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Adolecencia condenada pelas drogas. . pag 03

Crianças se prostituem para comprar drogas pag.04

O caminho trilhado pelo sofrimento e dor pag. 04

P ROERD: Uma esperança que começa na escola. pag.08

O instrutor do PROERD, Joel Demétrio, cedido pela 2ª Cia da PM, diz que até este ano nove mil alunos da área atendida pela 2ª cia participaram das aulas do programa.

Menores ingerem bebidas alcoolicas cada vez mais cedo. pag07

Como combater? pag.07


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Editorial Drogas e adolescência O dicionário informa que plural é o número gramatical que indica mais de um,.diversificado, variado. Para nós, plural indica que há uma multiplicidade de vozes no jornalismo, os protagonistas são diversas pessoas, de todas as classes sociais, gêneros, ideologias e convicções.Pluralépois,trazeraoleitor múltiplas visões dos acontecimentos, mostrar os dois ou mais lados da questão. Esta primeira edição do Jornal Plural é temática e trata a questão do adolescente e as drogas. Assim, as reportagens abordam os muitos ângulos desta questão problemática para a sociedade. São tratados temas como as drogas e seus efeitos na escola, que são locais procurados pelos traficantes para ampliar o comércio ilegal de drogas. O consumo leva o adolescente a dependência e gera transtornos a sua saúde. Também o impele a buscar diferentes maneiras de obter a droga, nem que para isto precise cometer desde pequenos atos ilícitos até crimes mais violentos. Alguns países como a Espanha, Itália, Portugal e Holanda descriminaram o consumo de drogas, como medida para conter a violência e os crimes. Há programas como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) desenvolvido nas escolas, em conjunto com a Polícia Militar. Envolve ações educativas e preventivas, que visam valorizar a vida, mostrando a importância de manter-se longe das drogas e atitudes que geram violência. O tema suscita muitas dúvidas e questionamentos, uma vez que a utilização das drogas pelo adolescente traz conseqüências como transtornos a saúde, crimes, prostituição e desestruturação familiar.Poroutrolado, há instituições que tratam e amparam o dependente para que possa livrar-se do vício. O desafio é enfrentar e diminuir o problema, que desencaminha adolescentes e jovens e atormenta a família. O custo para a sociedade também é alto, tanto em termos da violência que gera, quanto pelos gastos em saúde pública. Todos estes temas serão aqui tratados. Boa leitura!

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Opinião Em face da proibição à marcha pela legalização da coisa proibida pela Lei 11.343/2006, usando de máxima franqueza, admitamos que a atual política de proibição e repressão ao tráfico, com mortes, balas perdidas, corrupção do aparato policial e intimidação de autoridades, para citar os efeitos mais evidentes da repressão, seja menos traumática e – numa relação custo/benefício – resulte numa menor disponibilidade de drogas ou numa menor propensão ao uso de drogas, menor número de viciados e mortos por overdose. Pode ser que esta seja a única saída: deixar tudo como está. A sociedade precisa entender isso. E assumir os riscos das escolhas feitas. Qualquer que seja a escolha. A idéia do contrato social reclama uma constante reflexão da sociedade. Em relação à proibição e repressão ao comércio de entorpecentes (drogas ilícitas), o momento é de reflexão. Se a sociedade decide e continua a aceitar a atual política, deverá arcar com o ônus. Cair vítima de bala perdida ou mesmo do arbítrio policial durante enfrentamentos a gangues de traficantes é um risco que todo cidadão que apóia o proibicionismo deve assumir. Ou alguém imagina que se combate a criminalidade do tráfico, tal como manda atual legislação apenas com frase de paz e amor, trocando a força policial armada por agentes com buquê de flores? Como não temos uma bola de cristal, nem o monopólio da verdade, embora suspeitando, no mínimo, que a secular política repressora, a produção e comércio de drogas não é a melhor resposta ao problema, entendemos que é preciso inventar novas técnicas que evitem tanto as mortes de traficantes, quanto de policiais, usuários e civis inocentes. O combate à corrupção, por si só, é insuficiente. E já que as decisões contrárias à marcha pela legalização da coisa proibida mencionam que as universidades, assembléias legislativas e o Congresso são os fóruns apropriados para travar tal discussão, seria de bom alvitre que as autoridades tomassem a iniciativa do debate. Por que senão ficará a impressão que a proibição é para evitar qualquer discussão democrática. O que nos preocupa, sobre tudo isso é que menores adolescentes são os principais personagens dessa trama da vida real. Imaginem se a campanha das Diretas Já não pudesse ter sido travada nas ruas... Colaboração ALEXANDRE FORTE- Advogado

“O uso de substâncias lícitas e ilícitas dá prazer , e isso não pode ser ignorado pela família e educadores” Ana Cristina Damian - Psicóloga

“Em torno de 80% dos homicídios registrados em Cascavel são cometidos com arma de fogo,motivados pelo tráfico.” Reinaldo Bernardim de Andrade - Escrivão de Polícia

