2012 - PIE de Taquara - RS | Estratégias de Integração da Infraestrutra

Page 1

Etapa 3 Estratégias de Integração da Infraestrutura


Plano de Infraestrutura Estratégica | Taquara RS

Etapa 3 - Estratégias de Integração da Infraestrutura 2012


nĂşcleo de tecnologia urbana


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

Introdução ...........................................................................

005

1 Síntese Diagnóstico ............................................................

006

2 Estratégias de Integração da Infraestrutura .....................

009

2.1. Dinâmica F.O.F.A. ...........................................................................

011

2.1.1. O conceito de Matriz F.O.F.A. ...............................................

011

2.1.2. Identificação de elementos da Matriz F.O.F.A. ......................

012

2.2. Estruturação de resultados F.O.F.A. ...............................................

021

2.3. Definição de Planos e Programas Estratégicos e Proposta de Gestão .............................................................................................

022

2.3.1. Estratégia 1 | Polo Educacional e Tecnológico do Paranhana .......................................................................................

023

2.3.2. Estratégia 2 | Taquara como Referência em Turismo Histórico, Rural e de Aventura .........................................................

031

2.3.3. Estratégia 3 | Taquara como Polo de Indústria e Logística Regional ...........................................................................................

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

034

3 Referências ..........................................................................

039

4 Equipe NTU | UFRGS ..........................................................

040

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

4


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura A ocupação de territórios municipais em economias de mercado

políticas públicas de sustentabilidade que visem associar a geração de

costuma envolver três variáveis principais: as forças motrizes de

empregos e renda ao bem estar da população.

ocupação, as dificuldades/potencialidades de ocupação e a disputa de outros municípios pela captação de investimentos.

O objetivo deste estudo é desenvolver um Plano integrado de Infraestrutura Estratégica associado a Revisão do Plano Diretor

Em cenários

regionais

constituídos por vários municípios, forças

de Taquara (Produto 5), envolvendo ações, que conduzam

ao

motrizes costumam emergir junto a investimentos em infraestruturas.

desenvolvimento do município dentro de padrões avançados de

No Brasil, cenários regionais propícios ao desenvolvimento são

qualidade de vida e conservação ambiental.

frequentemente

Para atingir seu objetivo, o presente estudo foi precedido por 2 etapas:

construídos por

iniciativas de administrações

municipais oferecendo condições vantajosas para a expansão destas

1. ORGANIZAÇÃO DE BASE DE DADOS (Etapa 1);

forças. Vantagens competitivas

2. DIAGNÓSTICO (Etapa 2).

são criadas pelos municípios que

alcançam melhor dinâmica e planejamento. Planos de Infraestrutura Estratégica constituem base para buscar recursos, através de diferentes

A primeira etapa envolveu a estruturação de uma Base de Dados para

planos setoriais e projetos de infraestrutura, para criar as condições

permitir, na segunda etapa a elaboração de diagnósticos setoriais.

de competição adequadas aos objetivos e metas municipais. Por outro

Esta terceira etapa , embasada pelo Diagnóstico e pela análise de

lado, Planos Diretores, através de sua componente reguladora exercem

interfaces entre componentes setoriais, definiu as estratégias

forte influência sobre a maior ou menor facilidade dos municípios

infraestruturação do Municipio de Taquara (PIES- Taquara /Plano

em oferecerem a investidores e forças motrizes do desenvolvimento

de Infraestrutura Estratégica do Município de Taquara)

econômico as condições para desenvolvimento de seus negócios.

os Termos de Referência

A vinculação entre as condições de infraestrutura e as condições

implementação do PIES Taquara. O texto a seguir divide-se em 2

institucionais oferecidas pelo município através dos Planos Diretores

(duas) partes. Na primeira é feita uma síntese do Diagnóstico. Na

constituem tecido fundamental, não só

para a visualização das

segunda parte é descrita a metodologia aplicada para definição das

garantias logísticas de crescimento de indústrias e negócios em geral,

Estratégias de Integração da Infraestrutura para o desenvolvimento

mas também situa-se como elemento-guia para a implementação de

municipal de Taquara.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

de

e subsidiou

dos Planos Setoriais prioritários para a

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

5


1

Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

1. Síntese Diagnóstico O Diagnóstico envolveu a descrição das condições ambientais de Taquara com relação à mobilidade urbana, patrimônio cultural (natural e construído), oferta de infraestrutura, oferta de serviços públicos e privados (transporte, saúde, educação, esportes e lazer), disponibilidade de áreas adequadas para logística/indústria/comércio, bem como a análise dos recursos humanos no território municipal. Seus principais resultados estão abaixo relacionados: • Quanto à Mobilidade, o município de Taquara localiza-se em posição estratégica com relação às articulações viárias regionais e locais. Estas articulações favorecem dois eixos principais de desenvolvimento: (1) EIXO DE PRODUÇÃO – relacionado à articulação da BR116 com a BR101 através da RS239; e (2) EIXO TURÍSTICO – dado pela articulação permanente da Região Metropolitana de Porto Alegre com a Serra Gaúcha através da RS020 e da RS115, e uma conexão sazonal com o Litoral através de RS239. A estrutura viária da sede municipal se sobrepõe às articulações viárias regionais

criando

barreiras

que levaram a fragmentação da cidade de Taquara em quadrantes, separados pelas rodovias estaduais que cruzam o território. O Diagnóstico verificou a existência de quadrantes mais conectados do Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

6


1

Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura que outros como também levou a identificação de vias com potencial

em Taquara). A exemplo da FACCAT , o Hospital de Taquara tem

para integração de todos os quadrantes.

alcance regional, possuindo o único Centro de Hemodiálise num raio de 50 km. Sua importância regional se contrapõe ao número reduzido

• A análise do patrimônio cultural

fez emergir a diversidade da

de leitos (inferior ao recomendável, segundo parâmetros do Ministério

paisagem municipal , caracterizada pela hidrografia - Rio Paranhana

da Saúde) apontando a necessidade de qualificação dos serviços de

e Rio dos Sinos, topos de morro e áreas verdes – com presença de

saúde.

vegetação nativa bem como pelos espaços urbanos e construções relacionadas a memória coletiva da Região. O patrimônio cultural do

• A importância do município enquanto nó de articulação regional

município, ao mesmo tempo que oferece um potencial de exploração

gerou a busca de

turística e uma permanente fonte de bem estar da população residente,

atividades de logística, indústria e comércio atacadista. Nesta busca

também se traduz em restrições à expansão da malha urbana e ao

foram considerados os seguintes fatores: (1) restrições ambientais e

desenvolvimento industrial.

