DO ANCHIETANO Jornal do Grêmio Estudantil Anchieta - Ano I - Número 1 - Setembro de 2014
SANJA GJENERO / SXC.HU
Vou fazer cursinho. E agora? Por LUCKY RAMOS
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fim do ano está chegando, e muitos alunos do ensino médio começam a pensar no vestibular. Mas antes disso, vem sempre uma dúvida: que cursinho eu deveria fazer? Que tipos de cursinho existem? São várias as opções, e não existe uma que seja a melhor, mas sim a mais adequada para cada aluno. Então, fica ligado!
EXTENSIVOS:
são aqueles prévestibulares que duram o ano todo. Parece loucura cursar esse tipo de curso e ainda ter de se preocupar com as notas do colégio, por isso esse modo é mais indicado para quem já acabou o ensino médio e pode se dedicar em tempo integral. Claro que, se tu conseguir te organizar para fazer esse curso e mais o colégio, a escolha é tua! A professora de português Martha Dreyer Silva, que integra o comitê de vestibular da Unisinos, diz que esse tipo de curso é recomendado para aqueles alunos que não se sentem muito preparados ou que querem entrar em uma faculdade bastante concorrida (futuros médicos, se preparem!!). A vestibulanda Luiza Brand reforça a ideia: “O ritmo do prévestibular é maior comparado ao escolar, por isso recomendo que apenas as pessoas realmente dispostas façam ambos ao mesmo tempo, pois é muito cansativo. Mas, no final, com certeza, será gratificante.”
TERCEIRÃO: o tercei-
rão é um modelo de terceiro ano do ensino médio que foca muito no Enem e no vestibular, com preparações para as provas e muitos simulados, mas se diferencia dos outros cursinhos por ter frequência obrigatória e possuir provas regularmente. A maior vantagem desse método é a economia de tempo, no entanto, algumas pessoas afirmam que pode não ser muito proveitoso.
SEMI-EXTENSIVO:
o semi-extensivo, ou as “turmas de maio”, geralmente são formadas por aqueles alunos que ainda estavam esperando a resposta do vestibular do ano anterior antes de se inscrever em algum cursinho. “Para quem ainda está no terceiro ano, o ritmo pode ser bem puxado. Se tu tiras normalmente notas boas no colégio, é mais tranquilo, até porque, muitas vezes, o cursinho complementa o colégio e viceversa”, afirma Laura Aurvalle, que ficou em primeiro lugar no vestibular da UniRitter de arquitetura.
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delo de cursinho possui a duração de um semestre, sendo o primeiro indicado principalmente para quem quer prestar o vestibular de inverno e já acabou o ensino médio; enquanto o segundo semestre, é recomendado para aqueles que estão no terceiro ano e querem uma preparação mais reforçada. “Eu achei o intensivo de bom tamanho. Se fosse muito maior, eu iria encher o saco e, se fosse menor, eu acho que iria ficar corrido demais”, diz Pedro Melgaré, que está cursando economia na UFRGS.
SUPERINTENSIVO:
também conhecido como revisão, esse modelo de cursinho tem uma duração muito pequena (por volta de 45 dias), por isso é indicado para aqueles alunos que estão mais confiantes e dominam as matérias do ensino médio. “Como o meu curso era fácil, acabei sentindo que o colégio me preparou o suficiente para o ingresso na UFRGS. Talvez por isso a função maior que o pré-
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vestibular teve pra mim foi me fazer manter o ritmo, não tanto aprender os conteúdos, mas, sim, não esquecê-los”, afirma o atual estudante de história e ex-Anchietano Arthur Maia. Uma curiosidade sobre essa modalidade é que ela complementa os outros três tipos citados, mas
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Uma boa maneira de saber o quanto tu estás preparado para o vestibular é fazer o exame no final do segundo ano do ensino médio. Assim, tu terás uma boa noção de como vai ser a prova de verdade e o quanto será preciso estudar. Isso vai facilitar a escolha de um cursinho. É importante saber também que errar na escolha do curso é mais comum do que se imagina. Gabriela Schneider, que concluiu o Anchieta em 2008, ficou um ano em um cursinho específico para Medicina, com aulas de manhã e de tarde. “Era muito completo e bem puxado”, lembra. Como não passou
CONHEÇA OS CANDIDATOS AO GOVERNO DO ESTADO Página Central
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INTENSIVO: esse mo-
HVALDEZ1’S / SXC.HU
Conheça as características de cada tipo de pré-vestibular e escolha a mais adequada
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na UFRGS, acabou mudando e foi cursar Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia na UFPR. No final do quarto ano, viu que não estava feliz com a escolha. Hoje estuda Jornalismo na Unisinos Porto Alegre. “Com certeza, agora me encontrei”, diz. Mesmo assim, Gabriela considera que o período em que estava no cursinho não foi perdido. Cada etapa é um aprendizado diferente.