EXPEDIENTE EXPEDIENTE DIRETORA GERAL DA UNIVEL Viviane da Silva DIRETORA GERAL DA UNIVEL COORDENADOR DO CURSO DE Viviane da S i l v a JORNALISMO Cezar Roberto Versa COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO PROFESSOR ORIENTA D O R Cezar Roberto rsa JeferVe son Popiu PROFESSOR EDITORES: ORIENTA Die Ojk Ra, Neusa de Oliveira Miguel Ângelo S Jeferson PopiuCarneiro EDITORES: PAUTEIRA: Miguel Ângelo Siejka, Neusa de OliveiVa ranCeasrsnaeiSt roefanello PAUTEIRA: R E P O RTERES: Van essa StefMiguel anello Ângelo Siejka, Neusa Marcelo Mezadri, de Oliveira Carneiro, Rebeca Mendes, Rocio REPORTERES: Regina Gomes, Valdinei Rodrigues e Vanessa Stefanello Marcelo Mezadri, Miguel Ângelo DIAGRAMAÇÃO: Siejka, Neusa de OliveirMiguel a Carnei ro, RebSiejka eca Ângelo Mendes, Rocio Regina Gomes, TIRAGEM: 100 exemplares IMPRESSÃO: Gráfica Xagú Trabalho 2º Bimestre disciplina Téc. de Reportagens - 2º ano do Curso de Comunicação Social com Habilitação – UNIVEL Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores.


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Foto: Bernardo Medeiros

Tráfico de drogas condena crianças à morte na cidade

Por: Miguel Angelo Laranjeiras do Sul - Pelo menos 10 crianças e adolescentes envolvidos com drogas foram sentenciados à morte por traficantes somente este ano em Laranjeiras do Sul. Eles vivem escondidos em quatro abrigos da cidade e tentam, ao longo do tempo, mudar a trajetória curta de vida imposta pelos bandidos. “Dos jovens que nos procuram com problema de drogas, dizer que 90% sofreram ameaça de morte não é nenhum exagero. É muito difícil alguém nos procurar somente pela dependência. O número é crescente e preocupante”, diz a coordenadora do conselho tutelar da cidade, Sônia Bonfante Gonçalves.

Na maioria dos casos, os jovens usuários são condenados por contraírem dívidas com os traficantes. O relato mais impactante, no entanto, é de um garoto de apenas 11 anos, que vive há

“Muitas mães chegam em situação de desespero e pedem que nós retiremos as crianças da casa.” três meses sob cuidados de uma entidade filantrópica de Laranjeiras do Sul. Ele foi sentenciado após furtar o celular de um dos gerentes do

tráfico,ondeapareciaumalista extensa de clientes. “É um caso que tratamos com muito cuidado, até pela ingenuidade do menino. Ele não entende direito o que ocorreu e por vezes se contradiz ao dizer porque foi sentenciado”, afirma MariaElisa Tagliarini,psicóloga da Casa. O menino chegou a ficar escondido no próprio bairro, na região do bairro São Miguel, até ser resgatado com a mãe por uma viatura da Policia Militar. “Muitas mães chegam em situação de desespero e pedem que nós retiremos as crianças da casa. Não podemos fazer isso e nem a polícia. Nesse caso específico, a mãe retirou o menino do esconderijo e a guarda os pegou em um ponto no bairro”, diz Sônia.

Um problema em evolução Por Neusa de Oliveira Carneiro Até pouco tempo atrás, a preocupação com as drogas referia-se à opção individual de querer ou não usá-las. Contudo, a partir da década passada, elas se converteram numa questão que afeta as famílias, a sociedade e o mundo. Prova disto é que o uso de drogas lícitas ou ilícitas tornou-se um problema de ordem internacional. Sua complexidade ameaça as estruturas familiares, da sociedade e do Estado, afetando seus

