PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Comunicação Social
Andressa Soares, Antônio Hofstätter, Betina D’Avila e Glória Jungkenn
PROJETO COMUNITÁRIO CULTURAÇÃO Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas
PORTO ALEGRE 2016
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1. ATIVIDADE Desenvolvimento de um projeto de mobilização social com ênfase em comunicação comunitária para a uma comunidade de Porto Alegre/RS ou região metropolitana, a partir de um tema social definido pelo grupo, deve-se destacar a importância da comunicação tradicional e online para o projeto, em particular, os canais de comunicação comunitária.
2. TEMA Humanização hospitalar a partir de visitas periódicas e voluntárias para divertir e ensinar crianças em alas de fragilidade, como emergência ou internação pediátrica, além de proporcionar auxílio para suas famílias.
3. CONCEITO A partir de intervenções no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), visamos promover visitas quinzenais às crianças internadas, trazendo-lhes momentos de descontração e aprendizado - com a ação de incentivo à cultura - e auxiliar as famílias com doações de bens para necessidades básicas, alimentos etc.
4. CONTEXTO No Brasil, doenças como Sarampo, Hepatite, Coqueluche e Catapora atingem crianças anualmente. O país passa por um sério problema de saúde pública, sobretudo nas regiões menos desenvolvidas. Doenças comuns, como asma e meningite, por exemplo, constantemente levam crianças aos leitos hospitalares. Em Porto Alegre, o cenário não é diferente, em especial às crianças socialmente vulneráveis.
5. JUSTIFICATIVA Na maioria dos casos, alas de internação têm um ambiente triste, sem entretenimento para crianças e suporte à família. Ações sociais, inseridas nesse contexto, são desenvolvidas em toda Porto Alegre/RS e região metropolitana,
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entretanto, a partir de uma rápida pesquisa, nota-se que apenas um projeto social (Projeto Palha Assada) fornece subsídio às crianças internadas e no setor de emergência no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas. Por isso, esse programa comunitário salienta a necessidade de uma ação solidária voltada ao
mesmo. Utiliza-se referência de projetos, como Dourtorzinhos e Doutores da Alegria, que realizam ações sociais em hospital de Porto Alegre/RS e comprometem-se em levar humor, atenção e cuidados aos pacientes. Atualmente, o primeiro atua nas seguintes instituições da capital gaúcha: Hospital da Criança Santo Antônio, Hospital Santa Rita, Hospital de Pronto Socorro - HPS, Hospital São Lucas da PUCRS, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Instituto do Câncer Infantil e Kinder. Já o segundo, somente em hospitais públicos de São Paulo e do Recife.
6. ANÁLISE DE CENÁRIO 6.1 Definição: fundado em 24 de janeiro de 1953, o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas possui 212 leitos, 15.000 consultas ambulatoriais, 600 internações, cerca de 200 partos e 300 cirurgias por mês. Dispõe de diversas especialidade nas áreas pediátrica, ginecológica, obstétrica e psiquiátrica. Em consequência disso, o HMIPV é referência em serviço de qualidade, ética, ensino e pesquisa no setor saúde pública materno-infantil. No quesito ensino, classifica-se como “hospital escola”, residindo 62 vagas de estágios médicos para áreas Gineco/Obstetrícia, Pediatria e Psiquiatria, além de estágios curriculares, extracurriculares e voluntários nas áreas assistenciais e administrativas. 6.2 Projetos especiais desenvolvidos pelo hospital: 6.2.1 NASCA – Núcleo de Atenção à Criança e o Adolescente em Idade Escolar: atendimento de crianças e adolescentes da rede municipal de ensino de Porto Alegre/RS; 6.2.2 Serviço de Fisioterapia: atende pacientes encaminhados pelo NASCA e pela rede básica de saúde na área de pneumologia;
