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Urban F Magazine Agosto, 2015 Issue Nº 1 Editor Fábio Martins Fotografia Fábio Martins Textos Nadine Andreia Revisão Samanta Massano Todos os trabalhos estão protegidos e são propriedade dos respectivos autores. Nenhum pode ser utilizado sem autorização dos mesmos.
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De onde são naturais? R: Os Mais Novos, dupla composta por André Kebra e Alberto Strong, têm como naturalidade Luanda-Maianga. Desde quando se dedicam à Música? R: Nos dedicamos a música desde 2010, isto é, como dupla. Como e quando começou a vossa paixão pela música? R: A paixão pela música surge desde mais cedo, a união para a dupla e a intensão de seguir fazendo música, vem desde os momentos em que assistíamos espetáculos musicais e passamos a visitar alguns estúdios de gravações.
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Porquê do nome “Os Mais Novos” ? R: A origem do nome, (Os Mais Novos), surge pelo facto de sermos os mais novos na Produtora a que pertencemos. E em muitas das vezes eramos chamados de os mais novos e assim ficou como o nome ao grupo. Sempre estiveram envolvidos profissionalmente nesta área? R: Sim. Pelo menos desde que começamos estamos até hoje. Graças a Deus. Fala-nos um pouco do vosso percurso pelo mundo da Música. R: Marca o início do nosso percurso e o lançamento da música katolotolo, graças a esta música passamos a pisar grandes palcos e partilhar com artistas de renomes a nível nacional tais como: Os Damagical, Yanick Afromen, Titica, Limas do Swager entre outros.
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Têm algum artista na área que tomem como referência? R: Nós, (Os + Novos), admiramos todos aqueles músicos que contribuem e dão o seu melhor para o enriquecimento da cultura angolana. Inspirações? Quem? R: Temos como inspirações; Anselmo Ralph, Sebem, Bruno M, Os Lambas, Matias Damásio e todo aquele angolano batalhador. Em Angola dá para viver da Música? R: Sim. Mas são poucos os músicos que vivem desta profissão, isto por falta de organização. Tanto mais que 90% dos fazedores do estilo kuduro vivem em condições precárias.
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Os Angolanos apoiam a arte? R: Sim. O angolano é um artista de natureza, no entanto não teria como não valorizarem ou apoiarem a arte. O que é a Música para Vocês? R: A música é o meio pelo qual conseguimos nos expressar de formas a levarmos aos outros informação, alegria, euforia, emoção e o meio pelo qual ganhamos dinheiro. Onde podemos Acompanhar os vossos trabalhos? R: Os nossos trabalhos podem ser encontrados nas paginas do: Facebook: Os + Novos Instagram: Os_mais_Novos
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Que idade tens e de onde és natural? Nasci em Faro, no dia 18 de Outubro de 1992 (22 anos). Natural de Faro, um algarvio com muito orgulho da sua terra e da sua gente. Desde que idade te dedicas a Música? Normalmente quando me fazem essa questão, a resposta costuma começar "culpando" a minha mãe, ela própria afirma que a minha vontade de ser musico e seguir uma carreira na área é sua culpa, por me ter oferecido uma guitarra, quando fiz os meus 7 anos de idade. A oferta de uma guitarra veio despertar ainda mais o meu interesse pela música, nesse mesmo ano comecei a frequentar aulas de música e desde então não me imagino um dia sem partilhar parte do meu tempo com ela. Como e quando começou a tua paixão pela Música? Eu sempre possui um gosto pela música desde pequeno, o meu pai, ex-locutor de rádio, sempre me ensinou a ouvir um pouco de tudo e explorar os diferentes estilos musicais. A "paixão pela música", a meu ver agravou-se mais quando aos 14 anos de idade passei a explorar o programa Fruity Loops, naquela altura com uma interface muito diferente comparada com a versão mais recente mas ver crescer um instrumental e escrever uma letra é algo que só alguém muito apaixonado por música pode descrever. Se existir forma de como o descrever.
