar mais tarde. Vibra como se anunciassem um dilúvio. Vibra de vidro. Eclodem. Exasperos. Refrigérios. Para lá, a terra onde o corvo não pousou. Para lá, o corvo não pousou também. Pousados um no outro. Como quando onde um dilúvio virá. Amar até quando tudo acabar. E a seguir amar-te ainda mais.

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XXXIX

“Anjos de metal ”

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Em uníssono, um novo kata. Um baile. Bailado em braile. Para que até os cegos de vista o possam bailar. Movimentos em takes. Polaroids. Tuas omoplatas como dunas vistas da mais alta das arábias. De repente uma que não estava ali. Repete. Perto. Por pouco. Avisto teu queixo. O olhar de canto de olho. Quase em você. Katar. Um salto. Não tão alto quanto para onde vamos.

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Vamos alto. De novo. Distraio. Teu nariz me faz perder o equilíbrio. Não todo. Mas quase de novo. Quais anjos de metal retirados para resgatar outro justo escuto o estalido dos nossos ossos a cada outro esforço. Teu dorso. Ashi me rei.

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XL

“Feira do Tempo”

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Uma das mais relevantes partilhas que temos é partilhar o mesmo tempo. Têmporas. Tâmaras. Tamarindus. Tabernas. Tabernáculos. Temos tempo - clima e coisa e taos. Tanto que derrete. Odaliscas. Tanto que alucina. Hosannah. Tanto que relaxa. Eau de toilette. Entre os lados da cidade a cidade de todos os lados. A cidade literal. 52


Literária. Litúrgica. Libertária. Eloquentemente estranha. Entranha. Têmporas. O que acha deste? Vamos... Vou levar este.

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XLI

“Chuva de ouro”

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Tamasha. A favor do percurso uma persa do destino. Antes cruzar uma tamasha que um terreno árido e infértil. Ávidos e felizes. Os passos viram ritmos e os braços já só se abraçam. Jah só se enlaçam. Jah sósia. Pó. Douro. Cai pó de ouro sobre os foliões e as peles e os pêlos e as vestes reluzem na mesma tonalidade. Chove ouro e a festa continua. Chove ouro.

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Cont铆nuo Costanza. Constantinopla Jah na mem贸ria.

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XLII

“Da dúvida”

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Turquesa.Sim.Chegamos.Sim... Galatia,Angora.R&J...Omel&Ju. O angora sem botas. Intuimos. Baixar âncoras. 3dentretodasaslâmpadasquepossaster. 2realizadasamor. adúvida. éodefeitoeéodesfecho. éoproblemaeéasolução. éoproblemaenquantopersisteeenquanto persistirememexisti-la. éasoluçãoquandotiradaeofimemsimesma: adúvidaéasuaprópriasolução. adúvidaéumpedidodocosmosemsi mesmaporqueexistemascoisasdasquaisnão setiramdúvidasantesdecrerviversentir experimentar. adúvidadoamor. adúvidadavida. adúvidadeDeus. adúvidadohomem. adúvidadouniverso. adúvidadadúvida. adúvidaéumanzoltentandopescarDeus: duvidoqueexistas. hácoisasquesó começamquandoadúvidaacabaea dúvidasóacabaquandocremos. 60


CrĂŞ Mosul. Amor... Sim? Me tira 1 dĂşvida? Carachi.

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XLIII

“Redundante”

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Consciência [check!] Akasha [check!] Déjà vu [check!] Memória [check!] Premonição [check!] Profecia [check!] Clarividência [check!] Percepção extra-sensorial [check!] Há certa redundância nos conceitos sensoriais e espirituais quando interrelacionados, e não por questões culturais, religiosas ou de linguagem. Há certa redundância sensorial e espiritual. Há certo senso e espírito. Hazes...

