Like Business 08

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armas dos empresários pág.34 União, dedicação e muita garra: Assim é a vida da família RA pág.36 Pense positivo sempre, vai dar certo! pág.6 Compliance X Jeitinho Brasileiro pág.8

Flávio Augusto da Silva mostra como é possível vencer e conquistar grandes sonhos pág.14 Startup é escolhida para temporada em polo de tecnologia no Vale do Silício pág.22

Posicionamento pág.40 Qual a importância da imagem na web pág. 42

Produção industrial cai na Europa, PIB japonês registra queda, mas China amplia produção industrial em 9% pág.10

O mundo multitarefas pág. 44 Adeus Chefe! Célio Silva Rodrigues pág. 46 Conheça a história de Maurício Chaer: Ceramista que fez carreira na Grande São Paulo pág.26 Dicas culturais pág.30

O comportamento empreendedor faz toda diferença pág.12

Os shoppings centers e a “Cláusula do Raio” pág.32 Automação e produtividade: As novas

Empreender é pra quem tem coragem pág. 48


S

ua empresa tem mergulhado na correnteza? Você como empresário tem escolhido nadar contra ou a favor? Temos vivido momentos que a cada dia as empresas são abordadas com novas ferramentas, estratégias e diversos modelos de negócios de como alcançar maiores resultados, afinal vivemos na velocidade da internet. Você já pensou como sua empresa tem se comportado com essa enxurrada de propostas comerciais, e em qual e em que modelo deve – se mergulhar? Façamos uma analogia à correnteza... Pense comigo se você entrar em uma corredeira e tentar nadar contra, vai de forma trágica morrer. Por outro lado existe uma forma de sobreviver e aproveitar essa energia para se dar bem. Vamos nadar a favor!: Vale muito a pena observar o mercado como um todo, ter visão macro, olhar lá na frente, isso vai com certeza lhe dar novas expectativas sobre seu próprio negócio e outros que poderão surgir. Descansando na correnteza!: Quando nadamos a favor temos a livre escolha de ir para a beira e simplesmente descansar, e esse momento vai fazer com você preste mais atenção nas coisas próximas e ao seu redor. Lembre-se temos que olhar o microambiente, ter uma visão critica das nossas atitudes, isso vai fazer toda diferença, “logicamente se espera um olhar honesto sobre o tudo e o todo”. Voltando a Nadar : Em todos os momentos você poderá voltar à correnteza, e ela poderá te levar além! Depois de ter um olhar critico e observador você saberá aproveitar tudo a sua volta. “Pra trás? Nem pra pegar impulso!” - Frase do professor Clovis de Barros Filho

Davy Mota Editor

ML 3:10

Direção: Diretor Comercial: Marcos Roberto / Diretor Editor: Davy Mota Redação: Jornalista Cláudia Venâncio MTB: 63.227 / SP / Arte e Diagramação: Mixel Nogueira Projeto Gráfico: TOMPLAY Propaganda Reporter fotográfico: Diego Barbieri MTB: 50645 Colaboradores: Cristiane Rebelato, Rafael Ivanhes, Richard Portela, Dirceu Augusto da Câmara Valle, Douglas Matteu, Bel Pesce e Eduardo Lyra Foto de Capa: Rodrigo Schmidt Distribuição Gratuita: Mogi das Cruzes, Suzano, Arujá, Guararema, Jacareí e São José dos Campos. Periodicidade: Mensal

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Coluna

Marcos Roberto

Marcos Roberto é formado em Publicidade e Propaganda, é palestrante e treinador de vendas.

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oda vez que saímos de manhã para trabalhar, imaginamos que nosso dia será produtivo, seremos reconhecidos, iremos ganhar mais dinheiro, que tudo dará certo, não haverá trânsito, filas na escola ao levar os filhos, o chefe vai ser compreensivo, o cliente vai dizer “sim” na hora da negociação e com certeza vamos poder ir embora mais cedo e ficar mais tempo com a família. Na prática não é bem assim. Tem dia em que tudo dá errado mesmo e o que mais queremos é que o dia termine. Essa introdução traduz uma realidade do dia a dia de muitas pessoas, mas o que realmente importa é como podemos mudar o rumo de nossas vidas com atitudes positivas e exemplos de superação e persistência. Saiba como lidar com isso :

Comece o dia com um bom café da manhã, bons pensamentos e já imaginando o que irá poder realizar durante o dia. Não deixe que situações externas interfiram nas suas tomadas de decisões. Pense que você tem saúde, é uma boa pessoa, tem um emprego. Isso já é ótimo começo.

Procure não chegar atrasado na empresa. Entregue seus relatórios, contratos, participe ativamente das reuniões. Isso lhe trará muita confiança.

Quando você não estiver bem não adianta ficar reclamando, querer fazer tudo correndo de qualquer jeito. Não faça visitas importantes nesse dia, pegue seu carro e dê uma circulada, procure identificar novos clientes pesquisando endereços, lojas e empresas. Seu dia irá render muito mais.

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Planeje e faça sua agenda para o outro dia. Separe os cartões dos clientes prospectados e identifique seu potencial. O esforço será recompensado e com certeza seus resultados serão melhores.

Não culpe o outro ou fique arrumando desculpas por não ter equilíbrio emocional em lidar com seus problemas. Você é a única pessoa que pode mudar isso! Seus atos podem mudar sua vida e te trazer crescimento e realizações. Seja esse profissional!

E por fim, saiba que somos seres humanos cheios de defeitos e em buscar de algo melhor, seja um bom emprego, reconhecimento, oportunidade, felicidade, saúde, amigos e que tudo acontece por que tem que acontecer. O importante é como lidamos com as adversidades e aprendemos a ser melhores .


Boas Práticas

Boas práticas de governança não deixam espaço para improvisos no mundo corporativo, afirma especialista da Serasa Experian

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O

combate às práticas ilícitas pode ser feito com treinamentos, implementação de controles internos e monitoramento. A divulgação de casos apurados e punidos por falta de ética nos negócios também contribui para inibir reincidências Existem padrões de comportamento e conduta que caem em desuso e deixam quem insiste em reproduzi-los na contramão da história. No mundo corporativo não é diferente. Porém, imputar o jeitinho brasileiro como sinônimo de improviso e desrespeito às normas nos negócios, não torna as empresas apenas obsoletas. Faz com que ajam na ilegalidade. A nova Lei Brasileira Anticorrupção, em vigor desde 29 de janeiro deste ano, estabelece responsabilidade administrativa e civil por atos de corrupção praticados por sociedades empresariais e sociedades simples, fundações, associações de entidades ou pessoas e sociedades estrangeiras sediadas ou que tenham filial ou representação no território brasileiro contra órgãos da administração pública. “A legislação prevê responsabilidade objetiva da empresa implicada nos atos ilícitos de que trata a Lei. Ou seja: não importa se a companhia tinha ou não conhecimento da prática ilegal”, ressalta a gerente executiva de Compliance da Serasa Experian, Rogéria Gieremek. Dentre as principais sanções estabelecidas pela nova lei estão multas de 0,1% a 20% do faturamento bruto da empresa (ou de R$ 6 mil até R$ 60 milhões), deduzidos os impostos; restituição integral dos benefícios obtidos ilegalmente; perda de bens, direitos ou outros valores, fruto daquela infração; suspensão ou interdição parcial das atividades; dissolução compulsória e declaração de inidoneidade por período de 1 a 5 anos. Segundo a gerente, de certa forma, todas as empresas passam a ser vidraça com a Lei Anticorrupção. Isso porque caem por terra os argumentos sobre o desconhecimento relacionados aos atos de colaboradores e terceiros e a companhia ganha status de ré em um processo administrativo por corrupção, independentemente da responsabilização individual das pessoas que cometerem o ilícito. O cenário atual acende a luz amarela da prevenção, uma vez que correr atrás dos prejuízos, após uma autuação, pode sair caro tanto para o caixa como para a reputação da empresa. Por esse motivo, os programas de Compliance ganham cada vez mais espaço junto às instituições. Compliance é o conjunto de disciplinas voltadas ao cumprimento de normas


e regulamentos da corporação. Refere-se também à aplicação de políticas e diretrizes definidas previamente para os negócios, além de prevenir, detectar e solucionar problemas de condutas previstos na Lei Anticorrupção. Segundo Rogéria, os investimentos em Compliance são encarados como atenuantes na responsabilização das companhias por atos de corrupção. “Embora a lei não defina exatamente como se daria essa efetividade, fica claro que o fato de a empresa ter como meta programas de Compliance levados a sério denota o interesse dos dirigentes em agir de acordo com as melhores práticas de governança, não dando chances ao jeitinho brasileiro”, explica a gerente. Rogéria ressalta que Compliance pode abranger programas de treinamento e conscientização constantes e permanentes da equipe, bem como a implementação de controles internos e monitoramento intenso. “Mas o principal é o exemplo: a divulgação dos casos descobertos, apurados e punidos funciona como antídoto contra novas ações em contrariedade com as leis, os regulamentos e as políticas internas da empresa”, opina. “Não se trata de humilhar publicamente quem quer que seja, mas de divulgar internamente informações sobre casos investigados e suas consequências, mostrando os resultados práticos das ações de Compliance e alertando sobre a rigidez estabelecida pela empresa em casos dessa natureza”, diz. “Sem dúvida, trata-se de um grande inibidor das más ações. Assim como a sensação da impunidade é a principal causa da continuidade de atos nefastos na empresa.” A Serasa Experian trata do tema Compliance desde 2009, quando questões referentes à adequação das ações da companhia à legislação passaram a ser debatidas pela área. Posteriormente, em 2011, foi realizada a Semana de Compliance, durante a qual se instituiu o departamento. Com estrutura autônoma, o setor de Compliance da Serasa Experian estabelece normas e regras a serem seguidas por todos os funcionários, além de ser responsável pela avaliação e fiscalização de possíveis acordos ou convênios a serem firmados pela empresa. Garante, desta forma, algo que a partir de agora é obrigação de todas as empresas: garantir a conformidade de sua atuação com a legislação em geral. “É nossa forma de colaborar com a construção de um país mais justo. Uma batalha que, sempre, deve ser de todos”, afirma a gerente Rogéria Gieremek. Serasa Experian


