Revista Nossa Terra

Revista de AGRONEGÓCIOS

Ano 01 Edição 01 R$ 3,50

A REVOLUÇÃO Produtos transgênicos prometem melhorar safra DOS GRÃOS

PARANÁ SEM CRISE Terra abençoada para plantação, pecuária e turismo rural

Sumário Editorial e espaço do leitor. página 04 LAZER: Famílias buscam aconchego do campo para relaxar e desestressar da cidade. página 05

Paraná se desenvolve na fabricação de Biodiesel e na produção de grãos

MEIO AMBIENTE: Vegetação, a importância da mata ciliar para a preservação do meio ambiente. Procedimentos com embalagens de agrotóxicos. página 06 CAMPO: PIB Nacional e Estadual. Os principais componentes do solo, a matéria-prima da plantação. OS vários tipos de crédito para o agricultor. página 08 ALTERNATIVA: Os principais produtos do biodiesel e sua utilização e importância para o produtor. página 10 PECUÁRIA: Criação de gado e ordenha.As maiores empresas de frango do Paraná. Suinocultura, raças e origem. página 18

Editora chefe: Simone Laís Bender Pauteiros, repórteres e fotógrafos: Gabriela Gimenes Couto Jaqueline Franco Marilsa Aparecida Simões Simone Laís Bender Tatiana Schicowski Diagramação: Tatiana Schicowski Impressão gráfica: Encadernadora O Globo Fale Conosco t.schicowski@hotmail.com

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Editorial Paraná Agrícola

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Estado do Paraná é considerado um dos grandes pólos agrícolas do Brasi. Além do solo fértil, o Paraná tem um clima diversificado, com chuvas regulares que contribuem para o sucesso de várias espécies de produção agrícola, frutícola e de hortaliças. O estado também se destaca como criador de suínos, aves e gados tanto de leite como de corte, abastecendo ao mercado nacional bem como

atendendo à demanda de exportações.

Por ser uma terra produtiva, voltada à atividade da agropecuária, o agronegócio, gera empregos diretos e indiretos, movimentando a renda do Estado, proporcionando à população de muitas cidades do interior melhor qualidade de vida, e resgatando o respeito e credibilidade ao homem do campo.

O agronegócio tem contribuído para o

relacionamento entre as empresas brasileiras, bem como para o crescimento das vendas internacionais, colocando nossos produtos no ranking da competitividade no mercado exterior, sendo reconhecidos mundialmente como produtos de alta qualidade. Paraná, terra de gente que acredita, trabalha e faz desse chão o leito para a prosperidade da nossa nação.

Espa ço do Leito r Piada: 20 HECTARES Um certo comerciante de Juazeiro estava passando por dificuldades financeiras em seu comércio.consultando um amigo, sobre o que deveria fazer para sair da situação. O amigo agrônomo o aconselhou que vendesse o seu comércio e investisse na agricultura. Dizendo ao mesmo que plantasse manga. O amigo atendendo os conselhos do outro, resolveu assim fazer: vendeu tudo o que tinha e investiu na plantação de mangas. Plantou 20 Hectares.

Na epoca da safra a manga a caixa da manga, estava custando R$ 65,00. O comerciante - agora agricultor - ficou felicissimo, afinal sairia da crise financeira. No dia da colheita a manga, despencou o preço, a caixa despencou para R$ 5,00.

O novo agricultor ficou alucinado. Brigando em casa, querendo espancar a esposa. Quando a mesma retrucou: Se foi seu amigo agronômo que lhe colocou nesta enrascada, procure o mesmo para resolver o problema. Quando o novo agricultor foi a procura do agrônomo, esse o recebeu dizendo: - Calma, amigo, esse ramo é assim mesmo, pegue aqui R$ 300,00 vá procurar um puteiro,pegue a melhor puta de lá, esfria a cabeça, que você verá que a caixa da manga logo aumentará novamente. O novo agricultor assim o fez:Mais chegando no puteiro, nada aconteceu, seu pau nao subia nem com a ajuda de guindaste.

- A putinha jeitosinha, alisando o pau do cara para lá e para cá, perguntou. - O senhor quer que eu chupe?

Quando ele respondeu: Você tá doida, 20 hectares de manga.

Ana Rocio Santa Helena/PR

LAZER

Turismo rural nova tendência do campo Gabriela Gimenes Couto

Reportagem e fotografia de Gabriela Gimenes Couto ( Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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espirar um ar puro, tomar leite fresco e acordar com o som da natureza ao fundo tem sido a alternativa de muitas pessoas que moram em grandes cidades. Com objetivo de sair um pouco da rotina corrida do dia-a-dia, o turismo rural virou uma grande tendência nos últimos anos.

Para quem ama a vida do campo e não tem recursos para ter sua própria fazenda, esse viés estreita as barreiras entre o impossível e o palpável. Entre os atrativos estão várias comidas feitas no famoso fogão à lenha, além de passeios inimagináveis escondidos atrás de porteiras por aí a fora.

O empreendimento é acima de tudo uma forma de valorizar a produção do campo e resgatar o patrimônio natural e cultural da comunidade. A importância deste turismo é tamanha que já há organizações nacionais de associação entre os envolvidos com essa atividade.

Circuito Sabiá Oeste do Paraná ganha nova instalação Divulgação

se com nostalgia gostosa das famílias com origens italianas e alemãs. Esta diversificação de atividade para os agricultores é uma nova tendência que chega ao oeste do Paraná.

História da comunidade

Visando um lazer diferenciado cinco famílias tradicionais com fazendas em Matelândia, que circundam o Rio Sabiá, se uniram junto a diversas instituições com o objetivo de promover um dia rural a quem deseja. A paisagem bucólica do local mistura-

A comunidade de Rio Sabiá nem sempre teve este nome. Por volta de 1959 o local era conhecido como Lageado Cafezal e era frequentado por muitos grupos de caçadores e pescadores. Alguns deles avistaram muitos sabiás à beira do rio e nos pés de canela se alimentando de seus frutos e passaram a chamar “lá no rio que tem sabiá” e consequentemente originou o nome “Rio Sabiá”. Com a chegada dos primeiros habitantes da região nos anos 60 a localidade foi batizada com o mesmo nome.

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MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

MATAS CILIARES Servem de proteção e preservação das funções ambientais da fauna e flora e ao bem estar da população Mata ciliar nativa do Parque Ecológico de Cascavel Marilsa Simões

Reportagem e fotografia de Marilsa Aparecida Simões ( Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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esde o século XX, que as vegetações encontradas as margens de córregos, lagos, nascentes e rios, foram denominadas como matas ciliares, que também podem ser chamadas de florestas ou vegetação ripária, mata de várzea ou mata de galeria.

