Pesquisa qualitativa lançamento de curso de especialização

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A Unisinos, em parceria com a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI), está desenvolvendo o curso de especialização “Agente de Inovação e Difusão Tecnológica”. Com o objetivo de compreender a percepção do mercado sobre o potencial dessa nova oferta, a coordenação do projeto optou por realizar uma pesquisa qualitativa –operacionalizada pela Agência Experimental de Comunicação (Agexcom) – com pessoas que atuam na área abrangida pela possível nova especialização.

1. Procedimentos metodológicos

Para realizar a presente pesquisa de percepção de mercado, optou-se pelo formato de entrevista qualitativa, que proporciona aos entrevistados o pensamento livre sobre o tema proposto. Esse tipo de pesquisa é utilizado quando se busca opiniões e entendimento, abrindo a possibilidade de que cada entrevistado realize interpretações. Além disso, a entrevista qualitativa garante o recolhimento do máximo de dados possíveis do entrevistado, sem a intenção de conduzi-lo a uma resposta exata. Uma entrevista qualitativa não necessita de muitos entrevistados, mas, sim, da qualidade das respostas.

1.1. Amostra

A seleção dos entrevistados foi feita pela Unidade de Apoio em Pesquisa e Pós-Graduação (UAPPG), solicitante da pesquisa, junto com a equipe responsável pelo novo curso de especialização, além de indicações dos entrevistados no momento da entrevista Foram realizados 14 contatos via e-mail (11 contatos e três sugeridos pelos entrevistados), obtendo o total de 10 retornos, sendo que nove são da lista de indicados e um da sugestão de entrevistas.

1.2. Coleta dos dados

Para realizar o levantamento dos dados, foram feitas entrevistas individuais via Skype e/ou WhatsApp, seguindo um roteiro estruturado pela equipe do projeto do novo curso de especialização. O questionário possuía oito perguntas vinculadas ao tema e uma solicitando indicação de outros profissionais para participação da pesquisa. As questões eram relacionadas com os objetivos da pesquisa, e tinham o formato aberto, com possibilidade de expansão do assunto. Todos os entrevistados trabalham diariamente com o conteúdo a ser explorado pelo novo curso de especialização

Pesquisa qualitativa de percepção dos entrevistados sobre o lançamento do curso de especialização
“Agente de Inovação e difusão tecnológica

1.2.1. Perfil dos entrevistados

ENTREVISTADO PROFISSÃO/CARGO TIPO DE EMPRESA FORMAÇÃO

Entrevistado 1 Professora e Coordenadora de MBA

Instituição de Ensino Superior

Entrevistado 2 Analista Técnica Parque tecnológico

Bacharel Mestre Doutora

Bacharel

Entrevistado 3

Co Founder; First Officer

Entrevistada 4 Consultora Organizacional

Entrevistado 5 Analista e Especialista de Inovação

Startup de aeronaves remotamente pilotáveis / Empresa aérea

Consultoria e assessoria empresarial

Consultoria e serviço para inovação / Materiais e tecnologia para elevadores

Entrevistado 6 Projetc Mananger Parque tecnológico

Entrevistado 7 Encarregada de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

Instituição de Ensino Superior

Bacharel

Bacharel Especialista

Bacharel Especialista

Bacharel Especialista Mestre

Bacharel Especialista Mestre

Entrevistado 8

Gestora de Inovação e Design / Professora de MBA

Apoio aos empreendimentos de micro e pequeno porte / Instituição de Ensino Superior

Entrevistado 9 Gestora de Projetos Incubadora tecnológica

Entrevistado 10 Gestor de Inovação Incubadora tecnológica

Bacharel Especialista Mestre

Bacharel Mestre

Bacharel MBA Mestre

2. Entrevistas

Para a abordagem inicial, foi feito um contato por e-mail, que continha uma breve explicação do curso. A mensagem também questionava o interesse da pessoa em participar da pesquisa, se ela possuía disponibilidade para tal e qual seria a melhor maneira de contato.

As perguntas da entrevista foram feitas conforme o roteiro original proposto pela UAPPG, sem alterações. As entrevistas foram realizadas uma parte pelo Skype e outra pelo WhatsApp, dependendo da preferência do entrevistado. Para alguns dos participantes, a entrevista foi cansativa, tendo em vista que eram perguntas complexas e que requeriam respostas longas, mas todos finalizaram e acharam a iniciativa positiva.

As entrevistas foram realizadas na Agexcom a partir de celulares e Ipads. Todo o material foi gravado e transcrito na íntegra, para melhor entendimento das respostas. As transcrições foram realizadas pelas estagiárias de Relações Públicas Gabriele Ferrari e Juliane Chaves, encarregadas das entrevistas

3. Análise por categorias

Para organizar a análise dos dados obtidos, optou-se pela técnica de categorização. As respostas foram reunidas em cinco categorias, juntando as que mais se combinavam. Assim, se obteve uma melhor análise das respostas, permitindo um estudo mais aprofundado de cada questão.

3.1. Categorias

1) Relevância do tema “inovação e difusão tecnológica” para o contexto do entrevistado

2) Opções e oportunidades de capacitação sobre o tema “inovação e difusão tecnológica”

3) Potencial para um novo curso de especialização com o tema “agente de inovação e difusão tecnológica”

4) Percepção dos entrevistados sobre a ABIPTI

5) Principais diferencias para um curso de especialização com o tema “inovação e difusão tecnológica”

3.1.1. Relevância do tema “inovação e difusão tecnológica” para o contexto do entrevistado

Os entrevistados destacaram de diferentes formas suas experiências profissionais com o tema “inovação e difusão tecnológica”. Entre elas, a observação de situações, realização de pesquisas, apresentação de novas perspectivas, concretização de projetos e relacionamento com o público. Algumas falas exemplificam o que o assunto significa no dia a dia.

“...pensando em agente de inovação, e dentro da sala de aula, sim, eu trabalho com meus alunos para que eles pensem na inovação em uma perspectiva crítica que eles então inovarão, e processo de difusão de inovação, porque são duas coisas. Não estou preocupada com a questão do hardware, ou smartphone, até porque, para

mim, não está aí, e olhando sempre a questão da universidade e a questão do conhecimento de base” (Entrevistado 1)

“Como minha área de graduação é TI, busco inserir no meu trabalho, e principalmente nas aulas, as contribuições das tecnologias para os mais diversos setores da inteligência de mercado... vr, data mining, big data, data science, inteligência cognitiva etc.” (Entrevistado 8)

Em geral, os entrevistados se consideram agentes de inovação, com a justificativa de que disseminam o assunto diariamente e trabalham com essa ferramenta, logo, favorecem a continuidade e a construção da inovação. Em contraponto, um dos entrevistados relatou que não se considera exatamente um agente, mas um disseminador

“Me considero um agente que favorece a inovação ou que ajuda com que a inovação seja criada, seja feita... eu acredito que eu exerço um papel de facilitador para que a inovação ocorra” (Entrevistado 9)

“Eu me vejo como um agente de inovação? Acho que não. Acho que seria muito pretencioso falar isso. Me vejo como uma pessoa que consegue disseminar um pouquinho a cultura de inovação e mostrar caminhos para aqueles que desejarem saber mais, quiserem explorar mais este conceito” (Entrevistado 2)

Um dos entrevistados relatou a importância da inovação no dia a dia tendo em vista que, em alguns momentos, não é fácil colocá-la em prática, mas que é necessário seguir esse caminho.