Economia Global

A

situação da economia internacional aprofundou seu viés recessivo com a divulgação de dados negativos na União Europeia e no Japão. No velho continente, a produção industrial voltou a apresentar crescimento negativo em julho, registrando queda de 0,3%, o que se soma à queda de 1,1% já registrada em junho. As quedas mais pronunciadas se deram no setor de duráveis, com a Irlanda liderando o índice negativo e marcando retração de 16,5% entre maio e junho. Já no Japão, houve queda do PIB nominal de 0,4% no segundo trimestre de 2014, rebaixando o ritmo de crescimento anualizado do país (ou seja, uma projeção para o ano com base no desempenho do primeiro semestre) em 6,8%. Após forte expansão no primeiro trimestre, devido à adoção de uma política fiscal e monetária expansionista, a economia japonesa sofreu o impacto de um recente aumento dos impostos com o objetivo de reduzir o elevado grau de endividamento nacional. Esta alta nos impostos fez com que o consumo das famílias caísse 19,2%, enquanto o investimento privado apresentou redução de 9,7%. Já na China, a situação parece bem mais positiva, com a produção industrial tendo se expandido 9% em julho (contra 9,2% registrados em junho), puxado principalmente pelo crescimento do setor imobiliário (13,7% em termos nominais) e pelo

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aumento das vendas no varejo, que apresentaram crescimento de 10,5% em relação a um ano atrás. A recuperação da economia global continua titubeante e em compasso de espera, com a Europa cada vez mais envolta em um ambiente de alto desemprego e baixa confiança (o último indicador de confiança da economia alemã mostra nova queda para patamares muito reduzidos, o que indica o pessimismo do investidor local) e o Japão apresentando movimentos contraditórios no que diz respeito à expansão da atividade. Economias como a China conseguem manter um elevado grau de crescimento principalmente devido aos investimentos no setor imobiliário e ao crescimento da demanda interna, dado seu processo ainda em curso de urbanização. Como o cenário internacional é negativo, nenhuma grande economia mundial consegue fazer uso da demanda externa como fonte impulsionadora de sua economia, tendo que se voltar para seus principais e tradicionais parceiros comerciais, além, obviamente, de seu mercado interno. No caso europeu e latino-americano, mesmo esta tarefa é dificultada pela competição extremada dos produtos de origem asiática (principalmente chinesa e de seu bloco de influência) e pela recuperação americana, que contando com uma moeda menos valorizada agora busca não apenas reconstruir sua base produtiva, como reverter seu déficit comercial com a maior parte dos países. Dessa maneira, até mesmo os mercados internos e os parceiros comerciais tradicionais estão ameaçados pela concorrência externa, fato que somado ao baixo crescimento da renda e do emprego na região europeia explicam o cenário recessivo que já dura vários anos. O impacto de tal estagnação para o Brasil se dá no comércio externo, que contribui pouco para o crescimento do PIB e dificulta a recuperação de nossa conta de transações correntes. A retomada do crescimento brasileiro através de uma estratégia de ampliação das exportações está, por hora, completamente bloqueada pela situação recessiva internacional. Fundação Perseu Abramo


Coluna

Cristiane Rebelato

Cristiane Rebelato é gerente do Sebrae-SP na região do Alto Tietê

V

ocê já deve ter ouvido falar, em algum momento, sobre este conjunto de palavras: “Comportamento Empreendedor”. Mas o que na verdade ele significa e como pode mudar a vida de um empresário. Ao pé da letra, o termo Comportamento Empreendedor tem o seguinte significado: #Comportamento = maneira de se comportar ou agir, conjunto de ações de um indivíduo observáveis objetivamente; #Empreendedor = aquele que empreende coisas difíceis; arrojado; realizador. Assim, exercer o Comportamento Empreendedor é o mesmo que atuar com foco na realização de ações complexas, ousadas, inovadoras. O Comportamento Empreendedor possui um total de dez características bastante peculiares: (1) Busca de oportunidades e iniciativa; (2) Exigência de qualidade e eficiência; (2) Capacidade de correr riscos calculados; (3) Persistência;

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(4) Comprometimento; (5) Estabelecimento de metas; (6) Planejamento e monitoramento sistemático; (7) Busca de informações; (8) Persuasão; (9) Rede de contatos; (10) Independência e autoconfiança. Exercer todo esse conjunto de atitudes no cotidiano da empresa não é uma tarefa fácil, porém o empresário deve conhecer todas elas de forma aprofundada. Também é fundamental que ele identifique quais desses traços são mais ou menos presentes em seu perfil. Dessa forma, poderá trabalhar no desenvolvimento dos comportamentos que possui maior dificuldade de colocar em prática. A combinação de todas as características do Comportamento Empreendedor, na mesma intensidade, pode auxiliar substancialmente no aprimoramento da gestão do negócio. Aplicandoas, o empreendedor poderá melhorar os processos de relacionamento com clientes, fornecedores, parceiros e equipe; assim como aperfeiçoar o monitoramento e o planejamento de metas. Como


consequência, ele alcançará melhores resultados para a empresa e conseguirá aplicar o conceito de inovação nos produtos e serviços. Estudos do Sebrae revelam: empreendedores que buscaram desenvolver efetivamente o Comportamento Empreendedor, obtiveram aumento de faturamento, sendo que 90% dos entrevistados confirmaram o crescimento dos lucros, sem contar a implantação de mudanças em produtos ou serviços. Diante de tais informações podemos, sim, dizer que o Comportamento Empreendedor faz toda a diferença. O Sebrae-SP oferece um treinamento denominado EMPRETEC, que busca auxiliar os empresários na identificação e desenvolvimento destes comportamentos. No Alto Tietê, o seminário é realizado no Escritório Regional do Sebrae-SP, em Mogi das Cruzes. A próxima edição do evento está prevista para ocorrer no mês de setembro. Se você quer estimular o desenvolvimento do comportamento empreendedor, entre em contato conosco. Você e sua empresa terão muito a ganhar!


Capa

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mostra como é possível vencer e conquistar grandes sonhos

Com uma carreira bem sucedida e um curriculo invejável, o empreendedor garante: “Para fazer sucesso não é preciso sobrenome!”

M

uitas pessoas começam a vida do zero. Flávio Augusto, começou do negativo. Isso mesmo! Para conquistar sua empresa, apostou no planejamento e no sonho de empreender e, com juros de 12% ao mês, emprestando dinheiro do cheque especial, fundou a Wise Up, uma das maiores franquias do país, vendida recentemente ao Grupo Abril por mais de R$ 800 milhões. Atualmente Flávio está à frente do Orlando City Soccer, nos Estados Unidos, e se tornou o primeiro brasileiro a ser dono de um time de futebol no exterior, investindo mais de 100 milhões de dólares na empreitada. Além disso, adquiriu 50% do portal Administradores.com, dedica mais de 2 horas por dia ao Projeto Geração

de Valor, que visa compartilhar experiência e aprendizado aos futuros empreendedores por meio das redes sociais e lançou a plataforma digital meuSucesso.com que prepara os jovens para abrir seu próprio negócio. Quem vê Flávio Augusto hoje, nem imagina o caminho trilhado por este carioca de 42 anos. De família simples, conquistou seu primeiro emprego aos 19 anos, numa escola de idiomas, porém o primeiro sonho profissional foi aos 13 anos, quando almejava ser oficial das Forças Armadas. “Havia um concurso extremamente concorrido que era feito ao final da 8ª série e que selecionava os melhores alunos do Brasil para esta carreira. Foram 3 anos de dedicação intensa para tirar a defasagem do ensino público e conseguir ser aprovado”, relembra Flávio.


No entanto, após ingressar no Colégio Naval, Flávio percebeu que não se encaixava no perfil exigido. Sorte nossa, que ganhamos um empreendedor de sucesso. “Percebi que não era para mim, pois sempre fui uma pessoa criativa e não me adaptei ao regime padronizado das Forças Armadas”, conta

No mesmo ano conheceu Luciana, com

quem é casado há 22 anos. Ela foi uma das responsáveis pela guinada profissional de Flávio. “Quando conheci a Luciana decidi ficar no Rio de Janeiro e estudar na UFF. Para aproveitar o tempo e ter mais dinheiro para levá-la para passear, decidi procurar um emprego. Fui a uma entrevista no Centro do Rio de Janeiro e comecei a trabalhar na MnemoSystem, uma pequena escola de inglês”, revela.