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6.2.3 Ambulatório de Adolescentes: atendimento por hebiatra, especialista em adolescentes, para atendimento de pacientes de 12 a 18 anos; 6.2.4
CRAI
–
Centro
de
Referência
no
Atendimento
Infanto-Juvenil: equipe composta por assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, pediatras, ginecologistas, advogados e policiais civis que prestam atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência; 6.2.5 Ambulatório de Violência: atendimentos a adultos vítimas de violência na área de psicologia; 6.2.6 Serviço de Referência de Triagem Neonatal - SRTN (teste do pezinho): serviço do HMIPV é o único oferecido pelo SUS no estado rio grandense. Através do teste do pezinho, o hospital faz o exame de hipotireoidismo, anemia falciforme e fenilcetonúria; 6.2.7 Transtornos da Eliminação: atendimento por hebiatra a crianças e adolescentes com transtornos de eliminações; 6.2.8
Prevenção
e
controle
de
doenças
sexualmente
transmissíveis, realização de exames e outros serviços; 6.2.9 Ambulatório de vasectomia; 6.2.10 Ambulatório de Alzheimer; 6.2.11 Banco de leite com capacidade de 100 litros; 6.2.12 Hospital dia/patologia da gestação: atendimento de pré-natal de risco; 6.2.13
CRIE
Municipal
–
centro
de
referência
de
imunobiológicos especiais; 6.2.14 Mamãe canguru: restaurar o vínculo mãe-bebê para os recém-nascidos prematuros que precisam de atenção e cuidados redobrados; 6.2.15 Serviço de Implantes de Próteses Mamárias; 6.2.16 Programa de colocação e controle de Implante Contraceptivo;
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6.2.17
Programa
de
Assistência
Integral
à
Gestante
Adolescente (PAIGA); 6.3 Iniciativas internas e programas de auxílios aos pacientes: 6.3.1 AMIPV (Amigos do Hospital Materno Presidente Vargas); 6.3.2 IHAC (Iniciativa Hospital Amigo da Criança): ação advinda do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). 7. OBJETIVOS Baseando-se no mapeamento detalhado nas carências hospitalares e afetivas na ala de emergência ou internação, pode-se destacar e ramificar três tipos de ações imprescindíveis: 7.1 Para com as crianças: através do projeto proposto, quinzenalmente visitar as crianças que estão nas alas de emergência e internação e proporcionar momentos de brincadeiras, artes, contação de histórias, incentivo à cultura e ao aprendizado. Idealizando isso, oferecemos oficinas de teatro, contação de histórias, aulas de música e dança; 7.2 Voltadas às famílias: disponibilizar ajuda psicológica, através de voluntários e estudantes de psicologia que apoiem o projeto, além de auxílios, como bens de necessidade básica e demais arrecadações geradas pelas doações prospectadas pela ação; 7.3 Para com o hospital: divulgar campanhas internas, doações etc. internas do HMIPV. 8. PLANO INICIAL DE COMUNICAÇÃO 8.1 Propostas: recreação quinzenal com crianças no HMIPV através de atividades lúdicas e didáticas. 8.2 Projeto de mobilização social: através de comunicação dirigida e exposição de desenhos, cativar públicos de interesse. 8.3 Organizações promotoras da ação 8.3.1 Banco Itaú: através do projeto Itaú Criança, que pode disponibilizar livros às crianças.