#DICA PRO PAI E PRA MÃE: forçar o filho ou a filha a fazer um prévestibular que eles não queiram não é uma boa ideia. Pode acabar sendo muito estressante e, além de tudo, traumatizante.
O APLICATIVO SPOTIFY VAI FACILITAR A SUA VIDA Página 4
pode tranquilamente ser cursada sem os outros.
PRÉ-VESTIBULARES POR DISCIPLINA:
ainda existem os prévestibulares para quem quer rever somente as matérias que necessita, como já diz o nome. O estudante escolhe as matérias que quer cursar. É recomendado para quem quer passar em cursos muito concorridos como medicina e direito, no entanto, costumam ser mais caros que os outros tipos de cursinho. João Vitor de Campos Morais, que está acabando agora o terceiro ano no Anchieta, está cursando essa modalidade. “Eu tenho achado o cursinho bem melhor que o colégio, pois a turma é menor e todos lá estão muito focados. Por estar fazendo só três matérias, não é muito puxado.” Além disso, a pessoa tem de estar focada em suas dificuldades para que este modo de curso seja eficiente, como afirma a professora Martha Dreyer Silva, da Unisinos.
PROJETO SUSTENTÁVEL REALIZA AÇÕES AMBIENTAIS Página 4
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De olho nos
EDITORIAL
É com muito orgulho que anuncio que, depois de mais de 10 anos, o Jornal Estudantil retorna às mãos dos anchietanos! Criado em 1945, esteve presente no colégio até a década de 1990, quando foi então cancelado. Sendo uma das promessas de nossa gestão resgatar a glória do periódico, aqui está ele. Muito agradeço aos meus colegas Leonardo Aurvalle e Corine Iamamoto, que tanto se empenharam para trazer o jornal de volta. Agradeço também à equipe do curso de Jornalismo da Unisinos Porto Alegre, que nos orientou na produção do jornal, tornando sua publicação possível. Em nome de toda a atual gestão do Grêmio Estudantil Anchieta (GEA), espero que o jornal seja aprovado por todos os anchietanos. Boa leitura!
No mês em que ocorre o debate dos ca os candidatos melhor colocados
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HENRIQUE SCHUH Presidente do GEA
CANTINHO DO GEA
Neste mês, começamos o concurso para decidir qual será o novo pinguim, símbolo do GEA desde sua criação. Todos podem participar. Basta fazer um desenho criativo (de um pinguim, claro) e mandar para o nosso perfil no Facebook! Para os interessados no concurso do desenho na parede do GEA, basta seguir as mesmas instruções, e o tema do desenho é livre.
Ana Amélia Lemos (PP – 11)
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UNISINOS, DIGA AÍ!
Muita gente vê TV, lê revista e escuta rádio, não é verdade? Para que esses meios existam, é necessário o trabalho de jornalistas. O jornalista pode trabalhar em vários lugares, como em assessorias de imprensa, emissoras de rádio, em sites noticiosos, ou até mesmo em blogs sobre aqueles assuntos que tu gostas. A função do jornalista tem mudado bastante nos últimos anos. O telejornal que tu assistes ou o jornal que teu pai lê todo dia da manhã são feitos por jornalistas, mas há outros espaços que nem existiam e que hoje estão empregando muitos profissionais da área, como agências de comunicação e de criação de conteúdo. O jornalismo digital, por sinal, é um espaço com grande potencial de crescimento. Do apresentador de TV, até o repórter que fica na beira do gramado no estádio, passando pelo colunista e pelo fotógrafo, todos precisam ter algumas características: ser curioso e bem informado, dominar o português e as novas tecnologias. Mas a principal função do jornalismo é informar com credibilidade. Será que tu não serias um bom jornalista?