“Acredito que inovação é um estilo de vida, tem que acreditar muito nela. Acreditar é a principal palavra, então, é viver na prática. Nunca o caminho mais fácil é o caminho da inovação, então a gente enfrenta muita coisa aqui” (Entrevistado 5)

3.1.2. Opções e oportunidades de capacitação sobre o tema “inovação e difusão tecnológica”

Os entrevistados citaram experiências com os seus cursos de formação voltados para a inovação, mas não com ênfase em tecnologia. Mencionaram outras formas para atualização, como eventos, workshops internos, cursos no exterior, livros, artigos e

notícias

Aqui na Tecnosinos, temos a oportunidade de fazer cursos fora. Cinco da equipe já foram para Coreia do Sul fazer curso em que o tema abordado era inovação. Foi em um dos maiores parques que existe, por isso acabamos não indo em busca de outros, por ter a oportunidade aqui” (Entrevistado 2)

Eu busco bastante informação online, mas não fiz nenhum curso formatado com essa ideia de inovação. A minha equipe sempre busca inovação aqui no ecossistema da Unitec, no ecossistema gaúcho. Eu vejo muitas pessoas buscando tecnologias novas...” (Entrevistado 3)

“Busquei cursos de extensão, principalmente. A ideia é fazer cursos de curta duração para conseguir encaixar nas agendas de viagem de trabalho. Mas desejo realizar alguma especialização ou mestrado ainda. Só não tive tempo de buscar. De cabeça não recordo de nenhum. Eventualmente, faço alguns cursos de extensão da ANPEI” (Entrevistado 4)

As oportunidades que foram citadas com mais ênfase foram cursos de graduação, mestrados e cursos de curta duração no exterior.

“A minha principal fonte de inovação foi o curso Gestão Para Inovação e Liderança (GIL), da Unisinos, no qual eu me formei. Bom, teve um único curso que eu já pesquisei a fundo para ter um embasamento para te responder isso: é o curso de Design da Unisinos, mestrado e doutorado em Design Estratégico. Esses dois cursos me trazem a ideia de que eles estão muito bem formatados já para a inovação” (Entrevistado 3)

“Eu fui fazendo vários cursos. Eu procurei fazer lá fora, principalmente, e então eu fui na General Assemble, em Nova York, que é tipo uma Perestróica de lá. Fiz vários cursos relacionados principalmente a Design Think, mas, ultimamente, o que eu tenho feito mesmo são muitos cursos online. Eu tenho feito, por exemplo, do Curseira. Fiz um agora da universidade Merilan que trata um pouco sobre o desenvolvimento da cultura intraempreendedora nas empresas. Eu estou fazendo um outro de uma outra universidade de fora” (Entrevistado 5)

Nenhum entrevistado conseguiu citar algo que abrangesse o tema “inovação e difusão tecnológica” por completo. Em grande parte, as citações se restringiram à inovação.

“Não conheço nenhum curso com esses dois temas juntos, com esse nome, não conheço dentro das minhas pesquisas. Aliás, eu tenho até dificuldade de encontrar cursos bons relacionados com a gestão da inovação, que já é um tema até mais abrangente, muito mais difundido do que o conceito de difusão tecnológica” (Entrevistado 5)

Ao comentar sobre a forma como os colegas buscam se atualizar na área, os entrevistados, em parte, não sabiam responder exatamente como isso acontecia, mas acreditavam que eles faziam algo para se manter atualizados

“Dentro da universidade eu acredito que sim, que as pessoas que trabalham com o tema buscam se atualizar, participar de atividades, tanto para reciclagem quanto para aprender mais e auxiliar a comunidade. Fora da instituição, as empresas têm interesse e acabam participando especialmente dos cursos que a gente oferece aqui, mas ainda é bastante incipiente na nossa região” (Entrevistado 7)

3.1.3. Potencial para um novo curso de especialização com o tema “agente de inovação e difusão tecnológica”

Todos os entrevistados concordaram que existe potencial no curso. Destacaram que é um assunto atual que deve ser se visto e falado por ser utilizado constantemente. Em uma das respostas, destacou-se que as empresas estão precisando entender sobre este assunto.

“As empresas estão procurando portas. Ninguém está entendendo muito o que está acontecendo, então cada um elabora sua fórmula mágica, mas as empresas estão entendendo que elas vão precisar olhar e se enxergar dentro deste contexto de uma forma mais propositiva” (Entrevistado 1)

Surgiram diferentes sugestões sobre o conteúdo que deveria ser tratado no curso, como não falar sobre discursos da mídia, por ser um tópico já saturado; apresentar conceitos; ensinar como utilizar a inovação dentro da empresa; trazer ideias inovadoras para o mundo de hoje Sobre o nome do curso, os entrevistados relataram não achar o nome atrativo, ou não ser fácil de entender a ligação dos temas. Uma fala destaca que o título é muito extenso.

“Para mim, o termo ‘agente’ não me atrai muito, acho que talvez eu não faria. Eu não deixaria de fazer em função de ter ‘agente’ ou não, mas acho que sem ‘agente’ fica mais atrativo, porque o ‘agente’ pode te dar a impressão que o curso vai te formar unicamente para aquela função, quando, na verdade, sabemos que o curso com essa temática é bastante multidisciplinar”

(Entrevistado 7)

“Não creio que seja comercial a palavra ‘agente’, assim como a palavra ‘difusão’. Como conceito acho perfeito, mas comercialmente não acho vendável”

(entrevistado 8)

Em parte, os entrevistados tiveram dúvidas se aceitariam fazer o curso de especialização, que, antes de afirmar, precisariam ver a demanda do curso, o corpo docente, para então decidir. Outros afirmaram ser atrativo e que, se conseguisse encaixar nos horários, aceitariam fazer.

“Eu acho que tem um potencial enorme. A maior dificuldade que a faculdade tem sempre é relativo a quem está buscando especialização, mas está trabalhando muito. Ela não consegue tempo suficiente” (Entrevistado 3)

Três entrevistados relataram que seria importante que o novo curso de especialização incorporasse características da indústria gaúcha, já que a área está precisando de oferta de capacitação com essa temática. Seria um diferencial.

“É importante dar uma olhada nas características, por exemplo, da indústria gaúcha, o tipo de perfil. Acredito que quem está projetando este curso deve estar fazendo isso, mas acho que sim, que tem chance. ”

(Entrevistado 1)

“Eu penso muito em inovação, gosto muito do tema e acho que ele é superimportante para quem vive o ecossistema gaúcho de inovação que temos aqui. ”

(Entrevistado 3)

dos entrevistados sobre a Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI)

3.1.4.

Nenhum dos entrevistados tinham conhecimento sobre a ABIPTI. Alguns lembravam do nome ou acreditavam já terem visto em alguma pesquisa na internet ou artigos, porém não sabiam dizer do que se tratava, nem tiveram algum tipo de contato com a instituição.

“Conheço de ter lido em artigos, em referências bibliográficas do parque Tecnosinos e Unitec. Já ouvi falar, mas não me aprofundei sobre (...)” (Entrevistado 2)

“Eu conheço pelo nome, mas eu não tenho e nunca tive nenhum conhecimento sobre o que a Associação faz, os resultados ou alguém que trabalha nela, enfim Então, eu não tenho percepção nem boa, nem ruim” (Entrevistado 5)

“O nome não me é estranho. Talvez eu tenha visto em alguma busca na internet ou alguma coisa assim, mas eu não conheço a atuação dela e não sei do seu funcionamento” (Entrevistado 7)

Um dos entrevistados relatou ter ido atrás para saber do que a associação se tratava após o contato que teve por e-mail para a entrevista da presente pesquisa, e disse ter achado estranho não ter ouvido falar sobre a ABIPTI antes.

