Supersimples pág.8 Relacionamento com o Cliente pág.10 Inovação: Uma Necessidade pág.12
pág.14
Seccomandi: Empreendedorismo Cultural pág. 14 CAPA: A influência da idade no sucesso dos Negócios pág.18 Fiz do Zero: Helicamera pág.24 Parcelamento de Débitos pág.28 Inspiração pág. 30 5 Dicas para a sua Empresa pág.32 Empreendedor e Saúde pág.36
pág.18
Agiotagem Legal pág.40 Plano B pág.42 Copa do Mundo pág. 44 Social Business pág. 46 Luciana Figueiredo pág. 48 Segmentação de Mercado pág. 50
pág.36
e tempos em tempos vivemos momentos atípicos - os quais são inerentes ao cenário macroeconômico e seus respectivos impactos. Neste contexto tenho encontrado diversos empreendedores apreensivos quanto ao que está por vir em 2014 e as dificuldades já vivenciadas neste primeiro semestre do ano. É fato que os números econômicos nos direcionam para uma postura menos arrojada, mas tenho notado a falta de fé característica do perfil empreendedor, e muitos destes empreendedores correm o risco de ser consumidos pelo fomento da crise. Frente ao exposto, vale a pena compartilhar uma ‘historinha’ sobre a crise, a qual nos traz algumas lições apreendidas. “Um empreendedor nato, proprietário de um carrinho de cachorro-quente conseguiu com seu árduo trabalho colocar seu filho único no tão sonhado curso de economia. Após algum tempo de aula, com muita dedicação e aprendizado, o filho procura o pai para alerta-lo quanto a enorme crise que estaria por vir, conforme as análises especulativas de economistas renomados. Segundo o filho, o pai deveria diminuir drasticamente os custos de seu cachorro quente, a começar pela compra de insumos com menor preço. As orientações do filho são rapidamente absorvidas e colocadas em prática pelo pai. Com o passar do tempo, os clientes perceberam a queda de qualidade do cachorro quente, e começaram buscar outros lugares para comer. Como consequência o faturamento caiu e o pai logo procurou o filho. Disse ter orgulho quanto ao seu futuro promissor e agradeceu a estratégia direcionada por ele. O pai complementou dizendo ao filho que os investimentos feitos em sua carreira de fato tinham trazido resultados. Uma vez que efetivamente a crise estava instalada nos negócios da família, e o mesmo não poderia continuar a pagar seu curso universitário, frente a redução de custos que agora obrigatoriamente ele iniciaria.” Moral da história: Nós somos o que pensamos e ouvimos e não podemos nos deixar influenciar. Dificuldades e desafios sempre irão existir. Entretanto, é preciso buscar e criar novas oportunidades - as quais podem surgir inclusive nos momentos de maiores obstáculos. O que te diferencia dos demais é o estímulo incessante de força, foco e principalmente a fé nos seus sonhos, apoiados por ações efetivas.
Davy Mota Editor
Direção: Diretor Comercial: Marcos Roberto / Diretor Editor: Davy Mota Redação: Jornalista Cláudia Venâncio MTB: 63.227 / SP / Arte e Diagramação: Mixel Nogueira Projeto Gráfico: TOMPLAY Propaganda Fotos: Diego Barbieri MTB: 50645 Colaboradores: Cristiane Rebelato, Rafael Ivanhes, Richard Portela e Dirceu Augusto da Câmara Valle e Douglas Matteu Distribuição Gratuita: Mogi das Cruzes, Suzano, Arujá, Guararema, Jacareí e São José dos Campos. Periodicidade: Mensal
revistalikebusiness@gmail.com www.likebusiness.com.br
o trabalhar com vendas, visito várias empresas e o que mais escuto são reclamações do tipo: Falta mão de obra qualificada e comprometimento. Hoje em dia as pessoas não querem trabalhar. Depois dessa conversa, o empresário faz o seguinte convite: Você não quer trabalhar comigo? Preciso de alguém com o seu perfil, que me ajude a montar uma equipe, gerar resultados e vender meus produtos e serviços. Isso ocorre também com os bons vendedores que visitam empresas para atender clientes de segmentos de varejo e corporativo. A maioria desses vendedores no entanto, já se remuneram muito bem e tem ótimos salários ou estão realizados como empreendedores em diversos setores. Sempre comento em meus cursos ou treinamentos de vendas, que não falta profissional habilitado, o que falta são pessoas de bom caráter. Investir em material humano é uma necessidade. Treinamento, humanização, reconhecimento, nunca foram tão essenciais como hoje. Só compro quando confio, gosto ou admiro uma marca, produto ou serviço. A construção dessa ponte é de carne e osso, ou seja, a pessoa que pode gerar o compromisso da confiança com o cliente final, é o vendedor. Por isso, ser um profissional diferenciado, criativo e bem preparado, que busca a qualidade total e não aceita o “assim tá bom, o cliente não vai reclamar, manda assim depois ele troca”, é fundamental para que sua empresa tenha melhores resultados. O fácil acesso à informação, à tecnologia, à forte concorrência e clientes cada vez mais exigentes, tornam a necessidade de profissionais mais qualificados e dedicados, os quais as empresas almejam encontrar. Marcos Roberto Publicitário e Dir. Comercial Like Business
6
Legislação
8
A
Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar n° 221/12, que atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/06), mais conhecida como Supersimples. Com a aprovação, cerca de 500 mil micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano serão incluídas no regime de tributação do Supersimples. Sendo assim, a classificação das empresas passa a ser pelo porte e pelo teto de faturamento e, não mais em função da atividade do empreendimento. O texto aprovado indica que empresas de setores que hoje não podem se enquadrar no Simples, como escritórios de advocacia, empresas jornalísticas, consultoria e medicina, migrem para uma nova tabela, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45% da receita. Hoje, o máximo cobrado é de 17,42%, no caso do setor de serviços. O projeto inclui no sistema mais de 140 segmentos que antes não eram contemplados, beneficiando, sobretudo, profissionais liberais. A garantia de entrada única e processo integrado para simplificar a abertura e fechamento de empresas é outra alteração importante. A informatização do sistema vai garantir a execução de processo único de registro e legalização, pelo qual as empresas de qualquer porte poderão obter, em prazo reduzido, a permissão da prefeitura pra exercício de suas atividades. Após a votação da redação final, a revisão do Simples seguirá para o Senado. O Simples Nacional, foi criado em 2006 e é um regime especial de tributação para as micro e pequenas empresas, que reúne oito impostos - seis federais, além do ICMS e do ISS - em uma única guia de recolhimento. Atualmente, somente as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano podem optar pelo Simples Nacional.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Relacionamento com Cliente
Especialista dá dicas sobre como transformar clientes em fãs e como fidelizá-los, para que continuem acompanhando sua empresa
B
andas têm fãs, artistas têm fãs, times e esportistas têm fãs. Fãs defendem e promovem seus ídolos e nunca o abandonam. Então, imagine o que acontece quando uma empresa ganha fãs... A reflexão, feita por Marcelo Cristiano Gonçalves, sócio-diretor da Marka – A Venda Inteligente, sugere que uma empresa que transforma seus clientes em fãs será sólida e terá sucesso, pois conquistará seguidores fieis, que a ajudarão a crescer cada vez mais. Mas, para transformar clientes em fãs, é preciso, primeiro, entender o que difere um de outro. Fã e cliente – A primeira diferença é que clientes são racionais, enquanto fãs agem, muitas vezes, movidos pela emoção. “Para quem é fã de uma marca, o preço não é o fator mais relevante para definir uma compra. Fãs de uma empresa compram por causa do sentimento e do laço afetivo, da identificação que têm com uma marca”, explica o especialista. Por isso, é mais fácil convencer um fã a comprar do que um cliente – pois este depende de fatores racionais para decidir-se. Outra diferença importante é o nível de interação com a marca. “Cliente não reclama quando há algo errado. Ele simplesmente deixa de comprar”, sentencia Gonçalves. Por isso, ao angariar fãs, as empresas ganham a chance de ter pessoas fazendo críticas construtivas à sua marca, sem abandoná-la na primeira vez em que houver algo errado. Assim, ganha-se tempo para corrigir o erro, melhorar os produtos e serviços e conquistar mais clientes, proporcionando ao fã a oportunidade de continuar recomendando sua marca – algo que clientes nem sempre fazem. Para o especialista, há ainda uma terceira diferença: o tíquete médio. Um fã gasta mais que um sim-
10
ples cliente. “Eles são a minoria, mas têm alto poder de consumo. São 20% dos clientes que correspondem a 80% do faturamento da empresa”, avalia Gonçalves. Por isso, é fundamental tratá-los bem e mantê-los junto à empresa, para que ela continue crescendo de maneira saudável. A seguir, Marcelo Gonçalves dá seis dicas para cultivar os fãs em qualquer empresa: Dica 1: Cadastre todos os clientes - Treine seus funcionários para cadastrar todos os clientes e associar todas as vendas ao cadastro. “Com isto, ficará fácil você saber quais são os 20% dos clientes que mais gastam em sua empresa.”, ensina Gonçalves. Dica 2: Esteja próximo de seus fãs - Pesquisas, eventos, uso dos recursos do sistema CRM: ferramentas não faltam para aproximar as marcas de seus fãs. Um exemplo é configurar o sistema para que ele avise sempre que um fã estiver realizando uma compra. Assim, cada vez que isso acontecer, um funcionário da empresa deve estar preparado para atender, entender e perceber características e necessidades destes clientes. “Aprenda, aprenda e aprenda com seus fãs. Prepare sua empresa para atender cada vez melhor este pequeno público que corresponde à maior parte do faturamento”, incentiva Gonçalves. Dica 3: Pare de dar um bom atendimento – O especialista defende que “bom atendimento” qualquer empresa pode dar, até mesmo a concorrente, já que é isso que qualquer cliente espera. “Clientes fãs não querem simplesmente ser atendidos, eles querem se relacionar com a empresa. Eles querem produtos que atendam ao seu estilo de vida, querem ser surpreendidos, querem ser tratados como únicos e perceber que a marca tem intimidade com seus anseios”, destaca o especialista. O ideal é ter um pa-
drão de relacionamento com o cliente. Dica 4: Envolva sua equipe – Todos os funcionários devem fazer parte do processo de criar e manter fãs para sua empresa. Por isso, é preciso frequentemente, discutir alguns pontos importantes, como o que fazer para incentivar o cliente a voltar na próxima vez; de que maneira transformar sua empresa na primeira opção de compra de um consumidor e como aumentar o número de clientes fãs da empresa. “Lembre-se: Compartilhamento gera comprometimento. Mais importante do que ficar somente treinando os funcionários é criar um ambiente colaborativo, onde todos se sintam engajados e comprometidos em fazer o cliente voltar na próxima vez e nas demais, até que se torne um fã incondicional da sua empresa”, avalia Gonçalves. Dica 5: Mantenha o foco no cliente, não no concorrente – É inevitável que, quando uma empresa cresce, o dono não esteja mais tão envolvido no dia a dia operacional, e afaste-se do contato direto com os clientes. “É justamente nesta fase que as empresas passam a ter mais foco no concorrente do que nos clientes e começam a ter maiores dificuldades para o crescimento”, alerta Gonçalves. Por isso, aconselha, é preciso criar estratégias para que o negócio volte a ter o foco no cliente. Assim, estando próximo dos clientes e dos fãs, os resultados podem ser surpreendentes. Dica 6: Mexa-se – Para que uma empresa conquiste fãs, ela precisa se diferenciar. “E, para diferenciar-se, é fundamental estar aberto em melhorar os processos a todo tempo e a todo momento”, sugere o especialista. Em Pauta
Coluna
Cristiane Rebelato
Cristiane Rebelato é gerente do Sebrae-SP na região do Alto Tietê
I
novação tornou-se um dos conceitos mais abordados dentro do mundo dos negócios nos últimos tempos. Inovar é palavra de ordem para o empreendedor que deseja crescer e garantir a competitividade. Mas o que de fato a palavra inovação significa?
Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Sabendo que hoje o termo está muito ligado a contextos de ideias e invenções, assim como relacionado às questões econômicas, como é possível definir inovação no ambiente dos pequenos negócios? Todos os empreendedores, em especial nos tempos atuais, devem estar atentos e focados em tornar suas empresas competitivas para que as mes-
12
mas possam sobreviver às constantes mudanças dos cenários econômicos nos quais estão inseridas. O processo de inovação está diretamente ligado a esta questão. A inovação pode ser radical ou incremental, sendo que a primeira muda totalmente um processo/modelo e a segunda, muitas vezes a mais ocorrente, é aquela que aprimora algo já existente. A inovação incremental deve ser algo constante na vida do empreendedor. Adotando este método em seus processos diários de busca de oportunidades e melhoria da competitividade, ele pode garantir a sobrevivência e maior rentabilidade do negócio. Pensando em auxiliar o micro e pequeno empresário neste contexto, além das várias ferramentas de planejamento já oferecidas, o Sebrae-SP conta ainda conta com programas de apoio às incubadoras. Uma incubadora é um mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas (industriais, prestadoras de serviços, de base tecnológica ou de manufaturas leves), oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar do empreendedor. Neste processo, além do Sebrae-SP, outras entidades colaboram, como prefeituras, instituições sem fins lucrativos, universidades, sociedade civil, etc. O conceito de inovação é aplicado de forma constante dentro das incubadoras, de modo que as empresas possam futuramente andar com as próprias pernas, adotando sempre práticas sadias e modernas de gestão. A inovação é, portanto, um conceito democrático. Engana-se quem imagina que inovar é algo para poucos, uma exclusividade das grandes empresas e corporações. A inovação está ao alcance de todos! Entendendo que esse é o caminho para a perenidade dos negócios, procure analisar seu empreendimento e pensar no que você pode inovar. Lembre-se: a inovação não precisa ser radical. Muitas vezes a mudança simples de um único processo traz excelentes resultados. Inove você também!
Empreendedorismo Cultural
14
Cores marcantes e traçado inconfundível: Conheça a história do artista mogiano
Paulo Seccomandi
C
om um dom inigualável e firmeza ímpar nas mãos, Paulo Seccomandi, encanta e nos provoca o prazer de ver e admirar sua obra. Seus trabalhos derivam de recortes perfeitos, além do contorno negro, característica inconfundível. Sua maior inspiração foi o artista catalão Joan Miró i Ferrà, considerado um dos maiores representantes do surrealismo. Aos 52 anos, Seccomandi tem uma rotina ativa e passa a maior parte do dia entre telas, pincéis e muitas cores. Formado em Zootecnia, pela Unesp, após trabalhar um tempo em sua área de formação, resolveu se dedicar à uma antiga paixão e começou a estudar desenho. Em 1998, foi chamado por um jornal local para ser ilustrador. Durante muitos anos trabalhou neste jornal, o que foi fundamental para sua formação artística, tendo em vista os desafios diários que a profissão exigia “Muitas vezes nos pediam coisas absurdas e nós tínhamos que fazer. Isso me trouxe experiência e conhecimento”, conta o artista.
“A importância de um gerenciamento na carreira de um artista é primordial, assim temos mais liberdade para criar.”
E
m 2002, começou a dedicar-se totalmente à arte. Saiu do jornal e resolveu mostrar seus trabalhos para alguns artistas da região. A obra foi elogiada e Paulo foi chamado para realizar sua primeira exposição que aconteceu na EACV - atualmente Folium Escola de Arte – em Mogi das Cruzes. A partir desta exposição, a carreira tomou novas proporções “O trabalho foi ganhando corpo e as pessoas começaram a reconhecê-lo. Comecei a procurar lojas e deixar meu material em consignação”, lembra Seccomandi. Em 2004, Paulo fez seu primeiro painel em parede. O artista garante que o novo mercado só trouxe benefícios “Vi que podia ser um novo nicho. Com os painéis, meu trabalho ficou ainda mais conhecido e tive uma aproximação maior com o público”. Outro trabalho realizado pelo artista é a releitura de suas obras em escolas da região. O projeto visa aproximar jovens e crianças ao universo das artes. “Eles mostram meus trabalhos para as crianças e fazem com que essas crianças criem uma releitura da obra, por meio de referências. Depois sou chamado para um bate papo com os alunos. Este contato direto é fundamental, pois a arte passa a ser um sonho possível na vida dos jovens”, avalia Seccomandi. As obras de Seccomandi possuem algumas características semelhantes às obras do renomado artista brasileiro Romero Britto. Suas cores marcantes e o traçado negro no contorno do desenho, fazem com que muitas pessoas relacionem o trabalho de ambos. “Existe uma comparação, pois nós usa-
16
mos cores fortes. Quando comecei a pintar, não conhecia Romero Britto. O desenho dele tem uma qualidade inquestionável, mas é um desenho mais simples. Eu uso mais detalhes. Acredito que essa comparação seja mais pelas cores que usamos”, esclarece. Por estar há muitos anos no ramo, Paulo Seccomandi consegue fazer uma análise do mercado. Para ele, a precificação das obras, depende muito do momento. “O mercado é muito instável. Tem épocas que a arte adquire um valor maior e você deve aproveitar esse momento. Em outros períodos, é preciso baixar o preço para não sair de cena. Você trabalha com o glamour e a insegurança. Não estamos falando de Mogi das Cruzes e região, mas no geral. Cada um tem que achar o seu nicho e trabalhar com qualidade e dedicação”, complementa o artista. De olho neste nicho, Seccomandi fala sobre a popularização das obras de arte, através do licenciamento de produtos. “Uma relojoaria de Mogi das Cruzes colocou meus trabalhos em seus relógios. Um grande shopping da região também apostou neste mercado e produziu canecas com minhas pinturas. Além disso, já tive agendas e cadernos. É uma tendência e eu acho ótimo, afinal é mais uma fonte de renda e proporciona a qualquer pessoa acesso ao mundo das artes. Mas para que isso traga bons frutos, perdure e dê lucro é necessário um gerenciamento, ou seja, alguém que possa trabalhar esses mercados, deixando o artista livre para criar e produzir suas obras”, finaliza Seccomandi.