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8.3.2 Walmart: doação de alimentos e produtos de higiene. 8.3.3 Instituto GERDAU: devido ao comprometimento centenário da empresa com ações de responsabilidade social, parceria financeira com o projeto. 8.3.4 PANVEL: doação de produtos de higiene. 8.3.5 Zaffari: doação de alimentos e produtos de higiene. 8.4 Organizações parceiras da ação 8.4.1 Funcriança: o principal objetivo do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Funcriança) é financiar programas e projetos de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, onde toda verba prospectada é destinada às entidades cadastradas e aprovadas pela Auditoria-Geral do Município e pelo Tribunal de Contas do Estado. A partir do propósito apresentado pelo Funcriança, o projeto CulturAÇÃO poderá cadastrar-se e, se caso for aprovada, receberá verbas para desenvolver suas ações sociais. 8.4.2 Projeto Viver de Rir: o Projeto Viver de Rir é um trabalho voluntário, composto por pessoas de diversas áreas. Classificada como Ong que atua em hospitais, abrigos, asilos e comunidades. Utilizando a figura do palhaço, os voluntários buscam levar carinho e alegria a pessoas em situação de fragilidade. 8.4.3 ONG Voluntariado PUCRS (Centro de Pastoral e Solidariedade): atuação voluntária com projetos realizados na PUCRS ou em uma das Entidades Sociais conveniadas com a AVESOL (Associação do Voluntariado e da Solidariedade). Através da universidades, pode-se realizar ações no Hospital São Lucas, já a AVESOL possui diversas ações em locais diferentes de Porto Alegre, Viamão e Canoas. 8.4.4 Parceiros Voluntários: aborda questões acerca da filantropia e o exercício da cidadania, capacitando pessoas e instituições, por intermédio da tecnologia e das questões sociais para o desenvolvimento do Terceiro Setor.
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8.4.5 AMIPV (Amigos do Hospital Materno Presidente Vargas): entidade privada e sem fins lucrativos que visa voluntariado no Hospital Mateno-Infantil Presidente Vargas. 9. PLANO DE AÇÕES 9.1 Para 2016 ‘’tabela 1”
9.2 Para 2017 ‘’tabela 2”
10. PLANOS E ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ONLINE E OFFLINE 10.1 Online Primeiramente, criaremos contas nas redes sociais mais destacadas e um blog para engajamento e divulgação do projeto. A primeira etapa seria uma página no Facebook, com “abas” para “Instagram”, “blog”, “projetos”, eventos”, onde divulgaríamos as novidades e ações do projeto, além da divulgação dos eventos e posts dos blogs. Juntamente com isso, criaremos contas no Twitter, Instagram, Snapchat e Flickr. O Twitter será utilizado para divulgar as ações e encontros, além da vinculação dos posts do blog e o conteúdo para ações culturais pelo mundo e pela manifestação de empatia com as crianças internadas. Da mesma maneira, as outras redes sociais também serão voltadas para esses temas, então, o Instagram também terá a divulgação de nossas ações com encartes personalizados e fotos dos eventos. O Snapchat será usado, mais esporadicamente, com vídeos e fotos na hora das ações e eventos e com “lembretes” semanais relembrando do projeto, doações e voluntariado, além de novidades. O Flickr será voltado para expor as imagens em alta definição de cada acontecimento seja evento, exposição ou doação.
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Também elaboraremos um canal no Youtube para fazer chamadas e vídeos sobre as ações e visitas ao hospital. O blog do projeto terá a interface com as cores do logo e de fácil acesso. As abas serão “Quem somos” (contando sobre o projeto, surgimento, propósito etc.), “Notícias” (com as novidades
do
projeto,
contando
cada
ação,
acontecimentos
e
desdobramentos e notícias mundiais sobre projetos culturais e assuntos associados),
“Histórias
inspiradoras”
(contos/crônicas
de
voluntários,
parceiros, envolvidos com o projeto, funcionários do hospital, famílias, crianças, enfim, todos que tiverem algo inspirador para contar), “Parceiros”, (discorrendo sobre nossos parceiros, quem são, contato, doações etc.), “Revista Culturação” (disponibilização online das revistas que faremos a cada semestre com os encontros e ações do semestre) e “Fale conosco” (com nossas redes sociais e e-mail). No sidebar, terá as opções “Seja um voluntário” (para se inscrever e demonstrar interesse no voluntariado), “Doações” (para saber mais como doar ou demonstrar interesse sendo pessoa física ou jurídica), “Loja” (produtos para venda da culturação como camiseta, bottom e caneca, os quais terão o lucro revertido para o projeto) e “Campo de busca” (para pesquisar informações específicas no blog). Inclusive, para todos os meios digitais, utilizaremos as hashtags oficiais, como #Culturação e #Culturaçãopoa.