“Conheci a partir do teu contato. Olhei brevemente o site e vi que é uma instituição bem consolidada, com

Percepção

uma série de ações em ambientes que a gente interage. Me surpreendeu não ter tido interação com essa instituição antes” (Entrevistado 6)

3.1.5. Principais diferencias para um curso de especialização com o tema “inovação e difusão tecnológica”

Para os entrevistados, o curso deveria ser dinâmico, com aulas práticas, usando cases e técnicas, não apenas ensinando teorias profundas sobre a inovação. Além disso, deveria apresentar a trajetória dos conceitos de inovação e a diferença entre inovação e invenção.

“(...) a trajetória, linha do tempo dos conceitos de inovação, para ver como já houve evolução, ou se não houve, o que era considerado inovação em uma época e em outra, a diferença de inovação e invenção” (Entrevistado 2)

“Na minha opinião, o diferencial seria professores com experiência prática na inovação. Pessoas que já empreenderam ou que apoiam empreendedores”

(Entrevistado 9)

No geral, foi citado que o curso chamaria a atenção de empresas, pois elas precisam saber quais os tipos de inovação poderiam utilizar. E que, nos dias de hoje, esse ponto é essencial, tendo em vista que quem não inovar, ficará para trás.

“Acredito que para empresas que estão se reinventando neste contexto, chama a atenção esse assunto” (Entrevistado 1)

Segundo os entrevistados, o valor variaria de acordo com a carga horária, professores e programação. Muitos não sabiam dizer o preço por não saberem sobre o que se trata o curso e não terem outros como referência para comparar. Os preços citados foram entre 6 e 80 mil reais.

“O custo eu avaliaria depois de ver os professores, os assuntos que serão trados (...)” (Entrevistado 2)

A maioria dos entrevistados prefere uma mescla de aulas presenciais e EaD. Porém houve quem escolhesse um ou outro por motivos de falta de tempo, por exemplo.

“Gosto muito de cursos presenciais para troca de conhecimento e networking. Mas hoje não conseguiria frequentar. Então, optaria por um curso EaD” (Entrevistado 4)

“Acredito que o ideal do curso para essa temática seja a distância, até porque a gente tem carência de cursos nessa área, o que permitiria mais pessoas de diferentes regiões do país participar” (Entrevistado 7)

“A modalidade presencial ainda é minha preferida, mas, por conta da temática forte de tecnologia, as aplicações de muitas disciplinas podem ser realizadas prevendo horas de EaD” (Entrevistado 8)

4. Considerações

 Os entrevistados agregaram bastante valor a suas formações o tema para o trabalho de inovação e tecnologia nos quais estão inseridos atualmente

 Os entrevistados enfatizaram a importância de ter esse curso de especialização para os dias atuais, tendo em vista que a inovação é um assunto recorrente que, segundo eles, muitos ainda não sabem como utilizar.

 No momento da entrevista, percebeu-se que muitos não entenderam exatamente do que se tratava o curso quando se falava “Agente de inovação e difusão tecnológica”

 O maior foco dos entrevistados foi no tema “inovação”, principalmente ao dar dicas de conteúdos que deveriam ser abordados

 O nome do curso não foi bem recebido. Os entrevistados apontaram algumas sugestões para adequação.

 Percebeu-se o interesse dos entrevistados em fazer o curso, porém gostariam de saber primeiro sobre o conteúdo que será tratado e os professores que irão ministrar

 Em geral, os entrevistados não conheciam a ABIPTI, ou sabiam pouco sobre ela.

 Apenas três entrevistados citaram o valor que estariam dispostos a pagar. Os demais não se sentiram à vontade com a pergunta.

 O entrevistado 6 demorou três dias para finalizar a entrevista, demonstrando desconforto até mesmo nas respostas.

 O entrevistado 2 foi bem receptivo com a entrevista, respondendo com entusiasmo. Não relatou muitas experiências, comentando mais com base no que presenciava no dia a dia.

 O entrevistado 7 colaborou de forma pró-ativa com a pesquisa, e se colocou à disposição até mesmo para ser professor do curso.

 No geral, o curso foi bem visto, principalmente pelo conteúdo que ele remete, dando ênfase na importância do assunto “inovação”.

 Com os relatos também se nota que não há outra especialização com essa temática, logo, seria de grande apreciação e interesse do público em geral.

 Os entrevistados perceberam com a abordagem a necessidade de discutir e refletir sobre essa temática, para aproximar esse conhecimento dos profissionais, pois eles percebem que muitos ainda não se sentem capacitados para utilizar a tecnologia para inovar. Essa ideia precisa se desmistificar, ao olhar de alguns entrevistados.

5. Anexos

5.1. Relevância do tema inovação e difusão tecnológica para o contexto do entrevistado?

Entrevistado 1: Eu dou aula de gestão da inovação aqui para a escola de gestão e negócios, e também nas oficinas de inovação e estudo esse tema desde 1997, fiz meu mestrado e doutorado nele, então essa é minha relação com ele. Atuo observando as empresas, as dinâmicas das empresas, as questões das capacitações, capacidades, que fomentam a inovação, olhando a questão da gestão do processo de inovação, então entendendo a inovação como um processo e suas diversas matizes, eu diferencio muito a questão da criatividade da inovação, as duas coisas elas têm uma relação umbilical mas são processos distintos, eu acho que a forma como tem sido divulgada o discurso da inovação vulgariza demais a perspectiva, parece que inovação é tirar um coelho da caixa e não é bem isso, eu estudo e observo as dinâmicas setoriais de inovação, as dinâmicas indústriais de inovação, e a questão relação universidade empresa, entendendo a universidade como um agente dentro do sistema nacional de inovação, então basicamente minha formação é em política de ciência e tecnologia, eu sou engenheira então venho daí observar a inovação nesta perspectiva e na área de gestão pela questão de observar a inovação em uma perspectiva microeconômica, dentro das firmas, então se isso me faz uma agente da inovação, isso me faz uma pessoa que olha a inovação enquanto um fenômeno, entende que todos os países estão em uma dinâmica competitiva e que eles precisam estar atentos para isso. Como alguém que observa a inovação também na perspectiva política e ciências e tecnologia, eu tenho que ver quais são os entraves, me preocupo com eles, para que a inovação seja fomentada, agora, esta é minha perspectiva, pensando em agente de inovação, e dentro da sala de aula sim eu trabalho com meus alunos para que eles pensem na inovação em uma perspectiva crítica que eles então inovarão e processo de difusão de inovação , porque são duas coisas, não estou preocupada com a questão do hardware, ou smartphone , até porque para mim não está ai, e olhando sempre a questão da universidade e a questão do conhecimento de base.

Entrevistado 2: Bom, eu trabalho com gestão de projetos aqui no Tecnosinos e na Unitec também, incubadora de empresas, posso dizer que minha relação com o tema ela vai por vários estágios, desde pesquisa inovação, inovação empreendedorismo, relação com os empreendedores, relação com a inovação dos produtos que são criados aqui pelos negócios encubados ou que são desenvolvidos pelas empresas já consolidadas do parque tecnológico, projetos que envolvem a disseminação da inovação, com a aquisição de novas tecnologias que propiciem a inovação de algum produto aqui dos nossos negócios, a gente capta muitos recursos de Estado Governo, que as vezes nos possibilita que a gente compre um equipamento que propicia a concepção de um novo produto que vai inovar em um setor X ou Y, então, neste é o sentido que trabalho com inovação. Difusão da tecnologia, entendo como compartilhamento de novas tecnologias que surgem aqui no parque e a gente compartilha com o público externo, essa difusão eu poderia te citar que ela ocorre com as visitas que a gente recebe aqui no Tecnosinos e na incubadora, de empresários, novos empreendedores, potenciais empreendedores, alunos de escolas técnicas onde a gente faz um explanação do que é o Tecnosinos, o que é o PAC, o que são as empresas, e ai sim a gente está disseminando as tecnologias aqui do parque, a gente chama de áreas portadoras de futuro, que são as nossas 5 áreas de atuação onde a nossas empresas se concentram, automação engenharia, tecnologia da informação, ciências da vida, comunicação e convergência digital e tecnologia sócio ambientais, são as 5 áreas portadoras de futuro e são as 5 áreas que as empresas daqui se concentram e trabalham, então essas são as tecnologias difundidas aqui no ambiente do Tecnosinos. Agente de inovação pode se dizer que sim, eu posso dizer que as minhas ações no Tecnosinos e na Unitech disseminam a cultura da