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Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área? Não, a música sempre esteve muito presente ao longo dos anos mas nunca de forma profissional, sempre como um hobbie. Neste momento tenho procurado chegar a alguns profissionais da área para avançar com uma carreira a solo, confesso que tem sido uma batalha complicada, vivemos num país pequeno onde a competitividade é grande e as "portas" não estão abertas a todos. Arriscar é a palavra certa, querendo dar o próximo passo, eu procuro trabalhar com pessoas do ramo da minha confiança e com trabalho que eu aprecie para que, no final, o produto seja o que tenho em mente e claro, brindar ao sucesso do projeto porque na verdade é a música que nos une e é com ela que unimos o mundo. Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da Música. A infância foi fundamental para tomar-lhe o gosto, gostava muito de música e tinha aulas privadas mas muitas vezes fugi das aulas de música escolares porque o cavaquinho não era o meu forte.(hahahah) Na adolescência foi o momento de melhorar algumas técnicas, tocar muitas musicas de outros cantores, sim, sempre toquei musicas de outros cantores embora nunca as tenha publicado como covers. Foi na adolescência que boas pessoas, bons amigos, músicos e sobre tudo a família fizeramme ver que deveria abrir a porta do quarto e dar a conhecer a música que lá existia. Nasceu o no meu Roial*T, que lido soa como Royalty do inglês que significada: majestade. Comprei o meu material de estúdio, os ordenados de verão já tinham destino assim como os seguintes até aos dias de hoje. Fiz parte da "Compilação Music Box" do artista Bispo e integrei a equipa de artistas de um estúdio em Quarteira. Ocorre então a mudança de Roial*T para Serious quando penso em abandonar o grupo de estúdio de Quarteira, achei que o meu estilo soul/rap não combinava com o estilo dos restantes membros, queria mais liberdade para compor e escrever temas da minha autoria. Consequência? Comprei mais material de estúdio e passei a dispensar mais do meu tempo a ver aulas online a sobre produção e gravação em estúdio, muitas horas, muitos não imaginam quantas horas passei em frente ao computador. Em Fevereiro de 2015, mostrei os meus instrumentais à RAC College, em Toronto, fui aceite para frequentar o curso de áudio engineer, o motivo que me fez recuar foi a parte financeira, mesmo assim a equipa RAC College recebeu-me durante o período do meu visto turístico e deram-me algumas aulas gratuitas. Foi na RAC College que se deu a composição de um tema, de outro projeto que faço parte, o projeto SHUT THE FUCK UP onde dou a conhecer temas do estilo House e Electro. www.facebook.com/urbanfmagazine
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Para que público gostavas de Tocar? Esta é uma pergunta complicada mas acho que gostava de um público que seja capaz de ouvir-me em vários estilos musicas porque à semelhança do meu artista eleição, eu não tenho um estilo definido. Os momentos de inspiração podem vir em qualquer momento, nunca sei o que me vai apetecer escrever ou compor, nesse momento poderei criar um Soul/rap, um RnB ou até mesmo uma Kizomba. Adoraria cantar para um público que me apaixone todos os dias de carreira e me visse como um artista capaz de os surpreender. Vimos que realizas vídeos onde cantas “Covers” de outros artistas, porquê cantar músicas de outros artistas e não mostrares algo teu? Tudo se deve á pausa que fiz nas publicações de originais, neste momento só voltarei a colocar originais quando assumir uma carreira profissional, continuo a produzir instrumentais e escrever letras mas sinto que falta "limar" algumas arestas e essas eu só as coloco em profissionais que admiro. Os covers apareceram ao acaso quando estava no replay dos replays que dou nas musicas do AGIR e decidi colocar um cover do tema "Deixas-te de Merdas", os ouvintes gostaram e eu decidi dar continuidade aos covers até que tenha temas originais prontos para lhes apresentar.
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Sabemos que és fã do trabalho do Músico AGIR, fala-nos disso. Sim, AGIR é uma influência muito grande para mim. Ouço AGIR desde os tempos do 2º Esquerdo, antes muitos questionavam-me o porquê de ouvir AGIR, muitos não repararam que este seria o futuro da música portuguesa, um artista que sempre esteve "mais à frente" dos restantes artistas, este facto refletisse no impacto que a sua música tem e que se prolonga ao longo dos tempos, como ele diria : "este ano é meu quer queiras ou não querias". O público não tem noção mas muitas musicas portuguesas têm o carimbo AGIR, à pequenos pormenores que dão para entender se à ou não AGIR na faixa, por exemplo mais recentemente o remix de "Parte-me o pescoço" e o teaser do tema "Primeira Dama" de David Carreira, as semelhanças do refrão de "Primeira dama" e a parte de remix de "Parte-me o pescoço" denunciava a sua presença. Eu admiro-o pois este, é, o artista em Portugal mais completo: cantor, produtor, compositor, técnico de estúdio e letrista. Não tenho conhecimento da existência, em Portugal, de um artista tão completo, capaz de combinar todas estas qualidades e fazer musica dentro de vários estilos musicais. Tens algum artista na área que tomes como referência? Ficou claro que, AGIR é a maior referência que tenho mas claro outros artistas como New Max, Jimmy P, Regula, Boss AC , Valete, DAMA, ÀTOA ... Tenho um carinho especial pelo artista Dino D'Santigo e Lígia Pereira, apoiaram-me desde o início e fazerem-me andar em frente mesmo sabendo as dificuldades que iria ter. Dois artistas que indiretamente me mostraram que a humildade é muito importante para qualquer artista, dois artistas muito genuínos e puros. Acho importante ainda referir os produtores nacionais que admiro pois sem eles, parte da desta arte não era possível, unem sonoridades para a música ter outro brilho, eles são: AGIR, Sam The Kid , JCool e Reis São produtores diferentes, cada um com as suas qualidades mas julgo que os que estão na vanguarda dos melhores instrumentais que já ouvi a nível nacional, a meu ver com muito "sumo" ainda para dar. (ahahah)
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Tens alguma inspiração? Quem? Claro que o nosso artista de eleição é uma fonte de inspiração, mas outras fontes de inspiração como momentos da vida, estilo de vida, amor, mulheres ... Não vejo um lado negativo em obter inspiração no nosso artista preferido, no meu caso, eu tento seguir as pegadas do Bernardo Costa e aprender com as musicas que faz, não quero ser uma cópia, mas acho que é alguém que tem muito conhecimento que pode inspirar e vocacionar vários jovens ao caminho da música. Em Portugal há bons artistas e boa gente com talento só necessitam de ajuda para poder ter a oportunidade de mostrar o que valem. Em Portugal é possível viver da Música? Infelizmente não é possível a todos os artistas sobreviver da música mas existem sempre exceções e acredito que os grandes nomes da música portuguesa consigam sobreviver da sua arte. Os portugueses apoiam a arte? Eu julgo que sim, podemos ver nos concertos e festivais que o publico português paga para ver os seus artistas preferidos e sabem sempre as letras de cor. Não só na música, os portugueses têm muita vontade de voltar ao teatro, subir Alfama e ouvir um fado, ir ao cinema mas tenho a noção que a crise provocou um impacto negativo na cultura e afastou o publico do consumo.