legais; (2) fatores geológicos e geotécnicos; (3) topografia ( altitude

de áreas disponíveis para a implantação de

e declividade); e (4) distância das áreas disponíveis dos principais • A oferta de infraestrutura no município, a exemplo de outros municípios

eixos de articulação regional . A análise fez emergir a disponibilidade

do RGS, tem sua principal deficiência no esgotamento sanitário. As

de 1.000 ha adequados para expansão de atividades de logística,

demais infraestruturas de saneamento, água e coleta de resíduos

indústria e comércio atacadista em Taquara. Confrontada com áreas

sólidos, atendem regularmente cerca de 90% da população urbana.

ofertadas por municípios vizinhos, Taquara possui a maior e melhor superfície para implantação de empresas de logística, indústrias e

• Os principais equipamentos urbanos existentes na sede municipal

comércio atacadista da região.

estão vinculados às áreas de ensino e saúde. Taquara possui Faculdade e instituições de ensino técnico em seu território municipal que, juntas,

• Mais de 77% da população encontra-se na faixa etária produtiva.

somam cerca de 6.000 alunos. O alcance regional da instituição de

Entretanto, a utilização desta vantagem depende ainda de processos

ensino superior é evidenciado pela quantidade de alunos vindos de

e programas de capacitação técnica relacionados ao desenvolvimento

outros municípios (80% dos alunos da FACCAT não são residentes

econômico do município.

1

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

7


1

Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

O Diagnóstico elaborado distinguiu quatro temas de desenvolvimento econômico municipal: I – Logística, Indústria e Comércio; II – Ensino e Tecnologia; III – Turismo; e IV- Saude. O Diagnostico e os três vetores foram apresentados a diferentes agentes políticos, sociais e econômicos da Comunidade de Taquara, em Oficina Técnica realizada em 19 de setembro de 2012 no Centro Educacional Índio Brasileiro Cezar - rua Júlio de Castilhos, 2500 Sala 08, junto ao Shopping Viena. O texto a seguir descreve os objetivos da Oficina e a metodologia empregada durante sua realização.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

8


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

2. Estratégias de Integração da Infraestrutura No dia 19 de setembro de 2012 realizou-se em Taquara Oficina Técnica com a participação de diversos segmentos da comunidade de Taquara (administração municipal, saúde, ensino, indústria, comércio, serviços e agronegócios). A oficina se desenvolveu em duas fases principais; na primeira fase foram apresentados resultados do Diagnóstico Municipal voltado para a caracterização das potencialidades e restrições do ambiente natural, oferta de infraestruturas, oferta de serviços públicos e privados (transporte, saúde, educação, esportes e lazer), condições institucionais e administrativas para o planejamento e gestão ambiental, das infraestruras e dos serviçcos urbanos municipais. O Diagnóstico apoiou a indicação dos principais vetores de desenvolvimento municipal, ponto de partida para a identificação, pelos participantes da Oficina Tecnica, de Forças/Oportunidades/Fraquezas/Ameaças, de agora em diante designadas pela sigla F.O.F.A.,

vinculadas

ao desenvolvimento do município. Estas quatro componentes foram a seguir matriciadas ( Matriz FOFA) permitindo a eleição de ações prioritárias visando a estruturação de infraestruturas voltadas

ao

desenvolvimento do município.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

9


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura A primeira seção deste documento – Dinâmica F.O.F.A. – descreve

2

Completam o documento os seguintes anexos:

o desenvolvimento da oficina no município, desde a explicitação do conceito da Matriz FOFA , passando pela síntese do Diagnostico que

ANEXO A) Lista de presentes na dinâmica F.O.F.A.;

serviu de base para a identificação dos elementos da Matriz. ANEXO B) Slides da Apresentação do Diagnóstico; A segunda seção – Estruturação de Resultados F.O.F.A. – descreve a matriciação dos elementos da F.O.F.A.2 e a verificação da consistência

ANEXO C) Fotos obtidas durante o desenrolar da Oficina Tecnica em

dos elementos da Matriz sugeridos pelos participantes da Oficina.

Taquara;

Para a análise de consistência foram utilizados dados do Diagnóstico e bases de dados municipais, estaduais e federais. A análise de

ANEXO D) Validação dos itens citados na dinâmica com relação ao

consistência permitiu que, elementos previamente enquadrados

diagnóstico realizado pela equipe técnica;

pelos agentes como Forças fossem classificados como Fraquezas, que novos elementos fossem adicionados em cada uma das quatro

ANEXO E) Planilhas com resultados do cruzamento de Forças x

categorias e que , finalmente, alguns elementos inconsistentes fossem

Oportunidades x Fraquezas x Ameaças.

excluidos. Completada a análise de consistência foi feita a matriciação para permitir o cruzamento de dados e o estabelecimento de níveis de correlação entre estes. A terceira e última seção – Definição de Planos e Programas Estratégicos

e Proposta de Gestão

– descreve os projetos de

infraestrutura municipal que emergiram das análises apresentadas nas seções anteriores.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

10


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura 2.1. Dinâmica F.O.F.A. (Forças/Oportunidades/Fraquezas/ Ameaças)

Tabela 1: Matriz F.O.F.A.

Na Conquista do Objetivo

A análise F.O.F.A. foi desenvolvida para auxiliar a análise de um dado ambiente, servindo como base para o planejamento estratégico. A aplicação da ferramenta se dá através da análise de cenários, dividindo

Ambiente Interno: foram analisadas as Forças e Fraquezas

do município de Taquara.

Ambiente Externo: foram analisadas Oportunidades e

Ameaças externas ao município de Taquara. A matriz de organização de dados levantados na análise F.O.F.A.está representada na Tabela 1.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

Origem do Fator

o ambiente em:

EXTERNA (ambiente)

INTERNA (organização)

2.1.1. O conceito de Matriz F.O.F.A.

2

AJUDA

ATRAPALHA

FORÇAS

FRAQUEZAS

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

11


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

2.1.2. Identificação de elementos da Matriz F.O.F.A. Para identificação dos quatro grupos de elementos que constituem a

Os itens apontados para cada um dos temas pelos participantes da

Matriz F.O.F.A. de Taquara, os 18 participantes foram divididos em

dinâmica estão apresentados nas Tabelas 2 a 5. Além do registro dos

dois grupos (Figura 1) de maneira a criar constituições heterogêneas

itens, foi documentada a frequência com que os itens foram citados

conforme demonstra a legenda.

pelos participantes.

Figura 1: Entidades representativas e distribuição em grupos.

Após a formação dos grupos, os participantes foram convidados a indicar Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças dos quatro temas apresentados , alternadamente. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

12


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 2: F.O.F.A. Logística, Indústria e Transporte, parte 1/2.

AJUDA FORÇAS

ATRAPALHA FRAQUEZAS

F.

