parque
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MONTE MOR - SP
JÚLIA BARBOSA GURGEL
O palco é um amplificador de pensamentos, emoções e vibrações. E é por isso que o palco é incrível, porque ele te faz viver outras vidas, te faz experimentar outras emoções, te faz sentir mais bonita, ou mais sozinha, ou com mais raiva. Te faz sentir muito mais, mais e mais. Sylvie Guillem, bailarina francesa
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - SP CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2019 ORIENTADORA MONICA MANSO MORENO
parque
M EM Ó R I A
MONTE MOR - SP
JÚLIA BARBOSA GURGEL
Odette: Danielle Marinho, Carol Lancelloti - O Lago dos Cisnes Cia da Escola Estadual de Danรงas Maria Olenewa do Theatro Municipal.
agradecimentos À minha família que sempre me acompanhou e esteve ao meu lado em todas as decisões. À minha orientadora por todo o cuidado, incentivo e pelos puxões de orelha quando eu precisava. Muito obrigada Mônica. Aos outros professores que estavam no mesmo dia de orientação e sempre ajudaram e orientaram nosso caminho, sempre com críticas construtivas e elogios. Aos meus amigos, que sempre estiveram ao meu lado para escutar minhas reclamações, meus anseios e me apoiaram quando eu precisei. Agradeço em especial à Bianca, Emanuelle, Gabrielle, Isabela, Milena e Marina. Tenho certeza que encontrei amigos para a vida toda e fico feliz demais em imaginar nossos caminhos se cruzando no futuro para mais boas risadas e alegres memórias. Ao grupo que sempre trabalhou em conjunto e sempre teve o maior cuidado em pensar em todos os detalhes. E, por último, mas não menos importante, ao meu companheiro de vida, Murilo, que sempre me apoiou em todas as minhas decisões. Te amo. Ballet is more than a profession - it is a way of life. Margot Fonteyn, bailarina britânica (1919 - 1991)
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PRIMEIRO ATO Introdução
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SEGUNDO ATO 09
Localização da Área e Atualidade Áreas Verdes de Monte Mor Risco de Inundação Entorno Declividade Estudo de Massas
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Pesquisa de Campo Estudo Visita ao Studio de Dança Marcio Thorga Visita Teatro Castro Mendes Teatros
17 18 19 20
TERCEIRO ATO Mulheres Márcia Haydeé Elizabeth Aytai Anita Malfatti Parque Municipal Memória Núcleo da Memória
QUARTO ATO 23 24 25 26 28
Teatro Municipal Márcia Haydeé Referências Museu Felicia Leiner e Auditório Claudio Santoro 32 Parque Ibirapuera e Auditório Ibirapuera 34 Teatro Cultura Artística 36 Teatro 38 Estudo Acústico 41 Concepção Estrutural 42
Bibliografia
45
Bailarinas. Artista Gráfico: Nycolas Pedro
07
Carol Lancelloti - O Lago dos Cisnes Cia da Escola Estadual de Danรงas Maria Olenewa do Theatro Municipal.
