Benchmarking - Festivais Musicais

Relatório​ ​de​ ​Memória:​ ​Benchmarking Segmento​ ​escolhido:​ ​Festivais​ ​Musicais Os Festivais de Música tem como atração principal a música, mas também apresentam um conjunto de outras atrações como artistas performáticos, atividades sociais e o comércio de gêneros alimentícios e outros produtos. Normalmente, são feitos a céu aberto e em torno de algum gênero, nacionalidade, localidade ou cultura. Podem ser anuais ou se repetem de acordo com algum intervalo e costumam movimentar um grande número de​ ​pessoas.

A​ ​partir​ ​disso​ ​escolhemos​ ​três​ ​Festivais​ ​de​ ​Música​ ​reconhecidos: -

Rock​ ​in​ ​Rio​ ​(nacional):​ ​http://rockinrio.com/rio/pt-BR/historia

-

Planeta​ ​Atlântida​ ​ ​(regional):​ ​https://planetaatlantida.com.br/o-festival/

-

Glastonbury​ ​Festival​ ​(internacional):​ ​http://www.glastonburyfestivals.co.uk/history/ Para análise de cada site, selecionamos critérios conforme duas linhas temáticas: o

lado visual (apresentação do material, layout, identidade visual, interações e conteúdo sensorial) e o lado das informações propriamente ditas (clareza e relevância das informações). Também resumimos a memória contida em cada site e observamos todos os dados e materiais presentes, para podermos fazer uma investigação a cerca de cada organização e seu desempenho em memória. Averiguamos a apresentação do site com os critérios estabelecidos para entender como cada festival se portava nesse meio e como abordava sua história (visual, fatos e emoção). Depois, comparamos a partir do benchmarking e dos critérios os três festivais: tanto cada um deles isolado, quanto seu desempenho​ ​em​ ​relação​ ​aos​ ​demais. _________________________________________________________________________

Rock​ ​in​ ​Rio O Rock in Rio é o pioneiro no quesito de entretenimento e eventos musicais do Brasil. Em meados de 1985, durante as grandes transformações do país, após o longo período de ditadura militar, ocorreu o primeiro Rock in Rio. Além de inovar no contexto brasileiro, o festival inaugurou a América Latina quanto sede desse modelo de evento musical.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1985 - o festival ocorreu ao longo de 10 dias, em uma área 250 mil metros quadrados, no Rio​ ​de​ ​Janeiro.​ ​Apresentaram-se​ ​15​ ​atrações​ ​nacionais​ ​e​ ​16​ ​internacionais.

1991 - Nesse ano, o festival ultrapassou o público da primeira edição com 198 mil pessoas, e​ ​lotou​ ​o​ ​Maracanã.​ ​Durou​ ​9​ ​dias.

2001 - O Rock in Rio dessa edição utilizou seu potencial de adesão e engajamento dos públicos e investiu em cultural: com mais de 150 artistas e 1.235.000 pessoas, apresentou, além​ ​do​ ​palco​ ​central,​ ​diversas​ ​tendas​ ​de​ ​arte​ ​com​ ​artistas,​ ​palestras​ ​e​ ​exposições.

2004 - O RiR chegou a Portugal! Em Lisboa, no Parque da Bela Vista, mais de 350 mil pessoas​ ​compareceram​ ​ao​ ​evento.

2006 - Mais uma vez, Lisboa foi sede do Rock in Rio. Dessa vez, definindo a periodicidade do​ ​festival​ ​para​ ​a​ ​cada​ ​2​ ​anos​ ​em​ ​Portugal.

2008 - RiR encontrou não somente os portugueses, mas também espanhóis. Em Madrid, com o tema ‘diversidade’, o festival apresentou nomes como Lenny Kravitz, Neil Young, Bob Dylan,​ ​Shakira​ ​e​ ​cantores​ ​locais,​ ​como​ ​Manolo​ ​García​ ​e​ ​Estopa.

2010 - 4ª edição em Portugal e 2ª na Espanha indicaram duas line-ups fortes que atraíram grande público: Miley Cyrus reuniu mais de 88 mil pessoas em Lisboa. E Madrid recebeu Bon​ ​Jovi,​ ​Rihanna,​ ​John​ ​Mayer,​ ​entre​ ​outros.

2011 - após uma década de festivais na Europa, o Rock in Rio retornou ao Brasil, atingindo a marca de 700 mil ingressos vendidos em 4 dias. Nesta edição, o show de tributo ao Legião​ ​Urbana​ ​ganhou​ ​destaque.

2012 - 5ª edição em Lisboa e 3ª em Madrid contou com mais de 536 mil pessoas e 193 bandas.

2013 - Sediada no Rio de Janeiro, a venda de ingressos esgotou em algumas horas. O Palco​ ​Mundo​ ​homenageou​ ​Cazuza.

2014 - O RiR completou 10 anos de festival em Lisboa e para comemorar, trouxe Rolling Stones.

2015 - Primeira edição na América do Norte: o Rock in Rio chega a Las Vegas com 64 atrações e 4 dias de festival. Além disso, no mesmo ano, ocorreu uma edição no Rio de Janeiro​ ​com​ ​160​ ​atrações​ ​e​ ​vendas​ ​esgotadas​ ​em​ ​50​ ​minutos.

2016 - A edição desse ano foi em Lisboa e contou com 329.000 mil fãs. Ademais, a quantia arrecadada​ ​viabilizou​ ​a​ ​plantação​ ​de​ ​40​ ​mil​ ​árvores.

Em ​2017​, completou 17 edições, 1.588 artistas, 8,5 milhões de pessoas na platéia, 3 milhões de árvores doadas à Amazônia, 182 mil empregos gerados, 11 milhões de fãs online,​ ​101​ ​dias​ ​de​ ​festival,​ ​500​ ​milhões​ ​de​ ​pessoas​ ​impactadas.

Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: no menu principal, na aba ‘explore’, o Rock in Rio disponibiliza a história do festival. No topo da página o destaque fica para o título ‘pioneiros do entretenimento brasileiro’ e traz dados sobre a primeira edição do RiR em 1985. Abaixo, apresentam-se os números referentes às edições, artistas escalados, pessoas na platéia, árvores doadas à Amazônia, empregos gerados, fãs online, dias de festival e quantidade de público impactado em 2015. Após, através de uma linha do tempo, são apresentados datas e acontecimentos principais de cada ano - como público, artistas e bandas, local de acontecimento (Brasil, Espanha, Portugal, Europa). A seguir, intitulado ‘navegue no tempo’, pode-se assistir vídeos categorizados conforme a edição e localização, além da comemoração de 31 anos do Rock in Rio. Na parte inferior da página, são disponibilizados os produtos oficiais do​ ​RiR. 2. Layout: o site é bem organizado e as informações estão estruturadas de maneira intuitiva, facilitando a busca por algo específico. A aba de história do festival possui o fundo preto com o logo do Rock in Rio e menu principal fixados no topo. O corpo de texto em branco e imagens de fundo em tons vermelhos e cores quentes. Em ‘ os número do gigante’, o texto é colorido contrastando com o fundo escuro. Pode-se observar imagens de cada edição, conforme visualizamos o ano na linha do tempo, também aplicada com imagens em tons quentes no fundo e corpo de texto em branco. Já na secção ‘navegue no tempo’, os vídeos são distribuídos em mosaico lado a lado com 3 colunas. Referente às imagens de exibição, a técnica de sobreposição e contraste de cor (de acordo com o fundo escuro) realça e torna a estrutura​ ​colorida.

