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VIAGENS

Canal de Saint Martin

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P A R I S

U M P A S S E I O D E L U Z E C O R

Texto e fotografias por Mónica Molina

A primeira vez que vi Paris foi no inverno, um novembro frio há mais de uma década. Paris parecia elegante, bonita e, acima de tudo, cinzenta, com seus edifícios haussmannianos de paredes brancas e telhados de ardósia cinza-azulada. Uma luz maravilhosamente tênue envolvia suas ruas e seu povo e isso só acentua sua aparência acinzentada.

Bistrô na região do Canal de Saint Martin

Canal de Saint Martin

Apesar de tudo, Paris tem mil facetas, inúmeros rostos, como se fosse um imenso caleidoscópio urbano, e cada vez que a visito descubro um diferente.

Desta vez convido-vos a desfrutar de uma cidade vibrante, movimentada e cheia de vida. Uma Paris de luz poderosa, uma Paris de verão.

Começamos a caminhada pelo canal de São Martinho construído no início do século XIX para o transporte de água potável e mercadorias. Recebe a água dos rios Ourcq e Beuvronne. O canal une a lagoa La Villette com o Sena através do porto de Arsenal. Ele está localizado entre os distritos 10 e 11 (arrondissements), ao norte de Paris. Quai de Valmy - Canal de Saint Martin

Canal de Saint Martin

Caminhar ao longo do seu percurso é uma experiência cativante, envolvendo aromas e cores.

Ladeado por grandes castanheiros que oferecem a sua sombra acolhedora nos dias quentes de verão, onde os parisienses passeiam aos domingos, improvisam um piquenique, ou simplesmente sentam-se para tomar uma bebida ou passar algum tempo com os amigos. Quando o sol dá lugar à lua e seus segredos, seus muitos bares e bistrôs fazem dele um lugar de festa.

Quai de Valmy - Canal de Saint Martin

Montmartre

Continuamos? Passemos agora pela zona de Montmartre, após subir as escadas que nos levam ao SacreCoeur (sim, o esforço vale a pena). Ao percorrer as bancas dos pintores que expõem as suas obras na praça Tertre, descemos a colina pelo outro lado até chegar à «Maison rose», com as suas típicas paredes cor-de-rosa e portadas verdes. A história desta casinha remonta a 1850.

Naquela época era apenas mais uma casinha na pequena cidade de Montmartre. Foi no início do século XX que Laure Gargallo, modelo de Picasso e amiga dos grandes artistas da região, comprou a casa e a pintou com sua cor rosa característica, e abriu um pequeno restaurante para seus amigos artistas curtirem.

Um pouco mais abaixo (quase no final do percurso), somos recebidos pelos vinhedos de Montmatre. Em 1932, 2.000 videiras foram plantadas em memória vitícola do «Butte» (speck em espanhol).

No primeiro fim de semana de outubro, coincidindo com a época da colheita, é realizado um animado festival.

Rua do l'Abreuvoir - Montmartre

Vinhas de Montmartre Pintor na praça do Tertre

O Marais e o bairro judaico

Mudamos para o terceiro? Vamos ao bairro do Marais, um dos mais antigos desta fascinante cidade, outrora uma zona pantanosa que lhe deu o nome: marismas. A Place des Vosges é um bom ponto de partida para um dos passeios mais chiques da capital.

Praça dos Vosgues

Praça dos Vosgues

A Place de Vosges é uma das mais antigas e belas de Paris. Em forma quadrada, tem ruas em arco nos quatro lados que abrigam várias galerias de arte e bistrôs.

De salientar o número 6 da praça onde se encontra a casa onde viveu Victor Hugo, hoje convertida em museu.

No Marais você tem que se perder, passear, absorver sua vibrante atividade e não se esqueça de passar pelo bairro judeu “Le Pletzl” (pequena praça em iídiche) que começa na Rue des Rosiers e continua pela Rue Ste-Croix da Bretonnerie até a Rue du Temple.

A sinagoga art nouveau, projetada em 1913 por Hector Guimard, também autor das famosas entradas do metrô da cidade, é imperdível.

