CONHECEVOCÊQUEALGUÉM2022SET
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E ntre filmes, livros, séries e novelas televisivas, não faltam thrillers que têm como premissa a pergunta “quem matou?”. São obras que normalmente mobilizam a nossa curiosidade, nos mantendo presos à trama de modo a tentar encaixar todas as peças possíveis até desvendar aquele mistério. Nem todas, no entanto, trazem resultados satisfatórios ou originais. Felizmente, podemos garantir a você: o livro deste mês, escrito pela canadense Shari Lapena, traz uma narrativa surpreen dente, que nos faz questionar constan temente as nossas convicções a respeito dos personagens e de suas ações. “A psicologia humana é fascinante, e o romance policial é a maneira perfeita de explorar isso”, declara a autora de Alguém que você conhece em entre vista exclusiva presente nesta edição. Além da conversa com Lapena e de um texto introdutório ao livro, traze mos uma matéria que lhe permitirá conhecer melhor obras desse gênero. É uma tradição que ganhou até um nome específico em inglês, whodunnit, do qual listamos outros exemplares além do título deste mês. Boa leitura!
TAGtaglivroswww.taglivros.comcontato@taglivros.com.brComérciodeLivrosS.A. Tv. São José, 455 | Bairro Navegantes Porto Alegre — RS | CEP: 90240-200 (51) 3095-5200 2022SET Preciso de ajuda, TAG! Olá, eu sou a Sofia, assistente virtual da TAG. Converse comigo pelo WhatsApp para rastrear a sua caixinha, confirmar pagamentos e muito mais! +55 (51) 99196-8623 QUEM FAZ RAFAELA PECHANSKY Publisher LIZIANE KUGLAND Revisora ANTÔNIO AUGUSTO Revisor JÚLIA CORRÊA Editora Capa Leticia Quintilhano Designer Julia Lima Página da loja Lais Holanda Impressão Impressos Portão
10 Entrevista com a autora 13 Para ir além 16 Próximo mês7 O livro do mês 6 Por que ler o livro 4 Experiência do mêssumário
6 EXPERIÊNCIA DO MÊS
OUVIR PLAYLIST
O primeiro passo você já deu, agora é só terminar de ler a revista. :) Vamos lá? Inicie o livro e leia até a página 33 No início do livro, descobrimos que alguém morre. Pouco a pouco, o que aconteceu com Amanda Pierce vai aparecendo nas páginas, junto à investigação dos agentes Webb e Moen. Vamos adiante? Leia até a página 72 A história é mais complicada do que parece. Os agentes continuam investigando a morte de Amanda, que, ao que tudo indica, escondia um segredo bem importante. O que você está achando da trama até aqui? Comente no app! Leia até a página 133 Ufa! Depois de tantas reviravoltas, os agentes parecem estar perto de pistas quentes sobre o que aconteceu. O detetive Webb se surpreende, como nós, com “os segredos que as pessoas escondem. Ou tentam esconder”.
Alguém que você conhece
C riamos experiênciaesta para expandir sua leitura. Entre no clima de Alguém que você conhece colocando a playlist especial do mês para tocar. É só apontar a câmera do seu celular para o QR Code acima ou procurar por “taglivros” no Spotify. Não se esqueça de desbloquear o kit no aplicativo da TAG e aproveitar os complementares!conteúdos
Marque a cada parte concluída LER ?
