Cidadania (Europeia) como resultado da experiência numa UC Marta Ferreira Dias DEGEIT / GOVCOPP, Universidade de Aveiro
Resumo / Abstract A UC de Economia Europeia da Licenciatura em Economia funciona no 3º ano do curso. Para além de pretender desenvolver, nos estudantes, competências técnicas relacionadas com a forma como a Teoria Económica explica a integração europeia e a sua evolução e consequências, bem como o seu funcionamento. O que esta UC tem de singular é a participação dos alunos em atividades diversas, de envolvimento com a comunidade académica e com a comunidade em geral, que lhes permite desenvolver não só as já mencionadas competências técnicas, mas também as competências transversais. Assim, os estudantes ao longo do segundo semestre colaboram, em grupo, na escrita de uma coluna de opinião, para dois jornais da região centro, fazem um podcast sobre os temas europeus, organizam, em conjunto com a docente e participam no concurso universitário “Simulação do Parlamento Europeu” onde têm a oportunidade de discutir temas do seu interesse entre si e com convidados que são especialistas nos diversos temas. Este ano, a todas as atividades já descritas, foi acrescentado um concurso intrauniversitário (com outras 5 universidades) em que os alunos contribuíram para a Conferencia sobre o futuro da Europa com a sua proposta de um position paper sobre vários temas relevantes. Deste concurso resultaram dois primeiros lugares para alunos da Universidade de Aveiro, que no próximo julho, irão numa visita organizada pela Comissão Europeia (apoio da iniciativa) a Bruxelas visitar as instituições europeias e ter reuniões com deputados e comissários europeus. A participação em todas as atividades, que decorrem dentro desta UC, permitem o contacto e diálogo com a sociedade e com públicos para os quais é necessário preparar os estudantes. De uma forma mais importante permite igualmente desenvolver nos estudantes a perceção da cidadania europeia e como é que este sentimento pode revelar-se como essencial para que aumente o seu interesse e participação como cidadãos. O sucesso desta UC decorre deste envolvimento dos alunos, com a colaboração do núcleo de estudantes de economia e de organizações externas ligadas a estas temáticas.
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Como e quando surgiu? A partir do ano letivo de 2008/2009 a unidade curricular de Economia Europeia passou a integrar um objetivo adicional de desenvolvimento de competências dos estudantes no domínio da cidadania ativa. O ano de 2009 era um ano de eleições europeias e o mote para esta necessidade foi dado pela perceção pela docente do desinteresse completo por temas europeus e pelas próprias eleições. Várias diretivas, a nível nacional e Europeu, têm apontado para a pertinência de se desenvolverem ações integradas no domínio da educação para a cidadania e democracia que permitam aproximar os jovens da vida cívica. Estas diretivas estão ancoradas em estudos que apontam para um crescente desinteresse dos jovens pela participação na política e na sociedade.
Fig.2 Fig.1 Dinâmicas e eventos durante o ano letivo 2021-2022: exposição de cartazes sobre “O que preocupa os jovens?, participação dos jovens em debates, simulação do PE
Fig.1 Parte do Padlet da disciplina.
propõem soluções para problemas, pelos quais revelam preocupações, e definidos por eles. Na mesma lógica esta participação visa não só a consciencialização sobre temas atuais e importantes que têm impacto no dia a dia da nossa sociedade, mas também a procura de soluções para esses problemas. Esta experiência pretende desenvolver a maior proaticvidade e espírito critico. Mais tarde no semestre, os alunos são desafiados a gravarem um podcast sobre um assunto europeu que os interesse. A acrescer, os estudantes são desafiados a escrever um artigo de opinião a ser publicado no Diário de Aveiro. Este ano, salienta-se a participação de estudantes em debates televisivos sobre as eleições e a viagem ao Parlamento Euopeu enquadrada na UC. A acrescer os estuidantes são desafiados a escrever um artigo de opinião a ser publicado no Diário de Aveiro. Este ano, salienta-se ainda a participação dos alunos num conjunto de conferencias/workshops resultante de uma colaboração interuniversidades,o Next Generation: You! onde com a sua intervaneção ativa e a escrita de um position paper os estudantes se candidatavam a uma viagem a Bruxelas, para visitar as principais intituições europeias.