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A Terra nem sempre foi redonda até que percebêssemos que ela é redonda. Quando percebemos que ela é redonda entendemos que ela é redonda, mas antes ela era já redonda. A Terra é redonda é redundância. Antes era enigma. Mas a Terra redonda é enigma. Antes era redundância. A Terra é um enigma redundante. Porque se a Terra fosse apenas redonda não haveria enigma. E se fosse apenas enigma não seria redonda. Seria sem forma e vazia. Seria Marte na Era Noachiana. Mas a Terra é cheia. E redonda. E enigmática. 65


Sem tirar nem pôr os pés no chão. Sexto sentido [check!] Poder psíquico [check!] Revelação [check!] Qual é a graça? Casar com uma anja. Qual é a desgraça? A nossa divindade em negação. Aguardando o argumento total. O inegável. Do Messias. Do Mitra. Do Muhammad ou do raio que o parta. Aguardando o óbvio.

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Como se Jah não tivesse sido dito. Qual é a desgraça? Chamar um arco-íris de ilusão. Falar com um cachorro e jurar que os cachorros não falam. Inventar a roda. Pedir silêncio para ouvir um grito. Morrer antes de viver sem precisar de tantos convencimentos e ainda dar troco. Qual é a graça? Deus é a noção original de espelho. Qual é a desgraça? Dizer que Ele não nos favorece muito não. Que nos deixa um pouco cheinhos ou um pouco magrinhos de mais, ou um tanto feinhos de mais.

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XLIV

“(sem título)”

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Savaşi. Descendo o rio Sakarya. Teus cabelos ondulados pelo vento à janela permitindo teu rosto e teu pescoço e tua mirada longeva. Viveria uma vida desenhando esse teu retrato. Ou descrevendo-o. Ou musicando-o. É tão efêmero. É tão mágico. Viveria uma vida para contemplar esse retrato outra vez. Não é preciso [shazan!], estou contemplando-a. Mais do que o retrato. O ponto de fuga. Ou a paisagem. Estamos.

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E [shazan!], a fina distinção entre Ser e Estar torna-se vivificante. Complementares. Urgentemente inseparáveis. Ser e Estar para materializar todos os ideais e sentimentos que nos compõem. Ser e Estar como sinônimos de Sonho e Realidade. Ou do rompimento dessa barreira perceptiva. Ser e Estar. Em duas só palavras: Eu e Você. Uma canção. Sem nome e autor conhecidos. Pensei em “dádiva”.

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XLV “É”

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Montes no horizonte. Ararates. Pressentir a presença. Preces. O pacto. A arca. Proximidade. É e Noé. É que nem estamos perto. Invocamos. Diz para construir a arca. Chamam de loucos. Chove. Os loucos vêem-se os loucos. 74


Fica fundo. Acaba-se o mundo. Promessa. Cumprida. Recomeça-se o mundo. De gestação em gestação. Recomenda: não esqueçam o mal que o mal faz. Esquecemos. Bem, façam uma maquete. Sim, de uma arca. Chamam de loucos. Mas há os loucos que não esquecem do bem que o bem faz. Querem a arca. Não conseguem. 75


É que nem podem. Tragédia após tragédia de comprovações e relatos, de guerras e milagres, de posses e arrebatamentos, É fica com dó: Querem a maquete... Vem. Comparece. É Está. O timoneiro da arca. É Está aqui. Depõem-no. Querem a maquete. É dá. E derrama seu conteúdo para todos. Da maquete da arca. 76


E do timoneiro. É...

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XLVI

“Boletim do bom combate”

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Sivas. Sharjah. Jah. Em viagem astral. Um aviso. Não, não sabia. Uma miragem naquela noite. Hoje sei que não. Desproporções. Na miragem, flanava. Por corredores entre colunas em que não se viam nem os calços nem o teto. Nem guiava o rumo. Até que tu te agigantavas repentinamente diante de mim. Demais. Tudo.

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Tu. Teu local. Tua altura. Despertei. Lembro-me como: minhas costas saltaram da cama e saltei e fiquei de pé diante de ti e já não estavas diante de mim. Só havia a parede. Saltei da cama estando deitado e fiquei de pé no meu quarto de frente para a parede do meu quarto que fica em frente à cama como se se tratasse do muro de um forte. E nunca mais esqueci. Até porque hoje enfim nos reencontramos. Não que te aguardasse. Não que te ignorasse. Era demais. Mas hoje não estás gigante. E os imensos corredores formados por colunas imensuráveis parecem ter ficado pelo caminho.

