Ano 2, Número 58, 12 de junho de 2015
O bjeto do desejo
Honda HR-V se transforma em fenômeno de vendas e emplaca principalmente na versão de topo EXL
E ainda: Ssangyong Tivoli Aprilia RSV4 RR e RF Ford Caminhões Nissan Versa Unique Mercedes CLA 45 AMG Shooting Brake
Sumário
EDITORIAL
Na trilha do progresso
As páginas da “Revista Auto Press” desta semana têm como estrela da capa o Honda HR-V EXL. O utilitário compacto mudou panorama de vendas do segmento, mesmo com a crise no setor automotivo brasileiro e já emplaca 5 mil unidades por mês. Outro modelo testado foi o Nissan Versa Unique, que usa recursos de modelos superiores para ganhar mais espaço entre os compactos. Se o mercado de caminhões também vai de mal a pior, a Ford tem motivos para sorrir. A gigante norte-americana amplia a participação no segmento dos leves e semileves. Já em terras italianas, a Mercedes CLA 45 AMG Shooting Brake foi testada. A marca de carros premium “apimentou” a wagon com motor turbo de 360 cv de potência. Ainda na Itália, o Ssangyoung Tivoli foi avaliado. O crossover deve desembarcar por aqui até o fim deste ano. Para os amantes das duas rodas, a nova Aprilia RSV4 foi pilota. A marca de motocicletas superesportivas melhorou ainda mais o desempenho da superbike após reduzir seu peso e aumentar sua potência. Boa Leitura !
Edição de 12 de junho 2015
03 - Honda HR-V EXL
26 - Ssangyong Tivoli
13 - Nissan Versa Unique
31 - Ford Caminhões
20 - Mercedes CLA 45 AMG Shooting Brake
35 - Aprilia RSV4 RR e RF
Fotos: Isabel almeida/CZN
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N a crista da onda Versão “top” EXL é que puxa a demanda crescente pelo Honda HR-V Por Márcio Maio Auto Press
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Honda sempre acreditou no poder de atração do HR-V. Quando lançou o crossover, em março último, a previsão era vender cerca de 4 mil unidades mensais, mesmo diante de um mercado em crise. Três meses depois, a retração nas vendas piorou – a queda ultrapassa os 20% na comercialização de automóveis. Mas, em compensação, a marca japonesa transformou seu SUV compacto em um verdadeiro fenômeno. O modelo já emplaca média de 5 mil unidades por mês. A fila de espera nas concessionárias não para de crescer – dependendo da cor e da versão, pode ultrapassar 100 dias. E é a configuração de topo, a EXL, a “menina dos olhos” do fabricante. Tanto que a previsão é de que quase metade dos veículos colocados nas ruas até o fim do ano sejam do HR-V “top”. Pode parecer exagero tratar o crossover da Honda como fenômeno, mas os números provam isso. E não apenas os de venda, mas o próprio crescimento do mercado nacional de SUVs se acelerou após o lançamento do HR-V. Entre janeiro e fevereiro de 2015, a categoria respondia por cerca de 10,5% dos emplacamentos nacionais de carros de passeio. Em maio, essa participação cresceu 37% e chegou a 14,4%. É claro que outros competidores surgiram – caso do Jeep Renegade e do Peugeot 2008. Mas, exceto pelos 2.500 exemplares do Jeep pernambucano registradas no mês passado, a contribuição desses novatos não chega a fazer tanta diferença frente à redução nos emplacamentos dos concorrentes. Para ganhar espaço neste segmento cada vez mais disputado, a Honda investiu na mistura de características que, normalmente, se encontram neste tipo de veículo.