Com as ações irregulares do homem, essas vegetações que fazem parte do ecossistema, vem sofrendo degradações, fazendo com que o solo não tenha formação vegetal, dificultando a absorção das águas das chuvas e ocasionado o desequilíbrio ambiental.

De acordo com o Código Florestal, Lei nº 4771/65, criada em 1965. É obrigatório a manutenção das matas aos arredores de nascentes, rios e outras fontes de água com função ambiental de preservar os recursos hídricos, preservação de paisagem, estabilidade geológica, biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, a proteção do solo, e assegurar o bem-estar da população.

O governo do estado em parceria com setores privados e públicos criou um projeto no ano de 2003 para recuperar os

ecossistemas Ribeirinhos do Paraná, com o objetivo de plantar 90 milhões de mudas até o final de 2006.

Com o apoio das cooperativas agropecuárias paranaenses, o objetivo foi atingido, tendo continuidade para promover a preservação e restauração das ciliares em suas áreas de abrangência.Para o processo de recuperação das matas ciliares é aconselhável que plante espécies nativas da região. No Oeste Paraná as mais adaptáveis são: angico, ingá, embaúba, caroba, louro-branco, marica, sapuva, pitanga canafistula e canela.

Em parceria com Instituto Alfredo Kaefer (IAK), o programa mata ciliar, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e recursos Hídricos, desenvolveram o projeto “sementes do amanhã”, que terá como objetivo plantar duas milhões de mudas a cada ano para recuperação da mata ciliar às margens de

mananciais d’água em Cascavel e toda a região. As mudas plantadas serão produzidas e repassadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e o plantio será feito pelas crianças atendidas na entidade Alfredo Kaefer (IAK). É indispensável à preservação e formação vegetal às margens de qualquer origem de mananciais d’água, para o abastecimento dos lençóis freáticos, para evitar o assoreamento, a contaminação da água por dejetos ou agrotóxicos, para minimizar os efeitos de enchentes, manter a qualidade das águas e proteger contra a poluição ambiental.

MEIO AMBIENTE

Embalagens de agrotóxicos O Paraná é responsável por 16% das embalagens recolhidas no país Reportagem e fotografia de Marilsa Aparecida Simões ( Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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s agricultores do Paraná utilizam em média duas mil toneladas de agrotóxicos por ano, o que equivale a 14 milhões de embalagens consumidas, que na maioria das vezes ficam expostas nas lavouras, nas beiras de estradas, pastagens e rios, causando o envenenamento das águas, dos animais e do próprio homem.

Considerando os grandes problemas que as embalagens vazias dos agrotóxicos causam tanto para os seres vivos como também ao ecossistema, o governo do estado em parceria com iniciativas privadas, implantaram diversas centrais de recolhimento desse material. Sendo atualmente o Paraná, responsável por 16% das embalagens de agrotóxicos recolhidas no país.

A destinação final dos recipientes

vazios passa por procedimentos que requer a participação efetiva dos envolvidos, ou seja, dos agricultores, revendedores e fabricantes.

Ao vender o produto sob prescrição de receituário agrônomo, o vendedor informa o endereço para a devolução das embalagens e os procedimentos apropriados para o armazenamento das mesmas até a devolução.

Quando a devolução for efetivada, o vendedor fornece o comprovante de entrega ao agricultor. Já o fabricante tem como obrigação transportar e dar a destinação final aos materiais recebidos que são destinados à reciclagem ou à incineração.

São dez, o número de empresas recicladoras em todo o país, que produzem diversos artefatos com as embalagens devolvidas.

Dentre os produtos fabricados estão: saco para lixo hospitalar, madeira plástica, embalagens para óleo lubrificante, corda, economizadores de concreto e luvas para emenda.

A destinação final dos recipientes vazios de agrotóxicos requer a participação efetiva dos dos agricultores, revendedores e fabricantes.

Alguns procedimentos de manuseios das embalagens vazias

Do fabricante: A) Providenciar o recolhimento, a reciclagem ou destruição das embalagens devolvidas; B) Implementar em colaboração com o poder público, programas educativos e estimulo à lavagem e devolução das embalagens por parte dos usuários; C) Alterar os modelos de rótulos e bulas constando informações sobre os procedimentos adequados de lavagem, armazenamento, devolução e destinação final das embalagens de agrotóxicos.

Do revendedor: A) Disponibilizar e gerenciar postos de recebimentos para a devolução das embalagens vazias; B) No ato da compra, informar ao consumidor sobre os procedimentos de armazenamento e devolução das embalagens; C) Constar em nota fiscal e informar o endereço de recebimento dos recipientes;

Do usuário: A) Preparar as embalagens vazias para devolução nas unidades de recebimento; B) Armazená-las temporariamente em sua propriedade; C) Devolvê-las com suas respectivas tampas à unidade de recebimento no prazo de até um ano, contando da data de sua compra; D) Guardar comprovantes de entrega bem como a nota fiscal da compra do produto.

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CAMPO

Solo um fator determinante Reportagem de Tatiana Schicowski ( Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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Paraná é um dos maiores produtores de grãos e seu solo é o principal ingrediente para o desenvolvimento na economia.

A terra paranaense é fértil, favorecendo assim a atividade agrícola. Nosso Estado produz uma variedade de grãos e se destaca ainda pela pecuária, mineração e extrativismo vegetal e a economia paranaense está alicerçada a ela.

Agricultura : produtor de trigo, milho, soja, algodão e café (grãos) Pecuária :Nessa atividade a criação de bovinos se destaca, contendo um numeroso rebanho, além de ser um grande produtor de suínos, destaca-se também na produção leiteira e de ovos.

Mineração : O solo paranaense abriga diversos minérios, os principais são: ouro, cobre, minerais nobres, além de outros como a areia, argila, calcário, caulim, dolomita, talco, granitos, mármore, chumbo e ferro.

Extrativismo vegetal : As principais árvores exploradas são os pinheiros paranaenses (Araucária Angustifólia).

Informações da economia do Paraná Participação no PIB nacional: 6,2%.

Composição do PIB estadual: - agropecuário: 18,4%.

- indústria: 40%.

- prestação de serviços: 41,6%.

- Volume de exportação: 10 bilhões de dólares.