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Sivas. Parvati. Eufrates. Europium clã. És um guardião do Oriente. Não do território. Da orientação. De quem busca o Amor Supremo. Não, não sabia. Combates os justos. Treina-os. Qualifica-os. O bom combate. Ensinas. Testas. Até à aprovação. Ou reprovação. Vou então relatar-te o que foi para mim essa 82


prova final: nenhuma das tuas mais terríveis facetas dentre as que preferiu mostrar-me derrotaram o meu amor e devoção pelo próprio amor, pela vida, pelo espírito, pelo homem, pela arte, pela expressão. Pelo Amor e pela Liberdade. Talvez fosse a minha morte em certas esferas ou em certos níveis de entendimento. Mas a Fé é anterior à Liberdade. Não houve consenso entre vocês. Pelejaram. Entre si. Não houve consenso mas não houve mais permissão para prosseguirem. Desconheço o termo para algo entre a derrota e a vitória neste campo. Mas conheço o significado. Hoje à beira do Eufrates vivo Peniel.

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Vejo-te como igual e aceito mais uma vez a minha incapacidade de compreender-vos. Como tu a mim. Mérito. Na verdade entendo menos as palavras agora do que seus significados. Shiva. Acho que é uma despedida. Espero que corra tudo bem contigo e com a tua família. E que sejam mais os que passem por ti que os que fiquem aqui retidos. Que esta aceitação seja abrangente apesar de nossas incompreensões. Seguiremos nosso caminho. Despertos. E de pé.

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XLVII “Rock ”

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Esponjas. Imersão. Esponjas. Vapores. Dilatam as narinas e os poros. Banho de enlevo. De eucalipto. Às vezes as mãos esbarram nos ombros mas sem atrito. Suo. Vês. Ofurôs. Estalidos nas madeiras da habitação. Nos tendões. Procuro não articular ações para mais logo. The Rock.

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Um ponto tocado. Ohms em refluxo poros à fora. Um mamilo. Uma leve contração. Os artelhos abrem-se. Outro ponto. Escaldante. Elevação. Palmas. Das mãos. Uma corrente de ar da montanha sugere temperança. Hare Pio. Sugere outra temperatura. Farei-te my heart. Outra Era. 89


Hindiya. Pintou um clima.

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XLVIII

“Pombas”

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Derivadas. Do Ponto inicial para. O que não é o ponto inicial é o além. Do início para o desconhecido. Reinicializing... Aguarde um momento. Em breve atenderemos às suas chamadas. Babou. Tudo oceano. Babou geral. É tão compreensível e divulgado quanto inimaginável e inalcançável. Babou total. Menos a sala de espera do ponto zero. Sem janela nem senha nem hora marcada para serem atendidos. Nem ar-condicionado. 94


Nem celulares, computadores, tvs, rádios, livros, revistas, balas, gomas... É que nem um panfleto! E haviam os bichinhos. A arca. O céu. O oceano. O planeta. Um extenso plano de águas e uma caixa de madeira flutuando sem direção com os únicos remanescentes vivos do que havia na Terra. Uma família e um zoológico num navio. Uma tripulação e várias outras espécies numa nave. Navegando por regiões inóspitas até que seja possível desembarcar.

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Até que seja possível habitar. Até que seja possível. Até que seja. Até que... Preparing installation... Initializing... A pomba. Parte. Não regressa. Ah, pombas! Tomara que não tenha se perdido. Tomara que não tenha se desgastado até à exaustão e já não tenha conseguido regressar. Tomara que tenha encontrado abrigo. Tomara que pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo. 96


O timoneiro e a pomba. Mais-que-perfeitamente um estende um braço para o exterior e outra decola para o alÊm. Do desconhecido para o ponto zero. Quem descobriu a Terra? A pomba. AtÊ.