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O que é a Música para ti? Música sempre foi um ponto de abrigo, quando estava chateado recorria à música para me compor, quando estou muito contente provoca-me inspiração e novamente volto a cair nas "redes" da música e as paredes do estúdio. Todos os músicos entendem aquela sensação de ouvir o final após a criação mas torna-se difícil explicar em palavras o que se sente no momento. Onde podemos ver o Teu trabalho? Os que quiserem seguir o meu trabalho podem sempre colocar gosto na pagina "Serious" (https://www.facebook.com/pages/Serious/255934277764673) ou no youtube Serious Oficial: https://www.youtube.com/user/ProdMLK
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• Fotógrafo profissional * Formou se em fotografia geral pela ETIC_Algarve * Fotógrafo das áreas de moda, publicidade, urbano e artístico. * É fundador do único projeto fotográfico de dança a nível nacional, conhecido como Urban Dance * Já fotografou bailarinos nacionais e internacionais, * Já realizou exposições nacionais do seu projeto de dança * Fotografou o 1º modelo em cadeira de rodas do país *Entrada no Guinness book pela participação no maior álbum fotográfico do mundo *Mais de 40 fotos no site da Vogue Itália *Patrocinado por várias marcas nacionais e internacionais. *Fundador da revista online Urban F magazine • Facebook – www.facebook.com/fabiomartinsphotography www.facebook.com/urbanfmagazine
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Fotografia – Fábio Martins Modelo – João Las Heras Styling – Fábio Martins & João Las Heras Video – André DiSantos
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Que idade tens e de onde és natural? - Tenho 25 anos e sou natural de Lisboa. De onde Veio o Nome Curt Davis? - O nome “Curt Davis” surgiu curiosamente enquanto sonhava. No primeiro sonho estava numa espécie de teatro onde alguém chamava por “Curt Davis” ao palco. Inicialmente não percebia que estava a ser chamado, até as pessoas à minha volta dizerem que era eu que supostamente deveria entrar em palco. No segundo sonho tinha uma T-Shirt com as iniciais “CD”. Não podia ignorar tantos sinais! E mais… como o nome soa bem, assim ficou. Desde que idade te dedicas a Música? - A idade em que comecei a ter um contacto direto com a música foi aos 12 anos quando o meu pai me convidou a ter aulas de piano. Lembro-me de enquanto jovem, e aproveitando o facto de termos um piano digital em casa, sentar-me ao piano e tentar criar instrumentais. Foi nessa altura que comecei a olhar para a música com outros olhos.
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Como e quando começou a tua paixão pela Música? - A paixão pela música sempre foi uma constante. No entanto, arrisco-me a dizer que a entrada para o Conservatório de Albufeira foi bastante importante pois permitiu-me ter um contacto mais aprofundado com a música e aprimorar algumas capacidades que me são natas. Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da Música. - O meu percurso pela música começou quando tinha 12 anos, altura em que comecei a ter aulas de piano. Meses mais tarde inscrevi-me no Conservatório de Musica de Albufeira onde tive as disciplinas de Formação Musical, Coro e Piano até entrar para a Universidade. Considero ter sido uma experiência gratificante a nível pessoal e musical, uma vez que tive oportunidade não só de conhecer um grupo fantástico de pessoas, como também pude cantar e viajar pela Europa. Neste momento, e porque acredito que cada um de nós está neste mundo por uma razão, decidi seguir o meu instinto e investir na elaboração do EP de estreia.
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Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área? - Não. Durante o período em que estive no Conservatório experienciei momentos bastante interessantes no ramo da música, mas nunca a nível profissional. Este trabalho é o meu 1º projeto sólido na área. Para que público gostavas de tocar? Não crio barreiras quanto ao público tipo. O meu repertório aborda varias temáticas e creio que qualquer pessoa se pode identificar com o mesmo. O meu objetivo é fazer com que as pessoas se identifiquem com o que escrevo e com aquilo que eu sinto. Como consequência, pretendo chegar a todo e qualquer ouvinte. Sabemos que está para breve o lançamento do teu primeiro EP, como está a ser essa experiência? - Está a ser excelente! Poucas pessoas sabem mas comecei a apostar neste EP em inícios de 2015 e até agora tem corrido bem. Tenho a sorte de poder trabalhar com gente profissional e que procura tirar o melhor de cada sessão que faço, e isso ajuda bastante na obtenção de um resultado positivo. Houve no entanto, uma fase menos boa que teve a ver com a perda completa da minha voz, o que me deixou afónico durante largos dias e impossibilitou a gravação dos temas durante algumas semanas. Contudo, a finalização do EP encontra-se a um ritmo muito bom. Posso adiantar que vou abordar vários temas e tenho a esperança que o público aprecie o que tenho para partilhar.