PRIMEIRO ATO
INTRODUÇÃO Este memorial refere-se ao projeto que se desenvolve a partir do Plano de Intervenção Urbana: TEAR Trabalho de Estruturação, Articulação e Recuperação de Monte Mor. O Plano foi elaborado em equipe como base para o trabalho final de graduação do curso de arquitetura e urbanismo da PUC Campinas, no primeiro semestre de 2019. A equipe do plano é formada por Ana Stela Vianna Paoli, Bruno Marchetti Fernandes, Júlia Barbosa Gurgel, Leticia Barbosa Moretti, Lucas Garcia Calixto, Sérgio Fernando Borsai Jr., Victoria Oliveria Furlan e Vitória Ribeiro. O trabalho aborda aspectos estudados sobre o tecido urbano da cidade de Monte Mor, a partir da elaboração de um plano urbanístico para a área. Neste, foi definido um grande eixo de transformação e diretrizes que buscam reurbanizar, reestruturar, reduzir e reestruturar o município. Para compreender os aspectos da área de estudo abordada pelo trabalho, primeiramente foi desenvolvido um levantamento acerca dos equipamentos culturais existentes na cidade de Monte Mor. Após esta análise, percebeu-se que existiam poucos equipamentos culturais; dos existentes, notavam-se problemas relacionados à qualidade, principalmente no quesito de preservação dos monumentos. Por conseguinte, os cidadãos do município dependiam exclusivamente das
cidades vizinhas como meio de suprir suas necessidades culturais e de lazer, a medida que sua própria cidade não fornecia elementos suficientes para atendê-las. O objetivo deste trabalho é a proposta de um Parque Municipal, denominado Parque Municipal Memória, que tem em seu programa o projeto de um Teatro Municipal, uma Biblioteca Pública e um Museu. Todos estes elementos objetivam atender à população antes carente de aspectos culturais e consolidar o eixo cultural para dentro do município - promovendo uma articulação por meio do Parque. Por fim, é proposta a inserção da Biblioteca e do Museu no Parque Municipal, porém o foco principal é no projeto do Teatro Municipal, visto que hoje só há um auditório na cidade - o qual tem capacidade para comportar 390 pessoas.
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Carol Lancelloti - O Lago dos Cisnes Cia da Escola Estadual de Danรงas Maria Olenewa do Theatro Municipal.
SEGUNDO ATO
TERRENO PARQUE MEMÓRIA Cemitério de Monte Mor
LOCALIZAÇÃO E ATUALIDADE
Museu Elizabeth Aytai
Terminal Rodoviário de Monte Mor
A área de estudo está localizada na cidade de Monte Mor, na Região metropolitana de Campinas - SP. INSERÇÃO NO PLANO URBANO DESENVOLVIDO PELO GRUPO
sentido Sumaré
Futuro Parque Municipal Memória
Hortolândia
1 km sentido Indaiatuba
sentido Campinas (Aeroporto de Viracopos) fonte: produção do grupo
Perímetro urbano proposto Principais exios viários Rio Capivari Parque Memória Áreas de projeto desenvolvidas pela equipe
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ÁREAS VERDES O rio Capivari e seus afluentes são elementos estruturadores essenciais para a cidade de Monte-Mor e para toda a bacia hidrográfica em que estão inseridos. Entretanto, o conjunto hídrico está comprometido devido ao alto índice de poluição, principalmente oriunda das cidades de Campinas e Jundiaí. O plano TEAR desenvolvido pela equipe, tem entre seus objetivos, preservar e recuperar o rio em três escalas diferentes, para tanto, propõe a criação de parques municipais com equipamentos (culturais, de lazer e educacionais), ecológicos regionais e tentáculos. O Parque Memória é um dos parques municipais a serem projetados dentro desta região. A partir da implementação dos principais objetivos estabelecidos, será possível consolidar uma maior aproximação da população com o rio. Por fim, com estas ações, serão criadas barreiras contra a expansão urbana desordenada, à medida que a manutenção dos parques e dos tentáculos contribuirá para a retenção do avanço urbano. fonte: produção do grupo
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Nova Avenida Vias reestruturadas Novas Rodovias Perímetro Urbano Proposto Rio Capivari Tentáculos Parque Municipal Parque Ecológico Regional
RISCO DE INUNDAÇÃO As principais áreas com risco de inundação da cidade de Monte-Mor são: as mais próximas ao rio Capivari e seus afluentes e as mais baixas e com baixa declividade. No caso das áreas que margeiam regiões habitadas apresentam riscos à população, principalmente nas épocas de chuva rigorosa e cheias do rio. Deste modo, o grupo atentou-se à necessidade de criação de espaços para controle da drenagem, sendo eles os parques municipais da Memória e do Movimento através do projeto de lagoas.
fonte: Instituto Geológico, 2016. elaboração: EMPLASA, 2018.