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XLIX

“Amanhã sem fim”

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Deriva. Em solo enxuto. Em toda a Terra. Porque o oceano maré baixou e foi-se virando mares e lagos e a nave encalhou no pico de um monte já descoberto. Ah, pombas! Aí estás tu! Digo, sabe-se lá onde estamos... É que agora estamos a zeros. Sei que nada sei daqui para adiante. Como sempre. Mas a nave encalhou. E a terra prometida está aí ó a um palmo das nossas frontes. Por dentro o Homem e a Mulher. Porque agora a desolação é completa. 100


Mas a posse também. O amanhã não tem fim. Mas amanhã também. Donos do mundo. Porque agora há um além-caixa de madeira. Um que Deus deu que nos acuda. Um descanso em paz. Uma Ásia no quintal. Um mapa-mundi para desenhar, colorir, dar nomes... Uma árvore para plantar. Um livro para escrever. Um filho para fazer. Encalhados no planeta. Qual é o seu nome?

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L

“É, A”

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Ravi. Em teu nome esta rave. Inclusive o nome. O paraíso desfigurado e nós resplandecendo. O paraíso devastado mas nós sóis. Vai dar certo. Sim, já houve outra versão. Aquela em que tudo e todos resplandeciam. Deu erro. Mas deu certo também. Haverão outras na sequência. Numa delas nada resplandece tanto quanto os profetas maiores e quanto mais próximo se está do profeta mais próximo também se está do seu resplendor. E vice-versa. Mas o profeta resplandece muito e mesmo o mais próximo ajudante fica aquém. 104


Dará erro. Mas dará certo também. Porque há algo divino que não tem antônimo: a Verdade. O antônimo da Verdade não é a mentira. A Verdade É. A Verdade não tem antônimos. Tem inimigos. A Verdade É. Do Verbo É. Depois do É vem o “A”. O “A” de “a...”. O “A” de “Amor”. Depois do Verbo. E a Verdade é que estamos aqui por Amor. O lado mais frágil e poderoso do Verbo. 105


O lado mais vulnerável e regenerador do É. O lado mais sensível e imbatível da Verdade. Porque quando nada mais resplandece não há Verbo. É. Jah salvou.

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LI

“Anfitrião”

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Escolher a nossa terra dentre todas as terras prometidas não será difícil. Daqui até lá, um tapete celeste suspenso em sete cores aponta a trilha. Um tobogã etéreo. Cortesia do anfitrião. Anfitrião. Aconchego. Enquanto assumimos como novos cada outro passo dado e refletimos sobre como nos espalharemos ladeira abaixo, seguimos o arco e reconhecemos terrenos. Parece que nunca estivemos aqui. Aqui, digo, neste planeta. Neste plano. Parece que foi ontem. Parece que foi domingo. E que hoje acordamos do repouso para sermos recebidos por esta terra recém-nascida. Sete cores. 110


Seis dias e o dia do descanso. Avistamos. Desta vez, faremos como acharmos melhor. Melhor que o primeiro paraíso, impossível. Pior do que estava... Pior do que estava sempre pode acontecer porque o pior que nos pode acontecer desconhecemos. Aconteceu e não soubemos. Soubemos que aconteceria mas não sabemos como foi. Renascemos. E o poder que se embrenha desde às plantas dos nossos pés até ao mais alto fio de cabelo de nossas cabeças harmoniza o dom da natureza com o poder que se embrenha desde o mais alto fio de cabelo de nossas cabeças até às plantas de nossos pés. Dá-se um encontro. 111


Dá-se um por que. Somos convidados. Entre Deus e a Terra nada somos. Somos convidados. Almas viventes. Com um único compromisso com o Anfitrião em meio a tantas ofertas: Façam como Eu.

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LII

“Bizantido”

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Scratch. Lentamente. “<<” and “>>”. Lentamente. Quando a pedra revela-se a fundamental tudo passa a ser edição. Seu brilho. Pause. Seu brilho. Unpause. Luz. Ergo-a. Pause. A princípio seria demasiado para minhas forças após a longa jornada que nos trouxe até ao final do arco. Mas ergo-a. Braços estendidos para os céus e a pedra acima da cabeça. Unpause. O chão. Seco. Rochoso. Gélido. Pause. A pedra sem nome brilha acima da minha cabeça sobre as minhas mãos. Unpause. O chão treme. A pedra sem nome brilha ainda mais. O chão sem nome aumenta seu tremor com a mesma intensidade. A pedra é fincada no chão. Fincada. A explosão de luz batiza-nos a todos. Lá atrás os dois montes mais altos perto de onde deixamos a arca explodem em fogos. Explodem em fogos.