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Curt Davis vai ser o nome desse EP, porquê esse nome? Sendo este o 1º trabalho que desenvolvo, optei por intitular o EP com o meu nome artístico. Isto porque para mim é muito importante que nesta fase as pessoas me identifiquem enquanto artista e me reconheçam como tal. Portanto, o EP Curt Davis serve fundamentalmente como introdução do artista. Tens algum artista na área que tomes como referência? Essencialmente tenho duas grandes referências: James Brown e Michael Jackson. A meu ver, James Brown foi numa primeira instância o grande impulsionador da música soul a partir dos anos 60. Por sua vez, Michael Jackson foi sem dúvida aquele que levou o R&B para um nível altíssimo quebrando barreiras não só a nível musical como também a nível racial, se tivermos em conta que no início os seus vídeos eram proibidos de ser reproduzidos e ele foi o primeiro artista afro-americano com exibição regular na MTV. Isso abriu portas para muitos artistas afro-americanos poderem mostrar o seu talento nos Estados Unidos. Ao nível nacional aprecio muitos artistas como o Rui Veloso, Sara Tavares, Expensive Soul ou os HMB, entre outros. Acredito que se faz boa música em Portugal e para mim é um privilégio poder reconhecer isso.
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Tens alguma inspiração? Quem? Muita gente socorre-se de grandes filósofos e pensadores, gente revolucionária com um tipo de mentalidade que se destaca das demais para obter algum tipo de inspiração. Eu próprio revejome em pessoas que pela sua singularidade trazem algo de diferente ao nosso meio. Veja-se o exemplo de Muhammad Ali, uma personalidade que tenho acompanhado há largos anos. É realmente uma grande inspiração, pois o impacto que ele criou foi muito além do campo desportivo. Muhammad Ali mostrou que a força em do acreditar em nós próprios pode mover montanhas e é essa a maior lição que aprendi com ele. Por outro lado, considero-me uma pessoa afortunada porque a maior fonte de inspiração que tenho é o meu Pai. A riqueza de um ser-humano não se define pelos seus bens materiais ou status social. Define-se sim, pela grandeza de espírito e pela contribuição diária para um mundo melhor, e nisso ele é exímio. Aquilo que sou hoje e virei a ser, devo-o única e exclusivamente ao meu Pai. Em Portugal é possível viver da Música? Penso que sim. Creio que é tudo uma questão de mentalidade e trabalho árduo. A maioria das pessoas vive uma vida inteira a fazer algo que não lhes dá uma satisfação interina genuína. Eu próprio ainda o faço, mas por uma questão de sobrevivência. No entanto, é importante não deixarmos de fazer aquilo que realmente gostamos, e por isso é que decidi apostar paralelamente na música. A sociedade em que vivemos está feita para que muitos de nós deixemos de acreditar em nós próprios. Eu recuso-me a viver nesses padrões. Procuro levar a minha vida dessa maneira, e como consequência muito em breve todas as pessoas vão ter acesso ao meu EP de estreia, nomeadamente ao lançamento do Vídeo Clip Oficial do 1º Single agendado para meados de Setembro 2015.
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Os portugueses apoiam a arte? Musicalmente falando penso que sim. A música faz parte da cultura portuguesa e se tivermos em conta a afluência registada nos grandes festivais a resposta é positiva. Mais, se aliarmos isso ao espírito empreendedor de todos aqueles inseridos no meio, independentemente do tipo de arte, cada um de nós pode chegar muito mais longe com trabalho, vontade de aprender e persistência. O que é a Música para ti? A música para mim é um meio de expressão. É uma forma artística e genuína de comunicar com o mundo e poder de certa forma fazer algo que seja representativo de motivação e influência positiva nas pessoas. Onde podemos ver o teu trabalho? Podem acompanhar o meu trabalho gostando da minha página oficial no facebook, youtube, instagram, Google+ e Twitter, onde diariamente vou apresentando todas as novidades sobre o meu EP: www.facebook.com/CurtDavis.Official https://www.youtube.com/c/CurtDavis20 https://instagram.com/curtdavis_official https://plus.google.com/u/0/+CurtDavis20 https://twitter.com/curtdavis20
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Neste artigo trago-vos a vós leitores um assunto que nada tem a ver com moda, ou temas adjacentes mas é um assunto de todos e que merece uns minutos da nossa atenção, o abandono e mau trato aos nossos amigos de quatro patas. Amigos para alguns, mas acessório para outros. Infelizmente é um assunto que já tem muita projeção dos media, mas mesmo assim, o numero de patudos a precisar de ajuda continua a subir a cada segundo do dia. Apresento-vos o testemunho da Cláudia uma mulher que se dedica a causa animal á 3 anos, no inicio agregada a uma associação e agora sozinha, resgata os animais da rua trata-os e depois dá-os para adoção responsável, ainda tem colônias de rua que em conjunto com a Camara Municipal da sua zona de residência, presta os cuidados necessários e depois devolve a rua. “A causa animal não é fácil” disse-me enquanto me contava, os episódios de uma situação para que foi alertada acerca de seis meses num bairro social conhecido como palco das famosas lutas de cães. Os animais são mantidos em caves, sem luz, sem agua, nem comida para mais tarde serem usados como isco. Há queixas formais na PSP, mas mesmo com miradas a porta dos sitio onde os mantém nada é feito. Mas onde vão buscar os cães? “Sei que houve um alerta de que andavam a roubar cães” disse-me a Cláudia. Estes são aqueles que tem a sorte de parar as mãos certas, e as mesmas lhes dão uma esperança de ter uma vida feliz mas infelizmente o numero não vai parar de subir, e todos os dias são mais cães e gatos que são entregues a Cláudia, e no dia em que ela não puder receber mais? Vai encontrar quem os receba pois é incansável o apoio que dá aos animais.
