Ciclo Caixa Brahms - 6 de novembro, Festivais de Outono

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11ª edição

Ciclo Caixa Brahms 6 novembro

Sexta-feira, 21h30 Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro


A Orquestra das Beiras apresenta o terceiro programa do Ciclo Caixa Brahms – 2014/2016 – Integral das Sinfonias e dos Concertos, que conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos. Neste concerto, integrado nos Festivais de Outono 2015, a Orquestra Filarmonia das Beiras interpretará, sob a direção do maestro Ernst Schelle e com a interpretação do violinista André Fonseca, o Concerto para Violino e Orquestra e a Sinfonia nº1 do compositor alemão Johannes Brahms, uma das mais importantes figuras do romantismo musical europeu do século XIX. No Ciclo Caixa Brahms – 2014/2016 – Integral das Sinfonias e dos Concertos, que decorrerá entre o Outono de 2014 e a Primavera de 2016, será realizada, em quatro programas diferentes, a integral das quatro Sinfonias e dos quatro Concertos deste compositor alemão, uma das mais importantes figuras do romantismo musical europeu do século XIX.


ERNST SCHELLE MAESTRO

pedagógica e realizado diversos cursos de direção

Músico de origem berlinense, nascido em Potsdam

de orquestra. Maestro apaixonado pela diversidade

em 1948, recebeu uma formação completa como

de géneros musicais, Ernst Schelle é um pedagogo

violinista e como maestro. Aos 15 anos dirigiu

reconhecido no plano internacional pelos seus

o seu primeiro concerto em Lausanne. Da sua

trabalhos no domínio da Arte Orquestral.

longa e diversificada carreira musical destaca-se

Dirigiu algumas das mais prestigiosas orquestras

a sua atividade como maestro, a qual teve início

em Paris, Moscovo, Bruxelas, Luxemburgo,

em 1968 com as Orquestras Suíças. Em 1978 é

Lisboa, Roma, Manila, Taipé, entre outras. Dirigiu

laureado pelo Concurso Internacional de Jovens

a Orquestra dos Mil, composta por mil músicos

Maestros de Besançon. Nomeado regente principal

escolhidos entre os solistas de todas as principais

da Orquestra de Besançon a partir de 1979,

orquestras francesas.

cargo que ocupou até 1984, é convidado, em

Colaborou com solistas como Aldo Ciccolini,

1980, pelo Ministério da Cultura alemão e egípcio,

Samson François, Pierre Barbizet, Robert

a dirigir as temporadas musicais da Orquestra

Casadesus, Paul Badura-Skoda, Philippe

Sinfónica do Cairo. As suas tournées internacionais

Entremont, Tatiana Nicolaeva, Yvonne Loriod,

com diferentes orquestras levaram-no por várias

Roger Muraro, Maria João Pires, Pierre-Laurent

vezes aos Estados Unidos, assim como às

Aimard, Jean Guillou, Yuri Bashmet, Jean-Pierre

principais capitais da Europa. Foi diretor musical

Rampal, Pierre-Yves Artaud, Pascal Moraguès,

da Academia Internacional de Pontarlier (França)

Maurice Allard, Maurice André, Tierry Caens,

de 1985 a 1992. De 1990 a 1994 foi o maestro

Bernard Soustrot, Régine Crespin, Nicolai Gedda,

principal da Orquestra de Poitou-Charentes.

entre muitos outros. Entre os seus numerosos

Em 1994 funda a Associação AIDIMOS (Academia

alunos de direção de orquestra figuram maestros

Internacional de Interpretação Musical para

como Pascal Verrot, Pascal Rophé, Vincent Barthe

Orquestra Sinfónica) em Saintes, França, a qual

e Martin Lebel.

reúne todos os anos mais de uma centena de

Além de várias condecorações francesas, entre as

músicos de toda a Europa, sendo o seu diretor

quais a Ordre du Mérite, foi-lhe atribuído o Prémio

artístico. É, desde 1999, Maestro e Diretor Artístico

de Composição da fundação americana W. and

convidado da orquestra APROARTE (Associação

N. Copley.

Nacional do Ensino Profissional de Música e

Atualmente, ensina direção de orquestra no

Artes). É frequentemente convidado a dirigir

Conservatório Nacional da Região de Lille.

Orquestras em toda a Europa. A crítica tem-se manifestado da forma mais elogiosa acerca da versatilidade e correção das suas atuações, de Mozart a Stravisnski. Dirigiu vários concertos no Festival de Inverno de Sarajevo e realizou uma gravação para CD com a Orquestra Filarmónica desta cidade. Paralelamente à sua atividade de maestro, tem desenvolvido uma intensa atividade


Serviços de Música da Fundação Gulbenkian. Neste contexto, tem colaborado com diferentes pianistas, tais como: Maria Emília Leite Velho, Nancy Lee Harper, João Miguel Crisóstomo, Eduardo Resende, Grigory Gritsiouk, entre outros. Toca habitualmente como solista com orquestra, tendo já tocado com a Orquestra da RDP, Orquestra Colegium Musicum, Filarmonia das Beiras, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entre outras, colaborando assim com maestros como Silva Pereira, Ernst Schelle, Max Rabinowitsj, António Saiote, Cesário Costa, Vasco Pearce de Azevedo, António Vassalo Lourenço e outros. Neste contexto, já interpretou concertos de J.S.Bach, Mozart, Beethoven, Max Bruch, Tchaikowsky, Sibélius entre outros. Dada a natureza da sua personalidade e caráter artístico é frequentemente convidado para integrar diferentes agrupamentos de música de câmara ou mesmo para concertos a solo com ANDRÉ FONSECA VIOLINO

outros instrumentistas.