Nula Baixa Média Alta Não classificado Mancha urbana 2010
Área de Alagamento Rodovia Segregadora Estradas que conectam à cidades vizinhas Rio Capivari Perímetro Urbano Atual 0
fonte: produção do grupo
1km
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ENTORNO A partir da re elaboração do mapa de estudo do entorno imediato após a produção do plano de intervenção urbana elaborado pelo grupo, foi possível perceber os principais equipamentos e suas relações com o Parque Municipal Memória. O Parque é fortemente conectado ao norte com o eixo comercial e de transporte viário. Por esse motivo foram propostas adequações de suas vias principais para transformá-las em vias parque, e assim, ser capaz de suportar o novo fluxo viário. Além disso foram projetadas novas ciclovias que se integram ao sistema de áreas verdes. Ao sul, o Parque Municipal Memória tem ligação direta com o Parque Ecológico Regional através da continuidade do rio Capivari e uma travessia e fauna proposta. Comercial Rotas de ônibus Ciclovias Bicicletários Eq. Públicos Travessia de fauna Praças Pq. Ecológico Regional Maciço arbóreo existente Rio Capivari Lagoa da Memória
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DECLIVIDADE Após a elaboração do mapa de estudo do entorno imediato foi necessário produzir um mapa para identificar a declividade dentro do Parque Municipal Memória. Assim, é perceptível que a maior parte de sua área possui uma declividade 0 à 5% e as áreas com maior declividade de 15 à 20%, são minoria.
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ESTUDO DE MASSAS A partir dos estudos do entorno imediato e da declividade foi possível realizar um estudo de massas para determinar os locais mais propícios para a implantação dos equipamentos culturais propostos e os seus respectivos fluxos. As manchas cor de rosa mostram as áreas propícias para o desenho de praças e implantação de equipamentos, levando em conta o fluxo viário do Terminal Rodoviário de Monte Mor e do eixo comercial e a baixa declividade até 5%, no centro do Parque.
MAPA
Maciços Arbóreos Propostos Maciços Arbóreos Existentes Áreas de Encontro Estacionamento Travessia de Fauna Fluxos Rio Capivari Lagoa da Memória
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PESQUISA DE CAMPO ESTUDO
Foi realizada uma pesquisain loco em visita ao centro comercial de Monte Mor com o objetivo de melhor entender a relação dos moradores da cidade com a cultura. Foram entrevistadas 40 pessoas, sendo 20 delas idosos (50 à 80 anos) e as outras 20 jovens e adultos (15 à 40 anos).
1. Com qual frequência você realiza atividades de lazer na sua cidade?
JOVENS E ADULTOS
Os jovens e adultos responderam que quase nunca saem para realizar atividades de lazer fora de casa em espaços abertos da cidade. Sempre que saem vão para casa de amigos ou locomovem-se para as cidades vizinhas, como Hortolândia ou Campinas. Já os idosos responderam que às vezes frequentam praças, mas que estão em sua maioria em péssimo estado de preservação.
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2. Você já assistiu alguma apresentação de dança? ou teatro? Se sim, foi em Monte Mor ou outra cidade?
A maioria respondeu que nunca assistiu uma apresentação de dança ou de teatro. Os jovens e adultos que assistiram alguma apresentação foram os entrevistados no Studio de Dança Marcio Thorga.
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VISITA AO ESTUDIO DE DANÇA MARCIO THORGA Localizada na principal avenida comercial de Monte Mor: Av. Jânio Quadros, 308, o Studio de Dança é uma das únicas escolas de dança na cidade e foi aberta há apenas 3 meses, e oferece aulas de Hip Hop e Jazz. De acordo com os responsáveis, foram encontradas dificuldades para captar alunos, pois a população não tem informações a respeito de dança e arte no geral. Há a intenção de realizar uma apresentação de final de ano. Ela pode ser concebida em 4 locais: intervenção nas ruas, no auditório (que não oferece estrutura), e nos 2 ginásios da cidade. Quando perguntados se, caso tivessem oportunidade, realizariam uma apresentação em algum outro teatro maior, essa seria feita no Teatro de Paulínia, pois, de acordo com eles, é uma cidade que incentiva a cultura. Há também um projeto de dança da Igreja Matriz, com aulas de ballet clássico e street dance para crianças e a Escola de Dança Daylene, com aulas de ballet clássico para crianças e adolescentes.