Tarso Genro (PT-13) DIVULGAÇÃO
JOÃO DANIEL AITA E LUA KLIAR
Representantes discentes do Curso de Jornalismo da Unisinos Porto Alegre
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O jornal Do Anchietano é uma publicação dirigida aos alunos do Colégio Anchieta, de Porto Alegre (RS). A produção é do Grêmio Estudantil Anchieta (GEA), com apoio do Curso de Jornalismo da Unisinos Porto Alegre e do Unisinos Conecta. REDAÇÃO – Arthur Cauduro, Corine Iamamoto (Secretária Cultural), Guilherme Haetinger, Guillermo Villar (Conselheiro Mor), Henrique Schuh (Presidente), Leonardo Flach Aurvalle (Diretor Cultural) e Lucky Ramos. APOIO – Curso de Jornalismo da Unisinos Porto Alegre e Unisinos Conecta. Orientação pedagógica: Thaís Furtado (Coordenadora do Curso). Projeto gráfico: Gabriele Menezes (estagiária da Agência Experimental de Comunicação Agexcom Unisinos). Diagramação e finalização: Marcelo Garcia (diagramador da Agexcom Unisinos). IMPRESSÃO – Grupo RBS. Tiragem: 1.000 exemplares.
Vieira da Cunha (PDT-12)
Natural de Lagoa Vermelha (RS), Ana Amélia é formada em Comunicação Social pela PUCRS. Como jornalista, trabalhou por 33 anos na RBS. É Senadora desde 2010, quando foi eleita com 29,54% dos votos válidos.
verno prevê uma s nesse sentido, com ciais integrais no se nhecendo e demar e atenção aos idos
DA – Qual a sua opinião sobre as Leis de Cotas? Ana Amélia Lemos – Sou a favor de todas as iniciativas que mitiguem as desigualdades, sejam elas de que natureza for e, assim, contribuir para construir um Estado com maior igualdade de direitos e de oportunidades. No Senado fui relatora de uma proposta de caráter afirmativo que estabelece a cota mínima de 50% de participação feminina nas transações comerciais realizadas entre o governo e as famílias de pequenos agricultores na aquisição de produtos para a alimentação escolar. Tratase de uma proposta que integra as iniciativas de fortalecimento das políticas de valorização da mulher. Por outro lado, nosso Plano de Go-
DA – Como a senh à legalização da m Ana Amélia Lemo damento do debat forma a contempl bramentos em tod de pública à questã que propus a prese dente Fernando He posicionado publica da maconha e acho ca de subsídios, ou experiência em cur do Uruguai pode n mentos para uma
Natural de São Borja (RS), Tarso Genro é formado em Direito pela UFSM. Em 1968, foi eleito Vereador em Santa Maria. Foi duas vezes Prefeito de Porto Alegre. Atuou também como Ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ocupa o cargo de Governador do Estado.
como uma política para compensar a no Brasil pelo nos são um privilégio, p de um percentual conhecimento e p
DA – Qual a sua opinião sobre a Lei das Cotas? Tarso Genro – Tenho orgulho de ter começado, como ministro da Educação, a política de cotas através do Prouni, que proporcionou um aumento de alunos afrodescendentes e indígenas nas universidades privadas de 22% para 44%. As cotas têm que ser entendidas Nascido em Porto Alegre (RS), Vieira da Cunha é formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS. Deu início à sua vida política na adolescência, como Presidente do GEA. Em 1986, foi eleito vereador na Capital. Já cumpriu três mandatos como Deputado Estadual. Atualmente, exerce o segundo mandato como Deputado Federal. DA – Qual a sua opinião sobre a Lei das Cotas? Vieira da Cunha – A política de cotas é a chamada “discriminação positiva”. Tratar desigualmente os desiguais é uma medida de justiça. Nossa legislação, entretanto, tem uma falha, que é a falta do critério socioeconômico. Não acho justo que alguém, por ser afrodescendente, tome a vaga de outro concorrente, mesmo tendo renda familiar superior. DA – Como o senhor se posiciona em relação à legalização da maconha? Vieira da Cunha – Enquanto tratarmos a
DA – Como o senh à legalização da m Tarso Genro – A que defendi com contra a criminali zação tem que se tão de saúde púb o fumo, mas não combate permane
questão das drog segurança pública ses que conseguir ram aqueles que sobre drogas foca O toxicodepende e a nossa rede d estruturada para do em criminaliza drogas. Ele é dep tamento. Quem t o traficante. Entre legalização da ma lização do uso. A da, mas não mais pratica essa políti excelentes resulta
DA – Quais seus educação no esta Vieira da Cunha cação será a prior gataremos os CIE
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candidatos ao Piratini
andidatos a governador no colégio, o time de repórteres do jornal entrevistou nas pesquisas. Conheça, também, um pouco dos demais concorrentes
série de medidas afirmativas mo a implantação de cotas raerviço público estadual, recorcando as terras quilombolas sos, entre outras.