A vida do jovem não era fácil. Gastava

mais de quatro horas por dia dentro de um ônibus lotado. “Era desgastante, mas valeu a pena. Foi nesta empresa que adquiri experiência na área comercial, afinal era responsável por

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prospectar novos alunos. Isso me ajudou muito, pois conquistei know how nesta área de atuação”, avalia Flávio.

Apaixonado,

casou-se aos 20

anos com Luciana que tinha apenas 17. Em 1995, não enxergando perspectivas de

crescimento

na

empresa

que

trabalhava, resolveu fundar a Wise Up que vinha com uma proposta diferenciada para o setor: um curso de inglês com duração de apenas 18 meses, voltado exclusivamente aos adultos. “Na época, os cursos de inglês duravam sete anos e preparavam o aluno para ser professor. Havia uma demanda enorme por pessoas que precisavam falar inglês rapidamente se quisessem se manter no emprego”, revela.

A escola começou do zero, ou

como ele mesmo diz, do negativo. “Usei meu cheque especial pagando 12% de juros ao mês. Desafios como alugar um imóvel sem ter um fiador forte e matricular os primeiros alunos sem que ninguém tivesse ouvido falar da WiseUp fizeram parte das primeiras barreiras a serem vencidas. A verdade é que, apesar de ser uma nova empresa, eu já tinha quatro anos de experiência no setor. Ou seja, isso me ajudou muito, pois o know how para captar novas matrículas acelerou

bastante

que

chegássemos

ao ponto de equilíbrio e rapidamente começássemos a ter lucro operacional”, esclarece Flávio.

Flávio garante que é possível

empreender sem parcerias, desde que

Com uma linguagem objetiva e um carisma ímpar, Flávio Augusto da Silva encanta e desperta para o sonho milhares de jovens, por meio das redes sociais. Veja as dicas do empreendedor para quem pretende ter sucesso em suas escolhas: “PESSOAS VALEM MAIS DO QUE COISAS” Liderar uma equipe sem ter isso em mente certamente vai comprometer a performance de sua empresa. Afinal, sua empresa pode ter excelentes equipamentos, uma marca respeitada, um produto inovador, mas se não tem o seu time engajado e apaixonado por seu projeto, sua performance não será nem 20% do que poderia. “TENHA FOCO E TRABALHE DURO PARA CONQUISTAR SEUS SONHOS” Faça uma pesquisa com 1000 pessoas e pergunte: você quer conquistar com o seu trabalho o seu primeiro milhão? Certamente, 100% das pessoas dirão que sim. Mas, de fato, quantas pessoas, trabalham para isso? Dedique seu dia a dia para conquistar seus sonhos sem se desviar. Tenha foco e não desista na primeira dificuldade. “AMOR

É

A

CHAVE DO SUCESSO” Amor a seus filhos, mesmo antes de tê-los. Amor a sua família, mesmo antes de construí-la. Quem desiste de seus projetos está desistindo de proporcionar o melhor para a sua família.


você tenha um bom planejamento e muita garra para vencer. “Luciana e eu começamos o negócio sozinhos desde a primeira escola e por 18 anos nunca tivemos um investidor. Vendemos 100% da companhia para um grande grupo brasileiro, depois de muito trabalho e anos de dedicação”. Flávio

Assim como a maioria dos empreendedores, também

passou

por

momentos

de

dificuldades, mas soube enfrentar os problemas e nunca perdeu a fé no negócio. “Em 1999, com quatro anos de operação e quase 30 escolas, nas principais capitais brasileiras, mais de 1000 funcionários e

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Colégios particulares, universidades renomadas, inglês fluente? Nada disso! Na contra mão de muitos empreendedores de sucesso, Flávio provou com sua dedicação, personalidade e muito trabalho que é possível vencer. Formado na escola da vida, estudou em escolas públicas e, abriu uma escola de inglês sem falar uma palavra do idioma. Casou-se aos 20 anos e hoje em dia é um dos mais respeitados empresários do nosso país. Veja abaixo as conquistas deste empreendedor nato:

cerca de 10.000 alunos matriculados, já gozava de

• É o primeiro brasileiro a ser dono de um time de futebol no exterior, o Orlando City Soccer; • Detém 50 % do portal Administardores.com; • Está à frente do projeto Geração de Valor; • Lançou a plataforma digital meuSucesso.com; • Assinou um contrato com a Editora Sextante e, em breve lançará dois livros: Um do Geração de Valor e outro biográfico.

tinha aberto 24 escolas em todo Brasil. Expansão

sucesso e reconhecimento, apesar de meus 27 anos de idade. Nesta ocasião, fiz uma mudança em nosso modelo comercial por ter me dado ao direito de ficar desgastado. Esta decisão me custou a queda de 30% em nossas vendas, quando esperava um crescimento de 30%. Este gap de 60% causou um buraco em meu fluxo de caixa, fazendo com que eu fechasse o mês com 116 mil dólares de desicit. Foram momentos difíceis que levamos quase 2 anos para resolver”, relembra o empreendedor.

Para Flávio, a decisão de tornar a Wise Up

uma franquia foi algo natural, tendo em vista a vocação da empresa para expansão. “Em 3 anos, eu estava em nosso DNA e a franquia foi a alternativa mais interessante, pois injetaríamos capital de terceiros na expansão, difundindo a nossa marca, descentralizando processos e diminuindo os nossos riscos jurídicos”, revela.

Outro fator que contribuiu muito para o

crescimento dos negócios, foi o investimento em marketing. “Na medida em que crescemos, sempre reservamos uma verba para investir na construção de nossa marca. Mas foi a partir de 2009, 14


“O futebol nos EUA estava muito distante da percepção das pessoas e isso me pareceu uma excelente oportunidade para investir”

anos depois da fundação, que tivemos uma grande verba que chegou ao montante de 30 milhões de investimentos em 2012. A associação das estratégias de marketing com a força de vendas foi essencial para o nosso sucesso e é a minha sugestão para qualquer empreendedor”.

A VENDA DO GRUPO OMETZ E A COMPRADO ORLANDO CITY SOCCER CLUB

A partir de 2010, a Wise Up passou a ser

assediada pelos bancos de investimento, fundos internacionais e empresas concorrentes. Todos queriam fazer negócio com a empresa que, entre 2009 e 2012, cresceu 50% ao ano. Na época, Flávio não se interessou por nenhuma proposta e, somente em 2012, após meses de negociação, resolveu vender a Wise Up para a Abril Educação, tornando-se o segundo maior acionista do grupo. Há menos de um mês Flávio

Flávio Augusto da Silva - Empreendedorismo baseado em números: Wise Up – Investimento inicial R$ 20 mil Venda: R$ 877 milhões Wise Up em Números: 400 unidades com mais de 160 000 alunos Orlando City Soccer Club – Investimento Inicial: $ 110 milhões O empreendedor e as redes sociais: Mais de 2 milhões de seguidores no Facebook Mais de 9 milhões de visualizações no Youtube


Fundado em 2011, o projeto visa compartilhar as experiências e ensinamentos de Flávio Augusto da Silva para que empreendedores possam crescer profissionalmente. As redes sociais são os canais utilizados para esta empreitada. Com um conteúdo dinâmico e variado, Silva dedica mais de duas horas por dia no projeto. Com mais de dois milhões de seguidores em sua página no Facebook e mais de nove milhões de visualizações no Youtube, o Geração de Valor é sucesso na rede. Para Flávio, esta é uma forma de democratizar a cultura empreendedora em nosso país. “A cultura empreendedora no Brasil precisa estar em todas as camadas sociais e culturais. Uma manicure com a sua malinha, visitando a casa de suas clientes

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é uma empreendedora. A maioria delas ganha pelo menos 4 vezes mais com a sua malinha do que arrumando um emprego num salão de beleza. Essa cultura precisa ser implantada no Brasil, mostrando para as pessoas que o emprego formal não é a única alternativa, ou melhor, os que ousam sair do padrão, têm mais chances de conquistar o que poucos conquistam”, aponta. Para o futuro, Flávio tem planos audaciosos. “Vou continuar a produzir este conteúdo e criar novos meios de interagir com o público. Somos mais de 2.2 milhões de pessoas no Facebook, alcançando mais de 10 milhões de pessoas todas as semanas. Sei da força desta audiência e assim nos tornamos uma voz que tem grande influência no Brasil. Uma responsabilidade que carrego com ousadia para promover uma mudança de mentalidade”.


vendeu suas ações da Abril para o Fundo Soberano de Cingapura, que tem como foco investimentos em empresas com sólidas perspectivas de crescimento a longo prazo.