valores políticos, econômicos, sociais e culturais. O assunto é preocupante, pois o uso de drogas ocorre em todas as camadas da sociedade, desde a baixa até a mais alta. Em todo o planeta as máfias do narcotráfico fazem das drogas um produto lucrativo e explosivo. O que enriquece esta indústria são as drogas ilícitas, cujo consumo é proibido devido aos danos que causam ao ser humano. O contato do adolescente com as drogas começa cada vez mais cedo. Pode ser em casa, ao ver os pais usando bebidas alcoólicas, ou na escola, com grupos de amigos que usam a droga de forma lúdica. A escola pode ser uma porta de acesso às drogas. Um traficante pode ser colega de classe. A facilidade de conseguir a droga leva a experimentação, evoluindo para a dependência. De acordo com a psicóloga Ana Cristina Damian, que coordenou o programa de prevenção e ressocialização de substâncias psicoativas na Unioeste, a procura pelas drogas na adolescência pode ser motivada por diversos fatores: experimentação, curiosidade, facilidade de acesso, assédio do traficante, que aproveita a vulnerabilidade da fase e a família, quando falha nos fatores protetores. Os fatores protetores são o afeto, cuidado, limites, controle, proteção. Nas famílias que não tem problemas com drogas estes fatores estão presentes. Assim, os filhos se preocupam e respeitam a opinião dos pais, são orientados sobre as conseqüências de seus atos, sabem da confiança de seus pais e tem valores espirituais, como um sentido da vida. Para Ana,“ousodesubstânciasilícitaselícitasdáprazer, e isto não pode ser ignorado pela família e educadores, que devem orientar o jovem e enfatizar os muitos danos nos aspectos emocional, psicológico e físico. É uma ‘roubada’, pois o jovem terá momentos de bem-estar e ora mal-estar, que virá acompanhado de oscilação de humor e depressão”. O jovem busca a droga para se sentir melhor, pela sensação agradável que produz. Em seguida vem a dependência, fase em que usa a droga para não ficar mal, pois sente-se muito mal sem ela. Ao ser privado da droga, sofre com a crise da abstinência, apresentando alteração de humor, intolerância à frustração e comprometimento da habilidade de julgamento. Ana explica ainda que o uso crônico pode desestruturar a família. “Por exemplo, o uso de crack, o usuário vai roubar para conseguir a droga e agredir a família quando frustrado. Uma droga tolerada pelas famílias é a bebida alcoólica, cujo uso pode causar acidentes de trânsito e criminalidade, pois ao freqüentar locais de ingesta vão estar vulneráveis a brigas e tiroteios”. Observa-se que em famílias onde o pai ou a mãe bebem, o filho poderá ter dependência, seja pela questão genética ou porque beber é considerado normal. Neste caso, o comportamento será de agressão dentro da família. O alcoolismo pode ser a porta de entrada para o uso de outras drogas, mas mesmo os que utilizam inicialmente outras drogas acabam combinando seu uso com o álcool, uma vez que este tem efeito mais duradouro no organismo. A condição financeira, pode facilitar o assédio do traficante, mas a droga chega em todas as classes. Em locais de baixa renda são usadas as drogas mais baratas, como a cola de sapateiro, bebida alcoólica, crack e maconha. Há uma polêmica envolvendo a drogas e diz respeito a descriminação e legalização de algumas delas, como a maconha. É necessário distinguir legalização de descriminação. Descriminar o uso significa que o usuário não será considerado criminoso, ao passo que legalizar implica permitir o uso em qualquer local. Tal como ocorre com o cigarro e as bebidas alcoólicas. A descriminação do uso de drogas já foi realizada em países como a Espanha, Itália, Portugal e Holanda, para tentar minimizar os efeitos das drogas nos indivíduos e conter a violência e os crimes.


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O caminho trilhado com dor e sofrimento Por Valdinei Rodrigues Cascavel - Má influência, traumas da infância, falta de informação, falta de incentivos do meio em que vive ou apenas curiosidade? Os caminhos podem ser diversos e os resultados os mais absurdos ou tristes possíveis. Jovens que saem para as ruas com o intuito de saciar a sua vontade ou desejo de fazer uso das mais diversas substâncias tóxicas que segundo eles, por um curto período de tempo causa uma alucinação ou “tranqüilidade” e que proporciona mais confiança a si mesmo. Em entrevista realizada com o coordenador do MOLIVI (casa de recuperação para dependentes químicos - drogas e álcool de Cascavel) W ilson Roberto Cervantes e ele diz que a causa mais preocupante no aumento do número de casos que envolvem os jovens as drogas são as más companhias, segundo ele a mídia é a principal colaboradora na divulgação dos males que o uso de entorpecentes e principalmente o perigo que existe ao se envolver com traficantes. Já a desestrutura familiar e muitas vezes a

fuga da realidade são fatores que agravam a situação. Segundo W ilson, quando algum componente da família ou pessoas que mantém contato mais íntimo com o individuo, as chances de perceber mudanças como do tipo comportamental e de humor, pouco rendimento escolar ou profissional, irritabilidade, e ate mesmo mudança no sistema de higiene pessoal pode e deve buscar informações e tratamento por meio de grupos de apoio ou atendimento por profissionais especializados e principalmente capacitados para tratar de forma eficaz. É comprovado que o dependente vive em um mundo de fantasias e nesse mundo problemas de ordem variada se acumulam como, por exemplo, a baixa auto-estima, falta de concentração, isolamento, rebeldia e insensibilidade a sua própria realidade, egocentrismo além de problemas neurológicos e patológicos. Para o psicólogo Alexandre Campos Cavalheiro, todo tratamento é de grande valia porque ajuda o dependente a sair do meio em que convive com a rotina do uso podendo solucionar a sua “doença”, mas, para

que isso dê certo é extremamente necessário que o individuo queira e se conscientize de que está enfrentando uma doença, que tem cura. Alexandre diz que o período de desintoxicação do organismo, é a fase mais difícil uma diz que o período de desintoxicação vez que a mente pede pela droga e isso é refletido mentalmente e fisicamente já que o paciente enfrenta uma verdadeira batalha para largar o vicio. O coordenador do MOLIVI disse que a sociedade busca classificar a gravidade que as drogas causam no ser humano, mas na visão de especialistas tudo aquilo que tira o individuo de seu estado normal (sanidade), é uma forma de fuga que entorpece e assim sendo não pode existir uma classificação na gravidade que a droga venha causar no organismo afinal segundo W ilson, droga é droga. A realidade em Cascavel é alarmante, o uso indiscriminado de drogas feito por jovens principalmente da periferia da cidade cresce a cada dia, e isso não se trata de taxar ou agir com preconceito, as estatísticas são atualizados pelo Molivi que trabalha junto a comunidade carente e que visa