• Localização estratégica, bons acessos litoral e serra

14

• Escolas técnicas com cursos direcionados para a mão-de-obra das indústrias

9

• Falta de definição de áreas para instalação de indústrias

5

• Pólo comercial da região

4

• Falta de locais com infraestrutura disponível para receber grandes indústrias

4

• Recursos Humanos em idade produtiva

4

• Plano diretor não favorece as grandes construções, com índices de construção muito baixos

4

• Possibilidade de expansão de áreas disponíveis para indústria

4

• Falta oferecer serviços de apoio para qualificação de mão de obra comercial/industrial

3

• Proximidade de Porto Alegre, de Gramado e do litoral, caracterizando-se como uma

4

• Falta de atrativos econômicos

3

• Encruzilhada viária

3

• Alagamentos em regiões centrais

3

• Proximidade ao Rio dos Sinos e Paranhana

2

• Hotelaria deficiente

2

• Energia disponível

2

• Falta de mão de obra qualificada

2

• Treinamento de recursos humanos para o Pólo de Inovação Tecnológica do

1

• Falta de planejamento de áreas de interesse para indústria e preparação da infraestrutura por

2

• Mobilidade urbana ruim, com estrutura viária central debilitada e dificuldade de acesso à

F. 7

cidade a partir das rodovias

centralidade regional

Paranhana/Encosta da Serra feito na Faccat

parte da gestão pública 1

• Baixa renda de grande parte da população

2

• Condições para criação de Novos cursos na Faccat, Unipacs

1

• Isolamento da área urbana

1

• Falta de cultura industrial

1

• Baixa escolaridade média da população

1

• Especulação imobiliária

1

• Falta de programas públicos que definam condições de instalação das indústrias

1

• Concentração econômica em poucas empresas

1

• Estagnação do município por não oportunizar novas indústrias

1

• Comércio centralizado

1

• Falta de indústrias

1

INTERNO

• Produção rural diversificada

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

13


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 2: F.O.F.A. Logística, Indústria e Transporte, parte 2/2.

OPORTUNIDADES

F.

AMEAÇAS

F.

• Construção/extensão de rodovias (ex: RS239/RS010)

3

• Incentivo dos outros municípios às indústrias

5

• Melhoria da mobilidade urbana com a construção dos Viadutos 239-239; Sebastião

3

• Falta de diversificação das indústrias da região

3

• Desenvolvimento econômico aproveitando os eixos de passagem de turistas

1

• Falta de projetos junto aos governos federal e estadual

2

• Criação de Centro de inovação tecnológica regional através do programa estadual de

1

• Crise devido a entrada de produtos estrangeiros (chineses)

2

1

• Empresas de outras cidades levarem a mão de obra qualificada

1

• Ampliação distrito industrial

1

• Polos tecnológicos das outras cidades

1

• Programas de capacitação e aumento de renda no país

1

• Interromper os projetos em andamento no caso de troca de partido no comando da

1

Amoretti, duplicação de rodovias

incentivo (UAB) • Atrair investimentos para criação de um centro de inovação tecnológica através da forte escola técnica

EXTERNO

administração

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

• Barreiras financeiras (juros)

1

• Redução da atividade econômica

1

• Falta de gestão da bacia do Sinos

1

• Redução no crescimento do PIB

1

• Reestruturação viária desfavorável

1

• Fortalecimento do comércio em cidades vizinhas

1

• Saturação das rodovias

1

• Mudança no mercado da construção civil (produção arenito)

1

• Diminuição da disponibilização de recursos financeiros pela esfera federal e estadual

1

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

14


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 3: F.O.F.A. Ensino e Tecnologia.

INTERNO

AJUDA FORÇAS

F.

F.

• Bom nível de escolas de nivel fundamental, médio, técnico e superior

10

• Poucas opções de internet/HD e banda larga

3

• Quantidade de escolas técnicas/fundamentl/média/superior

7

• Poucos investimentos em educação

3

• Faculdade com divulgação/alcance regional

3

• Alto valor de mensalidades na rede privada de ensino

2

• Polo tecnólogico da FACCAT

2

• Falta de casas de estudantes

2

• Integração da faculdade com a comunidade para desenvolvimento tecnológico

1

• Falta de empreendimentos na área tecnológica

1

• Aumento no número de vagas escolares

1

• Educação formal do ensino básico precário

1

• Recursos humanos qualificados

1

• Falta de pólo da UAB - acesso às universidades federais na cidade

1

• Possibilidade de criação de novos cursos superiores

1

• Baixa escolaridade geral da população

1

• Empresas com desenvolvimento tecnológico

1

• Falta de escolas de educação infantil públicas

1

• Opções de cursos técnicos

1

• Falta de entidades representativas (sebrae/senai)

1

• Boa localização viária (proximidade com a Região Metropolitana)

1

• Faltam cursos para atender às áreas prioritárias ou de interesse

1

• Baixo poder aquisitivo

1

OPORTUNIDADES EXTERNO

ATRAPALHA FRAQUEZAS

F.

AMEAÇAS • Concorrência com instituições de fora (escola técnica em Rolante, EAD, diversidade de

F.

• Ausência de polo educacional na região do Paranhana

2

3

• Interesse de instalação de Incubadoras/CIT na região

2

• Alunos estudam em outras cidades por falta de cursos

2

• Fomento governamental à modernização da gestão pública

1

• Desenvolvimento de cidades próximas

1

• Programa UAB - Universidade Aberta do Brasil

1

• Cidades vizinhas que oferecem centros tecnológicos

1

cursos)

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

15


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 4: F.O.F.A. Turismo, parte 1/2.

INTERNO

AJUDA FORÇAS

ATRAPALHA FRAQUEZAS

F.

F.

• Boa localização viária (proximidade com Porto Alegre, Serra e Litoral)

9

• Hotelaria deficiente

9

• Ecoturismo

5

• Falta de placas de sinalização e pórticos de identificação

6

• Centro histórico com grande patrimônio histórico

4

• Pouca estrutura de apoio ao turista

5

• Turismo rural tradicionalista

3

• Falta de eventos sazonais

4

• Marsul - Museu Arqueológico

2

• Falta de espaços verdes (parques e praças)

2

• Gastronomia forte comparada à região

2

• Depredação do patrimônio histórico

1

• Cultura alemã gastronômica

2

• Comércio não integrado a práticas de atração turística

1

• Faculdade de turismo

2

• Falta de exploração dos recursos naturais

1

• Grande extensão e diversidade de área verde no município

2

• Atrativos para turistas que vão a gramado no final de semana

1

• Eventos da Semana Farroupilha

1

• Pouca exploração de eventos esportivos

1

• Forte segurança pública

1

• Falta de restaurantes de qualidade que atendam todos os dias e nas férias

1

• Empreendimentos de beira de estrada

1

• Falta de investimento no corredor turístico

1

• Forte gastronomia na região do Km 4

1

• Falta de opções municipais para lazer

1

• Pouca limpeza e manutenção da cidade

1

• Poucos projetos para desenvolvimento turístico

1

• Falta de estrutura na prevenção de enchentes

1

• Falta de comércio com porte turístico para atender demanda da serra

1

• Falta de investimento na infraestrutura da cidade (ruas, calçadas, placas)

1

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

16


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 4: F.O.F.A. Turismo, parte 2/2.