inovação. Não sou professora, não estudo mas afundo o contexto da inovação, o que tenho de base é o que estudei na faculdade, fiz o curso de gestão de liderança da Unisinos, ali a gente tem bastante do que é inovação, o conceito desde o início e tudo mais, mas eu tenho essa base graduação, e tenho a base do meu dia a dia aqui, e de coisas que vão acontecendo e a gente vai aprendendo no dia a dia por estar em um ecossistema de empreendedorismo inovação, por estar no parque tecnológico e na incubadora eu faço parte do ecossistema de inovação, mas eu vejo como um agente de inovação acho que não, acho que seria muito pretencioso falar isso, mas uma pessoa que consegue disseminar um pouquinho a cultura de inovação e mostrar caminhos para aqueles que desejarem saber mais, quiserem explorar mais este conceito, eles consigam novas conexões, conectar-se com novas pessoas, para então aprofundar este conhecimento, Não um agente mas um norteador, que vai dar direção para quem quiser saber mais sobre isso.

Entrevistado 3: Eu penso muito em inovação, gosto muito do tema e acho que ela é superimportante para gente que vive muito esse ecossistema gaúcho de inovação que a gente tem aqui. Eu me considero, se pensar no contexto de promover tecnologias novas que eu acho que é basicamente esse trabalho que a gente faz. E na parte de promoção, na parte de promover, a gente precisa pensar em inovação, precisar pensar em como inovar, a minha empresa tem o setor de PID três engenheiros pensando, pesquisando dia e noite como fazer melhor e como fazer diferente aquilo que tem sido feito. Eu me considero um agente da maneira do jeito que eu promovo a inovação.

Entrevistado 4: Atualmente trabalho com consultoria, e o tema inovação e novas tecnologias acaba sendo recorrente, tendo em vista que o papel do consultor é justamente fazer essa intermediação entre o que está acontecendo no mercado/ contexto e auxiliar os empreendedores e as empresas a se desenvolverem cada vez mais. Sim, conforme comentei na questão anterior, o fato de intermediar o processo de novas metodologias e orientar os empresários nessa nova tendência, fazem com que eu me considere uma profissional voltada aos aspectos de inovação.

Entrevistado 5: Então eu sou formada em administração com ênfase em gestão de inovação em liderança e especialização em designer finger e desde que me formei já fazem 6 anos, eu trabalho com inovação, com gestão da inovação dentro das empresas, dentro de grandes empresas. Já trabalhei dentro da universidade, já trabalhei em pequena empresa e agora estou em uma multinacional, e nessa multinacional então, sou responsável pela parte de inovação, dos projetos de maior impacto, né, de meio e longo prazo. Não os projetos de melhoramento de produto e sim os que envolveriam inovação, inclui tecnologias nos projetos, e a minha relação com tecnologia é essa. Acredito que inovação é um estilo de vida, inovação tem que acreditar muito nela. Acreditar é a principal palavra, então, é viver na pratica, nunca o caminho mais fácil é o caminho da inovação, então a gente enfrenta muita coisa aqui. Isso eu acho que tem muito a ver com a difusão tecnológica, recentemente a gente lançou um projeto internamente que é uma extensão de uma nova tecnologia na manutenção do elevador e a gente teve grandes problemas com a da adoção dessa tecnologia na empresa, então tu pensa, a gente tem 4 mil funcionários no Brasil, mil e pouco são de campo, e a gente estava simplesmente inserindo uma nova maneira através de uma nova tecnologia de manutenção preventiva do elevador, eu trabalho na ThysseKrupp elevadores, isso foi bem complicado, tem aqueles que gostam, que querem fazer parte de um piloto, aqueles técnicos que adoram e tem aqueles que vem aquilo até como uma agressão assim, tipo assim, “não preciso de uma tecnologia, eu já faço o meu trabalho muito bem”.

Enfim essas são algumas coisas, para te ilustrar a minha relação com a difusão tecnológica dentro do meu contexto de trabalhadores e de clientes interno, eu trabalho bastante com essa

difusão tecnológica. Sim no meu contexto eu posso me considerar um agente de inovação porque eu entrei na empresa não tinha ninguém trabalhando isso, tinha só eu, me contrataram para isso, comecei com um simples programa de ideias para inserir isso na cultura das pessoas, inserir isso, e agora a gente está em uma equipe, uma equipe não muito grande, porque não é isso que determina, né, a inovação, a gente tá em 5 pessoas, mas nós estamos por exemplo, no “TECNOPUC”, saímos da rotina da empresa, de uma empresa que é originalmente mais quadrada assim e estamos trabalhando em inovação com startup com a universidade. Então saímos de ninguém trabalhando, de nenhuma estratégia da empresa, não tinha nenhuma linha de carreira de inovação da empresa, para toda essa evolução, eu posso me considerar sim que seria um agente de inovação, porque foi o papel que eu cumpri aqui dentro, assim nesses 4, 5 anos que eu estou aqui.

Entrevistado 6: Sou gestora de projetos na incubadora da Unisinos, e no parque tecnológico São Leopoldo, os projetos que eu gerencio aqui eles são relacionados ao plano de expansão e consolidação do parque tecnológico São Leopoldo, a Tecnosinos, e o Tecnosinos é um ambiente de inovação e tecnologia que promove o desenvolvimento e atração de empresas de base tecnológica dentro de um contexto onde interagem a comunidade, empresa e a Universidade. Sim, enquanto gestora de projetos, eu tenho 10 anos de experiência na elaboração em captação de recursos voltados ao desenvolvimento tecnológico de empresas de base tecnológica, por 10 anos eu venho apoiando startup, empresas consolidadas na capacitação de recursos, que implica em ter o entendimento de qual é a inovação da empresa dentro do seu contexto de negócio, elaboração de um projeto de viabilidade de implementação deste desenvolvimento tecnológico, e submissão a órgãos de fomento a inovação.

Entrevistado 7: Sou coordenadora do núcleo de inovação e transferência de tecnologia da Universidade de Santa Cruz Sul e dentro das atribuições do núcleo a gente trabalha com questão da inovação trabalhando junto com a comunidade acadêmica, também a comunidade regional local, a disseminação do que é inovação para nós. Como chegar no processo, como criar a inovação, mecanismos de gerenciamento da inovação e também o uso de ferramentas estratégicas e da propriedade intelectual para a difusão tecnológica para divulgar projetos que já tenham sido criados, enfim, questões que já tenham sido desenvolvidas dentro da universidade. Não me considero diretamente uma agente de inovação, mas uma pessoa que trabalha com o tema e que busca sim em auxiliar inclusive os empresários a terem melhores práticas relacionadas com a inovação isso porque a gente atende os empresários aqui no NIT tanto em demandas de registros de propriedade intelectual como em questão de auxiliar no encaminhamento em projetos que envolvam o tema de inovação. Eu te diria que não me considero um agente especialmente porque hoje eu não tenho o total da minha carga horária dedicada a questão da inovação. Parte da minha carga horaria direcionada a questões direcionadas a propriedades intelectual, gestão de projetos que tem relação com inovação, mas que podem em alguns casos não ter.