(Página oficial no Facebook)
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(Instagram)
(SnapChat)
(Twitter)
10.1.1 Conteúdo para redes sociais 10.1.1.2 Planejamento ● Facebook: post todos os dias. ● Instagram: post todos os dias. ● Twitter: post todos os dias. ● Snapchat: conforme atividades. ● Flickr: conforme atividades. ● Blog: 3 a 4 posts semanais.
“tabela 3”
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* Os posts serão em horários variados e conforme demanda e notícias. * É claro que esse é um planejamento, mas as redes sociais não são nada estáticas, ou seja, os conteúdos e informações mudam muito e rapidamente, logo pode surgir um conteúdo legal ou uma ação de última hora que não deixará de ser postado, com prazo máximo de dois dias até ter passado a ação e o quanto mais rápido para divulgação.
10.2 Comunicação off-line 10.2.1 Planejamento Primeiramente, faremos uma capacitação interna no hospital mesmo, com mini palestras explicando o projeto e o engajamento, além de como devem se portar. Inclusive, pediremos ajuda do psicóloga(a) do próprio hospital para adequar o projeto às pessoas e ao ambiente. O objetivo é que todos os funcionários do hospital se mobilizem com a causa, envolvam-se e saibam lidar com as ações. Essa capacitação será contínua por meio de comunicação interna dirigida: e-mail e folders para cada funcionário, os quais terão acesso das futuras ações que acontecerão no hospital e fora delas. Assim, os próprios funcionários podem fazer a disseminação das ações e propaganda boca a boca. Para divulgar o projeto e as ações fora do hospital, iremos distribuir panfletos atrativos e informativos a cada quinze dias, em cursinhos, colégios e universidades (principalmente nas áreas de enfermagem, medicina, serviço social, pedagogia e psicologia). O conteúdo dos folders será basicamente imagens e textos interessantes sobre a próxima ação e da anterior e quando terá as revistas e os documentários, também haverá divulgação nos folders. O layout dos folders será feito pelos participantes do projeto de maneira caseira ou se tivermos algum voluntário ao longo do tempo que queira participar da área de comunicação. Buscaremos parcerias de gráficas para
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tiragem de cerca de 500 panfletos com papel reciclável (com o tempo podemos aumentar o número para atingir cada vez mais pessoas em diferentes zonas de Porto Alegre). A distribuição será dividida com os organizadores do projeto e voluntários, assim cada um em sua região mais próxima, seja moradia, trabalho, estudo, etc. distribuirá pelos pontos pré determinados. Ainda faremos revistas curtas semestrais com as ações e seus desdobramentos que foram feitas durante os seis meses, logo a produção começará depois dos primeiros seis meses de existência do projeto ou depois de um ano, conforme a execução e ocorrência das ações. As revistas serão em formato de 26cm x 18cm, portanto menor que as comuns, as cores serão a do projeto, com o título: Projeto CulturAÇÃO; embaixo terá normalmente uma imagem grande com a principal notícia ou tema da revista e mais a parte verbal completando; nos cantos mais alguns títulos de notícias interessantes. Por dentro, as revistas seguirão o padrão mais convencional de índice, propaganda de parceiros, notícias, histórias, imagens, etc. Essas revistas serão disponibilizadas nos hospitais e universidades, além de serem enviadas para empresas que são nossas parceiras e para aquelas com potencial para se engajarem com o projeto. Além disso, as famílias e crianças também receberão exemplares. Por fim, queremos produzir documentários inspiradores sobre as histórias dessas crianças, família e hospital, os quais serão feitos também por semestre. Os documentários serão divulgados no canal do Youtube do projeto e em todas suas redes. O lançamento será no cinema Guion na Cidade Baixa em Porto Alegre, onde será cobrada entrada de valor simbólico e para divulgar a estreia serão feitas chamadas para ficarem nos ônibus da empresa Carris e redes sociais, além de enviar para casa do Teatro de Porto Alegre, produtoras de Porto Alegre e futuros parceiros.