Reuniu bons aparatos tecnológicos e a robustez típica de um utilitário à credibilidade conquistada pela marca. E ainda conseguiu um design que chama atenção pelas linhas contemporâneas e a clara inspiração nas carrocerias dos cupês. O crossover da Honda é mais baixo e tem linhas mais agudas que as que se notam em um SUV normal. Os vincos deixam o carro “musculoso” – ampliando a ideia de robustez – e, ao mesmo tempo, transmitem uma imagem de velocidade. A frente tem conjunto ótico pontiagudo e esticado, para-choques encorpados e grade em preto brilhante cortada por um friso cromado. A linha de cintura é alta e o teto se encerra com um caimento forte, como o de um cupê. Para reforçar essa semelhança, as maçanetas das portas traseiras são disfarçadas. Todas as versões do SUV são movimentadas pelo mesmo motor 1.8 de 140 cv que equipa a configuração de entrada do sedã médio Civic, a LXS. No HR-V “top”, o propulsor trabalha em conjunto com uma transmissão CVT. Quem sente falta de uma pegada mais esportiva pode utilizar os “paddle shifts” junto ao volante para as trocas entre as sete marchas que são simuladas pelo câmbio. Bem equipado, o HR-V EXL já sai da fábrica com freio de estacionamento elétrico, volante multifuncional, controle eletrônico de estabilidade e tração, direção elétrica progressiva e sistema multimídia com Bluetooth, câmara de ré e até GPS. O preço é “salgado”: R$ 88.700, R$ 300 a mais que a configuração de topo do próprio Honda Civic, a EXR, com motor 2.0 de 155 cv. Porém, a julgar pela procura nas concessionárias, o valor de venda está longe de ser um problema para o HR-V
Ponto a ponto
Desempenho – O motor 1.8 do HR-V atinge 140 cv com gasolina e tem torque de 17,3 kgfm com o mesmo combustível. São bons números, mas seu desempenho fica visivelmente prejudicado pela transmissão CVT que equipa a versão EXL. O câmbio é confortável para o tráfego urbano, mas prejudica as ultrapassagens e retomadas. No modo Sport, há a impressão de se contar com um pouco mais de energia. Mas nada que transmita esportividade a quem dirige. Nota 7. Estabilidade – A suspensão é firme o suficiente para garantir um comportamento seguro em curvas – com rolagens de carroceria quase imperceptíveis –, mas os buracos das ruas brasileiras são absorvidos com eficiência. Não há sensação de insegurança, o SUV compacto se mostra o tempo todo “na mão” do motorista. Caso seja necessário, o modelo ainda oferece controle eletrônico de estabilidade. Nota 8. Interatividade – Os comandos são fáceis tanto para acessar quanto para entender o funcionamento. O freio de estacionamento é elétrico e o sistema multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas conta com câmara de ré, GPS, entrada HDMI e duas USB. Mas a posição dessas entradas, na parte inferior do console central, é um tanto incômoda. Já a direção elétrica é digna de elogios: extremamente leve em manobras de estacionamento e firme nas velocidades mais altas. Nota 8. Consumo – O Honda HR-V com motor 1.8 e câmbio CVT foi testado pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular e registrou médias de 7,1/10,5 km/l em trânsito urbano e 8,5/12,1 km/l na estrada, com etanol/gasolina no tanque.
Conquistou “A” em sua categoria e “C” na classificação geral, com consumo energético de 1,96 MJ/km. Nota 8. Conforto – A posição de dirigir é boa, assim como o isolamento acústico. O espaço é condizente com a categoria e garante a viagem de quatro ocupantes sem problemas de apertos. Ser “altinho” contribui ainda mais para a sensação de espaço e conforto. Os bancos têm a densidade correta e os corpos dos passageiros são bem recebidos. Nota 8. Tecnologia – Motor e câmbio do HR-V são modernos. A plataforma do utilitário é uma evolução da utilizada no monovolume Fit. O SUV é recheado de itens tecnológicos, com ABS de última geração, controle de estabilidade, assistente de partida em rampas, direção elétrica progressiva e sistema de entretenimento completo e prático. Nota 8. Habitabilidade – Nesse ponto, o HR-V se assemelha aos concorrentes no segmento. O habitáculo garante espaço para passageiros – inclusive de estatura mais alta – e o porta-malas se destaca com 431 litros. É fácil entrar e sair do modelo e há bons nichos para carregar objetos pessoais que precisam ficar mais à mão do motorista, como carteira, celular e chaves. Nota 9. Acabamento – A Honda se vale da credibilidade que conquistou no mercado automotivo. Talvez por isso não se mostre tão cuidadosa assim na questão do acabamento. Os materiais parecem de boa qualidade e têm encaixes perfeitos, mas não há luxo. O que se vê é uma grande quantidade de plásticos rígidos. Até o revestimento das portas deixa a desejar, já que não acompanha o padrão utilizado nos bancos de couro. Nas laterais, é tecido mesmo. Nota 7. Design – As linhas do HR-V são contemporâneas e transmitem a ideia de esportividade. O caimento acentuado do
