Minha adorรกvel esposa
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Redação Fernanda Grabauska Luísa Santini Januário Tatiana Bandeira produto@taglivros.com.br Revisão Caroline Cardoso Impressão Gráfica Eskenazi Projeto Gráfico Bruno Miguell M. Mesquita Gabriela Heberle Paula Hentges Kalany Ballardin design@taglivros.com.br Capa Luisa Zardo
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Ao leitor Quando um livro de suspense nos apresenta, já no início, uma família com a vida perfeita, você – atento que é – sabe que tem coisa no meio. Minha adorável esposa é um desses livros que começa com a vida idílica de um casal suburbano, que parece driblar a rebeldia de filhos adolescentes e o marasmo da meia-idade para manter um casamento inspirador. Tudo ótimo até aí, até que a história chega a como eles fazem isso. Leitor, nós não vamos mentir: você tem em mãos uma história de psicopatia dotada de um rebuscamento ímpar. E essa revista, como bom complemento à sua experiência TAG, vem recheada de informações sobre a mente de mulheres como a esposa do professor de tênis Tobias. Falamos com a autora do livro sobre o processo de criação da obra. Fomos a fundo na mente de psicopatas e contamos a história das mulheres mais malvadas do mundo. Esperamos que, entre uma surpresa e outra, você se divirta. Página após página, você vai se chocar e pensar que, pronto, chegou ao limite com os desmandos de Millicent – para, momentos depois, ver-se atraído de volta às páginas de Minha adorável esposa como se a obra fosse um ímã. Boa leitura!
Este mês na sua caixinha Minha adorável esposa é um prato cheio para os admiradores de thrillers psicológicos: Samantha Downing, autora da obra, instiga o leitor a suspeitar de tudo e de todos, porque nada é o que parece ser nesta história. O tom misterioso do kit também se estende ao mimo, uma máscara de dormir personalizada que faz alusão às fachadas e aparências por trás das quais os personagens se escondem. Mas tenha cuidado ao ostentá-la durante o sono ou nos momentos de descanso: nunca se sabe quem realmente são as pessoas que dormem ao nosso lado...
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Sumรกrio 04
Minha adorรกvel (ou nem tanto) esposa
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Entrevista com Samantha Downing
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Pai, mรฃe, filho, filha, cachorro, gato, galinha: somos normais?
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Crueldade em causa prรณpria
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Criminalidade feminina em pauta
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Spoiler: o kit de aniversรกrio!
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Minha adorável (ou nem tanto) esposa Texto: Tatiana Bandeira
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Qual é o segredo para manter a chama do amor em um casamento de 15 anos, com dois filhos pré-adolescentes, no marasmo da meia-idade? Calma, calma, que, às vezes, é válido o clichê. Aparentemente, nos Everglades da Flórida, Tobias e a adorável esposa do título, Millicent, têm um cotidiano de casal de comercial de margarina até ficarem entediados com suas vidinhas de professor de tênis e corretora de imóveis. E até o marido começar a ajudá-la a assassinar mulheres. “O mundo está repleto de coisas que não posso fazer e que não posso comprar, de casas a carros e utensílios de cozinha. Isso, isso, é como nós podemos ser livres. Isso é a única coisa que controlamos. Graças a Millicent”, diz Tobias em determinada passagem. Em meio às piadas internas, eles vão sendo levados pelos mais obscuros impulsos, mas tudo são aparências. Quando menos se espera, vem uma surpresa, uma nova morte para atiçar a curiosidade dos leitores, que se perguntam “céus, onde isso vai parar?”. E mais ainda: quem será capaz de deter a dupla assassina? É possível mesmo sentir simpatia por personagens tão francamente cínicos? Lindsay, Anabelle, Holly, Robin, Naomi. Anote esses nomes. O critério de escolha para matá-las soa típico de um(a) psicopata: se espelhar em outro(a)