O segundo desafio é a participação num concurso universitário, criado no âmbito da UC, aberto a toda a comunidade académicae co-organizado com o Núcleo de Estudantes em Economia, no qual os alunos durante um dia simulam o funcionamento do Parlamento Europeu. Nesta experiência os estudantes
Impacto (pretendido) para além da UC Por capacitação entende-se um processo interativo que ocorre entre o indivíduo e o seu ambiente, no decurso do qual os sentimentos iniciais de limitação ou incapacidade se transformam numa aceitação crescente do seu papel, poder e responsabilidade como cidadão assertivo e participativo (Rappaport citado por Sadan, 2002).
Como acontece? Todos os anos letivos os alunos do último ano da licenciatura em Economia são chamados a participar ativamante em vários desafios com o intuito de despertar neles a participação civica ativa. O primeiro desafio diz respeito a darem testemunho da sua visão sobre o que é notícia, durante o semestre através de uma revista de imprensa apresentada em poster. Esta exposição decorre num espaço da UA e depois posteriormente em várias escolas e bibliotecas da região Centro.
Com esta capacitação pretende-se mudanças internas e externas nos alunos. As primeiras dizem respeito à crença do estudante na sua capacidade de tomar decisões e resolver ativamente problemas. As mudanças externas manifestam-se na capacidade de agir e implementar conhecimentos, competências e outros recursos de modo prático, para cumprir os seus objetivos. O resultado desta capacitação pretendese que seja o desenvolvimento de competências pessoais e sociais ancoradas numa consciência crítica. Conclusões / Conclusions A consciência crítica e a cidadania ativa devem ser formadas e consolidadas através das experiências que são incentivadas na UC e que resultam não só da interação entre os alunos, mas também da interação com as parcerias desenvolvidas. A UC de Economia Europeia procura, através de parcerias com o Núcleo de Estudantes de Economia (NEEC) ou com entidades externas à UA (Europe Direct Vseu Dão Lafões),e as 6 universidades em colaboração nas confrencias/workshops, envolver os alunos de forma a que se formem não só economistas, mas também cidadãos esclarecidos, informados e por isso ativos. Referências / References Sadan, E (2002), Empowermen and Community Planning, Israel: Hakibbutz Hameuhab Publishing House
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Inovação no ensino de marketing - técnicas de aprendizagem ativas e autênticas na UC de Marketing II Teresa Aragonez – (teresa.aragonez@ua.pt) ISCA – Universidade de Aveiro
Resumo / Abstract Marketing II é uma Unidade Curricular do 1º ciclo, da Licenciatura em Marketing – ISCA – Universidade de Aveiro. Está integrada no 1º ano – 2º semestre e aborda as temáticas do marketing estratégico e operacional e também o marketing mix (Produto, Preço, Distribuição e Comunicação). É lecionada em ambos os regimes, diurno e noturno, e abrange cerca de 80 alunos, sendo também uma UC de opção para os alunos de outras licenciaturas. A UC funcionou entre março e junho de 2022, com apenas um docente (em ambos os regimes) e na qual as temáticas foram abordadas numa vertente mais prática, utilizando estratégias de ensino-aprendizagem que visam envolver os alunos na aula e fora dela e promover o “aprender fazendo” com casos reais de empresas, em dois contextos distintos, levando os alunos a trabalhar com empresas e também trazer as empresas para a sala de aula (empresas presentes SUMOL + Compal e Procter & Gamble). No desenvolvimento dos trabalhos foi feito apoio tutorial e dado feedback detalhado das atividades desenvolvidas em sala. Foram também utilizadas técnicas de gamificação para avaliar a aprendizagem decorrente das participações das empresas em sala de aula, e utilizada aprendizagem autêntica. Ao longo do semestre foram trabalhados case study: Ferrero Rocher, Josefinas e Parfois (para a matéria de marketing estratégico e operacional), seguindo-se depois, entre outras atividades, o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação para pequenos negócios como: Restaurante Soundwich (Parque da Cidade, Porto); a Gelataria Pappa Lab (Braga); o Mercado Municipal da Foz do Douro (União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde) e a Gelataria Cremosi (Porto). Destaque para os comentários proferidos pelos alunos de que “a teoria fica mais interessante quando fazemos isto de adicionar a prática pois é o que se faz nas empresas e assim conseguimos ver como é na realidade”.