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Pause. A pedra sem nome. O chĂŁo sem nome. Os picos dos dois montes sem nome. Luz e fogo. Unpause. A luz estabelece-se. O fogo transmuta-se. A luz estabelece-se e os fogos que saem dos dois picos mais altos perto de onde a nave atracou ganham formas familiares: Dois pĂĄssaros. PĂĄssaros de fogo. Pause.

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LIII

“Sol-de-mel ”

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Epílogo: Adar, Turku. Nanquim. Em pinceladas escorreitas, sinuosas e firmes. Epiderme. Conclusão do que nunca acabará: Ao Amor. Nobre, resistente e brilhante como adáma. Adamah. Beisan. Assinado: Adam. Adama.

Ajmer. 120


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Discografia

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Alice In Chains “Real Thing” e “Sunshine”

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Autoria: Jerry Cantrell, Layne Staley Álbum: Facelift Selo: Columbia Ano: 1990

Smashing Pumpkins “Cherub Rock”

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Autoria: Billy Corgan Álbum: Siamese Dream Selo: Virgin Records Ano: 1993

“Bullet With Butterfly Wings”

Autoria: Billy Corgan Álbum: Mellon Coolie and the Infinite Sadness Selo: Virgin Records Ano: 1995

Stone Sour “Anna”

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Autoria: Corey Taylor Álbum: Audio Secrecy Selo: Roadrunner Ano: 2010

Eskimo “Cavalo de Fogo”

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Autoria: Eskimo Álbum: Felicidade Interna Bruta Selo: Independente Ano: 2011

Dorgas “Lonxhanxha”

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Autoria: Dorgas Álbum: digital single Selo: Independente Ano: 2011

System Of a Down “Aerials”

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Autoria: Malakian Álbum: Toxicity Selo: American Recordings Ano: 2001

Metallica “Blackened”

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Autoria: James Hetfield, Lars Ulrich Álbum: ...And Justice For All Selo: Elektra Records Ano: 1988


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Legião Urbana “Acrilic On Canvas” Autoria: Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá, Renato Rocha, Renato Russo Álbum: Dois Selo: EMI Ano: 1986

Lobão “A Vida É Doce” Autoria: Lobão Álbum: A Vida É Doce Selo: Universo Paralelo Ano: 1999

Infectious Grooves “Going Going Gone” Autoria: Muir, Pleasants, Siegel, Trujillo Álbum: Más Borracho Selo: Epic, Suicidal, 550 Music Ano: 1999

Chet Baker “Love” Autoria: Martin, Blane Álbum: Chet Baker & Strings Selo: Columbia, Legacy Ano: 1953

Talking Heads “Love For Sale” Autoria: David Byrne Álbum: True Stories Selo: Sire Ano: 1986

Stevie Wonder “You Are the Sunshine of My Life”

Autoria: Stevie Wonder Álbum: Talking Book Selo: Tamla Ano: 1973

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Rihanna “Umbrella”

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Autoria: Jay-Z, Kuk Harrell, Terius Nash, Christopher “Tricky” Stewart Álbum: Good Girl Gone Bad Selo: Def Jam Ano: 2007

Joss Stone “Free Me” Autoria: Joss Stone, Jonathan Shorter, Conner Reeves, Kenya Baker Álbum: Colour Me Free Selo: Virgin Records Ano: 2009

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Gang 90 & As Absurdettes “Perdidos na Selva”

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Autoria: Julio Barroso Álbum: Essa Tal de Gang 90 Selo: Sony Music Ano: 1983

A-ha “Take On Me”

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Autoria: Magne Furoholme, Morten Harket, Pål Waaktaar Álbum: Hunting High and Low Selo: Warner Music Ano: 1985

Jack Johnson “Sitting, Waiting, Wishing”

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Autoria: Jack Johnson Álbum: In Between Dreams Selo: Brushfire Records Ano: 2005

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Kruder & Dorfmeister “Useless”