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● As reuniões internas e a ativação das redes sociais ocorrerão entre Setembro e Dezembro, com a primeira ação já em Dezembro, portanto o mês de Novembro vai ser o preparatório para a capacitação dos funcionários do hospital, com encontros, palestras e explicações semanais. ● Os folders e e-mails informativos para os funcionários serão distribuídos conforme atividades, começando em Dezembro e se estendendo ao longo de todo o próximo ano, possível de 2 a 3 vezes por mês. ● Da mesma maneira, os folders para cursinhos, escolas e universidades terão sua distribuição a partir de Dezembro e conforme ações em todos os meses do próximo ano, normalmente de 15 em 15 dias. ● As revistas serão feitas semestralmente, começando Março do próximo ano, porém só será realmente efetivada se tivermos conteúdo e recursos; senão, a primeira revista será em Setembro
e
pretendemos manter essa regularidade de
Março/Setembro, ou seja, mais ou menos no meio do semestre, contando os acontecimentos dos últimos 4/5 meses. ● Os documentários serão também produzidos semestralmente, ou seja, sempre no final, em Junho e Dezembro do ano seguinte, seguindo a mesma viabilidade das revistas, já que é necessário conteúdo relevante e recursos suficientes. A distribuição desses dois últimos itens será logo após o lançamento, até cerca de 2 a 3 meses depois. “tabela 4”
*Obs.: todos os folders, panfletos e revistas serão feitos a partir de papel reciclado.
10.3 Parcerias de meio de comunicação
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Procuraremos parcerias com meios de comunicação que acreditamos que terão maiores impactos nos públicos e que se engajem na causa. 10.3.1 Jornal 10.3.1.1 Jornais de comunidade como o Boca de Rua: com essas parceria pretendemos atingir pessoas de comunidade e aquelas que acreditam em causas como essa dos moradores de rua, até porque o jornal tem se alastrado cada vez mais. Na verdade, o público do Boca de Rua, por exemplo, estimamos ser de 100 a 200, mas são meios que tem engajamento em causas de solidariedade, o que achamos importante para o projeto. 10.3.1.2 Jornais (impresso, online e redes sociais) das agências experimentais, como o Editorial J da PUCRS: nessa parceria o público é também um pouco mais reduzido, pois quem mais consome são os próprios alunos da universidade dos cursos de comunicação social, mas cada vez mais tem se tornando meios de propagação de notícias importantes, pois outros alunos da própria universidade e de outras curtem as páginas desses editoriais, assim como a própria família de quem faz parte e amigos, por isso é um público interessante e que acredita em jovens responsáveis para noticiar. Sem contar que podem propagar o projeto no rádio, telejornal (online ou em algum canal), impresso, vídeo e redes sociais. O Editorial J, por exemplo, tem 2.309 curtidas na página no Facebook, o que mesmo parecendo pouco, já alcança um público considerável. 10.3.2 Televisão 10.3.2.1 Canais locais: procuraremos parcerias em canais locais, assim como na RBS, para espaço de propagandas e menção nos telejornais como o jornal do almoço, que acreditamos ser bastante assistidos por todo RS e principalmente pelos portoalegrenses, dando mais visibilidade ainda para o projeto, predominantemente entre pessoas mais velhas, que tem o costume de buscar informações em noticiários. As propagandas serão feitas de maneira caseira e com qualidade pelos organizadores do projeto e voluntários que entendam de recursos audiovisuais e queiram ajudar nessa área. No início serão propagandas mais curtas e a partir da visibilidade e do