Fotografias: Cenas do filme Assassinos por natureza
psicopata. E a rotina de mortes segue muito bem, obrigada, até que uma das vítimas é descoberta e Tobias começa a achar que a ruiva e linda Millicent pode não ser tão maravilhosa quanto parece. É instigante poder acompanhar a trama do ponto de vista de Tobias, um bonitão que se passa por surdo em muitas ocasiões para se aproximar das vítimas. E, por falar em vítimas, nem todas podem despertar a misericórdia de quem folheia as páginas (é provável que isso aconteça com você). O livro é sombrio e solar ao mesmo tempo. É inevitável não sentir uma certa identificação com os personagens e até desejar, lá no fundinho, ser um pouco como eles, sob o caloroso sol de um subúrbio americano. Afinal, de louco, todo mundo tem um pouco. Minha adorável esposa, livro de Samantha Downing, tem tudo para agradar aos fãs de psicopatas à la Dexter, Sr. & Sra. Smith e os casais mortíferos Bonnie e Clyde e Mickey Knox e Mallory Wilson, de Assassinos por natureza – seja na vida real, seja na ficção. Aliás, o título deve virar filme: A Amazon Studios adquiriu os direitos, em uma parceria com a Blossom Productions, de Nicole Kidman. Nem a Amazon, nem a produtora de Kidman deram detalhes por enquanto. Trata-se de um best-seller internacional, publicado em 23 países, e um candidato ao Edgar Awards 2020, considerado o principal prêmio de ficção criminal. Por fim, Minha adorável esposa mostra que não há casamentos perfeitos – mas que alguns parecem bem melhores do que outros. 5
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Entrevista: Samantha Downing
“Pensei sobre que tipo de mulher faria essas coisas a uma outra mulher” Texto: Fernanda Grabauska Fotografia: Jacqueline Dallimore
Minha adorável esposa, diz sua autora, é fruto de vinte anos de escrita e de um golpe de sorte. A TAG conversou com a autora, que acaba de lançar seu segundo livro, sobre a publicação do seu romance de estreia, sobre a adaptação cinematográfica da história de Tobias e Millicent e – claro – sobre de onde veio a inspiração para essa maldade toda. TAG – Primeiramente, você pode nos contar como começou a escrever? Samantha Downing – Acho que foi uma extensão natural de ser leitora. Amo ler desde quando era criança e, eventualmente, quis começar a escrever minhas próprias histórias. 7
Li que você já estava escrevendo há vinte anos quando Minha adorável esposa foi publicado. Como o livro veio a ser, digamos assim? Sim, escrevi como hobby por muitos anos. Foi realmente um lance de sorte que Minha adorável esposa tenha acabado sendo publicado. Uma amiga mandou o livro a um outro amigo, que, depois, o mandou a um agente em Nova York. Se isso não houvesse acontecido, ele não estaria publicado neste momento.
Sei que é clichê perguntarmos aos autores de onde eles tiram ideias... Mas, sério, de onde você tirou a ideia para escrever Minha adorável esposa? Tudo começou com um documentário que vi a respeito de um casal que sequestrou uma mulher, e realmente começou a vir dali. Pensei sobre que tipo de mulher faria essas coisas a uma outra mulher e então criei a personagem Millicent.
Seu livro teve os direitos para adaptação cinematográfica adquiridos. Como foi isso? Qual foi a sua reação à notícia? Você está envolvida no processo de produção? Sim! Foi muito empolgante. Havia algum interesse de Hollywood pelo livro, e um acordo foi feito com a Amazon Studios e a Blossom Films, produtora de Nicole Kidman. Até onde sei, nada foi posto em produção ainda.