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Apesar de não conhecer esta senhora pessoalmente, tenho uma admiração secreta que nunca lho disse diretamente mas que existe dentro de mim. Pois vive no meio de cães e gatos que foram abandonados e largados na rua por pessoas que simplesmente estavam fartos, ou porque cresceu muito, ou adoeceram e deram despesa mas ela dá-lhes um teto, os cuidados básicos a que todos te direito e o fundamental o amor. A Cláudia não esta sozinha e eu posso afirma-lo porque sei que tem mais pessoas assim que a rodeiam e que se dedicam a isto, mas agora peço um pouco de vós que não fiquem indiferentes esta na hora de agir, pode ser pouco mas todos agradecem. Procurem no local da vossa residência ajudar alguma associação ou algum animal de alguma forma, a forma que puderem. No fim do artigo vou deixar links que podem ser úteis a quem queira ajudar os amigos de quatro patas, eles agradecem. Obrigada a todos aqueles que todos os dias fazem do mundo destes cães um mundo melhor e não se esqueça se não quer assumir um compromisso por 15 anos compre um peluche! Saudações caninas!
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( www.encontra-me.org, se encontrar algum patudo perdido ou perder o seu; www.adotame.org se quiser adotar um amigo há tantos a precisar não incentive a compra; Caso recolha algum animal e o reabilite e depois o queira dar para adoção consulte a liste de maus adoptantes primeiro; Um ultimo conselho se comprar um cão de caça verifique se esta registado no clube de canicultura pois há cada vez mais “criadeiros” particulares) Contacto Claudialima_wicca@hotmail.com
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Que idade tens e de onde és natural? Tenho 27 anos e sou natural d Matosinhos Desde que idade te dedicas a dança? A minha viagem no mundo da dança começou mais a sério por volta dos 17 anos Como e quando começou a tua paixão pela dança? Não sei precisar uma data específica nem um acontecimento que me tenha feito dito que era isto que eu queria, mas lembro-me que desde cedo (10/11 anos) comecei a ter o primeiro contacto com o breakdance, na altura via algumas coisas na MTV e ficava logo todo empolgado e tentava fazer igual mas como é óbvio não tinha a informação suficiente para fazer os passos em condições, e por isso comecei a tomar outros caminhos como a capoeira. Entretanto e mais ou menos com 14/15 anos houve um workshop no meu bairro de hip hop organizado pelo centro de jovens que frequentava e lecionado na altura pelos Mumentum Crew, onde pude experienciar as varias vertentes da cultura e consegui perceber ainda mais que era aquilo que eu queria fazer. Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área? Claro que não. Quando comecei a dançar nem sequer pensava nisso. Apenas queria dançar e melhorar para puder fazer aquilo que antes via e achava super difícil. Hoje, encaro que estou neste ramo como um profissional, pois tenho vários alunos que dependem de mim assim como sou contratado para fazer alguns espetáculos.
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Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da dança. O meu percurso na dança como já referi começou por volta dos 17 anos e na altura com um professor/amigo chamado PAKO. Este foi um grande impulsionador na minha dança pois acreditou desde o primeiro dia que poderia dar frutos na cultura através da dança. Tive no grupo dele chamado So Kool durante mais ou menos 2 anos, foi lá onde comecei a aprender algumas coreografias e a ter noção o que era ter um grupo de dança e a fazer atuações em todo lado e isso agradou-me. Entretanto decidi sair do grupo pois senti que tinha mais para dar e aquele grupo já não respondia às minhas necessidades. Foi então que eu juntamente com mais alguns amigos nos juntamos ao grupo nextlevel e conseguimos ir a LasVegas ao HipHop International competir como representantes de Portugal. Lá tive uma experiencia de choque, quando me dei conta do nível que havia lá fora. A partir daquele momento o meu objetivo passou a ser, ser tao bom ou melhor do que aqueles que tinha visto e obtive como referência.