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logo oficial. fonte: site oficial Marcio Thorga Stúdio de Dança
VISITA TÉCNICA NO TEATRO CASTRO MENDES Para compreender melhor como o programa projetual se relacionava melhor com sua espacialidade foi realizada uma visita téncica ao Teatro Municipal José Castro Mendes. O Teatro, tombado em 2004 pelo CONDEPACC, passou por diversas reformas e readequações devido à execução de obras pouco consistentes. A reforma mais recente terminou em 2012 e foi considerada polêmica por sua duração, de praticamente 5 anos, e pelo valor gasto. Nesta reforma o Teatro sofreu diversas alterações que foram consideradas prejudiciais de acordo com os funcionários. Após conversas, foi relatado que as mudanças mais polêmicas foram: a retirada do o fosso da orquestra para colocação de mais lugares na platéia e a redução da boca de cena, de 16 para 14 metros.
palco, coxias e área técnica. fonte: acervo próprio.
auditorio e mezanino. fonte: acervo próprio.
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TEATRO MUNICIPAL JOSÉ DE CASTRO MENDES
TEATROS A partir das pesquisas de campo e levantamentos do desenvolvimento do plano urbano para a cidade de Monte Mor - SP, foi identificado o enfraquecimento da cultura local (ausência de museus, bibliotecas, teatros, audi- TEATRO IGUATEMI CAMPINAS tórios, espaço para exposições e palestras). Sendo assim, percebe-se um elevado grau de escassez de equipamentos culturais pela cidade. Isto torna Monte Mor dependente dos outros municípios da Região Metropolitana de Campinas. Os equipamentos culturais mais próximos da cidade localizam-se em Campinas e Paulínia: . Teatro Municipal José de Castro Mendes 32km de distância TEATRO MUNICIPAL DE PAULÍNIA 760 lugares
Prefeitura Municipal de Campinas. Projeto (última intervenção): Otto Felix.
Fotógrafo: Nelson Kon. Projeto: URDE Arquitetura.
. Teatro Iguatemi Campinas 37km 512 lugares . Teatro Municipal de Paulínia 29km 1200 lugares
Prefeitura Municipal de Paulínia. Projeto: Solé Associados
Carol Lancelloti - O Lago dos Cisnes Cia da Escola Estadual de Danรงas Maria Olenewa do Theatro Municipal.
TERCEIRO ATO
MULHERES MÁRCIA HAYDEÉ A proposta é denominar o Teatro Municipal projetado em homenagem a Márcia Haydeé. Nascida em 1937 na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. É uma bailarina brasileira mundialmente conhecida como uma das primeiras a dançar obras moderna, se tornando muito importante no mundo da dança. Em 1953 muda-se para Londres para aperfeiçoar sua técnica em dança na Royal Ballet School e inicia sua carreia profissional logo em 1957 no Ballet de Marquês de Cuevas na França. Quatro anos depois trabalhou com John Cranko, diretor e coreógrafo do Ballet de Stuttgart, na Alemanha, que a tornou sua musa e instrumento de trabalho. Após a morte do então diretor e coreógrafo em 1976, Márcia se torna diretora e primeira bailarina (prima ballerina) do Ballet de Stuttgart na Alemanha, sendo aclamada como a “Maria Callas da dança”.