EXTERNO

OPORTUNIDADES

F.

AMEAÇAS

F.

• Proximidade a centros turísticos desenvolvidos

4

• Proximidade a centros turísticos

5

• Copa do Mundo no Brasil com cidades-sede no Rio Grande do Sul

2

• Cidades próximas mais industrializadas

2

• Eventos regionais; festas locais

2

• Rodovias congestionadas

1

• Recursos do governo federal para programas de incentivo ao turismo

1

• Alteração ambiental na bacia do Rio dos Sinos

1

• Ligação a eventos regionais

1

• Mudança dos destinos turísticos regionais para longe de Taquara

1

• Fácil acesso rodoviário

1

• Disponibilidade de recursos hídricos e inexistência de um grande equipamento de

1

lazer na região

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

17


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 5: F.O.F.A. Saúde, parte 1/2.

AJUDA FORÇAS

ATRAPALHA FRAQUEZAS

F.

F.

• Centro de Hemodiálise

4

• Falta de leitos

4

• Existência de uma variedade de clínicas especializadas

3

• Falta de especialistas

4

• Diversidade de especialidades médicas

3

• Falta de médicos

3

• Localização estratégica do município - perto de grandes cidades

2

• Falta veterinários no interior

1

• Existência de profissionais qualificados

2

• Necessidade de ampliação dos atendimentos em postos nas vilas

1

• Recente abertura de novos postos de saúde

2

• Falta de clínicas para tratamento de dependentes químicos

1

• Existência de um hospital bem equipado, com UTI

2

• Falta de UTI neonatal

1

• Investimentos, em projetos de qualificação da rede de saúde, que estão em

2

• Horários restritos nos posto de saúde

1

• Concentração de serviços médicos em uma região

1

• Falta de projetos na área da saúde

1

• SAMU atualmente eficiente

1

• Falta de condições físicas apropriadas para hemodiálise

1

• Bons centros de análises clínicas

1

• Hospital com defasagem de equipamentos

1

• Postos de saúde nos bairros

1

• Necessidade de melhorias na acomodação de profissionais da saúde

1

• Cursos na FACCAT voltados para área da saúde

1

• Falta de qualificação dos recursos humanos

1

INTERNO

andamento

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

18


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 5: F.O.F.A. Saúde, parte 2/2.

EXTERNO

OPORTUNIDADES

F.

AMEAÇAS

F.

• Demanda de criação de pronto socorro regional

2

• Aumento da demanda externa

2

• Demanda de criação de uma Escola de saúde

2

• Falta de recursos e investimentos

2

• Possível intercâmbio com Faculade de Medicina

1

• Necessidade do envio de pacientes a Porto Alegre (ambulancioterapia)

1

• Investimentos regionais e nacionais no setor da saúde

1

• Falta de planejamento a longo prazo

1

• Recursos estaduais para renovação no hospital e postos

1

• Falta de especialistas nos postos e hospital

1

• Plano Diretor de Regionalização da Saúde -RS

1

• Competitividade com outros municípios

1

• Incentivos para criação de consórcios intermunicipais na área da saúde

1

• Ausência de recursos financeiros necessários para manutenção do sistema de saúde

1

• Possibilidade de criar parceira com UNIPACS, oferecendo treinamento de mão-de-

1

• Defasagens da tabela do Data SUS

1

obra

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

19


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

O registro de frequência indicou elementos recorrentes nos grupos (Figuras 2 a 5 ).

Figura 2: Itens citados com maior frequência na dimensão de Figura 4: Itens citados com maior frequência na dimensão de Turismo.

Logística/Indústria/Comércio.

Figura 3: Itens citados com maior frequência na dimensão de Ensino e Tecnologia.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

Figura 5: Itens citados com maior frequência na dimensão de Saúde.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

20


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura Dentre as forças mais citadas estão a localização privilegiada da sede

2

2.2. Estruturação de resultados F.O.F.A.

municipal de Taquara e a existência de cursos de nível superior e técnico no território municipal. Após a realização da dinâmica em Taquara, procedeu-se em laboratório Em fraquezas foram citadas deficiências nos serviços prestados hoje

a análise de consistência dos resultados descritos nas tabelas que

com relação às temáticas: em mobilidade – deficiências no acesso à

incluiu as seguintes etapas:

sede e ausência de áreas destinadas ao uso industrial; em ensino e tecnologia falta de infraestrutura e investimentos em educação; em

I - Transcrição digitalizada dos elementos sugeridos pelos participantes

turismo – hotelaria deficiente e falta de sinalização nos principais

em cada um dos temas (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças)

acessos; e em saúde – baixa disponibilidade de leitos e especialistas.

e verificação de repetições - com registro de freqüência com que foram citadas (conforme apresentado nas Tabelas 2 a 5);

Dentre as oportunidades são destacadas demandas regionais nas quatro áreas temáticas e nas ameaças, apesar de variações no tema,

II – Verificação da consistência dos elementos da Matriz sugeridos

a questão mais citada é a relação de competitividade de Taquara com

pelos participantes. Para esta verificação foram utilizados o Diagnóstico

os municípios vizinhos.

e bases de dados municipais, estaduais e federais (Anexo D). Esta análise permitiu: (1) alteração de categoria dos elementos citados (força/ oportunidade/fraqueza/ameaça); (2) adição de elementos não citados, porém presentes na análise de diagnóstico municipal; (3) exclusão de elementos inconsistentes; e (4) consolidação de elementos citados em conformidade com as bases de dados; III - Cruzamento de pontos levantados com atribuição de pesos para as relações entre força/oportunidade/fraqueza/ameaça: 1=fraca, 2=média e 3=forte (conforme planilhas apresentadas no Anexo E).

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

21


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura Através da realização da análise de consistência dos resultados descritos foram identificadas as Estratégias principais para o desenvolvimento

2

2.3. Definição de Planos e Programas Estratégicos e Propostas de Gestão

do território municipal de Taquara. Esta análise indicou a exclusão da temática de saúde pela existência de um número elevado de Fraquezas e Ameaças, dificilmente superáveis pelo aproveitamento de Forças e

Concluida a análise dos resultados das tabelas foram definidas as 3

Oportunidades no setor. Além disso, dentre as temáticas apontadas,

(três) visões estratégicas para o município de Taquara, a saber:

o setor de saúde é o único sobre o qual o município não apresenta um contexto favorável o bastante para tornar-se referência regional no

1. Polo Educacional/Tecnológico do Paranha;

setor. 2. Referência em Turismo Histórico, Rural e de Aventura; e O cruzamento final com a atribuição de pesos às relações (item III), subsidiou a etapa seguinte de propostas.

