Retrospectiva de Fevereiro

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EVEREIRO

em

Fevereiro de 2012

R

Fevereiro em Revista

EVISTA

Estado poupa, cidadãos gastam O Estado poupou cerca de 312 milhões de euros (menos 19%) na comparticipação de medicamentos em 2011, fruto das alterações entretanto introduzidas no respectivo sistema. Uma tendência que não se verificou em relação à carteira dos cidadãos. Estes, também comparativamente a 2010, gastaram praticamente mais 17 milhões de euros aos balcões das farmácias no ano passado. Feitas as contas, os portugueses suportaram directamente uma factura mais pesada do que a estatal: 1,6 mil milhões contra 1,3 mil milhões de euros, respectivamente

Texto: Sérgio Gouveia Fotos: Arquivo «TM»

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Entra em vigor a nova orgânica das administrações regionais de saúde (ARS), que vêem as suas competências revistas e aumentadas. Tudo «com ganhos de racionalidade e qualidade», garante o Governo. As atribuições no âmbito da execução dos programas de redução do consumo de substâncias psicoactivas, na prevenção dos comportamentos aditivos e na diminuição das dependências, anteriormente cometidas ao Instituto da Droga e da Toxicodependência, constituem a novidade causadora de maior celeuma.

Paulo Macedo, ministro da Saúde, durante uma audição solicitada pelo PCP na respectiva comissão parlamentar, anuncia que «o Governo pediu auditorias externas aos 10 maiores hospitais» do SNS

Paulo Macedo, ministro da Saúde, durante

uma audição solicitada pelo PCP na respectiva comissão parlamentar, anuncia que «o Governo pediu auditorias externas aos 10 maiores hospitais» do SNS. Apesar do «bom trabalho» que é feito pelas entidades fiscalizadoras nacionais, como a Inspecção-Geral de Actividades em Saúde ou o Tribunal de Contas, o Ministério da Saúde decidiu tomar a iniciativa para ter a garantia de «contas mais fiáveis», justifica o governante.

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A Assembleia da República aprova, em votação final global, a chamada «Lei dos Compromissos». Os partidos da coligação que sustenta o Executivo são os únicos a votar a favor. De acordo com o diploma, as entidades públicas, incluindo os hospitais, só podem realizar despesa se tiverem fundos disponíveis. O Grupo Técnico para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários divulga um documento sobre os aspectos e princípios que devem ser tidos em conta na reestruturação dos

1.FR

Vítor Ramos, alerta que, «para garantir uma capacidade adequada de acção» dos respectivos órgãos de governação, «cada Aces não deve incluir mais de 20 equipas/unidades funcionais, no total de USF, UCSP, UCC, USP, URAP»

agrupamentos de centros de saúde (Aces). No que diz respeito à dimensão, o conjunto de especialistas liderado por Vítor Ramos, alerta que, «para garantir uma capacidade adequada de acção» dos respectivos órgãos de governação, «cada Aces não deve incluir mais de 20 equipas/unidades funcionais, no total de USF, UCSP, UCC, USP, URAP».

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A bancada do PS na Assembleia da República pede, por escrito, explicações ao Ministério da Saúde sobre a contratação de empresas de auditoria para tirar a limpo as contas dos 10 Fevereiro de 2012 • Tempo Medicina


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