Mercado dos "Enfants Rouges"

Sem sair do Marais, um dos lugares mais recomendados para comer é o Marché aux Enfants Rouges (na rue de Bretagne, 3). É o mercado coberto mais antigo de Paris, construído em 1615 e escondido atrás de uma porta de metal verde que não chama muita atenção.

Construído em 1615 e… por que les enfants rouges? Porque o mercado recebeu o nome do orfanato adjacente, e os órfãos que o habitavam usavam uma capa vermelha.

Agora é um pequeno labirinto de barracas de flores, vegetais e frutas frescas, lotado de pessoas na hora do almoço prontas para desfrutar de suas mais de 20 barracas de comida multicultural, onde você pode saborear pratos de todo o mundo. Um lugar magnífico, onde é possível comer como qualquer outro parisiense, desde um cuscuz marroquino a uma variedade caribenha, em um ambiente familiar que convida ao convívio e à alegria em torno de suas longas mesas compartilhadas.

O nome desta cidade significa "floresta de pinheiros ou pilha de pinhões"

C U R I T I B A

M O S A I C O D E E T N I A S E C U L T U R A S

Texto e fotografias por Zaclis Veiga

Ao escolhermos Curitiba para fazer parte dessa edição da About dedicada às viagens, logo pensei: como retratar essa cidade que me abriga? A cidade onde vivo, vive dentro de mim, mas vive de uma forma diferente dentro daqueles que cruzam meu caminho pelas ruas. Esse é o mistério que nos faz apaixonar por uma ou outra cidade. Uma só cidade pode ser muitas, depende de quem as olha e as vive.

Rua XV Levarei vocês por um flanar despretensioso pelas ruas da cidade com o nome indígena. A palavra Curitiba significa pinheiral, ou muito pinhão, fruto da árvore símbolo do Estado do Paraná, a Araucária.

E é a semente da Araucária, o pinhão, que decora boa parte do calçamento do centro da cidade, feito em pedras portuguesas. Fonte de proteína, o pinhão faz parte de alguns pratos da culinária paranaense. Também vemos esse símbolo nas obras de Poty Lazzarotto, artista Curitibano que desde criança “rabiscou” a cidade com painéis que contam importantes eventos como a colonização da cidade, a evolução do sistema de águas e a história do teatro.

Tudo isso vai dando o tom da cidade que pode ser visitada a partir do ônibus que compõem o sistema de transporte público, que teima em não ser metrô e que corta a cidade em 5 eixos e possui uma arquitetura marcante com suas Estações Tubo, ou pelos ônibus de turismo.

Não podemos falar da Curitiba sem falar de arquitetura. A cidade se orgulha de abrigar a primeira Universidade Pública do país. A Universidade Federal do Paraná, fundada em 1912 tem colunas imponentes e uma escadaria que abriga as principais manifestações populares da cidade na praça Santos Andrade.

Praça Santos Andrade

Obra de Poty Lazzarotto

Largo da Ordem

Largo da Ordem Mercado de rua

MercadoMercado dede ruarua

O Museu Oscar Niemeyer ou Museu do Olho, assim chamado devido a seu design peculiar possui uma sala dedicada ao arquiteto que fez importantes edificações no mundo.

Os casarões coloniais dos séculos XVIII e XIX do Largo da Ordem no São Francisco, fazem parte do centro histórico da cidade ladeados pela Igreja da Ordem, o Museu Paranaense, a Igreja do Rosário, a Sociedade Garibaldo e o Museu de Arte Sacra. Aos domingos o local recebe a “Feira do Largo” que reúne artesanato, gastronomia, antiguidades e música.

Ao viramos uma esquina qualquer, podemos nos deparar com as árvores que cobrem o chão ora de folhas, ora de flores. A cidade possui 60 m² de área verde por habitante, distribuídos em 28 parques e 15 bosques. O Museu Oscar Niemeyer ou Museu do Olho

Praça do Japão

Parque Barigui

Parque Tingui Parques, praças e bosques marcam a diversidade étnica da cidade. Temos o Parque de Portugal, o Bosque do Alemão, as praças da Espanha, Ucrânia, Japão que homenageiam aqueles que fazem dessa, a sua cidade.