Quem achou que a venda do Ometz Group

faria o empresário finalmente tirar as merecidas férias se enganou! Com seu olhar atento à novas oportunidades, Flávio comprou um clube de futebol profissional nos Estados Unidos, o Orlando City Soccer Club, do qual é detentor de 87% das ações. “Estou sempre antenado com o mundo que me cerca. Gosto muito de esportes e como meu filho mais velho começou a jogar futebol nos EUA, onde morei entre 2009 até 2012, percebi que existia um número enorme de crianças e adolescentes, acompanhados de seus pais, que praticavam futebol. Isso me chamou atenção e me motivou a comprar uma pesquisa. Com o resultado, vi que o futebol já era o esporte que tinha o maior número de praticantes nos EUA com mais de 20 milhões de pessoas praticando o esporte todas as semanas. Ou seja, a realidade do futebol nos EUA estava muito distante da percepção das pessoas e isso me pareceu uma excelente oportunidade para investir no futebol, pois, quando o mercado começasse a perceber, já estaria posicionado e certamente geraria muito valor para o meu investimento”, revela.

Além da compra do time, Flávio pretende

inaugurar uma rede de escolas de futebol em diversos países. “Rede de franquias é algo que aprendi a construir. Este produto será lançado no EUA, Brasil e em todos os países que falam a língua da bola”, finaliza.

“Apesar de uma excelente qualidade em seu material humano e um mercado espetacular, não. Infelizmente, neste momento, mais de 20 milhões de jovens estão se preparando para concursos públicos em busca de estabilidade. Cada um tem o direito de escolher o que quer para o seu futuro, mas penso que se Bill Gates, Steve Jobs, Zuckerberg, dentre outros que mudaram o mundo, tivessem ficado com medo de correr riscos e buscassem um emprego público, o mundo teria perdido muito com esta decisão. Penso que não haja nada de ruim no serviço público, mas eu questiono os motivos e a mentalidade por trás dessa decisão. É uma mentalidade conservadora e movida pelo medo que faz com que a estabilidade seja vista como uma grande vantagem. Francamente, penso que não suportaria ficar 30 anos dentro de uma repartição pública. Pra se ter uma ideia, nos últimos 20 anos, não morei mais de 2 anos na mesma casa. Além do Brasil, morei na Venezuela, Austrália, EUA, Espanha, Inglaterra e Portugal; fundei e vendi 9 empresas que são parte do Ometz Group; faço mais de 30 viagens internacionais por ano e no momento, invisto em 6 empresas diferentes que estão no mercado e com planos de expansão bem definidos. Particularmente, penso que estabilidade não tenha tanto valor como muitas pessoas pensam e, por isso, digo que o Brasil que abraçou a cultura da estabilidade se afastou de conceitos empreendedores nos últimos anos. Destacar-se no meio deste cenário é preciso nadar contra a correnteza e contraria o fluxo das grandes massas”.


Startup

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J

á imaginou estar entre as 13 empresas escolhidas para passar uma semana no Vale do Silício, trocando experiências e adquirindo conhecimento com grandes nomes do empreendedorismo? Uma empresa de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, conquistou este feito e embarca nesta viagem em busca de networking, know how e insights para a melhoria de seu negócio. A startup Elefante Verde participou de um processo seletivo com mais de 200 empresas de todo país e ficou entre as 13 escolhidas para participar do TechMission 2014, programa do Brazil Innovators que leva empreendedores brasileiros para um período de imersão no Vale do Silício, nos Estados Unidos. O programa acontece no mês de agosto e os candidatos eleitos passam por um “intensivão” que abrange visitas à grandes empresas como o Google, rodadas de negócios, além de muita troca de informações. “Iremos passar 01 semana em São Francisco, tendo contato direto com empreendedores de sucesso. Além disso teremos aulas sobre empreendedorismo e inovação na Universidade de Stanford e rodadas de contatos com investidores dos principais fundos de investimentos do mundo”, destaca Caio Sigaki, Sócio Fundador da empresa.


Fundado em 2011 na cidade de Mogi das Cruzes, o Elefante Verde surgiu com uma proposta inovadora de compra coletiva, vendas de ingressos e guia colaborativo online. Em poucos meses, a startup conseguiu a marca de 15 mil usuários na região de Mogi das Cruzes. De olho no futuro, investiu no mercado de franchising e há 02 anos inaugurou a primeira franquia em Ponte Nova – MG, tornando-se a primeira franquia online do Brasil. Com um modelo de negócios diferenciado, apostando no guia colaborativo como principal pilar, a startup garante que o papel do franqueado é fundamental para o crescimento da empresa. “Precisamos muito do feedback dos nossos franqueados, pois cada cliente em cada região do país tem uma cultura diferente e um olhar diferente do negócio. Com a ajuda deles, conseguimos melhorar o produto. Hoje não temos um modelo engessado, ouvimos nosso cliente”, afirma Sigaki. Com atuação em todo o país, a rede conta com 45 franqueados e este número deve aumentar até o final do ano. “Pretendemos atingir o número de 65 franquias até dezembro e esperamos chegar na marca de 300 franquias até 2016”, revela Caio Sigaki.

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O processo seletivo durou cerca de quatro meses e contou com uma série de exigências. “Primeiro preenchemos um cadastro pela internet, depois passamos por diversas entrevistas, com o objetivo de esclarecer nosso negócio, além de comprovar seu impacto positivo no mercado das startups brasileiras”, revela o emprendedor. Caio conta que a ansiedade é inevitável, mas está preparado para representar o Elefante Verde.“Vou representando cerca de 80 pessoas entre franqueados, funcionários e sócios investidores. Tenho certeza que poderei trazer muito know how e insights para melhorarmos o negócio e fazermos do

“O Elefante Verde será referência no mercado de marketing digital para pequenas empresas no Brasil” Elefante referência no mercado de marketing digital para pequenas empresas no Brasil”, destaca Sigaki. E esta responsabilidade não para por aí. Após o término do programa, os participantes tem como missão disseminar a cultura de empreendedorismo no Brasil. “Durante toda a carreira levaremos a missão de fomentar o ecossistema de empreendedorismo no Brasil. Como representante do Alto Tietê, a intenção é que na volta a gente consiga disseminar isso aqui na nossa região, por meio de encontros sobre empreendedorismo. É um trabalho importantíssimo para fomentar o mercado regional”, finaliza o empreendedor.


A TechMission é a quar-

ta edição de uma viagem de 6 dias ao Vale do Silício, voltada aos emprendedores brasileiros de grande potencial. Seus objetivos são: •

Conectar participantes

com investidores, empreendedores e formadores de opinião; •

Levar os melhores pro-

jetos de internet e mobilidade para atração de investimento estrangeiro; •

Aumentar a capacida-

de de execução das startups brasileiras,

criando

visão

global de mercado; •

Desenvolver

liderança

no ecossistema das startups brasileiras,

transformando

os participantes em mentores e referências; •

Promover educação em-

preendedora por meio de interação com as empresas e entidades do Vale do Silício. Fonte: www.brazilinnovators.com/products/techmission2014


Empreendedorismo Cultural

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Reconhecido no mercado regional, ele levanta a bandeira da cultura e faz de sua obra um negócio lucrativo

T

ransfor mar b ar ro em obra de ar te e faz er com que a arg i l a cr i e v i d a e enc ante as p ess o as . E ste é o t rab a l ho do ar t ist a pl ást ico Mau r í ci o C haer. R e con he cido p or su as obr as , C haer des cobr iu o amor p or este of í ci o l o go ce do. C a ç u l a de qu at ro ir mão s , s empre te ve uma for te liga ç ã o com as ar tes . O p ai um ap aixo ando p or músic a , i n f lu enci ou o f i l ho na es col ha d a prof iss ã o. Aos 9 anos de id a de, C haer vei o p ar a Mog i d as Cr uzes com a fam í l i a. D es de ce do t rab a l hou p ara ajud ar em c as a. Vendi a limõ es na feira , águ a nas r u as e aju d ava o p ai em su a b anc a de j or na l. “Foi l á qu e pude t reinar m in has habi l i d ades . Faz i a d a b anc a m in ha c ap el a Sist i na, col ando re cor tes nas p are des. Foi nest a b anc a qu e come cei a fa zer móbi les com su c at as de c a l has”, relembra .


Com uma obra que versa a representação da figura dos homens e dos animais, Chaer se inspira na própria e v o l u ç ã o d a a r t e . “ Nu n c a m e p r e o c u p e i c o m o que vende ou não. Acre dito que a obra é uma extens ão do ar tist a. Meu objetivo s e m p r e f o i e s e m p r e s e r á a s B i e n a i s”, a f i r m a Ap e s a r d e m o r a r e m m e i o à n a t u r e z a , C haer garante que mais que inspiraç ão, o t rab a l ho do ar t ist a exige concent raç ão. “S empre me pre o c up ei em fazer a lgo novo. S ou um t rab a l hador ins ano. Meu braço c h e g a a d o e r. A c o n c e n t r a ç ã o é f u n d a m e n t a l p a r a r e a l i z a r u m b o m t r a b a l h o”. Com 34 anos de carreira, este mineiro natural de Uberaba, teve seus trabalhos expostos em várias regiões do p a í s e a t é m e s m o n o e x t e r i o r. “G r a ç a s a