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apoio que poderemos ter, elas poderão ser maiores e mais sofisticadas. Como propaganda para televisão é algo mais complicado de ser feito, pretendemos ter a cada três meses uma nova, com novidades mais recentes do projeto. As propagandas também serão postadas em vídeos no youtube. 10.3.2.2 Programas de televisão: também buscaremos lugar em programas de televisão, com menção e quem sabe entrevistas sobre o projeto e envolvidos, como o programa “Cidadão legal” e os mais alternativos como “Mistura” da Rodaika, podendo impactar tanto jovens como adultos e idosos. 10.3.3 Rádio 10.3.2.1 Programas de Rádio: pretendemos fazer parcerias com programas de rádio locais, comunitários ou não, com chamadas e também com entrevistas sobre o projeto e envolvidos, para impactar novamente outros públicos, por isso é importante emissoras diversas, de vários estilos musicais e conteúdo. De início a ideia é criar chamadas de áudio, como propaganda do nosso projeto, principalmente um a dois dias antes de acontecerem as ações. Com o passar do tempo do projeto e conforme obtemos experiências, pretendemos fazer entrevistas nas rádios, onde os colaboradores e um voluntário discorram sobre o projeto ao vivo e contem mais afundo as ações e acontecimentos. 10.3.4 Mini palestras: os envolvidos no projeto e representantes vão dar mini palestras de, no máximo, uma hora para turmas de escolas (9º ano em diante), cursinhos e faculdades (principalmente nas áreas de enfermagem, medicina, serviço social, pedagogia e psicologia e com social) de toda Porto Alegre/RS, que aceitar ceder espaço e tempo. Pretendemos fazer uma reunião com administração desses centros educacionais e pediremos a autorização para diretores se podemos dar essa mini palestras com cerca de 30 min para as diversas turmas, apresentando a proposta em slides, com a contextualização do projeto. As palestras terão 15 minutos introdutórios de explicação de todo projeto (como surgiu, conceito,objetivos, ações, etc.); 10 minutos para explicar como se tornar voluntário e a importância de ajudar,
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deixando a “semente” do intuito de projetos sociais e os últimos 5 minutos serão para perguntas. As apresentações terão apoio de slides para mostrar fotos, vídeos e frases de impacto. Também serão entregues os panfletos para cada aluno e divulgação das redes sociais do projeto. 10.3.5 Divulgação nas redes sociais das empresas: pediremos que se os apoiadores, doadores e/ou parceiros queiram postar algo em suas redes sociais divulgando seus projetos e ações, seria bem interessante e com um amplo impacto, porque as organizações costumam ter boa credibilidade e poder, principalmente nas redes sociais, onde as pessoas buscam cada vez mais informações. Porém, temos que cuidar qual empresa solicitar essa divulgação, pois nem todas realmente têm bom engajamento e sabem lidar nas redes sociais, ou seja, temos que procurar aquelas que o projeto condiz com a cultura organizacional, sendo que não é simplesmente para aparecer ou agradar os públicos com ética e responsabilidade social. 10.4 Impactos No início, as redes sociais requerem bastante divulgação para que as pessoas curtam/sigam/compartilhem/visitem as contas e conteúdos, por isso é essencial logo de início uma boa colocação nesses meios, com postagens claras, objetivas e que engajem as pessoas. É difícil mensurar quantas pessoas iremos atingir, pois no começo quem nos acompanhará são nossos amigos, família e alguns parceiros. Depois de um bom trabalho de comunicação digital, poderemos ter um bom número de pessoas que nos acompanhem e apoiem, e não necessariamente precisam ser aqueles que participam das ações, mas os que se identificam e querem saber mais, dando assim visibilidade. Por exemplo, a página do Facebook do MargensPoa tem 831 curtidas, o que já é um número relevante frente ao pouco tempo de existência do projeto e por vezes, da dificuldades das pessoas aderirem a projetos comunitários, principalmente nesse momento de crise e instabilidade econômica. Porém, é justamente nesses casos que devemos nos unir e apoiar as práticas solidárias para tornar assim a sociedade mais responsável e engajada. Como procuraremos bastantes parcerias em escolas e