Você está escrevendo algo novo no momento? Pode nos contar? Meu novo livro se chama He started it (Ele começou, em tradução livre), e será publicado este ano no Reino Unido e nos Estados Unidos. O livro gira em torno de um grupo de irmãos que sai em uma viagem de carro para receber a herança do avô. Ao longo do caminho, eles precisam lidar com muitos segredos familiares e rancores antigos. 8
A estante da autora O primeiro livro que você leu: Não consigo lembrar do primeiro, mas eu amava a série Ramona, de Beverly Cleary. O livro que você está lendo: How to Disappear, de Gillian McAllister. O livro que mudou sua vida: A lógica do cisne negro, de Nassim Nicholas Taleb. O livro que você queria ter escrito: São muitos! O último livro que lhe fez chorar: Nenhum livro me faz chorar, tendo a evitar esse tipo de livro! O último livro que lhe fez rir: Qualquer um de Christopher Moore. O livro que você dá de presente: The Other Mrs., de Mary Kubica. O livro que você não conseguiu terminar: Qualquer um de Charles Dickens. Os livros dele simplesmente não são para mim.
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Pai, mãe, filho, filha, cachorro, gato, galinha: somos normais? Famílias aparentemente perfeitas, mas que se mostram disfuncionais, problemáticas, difíceis na vida real. Talvez você já tenha ouvido falar de casos assim. Que família é, no fim das contas, o que se chama de adequado? Freud explicaria. Porém, vamos desenhar, porque a arte está aí para isso: ser um espelho do que é feio, sujo, mau. Em Anna Karenina, de 1873, o russo Liev Tolstói já citava na abertura: "Todas as famílias felizes são iguais, as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira". Uma família de infelicidade ímpar é o que nos mostra Samantha Downing em Minha adorável esposa. Se você gostou de espiar pela janela de Millicent e Tobias, separamos outras obras sobre famílias que são tudo, menos normais:
Texto: Tatiana Bandeira
O iluminado [FILME E LIVRO] Obra de Stephen King que foi adaptada para as telas. No filme, durante um inverno rigoroso, um homem (Jack Nicholson) é contratado como vigia em um hotel e segue com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd) para o local. Várias situações do isolamento o levam a problemas mentais sérios. O personagem se torna cada vez mais perigoso na mesma medida que o filho tem visões antigas, que também foram causadas pelo isolamento.
Desperate housewives [SÉRIE] Família, relacionamentos e crimes são distribuídos com maestria pra dar verossimilhança à vida dita cotidiana na fictícia Wisteria Lane. Como recheio, um 10
grupo de mulheres compartilha segredos em um dia a dia que se mostra perfeito tanto para quem vê de fora como para as próprias, mulheres poderosas e ricas em vários sentidos, mas não em todos. É uma série antiga, de 2004, mas que marcou época – após oito temporadas , o último episódio foi ao ar em 2012.
Beleza americana [FILME] Lester Burham (Kevin Spacey) não tolera mais o emprego chato e se sente desestimulado. O casamento com Carolyn (Annette Bening) também não vai bem. Pai da adolescente Jane (Thora Birch), Burham sofre uma crise da meia-idade ao se apaixonar por Angela, melhor amiga de Jane. Crise de "tiozão"? Traição à família? As interpretações são as mais variadas. Com direção de Sam Mendes, o filme é tido como uma sátira sobre beleza e satisfação pessoal da família de classe média norte-americana. Família, família Janta junto todo dia Nunca perde essa mania Mas quando o nenê fica doente Procura uma farmácia de plantão O choro do nenê é estridente Assim não dá pra ver televisão Família ê Família ê Família Família, família Cachorro, gato, galinha Família, família
Família [MÚSICA] Dos Titãs, banda brasileira cujo auge foi entre os anos 1980 e 1990 e que continua em atividade até hoje. É uma canção do terceiro disco, Cabeça dinossauro, composta por Arnaldo Antunes e Tony Bellotto, e que retrata fatos do dia a dia de famílias, neste caso mais típicas: que se reúnem para o jantar, com bebês chorando e filhos querendo sair de casa. Em 2016, o disco completou 30 anos. Confira um trecho da música ao lado.