Autoria: Depeche Mode Álbum: The K&D Sessions Selo: G-Stone Recordings Ano: 1998

The Atlantics “Greensleeves”

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Autoria: Canção folclórica inglesa supostamente composta pelo rei Henry VIII, e registrada pela 1ª vez em 1580 Álbum: 45”RPM Selo: Columbia Ano: 1963

LCD Soundsystem “Tribulations”

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Autoria: LCD Soundsystem Álbum: LCD Soundsystem Selo: DFA Records Ano: 2006

Gilberto Gil “Vamos Fugir-Gimme Your Love”

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Autoria: Gilberto Gil e Liminha Álbum: Raça Humana Selo: Warner Music Ano: 1984

Milton Nascimento e Lô Borges “Paisagem da Janela”

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Autoria: Lô Borges e Fernando Brant Álbum: Clube da Esquina Selo: EMI Ano: 1972


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The Dandy Warhols “Bohemian Like You” Autoria: The Dandy Warhols Álbum: Thirteen Tales From Urban Bohemian Selo: Capitol Ano: 2000

Rita Lee “Alô! Alô, Marciano!” Autoria: Rita Lee e Roberto de Carvalho Álbum: Bossa n’Roll Selo: Som Livre Ano: 1991

Coldplay “Yellow” Autoria: Guy Berryman, Johnny Buckland, Will Champion, Chris Martin Álbum: Parachutes Selo: Capitol, Parlophone Ano: 2000

Oasis “Supersonic” Autoria: Noel Gallagher Álbum: Definitely Maybe Selo: Creation Ano: 1994

Primus “Puddin’ Taine” Autoria: Primus Álbum: Brown Album Selo: Interscope Ano: 1997

The Mars Volta “Wax Simulacra” Autoria: The Mars Volta Álbum: The Bedlam in Goliath Selo: Universal Music Ano: 2008

BaianaSystem “Amerikha Expressa” Autoria: Robertinho Barreto Álbum: BaianaSystem Selo: Garimpo Música Ano: 2010

Stone Temple Pilots “Bib Bang Baby” Autoria: Scott Weiland e Robert DeLeo Álbum: Tiny Music... Songs From the Vatican Gift Shop Selo: Atlantic Ano: 1996

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“Between the Lines”

Autoria: Stone Temple Pilots Álbum: Stone Temple Pilots Selo: Atlantic Ano: 2010

Lulu Santos “De Repente Califórnia”

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Autoria: Lulu Santos Álbum: O Último Romântico Selo: Warner Music Ano: 1987

David Bowie “Ziggy Stardust”

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Autoria: David Bowie Álbum: The Rise and the Fall of Ziggy Stardust Selo: RCA Ano: 1972

Akasha feat. Neneh Cherry e Bob Loveday “Sweet Child O’Mine” l

Autoria: Axl Rose, Slash, Izzy Stradlin Álbum: Cinematique Selo: Wall of Sound Ano: 1998

The Jimi Hendrix Experience “Purple Haze”

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Autoria: Jimi Hendrix Álbum: Are You Experienced Selo: Polydor, MCA Ano: 1967

Blur “Song 2”

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Autoria: Blur Álbum: Blur Selo: Food Records Ano: 1997

Barão Vermelho “Por que a Gente É Assim? [Mais Uma Dose]” l

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Autoria: Cazuza, Frejat, Ezequiel Neves Álbum: Maior Abandonado Selo: Som Livre Ano: 1984


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The Divine Secret “High & Seek” Autoria: The Divine Secret Álbum: Scholars & Gentlemen Selo: Independente Ano: 2011

Depeche Mode “Walking in my Shoes” Autoria: Martin Gore Álbum: Songs of Faith and Devotion Selo: Mute Ano: 1993

Them Crooked Vultures “Bandoliers” Autoria: David Grohl, John Paul-Jones, Josh Homme Álbum: Them Crooked Vultures Selo: RCA, DGC/Interscope Ano: 2009

Pixies “River Euphrates” Autoria: Pixies Álbum: Surfer Rosa Selo: 4AD, Rough Trade Records, Elektra Ano: 1988