hora se posiciona em relação maconha? os – Sou a favor do aprofunte em torno desse tema, de lar uma análise e os desdodos os seus aspectos, da saúão da segurança. Tanto assim sença no Senado do ex-presienrique Cardoso que tem se amente a favor da legalização o que devemos ampliar a busuvindo todas as correntes. A rso em outros países como a nos fornecer importantes eleavaliação mais aprofundada.
a de discriminação positiva, a segregação social causada sso passado escravista. Não pois o cotista disputa dentro de vagas que seleciona pelo pela capacidade do aluno.
hor se posiciona em relação maconha? minha posição é a mesma mo ministro da Justiça, sou ização do usuário. A legalier tratada como uma quesblica, assim como o álcool e o pode ser separada de um ente ao tráfico. Para produ-
Nessa matéria existem divergências entre os próprios especialistas da área médica. DA – Quais são seus principais projetos para a educação no Estado? Ana Amélia Lemos – Nosso compromisso para a área da Educação propõe melhorias efetivas na escola pública, com medidas que considerem a valorização dos professores em programas de formação continuada e acesso às novas tecnologias, atualização da grade curricular, ampliação da escola de tempo integral e/ou atividades no contra turno, capacitação dos gestores escolares e incentivo à participação das famílias e das comunidades na vida escolar. Na base do processo estará a revisão do modelo de alfabetização e evitar, como ocorre hoje, que alunos de até 10 anos não estejam alfabetizados. Vamos incentivar formação e professores para a alfabetização e perseguir a meta de tornar o Rio Grande do Sul livre do analfabezirmos essa política, devemos observar com seriedade a experiência que está ocorrendo no Uruguai. Quanto ao uso da maconha, estudos demonstram que, usada em excesso, pode ser equiparada ao uso abusivo de álcool e fumo porém, que usada de maneira eventual, não produz danos maiores que os das drogas legais. DA – Quais seus principais projetos para a educação no Estado? Tarso Genro – Continuaremos investindo na educação, tanto na recuperação da rede física das escolas estaduais, quanto na valorização dos professores e funcionários. Já reformamos mais de mil escolas, acabamos com as
gas como um assunto de a, não evoluiremos. Os paíram avançar nessa área fooptaram por uma política ada na questão da saúde. ente precisa de tratamento, de saúde pública não está a atendê-lo. Não há sentiar a conduta do usuário de pendente e precisa de tratem que ir para a cadeia é etanto, não sou favorável à aconha, e sim à descriminaconduta continuaria vedas seria criminosa. Portugal tica há muitos anos, com ados.
qualidade em turno integral. Vamos investir em instalações adequadas e na atualização permanente dos professores, universalizando o uso de tecnologias de informação e de comunicação, como as lousas digitais. Também faremos o possível e o impossível para pagar o Piso Nacional do Magistério. Retiraremos a ação judicial do governo estadual contra a Lei do Piso e mobilizaremos o Congresso em torno da aprovação de projeto de lei de minha autoria, já em andamento, que permitirá que o Estado receba complementação financeira da União para pagar o piso. Com o PDT de volta ao Piratini, a educação pública do Rio Grande do Sul ocupará novamente o primeiro lugar no ranking da qualidade da educação do Brasil.