VAMOS
2022 jan jul abr out fev maiago nov mar set jun dez Leia até a página 232 O conteúdo encontrado incrimina as últimas pessoas que, aparentemente, estavam no local. Agora, Olivia não sabe em quem mais acreditar! Leia até a página 303 Mais mortes misteriosas colocam em perigo a vizinhança suburbana dos Sharpe. Uma confissão inusitada vai fazer você pular da cadeira. Leia até a página 315 E por essa você não esperava, hein? O que você achou de Alguém que você conhece? Conte para os taggers no nosso aplicativo, mas não se esqueça de sinalizar caso seu comentário contenha spoilers! Alguém que você conhece pode ter terminado, mas a experiência não! Aponte a câmera do seu celular para o QR Code ao lado e escute o episódio de nosso podcast dedicado ao livro do mês. No aplica tivo, confira também a nossa agenda de bate-papos.
mimo projeto gráfico A partir do clima de suspense “hitchcockiano”, o projeto gráfico deste mês, desenvolvido pela designer Leticia Quintilhano, busca inserir os leitores no subúrbio de Alguém que você conhece, como se fosse um morador intrigado com o que acontece com os seus vizinhos. As ilustrações evi denciam apenas os detalhes externos de uma casa, de modo a torná-la mais instigante e a intensificar o clima de mistério que ronda a região. O mimo foi composto para prote ger os seus dispositivos de ataques hackers, como os que lemos no livro do mês. Você receberá um tampa-câmera de computador, para garantir a sua privacidade, e um sal va-celular desenvolvido em parceria com a marca migs, para evitar aci dentes que possam comprometer o aparelho. Afinal, muitos segredos podem estar contidos em um celular.
OUVIR PODCAST 7EXPERIÊNCIA DO MÊS
Ruth Ware, autora de The Woman in Cabin 10 Em Alguém que você conhece, o domínio narrativo da autora, a cana dense Shari Lapena, mantém os leitores presos à trama do início ao fim, com reviravoltas sempre surpreendentes. Ambientado em um bairro supostamente tranquilo, o thriller gira em torno dos segredos obscuros que rondam a vizinhança, nos fazendo questionar o quanto realmente conhecemos as pessoas ao nosso redor. Lançado originalmente em 2019, o livro tornou-se um best-seller imediato do New York Times, consoli dando Lapena como uma das grandes autoras de mistérios da atualidade.
POR QUE LER O LIVRO
alguémquevocêconhece
“Equilibrado e arrepiante.”
The Wall Street Journal “Ninguém cria paranoias suburbanas como Shari Lapena — esse pesadelo que se desenrola lentamente fará você roer as unhas até o fim.”
Mariana Soletti é formada em Jornalismo Letras/Inglêse pela PUCRS, Letras/Portuguêscursa e é mestra em Teoria da Literatura pela mesma Trabalhauniversidade.comredaçãoerevisãotextualepesquisaliteraturaemlínguainglesaepsicanálise.
Q uem já morou em cidade pequena sabe como os burburinhos começam e terminam como se nin guém tivesse mais nada para fazer. A brincadeira de detetive para as mais variadas situações (o que pode incluir a resolução de um caso de homicídio!) compreende a curiosidade intrínseca ao ser humano. Quem será o culpado? O que aconteceu? Geralmente, as respostas mais óbvias estão longe de se concretizarem em realidade.
Em Alguém que você conhece, publi cado originalmente em 2019, a autora segue com a temática doméstica que embebe suas produções, trazendo vidas suburbanas e a boa e velha fofoca ali nhadas à linguagem dos thrillers. Em Alguém que você conhece, publicado originalmente em 2019, Shari Lapena segue com a temática doméstica que embebe suas produções, trazendo vidas suburbanas e a boa e velha fofoca alinhadas à linguagem dos thrillers
MARIANA SOLETTI*
Segredossuburbanos
9O LIVRO DO MÊS
Shari Lapena é especialista em thril lers psicológicos. Trabalhando como advogada e professora de inglês antes de se tornar escritora, a canadense talvez tenha entrado em contato com histó rias inspiradoras para os seus romances, de fofocas de alunos a mirabolantes enredos de clientes, enquanto ainda não se encontrava na literatura. Lapena recebeu vários prêmios por seus traba lhos publicados: Happiness Economics, Things Go Flying, A Stranger in the House e o famoso The Couple Next Door. Seus últimos trabalhos, inclusive Someone We Know (Alguém que você conhece, o livro escolhido pela TAG), lideraram as listas de best-sellers do Sunday Times e do New York Times.