3. Identidade visual: o site do Rock in Rio possui uma harmonia geral, visto que o fundo, a cor do corpo de texto, aplicação de texto, linguagem, disposição de informações, cores complementares, ícones, divisões e subdivisões de conteúdos, entre​ ​outros,​ ​são​ ​mantidas​ ​na​ ​estrutura​ ​de​ ​todas​ ​as​ ​abas.

4. Interações: a aba disponibiliza diversos botões de exibição de texto, ampliação das imagens, ademais os vídeos para visualizar um resumo de cada edição. A linha do

tempo é conduzida pelo internauta, conforme o clique em cada edição. Não há espaço​ ​para​ ​comentários,​ ​depoimentos,​ ​entre​ ​outros.

5. Conteúdo sensorial: o material sensorial disponível na página são os vídeos. A exibição de cada edição traz as bandas e artistas, cenas da platéia e da estrutura do festival. Algumas edições disponibilizam apenas o show principal. A trilha sonora varia conforme o conteúdo: apresentação de artistas ou suas músicas de fundo para apresentação dos ambientes, público, momentos etc. Percebe-se que a principal técnica sensorial é visual, a fim de despertar o sentimento de quem participa das edições e contagiar o receptor para experienciar e convidar para assistir os shows pessoalmente.

6. Clareza nas informações: o site é disposto de maneira sucinta e intuitiva. As abas são separadas conforme o assunto que apresenta-se organizado, sem textos longos,​ ​informações​ ​diretas​ ​e​ ​relevantes.

7. Relevância das informações: os textos da página são curto e diretos. As informações apresentadas abordam os principais tópicos de interesse dos internautas (platéia, artistas,​ ​principais​ ​atrações,​ ​local​ ​da​ ​edição​ ​etc.).

Planeta​ ​Atlântida É o maior e mais eclético festival de música do sul do país e acontece desde 1996 na praia de Atlântida, Rio Grande do Sul. Em 2018, o festival completará 22 anos de existência unindo estrelas do pop brasileiro e internacional, revelações, ambientes temáticos, camarotes com celebridades etc. Atualmente, mais de 2 milhões de pessoas já passaram pelas bilheterias do Planeta Atlântida. Cada edição conta com ao menos uma atração​ ​internacional.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1996 - A primeira edição do evento ocorreu nos dias 9 e 10 de fevereiro, como forma de festejar os 20 anos da Rádio Atlântida. Além da música, a estrutura teve áreas de esporte radical como pistas de roller, kart indoor e paredão para montanhismo. No Palco Central, os Mamonas Assassinas foram a atração principal - poucas semanas antes do trágico acidente que​ ​interrompeu​ ​a​ ​carreira​ ​do​ ​quinteto.

1997 - Foi o único evento do tipo no país naquele ano e, mesmo sendo a segunda edição, já se concretizou como um evento tradicional no Rio Grande do Sul. Os gaúchos da Cidadão Quem dividiram o Palco Central com Skank, o argentino Fito Páez e Paula Toller, liderando​ ​o​ ​Kid​ ​Abelha​ ​e​ ​tornando-se​ ​a​ ​musa​ ​da​ ​edição​ ​em​ ​1997.

1998 - O Planeta ganhou uma versão em Santa Catarina, e as festas tiveram nomes como Daniela Mercury, a carioca Fernanda Abreu, os mineiros do Jota Quest e o rapper Gabriel, O​ ​Pensador.​ ​A​ ​estrela,​ ​porém,​ ​foi​ ​Sebastião​ ​Rodrigues​ ​Maia,​ ​o​ ​Tim​ ​Maia.

1999 - Uma das principais atrações da quarta edição do Planeta foi Ivete Sangalo, ainda liderando a Banda Eva. Os gaúchos do Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem, os cariocas do Barão Vermelho e as bandas mineiras Skank, Pato Fu e Jota Quest também embalaram​ ​o​ ​festival.

2000 - O grupo australiano Men At Work, que ganhou o mundo com a canção “Down Under”, foi grande atração da edição. Além disso, as bandas Ultraje a Rigor e Los Hermanos surpreenderam o público com um dueto deveras autêntico. Os gaúchos dos Acústicos e Valvulados e Comunidade Nin-Jitsu estrearam no Palco Central do Planeta Atlântida​ ​e,​ ​para​ ​encerrar,​ ​o​ ​Jota​ ​Quest​ ​surgiu​ ​de​ ​surpresa​ ​para​ ​um​ ​show​ ​emocionante.

2001 - O Palco Central foi comandado pelos brasileiros do Planet Hemp, liderados por Marcelo D2. Esta foi uma edição de muitas participações: durante a apresentação da banda Ira! O vocalista Nasi chamou D2 de volta ao palco para um dueto. Em meio ao show do Engenheiros do Hawaii, o vocalista Humberto Gessinger chamou ao palco Paulo Ricardo para cantar “Dois”. E Toni Garrido recebeu Chorão e Champignon do Charlie Brown Jr. para cantarem​ ​um​ ​dos​ ​maiores​ ​hits​ ​do​ ​grupo​ ​regueiro​ ​Cidade​ ​Negra,​ ​“O​ ​Erê”.

2002 - Os fãs de punk rock dividiram uma emoção singular: a banda gaúcha Tequila Baby entregou a bateria a Marky Ramone, ex-integrante dos Ramones, no show de encerramento do festival. Além de Marky, Daniel Rey, produtor e compositor nova-iorquino que trabalhou com os Ramones também subiu ao palco para tocar “​Pet Sematary​”. O line-up da edição também​ ​contou​ ​com​ ​Supla​ ​e​ ​uma​ ​homenagem​ ​a​ ​Cássia​ ​Eller,​ ​Renato​ ​Russo​ ​e​ ​Cazuza 2003 - Foi a primeira apresentação do vocalista e guitarrista dos Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna, no RS após um grave acidente - que resultou na morte de sua esposa.