amenizar os casos de violência e crimes que em sua maioria ocorrem devido a necessidade de adquirir a droga na base do “custe o que custar”. Na capital do oeste cerca de cerca de 470 jovens são atendidos ou assistidos por entidades especializadas e a perspectiva é de que em até o final de 2009 esse número aumente ainda mais e chegue a 530. O fruto da busca desenfreada de conhecer-se ou a carência social ou afetiva neste ponto passam a ser secundário. O que importa é que o crescimento do número de envolvidos com o mundo das drogas cresce e torna-se alarmante fazendo com que a preocupação e a responsabilidade passem a ser de toda a sociedade na busca de soluções práticas e efetivas, pois muitos são os fatores que levam a tal busca. O conhecimento através da instrução e da ocupação pode ser um grande aliado embora não seja um fator decisivo, pois sabe-se que há grande número de usuários de entorpecentes nos países de elevado índice de desenvolvimento humano o que tira a responsabilidade exclusiva da carência material, transformando-a numa necessária vigilância de toda a sociedade.

Jovens são as maiores vitimas das drogas em Cascavel dividas,desentendimentos causados pelas drogas ou fatos motivados pelos efeitos do uso de drogas e as conseqüências que as drogas trazem para o individuo. Disse Reinaldo Bernardim De Andrade, escrivão de policia do setor de homicídios da delegacia de policia civil de cascavel. Em cascavel tem a (datox) delegacia antitóxico, que há muitos anos esta desativada, ela foi criada especialmente para o combate ao trafico de drogas, mas nem se houve mais falar dessa delegacia que a ultima vez que funcionou em cascavel foi no segundo distrito policial no bairro são Cristóvão na região oeste de cascavel. Em cascavel muitos jovens morrem por se envolverem com drogas, e os que não morrem abarrotam as cadeias e penitenciarias da cidade, será que a liberação das drogas seria uma solução para o problema? Não , é claro que não, pois o acesso fácil, mais fácil do que é agora,poderia levar ao aumento no numero de usuários,a liberação não oferecerá a eliminação da dependência do usuário,portanto para pararmos de perder nossos parentes e amigos para as drogas a solução é uma só, acabar com as drogas, o que também diminuiria muito os índices de criminalidade entre os jovens, pois a maior parte dos crimes que acontecem são praticados por usuários que buscam dinheiro para o consumo dessas substancias. Por Rocio Regina Gomes Em cascavel no ano de 2008 houve 92 homicídios, nesse ano, até essa data já são 50, a maior parte desses homicídios são praticados com instrumentos como: facas, pedaços de paus, pedras,

mais o principal instrumento é a arma de fogo. Em torno de 80% dos homicídios registrados em cascavel são cometidos com arma de fogo. Desses homicídios de 80 a 90% são relacionados às drogas, o uso, o trafico, acerto de contas, questões de

Em cascavel existem centros de apoio psico-social álcool e drogas o CAP´S A D que ajudam e acompanham os jovens dependentes e oferecem apoio para esses jovens se libertarem de seus vícios, eles oferecem consultas com psicólogos especializados no assunto, oferecem atividades físicas, esportes, artes, enfim eles oferecem outras opções mais saudáveis para salvar esses jovens, resgatá-los desse mundo sombrio em que eles vivem, e oferecer-lhes uma vida mais digna e com muitas possibilidades de vida.


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Entrevista

As drogas e os

Os tempos mudaram

jovens. Por Rocio Regina Gomes Drogas, droga são toda e qualquersubstancia,naturalousintética, que introduzia no organismo modifica suas funções. Existem vários tipos de drogas, e são divididas em categorias:as estimulantes, os depressores e os perturbadores. O termo droga envolve, analgésicos, estimulantes, alucinógenos,tranqüilizantes e barbitúricos, alem do álcool e substancias voláteis. As drogas mais consumidas são: crack, maconha, cocaína, haxixe, ecstasy,etc.

Por Rocio Regina Gomes Um dos jovens tem 17 anos, vou chamá-lo pelas iniciais PHE, ele relatou que já usou varias drogas e que agora só faz o uso de maconha. O outro jovem de 20 anos que vou chamar de MDS conta que também usou vários tipos de drogas mas que agora parou com tudo. Quais os tipos de drogas você utiliza ou utilizou? PHE:pedra (crack), maconha,cocaína MDS:maconha, pedra, pó (cocaína), hachiche, que ele se lembra. Era fácil o acesso a essas drogas? PHE:mais ou menos MDS:com certeza, tinha muitos amigos que usavam e acabei usando também. O que você fazia para conseguir essas drogas? PHE:eu roubava, cuidava de carros, varias coisas, tinha vários meios para ganha dinheiro. MDS:na verdade eu não comprava, meus amigos tinham o acesso mais fácil daí eu usava com eles.