Édipo rei [TEATRO GREGO CLÁSSICO] É a primeira obra de Sófocles, que inclui Antígona e Édipo em Colono. O foco está na família de Édipo e a trajetória dos membros segue uma profecia: ele matará o pai e casará com a própria mãe. Freud elevou o mito a uma das bases da psicanálise. Criou o chamado Complexo de Édipo, que remonta a uma carta enviada a um amigo em que discute relações de poder envolvendo pai, mãe e filho. Definitivamente, uma santíssima trindade psicanalítica. 11
Crueldade em causa própria Em Minha adorável esposa, o casal de protagonistas parece muito tranquilo. Já na sinopse, no entanto, o leitor entende que se trata de dois psicopatas. Mas o que é um ou uma psicopata? Conversamos com Rogério Cardoso, psiquiatra e professor de Psiquiatria Forense da Fundação Universitária Mário Martins, em Porto Alegre. Adiantamos para o leitor que não é uma doença mental: “Alguns estudos apontam que talvez 1% da população mundial sofra disso”, assegura Cardoso. Entenda:
O que é um psicopata? É quem sofre do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chama de transtorno de personalidade antissocial. Costumam ser pessoas sedutoras, envolventes, encantadoras. “Tu rapidamente te apaixonas por um antissocial, mas, quando imaginas ter uma relação, ela não é sólida. Daqui a pouco, o psicopata te ‘troca’ por alguém, que, aos olhos dele, traga mais benefícios. São exploradores, se sentem superiores, acham que são mais inteligentes. Alguns têm inteligência acima da média, mas não todos."
Como agem? Mentem descaradamente. Agem com absoluta naturalidade. A polícia, quando usa detectores de mentira em certos crimes, percebe que, ao contrário de pessoas comuns, eles não gaguejam ou ficam nervosos. Não podem ser classificados como amorais, pois têm noção 12
de uma moral diferente – tanto é que, na criminologia, verifica-se que podem ser leais entre si. Quando rompem parcerias, podem eliminar quem quer que seja: filho, mulher, marido ou amigo, pois se aborrecem facilmente. Podem matar, roubar, estuprar, ou simplesmente agir de forma cruel – podem ser o colega ao lado, o chefe de conduta duvidosa ou um parente que apresente comportamento abusivo.
A origem do mal? Não se sabe com exatidão como “surge” um psicopata, porque o comportamento humano é heterogêneo. Há crianças muito inquietas, invasivas e desrespeitosas. Algumas delas podem, no futuro, demonstrar comportamento psicopata, mas não todas. “Existem estudos longitudinais em que se acompanha a vida das pessoas desde a infância até a vida adulta, e se vê que aqueles adultos que acabam presos, quando crianças, eram os que não respeitavam os professores ou os pais. Que furtavam dinheiro, que se envolviam com drogas prematuramente, que tinham uma vida sexual mais precoce. Fizeram ‘carreira’ no crime. Mas não são todos”, salienta. Não se pode generalizar. Cardoso destaca que uma criança, quando nasce, é um livro aberto: "Mas alguns, mesmo tendo pais zelosos, quando crescem, se tornam psicopatas”.
Tem tratamento? Não. Quando uma pessoa mata alguém, por exemplo, no julgamento tem pleno direito à defesa. Dentro de uma empresa, em outro exemplo, é a própria sociedade que se encarrega de aplicar “a pena”: o funcionário que tenha características de psicopatia provavelmente será demitido. O mesmo acontece em famílias em que existem casos de crueldade: aquele ou aquela que apresentam traços psicopatas acabam sendo abandonados pela família, porque o núcleo não consegue tolerar mais abusos. 13
Criminalidade feminina em pauta Ted Bundy (1946-1989), Charles Manson (1934-2017), Hannibal Lecter e Norman Bates são apenas alguns dos nomes lembrados quando o assunto é serial killers. Cunhado na década de 1970, o termo era associado, até o final do século passado, a assassinos homens que seguiam um modus operandi específico e apresentavam traços de psicopatia. Hoje, no entanto, sabe-se que as mulheres, apesar de representarem uma minoria entre a categoria, também podem se tornar assassinas em série — segundo um estudo de 2015, elas costumam ser inteligentes, de classe média e têm entre 20 e 30 anos. Conheça outras figuras femininas, fictícias e reais, que, assim como a protagonista do mês, também chocaram o mundo com as suas atrocidades.