Produtos de exportação - soja e derivados: 34,2%.

- veículos e peças: 21,4%.

- Madeira: 10%.

- Carne congelada: 8,2%.

- Outros alimentos, como milho, açúcar e café: 8,8%. Fonte: http://www.brasilescola.com/ brasil/economia-parana.htm 8

A matéria principal O solo é a camada mais superficial da crosta e é composto por sais minerais dissolvidos na água intersticial e seres vivos e rochas em decomposição.

Há muita variação de terreno a terreno dos elementos do solo, mas basicamente existem quatro camadas principais: A primeira camada é rica em húmus, detritos de origem orgânica. Essa camada é chamada de camada fértil. Ela é a melhor para o plantio, e é nessa camada que as plantas encontram alguns sais minerais e água para se desenvolver.

A outra camada é a camada dos sais minerais. Ela é dividida em três partes: primeira parte é a do calcário.

Corresponde á 7 a 10% dessa camada.

A segunda parte é a da argila, formada geralmente por caolinita, caulim e sedimentos de feldspato. Corresponde a 20 a 30% dessa camada.

A última parte é a da areia. Esta camada é muito permeável e existem espaços entre as partículas da areia, permitindo que entre ar e água com mais facilidade. Esta parte corresponde a 60 a 70% da camada.

A terceira camada é a das rochas parcialmente decompostas. Depois de se decomporem totalmente, pela ação da erosão e agentes geológicos, essas rochas podem virar sedimentos A quarta camada é a de rochas que estão inicialmente começando a se decompor. Essas rochas podem ser chamadas de rocha matriz.

Importância da análise do solo

Possibilita maior produtividade, além de quantificar carências e excessos que o solo apresenta, constituem o principal critério para diagnosticar a acidez do solo e deficiências de macro e micronutrientes permitindo a aplicação adequada e a racionalização dos insumos agrícolas.

Subsolagem O Engenheiro da Embrapa Luis Antônio Suita de Castro diz que a subsolagem consiste em uma operação ainda pouco utilizada em alguns pomares . Quando realizada, melhora a infiltração de água e a aeração do solo e, conseqüentemente, o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, além de ajudar na retirada de raízes, pequenos tocos, ramos e pedras. Sempre que possível, deve ser feita no mínimo a 40cm de profundidade. Geralmente a primeira metade do calcário é colocada em toda a área, antes do solo começar a ser trabalhado, enquanto que a segunda metade é aplicada posteriormente, permanecendo durante um mês sobre o terreno e, só após este período, é que devem ser distribuídos os adubos para a correção de base. A seguir, é realizada a aração e a gradagem geral para destorroamento do solo.

No caso de solos profundos e com pouca declividade, o preparo final do terreno corresponde a apenas uma gradagem nas filas de cultivo. No caso de terreiros rasos ou com mais de três ou cinco por cento de declividade devem ser plantadas coberturas verdes como aveia, trigo, gorga, etc., logo após a gradagem.

Principais solos Solos arenosos Os solos arenosos têm boa aeração.

Plantas e microorganismos vivem com mais dificuldade, devido à pouca umidade. O solo arenoso possui teor de areia superior a 70%.

Também possui argila e outros compostos em menor percentagem. Mas como tem boa aeração não retém água. Esse solo é permeável, Também é conhecido com neossolo.

FINANCIAMENTO

Crédito do agricultor Tatiana Schicowski

Solos argilosos Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São menos permeáveis, a água passando mais lentamente ficando então armazenada. Alguns solos brasileiros mesmo tendo muita argila, apresentam grande permeabilidade. Sua composição é de boa quantidade de óxidos de alumínio (gibbsita) e de ferro (goethita e hematita).

Formam pequenos grãos semelhantes ao pó-de-café, isso lhe dá um similar ao arenoso. Chamado de argilossolo.

Solos siltosos Com grande quantidade de silte, geralmente são muito erodíveis. O silte não se agrega como a argila e ao mesmo tempo suas partículas são muito pequenas e leves.

Solo humífero Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus em relação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja, um solo onde os vegetais encontram melhores condições para se desenvolverem. Possui cerca de 10% de húmus em relação ao total de partículas sólidas. A presença de húmus dá uma coloração, em geral, escura, contribui para sua capacidade de reter água e sais minerais e aumenta sua porosidade e aeração.

Solo calcário A quantidade de calcário nesse tipo de solo é maior que em outros solos.

Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou amarelado, que pode ser utilizado na fertilização dos solos destinados à agricultura e à pecuária.

Informação Mapas de solos do Paraná, lançado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e pela Embrapa, já podem ser adquiridos. Maiores informações no Telefone: (41) 3351-7300.

E-mail: pctiapar@iapar.br.

Reportagem de Jaqueline Franco Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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crédito rural procura estimular os investimentos rurais, garantindo o custeio de produção e comercialização em favor do produtor, que de suas terras produz todo o alimento necessário para a sobrevivência.

O crédito pode ser feito por produtores rurais e por empresas agropecuárias de pesquisa, de produção de mudas, sementes e inseminação artificial para bovinos, mas a nossa região segue uma linha diferente, mais de 90% destina-se à aquisição de maquinários.

A garantia para aquisição de credito pode variar de acordo com a penhora de produção, bens imóveis, hipoteca comum, aval ou finança ou qualquer outro permitido pelo conselho monetário nacional. O cronograma apresenta as parcelas a serem liberadas para o financiado, de acordo com a necessidade.

Para a instituição financiadora as taxas podem variar de 2 a 25% ao ano.

Existem vários planos e programas de financiamento dentre eles o PRONAF (Programa Nacional de Financiamento Agrícola Familiar),ele possibilita o fortalecimento da agricultura familiar, com apoio técnico e financeiro, colocado à disposição da pequena produção, fato que vem contribuindo para promoção do desenvolvimento rural sustentável.

Objetivando e proporcionando o aumento da produção agrícola, a geração de ocupações produtivas e a melhoria da renda líquida e da qualidade de vida dos agricultores familiares.

Designadamente o PRONAF ajusta as políticas publicas, viabiliza a infra-estrutura e o desempenho produtivo, fortalece o desenvolvimento da agricultura familiar,levanta o nível profissional dos agricultores proporcionando novos padrões tecnológicos e favorecendo o acesso a base familiar e suas organizações ao mercadoPara conseguir o financiamento, o agricultor de base familiar necessita dirigir-se à EMATERCE em seu município, e solicitar o Termo de aptidão, que comprova sua condição de agricultor familiar e a que grupo está enquadrado no crédito e, em seguida, solicitar a elaboração do seu plano de crédito,a ATER é prestada pela EMATERCE, de forma gratuita, não havendo, durante todo o processo, nenhum custo para o agricultor.