Imagem 01 de divulgação do documentário: Márcia Haydeé - Uma vida pela dança, do canal Curta!TV
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ELIzABETH AYTAI Elizabeth Aytai, que dá nome ao Museu Municipal existente na cidade de Monte Mor, foi esposa do Prof. Desidério Aytai, que era um conhecido antropólogo, entólogo e arqueólogo. Ela o acompanhava nas expedições arqueológicas e às idas nas vilas indígenas. O Museu de Arqueologia Elizabeth Aytai é um dos primeiros existentes na região, fundado em 1988, sendo de grande importância. Sua fundação e manutenção foram possíveis por conta do apoio da comunidade e da equipe formada. Por esses motivos o Museu conseguiu ter uma expressiva produção, resgatando, preservando e difundido a identidade regional em períodos históricos e pré-coloniais. Atualmente o museu encontra-se fechado e não há previsão de retomada de seu funcionamento.
TEXTO E IMAGENS
24 Museu Municipal Elizabeth Aytai. Prefeitura Municipal de Monte Mor.
ANITA MALFATTI A proposta é denominar a Biblioteca Pública proposta em homenagem Anita Catarina Malfatti. Nascida em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo. Desde muito nova seu talento com o desenho chamava atenção e, por isso, teve apoio da família para desenvolver habilidades com o pincel. Aos dezessete anos, Anita se forma e começa a dar aulas de pintura para ajudar em casa e com o apoio financeiro do padrinho, em 1910, embarca para a Europa para aprimorar sua arte. Volta para o Brasil em 1914 como uma fiel seguidora da arte moderna, perpassando o cubismo, fauvismo e expressionismo. Porém, somente a arte acadêmica era respeitada nessa época, o que a fez passar por duras críticas. Aos vinte e quatro anos, ela questiona o que leva a pintura a ser reconhecida como obra de arte. Entre 1914 e 1930, Anita passa por diversos momentos de quase desistência e retorno aos estudos e à academia para lecionar. Começa a duvidar de si mesma como artista, mas nunca desiste de pintar - mesmo depois de sua exposição ter sido criticada por Monteiro Lobato e a ala conservadora da elite cultural de São Paulo.
Em 1929, finalmente é recebida no Brasil como uma grande artista, consagrada por suas obras, e a partir deste instante participa de diversos eventos. “Com o tempo, os intelectuais e o público em geral começaram a perceber que a nova arte trazia consigo um novo pensamento, um olhar diferente, uma expressão que precisava ser respeitada” (BRAGA-TORRES, 2002, p. 26).
BABY de Almeida. Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/ obra2058/baby-de-almeida>. Acesso em: 07 de Nov. 2019.
25
PARQUE MUNICIPAL MEMÓRIA O projeto do Parque Municipal Memória compõe uma das três ações vinculadas à proposta de trabalho de planejamento urbano denominado TEAR (Trabalho de Estruturação, Articulação e Recuperação). Busca revitalizar áreas do centro histórico de Monte Mor e participar como um dos agentes de mudanças do TEAR. O objetivo principal do Parque é reconstruir as memórias de uma cidade cronologicamente afastada de suas tradições, culturas e raízes seculares, através do planejamento e consequente implementação de um conjunto cultural na região. Sabe-se que os nativos monte-morenses desviaram-se há tempos de seus antigos motores e origens de fabricação histórica, fato constatado pela entrevista com moradores e pesquisa realizada nas principais localidades e centros culturais. Os pontos turísticos, bem como os determinados “locais culturais” estão, em sua maioria, deteriorados e abandonados tanto pela administração pública quanto por seus moradores. Pouco se manteve dos registros escritos e orais dos costumes, hábitos e lendas deste povo. 26
Deste modo, os poucos resquícios arquitetônicos refletem o último patamar ao qual o fator cultural se encontra no momento, produzindo uma série de necessidades de readequação ecológica, estrutural e urbana. Assim, o Parque Memória objetiva resguardar e preservar as histórias deste povo, primeiramente por sua implementação no centro comercial e histórico da cidade. Ao integrar o sistema de áreas verdes de Monte Mor, o Parque também o estrutura culturalmente com a implantação de um Teatro Municipal, de uma Biblioteca Municipal e de um Museu (Estruturação) que estão localizados no Núcleo da Memória. Além disso, mantendo contato com a borda da área urbana, o Parque interliga os pontos principais, os acessos articulam percursos internos ao parque, identificados como “promenades”. Por fim, a criação das áreas verdes da região promovem o início da recuperação ecológica (Recuperação).