O Parque Barigui é o maior parque da cidade. Possui 1.400.000 m² . O lugar tem três bosques com vegetação de floresta primária nativa e floresta secundária que abriga grande diversidade de animais. O Parque Tingui abriga o memorial ucraniano. Curitiba tem mais de 70.000 habitantes ucranianos e seus descendentes.

A gastronomia recebe influência dessas muitas etnias que a cidade abriga. Os imigrantes italianos se instalaram no bairro de Santa Felicidade, onde há vários mercadinhos, lojas de chocolates, queijos e vinhos. A gastronomia italiana é destaque do bairro. Os restaurantes servem porções generosas de massa e outros pratos típicos. É o caso do Madalosso, o maior restaurante da América Latina em tamanho e serviço. Tem 4780 lugares em 7 mil metros quadrados. Pode servir até 10 mil pessoas em um único dia.

Uma iguaria que recomendo experimentar é a Carne de Onça da Mercearia Fantinatto. Embora a onça esteja no nome, não está no prato feito de carne bovina e preparado na mesa do freguês (é proibido consumir carne de onça no país). Outro prato imperdível é o rollmops, alimento típico da culinária alemã que é um peixe enrolado em cebola e marinado em vinagre.

Restaurante Madalosso

Mercearia Fantinatto

Carne de Onça da Mercearia Fantinatto

Outra tradição dos curitibanos é comprar alimentos nas inúmeras feiras de rua distribuídas pela cidade. São 38 feiras diurnas e 14 noturnas onde predomina a comercialização de frutas, verduras e legumes, além de produtos da gastronomia nacional como pastéis, pamonha de milho, bolinhos e sanduíches. Além dessas, há 14 feiras de produtos orgânicos em parques da cidade. Para saber mais acesse a página oficial.

Para finalizar esse passeio convido vocês a ir ao Mercado Municipal para experimentar algumas cachaças na Cachaçaria Vô Milano, a loja tem centenas de rótulos dessa bebida criada no Brasil e protegida por lei. Patrimônio nacional só pode ser feita de cana-de-açúcar, mas pode ter vários sabores agregados. Minha preferida é a de banana.

Olhar a cidade com os olhos de visitante me deu oportunidade de conhecer várias pessoas interessantes e de mergulhar nos costumes, gastronomia cultura e prédios que já estavam adormecidos dentro de mim. Obrigada pela companhia.

Cachaçaria Vô Milano

Rollmops, comida típica da cozinha alemã

Terraços ao lado da Praça de la Paja em La Latina

M A D R I D

C I D A D E C O M U M I N T E R E S S A N T E L E G A D O H I S T Ó R I C O E C U L T U R A L , A L É M D E U M A R I C A G A S T R O N O M I A

Texto por Sylvie Pabion Fotografias por Jullianne Medeiros e Sylvie Pabion

Quando se trata de viagens, esse número não poderia começar de outra forma a não ser com a compra de uma passagem de trem. Jullianne, nossa diretora, saiu de Barcelona para a capital espanhola. Chegou na estação de Atocha à hora do almoço e, depois de provar uns croquetes deliciosos e crocantes nas Bodegas Rosell, dirigiu-se às portas do Síntesis Digital Lab, a galeria onde foram expostas as fotografias vencedoras do concurso Pink Lady Food Photographer of the Year 2022. Algo muito especial aconteceu ali, enfim, Sylvie, também editora desta revista, e Jullianne, se conheceram pessoalmente. Aqui começou o desafio de visitar a cidade em 48 horas.

Estación deEstação de AtochaAtocha

Madri é uma cidade com uma ampla oferta cultural e gastronômica que precisa ser degustada aos poucos. As suas ruas estão cheias de vida, respira-se um ar boémio e não será difícil encontrar um bar ou uma esplanada onde possa comer algo delicioso ou tomar uma boa bebida. Se, além de encher o estômago, você quer alimentar sua alma, basta olhar para cima e descobrirá belos edifícios e monumentos de arquitetura neoclássica, barroca, romântica e modernista, como a Puerta de Alcalá, o Museu do Prado, o Teatro Real, o Palácio de las Cortes, o Palácio Longoria, as esculturas de El Retiro ou o Cinema Doré.