Exigências para liberação Idoneidade do tomador; Apresentação de orçamento, plano ou projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural; Oportunidade, suficiência e adequação de recursos; observância de cronograma de utilização e de reembolso; fiscalização pelo financiador.

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AL AL TERNA TERNA TIV AA TIV ALTERNA ALTERNA TERNATIV TIVA TERNATIV TIVA

Biodiesel uma Expectativa Promissora Oeste do Paraná é grande produtor de soja, principal produto do Biodiesel Reportagem de Simone Laís Bender (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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m 1900, na exposição de Paris foi exposto um motor que funcionava com óleo de amendoim. Outros modelos que usavam como combustível óleo de peixes também foi exposto na mesma ocasião.

Com o passar dos anos, na década de 90, quando a poluição já havia se tornado um problema preocupante, iniciase uma longa e detalhada pesquisa sobre o biodiesel, combustível extraído de fontes renováveis que poluem menos.

O Biodiesel é fabricado com plantas oleaginosas como o girassol, soja, mamona, dendê, pinhão manso entre outras. O Brasil por ter um clima tropical, e alto teor de luminosidade leva vantagem para a produção de Biodiesel.

Levando em consideração, a região sul do Brasil, especificamente a região oeste do Paraná tem grande participação no percentual na produção de soja que é o principal grão usado na fabricação do combustível. A soja produz energia rentável e ajuda a irradiar a miséria no pais.

O crescimento da demanda por energia gerará aumento na produção de alimentos e na criação de novos empregos diretos e indiretos em todo o pais.

Além de representar custos mais baixos aos produtores, o Biodiesel contribui para o meio ambiente. A poluição se intensifica nas grandes cidades pelo elevado número de veículos que circulam diariamente movidos pela queima de petróleo, que emite monóxido e dióxido de carbono em grandes quantidades que são altamente poluentes, e contribuem para a formação e o agravamento do efeito estufa.

Hoje, são adicionados ao diesel 3% de biocombustível e a expectativa é que chegue a 5 % . Quando se começou a misturar 2% de biodiesel, o diesel teve um brusco aumento de sete centavos por litro.

Isso não gerou muitas mudanças, apenas o preço do produto subiu e gerou mais 10

emprego no campo, afirma o gerente do posto de combustível, Ademar Pereira.

O Brasil tem estrutura e condições para ser o líder mundial do petróleo verde, tendo condições de suprir 60% da demanda mundial.

A estimativa de demanda por petróleo, gás natural e carvão é que aumente 80% nos próximos 25 anos. Isso significa que ha. espaço para o crescimento de combustíveis renováveis. Segundo revista Globo Rural de outubro de 2006.

Bioenergia e Agricultura Familiar.

Hamilton Mendes dos Santos

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) apóia iniciativas promissoras para a produção do Biodiesel. Em todo pais, 200 mil famílias rurais são beneficiadas com os projetos do Sebrae.

O Biodiesel é um negocio rentável para os pequenos produtores rurais uma vez que o etanol tem apenas grandes produtores instalados.

Com a diversidade de culturas, agricultores estão criando novas fontes alternativas de renda fornecendo matéria prima para a produção do Biocombustivel. Um exemplo disso é a produção de mamona que é muito resistente à seca e tem um teor de gordura de 48%, tendo 28% a mais do que a soja, principal produto produzido na nossa região.

Para incentivar os pequenos agricultores o Governo Federal libera verbas para o plantio das oleaginosas.

Principais produtos do biodiesel O Brasil tem muita matéria-prima de origem vegetal que pode ser transformada em combustível veja abaixo as principais

ALGODÃO È considerado boa opção, pois é feito a partir do caroço, que é um resíduo.

O ciclo é razoavelmente curtok, de 120 a 180 dias, e o teor de óleo é de 19%

SOJA Produto feito a partir do grão é interessante atualmente pela grande oferta e baixo preço, mas só possui 20% de teor de óleo.

GIRASSOL A planta tem alto teor de óleo (45%) e é uma boa alternativa para sser usada como biodiesel porque possui ciclo rápido, de 90 a 140 dias.

MAMONA Resistente à seca, tem ciclo mais longo que o girassol, mas maior teor de óleo: 48%. Fabrica um produto viscoso, que dificulta a transformação.

PALMA Possui um dos maiores rendimentos dentre as oleaginosas: cinco mil quilos de óleo o hectare. Porém, é cultivado só no Pará e na Bahia

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PLANTIO

Produção de Grãos Região sul de Brasil, a maior produtora de grãos do País Reportagem de Simone Laís Bender (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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ogo após a colheita vem a dedicação para deixar a terra preparada para o plantio da cultura seguinte.A região Sul do Brasil é a maior produtora de grãos do pais. O Oeste do Paraná tem grande participação nesses índices uma vez que, suas principais culturas são o milho, a soja e o trigo.

O milho é uma cultura rentável pela possibilidade de se plantar e colher duas vezes ao ano. O milho safrinha como é chamado é uma cultura entressafra e muito cultivado na região. Ele surgiu no Brasil com a intenção de não deixar o solo exposto a erosão e a chuva.

O seu plantio aumenta o as vendas do grão no mercado internacional e ajuda no controle de plantas daninhas.

A sua semeadura é feita logo após a colheita da soja precoce para que haja o aproveitamento dos adubos aplicados n a l a v o u r a a n t e r i o r. E n g e n h e i r o s agrônomos aconselham os agricultores a fazer o plantio direto, pois essa técnica proporciona o solo reter maior quantidade de água já que o cultivo é feito em terreno coberto de palha.

Quanto ás pragas, é preciso cuidar com as do solo e com aquelas que atacam o milho na fase de brotamento. O agricultor pode preveni lãs fazendo tratamento com inseticidas antes da semeadura.

A cultura do milho foi bastante atingida pela geada que ocasionou 20 por cento de redução na safra, em alguns municípios como Missal, perda da produtividade foi ainda maior atingindo 60 por cento. A queda de produção gerou o aumento de 15 por cento no preço pago ao produtor rural.

Os agricultores que mais sofrem nesses casos são aqueles que não possuem o Proagro, financiamento seguro das lavouras.

