Urban F Magazine (Agosto 1ª Edição)

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Urban F Magazine Agosto, 2015 Issue Nº 1 Editor Fábio Martins Fotografia Fábio Martins Maria Fox Textos Nadine Andreia Duarte Bairrada Revisão Samanta Massano Todos os trabalhos estão protegidos e são propriedade dos respectivos autores. Nenhum pode ser utilizado sem autorização dos mesmos. Informações urbanfmagazine@gmail.com www.facebook.com/urbanfmagazine

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Sempre estiveste envolvida profissionalmente nesta Área? Quando terminei o secundário inscrevi-me logo numa escola profissional, o Balleteatro, no Porto, onde me formei em Dança Contemporânea. Fiz o curso que tem a duração de três anos e essa foi a fase em que comecei a levar as coisas mais a sério e a traçar o meu caminho a nível profissional. A partir daí, uma vez formada, comecei a lecionar na Escola de Música e Dança Alberta Lima, em Matosinhos, onde continuo a faze-lo, nas áreas do contemporâneo e do hiphop. Como foi a experiencia de participares no programa “Achas Que Sabes Dançar”? Da minha participação curta no programa retiro o melhor. Já todos sabemos que o mundo da televisão nem sempre é cem por cento justo e transparente. Algumas peripécias à parte, deixa-me satisfeita receber o reconhecimento e palavras de ânimo e apoio não só de amigos como de pessoas “desconhecidas” após a minha aparição no programa. Foi mais uma rampa de lançamento para a divulgação do meu nome e do meu trabalho. Fui muito acarinhada pelo público e várias vezes abordada na rua relativamente à minha prestação. A boa impressão que percebi ter deixado cobriu rapidamente toda e qualquer “comichão” que teria ficado ao deixar o programa. Só espero que o eterno Michael Jackson se orgulhe de mim pois de todo o solo que apresentei no programa aquilo que a televisão, o júri e metade de Portugal menciona é “o teu perfeito moonwalk”, hahaha. Considero assim a minha experiência positiva, ainda que curta, no programa, afinal, a realidade é que marquei pela diferença e fiz jus ao meu nome enquanto bailarina em ascensão. Agora que venha o próximo. Tens algum artista na área que tomes como referência? Sim. Parris Goebel. Para mim, o exemplo perfeito de que com talento, dedicação, persistência, originalidade, vontade de ser e fazer acontecer, tudo se consegue. The Royal Palace, The Royal Family e tudo o que ela consegue fazer com aqueles que a procuram fazem dela a minha maior referência de momento.

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Tens alguma inspiração? Quem? Sim. A minha Mãe. E aqui dispensa-se qualquer comentário, é a melhor do mundo, aquela que irei seguir até ao fim. O meu namorado, bailarino também, exemplo de alguém que é trabalhador, persistente, guerreiro e com um coração de ouro. Max Oliveira, fez e faz muito pela dança neste País e espero um dia mover metade daquilo que ele move. Junto a estes três nomes muitos outros que mesmo sem saberem, a cada dia que passa me inspiram a ser sempre mais e melhor, enquanto pessoa, mulher e bailarina. Em Portugal é possível viver da dança? Não é fácil. No meu caso é possível, tenho a sorte de ter uma escola que pertence aos meus avós, onde agora leciono. Portanto mal terminei o curso de dança tive para onde ir. Infelizmente muitos colegas que estudaram comigo não têm a mesma realidade e assim sendo viajaram para fora ou viram-se forçados a procurar emprego numa área muito distinta. É triste perceber isso. Não menos grave são aqueles que ainda vão conseguindo mas quando se fala em ordenados, retribuições, regalias a que temos direito, em comparação até com outras áreas, o assunto fica complicado e por vezes ridículo. Os portugueses apoiam a arte? Parte deles. Acho que por cá ainda não dão o devido valor às artes e ao invés de nos darem a possibilidade de elevar a fasquia e sairmos do buraco onde nos enterramos cada vez mais, vêemnos como uns menosprezados “aqueles que não tem mais onde cair e vão parar às artes”. Damn. Enquanto a mentalidade for esta e não se capacitarem de que somos essenciais no bom funcionamento e equilíbrio dum País, a resposta a esta pergunta frequente será sempre negativa e derrotista. Mas eu ainda acredito que aos poucos isto vai mudar, só espero que não seja tarde demais…Estamos na luta. www.facebook.com/urbanfmagazine

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O que é a dança para ti? A dança para mim é a forma mais eficaz que a maior parte das vezes encontro para expressar tudo o que estou a viver e a sentir. Ao mesmo tempo através dela consigo ser a resposta daqueles que não conseguem expressar-se ou encontrar uma certeza na vida. Dançar é ser livre e conseguir o melhor daquilo que somos feitos. É o que liga povos e culturas É fazer a vida valer a pena, muitas vezes. “Dream, believe in yourself, work hard, enjoy the process, love the art and dance with your heart. It’s over? Repeat. Again.”