O adolescente Raleigh Sharpe cria o hábito de invadir casas alheias e bisbilhotar os compu tadores dos moradores com o intuito de treinar suas habilidades de hacker. Olivia Sharpe, ativa na comunidade, sente-se constrangida pelas ações do filho e resolve mandar cartas anônimas aos vizinhos, o que acarreta uma investigação obsessiva de um deles. Concomitantemente, uma mulher da região é assassinada — ela é conhecida pela sua lascividade, tendo conquistado o olhar de todos os maridos do bairro. Os dois enredos, aparentemente independentes, se entrelaçam no final da trama surpreendentemente.Aautoraescrevede maneira instigante, como todo thriller deve ser. Não há descrições desne cessárias, adjetivações piegas e parágrafos pre guiçosos. Cada página é reduzida apenas ao mais essencial, de modo que o ritmo parece tenso e rápido. O fato de ser concisa, no entanto, não a faz incapaz de expurgar emoções. É pelo olhar de Olivia Sharpe, a mãe do adolescente Raleigh, que percebemos a empatia imprescindível para que haja uma protagonista boa em um livro de suspense. Glenda, a melhor amiga de Olivia, se solidariza com a dor do outro de maneiras surpreendentes (sem spoilers!). Seu filho, Adam, sente as dores do subúrbio conservador e da família aparentemente nuclear através do alcoolismo juvenil. O próprio desprezo de Robert Pierce, marido de Amanda, por toda a investigação do caso também é evidente e faz parte do trabalho de linguagem de Lapena. Seu "Não
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Pense nos moradores de uma pequena vizinhança no interior do estado de Nova York: Carmine Torres, uma mulher mais velha que está no bairro há apenas alguns meses; Suzanne Halpern, que organiza men salmente um clube do livro; e Jeannette Bauroth, que mora em frente à casa dos Pierce. Depois, há os Harris e os Newell. Becky Harris e seu marido, Larry, moram ao lado dos Pierce. Glenda e Keith Newell, junto com seu filho adolescente, Adam, moram nas proximidades. Amanda e Robert Pierce moram ao lado dos Harris. O casal é jovem, bonito e acabou de se mudar para o bairro, tal como Carmine.
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estilo pode ser definido pelo ditado popular: "Para bom entendedor, meia palavra basta".
A cada frase, os leitores sentem que um segredo há de ser desvelado, mesmo que as informações os confundam ainda mais. Uma informação é descoberta apenas para que outra apareça, o que faz qualquer curioso duvidar de todas as suas suposições. Então, quase imedia tamente, algo mais acontecerá para trazê-lo de volta à sua teoria original, mas agora, é claro, já é mais difícil formular uma tese sólida e con vincente. Os leitores sentem-se feito bonecos de posto de combustível, sendo jogados para todos os lados em meio a um vento frenético. Outra boa analogia seriam caminhos a percorrer em uma floresta, momento em que você não sabe bem qual é a melhor decisão a ser tomada (o poeta Robert Frost um dia escreveu sobre isso em "The Road Not Taken", talvez com um sentido mais profundo do que o proposto aqui).
O principal mistério recai no assassinato de Amanda Pierce. Mas há muitos outros tópicos ao lado dele. A trama de Raleigh, por exemplo, busca um elo intermitente com o assassinato, o que faz os leitores terem de prestar muita atenção no que os personagens fazem fora das passagens de investigação. Carmine Torres, obcecada com a história da invasão da sua casa, descobre mais do que deveria e se torna uma das protagonistas do livro, de forma que os leitores se perguntam recorrentemente se haverá mais plot twists a cada virada de página.