A soja produzida na região é utilizada para abastecimento interno e o restante vira produto de exportação.

A estimativa da colheita de trigo na região é muito boa e deixa os produtores animados.

Em 2008, foram plantados um milhão de hectares de trigo a mais no Paraná do que em anos anteriores. Alguns produtores tiveram prejuízos nas lavouras devido á chuva de granizo que atingiu municípios da região oeste do Estado.

O Engenheiro Agrônomo, Everton Baratto, relata que o maior problema dos pequenos e médios agricultores é a logística inadequada.

A estrutura de logística atual, baseada em rodovias encarece muito os insumos, aumentando os custos de produção. Por outro lado devido ao custo do transporte acabam ganhando menos pelos seus produtos, reduzindo assim a sua renda.

1- Soja - grão rico em proteínas.

4- Grão-de-Bico fonte de potássio e zinco.

3- Feijão - grão rico em ferro 2- Ervilha - fonte de fibras 5 - Milho grão rico em folato e tiamina e boa fonte de vitaminas A e C, potássio e ferro.

DESENVOL VIMENTO DESENVOLVIMENTO

Transgênicos

A nova opção dos agricultores Simone Bender

O Soja foi o primeiro grão transgênico autorizado para o plantio pelo governo no Brasil Reportagem de Simone Laís Bender (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

A

s empresas de biotecnologia investem muito em pesquisas para trazer inovações na parte agrícola.

Em 1998 inicia-se o plantio ilegal de soja com organismos geneticamente modificados polularmente conhecidos como transgênicos.As novas plantas criadas em laboratório são mais resistentes a insetos e pragas e possuem fácil adaptação em diferentes zonas climáticas.

O governo relutou muito para liberar o plantio de produtos transgênicos sendo que, as primeiras autorizações foram concedidas através de medidas provisórias. Desde então, as empresas de biotecnologia não pararam mais, hoje além da soja, existem outras cultivares como milho, arroz, batata pepino e tomates trangênicos que ainda esperam liberação para serem cultivados.

Com o seu surgimento, nasceu uma grande polêmica quanto ao consumo e seu cultivo. Logo no inicio das pesquisas, cientistas descobriram que as plantas modificadas geneticamente auxiliam no combate ao colesterol alto e também na obesidade. Em contrapartida descobriram algumas desvantagens como o surgimento de câncer e alergias. Os produtos geneticamente modificados que são comercializados e encontrados nos supermercados, obrigatoriamente devem conter o selo de identificação de produto transgênico. È

comum ver esses selos nas latas de óleo e também em margarinas.

A soja transgênica é uma opção para os agricultores que procuram facilidade de manejo nas lavouras porém, agricultores pagam Royaltes para a Monsanto (Empresa de Herbicidas). Em compensação a soja convencional dispara no preço pago ao produtor.

O glifosato é um herbicida que mata quase todas as espécies de plantas sendo que, a soja transgênica não é afetada pelo seu uso.

O produtor passou a ter um novo herbicida que possibilitou o cultivo nas áreas com Divulgação

problemas sérios de plantas daninhas.

Uma vantagem secundária tanto para o milho quanto para a soja transgênica está na diminuição do uso de agrotóxicos. Ganha o agricultor pelo menor risco de intoxicação, ganha a natureza pela diminuição do uso e ganha o consumidor pelo menor risco de contaminação por produtos químicos e microtoxinas, afirma o Engenheiro Agrônomo, Everton Baratto.

O Brasil é o terceiro maior produtor de trangênicos no mundo ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Argentina.

Incentivo do governo Segundo Everton, o governo tem disponibilizado recursos para o setor agrícola, Porém é muito importante a criação de um seguro mais moderno para a atividade. Uma vez que os seguros existentes garantem apenas parte dos custos de produção. Para que a agricultura seja forte, é necessário que além dos custos de produção se cubra uma parte da renda da atividade para que os agricultores tenham condições de se manter na atividade.

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AL TERNA TIV A ALTERNA TERNATIV TIVA

Mandioca ganha espaço no agronegócio Uma nova opção de renda aos pequenos agricultores do Oeste do Paraná, já começa a dar bons resultados apesar das intempéries Reportagem e fotografia de Marilsa Aparecida Simões (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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ma nova alternativa de cultivo vem se desenvolvendo desde a década de 90, na região Oeste do Paraná, sendo uma importante fonte de renda aos pequenos agricultores.

Os produtos derivados da mandioca tem sido um grande potencial na indústria. A fécula (amido) é o produto que mais se destaca por ser utilizado como alimento humano, e matéria-prima tanto no setor industrial como farmacêutico.

No sul do país a cultura de mandioca está sofrendo as tendências do avanço tecnológico deixando de ser uma produção artesanal. Hoje os agricultores possuem máquinas que auxiliam na colheita das raízes.

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As técnicas de plantio são de fundamental importância para uma boa colheita.

Ao efetivar o plantio de mandioca é importante preparar bem a área que vai receber as ramas. Uma das opções de conservação do solo é a rotação de cultura.

Para adubação da terra, alguns agricultores utilizam a adubo orgânico (fezes de galinha), pois é mais econômico e menos prejudicial à raiz. É indispensável o espaçamento correto entre as linhas, com cerca de 90 centímetros, e entre mudas que varia de 50 e 60 centímetros, dependendo da variedade da planta. A seleção das ramas de mandioca é fundamental para que não haja doença tanto na planta como na terra.

Vindo do norte do Paraná. Na década dos anos 90 o agricultor Valdir Cesconeto de 61

anos, junto com a esposa e as filhas, começaram a produzir farinha de mandioca.

Embora tivessem alguns equipamentos como a prensa e o tacho, o trabalho era todo artesanal requerendo muito tempo e principalmente muita atenção.

Com dificuldades para contratar mão-deobra, para a produção da farinha, Cesconeto, começou plantar mandioca para vender às cooperativas (secolarias), há dez anos quando comercializou a primeira safra recebendo R$ 53 por tonelada.

Vendo ser um bom negócio, o agricultor ampliou a quantidade de área para plantação em quatro alqueires de sua propriedade.

Espantados com a quantia de mandioca no sítio de Cesconeto, as pessoas que passavam na estrada lhes perguntavam! O

que iria fazer com tanta mandioca?

Interessados pela novidade, outros agricultores da região começaram a cultivar mandioca dando expansão ao plantio, que hoje é fonte de renda para aproximadamente 20% dos pequenos agricultores do município de Anahy, localizado no Oeste do Paraná com a população de aproximadamente 3.200 moradores.