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Quando cheguei a Portugal juntamente com alguns amigos decidimos criar o grupo The Ultimate Crew, que na minha opinião viria a ser uma referencia a nível nacional no mundo da dança. o objetivo do grupo foi evoluir o nosso nível de dança e mostrar coisas que nunca haviam sido vistas. Entretanto, e com a experiencia ganha no ramo comecei a dar algumas aulas e foi então que criei o projeto The Bling crew que ainda hoje existe. Com os The Ultimate Crew ainda conseguimos ir ás semifinais do Programa "Portugal tem talento" onde obtivemos um ótimo feedback de todos. Após alguns anos e sempre a fazer atuações e campeonatos o grupo teve uma rutura, pois cada membro começou a ter objetivos diferentes e a seguir trilhos diferentes, assim já não fazia sentido continuarmos e decidimos cada um seguir o caminho que queríamos. Continuei a dar as minhas aulas e a tentar evoluir os meus alunos de forma a puderem chegar a um nível que os permitisse competir e obter bons resultados na dança. Esses resultados estão a chegar e sei que com calma haverão de chegar ainda mais mas para já vamos continuar a fazer a nossa cena. Este ano tive a sorte de entrar no programa do Achas que sabes dançar onde consegui obter algum reconhecimento mundo da dança. Graças ao Programa ganhei um grupo que hoje represento, LTCTFG, é composto por quatro participantes do programa, eu , Vitor Kpez, Diogo Gaio (Digas) e André Ferreira, e foi lá que nos juntamos e decidimos criar o grupo. Hoje em dia dou aulas em dois polos, Matosinhos e Vila nova de Gaia.
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Como foi a experiência de participares no Achas que Sabes Dançar? A experiencia foi surreal em todos os sentidos, na altura quando me inscrevi fui como em quase tudo que me meto, pela diversão e pela curiosidade, e quando me apercebi e após vários dias de stress e de diversão estava no top 20 juntamente com um amigo e companheiro de guerra, Vitor Kpez, que foi um dos grandes pilares na minha prestação durante o programa. No início foi tudo estranho mas sinto que evolui muito quer a nível pessoal quer a nível profissional, a aventura trouxe muitas coisas boas como o reconhecimento daqueles que nem imaginava. O ponto alto foi sentir o apoio que domingo após domingo obtinha por parte dos meus amigos e da minha família, eles foram o outro pilar que me manteve no programa pois apesar de parecer tudo um mar de rosas, a pressão psicológica e o desgaste físico era enorme e quase todas as semanas pensava em voltar para casa mas eram as mensagens de apoio e a força que tinha dos que me acompanhavam que me fazia querer continuar a representa-los e dar o melhor de mim. Houve momentos em que eu sei que estive menos bem, como quando dei uma de "nojento", mas a verdade é que eu sou assim e não gosto de perder e foi inevitável aquela atitude quando fiquei nos menos votados na segunda semana. Talvez perdi votos, e acharam que era um "nariz empinado" mas a situação, para mim, não era para ficar a sorrir como a maior parte dos participantes o fazia. Hoje olho para aquele momento e riu-me, e sei que quem me conhece também se ri e sabe o porquê de ser assim. Na semana em que sai, já estava mais ou menos a espera e por isso levei na desportiva. O cansaço era enorme e acho que foi a minha altura de abandonar o programa. Continuei a dar o apoio necessário ao meu irmão Vitor Kpez e tava esperava que ele ganhasse o programa, não tirando nenhum mérito à Liliana Garcia que também foi uma ótima concorrente.
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Tens algum artista na área que tomes como referência? Tenho vários artistas que levo como referencia mas acima de tudo tenho as pessoas com quem danço quer seja os LTCTFG que são das minhas principais referencias, todo mundo da dança nacional que cada vez mais está a elevar o nosso nível ao nível mundial, como aos meus alunos que são quem me fazem trabalhar e puxar pela cabeça todos os dias. Tens alguma inspiração? Quem? Sim, como é óbvio e a verdade é que eu como todos nós somos inspirados por aquilo que nos rodeia e somos a reação daquilo que vemos. Mas maiores inspirações que tenho são os meus alunos que me fazem acreditar pelo simples facto de acreditarem em mim e é por eles que sou o que sou. Claro que também tenho algumas pessoas como a minha Avó, a minha namorada e os meus amigos que nem sequer tem nada a ver com a dança.
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Em Portugal é possível viver da dança? Eu acho que sim, depende é o que tu procuras... se andas atrás de grandes fortunas e casas com piscina e grandes carros é melhor esqueceres, mas se andas atrás daquilo que te faz feliz e tentas elevar a cultura é obvio que sim. Uns dias melhor outros nem tanto mas sempre dá para ser feliz desde que gostes do que fazes e tenhas perseverança. O truque é não desistires à primeira nem a segunda… Se achas que tas a fazer o que te faz bem, continua!! Os portugueses apoiam a arte? Penso que a nossa cultura não nos transmite esse hábito e que nos empurra cada vez mais para dentro de discotecas e bebedeiras sem sentido, mas também sei que existe exceções e que apoiam a arte nacional e gostam de ir ao teatro ou a peças de dança etc... eu cá vou apoiando como posso fazendo a minha parte como criar a minha arte para os outros assistirem e consumirem assim como apoiar aquilo que acho que deve ser apoiado como comprar cd's de artistas nacionais ir ao cinema ver filmes portugueses que não são assim tantos não porque não há mas porque a procura é mais escassa. Faço pelos outros o que gostaria que fizessem por mim.