teto na parte traseira remete ao formato de um cupê, o que adiciona charme ao modelo. A maçaneta da porta traseira disfarçada ajuda ainda mais a manter essa característica e as rodas da versão EXL, de 17 polegadas, dão um toque de requinte ao perfil. A dianteira ostenta faróis grandes, esticados e pontiagudos, que chamam atenção e conferem uma estética moderna. Nota 9. Custo/benefício – A Honda cobra pelo HR-V EXL R$ 88.700. Um Jeep Renegade Longitude 1.8 Flex equipado à
altura, com transmissão automática de seis velocidades e sete airbags – três a mais que o HR-V – sai a R$ 87.900. Já a Peugeot pede R$ 79.590 pelo 2008 Griffe THP, com motor turbo de 173 cv e câmbio manual de seis marchas, melhor equipado e mais bem acabado. Um Ford EcoSport Titanium 2.0 tem preço de R$ 87.100 e traz seis airbags, transmissão automatizada de dupla embreagem e seis marchas e seis airbags. Nota 7. Total – O Honda HR-V obteve 79 de 100 pontos possíveis.
Impressões ao dirigir
Essência e aparência
As aptidões do Honda HR-V EXL são claramente de um veículo familiar. A altura é boa o suficiente para garantir conforto no interior, mas não exige grande esforço para entrar no carro. O porta-malas é espaçoso tanto para uma viagem quanto para as compras de mês de mercado e os itens tecnológicos facilitam a vida do motorista na hora de lidar com o trânsito das grandes metrópoles. Mas o modelo tem outras particularidades. O design contemporâneo e até ousado se destaca entre a concorrência e exala esportividade. As rodas de liga leve mesclam prata e preto – uma combinação que, em movimento, se torna ainda mais interessante. Mas essa esportividade sugerida no visual não é acompanhada pelo trem de força. O motor 1.8 de 140 cv é forte o suficiente para movimentar o modelo com certo vigor. A transmissão CVT, porém, desanima um pouco na hora de exigir mais do SUV. Retomadas e ultrapassagens ficam um tanto insossas e, mesmo ao recorrer ao modo esportivo do câmbio, que simula sete marchas, não há sobras. A única diferença é que o câmbio cria pontos fixos em uma relação que é contínua, mas isso não altera seu desempenho. Um dos pontos fortes do carro é a direção elétrica. Seu comportamento parece se adequar a cada situação que se enfrenta. Nas manobras de estacionamento, por exemplo, é tão leve que se gira o volante com apenas um dedo. Conforme a velocidade aumenta, se torna mais firme o suficiente para garantir conforto e segurança. Nas curvas, o HR-V se sai bem com seu acerto de suspensão mais para rígido. As rolagens de
carroceria até aparecem, mas tão sutis que chegam a passar despercebidas pelos passageiros. A versão de topo do HR-V é bem completa e todos os seus equipamentos são de uso fácil. O GPS, por exemplo, é simples e o sistema de som tem quase todas as suas funções disponibilizadas a partir dos comandos do volante. As duas entradas USB e a HDMI ficam mal localizadas, sob o console central. Mas, verdade seja dita, ter uma entrada HDMI já é um diferencial. De qualquer forma, o acabamento poderia entrar na lista de prioridades da Honda. Frente à concorrência, é certamente um ponto fraco. Não foge muito do que se vê em versões de topo de hatches e sedãs compactos. Ou seja, carros que custam bem menos que os quase R$ 90 mil pedidos pelo HR-V EXL.
Ficha técnica Honda HR-V EXL Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.799 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável de válvulas e comando simples no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio tipo CVT. Tração dianteira com controle eletrônico de tração. Potência máxima: 139 cv a 6.300 rpm com etanol e 140 cv a 6.500 giros com gasolina. Torque máximo: 17,3 kgfm a 4.800 rpm com gasolina e 17,4 kgfm a 5 mil giros com etanol. Diâmetro e curso: 81 mm x 87,3 mm. Taxa de compressão: 11,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira com barra de torção. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 215/55 R17. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário em monobloco com quarto portas e cinco lugares. Com 4,29 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,58 m de altura e 2,61 m de distância entre-eixos. Tem airbags frontais e laterais de série. Peso: 1.276 kg. Capacidade do porta-malas: 431 litros. Tanque de combustível: 51 litros. Produção: Sumaré, São Paulo.