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• Fotógrafo profissional * Formou se em fotografia geral pela ETIC_Algarve * Fotógrafo das áreas de moda, publicidade, urbano e artístico. * É fundador do único projeto fotográfico de dança a nível nacional, conhecido como Urban Dance * Já fotografou bailarinos nacionais e internacionais, * Já realizou exposições nacionais do seu projeto de dança * Fotografou o 1º modelo em cadeira de rodas do país *Entrada no Guinness book pela participação no maior álbum fotográfico do mundo *Mais de 40 fotos no site da Vogue Itália *Patrocinado por várias marcas nacionais e internacionais. *Fundador da revista online Urban F magazine • Facebook – www.facebook.com/fabiomartinsphotography www.facebook.com/urbanfmagazine

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Fotografia – Fábio Martins Modelo – Dy Ventura Styling – Dy Ventura & Fábio Martins

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Neste primeiro artigo que escrevo para vocês, e atravessando a época de verão, era impossível não falar do tema barriga lisa ou “six-pack”. A chegada desta altura do ano faz-nos repensar em todos os excessos que fizemos, e nos desejos e promessas enquanto comíamos as 12 passas (ou na passa do: vou começar a fazer exercício físico). Aumentam as inscrições nos ginásios, começamos a comer “melhor”, fazemos um esforço. Espera-se que um mês dê para apaziguar algumas escolhas menos saudáveis. Mas temos que ser realistas... Não há milagres. Partilho convosco uma curiosidade que li num artigo escrito pela jornalista Marcia Kedouk (em a dieta da ciência, revista superinteressante, 2012) que dizia que os primeiros humanos anatomicamente iguais a nós surgiram na Etiópia. Nem todos os dias se conseguiam alimentar através da caça e por causa disso o corpo desenvolveu um mecanismo de sobrevivência acumulando os alimentos. Esta acumulação era feita através de camadas de gordura que se localizavam principalmente na barriga e nas coxas. Portanto, sempre que conseguiam caçar, comiam mais do que precisavam e o excesso ficava acumulado para os tempos de escassez. Um fator que em nada ajuda este problema é o estilo de vida moderno: o sedentarismo, as horas de trabalho sem fim, o stress e a falta de exercício físico contribuem para a acumulação de gordura na região abdominal. Cerca de 30% da gordura total do nosso corpo acumula-se nesta região e se não tivermos cuidado este valor irá aumentar potencializando o risco de doenças do foro cardiovascular e diabetes. O perímetro abdominal não deverá ser superior a 88cm nas mulheres e 102cm nos homens.

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Uma das grandes questões que se coloca é: como perder a barriga? Na teoria a resposta nem é assim tão difícil e existem inúmeros estudos que indicam que devemos combinar dois comportamentos importantes: bons hábitos alimentares e praticar exercício físico para que o corpo consiga eliminar a gordura em excesso. Os principais alimentos causadores do aumento do perímetro abdominal são as gorduras, os fritos, os doces e os refrigerantes. Mesmo retirando-os da nossa dieta alimentar ninguém vos pode prometer que irão conseguir resultados em duas semanas, 1 mês ou 2 meses. Se tiver estes cuidados é possível melhorar? Boa notícia: claro que sim! Mas tudo depende do nível de atividade física e metabolismo de cada um. Fontes como a associação nacional de farmácias referem que é possível ver resultados logo nos primeiros 10 dias.

Dicas para perder a barriga: 1. Para melhorar o trânsito intestinal – beber aproximadamente 1,5L a 2L de água por dia (ou o equivalente a oito copos de água), e ingira alimentos ricos em fibra e sementes, como as de linhaça; 2. Ingerir legumes – ricos em fibras e em vitaminas consideradas essenciais para diversos processos metabólicos; 3. Consumir alimentos ricos em proteínas e gorduras saudáveis – são dois nutrientes que praticamente não promovem o aumento de açúcar no sangue; 4. Ter uma boa postura – andar sempre com os abdominais contraídos, de forma a diminuir a dilatação abdominal; Duarte Bairrada ( Personal Trainer)

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Nome – Joana Duarte Idade – 23 Arte – Muay Thai Cidade – Porto (Matosinhos)

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Que idade tens e de onde és natural? Tenho 23 anos e sou natural de Mafra, Lisboa. Desde que idade te dedicas a Muay thai? Desde os 14 anos que me dedico a esta Arte Marcial Como e quando começou a tua paixão pelo Muay Thai? Sempre tive um interesse especial pelas artes marciais e desde nova pratiquei Taekwondo até adquirir a graduação de 1º Dan em 2005 ficando com o título de “Poom” aos 13 anos. Mas nunca me senti realizada no Taekwondo, sendo o meu pai mestre de Muay Thai à mais de 30 anos resolvi pedir-lhe para me ensinar, e foi aí que começou esta paixão, quando vemos alguém a vibrar tanto com esta arte marcial que além de tudo transmite respeito, honra e que é capaz de mudar a nossa vida, é um estilo de vida, um ensinamento constante.