Entrevistado 8: Minha relação é de área de interesse pessoal de estudo, área de docência (sou professora do pós) e profissional há que estou atuando em um Projeto da Gerência de Inovação do SebraeRS na construção de soluções que levem a cultura da inovação para as micro e pequenas empresas gaúchas. Como minha área de graduação é TI, busco inserir no meu trabalho e principalmente nas aulas as contribuições das tecnologias para os mais diversos setores da inteligência de mercado... ia, vr, data mining, big data, data Science, inteligência cognitiva, etc. A tecnologia hoje é fator de competitividade nos mais variados níveis de atuação. Com certeza! Ao levar a cultura da inovação às micro e pequenas empresas, ao realizar consultorias na área de Gestão da Inovação e, ao atuar na docência, incentivando a visão e o pensar inovador aos

meus alunos. O mindset da inovação deve estar presente em todos os níveis das empresas e no sua a dia dos colaboradores e empreendedores.

Entrevistado 9: Atualmente trabalho no parque tecnológico Tecnosinos, trabalho dentro da Unitec, incubadora de empresas, e o tema está presente em todos os meus dias, porque eu trabalho diretamente com a parte de inovação, sendo, inovação com as empresas, empresas novas que estão chegando com produtos inovadores, junto com a pesquisa, temos bastante relação com a escola Politécnica, onde chega alguns projetos para nós e encaminhamos para eles fazendo um processo de parceria. Me considero um agente que favorece a inovação ou que ajuda com que a inovação seja criada, seja feita, porque eu trabalho com captação de recursos para novos projetos aqui no parque, tanto para empresas, quanto para o desenvolvimento do próprio parque, então eu acredito que eu exerço um papel de facilitador para que a inovação ocorra. Porque na minha visão um agente de inovação não é só uma pessoa que empreende, não é só quem cria uma empresa inovadora ou um produto, mas também todas as pessoas que de uma forma ou outra estiveram por trás auxiliando e favorecendo com que essa inovação tenha ocorrido.

Entrevistado 10: Sou gestor do Parque Tecnológico da incubadora da UNISC. Esses ambientes são voltados para a geração de inovação e difusão tecnológica. Sim, como coordenador de ambientes de inovação tenho como papel despertar a criatividade das pessoas, bem como a curiosidade com o intuito de fazer as pessoas gerarem novos produtos e serviços inovadores.

5.2. Opções e oportunidades de capacitação sobre o tema “inovação e difusão tecnológica”

Entrevistado 1: Sou formada em engenharia mecânica, pela Unicamp, terminada a minha graduação fui trabalhar em empresa, e depois voltei a Universidade para fazer mestrado no departamento de política cientifica e tecnológica, que é um dos principais programas de formação de profissionais em, nível de pós graduação, mestrado e doutorado na América Latina, então começou ai, em 1997, então eu fiz meu mestrado na Unicamp, dentro deste instituto, quando inovação ainda ninguém entendia o que era isso, então se falava em inovação ali, então não tinha tanto esta questão que tem hoje, e depois, durante esta formação de mestrado eu trabalhei a inovação na perspectiva de política e inovação, política de ciência e tecnologia, entendendo como os países faziam este movimento, e depois eu quis olhar a questão da inovação dentro das empresas, e ai eu fiz o doutorado aqui UFRGS, estudei um pouco na França, também nesta temática, então minha capacitação é esta, a partir daí eu continuo trabalhando com pesquisa na área e lecionando. Atualmente por ser um tema que está tão na mídia, é inovar ou padecer, sim, acredito que meus pares estejam se atualizando, e buscam mais ferramentas de inovação, são importantes, mas a firma não inova no escuro e nem sozinha, ela está dentro de um sistema, e é um sistema que extrapola suas fronteiras, então é preciso se preparar, vejo bastante olhar no empreendedorismo, que é um ponto chave de inovação, mas eu entendo que existe o empreendedorismo e o empreendedorismo para a inovação, que é outra preparação, e hoje não temos a dificuldade que tínhamos antigamente para falar deste tema, mas hoje em compensação, tem o outro lado que tudo precisa ter esta temática, e a coisa acaba se perdendo, porque ai que está se vulgariza o tema, tem o lado bom, não precisa explicar detalhes existe algumas palavras que são já de uso comum, mas do outro lado se perde o vigor, então tudo que as empresas estão fazendo estão falando que é inovação, então você precisa ter um olhar mais rigoroso para isso, então eu atuo mais olhando nesta perspectiva, entender este processo. A um tempo atrás o SEBRAE, e existe este programa ainda creio eu, fez um programa que era os

agentes locais de inovação, que eram pessoas recém graduadas que recebiam treinamento no SEBRAE, e elas iam e faziam diagnóstico nas empresas e depois elas elaboravam um programa para que essas empresas se transformassem, começassem a colocar a questão da inovação, um sistema de inovação na verdade, de gestão de inovação, a inovação não foi uma atividade esporádica mas sim uma atividade processual para que fizesse jus a essa frase que normalmente se usa mas parece que não se reflete quando se usa ela que é “A inovação está no DNA” se está no DNA então ela precisa estar estruturada, precisa estar pensada, então esses eram os agentes de inovação eles faziam este trabalho, eu fui avaliadora do prêmio nacional de inovação, e especificamente na categoria que eles trabalhavam, então eu via o trabalho deles, então eu era a pessoas que enxergava isso, os resultados, e eram muito bons, e enriquecedor.

Entrevistado 2: Em termos de buscar uma nova especialização, uma pós-graduação, alguma coisa neste sentido ainda não, realmente o tema ele circunda pelo meu dia a dia, pelas ações que geralmente a gente tem, pelos relacionamentos com as empresas. Porque que eu não busquei uma especialização ainda, uma continuidade depois da graduação, meu curso foi de inovação e gestão de liderança, e hoje trabalho na administração, mas gestão de projetos, e ainda não senti a necessidade de me capacitar em um curso, em um programa, por sentir que as experiências que vivo no dia, dentro do trabalho, acaba sendo bem mais engrandecedora do que me dedicar agora a estar na faculdade de novo, é uma coisa que penso para a frente, mas ainda não encontrei nem um curso que eu dissesse “nossa esse eu quero muito fazer”. Mas claro se surgi um curso novo, uma nova oportunidade, a gente reavalia. Enfim, hoje temos uma equipe de 11 pessoas aqui na Unitec, destas 11 pessoas a gente tem: Um doutor e três pessoas em nível mestrado, então somos uma equipe bem diversificada, em termos de perfil e idade, de carreira, e aqui na Tecnosinos temos a oportunidade de fazer cursos quando nos convidam fora, em que da equipe, cinco já foram para Coreia do Sul fazer curso em que o tema abordado era inovação, em um dos maiores parque que existe, por isso acabamos não indo em busca de outros, por ter a oportunidade aqui. Não, e tenho para te dizer que, difusão tecnológica e inovação são dois temas que estão em alta, esta semana mesmo, a gente submeteu dois projetos, onde uma das questões do formulário era “Cite os aspectos inovadores e de difusão tecnológica do projeto”, o escopo do projeto a ser submetido era compra de equipamentos e matérias permanentes para o desenvolvimento de produtos do nosso startup. Então é um tema que está em alta, e é um tema novo, até quando eu fui escrever analisei todo um contexto, fui buscar o conceito de “difusão tecnológica” e encontrei alguns resultados, mas é um tema que deve ser abordado.