Barcas do lago do Parque de El Retiro

Um dos famosos arcos da Plaza Mayor

Sanduíche de lula típico da Plaza Mayor

O exterior do museu Reina Sofía

Entre as livrarias especializadas em arte e fotografia, recomendamos o Círculo de Bellas Artes, a livraria La Fábrica e o museu Reina Sofía. Além disso, se você desembarcar em Madri durante o período da Feira do Livro, passear pelos estandes do Parque El Retiro será um grande sucesso.

Caixa Forum

Si eres de los que disfrutan perdiéndose por los pasillos de los museos, estás de suerte porque vas a tener donde elegir: El Prado, El Thyssen-Bornemisza, Reina Sofía y Caixa Forum son nuestras recomendaciones. Pero si lo que te apasiona es el arte moderno, no dejes de visitar La Casa Encendida situada no muy lejos del museo Reina Sofía, en pleno Lavapiés, barrio multicultural y de los más antiguos de Madrid. Allí, en el centro cultural, puedes hacer un break y tomarte una deliciosa tarta de zanahoria en su cafetería. A biblioteca do Museu Reina Sofía

Livraria da Fábrica

Y para el final hemos dejado lo mejor y posiblemente uno de los puntos fuertes de Madrid, su comida, sus restaurantes y terrazas. Y es que la hora del aperitivo y el tapeo no se perdona en esta ciudad. Es muy típico ver las terrazas y barras de los bares a rebosar, a los camareros corriendo de un lado para otro llevando en sus bandejas deliciosas tapas y raciones que acompañan a las espumosas cañas recién tiradas.

Los calamares, las patatas bravas y las croquetas son un clásico para compartir con los amigos a cualquier hora. Los mejores barrios para el terraceo son: La Latina, Lavapiés, el Barrio de las Letras, Chamberí y la Plaza Mayor. Rua Barcelona no bairro Sol

Cartaz no Bairro das Letras Otros de los espacios gastronómicos de moda son las galerías y los mercados donde también se puede comer de maravilla. Entre nuestros favoritos está el Food Hall de la Galería de Canalejas en pleno centro de la ciudad, junto a la emblemática escultura del Oso y el Madroño, el símbolo de la capital. En cuanto a mercados de abastos, destacaremos el de la Cebada ubicado en La Latina y el de San Antón en pleno corazón del barrio de Chueca.

Y hasta aquí nuestra ruta gastronómica y cultural por la capital española. Gracias por acompañarnos.

Ovos fritos com trufa Salada de tomate e burrata

Galería Canalejas

Terraços de La Latina em qualquer domingo

A cidade recebe muitos turistas no mês de julho

O U R O P R E T O

U M T E S O U R O H I S T Ó R I C O B R A S I L E I R O

Texto e fotografias por Samira Rodrigues

Falar da minha terra, Minas Gerais, sempre me deixa emotiva. Suas montanhas, o comportamento peculiar dos seus habitantes, o jeito simples e manso de falar, tudo isso deixa meu coração aquecido. Para mim, todas as suas cidades são especiais, mas quando pensei em qual delas poderia representar tudo isso, não pensei duas vezes e a cidade que me veio ao pensamento foi Ouro Preto.

Ela fica a cerca de 100 km da capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte. É uma pequena cidade que respira arte, história e religiosidade. Coincidentemente a visitei no dia do seu aniversário de 311 anos, dia 31 de julho. A cidade estava cheia de visitantes, suas ruas estreitas cheias de carros e pessoas atravessando de um lado para o outro. Fui em um sábado e durante esse fim de semana inteiro várias atrações musicais se apresentaram na praça principal. Durante o mês de julho ela promove o seu festival de inverno, o que atrai visitantes de todo o país.

Sempre fico maravilhada com a arquitetura, o colorido das janelas e portas das casas e sobrados antigos em contraste com a pintura branca das fachadas. As ruas de pedra que me fazem pensar a todo momento em quanta história e memórias elas guardam. Algumas tristes da época da escravidão e outras de felizes recomeços.