As famílias normais escondem segredos, hipocrisias e traições. Nem sempre é apro priado debruçarmo-nos nos problemas dos outros, buscando respostas para perguntas que não fazem a mínima diferença em nossas vidas. As namoradeiras nas janelas podem ser somente pessoas bastante enxeridas. No entanto, há situações em que o olhar estranho de uma janela indiscreta, à la Alfred Hitchcock, pode evitar o pior. Nós não somos perfeitos, mas tampouco o são os nossos vizinhos.
12 ENTREVISTA
A inspiração para Alguém que você conhece foi uma história que li na internet sobre um adolescente nos Estados Unidos que invadiu a casa de seus vizi nhos no meio da noite para usar o Wi-Fi porque seus pais haviam cortado o dele. Eu achei aquilo muito interessante. Como mãe de adolescentes, eu sabia como era difícil impor regras sobre o tempo de uso de telas. Aquilo me fez questionar o que poderia acontecer se um adolescente hábil com computa dores invadisse a casa de seus vizinhos. Essa foi a faísca do romance. Claro que tinha de incluir algo nefasto acontecendo, um assassinato... E assim eu comecei a progredir bem. Para mim, o processo criativo é encontrar uma ideia inicial, como essa que mencionei, e depois começar e ver aonde a história e os personagens me levam. Eu não planejo meus romances — nunca fui capaz de fazer isso. Contanto que eu tenha uma ideia forte e aberta que possa me levar a qualquer lugar, isso é o suficiente para come çar. Então, encontro os personagens e o enredo se desenvolve junto, organicamente, enquanto escrevo. Adoro aumentar o conflito e a tensão à medida que vou adiante.
" “AhumpsicologiAAnAéfAscinante,e o romAnce policial é a mAneira perfeitA de explorAr isso”
Shari Lapena revela à TAG o que a inspirou a escrever Alguém que você conhece e compartilha detalhes de seu processo criativo Qual foi a inspiração para Alguém que você conhece? Pode nos contar um pouco sobre o processo envolvido para criar histórias de suspense?
Houve algum personagem mais difícil de desenvolver? Na verdade, não. Acho que todos os personagens se desenvolvem com bastante facilidade enquanto escrevo. Ocasionalmente, se tenho um personagem que não está ressoando comigo, eu corto esse personagem bem cedo, mas isso não acontece com muita frequência. Acho divertido escrever personagens diferentes. Não tenho dificuldade em entrar na cabeça dos homens, ou crianças, ou quem quer que seja. Na verdade, é entrar nesses vários pontos de vista e perspectivas o que acho tão divertido quando estou escrevendo. Eu amo ver o que meus personagens vão fazer a seguir, e como isso vai funcionar para eles. Há uma onda crescente de thrillers domésticos — histórias locais, de bairro, em subúrbios tranquilos. De onde você acha que vem essa tendência? Acho que a tendência é para thrillers que envolvem pessoas que você acha que conhece bem. Geralmente, é a família, seus relacionamentos mais próximos, seus vizinhos. Parece que ficamos fascinados pelo fato de não conhecermos realmente as pessoas que pensamos conhecer. Eu certamente acho isso fascinante. É o que me mantém escrevendo — explorando todas as maneiras pelas quais as pessoas podem não ser quem parecem ser, quais são seus segredos e como elas os escondem.
A psicologia humana é fascinante, e o romance policial é a maneira perfeita de explorar isso. O livro põe em evidência os crimes digitais.
Em sua opinião, as novas tecnologias ampliam as possibilidades para tramas de suspense? A tecnologia é uma faca de dois gumes para os escrito res de suspenses criminais. Por um lado, há oportunidades adicionais para explorar com a tecnologia, mas, por outro lado, toda essa tecnologia torna mais difícil realizar um crime e escrever sobre ele. Antigamente, você não pre cisava se preocupar com um celular dando a localização do seu personagem em um determinado momento. A perícia hoje em dia é realmente incrível também.