Drogas como pedra e maconha são mais consumidas por seus presos serem inferiores aos de drogas como a cocaína e o ecstasy que são bem mais caras, são as drogas da classe média. A maconha é a droga menos ofensiva ao organismo humano,o consumo moderado dessa substancia não provoca nenhum dano sério à saúde, para saber um pouco mais sobre as drogas e o consumo eu conversei com dois jovens sobre o assunto, acompanhe abaixo trechos da conversa.

Como você se sentia quando consumia a droga? PHE:eu me sentia bem. MDS:eu me sentia o homem mais homem do mundo, me sentia especial pra mim mesmo e para as pessoas que conviviam comigo. O que te faz mudar de idéia, parar com as drogas? PHE:por que eu fui preso, daí eu acostumei a ficar sem , estou sem e vou continuar sem. MDS:por que eu caí preso, e resolvi parar, constitui uma família, e resolvi parar. foi muito difícil parar? PHE:ah! Foi fácil (por que você estava preso, e lá não tinha, perguntei) sim ele respondeu. MDS:no começo foi por que continuei com os meus amigos, e eles usavam e eu não né, queria parar,mas foi difícil sim foi graças a Deus que eu consegui parar. Então a todos os jovens fica esses conselhos e que tenham consciência de que usar droga não leva ninguém a lugar nenhum a não ser pro fundo do posso.

Por Vanessa Stefanello Cidade pequena sempre foi sinônimo de tranquilidade. Velhinhos na praça jogando baralho,crianças brincando na rua até ao anoitecer e mulheres nos portões de casa batendo papo com as vizinhas. Hoje porém, a situação é diferente.Ao invés de velhinhos, estão os jovens sentados nos bancos da praça com litros de bebidas alcoólicas, cigarros, musicas no mais alto volume e ultimamente,o que está se podendo ver,são adolescentes espalhados por vários lugares de toda a cidade usando drogas. A cidade de Corbélia no Paraná, com pouco mais de 16 mil habitantes, pode ser considerada um exemplo. Recentemente, em uma operação da policia federal, foi desmontada uma quadrilha que distribuía drogas pela cidade. Muitos dos detidos eram adolescentes que foram usados principalmente por serem menor de idade e consequentemente ao contrario dos chefes do trafico, não seriam presos. Talvez por isso que poucos se intimidam e só esperam a noite chegar para sair da “toca” e se drogar. A maioria desses jovens, que pertencem as classes mais baixas, se reúne em lotes baldios, em frente de bares dos próprios bairros. Somente os mais audaciosos partem para a praça do centro da cidade. Segundo o soldado da policia militar de Corbélia, Vanderson Gouveia, “há também casos de adolescentes ricos se envolvendo com drogas,porém eles fazem as festas em lugares privados,dificultando a abordagem dos policiais.Mas tanto rico quanto pobre pego usando os produtos ilícitos são no mesmo momento levado

até a delegacia,onde é chamado o conselho tutelar. ” O soldado ainda diz que, “não é a falta de cultura, esporte, lazer que faz os jovens partirem para esse caminho, mas sim a falta de leis mais severas para os adolescentes, além dos pais não estarem dando ou não conseguindo mais, oferecer uma educação correta, porque os filhos hoje, estão passando por cima deles.”

“Adolescentes ricos envolvidos com drogas, fazem festas em lugares privados, assim dificulta a abordagem dos policiais para repreensão disse o soldado Gouveia” Já o órgão que está diretamente ligado ao comportamento do jovem na sociedade é o conselho tutelar, que segundo Tânia, uma das conselheiras, “muitas vezes as próprias famílias procuram o conselho em busca de internamento”. Então,juntamente com o ministério publico,encaminham o adolescente para uma clinica de recuperação. “Porém,para existir recuperação total,o proprio jovem deve querer mudar,pois as clinicas são abertas e não fazem nenhum tratamento forçado”.ressaltou a conselheira.


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Entrevista

Drogas e Prostituição Por Rebeca Mendes Prostituição e drogas. Dois temas conhecidos pelo mundo, vividos pela maioria de adolescentes e crianças, e sofrido por muitas famílias atingidas, por esses dois elementos que invadem de mansinho e tentam se acomodar nos lares. É a cruel realidade brasileira existente e é visível a todos pelo fato de nossas crianças e adolescentes se prostituírem para sobreviver; muitos alimentam a família com esse tipo de trabalho outras se submetem a tais situações para sobreviverem no mundo das drogas mantendo seu vício. O índice de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) tem aumentado em adolescentes e esta preocupando o ministério da saúde que já tem a prostituição infantil como objeto da saúde pública inserida dentro de uma óticahigienista. A droga parece estar sendo aceita pela população, pois não protestam e acatam as leis governamentais ditadas pelos representantes que as colocam diante das pessoas como algo normal, sendo lícito usar legalmente no Brasil. Mas as drogas que estamos falando não é somente a maconha a cocaína e o craque que são vistas como ilegais. Há muitos tipos de drogas “legais” às vezes dentro da própria casa trazida pelos próprios pais, bebidas alcoólicas, cigarro e outros também viciam. Cuidado! Alguns adultos que consomem bebidas alcoólicas ocasionalmente têm dificuldade para admitir que o álcool possa vir a se tornar um hábito nocivo e perigoso; o mesmo ocorre com os jovens que experimentam ou usam drogas ilegais: eles têm o mesmo problema. Em grande parte, isso se deve ao fato de que a maioria dos consumidores de drogas, legais ou ilegais, conhece muitos usuários ocasionais, mas poucas pessoas que se tornaram consumidores de drogas, legais ou ilegais, se tornaram dependentes ou tiveram problemas com o uso de drogas. Por outro lado,

