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PoEsia Cris Arantes

POesia

Cris arantes COletivO sãO PaulO De literatura

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reenCOntrO

Quando teus olhos Encontraram com os meus Senti meu corpo desmoronar Fiquei pensando Nos carinhos teus Como foi bom Reencontrar-te Não nos víamos Há muito tempo Nosso reencontro Foi acidental Como é bom Esses momentos Aconteceram, deixaram de acontecer por motivo banal esse reencontro veio apagar todas as mágoas que não estavam esclarecidas e selar o nosso amor esse amor é muito forte só a morte irá acabar, mas ele é tão forte que resistirá, apesar dos tempos apesar das vidas, apesar de outras vidas permanecerá

viDa DifíCil

As palavras saem duras da garganta do cantador, que fica na sombra da noite, a cantar e tocar a sua dor. Palavras doídas cantando a miséria, a fome e a sede no sertão. Chorando com as cordas do violão, todas as dores desse povo sofrido, há muito esquecido. Cada gota de água é venerada, será uma ilusão degenerada? Quando terão água corrente na torneira? Quando acabar a roubalheira É como um rio de ilusão nos tortura o coração. Muitos já morreram e não viram. Quando isso acontecer quero ver. Quero ter o prazer de abrir a torneira. E a água a jorrar como uma corredeira.

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