Mesmo que em cima de uma cadeira de rodas, o artista animou e emocionou o público, que o recebeu fervorosamente. Zeca Pagodinho também marcou presença na edição, assim como​ ​Gilberto​ ​Gil​ ​com​ ​seu​ ​tributo​ ​ao​ ​ídolo​ ​Bob​ ​Marley.

2004 - A edição contou com fortes representantes do rap nacional, recebendo o grupo Racionais MC’s e o carioca MV Bill. No entanto, os fãs de heavy metal também foram contemplados​ ​com​ ​a​ ​presença​ ​da​ ​banda​ ​Sepultura​ ​-​ ​em​ ​hiato​ ​desde​ ​1997.

2005 - No décimo aniversário do Planeta, Pitty foi a única mulher a se apresentar. Dominou o Palco Central interpretando “Bang Bang”, da trilha sonora do filme Kill Bill, e emocionou o público​ ​com​ ​“Equalize”,​ ​cantada​ ​em​ ​coro.

2006 - O funk foi o principal carro-chefe da edição, representado por Dj Malboro. A edição contou com os os principais artistas da cena nacional no Palco Central: Titãs, O Rappa, Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Charlie Brown Jr e Ivete Sangalo, que se tornariam os nomes​ ​mais​ ​queridos​ ​do​ ​Planeta​ ​Atlântida​ ​pelos​ ​próximos​ ​anos.

2007 - Edição marcada pela música eletrônica e o axé. Cláudia Leitte estreou no palco do festival, quando ainda era vocalista da banda Babado Novo.A edição foi coroada com o encerramento​ ​do​ ​DJ​ ​inglês​ ​Fatboy​ ​Slim,​ ​também​ ​conhecido​ ​como​ ​Norman​ ​Cook.

2008 - O Palco Central foi comandado pelos gaúchos da Cachorro Grande e pela baiana Pitty. Foi uma edição repleta de rock, e quem abriu o festival foram os paulistas da Nx Zero e,​ ​em​ ​seguida,​ ​os​ ​gaúchos​ ​da​ ​Fresno.

2009 - O grupo de pagode Exaltasamba chamou ao palco o rapper carioca MB Vill para uma apresentação da música “Livre Pra Voar”. Na sequência, MV Bill ainda empolgou o público com o hit “Estilo Vagabundo”. O Exaltasamba fechou a apresentação lembrando Tim Maia com a canção “Não Quero Dinheiro”. Os mineiros do Skank ganharam a companhia de Negra Li. Os artistas dividiram os microfones na romântica “Ainda Gosto Dela”,​ ​lançada​ ​em​ ​setembro​ ​do​ ​ano​ ​anterior.

2010 - Esta foi uma das mais ecléticas edições do evento, unindo do pop ao eletrônico no Palco Central. O evento recebeu shows de MC Jean Paul a Exaltasamba, passando pelos sertanejos​ ​Victor​ ​&​ ​Léo​ ​e​ ​finalizando​ ​com​ ​o​ ​trance​ ​do​ ​DJ​ ​Eskimo.

2011 - O Palco Principal foi marcado pela presença do astro norte-americano Flo Rida, que chamou mulheres ao palco, foi carregado nas costas de um segurança para cantar perto do público​ ​e​ ​chegou​ ​a​ ​cair​ ​no​ ​chão.

2012 - A edição contou com uma intensa chuva de verão, embalada por Michel Teló e seu hit “Ai Se eu Te Pego”, que chamou Luan Santana para dividir o palco. A edição recebeu a última apresentação de Charlie Brown Jr. no Planeta Atlântida antes da morte dos integrantes Chorão e Champignon. Os mineiros do Jota Quest fizeram uma homenagem a Legião​ ​Urbana​ ​com​ ​as​ ​presenças​ ​de​ ​Dado​ ​Villa-Lobos​ ​e​ ​Marcelo​ ​Bonfá.

2013 - A edição teve sua data alterada após a tragédia em Santa Maria, que abalou o Rio Grande do Sul. Sendo assim, o evento ocorreu nos dias 15 e 16 de fevereiro. A edição contou com o retorno triunfal do Planet Hemp e o encerramento ficou por conta do DJ francês​ ​Martin​ ​Solveig.

2014 - O line-up foi liderado pela banda californiana The Offspring, que se apresentou no festival pela primeira vez. Os queridinhos nacionais Ivete Sangalo, O Rappa, Skank, Jota Quest​ ​e​ ​Raimundos​ ​também​ ​marcaram​ ​presença​ ​no​ ​evento.

2015 - A 20ª edição do Planeta Atlântida contou com chuvas esporádicas que não desanimou o público, e os jovens puderam acompanhar os shows de artistas nacionais e internacionais como como Jota Quest, Sublime with Rome, Ivete Sangalo, Gigantes do Samba,​ ​CPM​ ​22,​ ​Skank,​ ​Gusttavo​ ​Lima,​ ​Capital​ ​Cities​ ​e​ ​Kesha.

2016 - Os 20 anos de história do maior festival do sul do Brasil recebeu atrações como Wesley Safadão, Wiz Khalifa, Magic!, Lulu Santos, Luan Santana, Thiaguinho, Anitta, Criolo, Donavon​ ​Frankenreiter​ ​e​ ​O​ ​Rappa.

2017​​ ​-​ ​Sem​ ​dados Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: assim que acessamos o site, o destaque principal se dá para a próxima edição, anunciando as datas do evento em 2018. O menu principal direciona à história do festival, que contém uma breve linha do tempo dos 22 anos de edições. Além disso, na parte inferior da página há o número de seguidores nas mídias do eventos, quantas pessoas já passaram ao todo e uma média de quantas atrações​ ​o​ ​festival​ ​já​ ​reuniu.

2. Layout: o site é bastante intuitivo e simples, mas não muito atualizado. Não há, por exemplo, informações sobre a edição de 2017 incluídas na linha do tempo. As cores, embora dialoguem com público do festival, poderiam ser mais trabalhadas, pois há pouca diversidade na paleta. Observa-se imagens marcantes para cada edição, algo interessante​ ​para​ ​trabalhar​ ​a​ ​memória​ ​do​ ​festival.

3. Identidade visual: o site do festival possui bastante diálogo com seu público principal: o jovem. Uma vez que suas cores são vibrantes e autênticas e os textos possuem linguagem simples e apropriada, o jovem não sente uma leitura massante ao​ ​percorrer​ ​pela​ ​plataforma.

4. Interações: a plataforma possui uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, mas é a única interação disponível. Não há espaço para os “planetários”, como são chamados os consumidores do festival, comentarem​ ​ou​ ​fazerem​ ​sugestões.

5. Conteúdo sensorial: não há exploração de conteúdo sensorial no site do evento. Não há​ ​presença​ ​de​ ​vídeos,​ ​músicas​ ​ou​ ​playlists,​ ​por​ ​exemplo.