Entrevistado 3: A minha principal fonte de inovação foi o curso de gestão de inovação e liderança da Unisinos, no qual eu me formei. Eu busco bastante informação online, mas, não fiz nenhum curso formatado com essa ideia de inovação, não. A minha equipe toda, todo mundo sempre buscando inovação, aqui no ecossistema da Unitec, no ecossistema gaúcho, eu vejo muitas pessoas buscando tecnologias novas, não sei o quanto as pessoas estão buscando cursos de tecnologia nova. O que eu vejo hoje é que essa informação hoje ela tem muito mais digital, tem muito mais conteúdo para tu ler na rede social, claro, não é o mesmo conteúdo que a gente teria em uma faculdade por exemplo, muito mais estruturado, tu pincelas uma coisa aqui, tu escutas uma coisa ali, tu vais atrás de conhecimento ali, tu não tens aquele conhecimento bruto que a faculdade vai te dar. Na Unisinos conheço bastante curso de inovação, MBA, Pós, estou sempre conectado na expectativa de fazer um dia. Bom, teve um único curso que eu já pesquisei a fundo, para ter um embasamento para te responder isso, é o curso de designer da Unisinos, do mestrado e doutorado de designer estratégico, esses dois cursos me trazem uma ideia que eles estão muito bem formatados já para a inovação, mas realmente eu teria só essas duas

linhas, esses dois cursos para te responder essa pergunta, eu não tenho muito mais subsídios para te responder.

Entrevistado 4: Busquei cursos de extensão principalmente. A ideia é fazer cursos de curta duração para conseguir encaixar nas agendas de viagem de trabalho. Mas desejo realizar alguma especialização ou mestrado ainda. Só não tive tempo de buscar. De cabeça não recordo de nenhum. Eventualmente alguns cursos de extensão da ANPEI.

Entrevistado 5: Sobre esses temas, eu procuro aprender muito ultimamente. De especialização além da universidade, da graduação, designer finkr, depois disso, eu fui fazendo vários cursos, principalmente eu procurei fazer lá fora, então eu fui na “General Assemble” que é tipo uma Perestróica lá em Nova York, eu fiz vários cursos relacionados principalmente a Desinger finkr, mas ultimamente o que eu tenho feito muitos cursos online, eu tenho feito por exemplo do Curseira, eu fiz um agora da universidade “Merilan” que é um pouco de desenvolvendo a cultura intra-empreendedora nas empresa, eu estou fazendo um outro de uma outra universidade de fora. Não me agrada muitos os cursos que tem hoje aqui está, a não ser é claro grandes mestrados enfim, mas como não é meu propósito. São cursos melhores, são especializações mesmo, não é uma coisa que eu tenho feito muito aqui, mas tenho feito muito esses cursos online e procurado me capacitar por isso. Não conheço nenhum curso com esses dois temas juntos, com esse nome, não conheço dentro das minhas pesquisas, claro, não conheço, aliás eu tenho até dificuldade de encontrar cursos bons relacionados com a gestão da inovação, que já é um tema até mais abrangente, muito mais difundido do que o conceito difusão tecnológica mesmo, né.

Entrevistado 6: Eu fiz alguns cursos no início da minha carreira, a 10 anos atrás, no SEBRAE e INPI, fiz pós-graduação em gestão e agora ressentimento conclui um mestrado na área de gestão com foco em estratégia de inovação. E sobre meus pares, não tenho muito conhecimento, acho que participação em workshops e eventos pontuais também é algo que tanto meus colegas quanto eu a gente faz com frequência. Não, especificamente sobre esse tema, não conheço.

Entrevistado 7: Procuro me capacitar no tema atrás de cursos de extensão, palestras, oficinas, enfim, em atividades que sejam abertas e que a divulgação chegue até nós possibilitando essa participação. Eu fiz um MBA em gestão estratégica da inovação, a nível de especialização e também no meu mestrado em direito voltado para políticas públicas eu busquei ver a importância das redes para o desenvolvimento das ações de inovação tecnológica a partir de empresas de base tecnológica que estão ou estiveram em incubadoras, então dentro da instituição, dentro da universidade eu acredito que sim, que as pessoas que trabalham com o tema buscam se atualizar, de participar de tais atividades, tanto para reciclagem, quanto para cada vez mais a gente poder aprender mais e auxiliar a comunidade, fora da instituição as empresas tem interesse e acabam participando especialmente dos cursos que a gente oferece aqui mas ainda é bastante incipiente aqui na nossa região, que fica na região central do estado do Rio Grande do Sul. O curso que eu tenho conhecimento que aborda a questão da inovação, mas não diretamente a questão de difusão tecnológica foi esse MBA que eu fiz que era via EaD e também sei de um curso que a UNICAMP oferece que é da área, não me recordo o nome agora, acho que a gente precisa cada vez mais de cursos que abordem essa temática para que a gente possa capacitar as pessoas para trabalharem, na medida que a gente conseguir capacita, sensibilizar as pessoas a importância do tema esse fluxo que gera inovação, que gera difusão tecnológica e que ele vai transcorrer de forma mais tranquila e a gente vai conseguir avançar em termos de país.

Entrevistado 8: O tempo todo... Através de artigos, notícias e livros (neste momento estou terminando de ler Small Data e então iniciarei Abundancia). Só este ano fiz o curso de Startup de A a Z da Startse, Startup Weekend, Big Data Revolution, palestra de Biomimetica e Blockchain, Festival Path (São Paulo), Google I/O (Porto Alegre) e estou em processo de certificação em Google Analytics. Tenho agendada viagem para 2018 participar do SXSW em Austin/TX. Meus pares hoje estão cursando especialização em Gestão de Negócios. Em 2015 estudei Business Dynamics no MIT. O que vi de inovação na época continua em destaque nos dias atuais. Estou atuando ainda na organização do Festival da Transformação - maior evento de inovação do sul do Brasil que será realizado em Outubro pela ADVB. Sei que diversas universidades disponibilizam cursos em inovação, mas no viés de gestão de negócios. O único que conheço com mais profundidade é o MBA em Gestão da Inovação da Unisinos, também com base na cultura da inovação voltada ao ambiente organizacional com a tecnologia sendo abordada de forma transversal e não aprofundada. Lembrei que o ESPM também tem um curso de inovação, mas com foco em Design. Inovação com foco em difusão tecnológica desconheço como base de curso e acredito que seja um gap/oportunidade a ser explorada ainda mais com o advento da big data, data Science, data mining e marketing analytics. A PUCRS tem um curso de Empreendedorismo e Inovação, mas também sem foco em tecnologia.

Entrevistado 9: Na verdade quando eu busco me capacitar é através de eventos. Nunca fiz um curso nessa área porque ainda não tive tempo ou oportunidade. Mas se buscasse seria algo como extensão, mas rápido. Meus colegas de trabalho a mesma coisa, vão em workshops e eventos. Não conheço.

Entrevistado 10: Temos feitos vários cursos na área, conclui um MBA em TI que tinha a gestão da inovação como uma das disciplinas e agora estou em um mestrado. Sei a Unisinos tem uma pós MBA sobre o assunto, que parece ser bem interessante.