A implantação de travessias de fauna é uma das estratégias utilizadas para auxiliar a recuperação ecológica, ela liga as áreas verdes existentes e propostas na área de estudo. Travessias de fauna são: “(...) estruturas que restituem a conectividade entre os fragmentos florestais e matrizes permeáveis e, quando são efetivas nas travessias de animais, contempla-se a conservação da biodiversidade e a segurança do usuário” (ABRA, Fernanda Delborgo, Monitoramento e avaliação das passagens inferiores de fauna presentes na rodovia SP-225 no município de Brotas, São Paulo. USP, São Paulo, 2012.)
FLUXOS
VEGETAÇÃO NATIVA
No caso do Parque Municipal Memória ela ocorre sob a via, por conta da topografia da nova avenida. ORIENTAÇÃO SOLAR
PROMENADE na arquitetura
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“promenade arquitetônica”; conceito corbusiano; percursos contemplativos; deslocando-se percebe o ordenamento da arquitetura.
passeio; uma volta lenta dada sobre um pé, enquanto outra perna está numa dada posição. (ALMEIDA, São Paulo, 2019)
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01 e 02 Praças da Igreja
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Já o segundo edifício é a biblioteca pública Anita Malfatti, seguido do museu Elizabeth Aytai.
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[...] outro tipo de referência, mas, nesse caso, o observador não está dentro deles, pois são externos. São normalmente representados por um objeto físico, definido de um modo simples: edifício, sinal, loja ou montanha.
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A praça principal do Parque Municipal Memória recebe o nome de Núcleo da Memória e é nela que se encontram todos os passeios, bem como as edificações do parque, o Teatro Municipal, a Biblioteca Pública e o Museu. Há uma entrada principal, que é marcada por um pórtico metálico vermelho, que também serve como cobertura e abrigo. Ao entrar no parque, o primeiro edifício avistado é o teatro municipal Haydeé, o qual se conforma como um marco para a cidade, definido por Kevin Lynch (1960, p. 59):
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NÚCLEO DA MEMÓRIA
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Por fim, há uma ciclovia que contorna a praça e rodeia o parque, além dos caminhos oferecidos para caminhada. Ademais, um mirante atrás do teatro com vista para a lagoa e um museu de esculturas ao ar livre estão propostos para acesso do público visitante.
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Perspectiva 01 - Entrada principal do Parque Memória.
Perspectiva 03 - Núcleo da Memória; Teatro Municipal Márcia Haydeé
Perspectiva 02 - Núcleo da Memória; Biblioteca Municipal à direita e Museu à esquerda.
Perspectiva 04 - Mirante e Lagoa da Memória
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TEATRO MUNICIPAL MÁRCIA HAYDEÉ REFERÊNCIAS PROJETUAIS Museu FelÍcia Leiner e Auditório Claudio Santoro O Museu Felícia Leirner, localizado no município de Campos do Jordão - SP, e em meio a um remanescente de Mata Atlântica de 35 mil m², foi inaugurado em 1978 e abriga 43 esculturas de bronze, 40 de cimento branco e 2 de granito produzidas pela artista plástica Felícia Leirner. As obras, dispostas no terreno, são divididas pelos períodos no qual a autora passa: Figurativa (1950 a 1958), A caminho da abstração (1958 a 1961), Abstrata (1963 a 1965), Orgânica (1966 a 1970) e Recortes na paisagem (1980 a 1982). O objetivo do projeto do museu é fazer o visitante caminhar observando as esculturas e a natureza, ao mesmo tempo, possibilitando assim, que as pessoas sintam a mensagem da artista em cada uma de suas esculturas.
Museu ao ar livre. Acervo do site do Museu.