Mercado das Artes
O mercado de arte contemporânea no Brasil vive atualmente um momento muito positivo, de expansão e amadurecimento. O crescimento econômico do país e a qualidade da produção artística nacional constituem uma base propícia ao aumento do volume de negócios. Segundo o relatório da Secretaria Paulista da Fazenda, divulgado em 2013, após a Feira Internacional de Artes de São Paulo, houve um crescimento nas vendas de aproximadamente 45% com relação ao ano de 2012. Os principais fatores apontados pelas galerias para explicar esse crescimento são: o bom momento do mercado nacional, o melhor posicionamento das galerias tanto no Brasil quanto no exterior e o aumento do número de colecionadores. Hoje, a média de crescimento dos negócios é expressa em 27,5%, sendo que pintura, fotografia e escultura são os tipos de obra preferidos entre os colecionadores (estrangeiros ou não). Fonte: Pesquisa Latitude: O mercado de Arte Conteporânea no Brasil.
Capa
18
Mais importante do que perguntar a idade certa para empreender é fazer a pergunta-chave: Estou mesmo pronto?
C
uidados com a gestão e senso de oportunidades são os segredos para quem quer empreender. Inovação, perseverança e otimismo devem estar presentes no DNA de qualquer empreendedor, independente da idade. Além das constantes dúvidas sobre planejamento, contratação de bons funcionários e crescimento profissional, muitas pessoas ainda se perguntam se existe uma idade certa para empreender. Especialistas garantem que não, porém existem faixas etárias nas quais as pessoas se mostram mais dispostas a encarar novos desafios. Características comportamentais de empreendedores de diferentes idades influenciam na manutenção de um negócio. De acordo com a gerente do Sebrae, Cristiane Rebelato, o ideal é fazer uma análise individual e criar soluções para amenizar os riscos de fracasso. “Não existe idade mínima ou máxima. Depende do nível de maturidade da pessoa. É um equilíbrio entre habilidades técnicas e conceitos de gestão”, afirma a gerente. Mais importante do que perguntar a idade certa é fazer uma pergunta-chave para si mesmo: Estou mesmo pronto? Isso significa ter energia para dedicar mais de 10 horas diárias ao trabalho, abrir mão do tempo com a família e estar 100% envolvido na nova empreitada. Além disso, é preciso saber também se o negócio é rentável, se tem público e, acima de tudo, se tenho conhecimento técnico e em gestão.
Cristiane afirma que esse é o primeiro passo para o sucesso do negócio. “Todos temos comportamentos empreendedores. Uns mais, outros menos. Precisamos trabalhar isso. Alguns autores defendem que nascemos empreendedores, outros que adquirimos essa característica com o passar dos anos. Acredito que a experiência conta muito, mas o espírito confiante do jovem também pode ser positivo”, esclarece Cristiane. No Brasil, a mais recente edição do GEM — Global Entrepreneurship Monitor — mostra que 52,5% dos empreendedores estão na faixa entre 18 e 34 anos, enquanto 43,2% se situam entre 35 e 54. Pesquisas apontam também que a maioria dos empreendedores bem sucedidos já faliram ao menos uma vez. “Quanto mais velhos, mais experiência adquirimos. Aprendemos muito com nossos erros, o que não significa que um jovem empreendedor não possa ter sucesso na primeria tentativa”, finaliza Rebelato. Buscamos em Mogi das Cruzes dois exemplos que mostram como a idade não interfere diretamente no potencial sucesso de uma empresa. Felipe Martins começou muito jovem e hoje, aos 29 anos comanda a Dot Store, empresa de tecnologia que está entre as principais do segmento no Brasil. Já André Loducca, conta sua história de sucesso e mostra que, apesar de ter começado jovem, influenciado pelos pais, consegue mensurar os benefícios do tempo na carreira profissional, mostrando que experiência e maturidade nunca é demais, quando o assunto são os negócios.
A
Felipe com a irmã Rafaela Martins, diretora de operações
20
inda muito jovem Felipe Martins viu que tinha faro para os negócios. Aos 7 anos, montou sua primeira empresa, como gosta de brincar: “Resolvi arrumar bicicletas. Fiz alguns cartões e comecei a distribuir no bairro. O primeiro cliente logo apareceu. Pediu que consertássemos o freio e não sabíamos por onde começar. Foi o negócio mais rápido da minha vida. A empresa durou apenas 1 hora”, conta o jovem empreendedor aos risos. Aos 15 anos ficava nítido seu perfil profissional. Com uma inteligência ímpar e uma paixão inexplicável pela tecnologia começou a investir no seu talento e passou a se dedicar à programações de sites. O pai teve papel fundamental na trajetória do garoto. “Percebendo que eu levava jeito, meu pai pediu a um amigo que me contratasse. Sem que eu soubesse de nada, deu dinheiro para este amigo que me pediu para elaborar um site para alugar sua casa. Foi o pontapé inicial. A partir daí não parei mais. Passava noites desenvolvendo meus trabalhos e aperfeiçoando minhas técnicas”, relembra. Como toda boa história, a vida de Felipe não foge à regra. No começo nada foi fácil. Muita luta, dedicação e muitos nãos, até conquistar seus sonhos. “Quando tinha 17 anos, resolvi apresentar um site para uma pequena empresa da região. Passei 01 semana programando todo sistema e cheguei lá com o site pronto. O empresário não acreditou no trabalho e dipensou meu serviço. Saí de lá cabisbaixo, porém resolvi colocar o sistema de programação à venda no site Mercado Livre. No primeiro dia vendi 7 sistemas. No segundo, mais 10. Foi então, que percebendo a necessidade de mercado, montei um site chamado ganhetempo.com, no qual vendia programações prontas para web designers. Foi aí que tudo começou”, conta Felipe. Com a empresa ganhetempo.com, desenvolveu mais de 2000 sites. Foi então que um amigo de seu pai fez a seguinte proposta: “Quanto você precisa para realizar seus sonhos?”. No começou Felipe relutou, mas acabou cedendo às investidas. Daí surgiu a Dot Store, empresa especializada em criação e assessoria na montagem de e-commerce. A Dot Store começou dentro da casa de Felipe. Na época, chegaram a ter 30 pessoas tra-
Aos 29 anos, Felipe Martins, CEO da Dot Store, prova, através de uma sólida carreira de sucesso, que não existe idade para empreender.
balhando na residência dos Martins. A empresa ficou 1,5 ano de portas fechadas, desenvolvendo o sistema. Após este período começaram a captação de clientes e, para surpresa de todos, os números foram expressivos. “Imaginávamos uma média de 08 clientes. No primeiro mês tínhamos 28. No segundo, 64 parceiros. Foi incrível. A empresa já se pagava sozinha”, conta Felipe. Atualmente a Dot Store conta com 40 funcionários, possui sede própria e mais de 1000 lojas virtuais que utilizam seus sistemas. Além disso, é reconhecida internacionalmente, participa dos maiores eventos de e-commerce da América Latina e é destaque em diversas publicações especializadas do país. Os trabalhos oferecidos pela Dot Store podem ser contratados a partir de R$ 70,00 mensais. O valor varia de acordo com as necessidades dos clientes. Para Felipe Martins, nada disso seria possível sem o apoio da família. “Comecei muito jovem. Se não tivesse este respaldo não teria vencido. Minha irmã abriu mão da carreira jurídica para investir no meu sonho. Isso não tem dinheiro que pague. Meus pais participam ativamente do dia a dia da empresa e, com isso fico com a cabeça livre para criar e elaborar os projetos”, relata. Como um bom empreendedor, Felipe não pensa em parar tão cedo. “Quero que a Dot Store continue crescendo e, quem sabe se internacionalize no futuro. Pretendemos dobrar a empresa no período de 1,5 ano com relação ao número de funcionários e faturamento. Quero continuar criando conteúdo, estudando o mercado, formando pessoas e gerando cada vez mais emprego”, finaliza.
“Tive a sorte e a oportunidade de gostar cedo de uma determinada área. Isso fez toda a diferença”
A
história do empreendedor André Loducca se confunde com a história de sua família e de sua empresa. Aos 13 anos veio morar em Mogi das Cruzes e, desde então começou a trabalhar na empresa da família, juntamente com os pais e o irmão. Cedo, começou a perceber que levava jeito para os negócios. “O comércio exige uma atitute empreendedora constante. Empreender não se resume apenas em querer fazer alguma coisa. É estar preparado para perseverar nos momentos mais difíceis e entender que não se conquista nada com facilidade”, aponta Loducca. Apesar de ter começado muito jovem na empresa da família, Loducca garante que o tempo e a maturidade trouxeram serenidade na hora de tomar decisões importantes na empresa. “A experiência te traz mais bagagem e te permite prever melhor algumas coisas. Se você conseguir manter a chama acessa e souber controlá-la, os resultados serão melhores. Experiência, conhecimento e ação são uma fórmula perfeita”, garante o empreendedor. Loducca reconhece que também existem alguns pontos negativos para o empreendedor mais velho. “Quando você já tem seu negócio consolidado e sua família formada, seu ímpeto de renovar torna-se limitado e, muitas vezes tolhido. Você se torna menos “inconsequente” e às vezes, você tem que ser mais audacioso”. O espírito empreendedor, Loducca herdou do pai. “Ele resolveu montar, junto a um sócio minoritário, uma pequena fábrica de pães para fornecer para lanchonetes. Um dia de manhã foi abrir a porta e não havia mais nada dentro da empresa. O sócio havia levado tudo, sobrando apenas dívidas. Foi então que ele teve que tomar uma atitude para recomeçar”, relembra Atualmente a Minimaq possui quatro loja na região, sendo duas em Mogi das Cruzes e duas em Suzano. Possui uma área de exposição de aproximadamente 1.500 m², dois depósitos para distribuição e uma fábrica, que fica em uma área de 7.500 m², sendo 5.000 m² de área construída. A administração da empresa é distribuída entre a família. “As lojas de Mogi são administradas pela minha mãe, D.Vilma, e eu administro as lojas de Suzano. O meu irmão, Marco, é proprietário e ad-
22
ministrador da fábrica”, conta Loducca. Para o empreendedor, a escolha pela carreira foi acertada e mais que isso, é um aprendizado diário que leva para sua vida pessoal. “Temos que levar o empreendedorismo para o nosso dia a dia, afinal empreender não é só ganhar dinheiro. É poder evoluir, realizar os seus sonhos e incentivar que outras pessoas também o façam. É querer produzir, ser útil a você, a sua família e a sociedade em que vive; é fazer diferente, mais e melhor”, finaliza.