o prazer momentâneo obtido com a droga e a imaturidade não favorece maiores preocupações com os riscos. Muitos jovens são passam a usar drogas através de companhias é o caso do nosso entrevistado Sidinei Fogaça Almeida .

COMO VOCE ENTROU MUNDO DAS DROGAS?

NO

SIDINEI: O que me levou ao mundo das drogas, a usar esses tipos de coisa foi a companhia, primeiramente companhia errada. Porque voce quer fazer o que ele fazem, você quer aparecer ser o centro da atenção, quer ser aceito no grupo. Principalmente ser o centro da atenção é que te leva a experimentar essas coisas. E A REAÇAO DA SUA FAMILIA? AO SABER DA SUA DEPENDENCIA? SIDNEI: Na verdade quando minha família soube eu já estava na chácara, eles nunca souberam isso antes. E COMO VOCE CONSEGUIU MANTER ESSE VICIO EM SIGILO? SIDNEI: É como eu falei no inicio as más companhias levam a iniciar,depois disso cabe a pessoa vê qual a afinidade da vida dela tem aquelas pessoas que são levadas a usar drogas pelas companhias más como esses meninos que costumam ficar nas esquinas e não saem desse costume e convivem na rua. Eu não , me deixei levar por essas amizades mas eu tive uma vida separada eu trabalhei, nunca roubei pra manter o meu vício, então assim quem olhava nunca imaginava, eu fumava só um cigarro na frente dos familiares, mas quando me drogava as vezes ficava escondido num barraco até três dias,

mas assim nunca fui de andar com galerinha, foi manter-me oculto que me fez estar nesse vicio todo esse tempo. Eu nunca usei dentro de casa sempre esperava passar o efeito para depois chegar em casa. Q U A L O COMPORTA M E N TO DE UM VICIADO? SIDNEI: Vamos falar dos tipos de drogas primeiro o CRAQUE ele não deixa a pessoa agressiva porque ele dá um efeito diferente a pessoa tem tendência a ficar fechado se esconder até um gato que passasse correndo perto da casa pra mim parecia que era a polícia já corria esconder embaixo de uma mesa, ao invés de quere enfrentar ele também faz com que a pessoa seja fechada não conversa com ninguém, não se alimentar e também não dormir. Agora a ALUCINÒGENA que no caso seria a MACONHA ela faz pessoa falar demais, dá muita fome, dorme demais. O ENTORPECENTE que é o TINNER a BENZINA o ÈTER LANÇA PERFUME o BACK que é cocaína injetada na veia,faz a pessoa se tornar agressivo é o que mexe com a libido da pessoa que é quando fica extrovertido demais é usada geralmente no carnaval ela causa 25 segundos de alucinação que é quando a pessoa saí doida pulando no meio do pessoal, batendo cabeça pra lá e pra cá. E QUANDO V OCE ESTAVA N E S S A V O N TADE DE SE LIBERTAR, A PA R E C E U A S TENTAÇOES (OS AMIGOS) ? SIDINEI: É assim você hoje fala não, eu não vou, eu não quero só que daí durante o dia você encontra esses amigos, não por querer nem por coincidência, parece que eram mandados mesmo, e é onde leva a pessoa cair novamente.E é assim a droga te leva a um êxtase ela te leva a um certo prazer, só que daí quando você ta lá em cima ela te engana, e voce quer

sair daquele efeito e você fica naquela depressão; Primeiro ela te leva lá em cima só que ao mesmo tempo já te passa uma rasteira e joga no fundo do poço e essa angustia vai até sair o efeito psicológico da droga efeito esse nomeado alucinógenos e é nessa hora de alucinação que dá vontade de cometer o suicídio, eu mesmo já tentei o suicídio duas vezes. COMO VOCE SAIU? COMO DECIDIU MUDAR DE VIDA? SIDNEI: Pra eu poder me libertar dela realmente foi só Jesus, por muitas vezes tentei sozinho, a vontade da carne falava mais alto que meu espírito, e como eu nunca tive intimidade com Deus se tornava difícil e a maior e melhor ajuda éaespiritual. E O QUE VOCE DIZ PRA ESSES JOVENS QUE ESTAO NESSA VIDA E PENSAM NÃO TER MAIS SOLUÇAO? SIDINEI: Você que pensa não ter mais solução para seus problema, pensa estar abandonado pela família muita discussão em casa ninguém lhe compreendes ou algo parecido, as vezes tem pensado em ir curtir a vida por que lá voce fuma um baseado e fica feliz e todos são teus amigos de verdade (não se iluda porque essa alegria é passageira e essa amizade não é verdadeira) NÃO VÀ POR ESSE CAMINHO e QUEM JÀ ESTA as drogas te leva a um patamar e depois lhe derruba, a única solução é DEUS ele sim é o verdadeiro amigo. Sidnei tem 31 anos é casado tem um filho, por mais ou menos 14 anos foi usuário, e encontrou pediu socorro em uma Igreja a qual hoje faz parte dela, Sidnei foi amparado por uma chácara cristã que possui uma equipe de pastores separados somente para o trabalho de libertação de viciados. A chácara O CAMINHO ajuda na reestruturação dos jovens dentro da sociedade.