32 Artista plástica Felícia Leirner. Acervo do site do Museu.
O Auditório Claudio Santoro, inaugurado em 1979 e sempre foi um equipamento importante para o tradicional Festival de Inverno, que acontece todos os anos na cidade de Campos do Jordão. Projetado pelo escritório Aflalo Gasperini arquitetos, possui seu projeto arquitetônico apoiado em um sistema estrutural baseado em quatro pilares periféricos de concreto que apoiam uma cobertura quadrada. Estes pilares são travados por vifas na cobertura, que formam nervuras em diagonal e desempenham a função também de rebatedores acústicos para o auditório. O auditório utiliza o desnível natural do terreno para a escalonação da platéria. possui capacidade para 862 pessoas e conta com uma infraestrutura de bastidores com elevador de cargas, salas acústicas individuais, três camarins individuais, dois camarins coletivos e alojamento para 192 pessoas.
Área externa do auditório. Acervo do Museu.
33 Área interna do auditório. Acervo do Museu.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS Parque Ibirapuera e Auditório Ibirapuera O Parque Ibirapuera localizado no município de São Paulo, foi inaugurado em 1954, e é um parque urbano tombado e considerado patrimônio histórico de São Paulo. Projetado por um conjunto de arquitetos e paisagistas renomados, como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, o parque de 158.4 ha, possui alguns edifícios icônicos, como: o auditorio ibirapuera, o MAMA (Museu de Arte Moderna), a Bienal de São Paulo, o Museu Afro Brasil, o Ginásio de Esportes, a OCA, e o Pavilhão Japonês, entre outros. Além disso, o parque possui três lagos artificiais que são interligados, ciclvias, 13 quadras iluminadas, pistas de corrida, passeio e descanso e áreas abertas para shows.
Projeto do Parque Ibirapuera. Prefeitura da Cidade de São Paulo
34 Foto Aérea do Parque Ibirapuera. Cidade de São Paulo
O Auditório Ibirapuera, conhecido também como Auditório Oscar Niemeyer, não foi construído a tempo da inauguração do Parque Ibirapuera, e quando concluído, sofreu algumas alterações em relação ao projeto original. Ele é um grande volume branco em formato de trapézio que pousa sobre a vegetação. A grande entrada escultórica vermelha, que marca o acesso ao auditório foi projetada pelo artista Tomie Ohtake. No interior do edifício grandes rampas sinuosas convidam o espectador a subir para acessar a sala do auditório, que conta com 806 lugares. Ao fundo do palco, uma extensa porta, que se esconde na alvenaria, se abre e possibilita a visibilidade do palco tanto para o interior do edifício, quanto que para o gramado externo.
Área externa do auditório. Nelson Kon.
35 Área interna do auditório. Nelson Kon.
SEGUNDO PAV.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS TEATRO CULTURA ARTÍSTICA O Teatro Cultura Artística, inaugurado em 1942, com projeto assinado pelo arquiteto Rino Levi, se localiza no centro da cidade de São Paulo, SP. O edifício abrigou por mais de cinquenta anos a Sociedade Cultura Artística, responsavel pela promoção da atividade artística na cidade para a elite. Porém em 2008 sofre um incêndio que o degrada completamente. Implantado em terreno de geometria irregular e pequena dimensão, conseguia se adaptar à configuração da área. Possui em sua fachada levemente curvada um afresco de Di Cavalcanti (degradado, também, no incêndio). Possuia duas salas superpostas: a Sala Esther Mesquita, com 1.156 poltronas, e a Sala Rubens Sverner, com 339, ambas com acesso para deficientes físicos e ar condicionado. O novo Cultura Artística busca manter um diálogo com o projeto original de Rino Levi. Obras de restauro, com projeto assinado pelo arquiteto Paula Bruna, iniciaram em 2018, foram 36
refeitas novas fundações, esturura e vedação do prédio. Terá um total de 7,6 mil m2 de área construída, com duas salas de espetáculo: a principal, com capacidade de 750 lugares, e uma segunda sala, que será um auditório flexível com 200 assentos.
PRIMEIRO PAV.