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minha produção e trabalho constante, tive a oportunidade de apresentar minhas obras e m C u i a b á , R i o d e Ja n e i r o, S u z a n o e R i b e i r ã o P i r e s . Vi a j e i d u a s v e z e s p a r a E u r o p a c o m exposições em Roma, Barcelona, Madri, B i l b a o e L i s b o a”, r e l e m b r a o a r t i s t a . Participando de todo o processo desde a produção das peças, passando pela captação de clientes e exposições, até chegar à venda do produto final, Chaer garante que o esforço vale a pena. “Faço prat ic amente tudo s ozin ho, mas é muito gratif icante. Não me vejo fazendo outra cois a. A lém diss o, não p aro de cr i ar e as pessoas sempre lembram de mim quando b u s c a m u m a o b r a d i f e r e n c i a d a”, d e s t a c a . At u a l m e n t e C h a e r e s t á e n v o l v i d o n a o b r a b a t i z a d a “A m a n h e c e r ”, u m a e s c u l t u r a


O mercado das Artes na visão de Chaer

de 10 metros de altura, feita em armação de metal, localizada no C órrego dos Canudos, em Mogi das Cr uzes. “É uma grande obra. Te m u m f o r m a t o s i m p l e s d e u m v e g e t a l q u e est á brot ando, inici ando uma nova v id a. O objetivo do projeto foi ilustrar a mudança p el a qu a l a reg i ão est á p ass ando. É um s í m b o l o d a u r b a n i z a ç ã o”, r e v e l a o a r t i s t a . Para o f uturo, pretende cont inu ar com s eu r it mo f renét ico de pro duç ão, além de continuar com suas pesquisas, buscando inovação para o mercado c e r â m i c o . “O a r t i s t a n ã o d e v e t e r r e g a l i a s . Te m q u e p a s s a r p o r t o d o e s s e p r o c e s s o . Quero continuar meus trabalhos, além de poder demonstrar toda minha capacidade técnica em transformar a terra em objeto d e c r i a ç ã o”.

Chaer acredita que, apesar dos avanços culturais em nosso país, ainda é necessário investimentos neste mercado. Além disso, o artista vê dificuldades em adentrar o mercado oficial. “É uma área muito concorrida. Mesmo com estudo e dedicação, bons artistas ficam de fora das grandes exposições. Para se ter uma ideia, a maioria dos artistas brasileiros possuem um trabalho paralelo para poder se manter. Eu mesmo tive comércio durante alguns anos. Isso foi fundamental para que eu conseguisse meu atelier. Sabia que não seria uma escolha fácil”, relembra. Chaer destaca ainda a falta de interesse pela cultura. “Todos deveriam ter uma relação mais próxima com a cultura. É preciso criar essa consciência nas pessoas”. Para Chaer, o mercado regional também sofre com a falta de interesse cultural. “Não existe um mercado regional estabelecido. Somos meia dúzia de artistas que construímos um mercado paralelo e local,. Até vamos para outras regiões, mas sempre de forma paralela. Não temos galerias de arte e arquitetos raramente incluem nossos trabalhos em seus projetos. Aqui como em qualquer lugar, vai ser mais simples vender algo de fácil compreensão. Como dizia Fernando Pessoa: “De que serve uma sensação se existe uma razão exterior para ela?”destaca. Precificar os produtos não é problema para o artista. Suas obras variam muito de acordo com o tamanho e tempo gasto na produção. Chaer atende a todos os gostos e bolsos, com obras que chegam a custar R$ 15 mil. “Difícil não é colocar o preço e sim vender. Como criamos esse mercado paralelo, não é exagero dizer que somos genéricos, ou seja, quem não compra de um artista renomado por R$ 30 mil, nos procura para aquisição de uma obra por R$ 3 mil. Vai do artista aceitar”, finaliza.


Dicas Culturais

Todo mês a Revista Like Business traz para você Dicas de Filmes e Leitura que irão te auxiliar no mundo dos negócios

“Startup”

Startup é uma coleção de entrevistas com empreendedores. Neste livro, os fundadores do Yahoo!, Hotmail e de muitas outras empresas oferecem perspectivas muito interessantes sobre as alegrias e os desafios associados a começar sua própria companhia. Autora: Jessica Livingston Editora: Casa do Código

“Se Eu Soubesse aos 20... - Lições Para Ser Bem Sucedido Em Qualquer Idade”

As principais transições que enfrentamos na vida tendem a ser amedrontadoras. Como diretora executiva do Programa de Empreendimentos Tecnológicos da Universidade Stanford, ela criou um curso para estimular seus alunos a encarar o mundo empresarial de forma criativa e empreendedora. Neste livro, a autora compartilha com o leitor muito do que diz em sala de aula e na vida – histórias provocativas, conselhos inspiradores e uma dose enorme de humildade e humor. Autora: Tina Seelig Editora: Da Boa Prosa

“Startup Brasil”

O livro conta como dez empresários, como Miguel Krigsner (O Boticário) e Alexandre Tadeu da Costa (Cacau Show), enfrentaram problemas como concorrência, crescimento além do esperado,

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dificuldades para entrar no mercado, entre outros, superaram estes problemas e alcançaram o sucesso. Autores: Pedro Mello e Marina Vidigal Editora: Agir

“Inovação Em Modelos de Negócios - Business Model Generation”

Modelos de negócios provocadores são emblemáticos em nossa geração. Ainda assim, continuam pouco compreendidos, ao mesmo tempo em que transformam a paisagem competitiva nas indústrias. Business Model Generation oferece ferramentas poderosas, simples e testadas para compreender, projetar, retrabalhar e implementar modelos de negócio. Autores: Alexander Osterwalder e Yves Pigneur Editora: Alta Books

“Desenhando Negócios”

Neste livro, Roam tenta ensinar o leitor a lançar luz sobre problemas ou vender ideias por meio de um conjunto de ferramentas. Ele busca mostrar como pensar com imagens pode ajudar a descobrir e desenvolver diferentes ideias, resolver problemas de maneiras inesperadas e melhorar a capacidade de expor insights. Autor: Dam Roam Editora: Campus


Exclusividade

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validade ou não da chamada “cláusula de raio” tem sido motivo de intensa discussão. Mais adequadamente denominada de “cláusula de exclusividade”, ela garante (ou ao menos deveria) o não estabelecimento de um lojista próximo a outro com a mesma bandeira ou denominação comercial. A restrição é uma estratégia mercadológica que se espalhou rapidamente entre empreendedores de shopping centers. Essa ferramenta tem como objetivo principal defender os interesses do empreendimento ou até do próprio lojista, e protegê-los contra o que se chama de “concorrência depredatória”. Neste contexto, a cláusula pode ser aceita em benefício de ambos os contratantes. Para melhor entender esta situação é necessário conhecer o papel do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Este órgão, criado por lei federal, tem como papel principal controlar e, quando necessário, intervir e reprimir as infrações contra a ordem econômica. Não seria errôneo opinar, por exemplo, que o Cade veio para auxiliar e socorrer a livre concorrência, quando esta é ameaçada. Resta saber, portanto, se de alguma forma a cláusula de exclusividade fere este conceito de livre concorrência. A nosso ver não. A medida apareceu no mundo moderno como uma forma negocial, obrigando o contratante e contratada à cláusula de “exclusividade”, ou seja, não concorrer sem respeitar idêntica condição.

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A adoção da cláusula, por meio de contrato ou ato unilateral, esbarra em muitas outras questões de ordem jurídica, como a alegação de que existe o favorecimento ilícito da concorrência. Ou seja, obrigar o contratado a se abster de concorrer, e o próprio contratante ou qualquer outro concorrer em seu lugar. Porém, não é o que se pretende. A cláusula, como condição bilateral, restrita a concorrência em seu contexto, num espaço limitado, e também o uso do mesmo nome de fantasia da marca. O objetivo da restrição é proteger o comerciante perante a concorrência desleal. De modo razoável, deve-se restringir a concorrência para possibilitar e permitir a ambos os contratantes o retorno do investimento. Ao adotar este entendimento como sendo correto, é necessário que o próprio franqueado obtenha também de seu franqueador idêntica condição. Não se pode falar em eliminação de concorrência e nem mesmo em limitação, mas sim em regulação desta. O fato que trouxe à tona esta questão e tornou-a importante foi a proliferação dos shopping centers nos grandes centros urbanos. Não é difícil encontrar dois empreendimentos, às vezes até mais, muito próximos um do outro, quando não, literalmente, um de cada lado da avenida nas grandes metrópoles. Como parte substancial do aluguel em shopping centers é estipulada em percentual sobre as vendas, a ausência desta proteção concorrencial expõe os lojistas e empreendedores a uma diminuição em suas


vendas e, consequentemente, da arrecadação de renda. Tal circunstância, portanto, prejudica tanto o empreendedor quanto o lojista. Por melhor intencionado que o Cade seja ao intervir para regular e fiscalizar a livre concorrência nos shopping centers, ele acaba atropelando relações bilaterais necessariamente estabelecidas. Isso porque, a cláusula é de resguardo e não de eliminação da concorrência. Não consigo, portanto, enxergar necessidade de interferência do Cade na questão aqui tratada. Os shopping centers, antes mesmo de organizarem suas lojas, planejam o seu “TENANTMIX”, que é o espaço total dividido por atividade desenvolvida. Na medida em que atua na discussão da relação empreendedor-lojista, o Cade acaba indiretamente intervindo no “TENANT-MIX” de um empreendimento, obrigando o empreendedor a se organizar de outras formas. A medida não causa a menor ofensa à liberdade de iniciativa e de concorrência, porque existe apenas uma pequena limitação geográfica. Esta é estabelecida no resguardo dos interesses de um determinado empreendimento e do próprio lojista, que também sofreria com as consequências da falta de proteção concorrencial. O problema é quando a cláusula de exclusividade foge de seu objetivo. Ela se torna abusiva na medida em que proíbe o lojista a se estabelecer nas proximidades de outro com o mesmo ramo de atividade. A restrição nesse caso obriga o lojista a não concorrer, possibilitando que qualquer outro concorra em seu lugar. No final, caberá ao Judiciário analisar a declaração, decretação ou eliminação de cláusulas consideradas abusivas incluídas em contratos de locação. É de longa data que expresso a ideia de que a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em conjunto com a Associação de Lojista em Shopping Centers (Alshop), deveria elaborar regras mais claras para que as diversas interpretações sobre concorrência nesses espaços sejam esclarecidas. Com o número cada vez maior de centros comerciais, a aplicação dessa restrição precisa de um regramento próprio. Com a existência de uma legislação voltada para esse tema, certamente estes empreendimentos não sofreriam com a indevida interferência do Cade, que estaria apto para desempenhar seu papel muito mais importante em outras relações comerciais. Ex-Libris