A avaliação autêntica tem sido explorada como um mecanismo para conectar melhor o trabalho do aluno à prática do mundo real/empresarial (Roach, Tilley e Mitchell, 2018). Nos últimos anos são inúmeros os artigos que defendem os benefícios da autenticidade, afirmando que a aprendizagem autêntica maximiza o envolvimento do aluno (Larsen, Walsh, Almond e Myers, 2017), e estimulam os alunos a crescer e a desenvolver conhecimentos, habilidades e pensamento crítico (Hramiak, Boulton e Irwin, 2009). Tendo como ponto de partida os princípios apresentados anteriormente, a Unidade Curricular de Marketing II, pertencente ao primeiro ano (segundo semestre) da Licenciatura em Marketing – ISCA-UA, decorreu usando metodologias de avaliação autêntica e ativas, com níveis de exigência adaptados não só à familiaridade dos alunos com a metodologia mas também com o nível de conhecimento da matéria lecionadas e até mesmo do seu grau de autonomia e adaptação aos desafios colocados em sala de aula. Assim, o primeiro desafio passou por case study das marcas Ferrero Rocher, Josefinas e Parfois. Nesta tarefa os alunos tiveram acompanhamento não só para esclarecimento de dúvidas, mas também para orientar na forma de análise dos documentos e qual o resultado pretendido, uma vez que vestiam o papel de gestores de marketing e iriam apresentar a proposta aos CEO’s.
Aprendizagem ativa e autêntica: os desafios No âmbito do Ensino Superior (ES) a avaliação é uma das componentes que atravessa mudanças mais significativas, sendo vista como um meio de ensinar e aprender, bem como de avaliar o progresso dos estudantes e identificar as suas habilidades (Kinash, McGillivray, & Crane, 2018).
Fig.1 Aula (turma diurna) com José Manuel Fernandes, Business Development Manager, SUMOL + COMPAL
Fig.2 Aula com Miguel Magalhães, Brand Manager na Procter & Gamble (turmas diurna e noturna) e José Manuel Fernandes, Business Development Manager, SUMOL+ COMPAL (turma noturna)
Quanto ao feedback este foi dado de forma escrita e detalhada sendo os trabalhos impressos e a correção feita na folha onde também foram deixadas sugestões de melhoria. Aquando da reunião com os alunos foram: 1º solicitadas as notas de autoavaliação; 2º - mostradas as correções, 3º mostradas as sugestões de melhoria e 4º - solicitada uma nova avaliação tendo por base os dados recebidos no feedback. A título de curiosidade a avaliação feita depois do feedback foi, na sua grande maioria, idêntica à da docente. Empresas na sala de aula: SUMOL + Compal e Procter & Gamble Levar a realidade empresarial para a sala de aula é uma das ferramentas desenvolvidas no àmbito da aprendizagem autèntica e ativa. Neste ponto os alunos tiveram oportunidade de ver a realidade de marketing da Procter & Gamble, mais concretamente da marca TAMPAX, ao nível da gestão da marca de um produto com especificidades muito concretas. Na SUMOL + Compal o convidado mostrou como é desenvolvida e gerida a comunicação online e offline, permitindo analisar situações que estavam a acontecer naquele dia/hora (no digital). Quanto à avaliação foi usada a gamificação em ambos os workshops, de forma a aferir se as matérias transmitidas tinham sido assimiladas. O último trabalho foi a realização de uma Campanha Integrada de Marketing, para empresas reais e fora a área de conhecimento dos alunos. Vestindo a pele de profissionais de marketing foi desenvolvida a campanha na qual incluíram a estratégia e os meios de comunicação a utilizar tendo em consideração o público-alvo.