6. Clareza nas informações: o site é feito para o jovem, a estrutura de seus conteúdos, ícones e divisões são dispostos de maneira objetiva e intuitiva para quem quer saber acerca​ ​do​ ​Planeta​ ​Atlântida.

7. Relevância nas informações: são narrados os principais feitos de cada edição do evento, com um breve resumo do que aconteceu no Palco Central em cada ano. As informações são simples e relevantes, mas o site está um pouco desatualizado: ainda​ ​não​ ​há​ ​informações​ ​sobre​ ​a​ ​edição​ ​de​ ​2017.

Glastonbury​ ​Festival O Festival de Glastonbury ou em ​inglês Glastonbury Festival é o segundo maior festival de música a céu aberto do mundo. Também é chamado apenas de ​Glasto e tem oficialmente o nome de: ​Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts​. O festival ocorre em Pilton, Somerset na Inglaterra, com frequência anual (último fim de semana de junho) e é ativo até hoje. Nos dias do evento ocorrem apresentações musicais, mas também atrações de dança, humor, teatro, circo, cabaret e outras formas de arte.

Considerado como um grande evento na ​cultura britânica , o festival é inspirado no ethos do hippie , ​contracultura e movimentos de ​festivais gratuitos​. Inclusive, a maioria dos funcionários são voluntários, ajudando o festival a levantar milhões de libras para organizações​ ​de​ ​caridade.

Linha​ ​do​ ​tempo: 1970 - Foi criado por Michael Eavis, que se inspirou no ​Blues festival ​na ​Bath & West Showground, ​para começar um festival próprio, porém em menor escala. O primeiro festival

foi realizado no dia seguinte do falecimento de Jimi Hendrix, durante um período de dois dias.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​1.500​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​era​ ​de​ ​1£,​ ​incluindo​ ​leite​ ​grátis​ ​da​ ​fazenda 1971 - O festival era conhecido como “Feira de Glastonbury” e foi movido para época do Solstício de verão. Foi planejado por Andrew Kerr e Arabella Churchill que sentiam que todos os outros festivais da época eram muito comerciais. Numa concepção idealista, a entrada era grátis e focava em uma tradição medieval de música, dança, teatro, poesia, luzes e entretenimento espontâneo. Nesse ano que o primeiro palco em formato de pirâmide​ ​foi​ ​construído.​ ​O​ ​público​ ​estimado​ ​foi​ ​de​ ​12.000​ ​pessoas.

1978 - Esse ano se tornou conhecido como o Festival “improvisado”, devido a chegada de viajantes saindo de Stonehenge. Depois de intensas discussões, um pequeno Festival grátis ocorreu. Teve mínima organização e poucas instalações: o palco era alimentado por um​ ​cabo​ ​elétrico​ ​conectado​ ​a​ ​uma​ ​van.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​500​ ​pessoas.

1979 - O evento passou a ter três dias, embora ainda chamado como “Feira de Glastonbury” e nesse ano com o tema “O ano da criança”. Foi criado entretenimento para as crianças e nesse evento que o conceito de Children’s World Charity nasce, que existe até

hoje. Apesar do número de público (12.000), os organizadores sofreram uma grande perda financeira​ ​e​ ​ninguém​ ​arriscou​ ​outro​ ​festival​ ​em​ ​1980.​ ​O​ ​preço​ ​do​ ​ingresso​ ​foi​ ​£5.

1981​- O nome foi mudado para Glastonbury Festival e Michael Eavis voltou a organizar o evento. Esse foi o primeiro festival com a “Campaign for Nuclear Disarment” (Campanha Pelo Desarmamento Nuclear). Michael ajudou a organização assegurando o festival na fazenda Worthy para beneficiar a campanha da CND de Somerset. Nesse ano foi decidida a construção​ ​de​ ​um​ ​novo​ ​palco​ ​“Pirâmide”.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​18.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£8.

1982 - Novamente, houve o envolvimento da CND, e neste ano a Western Region CND controlou os portões de entrada e a Mid Somerset CND controlou toda a parte de informação. Esse foi um ano lamacento, com muita chuva e tempo ruim. O público alcançou o​ ​número​ ​de​ ​25.000​ ​pessoas​ ​o​ ​preço​ ​da​ ​entrada​ ​continuou​ ​em​ ​£8.

1983 - Nesse ano foi necessária uma licença para realização do evento desde a introdução da lei Government Act. Foi o o primeiro ano que o Festival teve sua própria estação de rádio, Radio Avalon. Além disso, £45.000 foram arrecadados para a CND e instituições de caridade​ ​locais.​ ​O​ ​público​ ​então​ ​de​ ​30.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£12. *A partir desse ano, todos tiveram o valor arrecadado para cada instituição beneficiada (como CDN, Greenpeace, Oxfam e Water Aid); senão tiveram o valor explícito, havia pelo menos​ ​menção​ ​das​ ​instituições.

1984 - Em janeiro desse ano, Michael Eavis se defendeu com êxito de 5 processos contra ele pelo Conselho Distrital de Mendip, que alegava contravenções nas condições das licenças do ano anterior. No evento, a capacidade de público foi firmado em 35 mil pessoas e, pela primeira vez, áreas de estacionamento específicas foram criadas. 1984 também viu o início do Green Fields como uma área separada no Festival. £60,000 foram arrecadadas para​ ​a​ ​CND​ ​e​ ​instituições​ ​de​ ​caridade​ ​locais.​ ​O​ ​preço​ ​do​ ​ingresso​ ​foi​ ​de​ ​£13 1985 - A Worthy Farm foi considerada muito pequena para acomodar o Festival, então a vizinha Cockmill Farm foi comprada para ampliar o terreno em mais de 100 acres. Tratores eram a única forma de rebocar pessoas para fora da fazenda em mau tempo. O público foi de​ ​40.000​ ​pessoas​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​ ​£16.

1986 - Novamente, este era um Festival maior que os anos que precederam. Devido ao crescimento, outras áreas da organização do evento tiveram adições. O Teatro e Área Infantil foram movidas para uma nova parte, a primeira tenda de música Clássica foi introduzida e as áreas de mercado foram realocadas O público subiu para 60.000, assim como​ ​o​ ​ingresso​ ​passou​ ​a​ ​ser​ ​£17.

1987 - Houveram complicações com o Conselho Local concedendo a licença para o Festival. Foi introduzido o palco Womad no Festival. O preço da entrada passou a ser £21 e o​ ​público​ ​continuou​ ​em​ ​60.000.

1989 - Novamente houveram complicações com o Conselho Local concedendo a licença para o Festival. A polícia foi trazida para dentro da organização do festival pela primeira vez.