Estratégia de Negócios

O

desafiador cenário da economia brasileira atual faz com que empresários invistam cada vez mais em soluções tecnológicas na busca pela produtividade O empresariado nacional está redefinindo suas prioridades de investimento nos últimos anos, valorizando cada vez mais a importância da produtividade e da tecnologia para o sucesso dos negócios. A conjuntura macroeconômica que se desenha no Brasil, particularmente desde 2012, deixou de ser tão favorável como era na primeira década dos anos 2000. O boom experimentado pela economia brasileira neste período contrasta com o atual cenário de desaceleração e tal mudança invariavelmente atinge as estratégias de negócio dos empresários. Enquanto o consumo desaquece e os custos para os empresários apenas aumentam, estratégias devem ser repensadas. O caminho agora é partir para avanços na produtividade das empresas, e isto certamente diz respeito a investimentos em soluções tecnológicas. Na esteira deste processo, o setor de tecnologia ligado as ferramentas de aumento de produtividade cresce. Produtividade e tecnologia sempre avançaram juntas e agora não será diferente. Apostar em produtividade é a alternativa para um empresariado que encontra diversos desafios: crescimento desaquecido, inflação resistente e juros elevados. Todos estes pontos sugerem que a expansão do consumo não é algo com o que os empresários brasileiros possam contar, ao menos no curto prazo, para alavancar seus negócios. Outro desafio para as empresas diz respeito a um traço bastante particular da economia brasileira, que é a indexação dos salários. Somos um dos únicos países em que os salários são reajustados quase que automaticamente de acordo

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B3 Comunicações

com os índices de inflação, o que gera uma situação na qual os custos para o empresário se tornam ano a ano crescentes e sobem à revelia do desempenho financeiro da empresa. A mão de obra no Brasil já está deixando de ser barata, levando a um peso maior da folha de pagamentos. Estes crescentes gastos com salários e a situação macroeconômica desfavorável têm levado os gestores a reavaliar estratégias. Para compensar o cenário econômico desfavorável, a saída para muitos tem sido investir na eficiência de suas operações, aumentando a produtividade de suas equipes e controlando as despesas com a folha, por exemplo. É preciso fazer mais no mesmo tempo sem investir em mão de obra. A resposta tem sido o investimento em tecnologias de automação como identificação automática e captura de dados (conhecidas pela sigla AIDC). O segmento de soluções em automação tem ganhado a atenção não somente de grandes empresas, mas também das pequenas e médias, da mesma forma que diversas verticais de mercado têm reconhecido a importância da automação, a exemplo do varejo, logística e indústria. Isso faz que, na contramão da economia, empresas como a ScanSource, distribuidora líder mundial em de produtos de automação e tecnologia, tenham apresentado receitas com crescimento superior a dois dígitos no Brasil. O que ocorre hoje no momento da tomada de decisão empresarial não é apenas uma preferência temporária pela produtividade, mas é sinal de uma mudança cultural. Os tempos de mão de obra barata no Brasil estão com os dias contados, e o peso disto se torna mais evidente em períodos de incerteza econômica como o atual. O Brasil começa a assimilar algo que países tecnicamente mais desenvolvidos já entenderam: o investimento voltado a soluções tecnológicas em busca da produtividade é uma estratégia inescapável para um empresário de êxito.

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Ă lvaro, Cilse e Rodrigo 36


U

ma história cheia de altos e baixos, mas acima de tudo com muita união. A RA C opiadoras nasceu em 2000 a partir da experiência de um de seus sócios, Rodrigo de Almeida. Aos 22 anos, após a insistência de um amigo, Rodrigo resolveu se inscrever num processo seletivo para trabalhar numa revenda de impressoras. A entrevista não saiu conforme o esperado, mas ao final dela o jovem disse ao entrevistador : “S e você me der uma opor tunidade, te garanto que não vou decepcionar”. Foi o que bastou para fosse contratado. A partir de então realizou cursos de especialização e foi ganhando a confiança dos clientes e colegas de trabalho. Após quase três anos atuando como técnico, viu que era hora de alçar novos horizontes e resolveu trabalhar em uma grande companhia de celulose na região do Alto Tietê. A ideia do novo emprego, porém, não saiu do papel. C om seu know-how na área de soluções de tecnologia de imagem, os clientes da antiga empresa começaram a procurálo e foi então que começou a prestar ser viços como freelancer.


Após 8 meses como autônomo, Rodrigo viu que era hora de formalizar o negócio e resolveu abrir sua própria empresa. Com a ajuda dos avós, da mãe e do irmão mais novo, nascia a RA Copiadora. “Conversei com minha família e todos abraçaram o projeto. Não tínhamos dinheiro para investir. Foi tudo na raça”, relembra Almeida. Com o passar do tempo e uma visão empreendedora, Rodrigo que já contava com a ajuda do irmão e da mãe, resolveu investir também na venda de suprimentos. “Como tínhamos muitos contatos resolvemos diversificar o negócio. Além do trabalho de manutenção, começamos a investir nas vendas. Foi uma época muito difícil, pois não tínhamos capital de giro. Mas a vontade de vencer sempre foi maior que os desafios”, destaca. Aos poucos, a empresa foi crescendo e, mais uma vez o espírito empreendedor da família falou mais alto. “As vendas de suprimentos abriram portas e foram fundamentais para nosso crescimento. Após quase dois anos de muita dedicação, resolvemos montar uma copiadora. Surgiu uma oportunidade de negócio e começamos a investir neste setor”, destaca Álvaro de Almeida, irmão e sócio de Rodrigo. Em 2004, com a compra de uma Copiadora, a família se vê frente a um novo desafio, tendo em vista que a empresa adquirida encontrava-se estagnada no mercado. “Tivemos que reestruturar toda a empresa. Foi um período muito complicado, afinal tínhamos que reestabelecer uma relação de confiança com os clientes, mostrar que a empresa estava sob nova direção e, mais do que isso, que era uma estrutura diferenciada, pronta a oferecer produtos de qualidade”, conta Álvaro. Com persistência e muito bom humor, foram conseguindo resgatar antigos clientes e captar novos. A ajuda dos funcionários também foi imprescindível. “Tivemos que aprender a trabalhar neste setor. Antes fazíamos apenas o serviço de vendas e manutenção. Nesta nova fase

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precisamos aprender a administrar, lidar com o público e também com as atividades ligadas diretamente ao comércio. Os funcionários que já trabalhavam na copiadora nos ajudaram muito. Com confiança e dedicação, fomos conquistando nosso nome e aumentando nossa clientela”, conta dona Cilse Gonçalves da Cruz, sócia e mãe de Álvaro e Rodrigo. Em 2007, quando já haviam conquistado mercado, a família RA passou por mais um desafio. O prédio no qual a Copiadora estava instalada (era alugado) precisava ser devolvido ao proprietário. Mais uma vez, com garra e dedicação, recomeçaram do zero. “Em 2007 tivemos um ano muito dificil. Tinhamos acabado de reformar a copiadora e o proprietário pediu o imóvel. Em 10 meses levantamos o novo prédio. Não era vantagem a mudança naquele momento, já que tínhamos conquistado a confiança dos clientes. De qualquer forma, fomos em frente e, mais uma vez nos reerguemos”, destaca Cilse. Atualmente, a RA Center Copy, conta com 12 funcionários e é referência na região de Mogi das Cruzes. Com um serviço de qualidade, busca amplicar a cada dia a gama de serviços. Conta com plotagem de projetos, impressão em latex, cópias em grandes formatos, impressões a laser, encadernações e muito mais. “Buscamos acompanhar o mercado e, para isso, aumentamos nossa linha de produtos. Nosso carro chefe continua sendo as impressões, mas trabalhamos ainda com outros serviços como encadernação, plotagens, etc”, destaca Álvaro. Par a a famí li a, não e x iste s e g re do na hor a d e e mpre e nde r. É pre c is o p e rs istênci a e estômago. C i ls e é t ax at iva: “Ac re dite no s s e us s on hos e s e mpre ag rade ç a as op or tu n i d a d e s que a v id a ofe re c e”. Á lvaro compl e me nt a : “O b om hu mor é f und ament a l p ar a l i d ar c om as e mo ç õ e s do di a a di a”. Já R o d r i go d e i x a uma dic a pra que m pretende come ç ar s e u própr io ne gó c io: “C ome ce d o j e ito c e r to, atu a liz e - s e s e mpre e f ique ate nto às mu d anç as”, f ina liz a.