Lançamento no Brasil: 2015. Itens de série: Chave canivete, spoiler traseiro, retrovisores elétricos, descansa-braço dianteiro, ar-condicionado digital, freio de estacionamento por botão, vidros e travas elétricos, assistente de partida em rampas, sinal de frenagem de emergência, controles de tração e estabilidade, volante multifuncional, câmara de ré, farol de neblina, rack de teto, cruise control, bancos em couro, rebatimento elétrico dos retrovisores, sistema multimídia com tela de 7 polegadas touchscreen com GPS, entrada HDMI e 2 conexões USB para MP3 players, pen drive e iPod/iPhone/iPad. Preço: R$ 88.700. Opcionais: pintura metálica ou perolizada. Preço: R$ 1.200.
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Renault apresenta no dia 18 de junho, no Salão de Buenos Aires, na Argentina, a picape Oroch. Baseado no SUV Duster e apresentado como conceito no último Salão de São Paulo, no ano passado, o utilitário vai receber
Spolichinelo egredo de motorização 1.6 16V e 2.0 16V e terá tamanho intermediário entre as picapes compactas e médias do mercado. A ideia é se apressar para se firmar antes da chegada da futura picape da Fiat, que compartilhará a mesma plataforma do Jeep Renegade.
Solução externa
Portfólio ampliado
Disposta a ganhar participação no Brasil, a Volvo acaba de desembarcar por aqui duas novas versões dos modelos S60 e V60. Tratam-se da nova configuração de entrada Kinetic e da intermediária Momentum, ambas com o novo motor 2.0 T5 Drive-E de quatro cilindros turbo e câmbio automático de oito velocidades. Elas ainda marcam a estreia do retoque visual nas versões convencionais, já que o “face-lift” só contemplava a de topo R-Design por aqui. Com a reestilização, mudaram os para-choques dianteiro e traseiro, as rodas de liga-leve e as saídas de escape. A lista de equipamentos é generosa desde a Kinetic para os dois modelos. Inclui ar-condicionado digital de duas zonas, faróis de xenônio com direcional ativo, luzes diurnas e noturnas em leds, rodas de liga leve de 17 polegadas, bancos de couro com regulagem elétrica para o motorista, seis airbags, botão de partida do motor, sistema start-stop, sistema de som com tela multimídia de 7 polegadas e sensor de ré. As configurações Momentum acrescentam GPS, teto solar e rodas de 18 polegadas. O propulsor rende 245 cv e 35,69 kgfm e os preços variam entre R$ 136.950 do S60 T5 Kinetic e R$ 152.950 do V60 T5 Momentum.
As exportações de veículos cresceram em maio. De acordo com números da Anfavea, associação que representa as fabricantes de veículos, cerca de 40.700 carros nacionais foram entregues em outros países. O volume é 41,7% maior do que o registrado em abril e ainda 16,5% superior ao mesmo período de 2014. Ao se considerar os cinco primeiros meses de 2015, o total de exportações chega a quase 150 mil, com subida de 3% em relação ao acumulado do ano passado no mês de maio. Essa evolução se justifica no fortalecimento de acordos comerciais importantes para o Brasil. Um deles é com o México, que foi redefinido recentemente. Tanto que o número de veículos enviados para lá cresceram 80% em 2015 e já ultrapassam 18.700 unidades. Com a retração nas vendas de carros novos por aqui, o objetivo é que o novo acordo com a Argentina seja definido o mais breve possível. Colômbia, Equador e Europa são outros mercados que estão nos planos da Anfavea para essa política de estreitamento de laços.