Cada fase da vida reserva prós e contras para quem pretende ter o próprio negócio e ser um grande empreendedor. Cristiane Rebelato, gerente do Sebrae-SP, aponta algumas vantagens e desvantagens de cada idade.
20 anos
Prós: -Possuem uma grande rede de contato digital; -Buscam informações com mais facilidade; -São mais antenados. Contras: -Não fazem análise de risco; -São extremamente autoconfiantes.
“Experiência, conhecimento e ação fazem a fórmula
perfeita”
40 anos
Prós: -Possuem maturidade; -Buscam fazer um planejamento antes de empreender; -Fazem um monitoramento constante de seus negócios. Contras: -Falta de iniciativa e busca de oportunidades (Nesta idade, normalmente estão estabilizados e não buscam trocar ou mudar os rumos do negócio).
60 anos
Prós: -Correm riscos calculados; -Planejam muito bem essa nova oportunidade; -Possuem grande influência e grande rede de contatos. Contras: -Falta a busca por informação, em especial no meio digital; -Por se basear na experiência de vida, muitas vezes não buscam novidades de mercado; -Não acompanham as mudanças de mercado e, acabam perdendo grandes oportunidades.
Fiz do Zero
Uma das primeiras empresas de captação de imagens aéreas do país nasceu em Mogi das Cruzes
J
osé Antônio de Assis conquistou seu primeiro emprego aos 13 anos como cobrador de ônibus. Desde então, não parou mais. Trabalhou como office-boy e motorista, até descobrir sua verdadeira paixão: operar câmeras e captar imagens. Desde cedo, sonhava em trabalhar na televisão. Aos poucos foi ingressando neste mercado, até conquistar sua empresa: A Helicamera – Imagens Aéreas, que possui hoje em sua carteira de clientes, grandes nomes como a Petrobrás. Antes de montar a empresa, Assis trabalhou em diversas emissoras, onde adquiriu experiência como cameraman, editor e diretor de imagens. “A rotina era puxada, mas trabalhar registrado tinha seu lado positivo. Além da experiência, tinha férias e estabilidade financeira”, lembra. A ideia de montar uma empresa especializada em imagens aéreas surgiu em 2008. “Sempre fiz imagens aéreas. Quando sai da emissora, comecei a pesquisar este mercado e vi que não haviam muitas empresas especializadas. Foi então que resolvi investir neste ramo”, conta o empreendedor. Assis lembra que na época foi a segunda empresa
24
brasileira neste ramo de atuação. “Descobri que só havia uma empresa especializada em imagens aéreas aqui no Brasil. Por conta do alto custo, resolvi investir primeiro nos chamados VANT’s (Veículos Aéreos Não Tripulados). Deu certo! Os clientes começaram a surgir e somente depois de alguns meses, procurei um contador e formalizei a empresa”, revela. Seu investimento inicial foi de aproximadamente R$ 4 mil. “Paguei R$ 3 mil no meu primeiro helicóptero. Tive que importá-lo, pois não havia equipamentos profissionais no país. Além disso, ainda investi cerca de R$ 1mil em um suporte de câmera”, relembra Assis. Foi necessário também entrar num curso de pilotagem. O empreendedor conta que perdeu vários aeormodelos, quando estava aprendendo o novo ofício. “Minha experiência era como cinegrafista. Quando montei a empresa, tive que me qualificar, pois precisava aprender a operar esses novos sistemas. Fiz treinamento e qualificação para operar VANT’s”, destaca. Há dois anos, começou a investir em novos equipamentos. Possui hoje, 2 drones e 3 helicópteros em sistema VANT. “É preciso injetar dinheiro no negócio, senão o empreendedor não cresce. Os drones, por exemplo, apesar de mais caros, – chegam a custar
DE OLHO NO MERCADO
de R$ 5mil a R$ 40 mil – são mais seguros de pilotar, possuem um sistema GPS, no qual você traça uma rota e ele obedece, além de ter uma estabilidade maior, que proporciona imagens mais precisas”. Além deste trabalhos, Assis continua operando de dentro de helicópteros reais. “Até o final de 2014, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deve liberar o uso deste equipamento em locais habitados. Enquanto isso não acontece, não podemos trabalhar fora da lei. Quando me pedem um trabalho no centro de São Paulo, por exemplo, ofereço os trabalhos com helicópteros reais. O custo sobe um pouco, afinal a hora média de locação, gira em torno de R$ 2,5 mil, mas em contrapartida, mantenho minha empresa dentro da legislação”. Com relação à valores, o empreendedor conta que a média cobrada é de aproximadamente R$ 1 mil por trabalho. Custo este que aumenta para R$ 3,5 mil quando o serviço é realizado com aeronaves reais. Assis já conquistou grandes empresas como a Petrobrás e a Rede Record. Atualmente dedica cerca de 80% de seus trabalhos para a área da construção civil. “Viajo o Brasil todo com meu trabalho. Sou bem aceito e tenho uma carteira com grandes clientes em âmbito nacional. Meus maiores parceiros são empresas ligadas à construção civil”, revela. Os planos para futuro já estão trilhados “Quero investir ainda mais em equipamentos e acompanhar o mercado. Busco também ser reconhecido profissionalmente aqui em Mogi ds Cruzes, minha cidade natal, e conquistar cada vez mais clientes, finaliza.
Para quem está de olho neste mercado, o investimento inicial é de aproximadamente R$ 6 mil. Os interessados devem buscar capacitação como operador de câmera, além de investir numa especialização para operar os aeromodelos e os Sistemas de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). Existem inúmeras opções de equipamentos no mercado, tanto nacionais como importados. O custo varia de R$ 5 mil a R$ 40 mil cada. Com relação à captação de clientes, a dica de Assis é a elaboração de um site. “É a melhor ferramenta na busca de clientes. Consegui chegar até aqui graças ao site que é uma forma simples e objetiva de apresentar meu trabalho”, afirma. Para o empreendedor abrir sua empresa, ele pode optar pelo MEI (Microempreendedor Individual). O cadastro para a formalização pode ser feita no portal do empreendedor e é gratuito (www.portaldoempreendedor.gov.br). Após a formalização, o custo para a Previdência é de R$ 36,20 por mês (o que representa 5% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano); para o Estado R$ 1,00 fixo por mês, se a atividade for comércio ou indústria, e R$ 5,00 fixos por mês, se a atividade for prestação de serviços.
Parcelamento de Débitos
Programa de parcelamento permite aos contribuintes paulistas regularizar débitos com redução no valor de multas e juros
Programa Especial de Parcelamento (PEP) do ICMS FORMA DE PAGAMENTO
ACRÉSCIMOS FINANCEIROS
DESCONTOS SOBRE JUROS E MULTAS
À Vista
-
Redução de 75% do valor das multas punitivas e moratórias
Até 24 Meses
0,64% ao mês (8,0% ao ano)
Redução de 60% do valor dos juros
De 25 a 60 Meses
0,8% ao mês (10,0% ao ano)
De 61 a 120 Meses
1,0% ao mês (12,7% ao ano)
PAGAMENTO
À Vista
Programa de Parcelamento de Débitos (PPD)
28
Em Até 24 Parcelas
Redução de 50% do valor das multas punitivas e moratórias Redução de 40% do valor dos juros
ACRÉSCIMOS FINANCEIROS Redução de 75% do valor das multas punitivas e moratórias
DESCONTOS SOBRE JUROS E MULTAS
Redução de 75% do valor atualizado dos encargos moratórios
Redução de 60% do valor dos juros
Redução de 50% do valor das multas punitivas e moratórias Redução de 40% do valor dos juros
Redução de 50% do valor atualizado dos encargos moratórios
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
A
Secretaria da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) colocaram no ar no dia 19/5, os sites do Programa Especial de Parcelamento (PEP) do
ICMS e do Programa de Parcelamento de Débitos (PPD).
O PEP do ICMS 2014 permanecerá aberto
à inclusão de débitos até 30 de junho. Para se inscrever, as empresas devem acessar o site www.pepdoicms.sp.gov.br e efetuar o login no sistema com a mesma senha de acesso utilizada no Posto Fiscal Eletrônico (PFE).
A adesão ao PPD pode ser realizada até 29
de agosto de 2014 pelo endereço www.ppd2014. sp.gov.br. O login deve ser realizado com o CPF e a senha utilizada no sistema da Nota Fiscal Paulista - caso o contribuinte não seja participante do programa, deverá se cadastrar por meio do endereço www.nfp.fazenda.sp.gov.br.