Coluna

Dirceu do Valle

Dirceu do Valle é Advogado, mestre e doutor em Direito (PUCSP), coordenador da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP

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egundo o “Empresômetro”, inciativa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, temos 17.579.178 empresas espalhadas pelo país. Um número significativo. O país tem, segundo informe do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, exatamente 826.341 profissionais ali inscritos. Um número, proporcionalmente, assustador. Perdemos somente para os Estados Unidos e a Índia. Dentro do campo de atuação do advogado, restrito até alguns anos atrás ao direito civil, ao direito do trabalho, ao direito penal, ao direito tributário, ampliou-se, com o passar do tempo e o surgimento de novas necessidades, as áreas de atuação, surgindo o direito eleitoral, o direito empresarial, o direito econômico, o direito bancário, o direito do entretenimento, o direito ambiental, o direito agrário, o direito marítimo, o direito aeronáutico, o direito societário, o direito aduaneiro, o direito disto, o direito daquilo, o direito doce e o direito salgado, no atacado e no varejo, direito para todos os gostos e de todos os tamanhos. E se o direito tem assim tantas disciplinas é porque existe demanda para absorver o número

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cada vez mais crescente de bacharéis que são despejados no mercado. Assim o é também com todas as empresas. E é aí o “x” da questão. De início, apesar das tantas e tantas especializações, é certo que, em sendo tremendo o número de advogados, precisam todos achar seu espaço, seu diferencial, seu nicho. Essa necessidade contínua de se reinventar, de buscar o lugar ao Sol, procurar, em resumo, novos mercados, novas abordagens, não é monopólio da advocacia, mas de toda e qualquer empresa e de todo e qualquer profissional. Encontrar, dentro de uma estratégia de posicionamento, um espaço que eventualmente não tenha sido ocupado pela concorrência é necessidade das maiores de quem está começando e também de quem quer crescer no seu metiê. Ora, se muitos mercados estão apinhados de gente se digladiando pela clientela como se com briga de foice no escuro, jogando preços no chão, aviltando o valor do trabalho até por uma questão de sobrevivência empresarial, é evidente que essa concorrência absurda, não raro autofágica, suicida, diminui a lucratividade e, no longo prazo, põe termo na vida da pessoa jurídica. Nesses momentos, pouco importando o


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ramo de atividade, se venda de produtos ou prestação de serviços, necessário buscar novos ares, novas possibilidade, enfim, novos horizontes, alavancando, assim, os haveres, e, consequentemente, o ânimo na atividade. E como todo negócio de sucesso, independentemente do tamanho - claro, pequenos negócios, se se propuserem lucrativos, são, também, exitosos! - nasce de uma ideia é necessário, quando surge, melhor burilá-la. Estudá-la. Buscar, se o caso, assessoria para fazê-la acontecer. Após, coragem para executála. Depois, muito trabalho. E, ainda que só uma pitada, sorte. Não bastasse, para se posicionar, é necessário para qualquer empresa uma estratégia, compreendendo suas forças, mas, também, suas fraquezas, detectando as oportunidades e as ameaças, estabelecendo metas e decidindo onde focar os esforços do time, com confiança, mas, como perniciosa, sem excesso de. Encerrando, na procura de descobertas de nichos lucrativos, o nó górdio não é saber se existem lacunas nos mercados, mas, isto sim, se existem mercados nas lacunas. Normalmente, têm.

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Coluna

Richard Portela

Richard Portela é Instrutor de AdWords no clube de marketing digital, Certificado Google AdWords,(certificado em 2014) Consultor em SEO e SEM

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omo vai suas campanhas online? Você tem caprichado no conteúdo, tem gostado da experiência? Vamos dar mais uma dica de como fazer com que seu conteúdo na web seja cada vez mais atraente, exclusivo e de alta qualidade para assim poder captar a atenção do público. Aqui vão algumas razões para você integrar Imagem ao seu Conteúdo nas campanhas de marketing: Mesmo tendo uma grande competição, quando se trata de conteúdo na web, há algumas formas de se destacar. Uma delas é tornar seu conteúdo visual

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mais atraente, afinal com isso você gera mais cliques e conversões. A importância do conteúdo visual tem se destacado pela evolução dos sites de mídia social. O Facebook continua a modificar seu Feed de Notícias para incluir imagens e vídeos melhores, maiores e mais bem visíveis. O Pinterest é o quarto site de rede social mais popular e o Twitter agora puxa fotos e vídeos diretamente em sua linha do tempo. Dê uma olhada nas estatísticas abaixo, elaboradas pela Hubspot Inboud Hub e converta sua energia para gerar bons conteúdos visuais para suas campanhas, além de gerar maior trafego de qualidade para seu site e fanpage.


10 Estatísticas interessantes sobre Conteúdo Visual: 1. O cérebro processa a informação visual. Uma imagem é 60.000 vezes mais rápida do que o tempo que leva para o cérebro decodificar um texto; 2. O conteúdo visual é 93% de toda a comunicação humana; 3. O seu conteúdo pode gerar até 94% a mais de pontos de vista se você adicionar elementos visuais atraentes e gráficos; 4. Entende-se que 14% a mais de pontos de vista podem ser gerados pela imprensa se contiverem fotos quando publicados; 5. Você pode ter um aumento de 37% no engajamento de clientes alvo se o seu artigo é otimizado pela adição de elementos visuais mais atraentes; 6. Com imagens detalhadas, você pode chamar a atenção de até 67% a mais do seu público-alvo. 7. 40% dos usuários on-line irão fornecer respostas melhores e mais favoráveis a uma determinada parte do conteúdo visual do que um simples conteúdo baseado em texto; 8. Nos Estados Unidos, 85% dos usuários de internet assistem a vídeos online. 9. Cerca de 26% dos 25 milhões de usuários de smartphones em todo o mundo assistem a vídeos online pelo menos uma vez por dia. 10. Percebeu-se que o uso de conteúdo visual em campanhas no Facebook gera 65% mais engajamento. E então você está incorporando boas imagens em suas campanhas de marketing? Não deixe passar a dica e aproveite para aumentar suas chances na web!


Coluna da

Bel Pesce

Bel Pesce é empreendedora e fundadora da FazINOVA. Estudou no MIT e durante a faculdade, trabalhou na Microsoft, Google e Deutsche Bank.

Algumas situações são extremamente determinantes para a produtividade de uma empresa ou até mesmo em nossa vida pessoal. Nesta edição vamos falar sobre três atitudes que podem ajudar você a ganhar tempo e também focar suas prioridades.

N

o dia

meu me

dia

a vejo

constantemente numa situação na qual eu quero dar toda

atenção para

uma determinada pessoa, mas também estou realizando outras tarefas. A dica então é: Por mais que você esteja fazendo duas tarefas, é preciso focar em fazer apenas uma. •

Quando você estiver numa situação

na qual esteja fazendo várias tarefas, mas precisa focar em uma, seja honesto com você e com o outro. Deixe claro sua prioridade. Assim você vai ganhar o respeito desta pessoa. Este é o segredo - Você dar o contexto acaba sendo muito mais simpático do que você não falar nada.

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Lista de Tarefas:

Existem t rê s listas qu e são f u n d a m e nt a i s p a r a s e c on s e g u i r u m t r a b a l h o e m e qu ip e e f i c i e nt e : • A pr i m e i r a e n g l o b a o qu e f a z e m o s p or n o s s a c ont a e r i s c o ; • A segunda é a qu e l a na qu a l i d e nt i f i c a m o s o qu e out r a s p e s s o a s pre c i s a m f a z e r p a r a qu e e u p o s s a c h e g a r a o s 1 0 0 % d a s m i n h a s t a re f a s ; • E a t e rc e i r a e n ã o m e n o s i mp or t a nt e é a d e t a re f a s qu e pre c i s a m o s d e s e mp e n h a r p a r a n ã o at r ap a l h a r o t r a b a l h o d o s c o l e g a s . Mo t iv an d o a e qu i p e p ar a n ã o p e r d e r u m prazo: O ut ro f at or para au m e nt a r a pro dut i v i d a d e d e u m a e q u ip e é a m ot i v a ç ã o. Um a m i g o m e u c on s e g u iu i s s o d e u m a m a n e i r a mu it o s i mp l e s : i d e nt i f i c a n d o a s n e c e s s i d a d e s e o s i nt e re s s e s d e s u a e qu ip e . A n a l i s a n d o s e u s f u n c i on á r i o s , e l e p e rc e b e u qu e mu it o s g o s t av a m d e j o g a r videogame on l i n e e qu a n d o s a í a m d a e mpre s a p a s s av a m h or a s j o g a n d o. Me u a m i g o p e rc e b e u qu e e s s a s p e s s o a s n ã o s e i mp or t av a m e m t r a b a l h a r du r a nt e h or a s , p oré m n ã o s a bi a m a d m i n i s t r a r s e u t e mp o d e nt ro d a e mpre s a . Foi e nt ã o qu e prop ô s a s e g u i nt e i d e i a : • D i s p on i bi l i z ou u m h or á r i o p a r a qu e e l e s j o g a s s e m , p oré m s ó p a r t i c ip av a d a at i v i d a d e a qu e l e qu e t i v e s s e c u mpr i d o s u a s t a re f a s d e nt ro d o pr a z o e s t ipu l a d o. D e u certo! C om a n ov a e s t r at é g i a , o s f u n c i on á r i o s p a s s a r a m a e nt e n d e r s e u s própr i o s r it m o s e t i n h a m t e mp o d e s o c i a l i z a r c om o s c o l e g a s d e t r a b a l h o, a l é m d e f om e nt a r o t r a b a l h o e m e q u ip e , j á qu e s e o out ro n ã o t e r m i n a s s e a t a re f a , n ã o t e r i a p a rc e i ro s p a r a j o g a r.