3. Polo de Logística Regional. Procedeu-se a estruturação das visões estratégicas para cada uma destas visões, seguindo os passos abaixo descritos: a) descrição da estratégia; b) definição de indicadores de sucesso; c) justificativa - apoiada nos itens citados com maior frequência na F.O.F.A. + diagnóstico; d) meios – como mobilizar parceiros, apoio estadual e federal, outros.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

22


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura A consolidação das visões estratégicas é realizada através da definição da Estrutura de Gestão de Planos e Programas constituida por:

2.3.1. ESTRATÉGIA 1 | POLO EDUCACIONAL E TECNOLÓGICO DO PARANHANA

a) indicadores e metas;

Descrição da Estratégia:

b) responsáveis por sua execução; e

Consolidação do município de Taquara como Polo Educacional e

2

Tecnológico da Região do Paranhana. c) origem de recursos. Referência regional, o Polo estará comprometido com a excelência acadêmica, focado em formação profissional de nível técnico e superior, localizado no centro do Vale do Paranhana, em posição estratégica entre a RMPA, a Serra e o Litoral gaúcho. Indicador: A infraestrutura educacional deve ser melhorada, através da qualificação de novos professores, da criação de novas vagas na educação básica e superior e da qualificação dos equipamentos de ensino existente, como parte da estratégia de Taquara para tornar-se Polo educacional na Região do Paranhana. O acompanhamento desta estratégia será realizado através dos seguintes indicadores:

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

23


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Tabela 5: Estratégia Polo Educacional e Tecnológico do Paranhana.

a) Crescimento das matrículas no ensino superior; b) Crescimento das matrículas no ensino profissional;

técnicas; d) Crescimento da mão-de-obra formal com no mínimo ensino superior. e) Crescimento e Valorização

INTERNA

c) Crescimento das matrículas no ensino superior nas carreiras

AJUDA

ATRAPALHA

FORÇAS

FRAQUEZAS

- Quantidade de escolas técnicas/fundamental/média/ superior - Faculdade com impacto/ alcance regional

- Poucas opções de internet/HD e banda larga - Poucos investimentos em educação --Poucas opções de cursos: Alunos estudam em outras cidades por falta de opções

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

- Ausência de polo educacional na região do Paranhana - Interesse de instalação de Incubadoras/CIT na região

- Concorrência com instituições de fora (escola técnica em Rolante, EAD, diversidade de cursos em cidades vizinhas)

da Pesquisa nas áreas de ensino

Superior

Fatos/dados que apoiam a estratégia (itens de maior ocorrência na SWOT):

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

EXTERNA

Justificativa:

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

24


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Ensino Superior A FACCAT – Faculdades Integradas de Taquara constitui-se em polo educacional no Vale do Paranhana. Mantida pela FEEIN - Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, fundada, em 31 de dezembro de 1969, como instituição de direito privado, sem fins lucrativos, pelos prefeitos de Taquara, Rolante, Igrejinha, Três Coroas e São Francisco de Paula com o objetivo de propiciar educação superior à população desses municípios. Juntos, estes municípios somam 150.173 habitantes3. Cerca de 15% da população brasileira situada na faixa etária entre 18 a 25 anos está matriculada em universidades no país. Porto Alegre

Figura 6: Taxa de alunos entrantes no Ensino Superior (população de 18 a 25 anos).

apresenta valores mais elevados, com 24,5% da população matriculada em instituições de ensino superior . Apesar do crescimento nos últimos anos, os números apresentados estão muito aquém da taxa de outros

superior. Entretanto, somente cerca de 800 dos 4.000 alunos da

países como Chile e Argentina, respectivamente com índices de 55%

FACCAT residem no município de Taquara. Assim, é de 1.560 o

e 69%, o que indica potencial de continuidade de crescimento do setor

número de moradores com potencial para frequentar o terceiro grau

de ensino superior no Brasil (Figura 6).

no município.

Considerando a proporção de alunos matriculados em instituições de

Incluindo os municípios vizinhos, a população na faixa etária do terceiro

ensino superior em Porto Alegre (24,5%), e a população em 2010 de

grau chega a 64.343 habitantes. Considerando novamente 24,5%

9.633 habitantes entre 18 a 24 em Taquara, , existiria ainda 2.360

desta população como potencial frequentadora do ensino superior,

jovens de Taquara com potencial para matricularem-se no ensino

chegamos a cifra de 15.764 alunos.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

25


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura Tais dados indicam um alto potencial para o desenvolvimento do

2

Polo Tecnológico

município como Polo Educacional de terceiro Grau absorvendo a população em idade universitária dos municípios do entorno imediato.

Além das instituições de ensino citadas, o município de Taquara abriga o Polo de Inovação Tecnológica da Região do Paranhana

Ensino Técnico

Encosta da Serra, financiado pela FACCAT e pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Ciência, Inovação e

O município de Taquara conta com 2 (duas) instituições de ensino

Desenvolvimento Tecnológico.

técnico: a Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato (443 alunos matriculados no ensino profissionalizante em 2011) e a Escola

Meios:

Profissional Privada UNIPACS (212 alunos matriculados em 2011). Assim como no caso do ensino superior, o ensino técnico também

Parceria Ensino x Empresa x Comunidade

apresenta demanda na região. A FACCAT e o Polo Tecnológico a esta associado, aumenta o potencial Pesquisa realizada pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem

de formatação de parcerias entre a faculdade e o município, voltadas

Industrial) indica a geração de 1,04 milhão de novos postos de trabalho

para o desenvolvimento de processos de apoio às principais cadeias

para profissionais técnicos no País entre março de 2011 e abril de

produtivas da região. Estas parcerias poderão facilitar a obtenção de

2012. A expectativa do MEC (Ministério da Educação) é que o Brasil

recursos para financiar projetos nos principais órgãos de fomento ao

precise de 7,2 milhões de trabalhadores técnicos até 2015.

desenvolvimento científico e tecnológico do País. O cenário existente

4

é ainda qualificado pelo interesse já manifestado da instalação de Atualmente, 6,6% dos jovens brasileiros de 15 a 19 anos estão 5

incubadoras/CIT (Centro de Inovação Tecnológica) na região.

matriculados em escolas de ensino médio profissionalizante. Considerando que a população dos municípios do entorno nesta faixa

Atualmente, a FACCAT possui os seguintes projetos em andamento:

etária soma 12.997 habitantes6, existe um potencial de 909 estudantes para as escolas técnicas na região. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

26


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura PEIEX - Projeto Extensão Industrial Exportadora

CESEP – Centro de Serviços em Psicologia

Através da Apex-Brasil, mantêm convênio para desenvolvimento

O CESEP oferece atendimento psicológico tanto aos alunos e

do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), que objetiva

funcionários da instituição, como também à comunidade em geral.

incrementar a competitividade das empresas, disseminar a cultura

Objetiva disponibilizar os serviços de psicoterapia individual, de casal

exportadora, introduzir melhorias técnico-gerenciais e tecnológicas,

e familiar, grupos terapêuticos e de apoio, palestras na comunidade,

promover a capacitação para a inovação e ampliar o acesso a produtos

além de atividades acadêmicas, incluindo oficinas, congressos, eventos

e serviços de apoio disponíveis nas instituições de Governo e setor

científicos.