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Entrevista

Por Marcelo Mezadri

Adolescentes X

Bebidas Alcóolicas

Preocupado com o aumento do consumo de bebidas alcoólicas por menores adolescentes em Capitão Leônidas Marques o “Sobre tudo” procurou a presidente do conselho tutelar do município Salete Oliveira Mattos para saber o que esta sendo feito pela entidade para combater essa realidade. Jornal:Presidente é grande o envolvimento com adolescentes com bebidas alcoólicas em Capitão? Presidente:Infelizmente sempre temos alguns casos com adolescentes bebendo em lanchonetes e bares,mesmo sendo proibido ainda tem donos de estabelecimentos que insistem em vender. Jornal:qual trabalho esta sendo feito para tentar diminuir este caso? Presidente: o trabalho maior com os adolescentes é de conscientização,fazemos bastante palestras em escolas,colégios, pedindo aos jovens que não entram nessa,trabalhamos incansáveis com esses jovens. Jornal:nos bailes de final de semana há muitos adolescentes com bebida alcoólica? Presidente:em bailes já é mais difícil fazer o nosso serviço,porque é mais de mil pessoas no local,mas aquele jovem que podemos notar que esta alterado e com uma cerveja na mão,o agente juntamente com a policia vai verificar se o jovem é menor.

Jornal:qual é a reação dos pais quando avisados? Presidente:alguns pais ficam surpresos e tristes, nunca imaginavam que seu filho estaria envolvido com bebida,porque na maioria das vezes o filho diz que vai na casa do amigo mas na verdade vão para as ruas tomar cerveja. Jornal:existem casos de pais que não dão atenção? Presidente:sim existe, quando o adolescente é pego com bebida alcoólica nós imediatamente avisamos os pais para comparecer no conselho tutetar,mas na maioria das vezes os pais não aparecem, e os adolescentes não falam onde moram,isso dificulta muito o nosso trabalho.

“ O trabalho maior com os adolescentes é de concientização” Salete Oliveira Mattos

Jornal:acontece casos de vandalismo por motivo da bebida? Presidente:o problema maior em nossa cidade esta sendo esse,os adolescentes em gerem um teor alcoólico alto,e na maioria das vezes na hora de ir pra casa se acha no direito de sair quebrando o que vê pela frente,as placas de sinalização são as mais atingidas,são poucas as vezes que conseguimos chegar a tempo no local.

Jornal:em colégios já teve casos de adolescentes envolvidos? Presidente:poucos mas já aconteceram, os professores notam atitude diferente do aluno e já chamam nós. Jornal:ano passado teve um caso de um professor que teve seu carro pisoteado, qual foi o motivo desta atitude? Presidente:é isso ocorreu com dois jovens,o professor descobriu que eles estavam com uma garrafa de vinho na sacola,e nós fomos chamados levamos os pais até o colégio,fizemos todos os procedimentos e eles ficaram revoltados com o professor,meses depois eles quebram todo o carro do professor,o caso foi para a policia e descobriram que foram os mesmos,os pais pagaram o concerto. Jornal:qual é a faixa de idade desses adolescentes envolvidos? Presidente: os jovens estão começando muito novos,mesmo com toda a conscientização As idades são entre 14 há 16 anos que eles começam. Jornal:acontece as rondas em entrada e saída dos colégios,bares.lanchonetes? Presidente:sim todos os dias nós ou a policia militar sempre estamos passando nos colégios para ver se tem o fornecedor da bebida pertos dos colégios e nas lanchonetes se notarmos um grupo de jovens com cerveja na mesa,nós paramos para ver se algum integrante do grupo é menor de idade. Jornal:entre esses jovens, são mais meninos ou meninas envolvidos com bebida alcoólica? Presidente:olha hoje em dia tem um pouco de cada,os jovens sempre estão em grupos de amigos e ali estão todos juntos meninas meninos casal de namorados, na maioria das vezes a moça começa a tomar porque o namorado toma ela acha legal e acaba tomando também. E o menino é assim o amigo dele toma, ele quer se enturmar entre o grupo e entra no mundo da bebida muito cedo. E aproveitar e pedir para os pais que segurem mais seus filhos em casa,tentar não deixar muito tarde nas ruas procurar sempre saber onde estão com quem estão,nos final de semana estabelecer um horário para chegar em casa.Porque um bom acompanhamento dos pais é menor o risco para os jovens se envolver não só bebidas, mas com todos os tipos de drogas que estão em nossas cidades. Felizmente aqui em Capitão nós ainda conseguimos manter o controle com o serviço bem planejado.