Adeus Sebrae Chefe!

CONFIAR EM SEU POTENCIAL E ACREDITAR EM VOCÊ: ESTE É O CÁLCULO EXATO NA DECISÃO DE EMPREENDER

Célio Silva Rodrigues

Aos 33 anos, o engenheiro mecânico abriu mão de um alto cargo em uma grande empresa para abrir sua: A Master Concept Engenharia

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indo de uma família de classe média, Célio sempre foi apaixonado pelos números e, logo cedo percebeu que poderia se dar bem no ramo da engenharia. Ainda adolescente conciliava os estudos com um curso técnico e dedicava mais de 12 horas por dia ao seu crescimento profissional. “Foi uma época muito difícil, afinal passava o dia todo estudando. Mas você tem que aproveitar ao máximo as oportunidades que a vida oferece. Tudo é uma questão de escolha”, relembra o engenheiro. Tanto esforço valeu a pena. Aos 21 anos começou a trabalhar em uma grande empresa na cidade de Mogi das Cruzes, onde conquistou uma carreira sólida, passando por cargos de base, chegando à supervisão de projetos. “Entrei como técnico, me graduei como engenheiro quando estava trabalhando nesta empresa e conquistei know-how no ramo de desenvolvimento de produtos. Viajei muitos países e cheguei à supervisão do Departamento de Engenharia de Aplicações Especiais”, conta. Após 12 anos prestando serviços para a empresa e viajando semanalmente, Célio percebeu que estava na hora de começar um novo ciclo em sua vida profissional e colocou um antigo sonho em prática: Montar seu próprio negócio. “Existiam poucas empresas de engenharia especializadas em projetos e instalações de sistemas. Havia uma carência de mão de obra. Foi então que resolvi aplicar meus conhecimentos na minha empresa”, destaca. Assim surgiu a Master Concept Engenharia, especializada em solucionar diversas necessidades em aquecimento central de água, climatização de ambientes (calefação) e pressurização de rede hidráulica. Como outros empreendedores de primeira viagem, Célio também sentiu inseguraça na hora de trocar um emprego estável pelo sonho de empreender.

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“Sua capacidade profissional está acima de qualquer imprevisto”


“O medo é real, mas se tivermos a consciência de que somos capazes e acreditarmos em nós mesmos, o sucesso será uma consequência. É preciso colocar os riscos na balança e certificar-se de que a sua capacidade profissional está acima de qualquer imprevisto”, afirma. Segundo o engenheiro, outro segredo é o planejamento. “Não adianta apenas querer. É preciso planejar, afinal todo empreendimento precisa de um tempo para se estabelecer no mercado. É preciso networking e bom relacionamento. Quando você presta serviços é imprescindível que você procure dar o seu melhor. Foi o que aconteceu comigo. Com apenas um ano no no mercado, conquistamos clientes de peso, graças ao meu currículo profissional”, ressalta Célio. Atualmente a Master Concept conta com mais de 15 clientes de grande porte, além da clientela de pessoas físicas, que possuem grande rotatividade nas vendas. Para garantir um serviço de qualidade, Célio conta com uma equipe enxuta, porém altamente qualificada. “Temos 02 funcionários diretos, que atuam na área técnica, além do auxílio da minha esposa na parte administrativa. Quando hé necessidade, contratamos o serviço de terceiros sempre com a minha supervisão para garantir a qualidade do serviço”. Para o futuro, os planos são ousados. “Buscamos a ascensão da empresa e também temos novos projetos na parte de segmentos de produtos. A exportação também está em nossos planos. Além disso, vamos estruturar ainda mais nossos departamentos para que possamos aumentar nossa produtividade. A ideia é que num curto prazo eu consiga mais tempo para me dedicar ainda mais aos projetos e supervisionar os trabalhos”, afirma Célio. Com relação à concorrência, ele é taxativo. “Você precisa ter visão de mercado. Neste ramo não dá para barganhar preços e, sim apresentar um trabalho impecável. A confiança é a chave do negócio. Você precisa definir com quem vai competir. Nosso diferencial é o corpo técnico e o know-how adquirido ao longo dos anos”, revela. Célio garante que suas escolhas foram acertivas. “Não me arrependo de ter ido em busca dos meus sonhos. Esta empresa é o resultado de muita luta, dedicação e, principalmente amor. Quando você tem certeza do seu potencial e ama o que faz, arrisque. A vida é feita de escolhas. Vá em frente, pleneje cada passo e aproveite as oportunidades que a vida oferece”, finaliza.


Sebrae

Coluna do

Rafael Ivanhes

Rafael Ivanhes é fundador é Diretor do Sucesso nas Empresas, Diretor na Steaks e Chopp Itapety e Gerente de novos negócios na ABPMarketing Associação Brasileira dos Profissionais de Marketing.

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A

origem da p a l a v r a empreendedor vem do francês e n t e r p r e n e u r, que significa aquele que assume riscos e c o m e ç a a l g o d e n o v o. C l a r o que empreendedorismo cabe aos que estão na 2ª, 3ª geração de suas empresas familiares, aos que compram uma empresa já existente, ao empreendedor individual, entre outros. Os empreendedores são os que movimentam todo o mercado mundial gerando e m p r e g o s , i n o v a ç ã o, c r e s c i m e n t o e c o n ô m i c o, a l é m d e s a t i s f a z e r necessidades e assumir riscos. O que eu considero um bom empreendedorismo são aquelas empresas cujos donos tem o b r i l h o n o o l h a r, a v o n t a d e d e crescer e de melhorar a vida das pessoas de alguma forma, além de se sentirem satisfeitas naquilo que fazem. Po s s o c i t a r o c a s o d e J o ã o H a n s e n Jú n i o r, d o n o d a T I G R E . H a n s e n o p t o u p o r u s a r o P VC para materiais hidráulicos no final da década de 50. Como e r a d e s e e s p e r a r, m u i t o s d i z i a m ser impossível, mas seu espírito empreendedor deu a volta por cima e enfrentou constantes resistências. Ninguém acreditava q u e P VC p o d e r i a s u b s t i t u i r o f e r r o, q u e n a é p o c a e r a o m a i s utilizado em tubulações. João

Hans en viajou para Alemanha, participou de uma feira sobre a utilização de plástico e adquiriu equipamentos para montar sua fábrica. A Tigre é hoje uma grande empresa que está presente nas residências de 90% do país.

Dono de empresa também tem que ser v ir o cliente.

E mpre ender não é s ó f i c ar at rás d a mes a mand ando. O empre ende dor te m qu e s er mu ito mais completo do qu e iss o ! C on he ço um rest au r ante de com id a j ap ones a em m i n ha ci d ade, no qu a l d as 10 ve z es qu e f u i l á, p elo menos em 7 , o dono p arou na m in ha e em to d as as out r as mes as , p ergunt ando s obre o atendi mento, s e a com id a est ava go sto s a, s e est ava a a ltura do qu e est ávamo s esp erando, s e pre cis ávamo s de a lgo e assim p or di ante. Um ato rápi do qu e não demora nem 3 0 s eg u ndo s p or mes a , mas que fa z tot a l di ferenç a na mente do clie nte qu e s e s ente a col hido, quer i do e mais à vont a de. E aind a mais : O dono e o rest aurante s ã o mu ito con he ci do s na reg i ã o p or e ss e fato. O qu e most ra que o merc ado est á c arente dess as at itudes. Empreender é para quem tem coragem. Seja bem vindo a este mund o !


Sempre com uma visão inovadora, o Colégio Gutenberg mantém em sua grade do Ensino Fundamental a matéria Empreendedorismo. A matéria estimula a autonomia do aluno para desenvolver as atitudes e atributos necessários visando despertar o espírito empreendedor individualmente, sem deixar de incentivar a coletividade. Qualidades que serão úteis na gerência da vida do aluno (pessoal, profissional e social). Aposte no futuro do seu filho. Conheça o Colégio Gutenberg.

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Empreendimento aprovado junto à Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes com alvará nº 70.260-00 datado de 20 de dezembro de 2012 e registrado junto ao 1º oficial de registro de imóveis de Mogi das Cruzes - SP, sob matrícula 65.639 em 25/03/2013. Realização: Damebe Construção e Saneamento Ltda. Av. Francisco Rodrigues Filho, 1.461 - Nova Mogilar. Imagens meramente ilustrativas. Os móveis e utensílios dos aptos não fazem parte do memorial descritivo do empreendimento.

VISITE DECORADO


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