Cada um na sua
Sergio Marchionne bem que tentou, mas não foi dessa vez que o chefe do grupo Fiat Chrysler (FCA) conseguiu concretizar os planos de fusão com a General Motors. A proposta foi feita diretamente à diretora-executiva Mary Barra, que comentou a situação durante assembleia anual da marca americana. Com planos de produzir 10 milhões de veículos ainda em 2015, a General Motors concluiu que os próprios planos da empresa para a eficiência de custos e crescimento das vendas podem se mostrar bem mais vantajosos do que uma fusão. Mas a marca já trabalha em parceria com algumas concorrentes – com a Ford, em transmissões, e com Honda, em células de combustível de hidrogênio. Vale lembrar que foi Sergio Marchionne o responsável pela integração das marcas Fiat e Chrysler, consolidada em outubro de 2014.
Fotos: Isabel Almeida/CZN
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autoperfil
Cchegada onta de por Márcio Maio auto press
Nissan Versa Unique usa recursos
de modelos maiores para concorrer no segmento de sedãs compactos
Nissan já deixou claro que quer aumentar sua participação no mercado automotivo brasileiro. Com atuais 2,3%, a marca japonesa pretende mais que dobrar sua fatia e abocanhar 5% do total de unidades emplacadas no país até março de 2017. Uma estratégia que depende de apostar em produtos com bom volume de vendas. Caso dos sedãs compactos, como o recémreestilizado Versa. Agora nacional – é fabricado em Resende, no interior do Rio de Janeiro –, o modelo tem mais opções de versões que podem ajudar a incrementar suas vendas, como a de topo Unique. A configuração une qualidades já consagradas do sedã, como o bom espaço interno, com elementos normalmente encontrados em modelos maiores, como câmara de ré, rodas aro 16, revestimento em couro e sistema multimídia completo. O Versa Unique é equipado com motor 1.6 de 111 cv, o mesmo utilizado nas configurações mais caras do hatch March. E a única opção de transmissão para completar o trem de força é manual de cinco velocidades. No México, de onde era importado antes de ser montada a linha de produção da Nissan no Brasil, já existem configurações automáticas. Mas, por aqui, não há previsão da adoção – o Sentra, sedã médio da marca, oferece o câmbio CVT aliado a um motor 2.0. O Versa Unique foi projetado em função do próprio resultado de vendas do modelo que era importado do México. Antes, a versão mais emplacada era a mais cara, a SL. Por isso, a marca japonesa entendeu que inserir alguns itens extras de sofisticação poderia atrair um público ainda mais exigente. E, pelo menos por enquanto, parece que a ideia funcionou. O Versa “top” já responde por cerca de 35% das vendas do modelo no Brasil. A diferença entre as duas configurações está exatamente no acabamento mais refinado, com cromados e painéis preto brilhante, e em equipamentos como ar-condicionado automático, além de rodas aro 16, sistema multimídia com interação com as redes sociais e GPS e câmara de ré. Detalhes que chegam a determinar uma diferença de mais de 10% de preço entre elas, já que a SL sai a R$ 49.490 e a Unique custa R$ 54.990.
Ponto a ponto
Desempenho – O motor 1.6 16V responde bem às pisadas no acelerador. Basta carregar um pouco mais fundo com o pé direito para o sedã entregar vigor e agilidade. O câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos e trabalha em boa sintonia com o propulsor. O torque máximo, de 15,1 kgfm, aparece só em 4 mil giros. Mas boa parte dele já dá as caras em rotações menos elevadas, favorecendo as saídas e retomadas. Nota 8. Estabilidade – O Versa é um carro leve – são 1.088 kg na versão Unique, a mais pesada. Em velocidades em torno de 120 km/h, convém segurar com mais firmeza a direção. Mas, de maneira geral, o modelo apresenta um comportamento equilibrado. Os pneus 195/55 R16 da configuração de topo oferecem boa aderência e as rolagens de carroceria são incômodas, mas controladas. Nota 7. Interatividade – O controle dos retrovisores elétricos fica escondido atrás do volante e os comandos do ar-condicionado digital são um tanto confusos, com um formato circular. Mas a direção elétrica é bem suave, o computador de bordo traz informações interessantes e a retrovisão é condizente com o segmento. Nota 7. Consumo – O Versa com motor 