13ENTREVISTA
O final do livro é muito difícil de se adivinhar. Quando você decidiu que a história terminaria daquele jeito? Eu nunca sei o final até estar quase lá. Sempre tenho muitas possibilidades circulando na minha cabeça, muitas suspeitas, e tomo o cuidado de manter todas essas possibilidades em jogo até quase o fim. Se eu não sei quem é o assassino, então é uma aposta segura que meu leitor também não saberá. Então, quando chego perto do fim, o melhor final se revela para mim.
Como o livro vem sendo recebido pelos leitores? Qual é o comentário mais frequente que você tem ouvido? Alguém que você conhece foi muito bem recebido. Como meus outros livros, foi um best-seller do Sunday Times do Reino Unido e do New York Times. Foi vendido em todo o mundo e atualmente é uma opção para uma série de TV. Acho que o comentário mais frequente, e isso ocorre com todos os meus livros, é: “Não consegui largar!”. Você pode mandar um breve recado aos seus leitores brasileiros? Olá! Estou tão feliz que meus leitores brasileiros agora poderão ler meu quarto livro. É sinuoso e cheio de curvas; espero que você não consiga parar de virar as páginas! A autora do mês, Shari Lapena TristanCrédito:Ostler
14 ENTREVISTA
Quebra-cabeça
15PARA IR ALÉM
narrativo
MARIANA SOLETTI* P ara amantes de suspense, a leitura de um livro ou a exibição de um filme são condicionadas pela dúvida acerca de quem é o assassino da trama. Uma típica história whodunnit (“Who [has] done it?”, “Quem fez isso?”, em inglês) apresenta um crime de algum tipo logo no início. Como um quebra-cabeça, os leitores angariam as peças, ou seja, as pistas dadas no decorrer do livro, para desvendar o caso junto com a personagem principal. A ficção policial ganhou força no século XIX. Nesse contexto, o grande Edgar Allan Poe escre veu "Os Assassinatos da Rua Morgue", em 1841. Entretanto, o surgimento da expressão whodunnit é datado somente de 1930, quando, em uma rese nha de Half-Mast Murder, de Milward Kennedy, o crítico lietrário do News of Books, Donald Gordon, usou o termo para descrever a história. O whodunnit teve sua era de ouro durante o período entreguerras, com Agatha Christie sendo o fio condutor para a celebração desse tipo de literatura. Mas ainda enxergamos a téc nica em livros recentes, como A garota no trem, best-seller de Paula Hawkins. A seguir, confira alguns livros que podem ser entendidos como whodunnit, mesmo de maneira não convencional.
Saiba mais sobre o termo whodunnit na ficção e conheça outras obras que, assim como Alguém que você conhece, são exemplares dessa tradição
Mariana Soletti é formada em Jornalismo Letras/Inglêse pela PUCRS, Letras/Portuguêscursa e é mestra em Teoria da Literatura pela mesma Trabalhauniversidade.comredaçãoerevisãotextualepesquisaliteraturaemlínguainglesaepsicanálise.
