sutil #38

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MUNDIAL NO BRASIL

A ETAPA OI STU ESTÁ CONFIRMADA PARA ACONTECER EM DEZEMBRO, MAIS UMA VEZ NA PRAÇA DUÓ

MEDALHISTAS PRESENTES

sutil o skate voltou

DEPOIS DE ELEVAREM O PAÍS EM TÓQUIO E DAS SEQUÊNCIAS NOS TOURS, RAYSSA. KELVIN E PEDRO ATUARÃO NO RIO

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MUNDIAL NO BRASIL

A ETAPA OI STU MAGAZINE DEESTÁ AMOR,CONFIRMADA ARTE, CULTURA, TECH, MODA & ESTILO E TENDÊNCIAS. OUTUBRO 2021 PARA ACONTECER EM DEZEMBRO, MAIS UMA VEZ NA PRAÇA DUÓ

DOWNHILL NA BARRA LOCAL DO EVENTO, ZONA OESTE EXIBE PICOS COMO O TOBOGÃ DE ACESSO AO CONDOMÍNIO MUNDO NOVO


SUTIL É UM MAGAZINE DIGITAL MENSAL E SEM FORMATO PRÉ-DEFINIDO SOBRE AMOR, ARTE, CULTURA, TECNOLOGIA, MODA & ESTILO E TENDÊNCIAS EDITADO PELA PURI PRODUÇÕES NÚMERO 38


SUTIL IS A DIGITAL MAGAZINE RELEASED MONTHLY WITHOUT ANY PRE-FORMAT DEFINED ABOUT LOVE, ART, CULTURE, TECHNOLOGY, FASHION & STYLE N’TRENDS PUBLISHED BY PURI PRODUCTIONS #38


T O D O S O S D I R E I T O S R E S E R VA D O S À P U R I P R O D 2 0 2 1

T E X T O S , E D I Ç ÃO E D E S I G N

M. I . K . A.

C A PA

K E LV I N H OE F L E R N A D E W TO U R 2 0 2 1 , P OR RYAN S HE CK L E R [ h t t p s : / / w w w. d ew t o u r. c o m ]

PROD

F L AV I O RA S TAT TOO, JU L I O T I O V E R D E , S E R G I O FA LCÃO E TA PU R U W I L S O N [ h t t p s : / / w w w. i n s t a g ra m . c o m / r a s _ f l a v i o _ t a t t o o ] [ h t t p s : / / w w w. i n s t a g r a m . c o m / j u l i o t i o v e rd e ] [ h t t p s : / / w w w. i n s t a g ra m . c o m / s e r g i o f a l c a o v g ] [ h t t p s : / / w w w. i n s t a g r a m . c o m / t a p u r u w i l s o n ]

A B E R T U R A DA E D I Ç Ã O

O S C I LAÇÃO D O D Ó L AR N O B RA S I L [ h t t p s : / / w w w. d c i . c o m . b r ]

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ISSUU [ h t t p s : / / w w w. i s s u u . c o m / s u t i l m a g a z i n e ]

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FACE B O OK [ h t t p s : / / w w w. f a c e b o o k . c o m / s u t i l d i g i t a l m a g a z i n e ]


}editorial

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skatistas prateados


@LUCIANODUASTELAS NUM OLLIE NINJA EM RAMPA NO PARQUE DE MADUREIRA FOTO:JULIO TIO VERDE


S

_textos por m.i.k.a. _fotos por Julio Tio Verde kate é atitude? Skate é esporte? Skate or die? A prática do shape sobre quatro rodas já foi passatempo de surfistas em dias de poucas ondas, delinquência juvenil, moda e hype. No Brasil ganhou contornos de revolução comportamental, movimento e ativismo social, ocupando, reformando ou

construindo espaços públicos e privados adaptados ou até mesmo projetados para “andar” de skate. Inúmeros pontos surgiram pelo país que produziram um número ainda mais significativo de skatistas de alta competição ─ como o fifth-fifth brasileiro-americano, empresário e especialista em rampas @BobBurnquist ─, mas, nos últimos anos o bowl entre rolezeiros e prós cresceu imensuradamente, principalmente, por causa da atual geração, quase toda de adolescentes, superando nos primeiros Jogos Olímpicos em que a modalidade foi incluída países dominantes nos circuitos mundiais, como o #Canadá, os #EUA e quase todos os europeus. Das pistas às almejadas medalhas o trajeto foi longo. Contraditoriamente, nos últimos anos, enquanto os praticantes evoluíam e o skate seguia sendo popularizado, a mídia segmentada praticamente sumiu das bancas e das TVs e regressou para a independência alternativa via Internet. Também aumentou bastante a quantidade de locais