2

privado, entre outras atividades. BANCO DE TALENTOS O Peiex Faccat atende 143 indústrias por ano na região, diagnosticando e propondo soluções de melhorias com a finalidade de fomentar a

Banco de dados com informações sobre alunos / contratação estagiários

exportação em vários segmentos, especialmente entre pequenas e

tem por finalidade reunir informações sobre os acadêmicos, traçando

médias empresas dos setores coureiro-calçadista, metalomecânico,

seu perfil e utilizando a tecnologia da informação para disponibilizar

moveleiro e alimentício.

às empresas que tenham interesse de recrutar novos talentos. Atualmente o banco conta com 260 empresas, não apenas da Região

SERVIÇOS CONTÁBEIS

do Paranhana, mas também da Região Metropolitana de Porto Alegre.

A turma de estágio do curso de Ciências Contábeis das Faculdades

PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

Integradas de Taquara (Faccat) oferece à comunidade a prestação de serviços contábeis gratuitos. Os estudantes do curso prestam os

O projeto PIBID da FACCAT tem como base a formação inicial e

serviços de declaração do imposto de renda 2012, assessoria contábil,

continuada de professores para atuar na educação básica da rede

auditoria em associações e consultoria contábil, mediante supervisão

pública, fundamentado no tripé da pesquisa, ensino e extensão. Na

de um professor.

última seleção em 2012, foram selecionados bolsistas: 14 História; 14

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

27


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Letras, 14 Matemática e 25 Pedagogia. Escola de Conselhos – Núcleo de Formação Continuada de Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares do Rio Grande do

Figura 7: Programas e Projetos Ensino e Tecnologia.

Sul A Escola de Conselhos da FACCAT busca contribuir para o trabalho que prestam conselheiros e conselheiras tutelares e de direitos da criança e do adolescente . A última edição do curso de capacitação no final do ano de 2012 reuniu cerca de 90 participantes, representantes de mais de 20 municípios gaúchos. Programas e Projetos: 1. PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DO ENSINO a. Projeto de fomento ao desenvolvimento de carreiras técnicas: o fomento ao desenvolvimento de carreiras técnicas possui relação direta com a qualificação de recursos humanos associado não apenas à visão estratégica vinculada a Ensino, mas as demais estratégias presentes do plano. Indicador: crescimento das matrículas no ensino superior nas carreiras técnicas. Responsáveis: instituições de ensino superior e administração Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

28


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura municipal.

governo federal/estadual.

Origem de recursos: iniciativa privada e MEC (Ministério da Educação).

Origem de recursos: orçamento público municipal e federal.

b. Qualificação docente: a qualificação do ensino passa necessariamente

3. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

2

pela qualificação de docentes. Uma oportunidade é a formação de Professores do Ensino Fundamental/Médio através do Programa UAB

a. Apoio Moradia: 76% dos estudantes da FACCAT não residem em

(Universidade Aberta do Brasil).

Taquara. Com a ampliação de vagas e oferta de novos cursos, deve

Indicador: Quantidade de horas de capacitação por docente da rede

existir a previsão de oferta também de moradia para estudantes no

municipal.

território municipal. Além disso, deve-se prever a oferta de equipamentos

Responsáveis: administração municipal através de programas do

de lazer e cultura e oportunidades de emprego que incentivem a

governo federal/estadual.

permanência dos estudantes em Taquara.

Origem de recursos: iniciativa privada e MEC (Ministério da Educação).

Indicador: Estudantes residindo em moradias-estudantis. Responsáveis: instituições de ensino superior e administração

2. PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA

municipal.

A EDUCAÇÃO

Origem de recursos: iniciativa privada e orçamento público municipal.

a. Internet banda larga: a deficiência no serviço de internet/HD e banda

b. Bolsa de estudos: convênio em parceria com o Governo Federal

larga para a população deve ser superada para que seja possível

disponibilizando bolsas integrais para alunos selecionados.

aproveitar as oportunidades oferecidas Programa UAB - Universidade

Indicador: percentual de estudantes das áreas técnicas com bolsa de

Aberta do Brasil . Para superar esta deficiência, o município deve

estudos

buscar recursos oferecidos por programas específicos disponibilizados

Responsáveis: administração municipal através de programas do

pelo Governo Federal.

governo federal/estadual e instituições de ensino privado.

Indicador: Percentual de escolas com banda larga.

Origem de recursos: orçamento público municipal e MEC (Ministério

Responsáveis: administração municipal através de programas do

da Educação).

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

29


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura c. Estágio remunerado: objetiva a inserção profissional dos alunos

b. Fomento do Empreendedorismo: O empreendedorismo, que

regularmente matriculados e frequentando o ensino regular dos cursos

representa a capacidade de gerar o próprio negócio, os próprios

de graduação da FACCAT, por meio de estágios remunerados em

recursos e contribuir para a sociedade de forma mais pessoal é um

empresas, órgãos, instituições e profissionais liberais conveniados.

modelo de inserção social e econômica que tem se destacado neste

Indicador: percentual de estudantes do ensino superior com estágio

século.

remunerado.

Indicador: percentual de estudantes do ensino superior e do ensino

Responsáveis: instituições de ensino superior privado.

profissional capacitados em empreendedorismo.

Origem de recursos: iniciativa privada.

Responsáveis: administração municipal através de programas do

2

governo federal/estadual e instituições de ensino privado. Origem de recursos: iniciativa privada e orçamento público municipal.

4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO a. Apoio ao Desenvolvimento de Empresas de Base Tecnológica: Taquara apresenta Pólo Tecnológico, no entanto, não apresenta incubadora para empresas de base tecnológica. Este fato pode se tornar uma ameaça na competitividade com municípios do entorno. Indicador: implantação da incubadora de empresas. Responsáveis: administração municipal através de programas do governo federal/estadual e instituições de ensino privado. Origem de recursos: MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), SCIT-RS (Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Rio Grande do Sul), iniciativa privada e orçamento público municipal. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

30


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura 2.3.2. ESTRATÉGIA 2 | TAQUARA COMO REFERÊNCIA EM TURISMO HISTÓRICO, RURAL E DE AVENTURA

2

Justificativa: Fatos/dados que apoiam a estratégia (itens de maior ocorrência na

Descrição da Estratégia:

SWOT):

Consolidação do Turismo Histórico, Rural e de Aventura no Território

Tabela 6: Estratégia Referência Turismo Histórico, Rural e de Aventura

de Taquara. Referência local de Turismo Histórico, Rural e de Aventura, localizado no centro do Vale do Paranhana, em posição estratégica entre a RMPA, INTERNA

a Serra e o Litoral gaúcho. Indicador: O desenvolvimento de Taquara como município de interesse turístico

AJUDA

ATRAPALHA

FORÇAS

FRAQUEZAS

- Boa localização viária - Hotelaria deficiente (proximidade com Porto Alegre, - Falta de placas de sinalização e Serra e Litoral) pórticos de identificação - Ecoturismo

passa principalmente pela qualificação de sua estrutura de apoio ao turista: centro de informações, sinalização viária, adequação de

OPORTUNIDADES

O acompanhamento desta estratégia será realizado através dos seguintes indicadores: a) Crescimento da quantidade de turistas que visitam Taquara; b) Crescimento do gasto médio diário dos turistas em Taquara; c) Grau de satisfação dos turistas com os serviços turísticos de Taquara. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

EXTERNA

equipamentos e de infraestrutura existente.