Dicas Culturais
Para manter o foco nos negócios sem desanimar, o empreendedor precisa buscar novas inspirações e histórias de sucesso. Pensando nisso, a Revista Like Business traz para você Dicas de Filmes e Livros para deixá-lo ainda mais antenado no mundo dos negócios.
FILMES À Procura da Felicidade (2006)
Um clássico quando o tema é inspiração, À Procura da Felicidade traz a história real do milionário americano Christopher Gardner (interpretado por Will Smith). O filme conta como o empreendedor começou nas ruas e chegou até seu império econômico, com muitos sacrifícios e criatividade, além de mostrar que as oportunidades vêm para todos, mas o sucesso apenas para os que persistem.
A Rede Social (2010)
O filme conta a história de Mark Zuckerberg, criador do facebook que se tornou o bilionário mais jovem do mundo. Retrata características empreendedoras em Mark e mostra o outro lado do empreendedorismo, onde amizades são destruídas em prol dos negócios.
Invictus (2009)
O filme mostra como Nelson Mandela e o time de rúgbi sul-africano conseguiram integrar e fortalecer um país inteiro. Faz refletir sobre o trabalho em equipe e o poder da liderança na busca pelo crescimento pessoal e profissional.
30
LIVROS “Empreendedorismo - Transformando Ideias Em Negócios”
Autor: José Dornelas, Editora: Campus Este best-seller de empreendedorismo traz conceitos teóricos, discussão acadêmica e reflexão na medida exata, colocando o leitor em condições de praticar a construção de seu negócio, além de analisar as oportunidades de maneira crítica e prática.
“Ganhando Mais”
Autor: Ian Brooks Editora: Fundamentos O mercado, em geral, está saturado e cheio de consumidores exigentes. As margens de lucro estão sendo espremidas e quase todos os produtos e serviços foram vulgarizados. Apesar disso, os negócios ainda são a forma mais poderosa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Através de seis estratégias vencedoras, apresentadas por “Ganhando Mais”, você poderá se tornar o líder em seu mercado.
“Empreender não é brincadeira”
Autores: Bob Wollheim e Pyr Marcondes Editora: Negócio Este livro apresenta depoimentos de gente que criou seu próprio negócio, fez com que ele saísse do nada ou de muito pouco - e, de alguma maneira, venceu. Dá ao leitor a oportunidade de ouvir as histórias de pioneirismo, coragem e inovação, recheadas de acertos, mas muitas vezes igualmente plenas em inseguranças e incertezas de 18 profissionais bem-sucedidos.
Coluna
Rafael Ivanhes
Rafael Ivanhes é fundador é Diretor do Sucesso nas Empresas, Diretor na Steaks e Chopp Itapety e Gerente de novos negócios na ABPMarketing - Associação Brasileira dos Profissionais de Marketing.
N
o mercado existem vendedores cheios de desculpas para não vender e para o baixo resultado apresentado no final do mês. Alguns dizem que o cliente em determinada época está viajando, porque está próximo de uma data festiva e o cliente não tem dinheiro, ou porque está frio ou calor, ou porque estava com dor de cabeça naquele dia e não pode visitar o cliente, entre outros. Poucos assumem que não têm o verdadeiro comprometimento com a empresa, não têm aquela motivação de correr atrás de mais vendas ou visitar clientes. Enfim, as desculpas para não vender são muitas, mas para você que busca mais resultados para sua empresa, sugiro algumas técnicas.
Treinamentos, palestras e consultorias
Muitos reclamam que é caro treinar. Mas já parou para pensar: quanto custa não treinar? Se você deseja aperfeiçoar seu atendimento e de sua equipe você tem que ler revistas, assistir palestras, ler diversos livros sobre o assunto, participar e promover treinamentos, estudar cases, para que realmente faça a diferença e tenha mais frutos.
Diferentes personalidades dos clientes
Temos clientes com todos os perfis, personalidades e estados de humor, mas nossa postura deve ser a mesma nos princípios e flexibilidade. Terão clientes extremamente educados assim como terão outros que falem palavrões durante uma conversa. Existem clientes que estarão alcoolizados, com problemas em casa, passando por momentos difíceis, cansados e esses mesmos clientes em outras ocasiões poderão estar alegres, felizes, mais simpáticos. Outros têm perfis mais analíticos, emocionais, tímidos, são curiosos, briguentos, tem os que só querem descontos e demoram para pagar e também temos os que pagam no ato e viram até amigos nossos. Lidar com pessoas não é nada fácil e exige preparo. No ato da visita ou quando esse mesmo cliente chega na sua empresa você deve sentir como ele está e ter o famoso jogo de cintura para lidar com ele.
Cuide do tempo do cliente
Isso é um fator importantíssimo porque todos nós não gostamos nenhum pouco de ficar ao telefone um tempão para cancelar um cartão de crédito ou a assinatura da sua internet que está lenta e sem sinal. O seu cliente também não gosta disso! Você tem facilitado a vida do seu cliente, sem tomar seu tempo? É diferente quando o cliente sente-se a vontade em sua empresa ou loja, e gosta de ficar mais tempo por lá. Seja ágil, rápido nas soluções, entregas, ao retornar um e-mail ou ligação, porque quanto mais você demorar e tomar tempo do seu cliente, a concorrência poderá ser mais rápida.
32
Apresente novidades
Pessoas adoram novidades! Mesmo que seu cliente goste ou prefira determinado produto, se você lançar algo novo mande uma pequena amostra e pergunte o que ele achou. Alguns podem até começar a adquirir o produto ou continuar utilizando os antigos, mas não deixarão de ser seus clientes. Além disso, vão se sentir exclusivos e lembrados, ainda mais se você os chamar pelo nome.
Cliente antigo
Cuidado! Tem empresas e vendedores que tratam o cliente antigo como “cliente da casa”. Deixam de lado ou para depois quando ele está em seu comércio ou ao telefone, quando deveriam continuar atendendo e acompanhando os seus gostos. Já vi em filmes, por exemplo, cliente chegando numa cafeteria e o garçom já saber o que ele consome e trazer. Será que não deveria saber se aquele dia o cliente gostaria de beber algo diferente? Assim são nossos clientes também. De repente oferecer algo novo ou pelo menos perguntar se é aquilo mesmo que ele quer vai fazer diferença.
Coluna
D ouglas Matteu
N
a sociedade contemporânea temos grandes desafios e, talvez um dos maiores deles seja entregar resultados.
Pense rapidamente e dê notas de zero a dez na
Adm, PhD.(c), Master Coach, Escritor, Empresário, Professor na Florida Christian University – EUA, Doutorando em “Business Administration Ph.D.” – FCU/EUA
sua empresa:
- Como está a qualidade dos seus produtos/Serviços?
Qualidade
no
atendimento? - Como está a comunicação interna? - As ações de Marketing? - Como vai a área comercial? As vendas? - Como estão as finanças? Tem investimentos? Qual o lucro?
ROI –
Retorno sobre o investimento? - Como esta a equipe? Motivada? Comprometida? Bem treinada?
Como você sente ao analisar esses re-
sultados?
É comum ver, ouvir e sentir a preocu-
pação dos empreendedores, que necessitam ter o pulso firme nos negócios. Abre um emComo seria se você pudesse acelerar os seus resultados e de sua empresa?
presa para se tornar livre, porém, vive como escravo de sua própria prisão, torna-se carcereiro da própria liberdade. Torna-se tão fundamental no negócio que sem o mesmo a empresa não caminha. Como é na sua empresa? Talvez, você conheça empresários que queiram acelerar seus resultados pessoais e/ou profissionais. Para concretizar esses objetivos
34
e outros, o processo de Coaching é a solução. O que é o processo de Coaching?
O Coaching pode ser definido como
um processo de desenvolvimento humano no qual convergem conhecimentos de diversas ciências, com o objetivo de levar o indivíduo a alcançar resultados extraordinários. Nesse processo, considera-se o desenvolvimento de competências técnicas, emocionais, psicológicas e comportamentais, além de permitir também a expansão da consciência humana de maneira focada para potencialização do ser humano em seus resultados.
O Coaching permite alcançar o resul-
tado em menor tempo e esforço, e possibilita o aprendizado. Permite também o despertar da conscientização do seu coachee (cliente) e até de seus funcionários!
O Processo de Coaching acontece de
dentro para fora, ajudando você a acessar o melhor de você com perguntas e/ou técnicas específicas.
Agora, todo mês na Revista Like Busi-
ness você terá a singular oportunidade de ver o mundo sobre outra janela. Como seria se houvesse um jeito de acelerar seus resultados e ainda ter qualidade de vida?
Esse primeiro artigo está repleto de
perguntas para ampliar sua percepção sobre o seu negócio. Seu próximo passo é definir o foco e ações que considere relevantes para alcançar o seus objetivos.
Qual seu aprendizado com a leitura
desse artigo e qual será sua ação? Lembre-se: os resultados estão conectados a ações diferentes! O que você tem feito de diferente?