Benfícios e desvantagens da experiência
O balanço é claramente positivo na medida em que os alunos tiveram oportunidade de colocar em prática a matéria mais teórica, permitindo desenvolver soft-skills, como trabalhar com diferentes colegas de turma, adaptar-se às características de cada 'cliente' e perceber como é trabalhar em marketing numa empresa. A desvantagem identificada é, de forma mais clara, a falta de método de trabalho fora dos relatórios habituais das escolas. Conclusões Os benefícios são, claramente, positivos. Estamos a trabalhar com alunos do 1º ano que tiveram a oportunidade de vivenciar a ligação entre a teoria e a prática, tendo duas grandes empresas na sala de aula e isso, associado aos restantes exercícios desenvolvidos, permitiu criar um processo de ensinoaprendizagem mais envolvente e motivador, associando os conceitos teóricos à realidade empresarial. Referências Roach, K., E. Tilley, and J. E. Mitchell. 2018. “How Authentic Does Authentic Learning Have to Be?” Higher Education Pedagogies 3 (1): 495–509. doi: https://doi.org/10.1080/23752696.2018.1462099
Larsen, C., C. Walsh, N. Almond, and C. Myers. 2017. “The “Real Value” of Field Trips in the Early Weeks of Higher Education: The Student Perspective.” Educational Studies 43 (1): 110–121. doi: https://doi.org/10.1080/03055698.2016.1245604
Hramiak, A., H. Boulton, and B. Irwin. 2009. “Trainee Teachers’ use of Blogs as Private Reflections for Professional Development.” Learning, Media and Technology 34 (3): 259–269. doi: https://doi.org/10.1080/17439880903141521
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Teaching Innovation and Entrepreneurship with Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Challenge-Based Learning in an International Context
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Authentic Learning in a B2B Context: Case of the Inovaria Project
Sandra Filipe * & Irina Saur-Amaral** * Instituto Superior de Contabilidade e Administração & GOVCOPP, Universidade de Aveiro **Instituto Superior de Contabilidade e Administração, Universidade de Aveiro & NECE-UBI, Research Centre for Business Sciences & CIMAD – Centro de Pesquisa em Marketing e Análise de Dados Abstract This paper presents the results of an authentic learning project for undergraduate students, in a business to business (B2B) context, more specifically the case of the Information Technology (IT) cluster in Aveiro. The project was implemented between October 2021 and January 2022 with 93 undergraduate students from second and third year of the Bachelor in Marketing and Bachelor in Finance at University of Aveiro, which developed strategic plans and marketing plans for 18 companies belonging to the IT cluster in Aveiro. Results show that benefits overseeded the barriers.
Introduction Authentic learning experiences put students in a problem-solving environment which is close to the future professional context where they will be working in the future (Chiu et al., 2018). Incorporating this type of learning in curriculum design in higher education allows students to develop the complex knowledge structures related to an uncertain environment in a progressive way, with the support of their academic or professional tutors (Meyers & Nulty, 2009). Notwithstanding the difficulties and barriers in its implementation, if properly managed and assessed along the way, Fig.1 Padlet used to aggregate all relevant information about the project it may lead to positive experiences for Most students very positively valued the students and teachers (Stein et al, Methodology benefits of this project for their academic 2004). The authentic learning project was and professional path, identifying a set of As authentic learning experiences are implemented between October 2021 and skills that they leveraged. used in HEI courses, the question that January 2022 with 93 undergraduate Some students consider that it was a arises is: Which are the benefits and students from second and third year of unique experience throughout their barriers to the implementation of this the Bachelor in Marketing and Bachelor degree course and that it should be type of projects? in Finance at University of Aveiro, which replicated in other curricular units. The To answer this question, a group of developed strategic plans and marketing following transcript is one of the teachers implemented an authentic plans for 18 companies belonging to the examples of this type of reflection: learning project in two undergraduate IT cluster in Aveiro. Four different “I believe that the teaching process in this courses (Finance and Marketing) in the teachers were involved in the project and UC was one of the best, because it led University of Aveiro, Portugal, and 27 student groups were created from six students to learn from examples, to see assessed the results from the different classes of two curricular units: and hear true stories, to visit companies. perspective of the students and the Strategic Management and Marketing & In my opinion, it has to be like this, just teachers involved. This poster presents Business Planning. The group of reading content from slides is not, in any the results of this project, focused on a teachers met frequently to plan and case, the teaching process and teachers business to business (B2B) context, implement the pedagogical project. (in general) should seek to innovate.” more specifically on the case of the The Padlet was shared with all students Some spontaneous written statements by Information Technology (IT) cluster in and teachers and complemented in-class some students expressed in the Aveiro. interactions. Additionally, in Microsoft questionnaire clearly encourage teachers Theoretical Background Teams Software, collaboration spaces to continue to develop new authentic In several scientific areas in higher were also created for the groups of learning project in the future. For education, projects and problems are students from 2nd and 3rd year that example: “Thanks for the experience” usually used by teachers for a more worked on the same company. and “Thanks for the idea and I hope you active and effective learning. When From November till January 2022, they continue doing it next year”. projects and problems are real, i.e., developed their work with tutorial support Conclusions authentic, they have been proven to from the four teachers involved in the The benefits obtained with the achieve better results. Lombardi and project. End of January, they presented pedagogical teaching project clearly Oblinger (2007: 2) stated that an their works to the representatives of superseded the barriers. The authentic authentic learning activity “is designed to Inovaria and companies they studied. At learning project promoted a positive draw on the existing talents and the end of the semester, two surveys learning environment, as expected by experiences of students, building their were applied by the two responsible Stein et al. (2004). It also allowed PBL confidence through participation and teachers to collect students’ opinions benefits like team work, student helping them see the connection about the experience. The two other motivation and articulation between between personal aptitude and involved teachers shared their theory and practice, in line with what was professional practice”. Nab et al. (2010: experience, as well. identified by Fernandes (2014). 