16 PARA IR ALÉM
Esse é um típico romance whodunnit. Miranda, Katie e outros amigos que se conheceram na faculdade resolvem fazer uma grande festa de réveillon, com champagne, música, jogos e o momento de colocar a conversa em dia. Mas, desde a viagem de trem, todos se sentem cons trangidos uns com os outros. É então que, em meio à festa da última noite do ano, ocorre um assassinato. No dia seguinte, uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Alguém ali é um assas sino, e os outros devem descobrir quem é. Rápido. Harlan Coben é um nome forte quando se fala em whodunnit. Paul Copeland é um jovem viúvo, pai de uma garotinha de seis anos. Como promotor de justiça, está trabalhando em um caso de estupro. Os réus são dois estudan tes bem-nascidos, privilegiados. Prestes a conseguir a condenação dos réus, acontece um misterioso assassinato — que traz à tona segredos de Paul escondidos na floresta de um acampamento de verão vinte anos antes. Você já escutou a música no body, no crime, da estrela Taylor Swift? A canção casa totalmente com o enredo de Garota exemplar. Nick e Amy são o casal perfeito. Estão juntos há cinco anos, moram numa casa enorme e confortável. Até que, no dia de seu aniversário de casamento, Amy desaparece. Há sinais de briga pela casa, sangue pela cozinha e indícios de que foi Nick quem a matou. Mas aparecem muitas revi ravoltas até a metade do romance, quando descobrimos o que realmente aconteceu. Silêncio na floresta, de Harlan Coben A última festa, de Lucy Foley Garota exemplar, de Gillian Flynn
Alicia Berenson escreve um diário religiosa mente, como parte de um tratamento para que seja considerada sã — ela usa o instrumento para provar a seu marido que está bem. No entanto, quando tinha 33 anos, matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta
forense Theo Faber se convence de que pode tratar Alicia e fazê-la falar. Afinal, ela mesma matou o seu marido?Com
Descobrimos um pouco sobre a sua infância, a relação conflituosa com o pai alcoólatra e a morte da mãe. Grace representaria as identidades femininas que residiam nela como opostas.
uma recente adaptação para a Netflix (protagonizada por Leighton Meester), conta a história de duas melhores amigas, inse paráveis, que resolvem ir a Portugal tirar férias. Tudo parece bem, até Orla acordar e perceber que Kate desapareceu. Orla, ao tentar descobrir o que aconteceu, encon trará segredos imprevisíveis e muito mais perigos do que esperava.
Grace Marks é uma jovem imigrante irlan desa que é presa por assassinar seus patrões.
No decorrer do romance, percebemos que o whodunnit diz respeito a qual parte de Grace Marks assassinou os Kinnear, trazendo uma pitada psicanalítica à trama.
A paciente silenciosa, de Alex Michaelides Vulgo Grace, de Margaret Atwood
Naquele fim de semana, de Sarah Alderson
17PARA IR ALÉM
Após um tempo presa, um médico passa a visitá-la e interrogá-la para poder descobrir se ela é inocente ou culpada.
encontros TAG: Guia de perguntas sobre Alguém que você conhece vemaí
1. O que você achou das cartas escritas por Olivia para se desculpar pelas ações de seu filho?
4. Você já tinha lido sobre o gênero whodunnit? Leia a reportagem da página 13 e discuta mais sobre essa tradição literária, destacando outras obras desse estilo que eventualmente você já tenha lido.
Para quem gosta de: histórias de amor, dramas familiares, outras culturas Uma biblioteca de livros recusados é o mote da história que você lerá em novembro, escrita por um autor francês cujas obras já ganharam diver sas adaptações para o cinema. Aguarde um romance envol vente e cheio de mistérios.
2. Do subúrbio aparentemente tranquilo, surgem muitos segredos nebulosos envolvendo a vizinhança. Isso nos leva a pensar que, na vida real, pessoas próximas podem esconder histórias obscuras, não é mesmo? Reflita sobre o tema a partir dos acontecimentos da trama.
O amor é capaz de superar as tradições mais rígidas? Essa pergunta está no centro do romance que a TAG envia em outubro, escrito por uma autora best-seller de origem indiana. Nele, duas mulheres enfrentam o dilema de respei tarem os valores de sua terra natal ou serem fiéis aos seus próprios desejos.
novembrooutubro
Para quem gosta de: literatura francesa, mistérios, tramas bem-humoradas
18 PRÓXIMO MÊS
3. Teve algum personagem com quem você simpatizou mais?
5. O que você achou do final da trama? Já o imaginava? Gostou da forma como a autora nos conduziu até esse desfecho?
“O instinto é uma coisa maravilhosa. Não pode ser explicado nem ignorado.” – AGATHA CHRISTIE (O MISTERIOSO CASO DE STYLES)