Sebrae Empreendedor e Saúde
NA BUSCA POR METAS E CONQUISTAS PROFISSIONAIS EMPREENDEDORES DEIXAM A SAÚDE EM 2° PLANO
Dr. Samuel Minucci Camargo
Cardiologista titulado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira Professor de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UMC. Coordenador do Ambulatório de Anticoagulacão do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo
36
A
dministrar o próprio negócio, manter a saúde financeira da empresa, saber lidar com clientes e funcionários e trabalhar 12 horas por dia, são algumas das responsabilidades do empresário. O acúmulo de funções e o excesso de trabalho, podem afetar a saúde do empreendedor. E você, está preparado para não ser sugado pelo mundo dos negócios? Trabalhar muitas horas por dia, não é mais desculpa para o empreendedor não se exercitar. “O resultado não está diretamente relacionado com a forma física e, sim com liberação de hormônios. Com 15, 20 minutos de exercícios, o corpo já começa a sentir os benefícios”, afirma o personal Robson Alves Marciel. O cardiologista Samuel Minucci Camargo, também compartilha desta opinião. “A pessoa que está totalmente sedentária tem que começar devagar e com a orientação de um educador físico. Faça adaptações no seu dia a dia. Pare o carro um quarteirão mais longe, ande um lance de escadas. Estas atividades não irão substituir a prática de exercícos, mas fazem uma grande diferença no gasto calórico e na saúde do empreendedor. ” Outra dica importante é escolher o que lhe dá prazer. Comece com algo que você goste e, aos poucos incremente esta prática. “Se o objetivo é diminuir o estresse, o empreendedor não pode optar por algo que não lhe dê prazer. Procure atividades que tragam alegria ao seu cotidiano. Para isso, experimente várias modalidades, até encontrar aquela que se encaixa melhor ao seu perfil”, pondera o cardiologista. Estudos mostram que o estresse pode ser fatal, mas o que se observa é que isso acontece a longo prazo. “O estresse vivido durante muitos anos pode ocasionar problemas cardiológicos, pressão alta , AVC, fadiga crônica, falta de sono, entre outros”, afirma o médico. Dr. Samuel aponta para um outro fator importante: a idade dos infartados está diminuindo. Cada vez mais, pessoas jovens sofrem com problemas cardiovasculares “As principais causas do infarto são hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo, estresse e obesidade. O empreendedor é um sujeito que está um passo à frente dos outros, portanto tem que ficar atento a estes dados e mudar sua visão a respeito de seus hábitos. Quem não tem tempo para cuidar da saúde, vai gastar tempo e dinheiro cuidando da saúde”, finaliza o cardiologista.
Robson Alves Maciel
Como utilizar o gerenciamento de energia para melhorar a qualidade de vida do empreendedor De acordo com o personal trainer, Robson Alves Marciel, existe uma linha na psciologia que se chama Economia Comportamental, que estuda por meio de várias pesquisas, como o ser humano pensa. Nessa linha de estudo, verifica-se que quanto mais cansada a pessoa estiver, maior é a facilidade desta pessoa cometer erros em decisões, sejam elas simples ou importantes. “Para equilibrar o dia a dia do empresário e trazer benefícios à sua saúde é importante que o empreendedor trabalhe sua Condição Ideal de Desempenho (CID) que é útil tanto para o trabalho, quanto para o esporte”, explica Marciel. Os atletas corporativos que trabalham 12, 14 horas dando o máximo de si para sua empresa, possuem um alto gasto energético, portanto é necessário que a atividade física seja direcionada para que esta pessoa seja bem condicionada para receber os benefícios da prática. “É necessário um acompanhemento profissional que otimize o trabalho do empreendedor, com suas atividades físicas. As duas situações são parecidas e precisam de gerenciamento para manter um equilíbrio”, esclarece o personal.
Melissa Cruz
ONDE ESTÁ SEU EQUILÍBRIO PESSOAL E PROFISSIONAL
C
omo você está conduzindo sua vida e seus negócios? Um discurso de Bryan Dyson, ex-presidente da Coca-Cola correu as redes sociais e traz uma reflexão para os empreendedores do mundo contemporâneo. “Imagine a vida como um jogo em que esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar. As bolas simbolizam: - seu Trabalho sua Família - sua Saúde - seus Amigos - e sua Vida Espiritual, e terá de mantê-las todas no ar. Logo vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Ao soltá-la ela rebate e volta. Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidro. Se soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebrada, isto é, nunca mais será a mesma. Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar-se para conseguir cuidar do mais valioso. Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário. Gaste todo o tempo requerido pela sua família e pelos seus amigos. Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E, sobretudo...tente sempre crescer na sua vida interior, cultural e espiritual, que é de todas a mais transcendental, porque é eterna. Shakespeare dizia: “Sinto-me sempre feliz, sabe por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar, acaba sempre por doer”. Os problemas não são eternos, têm sempre solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso ame-a! Viva intensamente e lembre-se: Antes de falar... Escute! Antes de escrever... Pense! Antes de criticar... Examine-se! Antes de ferir... Desarme-se! Antes de orar... Perdoe! Antes de gastar... Ganhe! Antes de se render... Tente de novo! ANTES DE MORRER... VIVA!!!”. Concluiu
38
Os três pilares da vida saudável O cardiologista Samuel Minucci Camargo e o personal Robson Alves Marciel são unânimes quando o assunto é qualidade de vida. Para os profissionais, não há outra saída, senão aliar, atividade física, boa alimentação e gerenciamento de sono. Estes três pilares não devem ser encarados como gastos e sim, investimento. O empreendor, acima de tudo é um ser humano e, como tal deve prezar por sua alimentação. “Você não pode tomar café da manhã às 7 horas e ir almoçar às 14 horas. Neste intervalo você deve ingerir alimentos saudáveis. O ideal é alimentar-se de 3 em 3 horas com alimentos de qualidade”, esclarece o personal. Dormir mal também faz o metabolismo sofrer síndromes metabólicas, causando o desenvolvimento de diabetes, obesidade, etc. “Essas síndromes muitas vezes estão ligadas ao mal gerenciamento do sono. Não tem a ver com a quantidade de horas dormidas e, sim com a qualidade. É importante ressaltar que alterações do sono aumentam a chance de morte súbita e precoce”, avalia o cardilogista. O terceiro, mas não menos importante pilar, é a prática de exercícios físicos. “Não se preocupe tanto com a estética. Se preocupe com a atividade fisica para desenvolver um hábito, que é uma consequência de pequenas ações durante diversos dias. Mesmo que você faça uma atividade física de baixa intensidade você está desenvolvendo este hábito”, finaliza Marciel.
Dr. Samuel complementa a importância da atividade física na vida do empreendedor: “Exercite-se sempre. Para os empreendedores ansiosos e estressados sugiro a prática de artes marcias, pois além de descarregar as energias, essas modalidades ajudam a desenvolver o autocontrole, disciplina e responsabilidade, características fundamentais para o empresário”, finaliza Camargo. Melissa Cruz mostra como é possível aliar esporte ao dia a dia do Empreendedor Em meio às tarefas da empresa, Melissa consegue tempo para a prática do esporte e garante: Os benefícios são incalculáveis Administrar os negócios da família e estar antenada ao mercado de trabalho não tira o sono nem a disposição da empresária Melissa Cruz. Ela cresceu no mundo dos negócios e, desde nova praticou exercícios físicos. “Sou fã de atividade física. Já pratiquei vôlei, natação, tênis, ginástica olímpica, sempre procurando me movimentar e ter qualidade de vida”, conta Melissa. Aos 36 anos, a empresária tem um fôlego de dar inveja. Corre 50 quilômetros por semana, joga tênis e ainda tem pique para treinar com seu personal. A rotina começa cedo. Às 6h30 da manhã já está pronta para mais um dia de malhação e muito trabalho “A atividade física é uma prioridade na minha vida. Reservo um horário do dia para cuidar do corpo e da mente”, destaca Melissa. A empresária afirma que a prática não é perda de tempo e que, quando desenvolvida com seriedadade e disciplina só traz benefícios para o dia a dia empresarial “É uma válvula de escape. Você consegue se desligar dos problemas diários e, ao mesmo tempo ganha equilíbrio para as decisões do dia a dia. Participo de competições e trago isso para minha vida profissional. O esporte te ensina a perder e ter humildade. Saber reconhecer que o adversário estava melhor é uma prática que levo para minha vida empresarial”. Com uma rotina puxada na empresa, chegando a trabalhar 10 horas por dia, Melissa desabafa: “A sensação de bem estar que o esporte proporciona, ajuda você a tomar decisões importantes. Por isso a dica que deixo é a seguinte: Seja gerente do seu tempo e se organize da melhor maneira possível. Crie uma rotina de atividade física e verá os resultados dentro da sua empresa”, finaliza.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
www.sancet.com.br
|
sancet@sancet.com.br
Coluna
Dirceu do Valle
Dirceu do Valle é Advogado, mestre e doutor em Direito (PUCSP), coordenador da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP
40
N
o último mês, segundo levantamento divulgado pela Fundação Procon-SP, a taxa média de juros cobrada no cheque especial foi de 9,15%. Mas lembre-se, isso é a média, pois em alguns casos chega a 10,89% ao mês, alcançando índices estratosféricos ao longo de um ano! Por outro lado, no entanto, o suado dinheiro de cada brasileiro colocado na poupança rende, se muito, 0,5% por cento. Essa matemática extorsiva explica, por exemplo, porque em 2013 o Itaú teve um lucro líquido recorde de R$ 15,696 bilhões. Aliás, Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil anunciaram lucro líquido de R$ 45,6 bilhões em 2013, aumento de 14,3% ante 2012. Ou seja, não precisa ser doutor em economia para saber que não existe nada mais lucrativo que os Bancos, sobretudo numa época que, de acordo com os entendidos, seria de estabilização da moeda. Mas enquanto eles ganham, há um contingente enorme à beira do suicídio. No Brasil, o chamado crédito consignado tem destruído a vida de milhões e milhões de idosos, que não chegam sequer a ver a cor do benefício de aposentadoria, contrapartida pelo trabalho duro de uma vida, tantos são os descontos decorrentes de inúmeros empréstimos pessoais. Se faz um empréstimo hoje, outro daqui um mês, mais outro para pagar o primeiro e com isso seguem infinitos refinanciamentos, com juros sobre juros, e assim vai num emaranhado de contratos até que não é mais o dinheiro, mas sim a própria saúde do cidadão que vai pelo ralo. Isso sem falar que para cada empréstimo, segue uma espécie de cesta básica com inúmeros outros serviços, cujas taxas vão minando a conta corrente, que fica
condenada ao vermelho. Prática, aliás, ilegal no papel - mas só no papel! - , posto tratar de venda casada, vedada pelo Código de Defesa do Consumidor. Mas o que nos dói mais, quando essas chamadas “instituições” entram em crise, os governos correm para despejar montanhas de dinheiro para salvá-las. Foi assim no Brasil, na época do governo Fernando Henrique Cardoso, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, um programa do Banco Central de estímulo à reestruturação e fortalecimento do sistema bancário, um eufemismo que nada mais era do que dar dinheiro a banqueiro falido. Assim também foi nos Estados Unidos durante a crise de 2008, que inclusive acabou levando as contas públicas daquele país ao colapso. E é igualzinho na Europa, com nações inteiras temerosas sobre as consequências catastróficas da quebra do sistema monetário. Diferentemente dos senhores do capital, o cidadão comum, quando endividado, não tem o Estado para lhe ajudar, de modo que resta-lhe apenas o desespero. Não tem Banco Central, Ministro da Economia, e o escambau para o proteger. Nações receosas, homens em pranto. Isso nos faz lembrar o que em outros tempos disse Thomas Jefferson: “os bancos são mais perigosos do que os exércitos de plantão”. Aqui, ali e acolá, o que manda no mundo, definitivamente, é o capital, o dinheiro, a grana, a bufunfa. Entendem alguns, eruditos, economistas por formação, que as instituições financeiras alavancam o crescimento, geram crédito a quem empreende, contribuem para a geração de emprego, fomentam a atividade empresarial no país. Só se for no mundo do dever-ser. Na realidade, no ser, pungam o cidadão. E pouco importa a inclinação do governo. A direita não se importa e a esquerda só finge se importar.