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O que é a dança para ti? A dança na minha perspetiva é uma forma de te expressares através do movimento aquilo que desejas, que sentes ou que queres que os outros sintam. Num sentido mais pessoal a dança acaba por ser o meu refúgio onde posso criar e imaginar sem sequer me preocupar com o resto. Apesar da maioria das pessoas te conhecerem do mundo da dança, sabemos que te dedicas a outras artes
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Fala-nos um pouco da tua ligação à música, ao graffiti e recentemente às tatuagens. É inevitável falares de Boz e não falares do resto, está tudo interligado. Boz é dança, é graffiti, é música e é criatividade. O meu primeiro contacto com a cultura foi através do graffiti. Na altura era pouca a informação que tinha mas o que via na parede levou-me a fazer o mesmo e arriscar noites e noites seguidas. Hoje, no graffiti, posso faze-lo sem ser um ato ilegal, sendo que sou contratado para trabalhos em graffiti mantendo a chama acesa ainda acesa. O tempo já não é o mesmo para me dedicar ao graffiti mas de vez em quando ainda vou para a rua fazer aquilo que gosto. A música, é algo que levo como um bom hobby. Gosto muito de cantar e criar instrumentais e por isso seria inevitável o matrimónio entre mim e a música. Hoje tenho algumas dezenas de músicas nas ruas assim como tenho um CD físico, "Desenvergonhado de 1ª Classe", que retrata um pouco da minha e da vida dos que me rodeiam. Talvez esteja já a pensar no próximo, mas como o vou fazendo nos tempos livres e estes são cada vez menos, não sei para quando poderão ver o meu próximo trabalho físico mas para já irei lançando sons soltos para internet. As tatuagens embora mais recente é algo que adoro fazer pois sinto que deixo uma marca minha nas pessoas e quando elas ficam contentes com o meu trabalho é algo que me deixa muito satisfeito. Abri no ano passado o meu pequeno estúdio, "Boze Studio", que é onde consigo conciliar todas estas artes, é quase como o meu templo onde eu "medito". Identificas-te ou tens preferência por alguma das artes que praticas? Eu identifico-me com todas, se não, não as fazia... mas tenho preferência por uma que pela falta de tempo tenho vindo a deixar mais para trás, o Graffiti. Como um primeiro amor fica sempre na nossa memoria e será sempre especial, portanto irei sempre ter um carinho pelo graffiti e farei sempre de tudo para representa-lo
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O M煤sico AGIR esteve em Faro (F贸rum Algarve Summer Sound 15) e n贸s tivemos l谩 e deixamos aqui umas fotos do Concerto!!! GOT IT!!!!!!
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João Martins é um jovem natural de Albufeira que sempre teve um gosto especial pela música. Desde cedo mostrou curiosidade em aprender instrumentos e em desenvolver a sua cultura musical, de forma a evoluir o seu intelecto dentro do mundo da música. Mais tarde, surgiu o interesse pelo o mundo da "dance scene", acabando por realizar um curso de DJ, e aí, apercebeu-se das verdadeiras competências que possuía nos "decks". Nasceu assim o DJ HOMIXIDE. Nas suas primeiras experiências como DJ, passou pelo "BUHBA BAR" em Albufeira. Meses depois, surgiu no "XALLY BAR", como residente, e desde cedo cativou o público que por lá passava, com o seu estilo mais "Electro/EDM". Com o passar do tempo, foram-se acumulando experiências em outros club's, como por exemplo na Discoteca KISS (Albufeira), KADOC (Albufeira), Prensa (Braga), Libertos (Albufeira), ou até mesmo no ROOM (Beja). Seria mesmo o KISS Club que acabaria por se render ao talento de Homixide, acabando por se tornar Dj Residente de uma das casas com mais nome do Algarve (2010-2013). Contudo, e muito por culpa da sua vontade de evoluir e experimentar novas coisas, João Martins começou a explorar novas sonoridades, querendo "escapar" da onda "mainstream" e "comercial" que têm vindo a surgir no mundo electrónico. A curiosidade aumentou, e ele acabaria por descobrir uma "nova paixão." Aliado ao novo projeto "Club Vida" (2014), do qual é o atual Dj Residente, João Martins começou a investir nas sonoridades ligadas ao Techhouse/Techno, do qual pretende prosseguir. Por essa mesma razão, João Martins decidiu criar um novo alter-ego. Com a ideia de criar uma imagem relacionada com essas mesmas sonoridades, nasceu Jay Martin. Jay Martin será o seu lado mais abstrato, mais sombrio, que nos irá certamente nos presentear com grandes set's, como já nos tem habituado.