O​ ​público​ ​aumentou​ ​para​ ​65.000​ ​e​ ​ingresso​ ​para​ ​ ​£28. *A partir desse ano havia o ​programme ​que era cobrado por £2, porém não é explicado do que​ ​se​ ​trata.​ ​O​ ​preço​ ​variou​ ​até​ ​£5​ ​e​ ​foi​ ​incluído​ ​no​ ​valor​ ​do​ ​ingresso​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​1997.

1990 - O Festival tomou o nome de Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts pela primeira vez, para refletir sobre a diversidades de atrações dentro do Festival. Era o vigésimo aniversário do primeiro Festival, mas infelizmente acabou com um confronto entre uma equipe de segurança e viajantes que estavam saqueando o objetos do festival. O público​ ​e​ ​o​ ​valor​ ​do​ ​ingresso​ ​foram​ ​respectivamente​ ​70.000​ ​e​ ​£38.

1992 - Esse foi o primeiro ano em que as doações de lucros do Festival foram feitos ao Greenpeace e Oxfam: as preocupações haviam mudado da possibilidade de uma guerra nuclear para preocupações com o meio ambiente. O Festival também foi associado com o Dia Nacional da Música e o artista surpresa foi Tom Jones. O público se manteve em 70.000,​ ​porém​ ​o​ ​ingresso​ ​subiu​ ​para​ ​£49.

1993 - Os ingressos adiantados foram esgotados em Junho. O público foi de 80.000 e o preço​ ​de​ ​£58.

1994 - Em 13 de junho de 1994, o palco Pirâmide pegou fogo na madrugada, mas um substituto foi providenciado por uma companhia local. Foi também a primeira aparição da turbina de vento ao lado do palco principal. O Festival foi televisionado ao vivo pelo Channel 4. No sábado a tarde houve um tiroteio envolvendo cinco pessoas e houve a primeira morte na história do Festival, quando um jovem foi encontrado morto por overdose de drogas. O público​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​80.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​da​ ​entrada​ ​foi​ ​£59.

1995 - O 25º aniversário do Festival viu a volta de dois artistas que se apresentaram no primeiro evento - Keith Christmas e Al Stewart. Demanda por ingressos nunca havia sido tão intensa e o evento estava esgotado em 4 semanas. 1995 também viu a introdução de uma tenda de Dança. Channel 4 transmitiu o evento novamente. Novamente o público se manteve​ ​em​ ​80.000,​ ​porém​ ​o​ ​ingresso​ ​aumentou​ ​para​ ​£65.

1997​- Chuvas torrenciais logo antes do fim de semana resultaram neste ano sendo batizado o “ano da lama”. Os destaques deste ano incluíram uma “cerca” feita a partir de VW Fuscas e Kombi’s e o primeiro campo do Greenpeace com um Rainbow Warrior reconstruído, assim como chuveiros com água esquentada a partir de luz solar. O campo foi expandido para 800

acres e a BBC2 transmitiu o evento ao vivo. O público subiu para 90.000 e o preço para £75. *Foi​ ​o​ ​primeiro​ ​ano​ ​que​ ​o​ ​official​ ​programme​ ​estava​ ​incluído​ ​no​ ​valor​ ​do​ ​ingresso.

1998 - Mais de mil performances diferentes em 17 palcos trouxeram oportunidades para novas​ ​bandas​ ​e​ ​artistas.​ ​O​ ​público​ ​foi​ ​de​ ​100.500​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​de​ ​£80.

1999 - O sol finalmente reapareceu em Glastonbury, mas £150,000 ainda foram gastos em precauções contra temporais. A mais ampla variedade de entretenimento foi oferecida, com mais de 300 bandas, um caleidoscópio de teatro, comédia e aventuras culturais, e mais de 250 bancas de comidas - tudo publicado no website da Glasto e transmitida pela BBC2. O público​ ​foi​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​100.500​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​para​ ​£80.

2000 - Esse ano viu o retorno do palco Pirâmide - com 30 metros de altura e revestimento cinza. Havia um maior espaço para acampar com a introdução de um acampamento especial para famílias. Um novo local de dança ao ar livre entre as árvores foi criado. Este ano​ ​viu​ ​um​ ​grande​ ​fluxo​ ​de​ ​“penetras”.​ ​O​ ​público​ ​estimado​ ​foi​ ​de​ ​100.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​foi​ ​£87.

2002 - O mais aguardado e cuidadosamente planejado Festival ocorreu em meio a ótimo tempo. O arame farpado pelas cercas impediram a entrada de pessoas sem ingressos e 140 mil pessoas aproveitaram o festival com o espaço e segurança criados pela nova gerência. Ingressos foram disponibilizados à venda em Fevereiro e esgotaram em semanas com​ ​o​ ​preço​ ​de​ ​£97.

2003 - Ingressos esgotaram em menos de 24 horas, fazendo deste ano o Glastonbury Festival mais rápido em vendas. Foi amplamente aclamado como o “melhor até então” - o tempo estava perfeito e o line-up de artistas notável. O público subiu para 150.000 e o preço para​ ​£105.

2004 - Uma demanda massiva por ingressos preocupou o público. Trabalharam para uma Glastonbury mais verde com 32% de todo o lixo reciclado. £1 milhão de libras foram pagos ao Greenpeace, Water Aid, Oxfam e causas locais, assim como um adicional de £100,000 doados para ajudar o Sudão. Esse foi o ano da Torre - uma estrutura móvel de 20 metros de​ ​altura.​ ​O​ ​público​ ​se​ ​manteve​ ​em​ ​150.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​subiu​ ​para​ ​£112.

2005 - O grande sucesso da campanha Make Poverty History ​ecoou durante o Festival. £1,350,00 foi arrecadado para instituições de caridades. Ingressos foram esgotados em menos de três horas e 50% de todo o lixo foi reciclado. Deram adeus a tenda Dança e acolheram a nova Vila Dança, com oito diferentes ambientes, todos tocando diferentes tipos​ ​de​ ​músicas.​ ​O​ ​público​ ​aumentou​ ​para​ ​153.000​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​para​ ​£125.

2007 - As causas humanitárias apoiadas pelo Festival uniram forças pela I Count Campaign, que destacaram a necessidade de abordar a mudança climática, assinando mais

de 70 mil pessoas ao longo do fim de semana. O preço foi de £145, sendo 135.000 ingressos de fim de semana; 37.500 passes (para equipes, artistas, seguranças, etc.) e 5.000​ ​ingressos​ ​de​ ​domingo​ ​(total​ ​de​ ​177.500). *A partir desse ano começaram a dividir os ingressos em ingressos de fim de semana, passes​ ​e​ ​ingressos​ ​de​ ​domingo.

2008 - Pela primeira vez em anos os ingressos não foram esgotados imediatamente, mas o clima favorável trouxe uma leva de compras de última hora e todos os ingressos foram vendidos. O Festival se viu cercado por polêmicas a respeito da inclusão do rapper Jay-Z. O preço​ ​foi​ ​£155.