Coluna
Richard Portela
Richard
Portela
é Instrutor de AdWords no clube de marketing digital, Certificado Google AdWords,(certificado em 2014) Consultor em SEO e SEM
42
S
aiba que muitos empresários hoje estão ganhando dinheiro falando de suas experiências com suas atividades. Como empresários, eles administram uma segunda carreira com infoprodutos. Eles possuem um Plano B, o que não quer dizer necessariamente que deixaram de ser empresários em sua atividade original, mas sim que optaram por contar suas experiências e ter lucro com isso. Muitos empresários não imaginam que sua expertise tem valor em dinheiro. Qualquer pessoa que possui algum conhecimento específico em determinada área ou assunto, pode vendê-lo desenvolvendo um e-book (livro digital) e transmitindo assim seus conhecimentos, suas experiências e seus acertos. O que é então um infoproduto? É um produto digital intangível, que traz uma informação de valor em formato online, virtual, como um e-book, áudio-book, curso em vídeos-aula, entre outros. Estas informações são comercializadas gerando uma renda extra para quem a produz e também a quem somente deseja vendê-las na internet. Este novo ramo pode trazer diversos aspectos positivos. Você é dono do produto e controla o preço e a venda, não necessita de espaço físico para armazenamento, nem taxa de entrega, já que o envio é feito por e-mail ou dowload, além de fabricar o seu produto apenas uma vez e poder vendê-lo para milhares de pessoas. Basta fazer uma pequena pesquisa na internet sobre infoprodutos, que irá encontrar milhões de empresários que optaram por este novo trabalho, devido alguns benefícios que esta atividade traz. Por ser altamente lucrativo e com investimen-
to relativamente baixo, a venda de infoprodutos cresce a cada dia e vem criando milionários no ramo de empreendedores digitais. Alguns nomes como Erico Rocha, Conrado Adolpho, Victor Damásio, Alan Pakes, Jonathan Taioba, Ricardo Piovan, Rodrigo Cardoso entre tantos outros são membros do CONAED (Congresso Nacional de Empreendedorismo Digital). Este congresso leva multidões a acessar a internet e sonhar com a fórmula da felicidade que é poder administrar seus ganhos e seu tempo, usufruindo de uma vida mais confortável financeiramente e independente de formalidades. Mas enganam-se quem acredita que este seja um trabalho fácil. Desenvolver um conteúdo de qualidade exige muito esforço, dedicação e conhecimento. É preciso estudar sempre e criar um método eficaz e específico de como transmitir seu conhecimento. Não é simplesmente contar o que se sabe, mas analisar o que sabe e desenvolver uma metodologia de como aplicar isso no cotidiano. Daí vem outra tarefa, estabelecer uma conexão com quem quer ouvir o que você tem a dizer, identificar este público e oferecer o seu produto. Para isso você terá que estudar esse consumidor e identificar a melhor forma de chegar até ele. Para muitos empresários isso deixou de ser um Plano B para ser sua principal fonte de renda. Um exemplo é Conrado Adolpho. Ele tinha uma agência de marketing digital e após escrever um livro criou notoriedade e não parou mais de ministrar palestras e cursos. Até hoje é um dos maiores nomes no empreendedorismo digital sendo um dos maiores produtores de infoprodutos do Brasil. Outro exemplo é a trajetória de Erico Rocha. Ele era bancário em Londres e abandonou tudo, pois enxergou no infoproduto uma oportunidade. Hoje com a Fórmula do Lançamento, está entre os principais nomes no mundo digital. E você? Está pronto para o mundo digital e tudo que ele pode te oferecer? “Está pronto para um plano B?”
Copa do Mundo
Hotel localizado em Mogi das Cruzes foi escolhido como sede da seleção da Bélgica na Copa do Mundo 2014
V
oltado principalmente para eventos de negócios, o hotel Paradise Golf & Lake Resort aposta na Copa do Mundo para alcançar mais clientes. O resort assinou contrato com a Federação da Bélgica de Futebol, que vai transformar o local no seu CT (Centro de Treinamento) e concentração durante a disputa do mundial, que ocorre entre os dias 12 de junho a 13 de julho. “Tenho certeza que vai nos auxiliar no crescimento e captação de novos clientes, afinal de contas, haverá forte divulgação do hotel. A Copa do Mundo, sem dúvida, vai abrir muitas portas para nós”, define Tatiana Alabarce, gerente de Marketing do Paradise, Atualmente, 85% do faturamento do hotel – valor não revelado – é proveniente dos eventos que empresas e grupos de pessoas realizam no local, situado no Distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. O hotel oferece vários serviços que podem ser utilizados pelas empresas. “Temos um salão de 2 mil metros quadrados (m²), aproximadamente 30 salas que podem ser divididas em vários módulos de até 800 m² e um centro de convenções. Nossa estrutura nos permite receber cinco eventos diferentes no mesmo dia. Além disso, há uma ampla ala com 418 apartamentos”, explica a gerente. Dentre os eventos já recebidos pelo Paradise Golf & Lake Resort estão teste-drives de carros e caminhões, leilão
44
de gados, rally, além dos encontros de negócios. Nesta versatilidade do hotel está o grande número de serviços oferecidos, como passeio de caiaque na represa de Taiaçupeba, duas trilhas de bicicletas, golfe, 13 quadras de tênis, paintball, tirolesa, quadra poliesportiva e quatro campos de futebol, sendo dois com medidas oficiais e dois para a prática do futebol society. Como o Paradise Golf & Lake Resort já atende eventos de grande porte, Tatiana não vê problemas em receber uma delegação oficial de futebol, principalmente para a disputa da Copa do Mundo. “Há alguns detalhes e pedidos que virão por parte deles, mas estamos preparados para oferecer o melhor, com cadastro específico e equipe de aproximadamente 400 funcionários. Contratamos funcionários temporários para nos dar um suporte”, frisa. Tatiana ressalta que a Bélgica terá à disposição dois campos oficiais, dois de futebol society, academia, spa com massagem e ofurô entre outros serviços. E claro, os confortáveis quartos do luxuoso hotel.
Cidade já se prepara para o Mundial
Logo após ser confirmada como sede da seleção da Bélgica na Copa do Mundo Fifa 2014, o município colocou em prática o Guia de Orientação Local (GOL), apresentado pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli. A estimativa da administração municipal é de que sejam criadas 500 novas vagas de emprego durante a Copa do Mundo e injeção de
aproximadamente R$ 30 milhões na economia local. Hotéis, bares, restaurantes, taxistas e outros empreendedores ligados ao turismo mogiano já estão entrando no clima da competição. “A Copa do Mundo é o evento que atrai um grande número de pessoas à cidade. Por este motivo, estamos divulgando os atrativos e programando eventos para que os turistas venham e permaneçam em Mogi das Cruzes”, destacou o prefeito. Mogi já tem feito uma das lições recomendadas pelo guia, como a oferta de opções de lazer para visitantes que não estejam interessados apenas em futebol. A cidade tem divulgado seus atrativos para seleções, que deverão ficar em São Paulo para disputar o torneio. A Coordenadoria de Turismo está providenciando materiais de divulgação da cidade, como o mapa turístico bilíngue e folders sobre as atrações turísticas locais. Além disso, iniciou o processo de instalação de placas indicativas, elaboradas pelo Comitê Paulista da Copa, nas principais entradas da Cidade.