A mandioca vem se tornando naquela região um agronegócio, gerando renda e empregos aos moradores que ajudam no plantio e na colheita.

Um alqueire de plantio de mandioca chega a produzir em média entre 45 e 70 toneladas dependendo da condição do solo e da variedade da planta. Hoje o produtor recebe cerca de R$ 160 por tonelada vendida às cooperativas, sendo que o custo com insumos e preparação do solo gira em torno de R$ 600. A colheita de mandioca geralmente é feita a cada 18 meses, e neste período pode-se aproveitar a terra para plantio de outra lavoura como o milho safrinha, por exemplo.

Com a questão do aquecimento global.

Pesquisadores prevêem que a partir de 2020 o Brasil passará por problemas de falta de água e climas muito quentes, as culturas como soja, milho, trigo e outras variedades não se adaptarão as novas condições climáticas da nossa região. A tendência é que se plante cana-de-açúcar e mandioca por serem culturas que sobressaem em lugares de temperaturas quentes.

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a t i ce

Pudim cremoso de mandioca Calda - 6 colher(es) (sopa) de açúcar União - 6 colher(es) (sopa) de água Pudim - 4 unidade(s) de ovo - 2 xícara(s) (chá) de mandioca ralada(s) - 1 lata(s) de leite condensado - 1 xícara(s) (chá) de açúcar União - 1 xícara(s) (chá) de parmesão ralado(s) - 2 colher(es) (sopa) de manteiga - 50 gr de coco queimado ralado(s)

Modo de Preparo CaldaColoque a água e o açúcar em uma fôrma refratária de anel. Leve ao

Um alqueire de plantio de mandioca chega a produzir em média entre 45 e 70 toneladas dependendo da condição do solo e da variedade da planta.

microondas por 4 a 5 minutos na potênciaalta, até obter uma calda.

Espalhe a calda e aguarde a fôrma esfriar. Reserve. Pudimas claras em neve, adicione as gemas e bata mais um pouco. Adicione os ingredientes restantes, exceto o côco queimado ralado, e misture até formar uma massa homogênea.

Despeje a massa na fôrma reservada e leve ao microondas por 8 a 10 minutos na potência alta.

Retire do microondas, tampe e aguarde 30 minutos. Desenforme e decore com o côco queimado ralado. Sirva gelado ou em temperatura ambiente.

Rendimento: 6 porçoes

A fécula (amido) é o produto que mais se destaca por ser utilizado como alimento humano, e matériaprima tanto no setor industrial como farmacêutico.

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ALIMENTO X PRODUTOR VULGAÇÃO PRODUTORVULGAÇÃO

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL A feira do pequeno produtor em Cascavel trás variedades em produtos sem agrotóxicos, um ótimo benefíco à saúde Reportagem e fotografia de Tatiana Schicowski (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

O

s consumidores têm uma grande preocupação em relação aos alimentos e seus aditivos. Muitos buscam uma dieta saudável, sem conservantes ou qualquer tipo de agrotóxicos. A feira do pequeno produtor em Cascavel trás uma nova opção na compra desses alimentos.

No dia 25 de julho de 2008 o (IPEM) Instituto de pesos e medidas e a Emater/PR firmaram um termo de cooperação técnica, que permitirá aos médios e pequenos produtores rurais as informações sobre a legislação brasileira e as exigências do mercado para a comercialização de seus produtos. Essa cooperação técnica tem como objetivo orientar a população e os empresários paranaenses das leis e normas técnicas que ressaltem os direitos dos consumidores e que envolvam a fiscalização de produtos reduzindo o cometimento de infrações, como inadequação de embalagens e afixação de etiquetas. Hoje são aproximadamente 100 feirantes expositores que oferecem derivados de origem animal, hortifrutigranjeiros, lanches, derivados de farinha de trigo e diversos. A feira do pequeno produtor trás variedades em grãos e plantas medicinais. Algumas bancas importam produtos da Bolívia, Argentina e de várias partes do Brasil.

A feira do pequeno produtor A população busca cada vez mais alimentos saudáveis, a feira é um ótimo negócio

esteve no barracão do Bairro São Cristóvão, do Coqueiral, em frente ao Zoológico, dentre outros, até chegar na Avenida Brasil. Após anos, uma estrutura melhor organizada traz benefícios a população e aos feirantes.

Problemas História Tudo começou há aproximadamente 33 anos, quando uma senhora que atendia pelo sobrenome de Nunes Vieira vinha da região de São Salvador e Rio do Salto de ônibus carregando suas cestas de folhas e legumes para vender. Nunes Vieira fazia a sua feira na antiga rodoviária da cidade, próxima a Rua Carlos Gomes.A Feira do Pequeno Produtor tem mais de 30 anos e já foi instalada em vários pontos de Cascavel, como próximo ao aeroporto, do Cemitério Central, quando era chamada Feira do Carroceiro, porque os produtores vinham do sítio trazendo seus produtos de carroça. Já

Depois de quase três décadas de luta, os feirantes tem um ponto fixo totalmente novo, mas os problemas ainda ocorrem. A falta de estacionamentos e de proteção para os visitantes nos dias chuvosos trás uma queda na venda, e uma irritação por parte dos consumidores. Um local coberto e com estacionamentos trariam melhor benefícios aos comerciantes como também aos consumidores, que deixam de comprar por não ter onde estacionar. Além do espaço físico ser impróprio em dias chuvosos afirma a consumidor Reginaldo Gomes da Silva. Há também reclamações quanto a fixabilidade dos comerciantes que não atendem a região

oeste de Cascavel, e os moradores dessa região se sentem lesados com a situação afirma Hamilton Mendes dos Santos.

Benefícios e inconvenientes Todo alimento tem suas vitaminas, proteínas, minerais... Muitas vezes nos tornamos tão adeptos de buscar o que nos faz o bem e esquecemo-nos dos males que tais combinações ou excessividades podem provocar. O açaí é uma fonte rica em vitamina A, cálcio, fósforo e ferro, mas o consumo excessivo deste pode provocar uma sensação desagradável de acidez nos lábios. Os açúcares podem causar cárie e utilizado em excesso a obesidade. Os substitutos do açúcar satisfazem o desejo por doces sem adicionar calorias. Os principais adoçantes artificiais são a sacarina, ciclamato e aspartame. A sacarina não é absorvida pelo organismo e sim excretada pelos rins. Os ciclamatos já estão sendo banidos em alguns

países quando descoberto o risco de câncer na bexiga. O aspartame é inconveniente para pessoas com fenilcetonúria1 e deveria ser evitado por pessoas com epilepsia.O agrião é fonte de beta-caroteno e vitamina c, além de ser valiosa em cálcio, ferro e potássio.