3) also concluded that “by working on Results References real-life problems, students construct Chiu, P. S., Pu, Y. H., Kao, C. C., Wu, T. T., & Huang, Y. M. (2018). An authentic Based on the results obtained from this learning based evaluation method for mobile learning in Higher Education. knowledge themselves instead of Innovations in Education and Teaching International, 55(3), 336-347. study, it is possible to acknowledge the S. R. G. (2014). Preparing graduates for professional practice: reproducing knowledge. They are part of relevance of authentic learning initiatives Fernandes, findings from a case study of Project-based Learning (PBL). Procedia-Social and Behavioral Sciences, 139, 219-226. a community of practice, where M. M., & Oblinger, D. (2007). Approaches that work: How authentic as a tool to improve the teaching learning Lombardi, learning is transforming higher education. EDUCAUSE Learning Initiative (ELI) knowledge and meaning are constructed process for undergraduate students. Paper, 5. Meyers, N. M., & Nulty, D. D. (2009). How to use (five) curriculum design together with others, expressing and principles to align authentic learning environments, assessment, students’ From the perception gathered from approaches to thinking and learning outcomes. Assessment & Evaluation in discussing their ideas. Also, students Education, 34(5), 565-577. students and teachers, there is numerous Higher Nab, J., Pilot, A., Brinkkemper, S., & Ten Berge, H. (2010). Authentic learn to recognize resources and use competence-based learning in university education in entrepreneurship. evidence that the implementation of this International Journal of Entrepreneurship and Small Business, 9(1), 20-35. them in an effective way. And students Stein, S. J., Isaacs, G., & Andrews, T. (2004). Incorporating authentic learning authentic learning project was frankly experiences within a university course. Studies in Higher Education, 29(2), 239acquire tacit knowledge that can only be advantageous. 258. obtained in practical situations.”
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Cidadania (Europeia) como resultado da experiência Título Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título numa UC Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Título Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título Inovação no ensino de marketing - técnicas de aprendizagem ativas e autênticas na UC de Marketing II Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor
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Teaching Innovation and Entrepreneurship with Challenge-Based Learning in an International Context Irina Saur-Amaral ISCA-UA / CIMAD, Universidade de Aveiro & NECE, Universidade da Beira Interior
Abstract This submission presents the results of a learning approach applied in the context of Innovation & Entrepreneurship curricular unit. A total of 40 students with multicultural backgrounds (Portugal, Italy, Spain, Romania, Netherlands and Poland) were challenged to develop, as part of their assessment, a project for an international competition promoted by a German start-up called ekipa. The students participated in four workshops with ekipa representatives where they got introduced to the challenges (available to students and entrepreneurs that developed solutions from anywhere on the globe), used design thinking techniques and learned how to pitch better. It was an intensive project that lasted one month and a half and culminated with the submission of the challenge. Students appreciated the challenge and the competencies they developed. However, they pointed out aspects to be improve from the interaction with ekipa representatives. Introduction Challenge-based learning (CBL) has increasingly been used in higher education as a way to develop students’ competencies (Gallagher & Savage, 2020). A learning experience based on CBL implies developing a solution to a specific problem. Malmqvist, Rådberg and Lundqvist (2015, cit. in Gallagher & Savage) point out that it should be placed in an international context and be developed collaboratively, ideally linked to real-world challenges (e.g. sustainability). In this last point, CBL connects to authentic learning, a learning approach that reinforces the need to place students in a position where they build knowledge themselves instead of merely reproducing knowledge (Nab et al., 2010) and
provides them with a problem-solving environment that simulates the professional life (Chiu et al., 2018). The author applied CBL in a curricular unit taught to third year bachelor students, coming from marketing BSc and Erasmus students from Italy, Spain, Romania, Netherlands and Poland. The challenges were presented by a German company called ekipa, who manages global challenges related to Sustainable Development Goals (SDG) under the umbrella name Innovate 2030 – Digital Natives for a Sustainable Future. The Challenge In the Fall edition of 2021-2022 School Year, the focus was on SDG 11 – Sustainable cities and communities. The students had between early November till late December to develop their works, which counted for their discrete evaluation. The challenge was presented by ekipa using Zoom, and three workshops were promoted (see Fig. 1). Tutorial support was given in class by the teacher. Students could choose the compositions of their groups and the challenge they preferred to study. All information was posted on a Padlet (see Fig. 2). The challenges available encompassed climate change & resilience in Europe, an urban mobility challenge promoted by Bosch, the development of a smart destination in Porto Viejo, an urban green recovery challenge in Kigali and a digital rural agriculture challenge in Africa, promoted by Atos. The Solutions On the overall, eight solutions to the challenges were submitted for evaluation and posted on the ekipa platform. Students approached the challenges in very creative ways and managed to develop interesting solutions (see examples in Fig. 3).