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Sempre estiveste envolvida profissionalmente nesta área? Como já disse anteriormente, pratiquei Taekwondo sendo que só em 2006 é que comecei a praticar Muay Thai. Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo das artes marciais? Em 2009 comecei a envolver-me ainda mais nesta área a nível de especialização fazendo exames de graduação tendo adquirido em Março de 2015 o titulo de Mongkol 4 - Arjarn (Mestre) pela AITMA (Association Institute of Thai Martial Arts). Em Março o meu pai e mestre António Duarte ficou com a representação a nível de Portugal da AITMA, temos assim certificação para efetuar exames de graduação em Muay Thai reconhecidos a nível internacional. Desde Abril de 2015 que leciono aulas de Muay Thai a crianças dos 3 aos 14 anos na Boom Academy e tem sido uma experiência fantástica, os mais novos transmitem-nos muitos ensinamentos que por vezes com o passar do tempo fomos esquecendo. São super carinhosos e uns guerreiros, a frase que estão sempre a repetir é “No Muay Thai não se desiste”! Para mim é uma felicidade ouvir isto, pois todo o empenho que eles têm irá ser um reflexo na vida deles.

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Como é ser a mestre mais nova de muay thai em todo o mundo desde sempre? Achas que isso se deve a que? Acho que ainda não tive muito tempo para assimilar que nunca houve ninguém a adquirir o meu nível tão novo. Acho que isso se deve à maneira como vivo e à educação que tive que sempre me estimulou a aprender, e acho que mais do que nunca, quando amamos algo nós fazemo-lo com tanto gosto que os objetivos por vezes chegam mais cedo do que esperamos. Não vou para de aprender, a ultima vez que tive na Tailândia além da graduação fiz formação de massagem tailandesa e de Rue-Si-Datton. Ainda sou muito nova, tenho uma vida inteira pela frente cheia de momentos para aprender, ensinar e viver.

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Tens algum lutador na área que tomes como referência? Tenho alguns lutadores de referência, como Rammon Dekkers, Somrak Khamsing, Saenchai Kotmuay e Buakaw Banchamek. Tens alguma inspiração? Quem? Sim, o meu pai e a minha mãe, pela dedicação e amor que me transmitiram. Acho que não tenho melhor exemplo do que eles, enquanto casal, enquanto pais mas principalmente e mais importante, tenho-os como os meus grandes amigos, são um pilar na minha vida. A pessoa que sou devo às oportunidades que eles me proporcionaram onde batalhei para ser feliz e orgulha-los.

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Em Portugal é possível viver do Muay thai? Em Portugal é muito difícil apenas se viver do Muay Thai, mas é possível. Embora no meu caso como tenho formação académica na área e Arquitetura e Gestão não me cinjo apenas à pratica do Muay Thai. Os portugueses apoiam a arte? Aos poucos os portugueses (povo curioso) vão conhecendo melhor esta maravilhosa arte marcial que esteve durante muito tempo “apagada”, devendo-se à falta de formação dos professores que lecionavam e também pela população e praticantes de artes marciais confundirem com outras artes marciais ou até a desconhecerem.

O que é a Muay Thai para ti? O Muay Thai não é apenas uma arte marcial, é a maneira como olhamos para a vida, como nos disciplinamos, como batalhamos pelos nossos objetivos. É como um “grilo falante”, que nos faz ver a vida de uma maneira tão real, particular e apaixonante! Até com a música durante as cerimónias e combates, a sensação quando ouvimos a Sarama (tocada por 4 instrumentos) é de ficar logo com borboletas na barriga. O muay thai significa ter o corpo e coração livre. Que somos responsáveis por nós próprios e que não devemos depender de ninguém e não sermos escravizados pelos nossos desejos.