abandonados ou com pouca manutenção por parte das prefeituras, uma reclamação na contramão da outra parte da estatística que dá conta das novas áreas empreendidas e do boom de coletivos e empresas em atividade responsáveis ou que giram em torno do universo skater. Segundo a @sutil apurou recentemente, só na Zona Oeste do #RiodeJaneiro ─ cidade onde decorrerá mais uma vez a etapa do Mundial @OiSTUOpen ─, aponta-se no mapa mais de 20 points exclusivos para skate, uma oferta nichada que vem sendo premiada com a escolha da @PraçaDuó, na #BarradaTijuca, como park para a performance dos competidores ranqueados, reformulada a cada ano antes do início do campeonato para aperfeiçoar, inovar e manter a pista no nível do circuito internacional. A decorrer na primeira semana de Dezembro, este ano o tour brasileiro será uma oportunidade ainda mais calorosa para assistir os autores das façanhas em #Tóquio, tanto os medalhistas @RayssaLeal, @KelvinHoefler e @PedroBarros quanto toda aquela delegação, os demais atletas olímpicos [sejam eles do #Japão, da #Inglaterra, da #Austrália, da América Latina ou do Norte], e os skatistas que disputam títulos nas categorias “Street” [sequências de manobras no solo], e “Skate Park” [performances em trajetos montados com pistas, obstáculos e rampas].


@MATHEUSBODAO GALGANDO O TOPO DE UM PRÉDIO ONDE FUNCIONA UM ESTACIONAMENTO NUMA PRE-SESSION NA PRAÇA NA MAUÁ, RIO


@JORDYLORRAN GIRANDO A TÁBUA DURANTE O JEBS 2021, REALIZADO NO PARQUE OLÍMPICO DO RIO DE JANEIRO NO FINAL DESTE MÊS


}entrevista

JÚLIO TIO VERDE FOTÓGRAFO E SÓCIO-FUNDADOR DA ASSOCIAÇÃO DE SKATISTAS DA ZONA NORTE DO RIO DE JANEIRO

SKATE MAIS VERTICAL EM 2024 AOS 59 ANOS, O QUE ESTE CARIOCA DO MÉIER NÃO REVELA É O TEMPO GASTO SOBRE AS RODAS... E, MESMO EM MEIO A TODOS OS SEUS PRÉSTIMOS DIÁRIOS À PRÁTICA AVISA QUE A HORA É DE DECOLAR


FOTO:LEONARDO AVELINO


} sutil Com a sua experiência profissional cobrindo campeonatos, torneios e sessions, você pode antecipar para o público o que provavelmente nós teremos este ano na etapa do Mundial no #Brasil após os êxitos e o que mais se viu nas Olimpíadas de #Tóquio? } JULIO TIO VERDE Na verdade, para quem trabalha com skate, essas medalhas para o Brasil não foram uma novidade. A gente já era uma potência no skate antes de aterrisarmos no #Japão. Aliás, as medalhas conquistadas por esses 3 atletas eram as mais certas, só não sabíamos ainda que medalhas seriam… Mas, no feminino, nós esperávamos fazer barba, cabelo e bigode ─ 1º, 2º e 3º lugar ─, com a @RayssaLeal, a @PamelaRosa e a @LeticiaBuffoni. Não dava para prever as posições, mas achávamos que pelo menos uma dessas 3 subiria ao podium. Já no masculino, a gente tinha a convicção de que o @KelvinHoefler era a nossa chance de medalha no Street. Pelo que eu e o pessoal vimos da competição em Tóquio era para ele ter pego o ouro se não tivessem dado uma ‘garfada’ nele lá… No Park também havia a certeza de que o @PedroBarros ganharia alguma medalha, mas o mesmo não podíamos