Também contém antioxidantes que ajudam a prevenir o câncer, mas dependendo de sua proveniência pode ser contaminado por parasitas. Sempre devemos optar por uma alimentação saudável, livre de aditivos e conservantes. Após conhecer seus benéficos devemos também levar em consideração os males que tais produtos mesmo naturais podem provocar.

ALHO Benefícios O alho ajuda a diminuira a hipertensão e o colesterol. Previne e combate alguns tipos de câncer.

Previnem infecções e alivia a congestão nasal.

Inconvenientes Causa mau hálito, indigestão principalmente se ingerido cru. O contato direto irrita a pele e as mucosas.

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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 podem ser encontrados: 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234 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O pequeno produtor também tem seu espaço na cidade

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O campo também é hi-tech

Gabriela Gimenez Couto

TECNOLOGIA

Amanheceu... desligue a luz antes de tirar o leite da vaca Reportagem e fotografia de Gabriela Gimenes Couto (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

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ire a idéia de que o campo é aquele lugar pacato, cheio de vaquinhas ao relento que não se pode ver à noite com a luz do lampião. O campo mudou radicalmente nos últimos anos. Nas grandes propriedades há mais tecnologia do que na sua casa “da cidade”.

Com a preocupação de aprimoramento no rendimento produtivo, sempre visando produzir mais em menos tempo, a tecnologia hi-tech já é mais que uma realidade no meio rural.

A precisão é o norte de todos que estão envolvidos na área. Segundo o engenheiro agrônomo, Daniel Galafassi, assim evita-se desperdícios. “Não há como mencionar em tecnologia sem antes dizer das melhorias genéticas das sementes, adubos e agrotóxicos”, afirma o engenheiro agrônomo.

A relação custo x benefícios é levada em consideração pelos proprie-tários. “Toda essa tecnologia não está ao alcance de todos.

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Tudo tem um alto custo. O produtor deve antes analisar de tudo analisar os investimentos que quer fazer”, avalia Galafassi.

As vacas agradecem Para ter um índice de produção de leite 942% superior a média nacional (3,5 litros;dia) e 300 % superior à média paranaense (11 litros/dia), a Fazenda Iguaçu Star Milk – situada em Céu Azul – se destaca com 33 litros/dia por animal. Já pensou como conseguir 12,5 mil litros de leite diariamente?

O segredo do produtor Ibrahim Fayad, 69 está no aprimoramento genético constante e uso tecnologia apropriada nas vacas de origem holandesas, além de muito trabalho diuturno.A pecuária leiteira de Fayad conta com um rebanho de 400 vacas na ordenha, todas muito mal acostumadas às novas tecnologias. Elas têm colchões, aspersores automáticos para temperatura não passar dos 23 graus e até um “dessetressador”, que ajuda a aliviar as tensões fazendo cócegas nas vacas.

“É o manejo mais respeitoso que existe. Aqui ninguém bate, ninguém grita com os animais. O reflexo disso está na produção”, enfatiza Fayad. A qualidade do leite também está diretamente ligada à boa alimentação (elas comem, em média, 30 kg de silagem e bebem 60 litros de água diariamente), genética e à higiene constante. Até o leite que os bezerros tomam é pasteurizado.

A ordenha É durante a ordenha que todos os dados são revelados. Realizada em três turnos, das 5 às 12 horas, das 13 às 20 horas e das 21 às 04 horas, a ordenha mostra, através de um computador individual, a produção de cada animal. São dez vacas por sessão, sem em média cinco minutos de ordenha.

Durante o processo, o leite vai para uma balança e se a produção cair em 20% uma luz acende no computador, indicando qual animal está com problema. Sem produção as vacas vão para o descarte.

A VICUL TURA VICULTURA

Nossos frangos dominaram o mundo Reportagem de Gabriela Gimenes (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

Couto

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embra-se daquele frango caipira que ficava solto no quintal? Pois é, ele dominou o mundo. Só no Paraná são 12 mega indústrias de aviculturas, todas realizando exportação para todos os continentes.

A avicultura brasileira foi solidificada em 1960, com a introdução e difusão dos sistemas de produção integrados. Um pouco mais de 40 anos esta mesma avicultura que engatinhava se torna a terceira maior produtora mundial e maior exportadora de carnes de aves do mundo. Conheça agora

três destes grandes grupos do Paraná: Globoaves – Fruto da vocação da família Kaefer, que em meados do século passado tinha um pequeno comércio de produtos agropecuários, no Rio Grande do Sul, a Globoaves surgiu do sonho de um dos milhares de gaúchos que vieram desbravar e povoar terras do Oeste do Paraná, se fixando em Toledo, em 1960.

A Globo Comércio e Representações, surgiu em 1976, como loja de agropecuária de venda de rações, suínos e pintainhos de um dia. O sonho ficou maior quando, em 1978, a família adquiriu uma pequena granja para produção e engorda de suínos, com plantel inicial de 50 matrizes.

Com o aumento de investimentos na avicultura, em 1983, nasce a Globoaves Comércio de Aves, visando à compra e venda de pintainhos. Hoje ela é a 12º colocada no ranking dos 50 maiores frigoríficos de frango do país, contendo quatro sedes, totalizando o abate de 63.949.074 cabeças por ano e

participação de 1,32% na produção nacional.

DaGranja – Com três unidades, a empresa DaGranja foi fundada em 1975, na cidade de Lapa. Nos 30 anos de histórias ela se consagrou como um dos maiores abatedouros de aves do Brasil, permanecendo sempre entre os seis

primeiros do ranking. Ao todo são 500 mil aves abatidas por dia. Parte do destino desses frangos são os mercados mundiais há mais de 15 anos.

Jandelle – Conhecida também como Big Frango, a Jandelle teve início na década de 70, com a iniciativa do empreendedor Evaldo Ulinski que estava à procura de oportunidade de crescimento econômico no norte do Paraná. O começo foi simples, com a compra de ovos de mesa de pequenos sitiantes e que eram vendido em Curitiba. Vislumbrando adiante Ulinski comprou uma pequena fábrica de ração e uni-se com os sitiantes que produziam ovos. O resultado disso foi a multiplicação fomentada na região. Com o crescimento a Big Frango nasce de um abatedouro de aves em Rolândia que hoje tem frangos exportados para a Europa.