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Maria Fox, fotógrafa freelancer e estudante de Fotografia na EPAD (Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto). Disponível para shoots em todas as temáticas e também para assistir outros fotógrafos. Para além de trabalhar como freelancer, já colaborou/colabora com: Portuguese Pearls Gallery (www.ppearlsgallery.com)Myway (www.myway.pt) @ NOS Alive 2015 www.facebook.com/urbanfmagazine

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Fotografia – Maria Fox Modelo – Diana Vozone Mua/Styling – Beatriz Ferreira ( http://facebook.com/beatrizferreiramua)

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Arte ou sinal de marginalidade? Eis a questão. As opiniões variam, no entanto ao longo dos anos a tatuagem tem ganho um estatuto de maior valor. Há hoje em dia maior facilidade em tolerar um indivíduo tatuado mas tolerância não significa sem preconceito. Por muito tolerante que seja a pessoa ou entidade irá haver sempre conflito, na medida em que o indivíduo sem tatuagem vai ser sempre preferido ao tatuado. Criminoso será sempre aquele que tem a pele coberta por tatuagens, piercings, e as orelhas com túneis enormes mesmo que não seja tão verdade assim. Aparentemente, já não somos vistos como marginais mas nem por isso deixou de existir o preconceito, ele pode não ser tão visível mas está lá e todos temos noção disso mas as vezes preferimos virar a cabeça pro outro lado e pensar que o problema não existe. Nós não somos uma moda, tendência ou impulso que vai levar ao arrependimento os nossos corpos tatuados são arte e discriminação começa quando a sociedade não nos reconhece como tal, não só a quem as tem no corpo mas acima de tudo a quem as faz, são verdadeiros profissionais dignos de reconhecimento nacional, internacional o que for. Merecem distinção e merecem que se perca tempo do nosso dia a ver os seus trabalhos, merecem tanto como as medalhas olímpicas no desporto. Assim nos diz uma estudante da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, “ as pessoas tem uma mentalidade muito fechada nada digna do século XXI e vêm a tatuagem como um rotulo de ligações á droga ou crime algo que na minha opinião não corresponde a realidade. Eu própria tenciono fazer uma tatuagem no futuro”. Posto isto sociedade, temos que começar a conhecer os assuntos antes de os criticarmos e ter em conta um dito antigo que é do conhecimento de todos “ não julguemos o livro pela capa” pois os maiores marginais são aqueles que descriminam. Nadine Andreia

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Nome – Victor Santos Idade – 27 Arte - Músico Cidade- Cascais

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Que idade tens e de onde és natural? Tenho 27 e sou natural de Cascais. Desde que idade te dedicas a música? P’rai desde dos 16 anos. Como e quando começou a tua paixão pela música? Sinceramente não sei bem como começou, porque acho que sempre existiu. É o que que sempre quis fazer na minha vida.

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Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área? Não, já fiz muita coisa mas sempre focado na música que é a minha vida! Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da música? Eu comecei por integrar um projeto no meu bairro (BCV = Bairro da Cruz Vermelha) chamado "Caixa de Música". Um projeto que consistia em tirar os putos da rua e dar-lhes uma orientação. Desse projeto saiu um grupo chamado "REDZONE", fizemos dezenas de sons atuamos em vários palcos e entramos nuns quantos Cd's profissionais. O projeto teve fim e eu decidi continuar a lutar pelo meu sonho a MÚSICA. Começou o meu percurso a solo comecei a gravar as minhas faixas para o meu 1º álbum, entretanto participei no Festival da Canção 2010 da RTP com o tema "Quando eu penso em ti". Lancei o meu 1º álbum chamando "ALMA",Fiz alguns videoclips das faixas que o integravam com isso atuei em vários palcos desde o Campo Pequeno, ao salão Preto e Prata do Casino Estoril e apresentei o álbum em diversas Fnacs. Algum tempo depois lancei o meu segundo álbum "VBOYWORLD" apresentei o num concerto nos jardins do Casino Estoril, fiz também a apresentação nas Fnacs e fiz alguns concertos. Neste preciso momento estou em gravações de novos temas e a preparar novos videoclips

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Como foi a experiência de participares no festival da canção? A experiência no Festival da canção foi das melhores coisas que me aconteceram. Descobri todo um novo mundo que desconhecia, abriu me várias portas e principalmente novos horizontes. "Pisei" um palco que só em sonhos imaginava e conheci gente muito fixe! Um dos grandes momentos da minha carreira. Tens algum artista na área que tomes como referência? Muitos! Oiço um pouco de tudo, mas principalmente Craig David, MJ, Chris Brown, Usher, Donnel Jones etc. Tens alguma inspiração? Quem? Os mesmos que mencionei em cima, fazem todos parte!

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Em Portugal é possível viver da música? A verdade é que só posso falar da minha realidade, eu não consigo, mas espero vir a conseguir, não pelo $ mas por poder dedicar todo o meu tempo ao que mais gosto de fazer! Os portugueses apoiam a arte? Apoiamos, mas mais a arte do vizinho, ou seja, tudo o que vem de fora é melhor, e NÃO é bem assim. Existe tanta gente talentosa no nosso Portugal!

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O que é a música para ti? Tudo, a única e verdadeira maneira de me sentir concretizado!

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