afirmar quanto ao feminino, apesar de que antes cravaríamos uma das meninas, fosse a @DoraVarella, a @YndiaraAsp ou a @IsadoraPacheco. Quanto à competição deste ano em si, bem… Nós estamos saindo de uma pandemia, né?… Mas com apoios como o das @loteriasCaixa, que sempre dão aos esportes olímpicos ─ sempre ─, fechando parcerias todos os anos, o skate também foi contemplado. Só para você ter uma noção melhor do que tá rolando, no sábado passado, dia 23, eu cobri o #Intercolegial, com alguns daqueles colégios contando com trabalhos com skate, como o @SantaMônica, com o professor @Glécio, que é skatista, competidor, formado em Educação Física, tendo já 3 alunos com bolsa de estudos de 100%. E isto vem de muito antes das Olimpíadas… O trabalho com skate aqui no país, e no #RiodeJaneiro também, é algo muito sólido. As pessoas em geral não vêem, não conhecem, mas está acontecendo. Mesmo sob essa “nova normalidade” ─ da qual eu, particularmente, acho que nunca mais voltaremos a uma vida normal após essa pandemia ─, e tendo já os meus 59 anos, continuei trabalhando, usando a minha máscara,


tanto que depois de fotografar o Intercolegial, saí de lá e fiz as seletivas das Loterias Caixa, em #Teresópolis, tudo no fim-de-semana passado. Então, o número de eventos está aumentando. É algo evidente. O locutor que trabalhou comigo na Serra, só para citar um outro exemplo, já vai pegar o @JEBS, que também é um grande evento estudantil e que recebe alunos de todo o Mundo, e nós seremos os responsáveis pelo skate. Hoje, enquanto converso contigo, já começamos a comprar material para montar uma mini-ramp para entregarmos para eles na próxima 5a. feira, uma correria de uma semana! É um trabalho que não pára e que tem mais é que crescer porque devido à pandemia ficamos quase 2 anos parados, até que veio essa liberação que, somada às medalhas olímpicas, impulsionou o número de eventos nessa parte final do ano. Eu acredito que vai haver mais a partir de 2022. Não deve haver mais intervalos grandes entre eventos… Acho que teremos uns 2, 3 campeonatos por mês, o que é interessante para nós que vivemos do skate. Eu vivo de aglomeração. E, dessa vez, as próximas Olimpíadas serão já daqui a 2 anos.


DRONADA OU VISUAL DESDE UM HOTEL NA @PRAÇADUÓ NO @OISTUOPEN 2019 APÓS AS OBRAS REESTRUTURANTES QUE APERFEIÇOARAM O CIRCUITO. AO LADO, MOMENTOS DA ETAPA DE 2018. FOTOS:ADRENANEWS E JEFF OLIVEIRA

} sutil Quanto ao circuito, sabemos que a cada ano a pista e o park passam por alterações no desenho e até nos projetos, o que tem melhorado consideravelmente o nível da etapa brasileira. Você tem como antecipar se em Dezembro haverá este progresso e quais serão as principais mudanças?


QUANDO VEIO QUARENTENA, LOCKDOWN, DISTANCIAMENTO SOCIAL E O ESCAMBAU, TIO VERDE NÃO SE DEIXOU APERTAR E SACOU UM PRODUTO MAIS DO QUE BEM RECEBIDO: A “REBELDE” @DAGGERCERVEJA


} JULIO TIO VERDE Pois é, e agora com as medalhas ainda muito recentes! Mas, voltando às competições internacionais como é o STU que são abertas a atletas estrangeiros, vamos ver como está o nível atual da Rayssa, do Kelvin e dos outros skatistas… Serão 2 anos de pura adrenalina! Ninguém tá parado, nem o Brasil e nem os outros países, principalmente os mais tradicionais em títulos: #EUA, #Colômbia, #Peru, #Chile… Todos investiram pesado. Na Praça Duó já tinham quebrado uma parte da pista. Mas, as mudanças no projeto sempre são para melhorar. Acho que o grande desafio para esse park que tem muitos flats é botar mais velocidade daqui pra frente. Particularmente, não vejo que seja necessário fazer algo na pista, mas no park… De repente entrar com mais uma curva na ponta para criar um outro cotovelo e ganhar assim mais profundidade, ou botar uma 45 gigante porque, pelo que tenho observado, todos os parks agora trazem uma rampa gigante pra pessoa entrar ali e fazer uma junção… Enfim, são ideias baseadas no que os circuitos têm apresentado nas últimas etapas de campeonatos profissionais, e também pelo que pudemos ver nas Olimpíadas.