2009 - Sem grandes shows agendados no palco principal até sexta-feira à tarde, outras tendas menores receberam artistas e público. Neste ano o Festival passou a apoiar a ​White Ribbon Alliance’s Million Mums​, cujo objetivo é acabar com as mortes desnecessárias de mulheres​ ​durante​ ​o​ ​parto.​ ​O​ ​preço​ ​foi​ ​£175.

2010 - O tempo contribuiu para o que foi o 40º aniversário do Festival. Visualmente, o ano do aniversário era reconhecido com duas grandes datas colocadas em ambos os lados do palco Pirâmide, e um grande display de letras soletravam “Glastonbury 40”. Fotos clássicas tiradas por fotógrafos locais ao longo dos anos eram exibidas no palco principal. O preço foi £185.

2011 - Quando os portões abriram na quarta feira - dois dias antes de qualquer show principal - milhares de pessoas já estavam a espera. Radiohead, U2, Coldplay, entre diversos outros artistas, causaram o delírio de milhares de pessoas que compareceram pelo fim de semana chuvoso. Palestras inspiradoras por Tony Benn e Clare Solomon também fizeram​ ​parte​ ​do​ ​evento.​ ​O​ ​preço​ ​foi​ ​£195.

2013 - Um recorde foi instaurado como a bilheteria mais rápida a ser esgotada e, ao fim do evento, a BBC anunciou um recorde em audiência desde que começaram a transmissão do evento, tanto nacional quanto internacionalmente. Os Rolling Stones confirmaram sua primeira​ ​aparição​ ​a​ ​Glastonbury,​ ​algo​ ​muito​ ​celebrado​ ​pelo​ ​público. *A​ ​partir​ ​desse​ ​ano​ ​o​ ​público​ ​e​ ​o​ ​preço​ ​não​ ​foram​ ​publicados.

2014 - Foi o ano de quatro atrações principais: Arcade Fire, Metallica, Kasabian e Dolly Parton. Enquanto isso, recordes foram quebrados novamente: de vendas de ingressos, assim como um recorde de produção pelas mudanças no Palco Pirâmide. A BBC também bateu novas metas de transmissão, tanto local quanto internacional. O tempo bom ajudou o evento​ ​a​ ​conseguir​ ​sua​ ​maior​ ​soma​ ​de​ ​dinheiro​ ​em​ ​doações​ ​desde​ ​o​ ​início.

2015 - 45 anos passados em Worthy Farm e contando… Glastonbury 2015 deu mais um passo para a longevidade com outra venda recorde de ingressos. A presença da banda Foo

Fighters (acabaram se retirando do Festival) e Kanye West tocando no sábado era algo esperado a muito tempo. No domingo Dalai Lama comemorou seu 80º aniversário em Glastonbury,​ ​recebendo​ ​um​ ​bolo​ ​especial.

2016 - Foi outro ano memorável para o Festival, com incríveis performances de Muse, Adele e​ ​Coldplay 2017 - O sol brilhou enquanto Radiohead, Foo Fighters e Ed Sheeran entregaram excelentes performances no palco Pirâmide, Jeremy Corbyn atraiu grandes multidões com seu discurso, e David Beckham parou na cidade de Pilton em seu caminho ao Festival para abrir​ ​as​ ​novas​ ​casas​ ​sociais​ ​da​ ​cidade. *A partir de 1979, cada ano apresenta o flyer de divulgação com as atrações, porém 1998, 2002​ ​e​ ​2007​ ​não​ ​o​ ​possuem. *1972,​ ​1973,​ ​1974,​ ​1975,​ ​1976,​ ​1977,1980,​ ​1988,1991,​ ​1996,​ ​2001, 2006​ ​e​ ​2012​ ​não​ ​possuem​ ​informações​ ​no​ ​site,​ ​porque​ ​não​ ​ocorreu​ ​o​ ​Festival. *As​ ​chuvas​ ​e​ ​o​ ​lamaçal​ ​presente​ ​no​ ​Festival​ ​foram​ ​mencionadas​ ​constantemente. *Boa parte dos anos (principalmente os mais antigos), possuem menção aos principais artistas​ ​que​ ​compareceram​ ​(​Acts​ ​included​). *Bastantes informações sobre a história da infraestrutura do evento e suas áreas diferentes, como​ ​a​ ​de​ ​dança​ ​e​ ​a​ ​área​ ​verde; *Todos os anos têm ao lado as ​Photos, ​que levam para ​Gallery. Porém 2011 tem uma divisão por dia, além da parte de Photos. ​Já os anos de2014 até 2017 possuem apenas essa​ ​divisão​ ​por​ ​dia. *A quantidade de texto foi aumentando conforme os anos, porém houve diminuição das informações​ ​nos​ ​anos​ ​de​ ​2016​ ​e​ ​2017.

Análise​ ​Web: 1. Apresentação do material: o site apresenta na parte superior 10 abas coloridas e uma delas chama-se ​History. ​Abaixo das abas há um banner que fica trocando de assunto/imagem e um deles refere-se a parte da história com o título “​Explore your history…​”. Ao entrar na aba History está em destaque em cima o título ​The history of Glastonbury Festival ​com letras verdes; abaixo há uma imagem da construção de um palco em 1971 e a parte escrita que convida para visitar a história do Festival, escolhendo um ano a partir dos anos postos em ordem de baixo para cima do lado direito em um retângulo comprido. Ao escolher um ano, o título em destaque vira History 1971 (por exemplo) que apresenta logo abaixo um texto sobre as informações daquele ano. Alguns anos possuem fotos, vídeos e flyers que contém

as atrações. Mesmo abrindo em um ano, o retângulo comprido com os anos permanece do lado direito e ainda do lado dele aparece um retângulo menor com o ano e ​Photos abaixo, redirecionando para a ​Gallery ​daquele ano, que também é uma das abas na página principal. Mas alguns anos não possuem esse retângulo: há no meio do texto 5 retângulos coloridos com o dia da semana e ​photos ​abaixo, que​ ​também​ ​levam​ ​para​ ​Gallery.

2. Layout: o site é bem estruturado e as informações se encontram facilmente e de maneira intuitiva. A aba de história do festival é amarela com a fonte em azul (todas as outras também são coloridas - com as cores do Festival: azul, amarelo, vermelho, verde e rosa). Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em verde com uma fonte mais volumosa e abaixo o texto escrito em preto com fonte comum, ambos dentro de um retângulo branco, levemente manchado. O retângulo comprido tem o título em cinza e os anos em verdes, com a mesma fonte volumosa e o mesmo fundo branco manchado, assim como o retângulo menor de fotos. Acima de disso, o layout da página principal (desenho colorido com o nome do festival, as abas e a parte de ​Search​) permanece fixo. O fundo também é o mesmo: preto com fios coloridos mais apagados por toda página. A aba galeria é verde com a fonte em branco. Ao abrir encontra-se o título da página bem grande em vermelho com a mesma fonte volumosa (acima também fixado o layout do evento, as abas e o Search​), abaixo um conjunto de fotos, depois quatro faixas com 5 retângulos cada (ano, dia da semana, e fotos de 2014, 2015, 2016 e 2017) e por fim um texto (com a mesma fonte comum e preta da aba história) dando boas vindas a parte de fotos.