Fig.1 Timeline of the challenge proposed by ekipa (integration into class curriculum)
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Fig.2 Padlet used to compile information about the challenges
The Hurdles While interesting, the ekipa workshops were not as informative and interesting as they could be. Some were ok, but then the ekipa team members changed and while one workshop was interesting, the second one could be strange and students felt that. “The use of the Mural tool by ekipa was confusing – we couldn’t understand what was to be done” – Portuguese Student The Benefits Students mostly appreciated the experience, enjoyed the group work and the tutorial support given in class and the international dimension was valued. “Regarding the ekipa project, I consider it to be a very enriching experience. It allowed us to get to know projects we knew nothing about and, above all, to think critically and analyze them from different perspectives to be able to develop solutions which are appropriate to that reality” – Portuguese Student. ”What seemed to me the most motivating aspect was the fact that we were involved in a real project. We did research, we tried to identify a certain problem and, more than that, to find
solutions that have practical applicability. There were not just "theoretical" or "hypothetical" ideas, it was a project in collaboration with a large organization, in which our ideas and opinions were really listened to. It was a complex project, we even got to the point where we didn't know which direction to go or how to approach things, but, personally, I really enjoyed it! I have never participated in such a project before, and the fact that I approach the problem at the international level mattered even more for me” – Erasmus student Conclusions While the CBL initiative was complex to implement, it was worth it. Students appreciated it and learned from it in a very different and engaging way. As takeaways, the workshops could have been better planned and, if to be repeated, most of them should take place in class, with the usual teacher, and only with a pitching workshop done by ekipa. References
Chiu, P. S., Pu, Y. H., Kao, C. C., Wu, T. T., & Huang, Y. M. (2018). An authentic learning based evaluation method for mobile learning in Higher Education. Innovations in Education and Teaching International, 55(3), 336-347. Gallagher, S. E. & Savage, T. (2020). Challengebased learning in higher education: an exploratory literature review, Teaching in Higher Education, 123. Nab, J., Pilot, A., Brinkkemper, S., & Ten Berge, H. (2010). Authentic competence-based learning in university education in entrepreneurship. International Journal of Entrepreneurship and Small Business, 9(1), 20-35.