O QUE DIZ O E S TA T U TO (ECA/ Estatuto da Criança e do Adolescente) Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Art . 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; Art . 243. Vender,fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003) Fonte: ECA

Breve Panorama do Uso de Drogas Entre os Jovens A idade média com que as crianças começam a fumar cigarros é de 12 anos.Experimentam álcool aos 13. E fumam o primeiro cigarro de maconha aos 14. E muitos jovens que usam drogas começam antes dos 10 anos. Pesquisas mostram que o acesso de crianças às drogas é muito mais fácil do que os pais imaginam. Porém, não há ninguém melhor do que os pais e professores para vencer o desafio de manter um jovem longe da droga.

w w w.antidrogras.org.br


08

2º Bimestre/2009

PROERD

A cada ano milhares de alunos são conscientizados sobre os malefícios das

drogas.

Miguel Angelo

Por Miguel Angelo Siejka O PROERD/Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência, tem como objetivo primordial de atuar na prevenção do uso de drogas por crianças e adolescentes. E a cada ano vem conscientizando crianças de todo o país através da PM/Policia Militar de cada estado. No Paraná a PM disponibiliza um policial em cada cidade para fazer esse trabalho em parceria com a Secretaria Municipal Educação. Sendo que os alunos de 1ª, 4ª e 8ª são os alvos do programa . So no ano passado em Laranjeiras do Sul mais de 9 mil alunos tiveram a disciplina em sala de aula e os resultados alcançados com as aulas do PROERD sempre surpreende os pais, gestores e a própria policia. A avaliação compreende questões relacionadas aos conteúdos que foram abordados durante as aulas, tais como: estrutura familiar, motivação, auto-estima, leis ( ECA, Códigos penal, trânsito, Constituição Federal entre outros). O Programa Educacional de Resistência às Os alunos que estão sendo avaliados drogas e à violência é uma parceria da Polícia participaram das aulas do PROERD, quando estavam Militar com a Prefeitura Municipal, instituído nas na 4ª série do Ensino Fundamental, há quatro anos escolas desde o segundo semestre de 2001. atrás. A diretora do departamento de cultura, Keli Cristina Pontes, salienta que desde que esses alunos estiveram nas aulas do PROERD não teve a oportunidade de fazer o acompanhamento dos mesmos. “Queremos saber se realmente o PROERD tem feito diferença, alcançando seus objetivos de manter nossas crianças e adolescentes longe das drogas e da violência”,ressaltou. Soldado Joel em sala de aula

Alunos de Laranjeiras do Sul durante juramento na formatura do programa O instrutor do PROERD, Antônio Joel Demétrio, cedido pela 2ª Cia da Polícia Militar, informou que até este ano nove mil alunos (matriculados nas 4ª séries), da área atendida pela 2ª cia participaram das aulas do programa. O policial agradeceu emocionado o apoio recebido da Prefeitura do Município, a qual contribui financeiramente para o desenvolvimento do Programa. Joel relatou que alunos e familiares o procuram e dão depoimentos de como o PROERD tem ajudado a vencer os problemas de convívio familiar e, ainda, a vencer os vícios. “O programa tem por objetivo a prevenção ao uso de drogas entre crianças em idade escolar”

um ROLEX por umas PEDRINHAS? “classe” era relacionada a palavra droga.Como disse bem “era” ,porque hoje eles são meramente coadjuvante nessa novela que tem como protagonista, jovens ricos não só do Brasil mas de todo o mundo. Essa dramaturgia começa com moças e rapazes que ganham tudo de seus pais, mas com seu ego ainda não satisfeito, partem para caminhos perigosos. Sobem morros, param em becos ou Por Vanessa Stefanello simplesmente estacionam seus Pobre, favelado, moradores de importados carros em ruas um tanto rua. Para as pessoas pertencentes a quanto assombrosas, para essa simplesmente comprar e pagar o quanto

for necessário por pedrinhas de craque ou até mesmo quilos de maconha.Então, se encontram em festas que eles mesmos fazem,e a farra começa. Enquanto isso nas maravilhosas casas em condomínios de luxo estão os pais, o pai preocupado com trabalho, negócios e a mãe aflita que está com uma linha de expressão ao redor dos olhos ou que engordou alguns quilos. Os dias passam, e os jovens ficando cada vez mais viciados, até que o pai resolve cortar a mesada. Ai o desespero começa a bater, o chefe do

traficoquerdinheiro,entãolávaiasjóias da mãe, o rolex do pai, mas ele quer mais, mais. Derrepente, por atrasar o pagamento em um dia, o jovem acaba sendo morto de uma forma inimaginável por parte dos pais e de toda a sociedade. Definitivamente pode se concluir que o trafico só existe, porque tem alguém que financia. No Brasil já está provado, que os maiores usuários são jovens da classe média e alta. Quando chegar o dia em que os pais dessas moças e rapazes cumpram com o verdade papel que têm, pode ter certeza, os traficantes irão ficar desesperados.


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