1.6 recebeu nota “A” tanto na sua categoria quanto na classificação geral do Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro, com médias de 12,4/8,6 km/l em trajeto urbano e 14,8/10,2 km/l na estrada, com gasolina/etanol no tanque. Seu índice de consumo energético foi de 1,61 MJ/km, o que é excelente para um sedã. Nota 9. Conforto – O Versa é um sedã compacto com espaço interno de modelo médio. Quatro pessoas viajam com bastante folga e um quinto elemento, em trajetos curtos, não interfere tanto. A suspensão absorve com alguma competência as irregularidades mas permite a rolagem da carroceria nas curvas, o que incomoda os ocupantes. O precário isolamento acústico rouba conforto interno
e denuncia a categoria do modelo. Em rotações altas, o barulho do motor invade a cabine sem a menor cerimônia. Nota 7. Tecnologia – A plataforma V é a segunda geração da B-zero da Nissan, com carroceria reforçada, novos materiais no assoalho, painéis laterais e frontais e mais pontos de solda. O sedã, que já é produzido no Brasil, vem com ar-condicionado digital automático, sistema multimídia Nissan Connect com navegador e câmara de ré integrados e acesso às redes sociais na tela sensível ao toque de 5.8 polegadas. Mas não tem recursos mais sofisticados, como controles de tração e estabilidade. Nota 8. Habitabilidade – O bom ângulo de abertura das portas faz com que seja bem fácil entrar e sair do carro. No interior, existem vãos suficientes para guardar objetos de uso pessoal. O porta-malas engole 460 litros e o excelente espaço interno é um dos pontos altos do carro. Nota 9. Acabamento – Há plástico rígido por todos os lados, como ocorre em boa parte dos sedãs compactos no Brasil. Apesar do uso de cromados e black piano, a cabine não transmite a ideia de requinte. Os encaixes são bem feitos e os materiais aparentam boa qualidade. Nota 7. Design – As mudanças estéticas em relação ao Versa que era importado do México são pequenas. Falta uma personalidade mais atraente ao design. A frente e a traseira são aceitáveis mas o perfil causa estranheza, em função do caimento do teto e do contorno da área das janelas. Nota 7. Custo/benefício – O Nissan Versa 1.6 Unique custa R$ 54.990. É mais barato que modelos de fabricantes “medalhões”, como um Chevrolet Prisma 1.4 LTZ, que começa em R$ 56.790, ou a Fiat Gran Siena, que sai a R$ 55.282 com equipamentos equivalentes – mas sem sistema multimídia. Renault Logan Dynamique é bem mais em conta: sai a R$ 51.280 equipado de forma semelhante ao Nissan. Nota 7. Total – O Nissan Versa Unique somou 76 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir
Um pouco de cada
Por fora, o Nissan Versa proporciona uma reação um tanto atípica. Visto de perfil, pode agradar ou desagradar. Mas, ao ser analisado pela dianteira ou traseira, quase sempre o que se ouve é que se trata de um modelo sem personalidade e pouco ousado em seu design. Mas basta acessar o interior da versão Unique para perceber que ali, no habitáculo, as inovações em relação a outros sedãs compactos são grandes. Detalhes em black piano no console e bancos revestidos em couro criam uma atmosfera um pouco mais refinada. O sistema multimídia que interage com redes sociais a partir de um smartphone conectado à internet, com GPS – bem fácil de usar – e câmara de ré é um dos melhores atualmente. O ar-condicionado é digital. São “mimos” normalmente vistos em modelos maiores e de faixa de preço superior. Assim como o impressionante espaço interno. Os ocupantes traseiros não ficam reféns dos passageiros da frente. No habitáculo, o único aspecto que desagrada é o isolamento acústico, bastante suscetível aos ruídos do motor. O trem de força, 1.6 16V com câmbio manual de cinco velocidades, é mais uma vantagem do Versa. O motor de 111 cv tem força suficiente para mover com eficiência o carro. O torque máximo aparece em giros altos – 4 mil rpm – mas boa parte dele já fica disponível em rotações menores, o que facilita as retomadas e ultrapassagens. A suspensão tem a rigidez necessária para fazer bem curvas, mas não deixa de garantir o conforto dos passageiros ao suavizar os impactos causados pelos desníveis do solo. A carroceria rola um pouco e, de maneira geral, a sensação de segurança é constante no sedã compacto da Nissan.