Como na aba história há um retângulo comprido do lado direito com todos os anos do evento, na mesma fonte volumosa, porém com o título ​Gallery ​(em vermelho) e os anos em laranja. Todos os retângulos também em branco manchado e o fundo da página em preto com fios coloridos mais apagados. Ao entrar no ano, aparece a mesma fonte volumosa em vermelho como título (​Gallery 1971, por exemplo) e abaixo as fotos dispostas em 4 linhas e 4 colunas com descrição e créditos do fotógrafo. O incômodo está no retângulo comprido dos anos que está na vertical e ocupa boa parte da página, por isso sua visualização não é completa, precisando ir em cima até embaixo para ver tudo, principalmente na aba história porque o retângulo de texto não costuma ir até o final da página. Muitas vezes os espaços da página​ ​não​ ​são​ ​bem​ ​aproveitados​ ​e​ ​parece​ ​que​ ​falta​ ​algo.

3. Identidade Visual: é bem estruturado e com harmonia, já que as cores combinam e seguem a identidade do Festival. As divisões, subdivisões, ícones e links são

visíveis e tem coerência visual. Contudo, há uma falta de personalidade no site e a melhor​ ​utilização​ ​dos​ ​desenhos​ ​característicos​ ​do​ ​evento.

4. Interações: na aba história há apenas como clicar nos anos que mudam de cor e na parte das ​Photos ​(que levam para outra aba). Na aba da galeria ocorre da mesma maneira, porém na parte onde estão disponíveis as fotos, é possível ampliá-las. Não há espaço para comentários, depoimentos, entre outros. A linha do tempo é conduzida​ ​pelo​ ​internauta,​ ​conforme​ ​o​ ​clique​ ​em​ ​cada​ ​edição.

5. Conteúdo sensorial: o site é estático, assim como a linha do tempo que apesar de ser conduzida pelo internauta conforme o clique, é fixa. Alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. Fora a parte visual, que​ ​é​ ​“parada”​ ​e​ ​alguns​ ​vídeos,​ ​não​ ​há​ ​outra​ ​forma​ ​de​ ​conteúdo​ ​sensorial.

6. Clareza nas informações: o site está todo em inglês, por isso foi necessário traduzir e adaptar algumas expressões. Porém, os textos são escritos de maneira muito confusa e a tradução é dificultada. Muitas informações parecem perdidas, porque não são explicadas, simplesmente parecem “jogadas” no texto. Por exemplo, no ano de 1984, o texto começa dizendo que o fundador do Festival se defendeu de 5 processos, mas não há explicação disso, apenas “larga” a informação. Há outros diversos momentos que ocorrem a mesma coisa e o fato fica perdido, como se o leitor tivesse que se virar para entender. Além de outros dados sobre infraestrutura e espaços do evento, que para quem não conhece não há um esclarecimento, então o usuário acaba interpretando, por vezes, de uma forma diferente ou não pretendida.

O jeito da escrita do texto também é muito perdida, porque há muitas repetições de palavras, frases e expressões, assim como a pontuação deixa a desejar, com frases muito​ ​longas​ ​e​ ​sem​ ​sentido.

7. Relevância das informações: há vários fatos interessantes e que contam peculiaridades do evento, no entanto eles se perdem conforme os anos vão passando. Certos dados seriam relevantes se fossem desenvolvidos e aparecessem mais, mas são apenas publicados uma vez e ficam dispersos. Assim, a conexão emocional e construção de identidade a partir do texto não são efetivadas. Quanto às imagens e flyers, eles aparecem e de forma relevante, porém parece que faltam materiais, relatos, experiências e outros documentos que são citados. Para um evento com tanto tempo e tanta trajetória, imagina-se um grande acervo, mas não é o​ ​que​ ​o​ ​site​ ​apresenta.

Tabela​ ​benchmarking: Rock​ ​in​ ​Rio

Benchmarking Apresentação

Planeta​ ​Atlântida

Glastonbury​ ​Festival Fácil​ ​acesso

do Organizado e com Intuitivo

material

fácil​ ​acesso

Layout

Bem estruturado e Bem estruturado e Agradável, mas com

Identidade​ ​Visual

espaços​ ​perdidos

intuitivo

intuitivo

Em tons quentes,

Colorido, dialogando Agradável

com fundo preto e

com o consumidor colorido,

e mas

imagens

aplicadas principal​ ​(jovens)

poderia

em

vermelho.

aproveitado

ser

mais

Agradável, harmônica e linear em​ ​todo​ ​site Interações

Pouca​ ​e​ ​restrita

Não​ ​há​ ​espaço

Conteúdo​ ​sensorial

Vídeos com resumo

Ausência

e

melhores qualquer

Praticamente​ ​sem de Site estático, sem

tipo

de

emoção

e conteúdo​ ​sensorial

momentos imagens

das

edições Clareza

nas

informações

Textos simples, com A escrita é simples Escrita insatisfatória informações

e

direta

para

o e

informações

relevantes​ ​e​ ​diretas

consumidor​ ​principal perdidas

ou

não

explicadas Relevância informações

das

Os textos são curto e

diretos.

Dados relevantes e

As diretos, faltam

apresentadas

sobre​ ​uma​ ​edição os

principais

tópicos

das​ ​edições

dados

porém interessantes,

informações abordam

Muitos

informações porém aproveitados; de​ ​materiais.

não falta

Conclusões: ●

Verticalmente​ ​(cada​ ​organização): Rock in Rio: sendo em 1985 a inauguração do evento, durante as grandes

transformações políticas, sociais e econômicas do país ocorridas após o longo período de ditadura militar, o festival é pioneiro em eventos de entretenimento no Brasil. Em 2017 completou a 17ª edição, com seus 101 dias de festival, reuniu mais de 1.588 artistas e 8,5 milhões de pessoas na platéia. Dessa forma, o site oficial do festival possui uma aba específica acerca da sua história a fim de armazenar os principais momentos de cada ano do RiR. A estrutura da página é intuitiva, com informações bem organizadas e distribuídas de maneira harmônica, não dificultando a leitura, textos simples, diretos e informações relevantes. O design do site é linear em toda sua estrutura: fundo preto, imagens em tons quentes ou em molduras e textos em tons claros e sóbrios. A identidade visual torna-se perceptível e cria conexões sensoriais com o internauta, através dos vídeos, imagens e relatos​ ​que​ ​visam​ ​enaltecer​ ​a​ ​expansão​ ​e​ ​reconhecimento​ ​do​ ​RiR​ ​no​ ​contexto​ ​mundial.