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faculdades, nosso público maior será jovens, ainda mais com a ativação em redes sociais e se todas as nossas ideias de parceria se concretizarem ao longo tempo, acreditamos que vamos atingir grande parte de Porto Alegre e quem sabe até da Região Metropolitana, principalmente porque essas escolas e faculdades serão das mais variadas, desde públicas, privadas, zona norte ou sul; o importante é sensibilizar os jovens e impulsioná-los a mudar o mundo. Esperamos no primeiro ano alcançar cerca de 500 curtidas na página do facebook e ir aumentando a cada ano com 500 a 700 curtidas, com a divulgação da página e conteúdos interessantes. As curtidas são menores no início com cerca de 20 a 30 curtidas e compartilhamentos de 1 a 3, mas pretendemos em um ano aumentar para 70 a 100 curtidas e 5 a 8 compartilhamentos. Já no Instragram, as curtidas nas fotos também são poucas, de 20 a 30 e da mesma forma queremos aumentar esse número para 60 a 80 em um ano. A mesma linha de raciocínio será usada nas outras redes sociais, sempre buscando a sua divulgação em tudo que produzimos e até boca a boca, nos eventos e ações. Dessa forma, buscaremos impactar nas redes sociais 1000 a 1500 pessoas entre todos os canais, visto que há pessoas diferentes em cada um, ou seja, será necessário adaptação a cada um para conseguirmos impactar e difundir cada vez mais com crescimento de 1000 pessoas ou mais por ano.
11. AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL 11.1 Exposição dos desenhos das crianças A partir das visitas e encontros feitos nos hospitais, estimulamos as crianças com brincadeiras e histórias a desenharem livremente e, a partir disso, faremos uma exposição em cavaletes com os desenhos. Essa campanha será divulgada em todas as redes sociais, por meio de panfletos e chamadas em ônibus da Carris e ocorrerá primeiramente no Gasômetro, em Porto Alegre/RS, se houver boa repercussão, levaremos a exposição para outros lugares, como parques e museus. Ao lado dos desenhos, haverá uma caixa para contribuições e toda ajuda será bem-vinda. A ideia é tornar
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relevante o que essas crianças fazem, proporcionando diversão e alegria para elas, assim pensamos em algo com o nome de “artistas internos”, mas “internos” é no sentido de que são artistas escondidos, afinal lutam pela vida como artistas. Toda arrecadação será revertida para as crianças 11.2 Calendário Queremos confeccionar um calendário com fotos das crianças feitas a partir de um book com roupas e cenário característico de cada mês (Janeiro: Verão/Praia; Fevereiro: Carnaval; Março: Páscoa (se cair em março), dia internacional da mulher ou volta às aulas; Abril: Páscoa (se cair em abril) ou dia do índio; Maio: Dia das mães; Junho: Festa junina; Julho: 26/07 dia dos avós; Agosto: Dia dos pais; Setembro: Primavera; Outubro: Dia das Crianças; Novembro: Algo com música (tem a semana brasileira da música); Dezembro: Natal). Para isso, pediremos autorização de imagem para os pais. Após a montagem de todo layout e fotos do calendário, esses serão vendidos virtualmente e em cursinhos, escolas, faculdades, parceiros e nas ações que fizermos. 11.3 Brechó Faremos a cada quatro meses mais ou menos o “Brechó da Culturação” em algum parque de Porto Alegre/RS ou em encontros de brechós como o “Brick dos Desapegados”. Para realização, arrecadaremos roupas em bons estados e, para comprá-las, é necessário um brinquedo, alimento ou livro, como se fosse um “escambo solidário”. 11.4 Piquenique cultural O intuito é fazer uma tarde diferente como se fosse um piquenique com todas as crianças. Nesse encontro que acontecerá uma vez por mês aos sábados, traremos contadores de histórias e artistas para entreter os pequenos. Além disso, seria preparado um cenário colorido e comidinhas saudáveis e naturais (conforme a aceitação dos nutricionistas, médicos e autorização da família) para engrandecer mais ainda a experiência das crianças. Pode-se afirmar que o principal objetivo dessa ação é viabilizar um momento de descontração, recreação e diversão as crianças.