Fig.3 Examples of works developed by the students (diverse topics)
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Cidadania (Europeia) como resultado da experiência Título Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título numa UC Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor
Inovação no ensino de marketing - técnicas de Título Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título aprendizagem ativas e autênticas na UC de Marketing Autor Autor IIAutor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Authentic Learning in a B2B Context: Case ofTítulo the Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título Inovaria Project Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Título Título TítuloTítulo TítuloTítulo Título Título Título Teaching Innovation and Entrepreneurship with Challenge-Based Learning in an InternationalAutor Context Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor Autor
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Market Research for Dummies
From Scratch to an Empirical Paper Using Questionnaire-based Survey Irina Saur-Amaral ISCA-UA / CIMAD, Universidade de Aveiro & NECE, Universidade da Beira Interior
Abstract This submission presents the steps taken by the students of the first year of Master in Marketing who developed, as part of their assessment in the Market Research curricular unit, a questionnaire-based survey, starting with the literature review, model development, questionnaire building, survey roll-up and statistical analysis. The research was compiled as a scientific paper presented at the ICIEMC - International Conference of Innovation and Entrepreneurship in Marketing and Consumer Behaviour, where students voluntarily presented their work. They were also assessed as part of their final grade of Market Research unit based on the scientific paper they submitted via Moodle. Students learned how to perform the research from a hands-on perspective with tutorial support from the teacher, collected and analyzed the data and presented the original research results in a scientific settings. They overcame the obstacles and developed transversal competencies, and got introduced to the scientific world. Introduction Challenge-Based Learning (CBL) implies involving the students in the development of a solution to a specific problem and has been used in highereducation context for quite some time now (Gallagher & Savage, 2020). Another innovative approach, called authentic learning, reinforces the need to place students in a position where they build knowledge themselves instead of merely reproducing knowledge (Nab et al., 2010) and provides them with a problem-solving environment that simulates the professional life (Chiu et al., 2018). We applied CBL and authentic learning to a different type of challenge: the development of a scientific paper based on a market research performed with questionnaire-based survey. The Challenge A total of 25 Portuguese students enrolled in Market Research, a curricular unit from the Master in Marketing, were challenged to develop for their final assessment moment of their discrete evaluation, a questionnaire-based survey, using a scientific approach.
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They worked in groups of their choice and also had the possibility to choose the topic they wanted to study, as long as they started with a scientific paper from ISI Web of Knowledge or Scopus with an appropriate model to be studied with a survey. They had to develop the literature review, justify the model and the measures used for the questionnaire, perform the data collection, treat the data, interpret the results and write the paper. Along the process, students had three classes where they could develop their work with the tutorial support of the teacher. In spite of the difficulty of the challenge, the teacher approached the learning process with a touch of playfulness and took a step by step approach to explain all the process (market research for dummies). For the statistical analysis, the class was performed online so that it may be recorded and consulted later on by the students. The Scientific Papers A total of six papers were developed by the students, on diverse topics, as seen in Figure 1. All but one paper were presented at the ICIEMC – International Conference on Innovation and Entrepreneurship on Marketing and Consumer Behaviour. The presentation was optional, however students opted to present at the conference and their papers were included in the program and in the conference proceedings (http://iciemc.pt). Evaluation of the experience All students submitted a reflection at the end of the semester, where they evaluated the learning experience, including the development of the scientific paper. The feedback is very positive, with only one less positive comment from one student who was not expecting to have a scientific approach in a polytechnical school. Students’ feedback “From my perspective, this evaluation moment allowed me to develop research competencies and to learn how to collect data and analyze them with SPSS. In the marketing field, having authored a scientific paper is very enriching, as we apply relevant models that may serve as reference to implement strategies in other organizations” – Portuguese Student
Fig.1 The papers developed in the Market Research curricular unit
“Having developed this scientific paper allowed me to understand what could be required to do in my Master Thesis next year” – Portuguese Student (Working adult) “Regarding the scientific paper, it was the most complex task I had performed since enrolling in the Master, even for a group work. It was a very positive and productive experience and it allowed me to understand how a scientific paper is created while, simultaneously, allowed studying a topic of my choosing and obtaining answers which were interesting and slightly different than what other scientific papers indicated” – Portuguese Student “The development of the scientific paper on a contemporary topic (Covid and entertainment) and the comprehension of the results and their implications was very relevant. Only in this moment I could understand why it is so important to duly plan the research. Having a good conceptual model, good measures and hypotheses is a good starting point, otherwise the research may get chaotic and disconnected, lacking logical sequence” – Portuguese student (Working adult)
Conclusions The challenge launched to students was risky, taking into account the complexity of the task and students’ profiles. As they were known to the teacher from the first semester, the risk was perhaps a bit lower, however it required a lot of tutorial support. Looking back, it was an excellent experience for the students, allowing them to feel proud of the final result, to understand the relevance and importance of the whole research process. Moreover, the participation in the ICIEMC conference was surprisingly high in percentage (five out of six groups of students) and the students did the presentation and answered the questions in a very professional and adequate manner. Plus, they had their papers published in the conference proceedings. For the teacher, it was also very satisfying to see the students get involved in the challenge and to see them acquire the required competencies for market research and for the scientific research, as well. References
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