Estudou no Conservatório Nacional em Lisboa,

Fundou o Trio de Cordas Luís de Freitas Branco

onde concluiu o curso superior de violino com a

e o Quarteto de Cordas de Aveiro, formações

classificação máxima. Como bolseiro da Fundação

com as quais tem dado concertos em diferentes

Calouste Gulbenkian frequentou a classe de

pontos do país, e nos quais dá uma particular

Abraham Jaffée em Berlim, na Alemanha, onde

atenção à música portuguesa.

permaneceu por três anos. Participou em master-

É concertino da Filarmonia das Beiras desde

classes com Gerardo Ribeiro, Anatoly Bajenov,

Julho de 1998 por convite do então Maestro

Pierre Amoyal, Ifrah Neaman, entre outros. Foi

titular Fernando Eldoro, tendo dado mais de 1000

aluno particular de Max Rabinowitsj.

concertos nestas funções em Portugal, Espanha

Como violinista foi 1º prémio nos concursos

e França.

Jovens Músicos e Maurice Raskin, e 2º prémio no

É frequentemente convidado para júri de

Concurso de Interpretação do Estoril.

concursos e para dar master classes.

Apresentou-se em concerto por toda a Europa.

Presentemente é professor de violino no

Em duo com piano tem dado concertos em

Conservatório de Música de Aveiro e na

diversos Festivais de Música, colaborando

Universidade de Aveiro, onde é igualmente

também nos concertos promovidos pelo Maestro

professor da classe de orquestra de cordas.

Atalaya, e tocando várias vezes a convite dos

Já gravou para a RDP e RTP.


ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS

outros organismos artísticos. São estes os casos

A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o

de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa

seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro

(com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e

de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu

no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da

primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de

interpretação da música de Bernardo Sassetti para

um programa governamental para a constituição

o filme Maria do Mar de Leitão de Barros, desde

de uma rede de orquestras regionais, tem como

2001; da execução da ópera infantil A Floresta,

fundadores diversas instituições e municípios da

de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com

região das beiras, associados da Associação

o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís,

Musical das Beiras, que tutela a orquestra.

Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta

A OFB é composta por 23 músicos de cordas de

em 2008; das colaborações com a Companhia

diversas nacionalidades e com uma média etária

Nacional de Bailado na produção dos bailados

jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente

Sonho de uma Noite de Verão, com o encenador

pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada

Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, O Lago dos

por princípios de promoção e desenvolvimento da

Cisnes de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção

cultura musical, através de ações de captação,

de James Tuggle.

formação e fidelização de públicos e de apoio na

Ao longo da sua existência, a OFB tem sido

formação profissionalizante de jovens músicos,

regularmente dirigida por alguns maestros

democratizando e descentralizando a oferta

estrangeiros e pelos mais conceituados maestros

cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos,

em atividade em Portugal, e tem colaborado

além de desenvolver frequentes e constantes

com músicos de grande prestígio nacional e

atividades pedagógicas (programas pedagógicos

internacional, de onde se destacam os violinistas

infanto-juvenis, cursos internacionais vocais,

Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech

instrumentais e de direção de orquestra, etc.).

Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo

Também sob estes princípios, apresenta, desde

Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr

2006, produções de ópera diversas (infantil, de

Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix

repertório ou portuguesa).

Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro

Do seu vasto histórico de concertos constam

Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os

participações nos principais Festivais de Música

pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano,

do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora,

António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela

Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos,

Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery

Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias

Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os

da Música do Centro Cultural de Belém) e do

guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey

estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em

Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho

1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004,

e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van

Concurso Internacional de Piano de Ferrol,

Twillert, assim como os cantores Elsa Saque,

Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou

Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas,

importantes cooperações e co-produções com

Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis,


Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano

Do repertório da OFB constam obras que vão

Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui

desde o século XVII ao século XXI, tendo a

Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz

Direção Artística dado particular importância à

de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo

interpretação de música portuguesa, quer ao nível

e José Carreras, sendo que dois concertos

da recuperação do património musical, quer à

realizados, em 2009, com este conceituadíssimo

execução de obras dos principais compositores

tenor constituirão, com toda a certeza, um marco

dos séculos XX e XXI. Aí se incluem estreias

para a história desta orquestra. Simultaneamente,

de obras e primeiras audições modernas de

tem procurado dar oportunidade à nova geração

obras de compositores dos séculos XVIII e XIX.

de músicos portugueses, sejam eles maestros,

Neste contexto, da sua discografia fazem parte

instrumentistas ou cantores.

orquestrações do compositor João Pedro Oliveira


© Dora Lopes/TJLS

sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas,

Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy

Coro e Orquestra de João José Baldi e as

Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís

3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida,

Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino,

sob a direção do próprio (2009). Outras áreas

Paulo de Carvalho, Rui Veloso e James.

musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo,

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes:


Johannes Brahms (1833-1897) Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior, Op. 77 I. Allegro non troppo II. Adagio III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace Sinfonia nº1 em Dó Menor, Op. 68 I. Un poco sostenuto – Allegro – meno Allegro II. Andante sostenuto III. Un poco Allegretto e grazioso IV. Adagio – Più Andante – Allegro non troppo, ma con brio – Più Allegro

Orquestra Filarmonia das Beiras André Fonseca, violino Ernst Schelle, maestro convidado principal

parcerias


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