principais projetos para a ado? – No meu governo, a eduridade das prioridades. ResEPs, garantindo ensino de
DA – Cite uma bola dentro e uma bola fora que aconteceu com o senhor em sua época de Ensino Médio. Vieira da Cunha – Bola dentro: a greve do prensado. A lancheria do colégio aumentou
tismo. Além disso, propomos ampliar o ensino técnico e profissionalizante em nível médio, preparando nossos jovens para o mercado de trabalho. Em relação ao piso salarial do magistério, reafirmo que o nosso compromisso é fazer um grande esforço, economizando em áreas não essenciais, para poder honrar o que foi prometido. Em relação à UERGS a proposta é pelo seu fortalecimento, recompondo seus quadros e com a oferta de mais cursos que atendam as demandas de cada região. DA – Cite uma bola dentro e uma bola fora que aconteceu com a senhora em sua época de ensino médio. Ana Amélia Lemos – Uma bola dentro foi pedir por carta, aos 12 anos de idade, uma bolsa de estudos ao então governador Leonel Brizola e ganhá-la. Uma bola fora foi não ter lido mais livros nessa época. escolas de lata e melhoramos muito as condições da rede pública nesses três anos e meio. Ainda temos muito o que fazer e daremos continuidade aos investimentos. DA – Cite uma bola dentro e uma bola fora que aconteceu com o senhor em sua época de Ensino Médio. Tarso Genro – A maior bola fora foi a minha tentativa de entrar na banda do Colégio Manoel Ribas, em Santa Maria: fui rapidamente desligado por total falta de talento musical. A bola dentro, ter sido orientado por professores magníficos numa escola pública de altíssima qualidade. o preço do prensado. Nos sentimos explorados e fizemos uma greve. Ficávamos em frente à lancheria e vaiávamos os colegas que compravam o prensado por aquele preço absurdo, até que todos aderiram ao movimento e o proprietário da lancheria, pressionado, voltou a praticar o preço antigo. Foi uma vitória! Exercemos o nosso direito de protesto com um resultado concreto, e isso despertou a nossa cidadania. Bola fora: o protesto solitário. Fui presidente do GEA em 1975/76. Também era líder da turma. O professor entregou uma prova de filosofia. A ralação foi geral. Foi NA para praticamente todo mundo. Fui um dos poucos a se salvar naquela prova, mas, como líder de turma, me senti na obrigação de reclamar. Pedi a palavra e questionei os critérios de avaliação do professor. Ele reagiu rispidamente e discutimos. Levantei-me e disse: “Em sinal de protesto, vou me retirar da aula. Quem concordar comigo, me siga!”. Apenas dois ou três me acompanharam...
Estivalete – 28 – PRTB
Natural de Três Passos, Edison Estivalete Bilhalva nasceu em 1955 e é servidor público do Estado.
Humberto Carvalho – 21 – PCB
Nascido, em 1943, na capital gaúcha, passou grande parte da infância em Santana do Livramento. Em Porto Alegre, fez parte do movimento estudantil pelo Colégio Júlio de Castilhos. Formado em Ciências Jurídicas e em Filosofia pela UFRGS, fez concurso e entrou para o Ministério Público. Em 1961, filiou-se ao PCB. Em 2008, foi candidato a vice-prefeito de Porto Alegre e, em 2010, disputou o cargo de governador, sem obter a vitória em nenhum dos casos.
João Carlos Rodrigues 33 – PMN
Natural de Porto Alegre, nasceu em 1965. É administrador de empresas. Sua primeira disputa por um cargo ocorreu em 2000, quanto tentou uma vaga como vereador de Alvorada pelo PFL, alcançando a suplência. Em 2008, filiado ao PTC, foi candidato à Prefeitura de Alvorada, mas não conseguiu ser eleito. Dois anos depois, concorreu como vice-governador do Rio Grande do Sul na chapa de Aroldo Medina, mas também não terminou vitorioso.