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12. ORÇAMENTOS 12.1 Empresa 360imprimir (São Paulo/SP) 4000 Flyers/Panfletos 105 x 148mm (A6) Couchê Fosco 90gr Colorido, só frente Acabamento em Verniz R$59,99 + frete 12.2 Empresa 360imprimir (São Paulo/SP) 500 Cartazes 297 x 420mm (A3) Couchê Fosco 90gr Colorido, só frente Acabamento em Verniz R$133,99 + frete 12.3 Empresa 360imprimir (São Paulo/SP) 500 Calendários 297 x 420mm (A3) Couchê Fosco 90gr Colorido, só frente Acabamento em Verniz R$133,99 + frete 12.4 Empresa Gráfica Real Madrid (Viamão/RS) 200 Marcadores de Páginas 20cm x 5cm Papel Brilho Colorido, só frente R$90,00 + frete 12.5 Empresa Elo7 (online) 100 Canecas de Porcelana Personalizadas
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R$5,90/unidade Total R$590,00 + frete
13. RESULTADOS PRETENDIDOS 13.1 Reflexão da exposição Durante as visitas e oficinas realizadas pelos integrantes do projeto CulturAÇÃO, com o incentivo artístico e atividades lúdicas, as crianças internas produzem muitos trabalhos que merecem destaque e atenção da população porto-alegrense. Uma maneira de todos se inteirarem das atividades realizadas é explorar uma área coletiva da cidade, Usina do Gasômetro, utilizando recursos artísticos para incentivar a vivência entre todos. Com essa atitude, o trabalho dos internos será valorizado, o que é importante para a construção da identidade de cada um e de sua força de vontade a continuar na luta de sua saúde. Toda a arrecadação (opcional) será revertida em prol das crianças. Impactaremos em média quinhentas famílias durante dez dias, considerando que cada família tem em média de três a quatro pessoas. 13.2 Calendário O objetivo financeiro é de arrecadação de dinheiro para a realização dos projetos e melhorias propostos pela CulturAÇÃO. As crianças internadas participariam de sessões de fotos, autorizadas e acompanhadas dos pais e montariam um calendário do ano atual para a comercialização à população porto-alegrense e região. O intuito, além de captar recursos financeiros, é de entreter os pacientes com divertidas sessões incentivando e cultivando o amor próprio que existe em cada um de nós. 13.3 Brechó Tem como incentivo trabalhar com o "ajudar o próximo", integrando responsáveis e comunidade porto alegrense que ajuda as crianças internas que com este ato, ajudam pessoas em condições precárias e que precisam de roupas e outros materiais disponíveis nessa ação. O dever do ser humano é ajudar outro, mesmo precisando de ajuda.
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13.4 Piquenique Com uma logística que busca maior entretenimento e menor captação de recursos, o piquenique que ocorrerá dentro do hospital tem como objetivo a integração entre os internos, familiares e funcionários do hospital proporcionando um momento de humanização e acolhimento no local. A gente não precisa estar em casa para se sentir acolhido. Às vezes, nossa casa pode ser pessoas,a retribuição de carinho e demonstrações de afeto.
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REFERÊNCIAS ● Diário Gaúcho, 22 de jul. 2016. Disponível em: <http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/07/banco-de-leitedo-hospital-presidente-vargas-precisa-de-doacoes-saiba-como-ajudar-67950 74.html> . Acesso: 16 de out. 2016. ● Zh, 23 de out. 2016 Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2015/10/tres-hospitais-ga uchos-recebem-premio-maximo-por-estrutura-de-banco-de-leite-materno-488 5962.html>. Acesso: 16 de out. 2016. ● Prefeitura de Porto Alegre, 05 de set. 2012. Disponível em: <http://www.portoalegre.rs.gov.br/hmipv/>. Acesso: 17 de out. 2016.