Planeta Atlântida: é um dos maiores eventos de música do sul do Brasil, e é notável o interesse da organização em preservar e narrar a memória do festival. Uma vez que o Planeta Atlântida é um evento direcionado ao público jovem, o site é totalmente direcionado a esse público. Sua linguagem visual e textual são simples e intuitivas, dialogando com o público de interesse. Também existe demasiada atenção quanto à narrativa das minúcias de cada edição. Embora os textos sejam curtos, são cuidadosamente carregados de emoção e detalhes. No entanto, há ausência de conteúdo interativo e sensorial. Não há presença de vídeos ou músicas, tampouco um espaço para o público interagir. Além disso, a plataforma é levemente desatualizada. Após meses da edição de 2017, ainda não há informações​ ​na​ ​linha​ ​do​ ​tempo​ ​criada​ ​pela​ ​organização.

Glastonbury Festival: apesar de ser um evento grande e com muita história, nota-se a falta de preocupação com a forma de contar a memória do evento. Assim, poderia ser muito mais explorada para realmente transmitir emoção e identidade, até por sua premissa de um festival de arte. A parte que mais se sobressai é a visual, que é colorida, com termos em destaque, combinando com as cores do último ano do Festival, além da facilidade de encontrar as páginas. Entretanto fontes normais, espaço mal aproveitado e site estático. Já as informações deixaram muito a desejar, faltando apropriação e até uma busca maior de materiais, referências e relatos pessoais diante de tanto tempo de existência do

Glastonbury. Vários dados estavam perdidos, mesmo que interessantes, não foram bem colocados e nem explicados. A escrita inferior prejudicou a clareza das informações e sua conexão​ ​com​ ​o​ ​usuário. ●

Horizontalmente​ ​(comparação​ ​entre​ ​as​ ​organizações):

1. Apresentação do material: o Rock in Rio e o Planeta Atlântica possuem uma chamada para próxima edição do festival no topo dos seus sites. Além disso, ambos apresentam suas histórias por meio de uma linha do tempo. A principal diferença é que o RiR transmite isso através de vídeos e imagens com textos curtos de apoio, com a estrutura da linha do tempo centralizada no meio da página, enquanto o Planeta traz textos longos e o ícone da linha do tempo torna-se imperceptível (abaixo de imagens), pois o visual do site é poluído. O Glastonbury disponibiliza sua história de maneira distinta: de maneira bem organizada, o acesso é fácil, sendo guiado por uma paleta de cores, variando conforme o assunto. Entretanto, na aba ‘history, as informações visuais são demasiadas, o que cria uma sensação de poluição e site ‘estático’, pois a única opção é rolar a página para baixo e clicar no menu​ ​à​ ​direita​ ​referente​ ​às​ ​datas.

2. Layout: o site do Planeta, por ser uma aba na página oficial da Globo, tem uma variedade da paleta de cores reduzida, o que não gera uma imersão no site e remete à temática visual dos ambientes apresentados no festival. Isso ocorre no layout do Glastonbury que, apesar de atrativo, trabalhar com a diferença visual do seu fundo colorido e a linha do tempo em caixas de texto com texturas brancas, semelhantes a jornais antigos, torna-se estático (por não conter materiais clicáveis etc.) e com textos mal organizados. Em contraponto, a apresentação visual do Rock in Rio possui uma linearidade em toda estrutura do seu site: o fundo é escuro contrastando com imagens claras, com molduras ou em tons quente, juntamente com os textos e chamadas curtas - não há textos longos, apenas frases e números diretos, referentes às edições, artistas, platéia, entre outros. Uma característica geral é​ ​que​ ​não​ ​há​ ​aproveitamento​ ​de​ ​conteúdos​ ​sensoriais.

3. Identidade visual: os sites dos três festivais incorporam cores, imagens e linguagens que dialogam com seus públicos e com a proposta de cada um. Não há ruptura do padrão visual que confunda o internauta. Contudo, ressalta-se que o Glastonbury poderia utilizar mais as imagens, ícones e cards, incorporados em suas redes sociais online, também no site. As cores e distribuição de informações são

organizadas, o que torna o acesso fácil, entretanto, os textos e a estrutura podem ser​ ​mais​ ​exploradas.

4. Interações: Embora o espaço para interações seja pouco e restrito, o site do Rock in Rio é o único, entre os três avaliados, que apresenta tal critério de maneira mais visível. Assim como nos sites dos demais festivais, a linha do tempo é conduzida pelo​ ​internauta,​ ​conforme​ ​o​ ​clique​ ​em​ ​cada​ ​edição.​ ​Na​ ​aba​ ​"história"​ ​do​ ​site​ ​do Glastonbury Festival, há apenas como clicar nos anos que mudam de cor. Sendo assim, a interação dos três sites é completamente restrita e quase inexistente. O site do Planeta Atlântida, uma dinâmica de rolagem vertical para visualizar informações sobre a história do evento, também bastante estático. Nenhuma das plataformas apresenta​ ​espaço​ ​para​ ​comentários,​ ​depoimentos​ ​ou​ ​interações​ ​do​ ​gênero.

5. Conteúdo sensorial: Os sites do Planeta Atlântida e do Glastonbury Festival ficam para trás neste quesito. São plataformas estáticas, quase sem emoção alguma.

Além disso, o site do Glastonbury Festival é bastante desorganizado nesse quesito: alguns anos da história possuem vídeos, mas são poucos, postados através do youtube. O Rock in Rio, por sua vez, apresenta vídeos com resumos das edições, assim​ ​como​ ​melhores​ ​momentos​ ​e​ ​imagens​ ​marcantes.

6. Clareza das informações: o site do Rock in Rio apresenta textos simples, com informações relevantes e diretas se adequando a proposta e o Planeta da mesma forma possui parte escrita curta e direta, assim os dois alcançam seus devidos público. Já o Glastonbury perde nesse quesito pela escrita confusa e perdida, assim os​ ​fatos​ ​não​ ​apresentam​ ​o​ ​devido​ ​destaque.

7. Relevância das informações: as informações apresentadas sobre o Rock in Rio abordam os principais tópicos de interesse dos internautas e assim tem importância.

No Planeta Atlântida também são narrados os principais feitos de cada edição, com informações simples e relevantes, porém um pouco desatualizadas. Os fatos do Glastonbury são interessantes, entretanto muitas vezes ficam perdidos ou não são e explorados, perdendo destaque. Os materiais apresentados são relevantes, mas muito​ ​limitados.