José Ivo Sartori – 15 - PMDB
Nascido no município gaúcho de Farroupilha em 1948, Sartori é formado em Filosofia pela UCS e deu início a sua carreira política em 1976, como vereador de Caxias do Sul. Em 1982, foi eleito pela primeira vez ao cargo de deputado estadual e foi reeleito por mais quatro mandatos. Foi deputado federal em 2002 e, em 2004, chegou à Prefeitura de Caxias do Sul e foi reeleito logo em seguida. Sartori foi procurado pelo Do Anchietano para também responder as perguntas ao lado, mas não enviou as respostas até o fechamento do jornal.
Roberto Robaina – 50 – PSOL
Nascido na capital gaúcha em 1967, é formado em História e tem mestrado em Filosofia. Iniciou sua vida política participando do movimento estudantil e, em 1990, foi diretor do Sindicato dos Bancários. Inicialmente filiado ao PT, com a saída de Luciana Genro do partido em 2003, participou com ela da fundação do PSOL. Foi candidato ao Governo do Rio Grande do Sul em 2006, e, em 2012, concorreu à prefeitura de Porto Alegre, mas não obteve a vitória em nenhuma das ocasiões.
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DICA TEC
SOCIAL
POR GUILHERME HAETINGER
POR LEONARDO AURVALLE. FOTOS DE ALEXANDRE PARANHOS
CONHEÇA O SPOTIFY
O Projeto Sustentável é um grupo formado por voluntários, alunos e professores que se reúne para efetuar diversas ações ambientais. O projeto foi idealizado pelos professores Maurício Marczwski e Paulo de Tarso. As fotos abaixo mostram a última ação do grupo: a manutenção do Viveiro de Mudas. Caso queiram participar, contatem os professores acima.
Tu já pensaste em quão ruim é ter que ficar procurando músicas e, às vezes, não achá-las em uma qualidade boa? Spotify trará o fim a esse problema. Ele é um aplicativo com uma imensa biblioteca de músicas, sem ter que pagar por unidade. Baixe diversos álbuns de diversas bandas com um toque no celular. Apesar de ser um espetacular aplicativo, ele tem um custo mensal de 15 reais. Você pode utilizar todas suas funções por 30 dias de teste após se cadastrar.
GIRO DO ESPORTE POR ARTHUR CAUDURO
LUCAS EUBEL (DIVULGAÇÃO GRÊMIO)
ALEXANDRE LOPS (DIVULGAÇÃO INTER)
Abel Braga
FALA, SOR! POR CORINE SANTOS
Luis Felipe Scolari
Nesta edição, a dica do “Fala, Sor” é do professor de biologia Flávio Medina. Ele nos sugere uma viagem à Patagônia chilena e argentina.
Após eliminações precoces na Copa do Brasil, a dupla grenal busca a reabilitação na temporada com a disputa do Campeonato Brasileiro. Depois de sair da Copa do Brasil por conta de atos racistas de seus torcedores, o Grêmio aposta em Luis Felipe Scolari, que tem mostrado um time mais aguerrido e comprometido em campo. O técnico busca a reabilitação do time na temporada, marcada por derrotas em grenais, como nos jogos finais do gauchão e no 1° turno do Brasileirão, e por eliminações. Além da Copa do Brasil, o Grêmio foi eliminado da Libertadores da América pelo San Lorenzo, da Argentina.
Já o Inter, após sair na terceira fase da Copa do Brasil, derrotado pelo Ceará, também foi antecipadamente eliminado da Copa Sul-Americana pelo Bahia. Com isso, o time aposta todas suas fixas no campeonato brasileiro. Os colorados torcem por tropeços do líder Cruzeiro e para que os comandados de Abel Braga, que está sob ameaça, consigam levar o time ao topo da tabela. A missão da dupla para terminar o ano com um titulo de expressão nacional é muito difícil, o que faz os fãs de futebol se perguntarem se os dois times conseguirão destacar-se novamente.
ARQUIVO PESSOAL
NA MÃO DOS TÉCNICOS
“Eu recomendo fortemente a Patagônia. É um lugar muito inóspito e muito bonito em que, quando visitamos, temos a sensação do tamanho que somos, muito pequenos perto da natureza. Nós acabamos sentindo realmente a dimensão do que o homem é: muito pequeno e frágil perto da natureza.”