Ficha técnica - Nissan Versa Unique
Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 111 cv a 5.600 rpm com etanol e gasolina. Aceleração 0-100 km/h: 10,4 segundos (etanol). Velocidade máxima: 187 km/h. Torque máximo: 15,1 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina. Diâmetro e curso: 78 mm X 83,6 mm. Taxa de compressão: 10,7:1 (1.6). Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção com barra estabilizadora e molas helicoidais. Pneus: 195/55 R16. Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,60 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 1.088 kg. Capacidade do porta-malas: 460 litros. Tanque de combustível: 41 litros. Produção: Resende, Brasil. Lançamento mundial: 2011. Lançamento no Brasil: 2011. Reestilização: 2015. Itens de série: Ar-condicionado automático digital, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, conta-giros, direção elétrica progressiva, vidros, travas e retrovisores elétricos, volante com regulagem de altura, faróis de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, airbag duplo, ABS, travamento automático das portas com veículo em movimento, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, desembaçador traseiro, alarme, volante multifuncional, banco traseiro rebatível, acabamento em preto brilhante no painel, sistema de multimídia com tela colorida de 5,8 polegadas, entrada para MP3 Player/iPod, USB, GPS, interação com redes sociais, câmara de ré e revestimento em couro no volante, manopla do câmbio, bancos e portas. Preço: R$ 54.990.
Trabalho pesado
A
Agrale vai expor a nova geração do Marruá AM300 4X4 no 8º Seminário Nacional de Transportes no Setor de Energia Elétrica (Setrel), dias 15 e 16 de junho, em Indaiatuba, interior de SP. O veículo recebeu novos capô do motor, conjuntos óticos e para-lamas dianteiros, além de portas com maior ângulo de abertura. Internamente,
o painel foi redesenhado e passa a contar com computador de bordo e piloto automático. O Agrale Marruá AM300 tem motor diesel da Cummins com 2.8 litros e 150 cv, transmissão manual Eaton de cinco marchas e caixa de transferência com reduzida. Também conta com sistemas de freios com ABS e EBD.
Diversão garantida
“Verdinho” nervoso
Recém-reestilizado na Europa, o Volkswagen Passat ganhou uma versão que promete agradar os defensores do meio ambiente. Trata-se da configuração híbrida GTE, disponibilizada tanto em carroceria sedã quanto em station wagon. O modelo é equipado com um propulsor movido à combustão de 1.4 litros turbo e 156 cv e outro elétrico, de 115 cv. Em conjunto, o trem de força extrai até 218 cv e 40,6 kgfm. A transmissão é automatizada de dupla embreagem e seis velocidades. O que mais impressiona no sedã é a autonomia diante de sua esportividade. De acordo com a marca alemã, o Passat GTE é capaz de realizar o desafio do zero a 100 km/h em 8 segundos e alcançar velocidade máxima de 219 km/h. Mesmo assim, o modelo, que é plug-in, pode rodar até 1.114 quilômetros no modo híbrido com o tanque cheio e as baterias totalmente recarregadas. Isso significa uma média de 62,5 km/litro. Na Alemanha, o preço é de 44.250 euros na carroceria sedã e 45.250 euros na versão perua, ou seja, cerca de R$ 154 mil e R$ 159 mil, respectivamente.
O novo parque da Ferrari na Espanha começou a ser construído. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental contou com a presença do atual piloto da equipe italiana e tetracampeão mundial de Fórmula 1 Sebastian Vettel. Localizado no PortAventura Resort, em Salou – cerca de uma hora de Barcelona –, o parque vai custar mais ou menos 100 milhões de euros, ou seja, por volta dos R$ 350 milhões. A previsão é de que o espaço de 75 mil metros quadrados de área seja voltado não só para famílias. A marca espera receber ali fãs de automobilismo que buscam adrenalina a bordo de simuladores de alta tecnologia. Há a promessa ainda de um acelerador vertical com 112 metros de altura capaz de fazer o zero a 180 km/h em apenas 5 segundos. A expectativa é de que, pelo menos, 4 milhões de pessoas visitem o empreendimento a cada ano.