Billy Talent “Fallen Leaves” Autoria: Billy Talent Álbum: Billy Talent II Selo: Atlantic, Warner Music Ano: 2006

Second Come “God and Me” Autoria: Second Come Álbum: You Selo: Rock It! Records Ano: 1993

Picassos Falsos “Bolero” Autoria: Humberto F. Álbum: Supercarioca Selo: RCA BMG Ano: 1988

De Falla “Mind Revolution” Autoria: De Falla Álbum: Kingz O’Bullshit Back in Full Effect’92 Selo: Cogumelo Discos Ano: 1992

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Elton John “Goodbye Yellow Brick Road”

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Autoria: Elton John e Bernie Taupin Álbum: Goodbye Yellow Brick Road Selo: MCA, DJM Records Ano: 1973

Ed Motta feat. Jah Dread “Como Dois Cristais”

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Autoria: Ed Motta, Jah Dread Álbum: Manual Prático Para Festas, Bailes e Afins Vol. 1 Selo: Universal Music Ano: 1997

Ed Motta “Quais Serão Meus Desejos?”

Autoria: Ed Motta Álbum: Manual Prático Para Festas, Bailes e Afins Vol. 1 Selo: Universal Music Ano: 1997

Beach Lizards “Greedy Thing”

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Autoria: Beach Lizards Álbum: Brand-New Dialog Selo: Polvo Discos Ano: 1994

Virna Lisi “O Que Diriam os Vizinhos?”

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Autoria: Virna Lisi Álbum: O Que Diriam os Vizinhos? Selo: Tinitus Ano: 1995

A Filial “A Arte do Final de Tarde”

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Autoria: A Filial Álbum: Quem Menos Tem É Quem Mais Oferece Selo: Dubas Music Ano: 2006

Terence Trent D’Arby “Sign Your Name”

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Autoria: Terence Trent D’Arby Álbum: Introducing the Hardline According to Terence Trent D’Arby Selo: Columbia Ano: 1987

Mombojó “O Céu, O Sol, O Mar”

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Autoria: Felipe S, China Álbum: Nadadenovo Selo: Independente, OutraCoisa Ano: 2004


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Jane’s Addiction “Summertime Rolls” Autoria: Jane’s Addiction Álbum: Nothing’s Shocking Selo: Warner Music Ano: 1998

Bill Evans Trio “When I Fall in Love” Autoria: Victor Young, Edward Heyman Álbum: Portrait in Jazz Selo: Riverside Ano: 1960

The Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds” Autoria: John Lennon, Paul McCarthy Álbum: Stg. Pepper’s Lonely Hearts Club Band Selo: Parlophone Ano: 1967

The Clash “We Are the Clash” Autoria: Joe Stummer e Paul Simonon Álbum: Cut the Crap Selo: Epic Ano: 1985

Pearl Jam “Alive” Autoria: Eddie Vedder, Stone Gossard Álbum: Ten Selo: Epic Ano: 1991

Mother Love Bones “Heartshine” Autoria: Andrew Wood, Bruce Fairweather, Jeff Ament, Greg Gilmore, Stone Gossard Álbum: Apple Selo: Stardog/Mercury, Lemon Recordings Ano: 1990

Rooftop Revolutionaries “Chains” Autoria: Rooftop Revolutionaries Álbum: digital single Selo: Independente, ReverbNation Ano: 2011

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A Bolha “Difícil É Ser Fiel”

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Autoria: A Bolha, Edil Álbum: É Proibido Fumar Selo: Polydor Ano: 1977

No Doubt “Don’t Speak”

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Autoria: Eric Stefani, Gwen Stefani Álbum: Tragic Kingdom Selo: Trauma, Interscope Ano: 1996

Sungrazer “Sea”

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Autoria: Sungrazer Álbum: Mirador Selo: Elektrohasch Schallplatten Ano: 2011

Beardfish “A Love Story”

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Autoria: Beardfish Álbum: The Sane Day Selo: InsideOut Music Ano: 2006


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PURI PRODUÇÕES AVENIDA ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES 846 EDIFÍCIO MAXCENTER, SALA 338 - ITAIGARA, SALVADOR - BA ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:

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