5.3. Potencial para um novo curso de especialização com o tema “agente de inovação e difusão tecnológica”

Entrevistado 1: Eu teria que ver a ementa deste curso, dar uma olha nele, com cuidado, para ver se me interessaria, eu geralmente quando vou fazer um curso independentemente de onde eu faça, eu quero saber o que tem ali dentro, quem é o corpo docente, a formação deles, se é o discurso que a gente vê aí na mídia não me interessa porque eu olho a inovação com uma outra perspectiva, e talvez nem o meu discurso interessa a estas pessoas e o deles não me interessa, mas, teria que dar uma olhada. E sobre o título, quando eu vi a menção no e-mail eu me lembrei do programa do SEBRAI, imediatamente, e me veio aquele ali, por questão de familiaridade, agora, se pensarmos que estamos dentro de um contexto em que se está, as empresas brasileiras, começando a enxergar que existe uma coisa chamada empreendedorismo corporativo, ou intra empreendedorismo, e que é preciso olhar seus colaboradores de uma outra perspectiva, e os colaboradores por sua vez precisam elaborar o perfil empreendedor. Sim, percebo, porque as empresas estão procurando portas, ninguém está entendendo muito o que está acontecendo, então cada um elabora sua formula magica, mas, as empresas estão entendendo que elas vão precisar olhar e se enxergar dentro deste contexto de uma forma mais propositiva, então eu acho que sim, tem espaço, agora é importante dar uma olhada nas características, por exemplo, da indústria gaúcha, o tipo de perfil, acredito que quem está projetando este curso deve estar fazendo isso, mas acho sim que tem chance.

Entrevistado 2: Pelo nome do curso eu interpreto que se eu fizesse seria para me formar como uma pessoa que consegue falar sobre conceito de inovação, e uma pessoa que vai difundir novas tecnologias ao ecossistema todo, então na verdade é inovação e tecnologia, difundir novas tecnologias, as associadas a inovação, no caso as novas tecnologias que irão surgir e disseminar. É uma leitura que eu fiz. Agora falando mais como cliente da Unisinos, o nome não me foi convidativo, não sei se ficou muito extenso, o nome ficou muito pesado, eu até demorei para entender o que vou aprender neste curso, não me chamou atenção, sabia sobre os dois conceitos do título, mas não sabia como se conversavam. Com certeza, como falei, é um tema que está em alta, começando a ficar em alta, no nosso ambiente de quem está na área de gestão de projetos, quem estiver antenado e acompanhando novas nomenclaturas que vão surgir, novo conceitos que vão surgi, poderia vir a se interessar por um curso destes, conhecendo quais sãos as temáticas e o que seria trabalhado talvez eu também teria interesse. Acho que tem público

Entrevistado 3: A difusão tecnológica eu acho que teria que ser bem explicado para que a pessoa entendesse, porque pelo background que eu tenho, eu consigo perceber o que vocês querem dizer. Eu consigo entender tacitamente, mas não explicitamente, deixa eu pensar para ver se eu consigo verbalizar isso. Quando eu penso em difusão tecnológica, na minha cabeça, eu penso no ambiente que estou trabalhando hoje, então difusão tecnológica, penso em tecnologia de engenharia, de designer, de novos mercados, mas eu não consigo pensar se a difusão tecnológica seria uma coisa genérica, e quando me fala em difusão tecnológica no segundo passo eu pensando depois do meu ambiente, já me vem uma ideia que o negócio é genérico. Eu não consigo imaginar qual é o conteúdo que ele trataria especificamente. Eu não consigo dizer, a minha área é muito engenharia, agora, tem muitas outras várias áreas de inovação que eu não consigo imaginar agora com a palavra difusão tecnológica. Sim, claro eu acho que tem um potencial enorme, as maiores dificuldades que a faculdade tem sempre, é quem está buscando especialização normalmente a pessoa está trabalhando super apertado e não consegue tempo suficiente, mas se conseguirem resolver essa equação e achar um bem bolado e conseguir colocar a mão na massa e ter tempo para trabalhar bem, acho que fica bom.

Entrevistado 4: Acredito que este nome desperta interesse. Me remete a um curso prático para formação de profissional para a área de inovação e tecnologia. Acredito que faria sim. Conteúdos de processos de inovação, como auxiliar empresas a inovarem, novas metodologias voltadas a inovação, geração de ideias, resolução de cases. Sim.

Entrevistado 5: Acredito que eu faria sim, um curso com esse nome porque, por estar na área de inovação eu entendo a importância disso e se eu olhasse as temáticas desse curso e se elas me interessassem, achassem que elas iriam agregar na minha experiência, eu faria sim, com certeza, ainda mais se é um curso novo, enfim, de associações conceituadas, enfim, mas depende do público que vocês querem atingir porque pode ser um público, por exemplo, alguém muito que tem interesse na área de inovação mas não sabe muito, pode ser que não interesse tanto, não sei, né, deveria perguntar para pessoas leigas da área o que isso diz para elas. As pessoas da administração, engenheiros, enfim que querem fazer uma carreira da inovação, o que esse nome diz para elas, porque para mim sim, seria algo que eu faria. Sim, eu percebo muito potencial nessa parte da inovação, principalmente porque é, eu acabo conversando com pessoas desse meio até eu já tinha algumas iniciativas internas de curso de inovação, porque realmente é um tema que as empresas precisam se reinventar e a inovação acabou ilustrando tudo isso, dessa necessidade de reinvenção, então sim, eu vejo potencial sim, eu vejo que tem muito a melhorar ainda esses cursos de inovação, que nem eu te falei, fica muito, parece mito

com relação a isso, parece algo muito distante para muita gente, coisa que na verdade não é, por isso que tem que mostrar “oh esse curso” torna com que ele

Entrevistado 6: Sim, faria. Pelo título eu entendo que ele traria processos de gestão de inovação. Sim, de suma importância

Entrevistado 7: Para mim o termo agente não me atrai muito, acho que talvez eu não faria, não eu não deixaria de fazer em função de ter agente ou não agente, mas acho que sem agente fica mais atrativo, porque o agente ele pode te dar a impressão que o curso vai te formar unicamente para aquela função quando a gente sabe que o curso com essa temática ele é bastante multidisciplinar, permite atuar em diferentes áreas. Dos conteúdos até por atuar na área eu imagino que vai trabalhar a questão que que é inovação, como gerar inovação, como gestar a inovação, vai abordar propriedade intelectual, vai abordar como difundir a tecnologia e como chegar a prospecção tecnológica e a difusão tecnologia. Certamente, até porque eu vejo como profissional da área, que é uma área carente de oferta de cursos de especialização que sejam específicos com essa temática.

Entrevistado 8: A palavra “agente” não creio que seja comercial, assim como a palavra difusão, como conceito acho perfeito, mas comercialmente não acho vendável. Acredito que algo como Tecnologia e Inovação Estratégica ou algo neste sentido pode agradar mais ao público. Claro que esta é uma impressão tácita. Uma pesquisa seria necessária para validar as possibilidades. Com certeza! Trazer a tecnologia para o nível empresarial. Desmistificar a distância entre TI/Tecnologia e a Gestão. É importante destacar que conceitos em princípio complexos como a inteligência artificial, por exemplo, já fazem parte das estratégias competitivas das empresas. E estas estratégias são elaboradas pelos gestores e não pela base de dados da TI (que é instrumento/subsidio). Os gestores devem conhecer as possibilidades e como extrair o melhor dos dados disponíveis.

Entrevistado 9: Eu não tenho como te afirmar se faria, mas acho interessante o assunto. A mim ele remete como criar e desenvolver ideias inovadoras nos dias de hoje. Percebo sim. Dependendo claro de como for a ementa das aulas

Entrevistado 10: Se tivesse um custo acessível sim, parece ser um título que chama a atenção. Mas o nome remete para um curso prático e com ferramentas aplicadas ao mercado para realmente a pessoa poder ser um agente de inovação. Todos da equipe são incentivados a buscarem capacitações na área.Com certeza sim. Com um programa legal tem tudo para ser um sucesso.

5.4. Você conhece a ABIPTI (Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação)? Se conhece, de onde? E qual a percepção que você tem sobre essa instituição?

Entrevistado 1: Não, eu conheço a ANPEI.