TÉRREO
Esquemas com projeto de restauro do Teatro Cultura Artística. Jornal Estadão
Fachada Teatro Cultura ArtĂstica. Site Oficial Iphan
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TEATRO MUNICIPAL MÁRCIA HAYDEÉ O Teatro Municipal, que recebe o nome de uma bailarina brasileira: Márcia Haydeé, é o primeiro edifício a se sobressair da praça; ao adentrar a região, os olhos batem automaticamente na construção de concreto bruto. Para acessá-lo, basta adentrar à área coberta, a qual contém a administração e uma área para exposições, que também serve como abrigo. Para assistir a um espetáculo, deve-se atravessar as portas em madeira que se abrem somente quando o auditório é utilizado. O local alcançando consta de 390 lugares, sendo 10 para cadeirantes e 2 para obesos.
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A área técnica é composta por um proscênio, palco e antepalco ambos de tamanho ajustável, duas coxias – uma para cada lateral do palco -, um depósito acessado em nível, guarda-piano, maquinário de palco, elevador de serviço e escadas. As escadas e os elevadores de serviço localizados na área técnica desembocam no subsolo. Nele se encontram um fosso destinado à apresentação da orquestra, camarins e uma sala para ensaio.
PROGRAMA DE USOS USO DIMENSÃO (m2) Foyer 200 Sanitários 37 Administração 145 Café e Abrigo 185 Depósito/Área Técnica 154,13 Cabine técnica 13,43 Auditório 487 Proscênio 85 Fosso 80 Palco 144 Ante-Palco 96 Coxias 129,3 Camarins 384 TOTAL 2139,86
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5
10m
CORTE BB’
0
5
10m
0
5
10m
0
5
10m
CORTE EE’
det. 02
det. 02
det. 07
0
5
10m
CORTE CC’
CORTE FF’
det. 02 det. 02
det. 08 det. 07 0
40
5
10m
ESTUDO ACÚSTICO
ESPELHOS ACÚSTICOS
No projeto acústico do Teatro Municipal Marcia Haydeé foram utilizados: . painel acústico KARA: as profundidades repetitivas dos elementos lineares permite uma melhor dispersão e absorção do som. . forro de gesso: forro de gesso modular que permite a maior absorção do som. . espelhos acústicos: dois, sendo que o primeiro abrange o ponto P1 e o U1 (em roxo) e o segundo o ponto P2 e o U2 (em azul).
det. 02
DETALHES CONSTRUTIVOS
DET 01. PAINEL ACÚSTICO SEM ESCALA
DET 02. FORRO DE GESSO SEM ESCALA
41
CONCEPCÃO ESTRUTURAL
PLANTA DE PILARES E VIGAS
DETALHES CONSTRUTIVOS
DET 03. JUNÇÃO VIGA COM VIGA SEM ESCALA
Para o projeto estrutural do Teatro Municipal Marcia Haydeé foram utilizados: . pilares metálicos em forma de H. 45x45cm (AXL seção) . vigas metálicas de alma cheia. 90x45cm (AXL seção) . lajes nervuradas. 90x87x87cm (AXLXP)
NÚMERO V01 V02 V03 V04 V05 V06 V07 V08 V09 V10 V11 TOTAL
DET 04. JUNÇÃO VIGA COM PILAR SEM ESCALA
TABELA DE VIGAS COMPRIMENTO (M) QUANTIDADE 13,94 4 14,71 2 12,59 2 9,58 2 6,29 2 14,15 2 19,97 2 21,8 2 14 2 19,75 2 21,55 2 168,33 24
0
42
10m
PLANTA LAJE NERVURADA
DETALHES CONSTRUTIVOS
0
DET 05. LAJE NERVURADA SEM ESCALA
DET 06. VIGA COM LAJE NERVURADA SEM ESCALA
DET 07. MURO DE ARRIMO SEM ESCALA
DET 08. FOSSO DA ORQUESTRA SEM ESCALA
10m
43
Carol Lancelloti - O Lago dos Cisnes Cia da Escola Estadual de Danรงas Maria Olenewa do Theatro Municipal.
quarto ato
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