Quer saber mais sobre o estudo? Leia a matéria: https://bit.ly/ Assassinas EmSerie
Elizabeth Báthory, a Condessa Sangrenta
Dizem as lendas que a Condessa de Ecsed (15601614), nascida em uma nobre família húngara, banhava-se no sangue das suas vítimas como uma forma de conservar sua juventude e beleza — daí o apelido de Condessa Sangrenta. Após a morte do marido, em 1604, Elizabeth engatilhou uma relação com Anna Darvulia, sua suposta amante, com quem torturou e matou diversas pessoas antes de ser condenada à prisão em seu próprio castelo, onde permaneceu reclusa até os seus últimos dias de vida.
Villanelle, de Killing Eve (2018)
No seu charmoso flat parisiense, Villanelle aguarda, vestida sempre em trajes elegantes, pelas ordens de uma organização russa para matar personalidades de alto escalão. Interpretada por Jodie Comer, a vilã de 14
Killing Eve, série de sucesso da BBC, divide o protagonismo com Eve Polastri (Sandra Oh), agente do MI6 que embarca em uma caçada para capturar a assassina. A competição de egos e a tensão sexual entre as duas, porém, acaba nutrindo uma relação tão perigosa quanto obsessiva.
Margarete Ilse Köhler, a Bruxa de Buchenwald
Casada com Karl Otto Koch, comandante de campos de extermínio e concentração nazistas na Alemanha, Ilse foi acusada de colecionar suvenires macabros das vítimas de Buchenwald — campo que originou o apelido da assassina. Ao longo da Segunda Guerra Mundial, ela teria torturado e arrancado a pele dos prisioneiros tatuados para decorar os abajures e lâmpadas da própria casa. Ilse não chegou a ser condenada.
Aileen Wuornos, de Monster: Desejo assassino (2004)
Charlize Theron (O escândalo, 2019) estrelou no cinema a história real da primeira mulher conhecida como assassina em série nos Estados Unidos. Aileen trabalhava como prostituta na Flórida quando um grupo de homens tentou estuprá-la no final da década de 1980, mas ela não deixou barato: foi condenada à morte e executada em 2002 por matar os seus agressores. Embora diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, relatou ao júri que odiava a vida humana, e que “mataria novamente se fosse libertada”.
Genene Anne Jones, uma killer nurse
Em uma cidadezinha do Texas, no Hospital de Bexar Conty, bebês começaram a falecer inexplicavelmente na UTI. A principal suspeita foi Genene Jones, enfermeira pediátrica apelidada de killer nurse por ter supostamente matado cerca de 60 crianças entre os anos 1970 e 1980. Muitos creem que ela injetava substâncias como heparina nos pacientes, induzindo crises médicas, para, depois, socorrê-los e salvá-los. A enfermeira foi condenada à prisão perpétua pela overdose e envenenamento de apenas duas das vítimas. 15
Spoiler: o kit de aniversário! Livro de contos inéditos recheado de ilustrações exclusivas 13 narrativas de mistério, suspense e fantasia De um autor best-seller do New York Times O kit acompanha um case de livros em neoprene ilustrado Pode até parecer clichê, mas nem por isso o sentimento deixa de ser verdadeiro: às vésperas de completar seis anos de existência, os presentes mais especiais que a TAG poderia receber são sua satisfação e felicidade enquanto associado. No próximo mês, para comemorarmos o aniversário do clube em grande estilo, você vai receber um livro de contos inéditos escrito por um dos grandes nomes da literatura de suspense atual. Duas das narrativas que compõem a obra também são assinadas por ninguém menos do que Stephen King, considerado o mestre do terror. Esperamos poder celebrar essa data com você por muitos anos mais — todas as experiências literárias tornam-se mais incríveis quando podemos vivê-las juntos. Até julho!
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“Quando sou boa, sou ótima. Quando sou má, sou “Quando sou boa, sou melhor ainda.” ótima. Quando sou má, sou melhor ainda.”
- Mae West - Mae West
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