}reportagem

descendO a lAdeira da baRRA CoM sergio fALCao


LONGBOARDER SEJA NO SKATE OU NO SURF, TANTO NO ASFALTO QUANTO NO MOUNTAIN ─ ONDE CONQUISTOU O TÍTULO BRASILEIRO ─, O FOTÓGRAFO RECOMENDA O DOWNHILL DO @MUNDONOVO PARA TODOS OS PRATICANTES


Z

_textos por m.i.k.a. _fotos por Sérgio Falcão

ona Oeste do #RiodeJaneiro. Territorialmente, a área mais extensa de uma capital que não tem Zona Leste, com um litoral quilométrico pós-#ZonaSul que

vai até ao início da #CostaVerde, entremeado pelos #MaciçosdaTijuca

e da #PedraBranca, florestas de

#MataAtlântica nativa, arranha-céus, bairros urbanos, semi-rurais e rurais, complexos industriais, penitenciários… No imaginário carioca fica longe de tudo, desde quaisquer pontos de referência, mas seguindo pelo mar ou por terra, quem não atravessa a #BaíadeGuanabara acaba por adentrar a região. Não é só a #BarradaTijuca que faz da “ZO” uma das mecas do skate no #Brasil. Logo, os praticantes pioneiros da cidade começaram a divulgar locais com bons pisos para deslizar e manobrar ou onde triunfaram erguer uma rampa. Por ser também a área de maior expansão da metrópole, a prefeitura e as construtoras tiveram a oportunidade de empreender projetos que contemplavam o skate de raiz, como as pistas em espaços públicos e os bowls em condomínios residenciais [aquela conversa de ‘californication’]. Daí para os moradores e chegados partirem para outras incursões foi uma mera questão de tempo e assimilação da cultura desenvolvimentista


inerente ao skateboard: hoje, a #ZonaOeste possui um número tão considerável de picos que já é necessário roteirizar o tour para dimensionar o fenômeno e informar sobre as condições de cada local, como modalidades permitidas, acessos, estado de preservação etc. Um dos mais recomendados spots desse verdadeiro circuito compõe uma panorâmica desta realidade: próximo até para quem vem de outra zona por estar na divisa entre a Barra e o #RecreiodosBandeirantes, mas escondido entre os prédios da movimentadíssima #AvenidadasAméricas e a #ReservadeMarapendi [que naquela altura separa a faixa litorânea do restante do bairro], o tobogã conhecido por “downhill do Mundo Novo” é tão famoso quanto incógnito. O motivo do anonimato é simples: a rua que serve de acesso para o condomínio que dá nome ao downhill fica completamente sem trânsito do portão da garagem para baixo, até à área de proteção ambiental. Um trecho de descida que, além da qualidade do asfalto, da largura e da extensão da ladeira, proporciona assim a segurança mais do que desejada pelos amantes do estilo. Quanto à sua importância para a modalidade, quem nos conta é o fotógrafo e cinegrafista @SérgioFalcãoVG, skatista que frequenta o ponto há quase 20 anos, onde já


ganhou até campeonatos nacionais. “Registrando imagens, os melhores picos onde fotografei foram em #ViscondedeMauá, na #VistaChinesa e no downhill do Mundo Novo também, porque lá é um lugar bem suave, onde você vê que os locais, os visitantes ou os atletas se sentem mais à vontade, vê a espontaneidade no rosto das pessoas quando podem descer assim, com a maior alegria” , justifica ao eleger a descida na Barra como uma dentre as suas preferidas. Não é uma competição fácil. Enquanto praticante, Falcão já foi campeão brasileiro de mountainboard ─ uma espécie de ‘cross’ do downhill, onde os skatistas se arriscam em despenhar-se por trilhas de terra-batida ou enlameadas nas montanhas ─, o que pressupõe incursões do tipo por todo o país. Atrás das lentes, tem no portfolio trabalhos como a foto do skatista pro @AlyssonNascimento segundos antes do acidente fatal na Vista Chinesa durante a etapa brasileira do Mundial 2018, quando liderava as quartasde-final. “Pra mim essa morte do Alysson é uma data muito forte. Eu já participei de campeonatos, inclusive no Mundo Novo, onde vi pessoas caindo e batendo com a cabeça no chão, tenho experiência em levar gente das ruas para um hospital ─ até porque sou enfermeiro graduado ─, mas lá na Vista Chinesa…