AMEAÇAS

- Proximidade a centros - Proximidade a centros turísticos turísticos desenvolvidos - Cidades próximas mais - Copa do Mundo no Brasil com industrializadas cidades-sede no Rio Grande do Sul

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

31


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura Turismo Natural e de Aventura

Estas parcerias poderão facilitar a obtenção de recursos para financiar

A relativa abundância de áreas naturais e a acessibilidade de Taquara

projetos nos principais órgãos de fomento ao desenvolvimento científico

favorecem a criação de empresas e/ou empreendimentos voltados

e tecnológico do País.

2

para o Turismo Ecológico e de Aventura. Programas e Projetos: Turismo Histórico Local O Patrimônio Turístico Local - centro histórico com patrimônio preservado, o Museu Arqueológico e a cultura alemã gastronômica -

Figura 8: Programas e Projetos Turismo

devem ser utilizados como pontos estratégicos no desenvolvimento turítico local, aproveitando o tráfego de passagem de turistas que vão à Serra. A consolidação destes equipamentos como atrativos turísticos deve servir como âncora no desenvolvimento do comércio local. Turismo Tradicionalista O turismo rural tradicionalista, referência na região através da força do CTG local, deve se aproveitar da localização do município como parte da estratégia de desenvolvimento do turismo tradicionalista local. Meios: Parceria Ensino x Empresa x Comunidade A existência de Faculdade no município com curso de formação superior na área de Turismo, aumenta o potencial de formatação de parcerias com o município voltadas para o desenvolvimento socioambiental. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

32


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

natureza em regiões estratégicas do município.

1. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Indicador: percentual de pontos-estratégicos e de atrativos turísticos a.Implantação de rotas turísticas (histórica/colonial, rural e de aventura,

sinalizados.

espiritual)

Responsáveis: administração municipal.

Indicador: implantação das rotas

Origem de recursos: iniciativa privada e BNDES (Banco Nacional de

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

Desenvolvimento Econômico e Social).

empresas do setor privado. Origem de recursos: orçamento público municipal, iniciativa privada e

d.Capacitação para o turismo:

SETUR-RS (Secretaria de Estado do Turismo do Rio Grande do Sul).

Indicador: crescimento de pessoal sediado em Taquara e região com capacitação em tursimo.

b.Implantação da sinalização turística:

Responsáveis: administração municipal.

Indicador: percentual de pontos-estratégicos e de atrativos turísticos

Origem de recursos: iniciativa privada e orçamento público municipal.

sinalizados. 2. PROGRAMA SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Responsáveis: administração municipal. Origem de recursos: orçamento público municipal, iniciativa privada e SETUR-RS (Secretaria de Estado do Turismo do Rio Grande do Sul).

a.Prevenção de enchentes: A falta de estrutura na prevenção de enchentes em áreas de interesse turístico no município constitui-se

c.Crescimento da quantidade de leitos disponibilizados: O setor

em ameaça ao setor. Acesso à recursos estaduais e federais para o

de hotelaria em Taquara é deficiente, contando com número muito

desenvolvimento de Planos e Programas específicos de combate a esta

reduzido de leitos e sem hotéis cadastrados no Sistema Brasileiro de

ameaça devem ser pensados como parte da estratégia de prevenção

Classificação de Meios de Hospedagem. Em razão desta deficiência,

de enchentes.

não se aproveita o tráfego de passagem de turistas em direção à Serra

Indicador: diminuição das inundações

e ao Litoral. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Municipal

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

deve considerar incentivos a instalação de empreendimentos desta

empresas do setor privado.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

33


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura estadual/federal).

2.3.3. ESTRATÉGIA 3 |TAQUARA COMO PÓLO DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA REGIONAL

b.Turismo e preservação ambiental: o turismo a ser incentivado pela

Descrição da Estratégia:

Origem de recursos: orçamento público das três esferas (municipal/

2

localização viária privilegiada de Taquara poderá se converter em forte fonte poluidora, tanto atmosférica como de resíduos sólidos. Sugere-se

Consolidação do município de Taquara como Pólo de Indústria e

que esta ameaça possa ser contraposta por planejamento previsto no

Logística Regional.

Plano de Desenvolvimento Turístico e controlada pelo Plano Ambiental do município.

Taquara encontra-se no entroncamento de rodovias que articulam

Indicador: implantação das ações preventivas previstas no Plano de

a Região Metropolitana de Porto Alegre com as Regiões do RS:

Desenvolvimento Turístico

Norte/Sul através da RS020; e Leste/ Oeste através da RS 239 – a

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

ser especialmente qualificado pela duplicação da rodovia no trecho

empresas do setor privado.

Taquara-Rolante.

Origem de recursos: orçamento público municipal e iniciativa privada. Tais características lhe conferem situação privilegiada para implantação c.Segurança pública: os índices de criminalidade no município poderão

de indústrias e serviços de logística na região.

diminuir se forem feitos investimentos pelos governos estadual e federal em segurança, garantindo uma melhoria na qualidade de vida

Indicador:

da população. Indicador: diminuição dos crimes registrados por mil habitantes

O desenvolvimento de Taquara como Pólo de Indústria e Logística

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

Regional passa pela qualificação de seu sistema viário, disponibilidade

empresas do setor privado.

de áreas para implantação de grandes equipamentos, e qualificação

Origem de recursos: MJ (Ministério da Justiça – Territórios da Paz),

da infraestrutura existente.

orçamento público municipal e estadual. Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

34


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

O acompanhamento desta estratégia será realizado através dos seguintes indicadores:

Tabela 7: Estratégia Pólo de Indústria e Logística Regional

a) Crescimento da instalação de indústrias e empresas de logística no

AJUDA

ATRAPALHA

FORÇAS

FRAQUEZAS

- Localização estratégica, bons acessos litoral e serra - Escolas técnicas com cursos direcionados para a mão-deobra industrial

- Mobilidade urbana ruim, estrutura viária central debilitada e dificuldade de acesso à cidade a partir das rodovias - Falta de definição de áreas para instalação de indústrias

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

território municipal; b)Crescimento e qualificação da oferta

da infraestrutura (energia,

INTERNA

telecomunicações) para atendimento das áreas industriais. Justificativa: Fatos/dados que apoiam a estratégia (itens de maior ocorrência na