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Jaqueline Franco

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CONTINUIDADE Reportagem e fotografia de Jaqueline Franco (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

A suinocultura no oeste paranaense

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s atividades relacionadas suinocultura ocupam lugar de destaque na matriz produtiva do agronegócio brasileiro, destacandoa como atividade de importância no âmbito econômico e social, segundo estimativas, mais de 730 mil pessoas dependem diretamente da suinocultura.

Não é diferente no interior do oeste do Paraná , o suinocultor A.B, 56 anos trabalha no ramo há 25 anos, e faz o trabalho de terceirização a 14 anos, seu trabalho consiste no recebimento do leitão com 65 dias e aproximadamente 22 Kg, e ficam em torno de 122 dias na propriedade, após esse período realizase então o processo de terminação e entrega do animal tratado com aproximadamente 120 Kg. O processo de terminação e uma atividade muito importante porque tem que seguir o que mercado busca, e para exportação os países são mais exigentes.

Os animais ficam nas pocilgas durante o processo de terminação, recebem alimentação balanceada, cuidados veterinários, e assistência técnica visando à qualidade da água e a sonorização do ambiente.“A produção de suínos garante uma boa sobrevivência” diz o agricultor que além dessa função cuida de seus parreirais nas horas vagas, “o trabalho e grande temos que lavar as pocilgas duas vezes por dia e dar a alimentação na hora certa temos que seguir algum regras para continuar com a parceria” Para seguir mais a risca teve que fazer um empréstimo disponibilizado para agricultores, com taxa de juros bem baixos e acessíveis. O lucro por cabeça e de aproximadamente 18 reais, somente trabalha com a esposa e um funcionário.

Seguindo a tendência do mercado os suínos ficam menos ou mais dias até chegar ao produto final a panela.

Vários fatores internos são responsáveis pela alta competitividade atingido nos últimos anos, alguns destes fatores a serem considerados são os seguintes, a grande extensão territorial do Brasil, a grande oferta de matéria prima para a produção, como insumos para alimentação dos porcos, avanço tecnológico deste setor.

Existem muitas coisas a serem aperfeiçoadas para que a exportação suína continue tendo sucesso e sendo competitiva, mas não é fácil realizar todas as mudanças, mas é necessário prestar atenção e ter uma visão global de mercado. A Rússia, por exemplo, é o país responsável por realizar uma porcentagem enorme da exportação brasileira, e quando ela resolve criar barreiras não tarifarias e reduzir o seu volume de importação, pode gerar uma crise interna no setor suíno brasileiro, isto já ocorreu e as indústrias começaram a realizar o abate de suas matrizes reprodutoras, por que não tinham demanda para a produção.

Outros países também já agiram da mesma maneira, utilizando barreiras não tarifarias para reduzir importação, e para que o reflexo dessas ações não tenha um impacto que possa abalar a cadeia produtiva, é necessário que o Brasil saiba trabalhar melhor o aspecto de ampliar e diversificar mercados e clientes de maneira que não fique dependente dos mesmos compradores, para que quando isso ocorra, haja outros mercados e assim uma demanda para a produção.Para a expansão e ampliação de mercados foi fundamental e continua sendo de extrema importância o trabalho de órgãos do governo como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Relações Exteriores para a realização de acordos

Raças

Duroc - Origem Americana

Landrace - Origem Dinamarquesa

Large white - Origem Inglesa

Pietrain - Origem Belga

Hampshire - Origem Americana

asileira r B m e g Ori Moura -

Como acontece Após uma analise detalhada do trabalho pode-se concluir que a carne suína teve um retrospecto muito bom e hoje ela é uma das mais importantes do agro-negócio. O Brasil é competitivo na produção e exportação de carne suína, esta competitividade fica mais em evidencia se for comparada a índices de outros paises produtores e exportadores.

bilaterais que foram feitos e tantos outros que podem ainda ser feitos.

Wessex - Origem Inglesa asileira r B m e g ri Piau - O

21

NOVIDADE

VOCÊ JÁ TEM SEU SINDICATO? Reportagem de Jaqueline Franco (Acadêmica do 2º ano de jornalismo )

S

indicato é a instituição utilizada para organização dos trabalhadores na luta por seus direitos, o marco sindicato decorre do latim.

syndicus, proveniente por sua vez do grego sundikós , que designava um advogado, bem como o funcionário que costumava auxiliar nos julgamento . Na Lei Le Chapellier, de julho de 1791, o nome síndicato era utilizado com o objetivo de se referir a pessoas que participavam de organizações até então consideradas clandestinas.

A história do sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval.

No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.

Durante a revolução francesa surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos direitos do homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.

Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi constituída a Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade. Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes doutrinárias e políticas. No Brasil os sindicatos tem um papel de representar as classes de trabalhadores.

Fica claro, que todo e qualquer 22

segmento deve ter seu sindicato, para que possa representá-lo melhor.

Importância Para os agricultores não é diferente, o sindicato responsável é SINDICATO RURAL PATRONAL DE CASCAVEL, que atende á todo o tipo de agricultor associado.

Esse que promove reuniões sobre taxas, seguros, exportação e importação, também há cursos para melhor colocação do agricultor em suas terras.

Desenvolvem em conjunto com FAEP (Federação de agricultura do estado do Paraná), cursos de liderança em fazendas para empreendedores e seus funcionários sem custos, mais de 20 mil pessoas já participaram.

Nelson Emilio Megatti , conta que as mulheres estão ficando cada vez mais á frente da agricultura, já promoveram vários encontros para acrescentar seus feitos, organizam cursos, palestras de como aproveitar melhor os alimentos, receitas culinárias, e dicas importantes para o cotidiano de um agricultor.

Todos os representantes dos municípios vão à Capital do estado uma vez a cada mês para que haja a discussão sobre a situação atual do mercado.

Serviços Os sindicalizados têm como suporte serviços jurídicos gratuitos, para tratar de questões como meio ambiente e outros.

Conveniados com o sindicato possuem uma taxa de apenas R$ 10 reais mensais de contribuição.

Para interessados em associarem-se ao sindicato, basta comparecer ao Sindicato () locado á rua Paraná, centro.... (45) 32253437, portando a matrícula do registro da propriedade e documentos pessoais.

Cursos de liderança em fazendas

FAEP (Federação de agricultura do estado do Paraná)

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