Algo que é muito marcante quando você chega em Ouro Preto e começa a passear por suas ruas e pela parte histórica a pé, é a quantidade de igrejas em uma área tão pequena. Elas são verdadeiras obras de arte ao ar livre, monumentos coloniais e não é de se surpreender que em 1980 a cidade foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

A cidade tem uma cultura religiosa muito forte. São cerca de onze igrejas e capelas menores espalhadas por ela. Como seu território é repleto de subidas e ladeiras íngremes, quando você está próximo a uma, consegue avistar várias outras que foram erguidas em pontos estratégicos. Algo realmente admirável!

Dentre as principais e que você não pode deixar de visitar, estão a Igreja de São Francisco de Assis e a Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar. A primeira, com sua construção iniciada em 1766, é considerada a obra-prima de Antônio Francisco de Lisboa, mais conhecido como “Aleijadinho” . Ele é um dos grandes mestres do barroco e do rococó brasileiro que assinou o projeto, o risco da portada e esculpiu em pedra sabão a escultura que coroa a porta principal.

Por dentro a igreja é uma obra de arte maravilhosa que apresenta pinturas no teto do mestre Manuel da Costa Ataíde, outro grande artista do barroco e do rococó no Brasil. Ela pode ser visitada em dias e horários definidos, mas não permite fotografias do seu interior

A segunda, a igreja de Nossa Senhora do Pilar, inaugurada em 1733, é impressionante por dentro e considerada uma das igrejas mais ricas de Minas Gerais, tanto que em seu interior a pintura é toda folheada a ouro. Igreja de São Francisco de Assis

Basílica menor de Nossa Senhora do Pilar

Interior da Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões Interior da igreja

Também guarda o Museu de Arte Sacra com preciosidades e em 2012 foi elevada à Basílica pelo Papa. Inclusive pode ser visitada, mas não é permitido fotografar o seu interior.

Voltei para visitar a cidade em outro momento, cheguei bem cedo e a encontrei com seus moradores ainda dormindo. Em um amanhecer nublado, andei por suas ruas em silêncio para observar sua arte, a arquitetura e admirar tudo sem pressa. Ela fica encrustada entre montanhas, o sol demora um pouco para aparecer entre as nuvens. Aproveitei para tirar algumas fotos das suas ruas ainda vazias e aí você descobre cantinhos tão bonitos que em dias festivos passam despercebidos.

Igreja de Nossa Senhora dos Homens Pretos

Passei pela bifurcação onde fica o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias que será reaberto em novembro para visitação depois de nove anos de reforma e restauração. No meio da tarde fui até a Igreja de Nossa Senhora do Carmo que teve sua construção iniciada em 1756. Ela estava aberta à visitação e a fotografia era permitida, desde que não utilizasse o flash. A igreja possui seis altares laterais, dois deles atribuídos ao mestre “Aleijadinho” e o altar-mor construído por mestre Ataíde. As pinturas folheadas a ouro chamam a atenção em todo o seu interior, bem como a linda pintura no forro do teto.

Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias

Praça Tiradentes ao entardecer

Passear por Ouro Preto é ver a arte da época em todos os seus cantos, construções e ruas. Apesar de pequena, a cidade está sempre movimentada por festividades religiosas, festivais de música e pelos estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto.

Abriga bons cafés, ótimos restaurantes com gastronomia maravilhosa, suas lojinhas de artesanato, artigos em pedra sabão e cristal.

A Praça Tiradentes, que é a principal e onde acontece a maioria das comemorações, fica bem movimentada no fim da tarde, com o sol iluminando todo o Museu da Inconfidência, sendo também um ponto de encontro de turistas e moradores.

Você consegue visitar muita coisa em um dia, mas para ver tudo com calma e apreciar sua beleza, um fim de semana seria o ideal.

A cidade conta com boas opções de hospedagem e tenho certeza que você vai querer voltar outras vezes.

Artesanato de Ouro Preto

Panelas de pedra sabão típicas da região Para saber sobre a história da cidade e sobre cada uma das suas igrejas acesse o site da prefeitura de Ouro Preto

www.ouropreto.mg.gov.br

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