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Que idade tens e de onde és natural? O meu nome é João Martins, tenho 23 anos e sou natural de Albufeira. De onde Veio o Nome Jay Martin? O nome Jay Martin é, basicamente, uma variante do meu verdadeiro nome. No início, tinha como nome “Dj Homixide”. Mas após várias mudanças a níveis musicais, achei indicado “cortar” um pouco com o passado e mudar o meu nome artístico. Em conversa com amigos, surgiu a ideia de Jay Martin, e assim ficou. Desde que idade te dedicas a Música? A minha dedicação pela música começou logo desde de muito cedo, por volta dos meus 15 anos. Nessa altura já tinha curiosidade em tocar alguns instrumentos. A guitarra foi uma das minhas grandes paixões…
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Como e quando começou a tua paixão pela Música? Como já referi na resposta anterior, sempre tive grande curiosidade por aprender a tocar instrumentos desde pequeno. Acho que não houve assim um grande motivo por essa “paixão”. Simplesmente foi algo que sempre gostei, e algo que me motivava e entusiasmava… E que ainda hoje me entusiasma! Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área? Nem sempre. No principio, tocava em festas para amigos, simplesmente por prazer. Entretanto fui desenvolvendo as minhas capacidades e o meu gosto musical. Passado algum tempo, surgiu a oportunidade de começar a fazê-lo profissionalmente, e é assim até hoje.
Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da Música. Tudo começou quando um amigo meu, também DJ, começou por me dar umas “luzes” acerca da arte de misturar. O meu interesse foi aumentando cada vez mais. Fui aperfeiçoando as minhas técnicas até que surgiu a oportunidade de tocar no “BUHBA BAR”, na baixa de Albufeira. Passado alguns meses, tive o privilégio de ser DJ residente no “XALLY BAR”, durante 2 anos e meio. Contudo, abriu-se uma das “portas” que fez com que eu dê-se um dos maiores saltos na minha carreira. Durante 3 anos fui residente de umas das casas com mais renome no Algarve. A discoteca “KISS CLUB”. Ao fim desses 3 anos, decidi abraçar um novo projeto, que dura até hoje. Projeto esse que é o “CLUB VIDA”. Uma casa em crescimento a nível do panorama musical, no estilo deep / tech e techno. Estilo esse que se enquadra perfeitamente no meu estilo musical.
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Para que público gostas de Tocar? Nesse aspeto não tenho nenhuma preferência. O público que mais me cativa, obviamente, é aquele que aprecia aquilo que toco. Ou seja, o meu objetivo é por todos a dançar. Seja um jovem de 20 anos, ou uma senhora de 80… (risos) Soubemos que lançaste uma música a pouco tempo, como foi essa experiência? Foi uma grande experiência. Nunca tinha tido uma experiência de produção a este nível, e é sempre bom sabermos que temos uma música nossa em vários sites internacionais de compra de música, como é o caso do Beatport, Traxsource e Spotify.
Tens algum artista na área que tomes como referência? Sim, vários até… Mas as minhas grandes referencias sempre foram DJ’s como Richie Hawtin, Carl Cox, Dubfire, Jay Lumen, Adam Beyer, Alan Fitzpatrick, entre outros nessa área musical.
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Tens alguma inspiração? Quem? Sinceramente a minha inspiração é o público em si. É uma sensação única poder “sentir” o público a gostar do que estamos a fazer. É uma sensação inexplicável. Os arrepios de quando oiço assobios ou oiço o público a “puxar” por mim é algo que me faz continuar a fazer o que faço e a gostar do que faço, e é o que me inspira a fazer melhor todos os dias! Em Portugal é possível viver da música? Essa é uma boa pergunta.. Eu penso que é possível viver da música em Portugal, mas para isso têm que existir um grande investimento em termos de publicidade e imagem. Uma das coisas que também me fez interessar por esta arte, é as viagens e o reconhecimento do trabalho. Quem tem uma mentalidade mais ambiciosa e quem quer chegar a patamares superiores penso que não seja possível viver da música, a não ser que exista esses mesmos investimentos. Os orçamentos são baixos e o nosso trabalho é um bocado desvalorizado no nosso próprio país. Como por exemplo, tenho a música que recentemente lancei. A label que assinou a música é Alemã e não precisei de muito para poder ver o trabalho reconhecido e valorizado. Concluindo, penso que seja muito difícil viver da música em Portugal a não ser que queiramos estabelecer limites na nossa evolução como profissionais.
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Os portugueses apoiam a arte? Os portugueses até apoiam a arte. Penso que a nível de público, apoiam com certeza e estão sempre atentos a novidades e divulgações. São um público exigente o que faz com que nos esforcemos mais para poder corresponder às expectativas e dessa maneira evoluir e aprender sempre mais alguma coisa. A nível comercial, penso que não seja bem assim. Se calhar preferem investir num artista estrangeiro que até pode ser de nível igual ou inferior a um artista português e assim é um bocado difícil de progredir na área. O que é a Música para ti? A música para mim é uma arte magnífica. Nós podemos envolver quase tudo na nossa vida com a música e isso faz com que seja um elemento essencial para o ser humano. A música estimula o nosso cérebro duma maneira incrível. Nós podemos relembrarmo-nos de vários acontecimentos na nossa vida só por ouvirmos uma música que por acaso estava a tocar nesse acontecimento. Nós ouvimos vários estilos musicais de acordo com o nosso estado de espirito e isso é simplesmente fascinante. Basicamente a música para mim é essencial para o meu dia-a-dia e sem música a vida não teria qualquer sentido.
Onde podemos ver o Teu trabalho? Podem ver o meu trabalho de várias maneiras.. Através das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter..), através de sites de música como o soundcloud, mixcloud, beatport, traxsource, ou então também o podem acompanhar na discoteca onde toco como Dj Residente em Albufeira, o Club Vida.
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