Total
A expectativa é que no mês da Copa do Mundo, 500 mil turistas – 10% do total que o país recebe em um ano inteiro – circulem pelas cidades onde acontecerão os jogos. Em 1994, os EUA receberam 400 mil turistas; a França, em 1998, 500 mil; o Japão, em 2002, 400 mil; e a Alemanha, por conta da sua localização geográfica, bem no centro da
Europa, recebeu 2 milhões de turistas. Na África do Sul, em 2010, os índices apontaram 250 mil turistas do mundo todo. Estado de São Paulo receberá mais delegações Das 32 seleções participantes da Copa do Mundo Fifa 2014, que será realizada entre os dias 12 de junho e 13 de julho, 15 delas escolheram cidades paulistas para utilizar como seus Centros de Treinamento (CTs) durante a disputa do Mundial. As informações foram divulgadas pelo Comitê Organizador Local (COL), que avaliou 403 candidatos em 25 Estados, além do Distrito Federal. Dentre os municípios selecionados, está Mogi das Cruzes, que foi escolhida pela Bélgica, que ficará hospedada e treinará no Paradise Golf & Lake Resort, localizado no Distrito de Jundiapeba. As demais cidades paulistas escolhidas foram Sorocaba (Argélia), Guarujá (Bósnia e Herzegovina), Águas de Lindoia (Costa do Marfim), Cotia (Colômbia), Santos (Costa Rica e México), São Paulo (Estados Unidos), Ribeirão Preto (França), Porto Feliz (Honduras), Guarulhos (Irã), Itu (Japão e Rússia) e Campinas (Nigéria e Portugal). Entre os CTs escolhidos, 24 estão são da região Sudeste (já contabilizados os 15 de São Paulo); cinco na região Nordeste e três na região Sul do país. Além de Campinas e Itu, as cidades do Rio de Janeiro e Vitória vão receber duas seleções cada uma.
Social Business
4
1 1
5
2
8
3 1. Manoel Camanho e Wagner Ojima 2. Jaqueline e Leandro Rodrigues 3. Alessandra Aguiar e Eliana Oliveira
3
4. Davy Mota, Miler Bairros, Marcelo Bianco, Tyago Elon Luiz e Marcos Roberto 5. Flávia Pessoa, Rivânia Sousa, Jouzi Menegasse e Giuliana Romão 6. Patrícia Campos e Lucimara Andreucci 7. Layla Cristina e Amanda Dionísio 8. Vivian Pereira, Tatiana Costa e Helena Costa 9. Sidneia Raful, Adriana Matos e Márcia Beloti 10. Mayara Torralbo, Patricia Santos, Allana Torres, Soraida Pereira e Paula Silva
46
6
Ibis Hotels reúne agências de turismo e empresários 7
9
10
Trabalho Sebrae com Sabor
Com a ajuda de uma coach, a mogiana resolveu deixar para trás uma sólida carreira jurídica para empreender no mundo da moda
B
ater cartão, cumprir metas, lidar com superiores, ficar trancada num escritório é um salário alto que muitos estão dispostos a pagar para ter estabilidade financeira. A advogada Luciana Figueiredo fez parte deste time por muito anos, até resolver mudar radicalmente sua vida profissional. Formada em Direito, conquistou o tão sonhado registro da OAB e atuava em um renomado escritório de advocacia na área tributária. “Fiz a faculdade de direito visando uma sólida carreira pública”, conta a advogada. Após 3 anos no escritório, Luciana percebeu que alguma coisa estava errada. “Mesmo recebendo um salário razoável e sendo promovida, não era feliz. Me questionava se o problema era o meu local de trabalho, meus superiores e colegas, ou se era eu mesma”, destaca. Cansada de não entender o que se passava, Luciana buscou a ajuda de uma coach, com o objetivo de identificar os rumos que deveria tomar em sua carreira. “Essa decisão foi fundamental. Em apenas 5 sessões muito objetivas e exercícios psicológicos intensos, ela me ajudou a identificar que eu tinha um perfil empreendedor. Foi então que um novo horizonte se abriu à minha frente”. Para começar a nova fase profissional, a advogada ponderou os prós e contras e buscou algo que te desse prazer. Foi então que descobriu a paixão pela moda e, paralelamente percebeu que tinha um grande potencial comercial. “Passei dois anos estudando e pesquisando muito. Fiz diversos cursos na área de moda, administração e gestão de pequenos negócios. Passei a me capitalizar para sobreviver algum tempo sem salário, pois isso é algo que fatalmente acontecerá ao pequeno empreendedor”, relembra. Após se especializar, comunicou a saída
48
do escritório e começou a investir em sua própria marca de roupas, chamada Cadami “Quando você decide empreender, carrega junto com seus sonhos uma responsabilidade muito grande: Agora não há mais ninguém a culpar, você passa a ser dono de suas decisões para o sucesso e para o fracasso”, conta. Com a nova vida planejada, Luciana passou a se sentir realizada. “Meus dias voltaram a ter cor, alegria e sentido. Passei a respeitar minha saúde física e mental e agir conforme meus ideais”, destaca a empresária. Atualmente Luciana, ao lado de sua sócia, está à frente da Lounge 22, empresa voltada para o varejo de moda. “A empresa nasceu em outubro de 2013 num modelo de e-commerce. A oportunidade de abrir a loja física veio em março deste ano, quando participamos da reinauguração do Mercadinho Chic!, um espaço que envolve moda e gastronomia de uma forma contemporânea e elegante, localizado no coração de São Paulo, na região da Avenida Paulista”, conta Luciana. A empresária ainda não colhe os frutos financeiros do negócio. “Novos negócios têm a fase de maturação. O mercado está retraído e estamos trabalhando muito para que os lucros venham logo”, destaca a empreendedora. Com relação à arrependimentos, ela garante que a felicidade é o resultado de que fez a escolha certa. “Antes eu tinha um salário garantido, com conveniências, como férias remuneradas, vale refeição e assistência médica. Em compensação, trabalhava dentro dos limites da função e com expectativas muito limitadas. Agora eu não tenho salário garantido, trabalho mais e carrego o peso das tomadas de decisões, desde a compra de um botão, até um contrato caro de longa duração. Porém, sou livre para trabalhar conforme o que acredito e nada pode ser mais realizador”, finaliza.
Se está insatisfeito, capitalize-se, pesquise, estude, converse com pessoas sobre as suas ideias, teste, faça um bom plano de negócios”
Foco Sebrae no Mercado
Por Bruno Caetano Diretor superintendente do Sebrae-SP
50
S
egmentação de mercado. Certamente você já ouviu falar disso. Em linhas gerais, significa definir um público-alvo, isto é, um grupo de consumidores com perfil semelhante, e trabalhar para suprir as necessidades e os desejos dele. O raciocínio é simples: Não dá para agradar a todos ao mesmo tempo. Empresário que desconsidera isso, atira para qualquer lado e acaba não acertando em nada. O empreendimento fica sem direcionamento e os resultados são fracos. Restaurante por quilo não é alta gastronomia, loja de roupas populares e baratas não se aventura com itens de grife e caros. Por isso, a chave é manter o foco em clientes com os mesmos interesses. A segmentação vale para qualquer empresa, independente do porte ou ramo. Permite uma aproximação maior com o consumidor e cria oportunidades para aproveitar lacunas pouco ou não exploradas pela concorrência. Além disso, torna mais fácil detectar mudanças no mercado e adaptar-se a elas com rapidez. Para determinar exatamente quem é seu cliente, é preciso considerar uma série de variáveis. Entre esses fatores estão as características geográficas como microrregião, cidade e Estado de atuação do negócio. Mas lembre-se de que o comércio eletrônico derrubou muitos limites impostos pela distância física. Pense também nas condições demográficas como idade, sexo, educação, ocupação, renda, classe social, estado civil. As pessoas podem ainda ser agrupadas pelo estilo de vida, que baliza os valores atribuídos ao produto ou serviço, e pela personalidade (extrovertidos, conservadores, arrojados). Ainda é possível segmentar em função do uso (lazer ou profissional) ou benefício esperado (economia, durabilidade e qualidade). Todos esses elementos se inter-relacionam e contribuem para entender o comportamento do cliente. É possível ainda explorar subgrupos, ou seja, os nichos. Exemplo: lojas que vendem camisetas com estampas de bandas de rock. No entanto, trabalhar com nichos exige conhecer muito bem o público, pois este quer algo mais do que o trivial. Conquistar o consumidor é uma tarefa permanente e a segmentação é o melhor caminho para atingir esse objetivo.
sucesso de vendas
visite decorado
11 4255-2608 tendloft.com.br www.damebe.com.br
Intermediação Exclusiva
Realização
CRECI 75.821
Parceiro
/construtora.damebe
*Metragens variam conforme unidade. **Consulte memorial descritivo disponível no stand de vendas. Material preliminar para uso interno. sujeito a alteração. Alvará PMMC 71.609 de 20/01/2014. RI na matrícula 45597 datado de 05/03/2014.