Entrevistado 2: Conheço de ter lido em artigos, em referências bibliográficas do ecossistema do parque Tecnosinos e Unitec, já ouvi falar, mas não me aprofundei sobre, então não posso dizer que sei o que eles fazem, mas já li e vi, mas não foi algo que não me chamou atenção na hora por não precisar naquele momento

Entrevistado 3: Não, nunca ouvi falar. Mas me repete de novo o nome para eu pesquisar aqui. Eu achei aqui, vou dar uma olhada nesse site aqui, eu não conhecia a ABIPTI.

Entrevistado 4: Não conheço.

Entrevistado 5: Não, assim, eu conheço pelo nome sim, mas eu não tenho, nunca tive nenhum relacionamento ao que a associação faz, aos resultados ou alguém que trabalha nela, enfim então eu não tenho percepção nem boa, nem ruim. (risos) Bom eu posso dizer que é uma percepção positiva, porque qualquer coisa relacionada a isso, enfim, de pesquisa, eu acredito muito, então já tem a minha simpatia por isso, mas realmente não tive nenhuma, nem um relacionamento, então não poderia te falar, mas se tu quiser me enviar, eu posso te enviar meu e-mail, para eu dar uma ideia, sem problema nenhum.

Entrevistado 6: Não conhecia, conheci a partir do teu contato, olhei brevemente o site e vi que é uma instituição bem consolidada com uma série de ações em ambientes que a gente interage, me surpreendeu não ter tido interação com esta instituição antes.

Entrevistado 7: O nome não me é estranho, talvez eu tenha visto em alguma busca na internet, ou alguma coisa assim, mas eu não conheço a atuação e não sei do funcionamento da instituição.

Entrevistado 8: Desculpa, mas não conheço.

Entrevistado 9: Não conheço.

Entrevistado 10: Conheço pouco de ouvir falar em eventos sobre inovação. Mas desconheço toda a atuação dessa associação.

5.5. Suponha que você busque um curso de especialização nessa área de inovação e difusão tecnológica. Que diferenciais esse curso deveria ter, na sua opinião? Quanto você estaria disposto a pagar por esse curso? E que modalidade seria ideal para você (presencial ou EAD)?

Entrevistado 1: Eu acho que chamaria a atenção de empresas que buscam isso, pois precisam saber quais são os tipos de inovação, e essas coisas todas, então acredito que para empresas que estão se reinventando neste contexto chama a atenção esse assunto, e os que já citei anteriormente, mas cuidado para não se aproximar da questão do SEBRAI, por é um nome bastante conhecido no meio empresarial, e foi bastante falado.

Entrevistado 2: Acho importante que ele aborde desde o início, primeira pessoa que falou sobre isso, que criou um conceito, toda a trajetória, linha do tempo dos conceitos de inovação, para ver como já houve evolução, ou se não houve, o que era considerado inovação em uma época, e em outra, diferença de inovação e invenção. E difusão tecnológica entendo como, entender o que é o conceito, quais são as novas tecnologias, o que os indicadores econômicos e sociais mostram que serão novas tecnologias no contexto em que vivemos. O custo eu avaliaria depois de ver os professores, os assuntos que serão trados, e daria prioridade se fosse presencial.

Entrevistado 3: Vamos lá, diferenciais. O que seria um diferencial para mim seria mão na massa, seria um curso que as pessoas de fato aprendessem a fazer as coisas técnicas, não conhecimentos profundos técnicos, do bit, da placa, da controladora não sei o que. Não! Mas que entendesse também da parte não só dos conceitos de inovação. Eu acho que esse curso deveria ter uma parte de mão na massa, mas agora quanto eu estaria disposto a pagar, eu não consigo entender pelo nome se ele é um curso de graduação, de mestrado, de MBA, de especialização, mas me parece que eu estaria disposto a pagar o preço de mercado de um MBA, me parece um curso de MBA, não sei se me parece um curso de mestrado com esse nome. Eu

já dei uma olhada nos números de cursos assim, eu acho que era uns 80 mil reais, dois anos, alguma coisa assim. Sobre a modalidade, eu tenho problema com EaD porque eu não sou um cara muito disciplina para ficar sentado em uma cadeira e ficar estudando. Eu preferiria presencial.

Entrevistado 4: Gosto muito de cursos presenciais para troca de conhecimento e networking. Mas, hoje não conseguiria frequentar, então optaria por um curso EaD. Diferenciais que busco, cursos com propostas de diferentes de abordagem, mais dinâmico, mais cases, troca de informação. Visitas em empresas reais. A nível de especialização pagaria no máximo 6 mil reais hoje.

Entrevistado 5: O valor depende muito da carga horaria na verdade, mas tem que cuidar muito esses valores, porque hoje em dia a gente tem muito conhecimento disponível online e as pessoas não estão valorizando tanto, dentro do que eu vejo assim, “ai a pessoa tem um certificado do lugar tal”, então acho que tem que estar bem equilibrado, o preço tem que estar a essa atratividade, então o quanto estou disposta a pagar, é que tudo depende do tempo que isso duraria, não sei te dizer assim, mas por exemplo, existe um pós MBA em gestão da inovação da Unisinos que é em torno de 6,7 mil reais todo ele, e ele dura mais ou menos um ano, todo o MBA, me chamou atenção, por exemplo, fazer o MBA, é um pós MBA, em uma universidade conceituada e que eu mandei um e-mail para ter interesse nesse curso, por exemplo. Então mais ou menos nessa linha assim tem que cuidar, mas como eu não sei dados que vocês estão pensando não sei como dizer, mas esse é uma base, dura mais ou menos um ano, é um pósMBA e o total dele da menos de 10 mil reais, dá tipo 6 mil reais. Sobre a modalidade depende, não tenho preferência, EaD de repente.

Entrevistado 6: Diferencial seria aplicabilidade tática no setor empresarial e tecnologia aplicada no mercado. O preço não saberia dizer, só após ver as especificações do curso, e com certeza presencial.

Entrevistado 7: Acredito que o ideal do curso para essa temática seja a distância até porque a gente tem carência de cursos nessa área o que permitiria mais pessoas de diferentes regiões do país participar, acredito que o corpo docente com experiência na área seja um grande diferencial, para ti teres um exemplo, o curso que eu fiz nenhum dos docentes eram conhecidos, eu particularmente achei o curso um pouco fraco, então ter esse feedback com os docente com experiência eu acho que se torna atrativo. Em termos de custo eu não sei dizer o quanto que deveria ser a mensalidade, acho que depende muito da programação, muito da carga horária, enfim.

Entrevistado 8: Na minha opinião, o curso deveria ser o mais prático possível. As disciplinas deveriam ser altamente focadas em cada área de tecnologia proposta e a capacidade técnica desenvolvida em cada etapa deve ser muito clara ao aluno. Ex: desenvolver e acompanhar campanhas digitais, avaliar ROI de publicidade. Ou ainda utilização da inteligência artificial no dia-a-dia. De repente, até algum tipo de certificação poderia ser incluída. O preço seria de acordo com a tipologia de professores. A modalidade presencial ainda é minha preferida, mas, por conta da temática forte de tecnologia, as aplicações de muitas disciplinas podem ser realizadas prevendo horas de EAD.

Entrevistado 9: Na minha opinião o diferencial seria professores com experiência prática na inovação. Pessoas que já empreenderam ou que apoiam empreendedores. Não sei quanto estaria disposta a pagar pois nunca fiz um curso assim para comparar. Eu acredito que uma mescla de presencial e EAD seria bom.

Entrevistado 10: Como falado anteriormente um curso que capacite a pessoa a realmente atuar como um agente de inovação, com ferramentas e metodologias que possam ser replicadas no mercado, poderia ser EAD com alguns encontros presenciais, pois a troca de experiências é bacana em um MBA.

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