Eu conhecia o atleta, era um cara

jovem, tinha 18 anos, certamente seria o nosso futuro campeão mundial se não fosse aquela tragédia. Foi muito louco pois eu estava posicionado a 400 metros antes da linha de chegada e, quando ele passou por mim, eu me


arrepiei todo! Na bateria dele estavam os 5 melhores do ranking e ele estava à frente com uma vantagem enorme. Senti algo naquele momento da foto, uma agonia… Eu tinha um rádio da organização. Comecei a ouvir muito barulho na comunicação e gritos de ‘chama a ambulância!’. Ao descer em direção à chegada, vi o tumulto e quando perguntei pelo que tinha acontecido, alguém respondeu que um atleta tinha colidido com uma moto do staff e que estava deitado no chão, mas já quase morto”, desabafa. Apesar de o esporte ser pouco popular, o acidente paralisou não apenas o evento como rapidamente o bochicho sobre a morte de Alysson parou o Rio de Janeiro. A etapa seria imediatamente cancelada enquanto os cariocas se

NUM MOMENTO ALTO MAS FATÍDICO DA CARREIRA, O FOTÓGRAFO FEZ A ÚLTIMA IMAGEM DO AMIGO @ALYSSONNASCIMENTO COM VIDA ANTES DA QUEDA FATAL NA ETAPA DO MUNDIAL 2018 FOTO:SERGIO FALCÃO


PELA VISTA DESDE O INÍCIO DA PARTE LIVRE DA PISTA DÁ PARA AVALIAR O NÍVEL DO DESAFIO. ABAIXO, UM DOS LOCAIS EM DESCIDA VERTICAL.

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FOTOS:RIO[ALL]SPORTS


inteiravam de um incidente com a carga dramática e semelhança com outra perda recente, a do piloto de F1 @AyrtonSenna. Tal cenário transformou a fotografia captada por Sergio num daqueles cliques da carreira de qualquer profissional, mas o impacto de sua morte obriga a relembrarmos que o skate, principalmente em algumas modalidades e ambientes, continua sendo um esporte radical e exige precauções: “Comecei a andar de skate aos 8 anos, caí fazendo downhill, batí com a cabeça, tive traumatismo craniano e fiquei em coma. Tava sem capacete, sem luva, nem outro equipamento, coisa de excesso de alto-confiança… Foi algo muito difícil na minha vida, mas quando eu voltei fui com tudo e me tornei campeão brasileiro, ganhei várias competições…”, partilha Sergio sobre as agruras do skate. Toda essa peliculosidade reforça ainda mais a dica do downhill do Mundo Novo. Falcão considera que a descida é tão adaptada à prática que funciona tanto para iniciantes quanto para amadores e prós, desde que não se esqueçam das proteções básicas, como o capacete, as luvas, as joelheiras e as cotoveleiras. Localmente, os moradores fomentam o pico através de coletivos de skatistas como o @LongboardRio e o @SurfnoAsfalto, promovem eventos, gravam e editam sessions… A principal recomendação para estreantes é eficaz e divertida: vá devagar, deslize mais da esquerda para direita ou vice-versa na descida do que em linha reta em direção à chegada e curta o ambiente.


: NO ME S M O M Ê S E M Q U E O CE NT R O CU LT U R A L B A NCO D O B R A S I L CO ME T I A UM A CO N CO R R ID Í S S I MA P R O G R A M AÇ ÃO P O R A LE G A D O S 4 0 A NO S D O R O CK B R A S IL , FA L EC IA C L AU D IA R EI T B E RG E R , ED I TO R A F UN DA D OR A D O J O R N A L R OC KP R ES S . A PA R T IR D E ME A D O S D O S A NO S 9 0 , C L A UD I A D IR IG I U CO M O MA R ID O U M V ER DA D E IR O A G LO ME R A D O D E FA N Z I NE S CA R IO C A S E M S UA P UB LI CA ÇÃ O, D A N D O S O B R EV ID A À IM P R E NS A A LT E R N AT I VA PE R A N T E U M A IM IN EN T E Q UE DA , F O S S E P O R P R O B L EM A S F I NA N CE IR O S OU ME R A D IS PE R S Ã O, T R A N S F O R M A ND O O A PA R TA M E NTO D O CA S A L N O B A IR R O G LÓ R IA N UM P ON TO D E EN CON T R O E D E R EC EP Ç ÃO D E PA U TA S , T E X TO S E F OTO S . FOTO:REPRODUÇÃO FACEBOOK



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