EXTERNA

F.O.F.A.):

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

- Construção/extensão de - Incentivo dos outros municípios rodovias (ex: RS239/RS010) às indústrias - Melhoria da mobilidade urbana - Falta de diversificação das com a construção dos Viadutos indústrias da região 239-239; Sebastião Amoretti, duplicação de rodovias

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

35


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

2

Meios: Taquara concorre com os demais municípios da RMPA e da Região do Paranhana na oferta de áreas para que empresas se instalem

Figura 8: Programas e Projetos Indústria e Logística.

em seus territórios (indústria e logística). O município deve investir fortemente nas vantagens logísticas do município determinadas por sua articulação terrestre com as principais rodovias de ligação norte/ sul e leste/oeste do RS. Programas e Projetos: 1. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL a. Distrito Industrial: A falta de locais com infraestrutura disponível para receber grandes indústrias deve ser combatida através da delimitação de área específica para ocupação industrial em Taquara, acompanhada de um Plano específico que inclua a qualificação do local para receber tais empreendimentos. Indicador: implantação de distrito industrial. Responsáveis: administração municipal através de parcerias com empresas do setor privado. Origem de recursos: orçamento municipal, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e investidores privados.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

36


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura b. Diversificação industrial: A pouca diversificação das atividades

2

2. PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

industriais na Região do Paranhana constitui ameaça para a região pela dependência econômica vinculada a um único setor. A estratégia

a. Qualificação de recursos humanos: Existe grande disponibilidade

de desenvolvimento industrial e logístico da região deve considerar

de mão de obra em idade produtiva no município de Taquara. A

incentivos à maior diversificação das atividades que venham a se

estratégia para o aumento da competitividade de Taquara frente aos

instalar no município.

outros municípios da Região na instalação de indústria e grandes

Indicador: registro das indústrias instaladas no território municipal por

equipamentos de comércio e logística, deve incluir a capacitação

atividade.

destes recursos através de acesso a programas específicos do

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

governo federal. Também deve ser ampliado o treinamento de recursos

empresas do setor privado.

humanos vinculado ao Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/

Origem de recursos: orçamento público municipal.

Encosta da Serra instalado na Faccat. Indicador: crescimento das matrículas no ensino superior e técnico

c. Aprovação de projetos: A falta de legislação específica traz atrasos

profissional nas carreiras técnicas

na aprovação de projetos dificultando a realização de obras municipais.

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

A regulamentação desta legislação em conjunto com o uso de recursos

empresas do setor privado.

humanos qualificados auxiliará na busca de recursos estaduais e

Origem de recursos: orçamento público das três esferas, iniciativa

federais.

privada, SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial)

Indicador: implantação de sistema de aprovação de projetos.

e PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

Emprego).

empresas do setor privado. Origem de recursos: orçamento público municipal.

b. Energia e Comunicação: A chegada de grandes indústrias e centros de logística implica em grandes investimentos na qualificação das redes de abastecimento de energia (eletricidade e gás) e de comunicação (telefonia e banda larga), atualmente insuficientes para

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

37


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura o desenvolvimento esperado. O atual estágio de desenvolvimento

2

3. PROGRAMA INDÚSTRIA E MEIO AMBIENTE

econômico do país cria conjuntura favorável a projetos de qualificação dessas infraestruturas.

a. Transporte de Cargas Perigosas: O risco permanente decorrente

Indicador: monitoramento de infraestrutura por número de lotes/

do transporte de cargas perigosas através do município poderá ser

empresas atendidos.

mitigado por obras no sistema viário municipal e estadual (desenho,

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

tecnologias de saneamento e gestão, como a regulamentação do

empresas do setor privado.

Plano Ambiental).

Origem de recursos: CEEE (Companhia Estadual de Distribuição

Indicador: cronograma de obras de adequação do sistema viário.

de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul), concessionárias de

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

telecomunicações e orçamento público das três esferas.

empresas do setor privado. Origem de recursos: orçamento público das três esferas.

c. Transporte Local: O setor de transportes encontra, por meio da aplicação das Tecnologias de Informação e de Comunicação

b. Desenvolvimento Industrial Sustentável: O desenvolvimento

(TIC), caminhos para solução de problemas de tráfego local. Estas

econômico sustentável preconizado pelo executivo municipal e

tecnologias permitem a otimização da distribuição de produtos, tráfego

instituições não governamentais do município é fator de estímulo para

de passageiros e de veículos de passeio. No desenvolvimento de

o desenvolvimento industrial focado na preservação ambiental.

um Plano Integrado de Logística de Transporte para o município, a

Indicador: crescimento do investimento na recuperação das margens

implantação destes sistemas deve ser considerada.

de recursos hídricos.

Indicador: conclusão do Plano Integrado de Logística de Transporte.

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

Responsáveis: administração municipal através de parcerias com

empresas do setor privado.

empresas do setor privado.

Origem de recursos: orçamento público das três esferas e iniciativa

Origem de recursos: orçamento público municipal.

privada.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

38


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

3

3. Referências 1- FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara. 2- Humphrey, Albert. “SWOT Analysis for Management Consulting”. SRI Alumni Newsletter (SRI International), 2005. 3- Conforme dados do Censo 2010: Taquara 54.643 hab.; Rolante 19.485 hab., Igrejinha 31.660 hab., Três Coroas 23.848 hab. e São Francisco de Paula 20.537 hab. 4- Levantamento realizado em 17 estados e no Distrito Federal. 5- Senai, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. 6- Taquara (5.121), Rolante (1.571), Igrejinha (2.558), Três Coroas (1.921) e São Francisco de Paula (1.826)= total de 12.997 habitantes.

Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

39


Etapa 3

Estratégias de Integração da Infraestrutura

4

4. Equipe NTU | UFRGS Coordenador Geral Prof. Dr. Benamy Turkienicz (Urbano e Planejamento Urbano e Regional) Estudos Setoriais Prof. Dr. Fernando Schnaid (Geologia/Geotecnia) Prof. Dr. Luis Afonso Senna e Prof. MSc. Fernando Michel (Tráfego e Transportes) Prof. Dr. Carlos Eduardo M. Tucci (Hidrologia e Saneamento) Prof. Dr. Maria Alice Lahorgue (Economia) Equipe Técnica Dr. Rodrigo Pereira Lersch (Geoprocessamento) Arq. Vaneska Paiva Henrique (Gerente de Projeto e Estratégias de Visualização de Dados) Acad. Laura Azeredo | Acad. Paula Bellé | Acad. Gustavo Schattschneider Acad. Eduardo Zdanowicz | Acad. Isadora Crescente Munari Acad. Augusto Schnorr | Acad. Renata Saffer Plano de Infraestrutura Estratégica | PIES | Taquara, RS.

| NTU - Simmlab | Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

40


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.