Alguém ganha
A crise nas vendas de carros novos revela, aos poucos, um clima de vantagem para determinados setores. Caso, por exemplo, do mercado de usados. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas de usados subiram 1,7% e a de novos caíram 20%. Em maio foram vendidas 825.295 unidades, contra 793.784 em abril, um aumento de 4%. No acumulado de janeiro a maio foram vendidos quase 4 milhões de carros e comerciais leves (3.960.156), contra 3.895.232 no mesmo período do ano passado. Na lista dos usados mais vendidos, o Volkswagen Gol segue líder absoluto com 439.926 unidades. Logo em seguida aparecem o Fiat Uno, com 261.224 exemplares, e o Fiat Palio, que registrou 240.289 vendas entre os modelos seminovos.
Fotos: Divulgação
Familiar abusada
vitrine
Mercedes CLA 45 AMG Shooting Brake une
qualidades de carro familiar a desempenho de esportivo
por Raffaele Grosso Auto Press
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e uns anos para cá, as station wagons sofrem com a perda de espaço no mercado, principalmente com a ascensão dos utilitários e crossovers. Com isso, cada vez mais as marcas premium apostam nas peruas como veículos de nichos diferenciados, com foco maior na área esportiva, em busca de valorizar os modelos. Um exemplo clássico fica por conta da Audi e suas famosas peruas esportivas, a família RS Avant, sempre atraindo os holofotes através do desempenho e design. A Mercedes, uma das principais concorrentes, também resolveu dar atenção para o segmento “meio abandonado”. Tanto que apresentou durante o Salão de Genebra, em março desse ano, o CLA 45 AMG Shooting Brake. O modelo é o quarto elemento da linha de compactos – Classe A, CLA E GLA, que recentemente foram remodelados. Na configuração AMG, divisão esportiva da marca, o CLA 45 AMG Shooting Brake não só mostra que station wagons podem ser úteis quando o assunto for carro familiar, mas também bem “ousadas” quando o tema estiver relacionado a desempenho. Criado a partir do sedã CLA, mas seguindo a mesma filosofia do CLS 63 AMG Shooting Brake – esportivo de cinco lugares com porta traseira grande –, o CLA 45 AMG Shooting Brake chama a atenção pelo design. As linhas do teto passam ar de esportividade, em caimento progressivo
e se misturando com as janelas curvadas. Os vincos são bem marcantes, e na parte frontal as grandes entradas de ar, o capô alongado e os faróis bi-xenon são dignos de destaque. Há ainda duas saídas duplas de escape, ambas cromadas, e rodas de liga leve aro 18 com tonalidade cinza titânio brilhante – rodas de 19 polegadas como opcionais. No interior, é possível notar detalhes de classe. Os bancos esportivos são revestidos em couro com costuras contrastantes em vermelho. A cor vermelha também está presente nos cintos de segurança e nas molduras das cinco saídas de ar. A sigla AMG aparece nas soleiras das portas e o volante multifuncional tem base achatada com paddle-shifts para efetuar as trocas de marchas de maneira manual. O display central incorpora o menu AMG e inclui racetimer – um contador de voltas, destinado apenas para uso em circuitos fechados. Sob o capô, a perua esportiva é impulsionada por um “raivoso” propulsor 2.0 litros turbo de 360 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. Ainda há a presença do sistema de tração integral aliado à transmissão automatizada de sete velocidades de dupla embreagem. Com tal conjunto mecânico, a perua é capaz de realizar o desafio do zero a 100 km/h em apenas 4,7 segundos, com a velocidade máxima controlada eletronicamente a 250 km/h.
Primeiras impressões
Dupla identidade
por Carlo Valente do InfoMotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press
Bréscia/Itália – O Mercedes CLA 45 AMG Shooting Brake é perfeito para quem precisa de um carro espaçoso para sair com a família de férias e ao mesmo tempo não quer deixar a emoção de um esportivo de lado. Aparentemente, a perua passa a imagem de uma família bem tranquila, apesar de ter semelhanças com um cupê. Embora mantenha uma capacidade de quase 500 litros, ao analisar o conteúdo técnico do carro, o ambiente familiar é substituído por uma “trilha selvagem”. A station wagon consegue ter uma boa aceleração e, ao entrar nas curvas, se mantém sempre firme, graças à tração integral,
que passa a sensação do modelo estar sempre “colado” no chão. O câmbio de sete velocidades e dupla embreagem realiza as mudanças de marchas de maneira rápida, como um “tiro seco”. Para
todos que duvidavam que uma perua fosse capaz de chamar atenção em um circuito fechado pelo alto desempenho, o modelo chega a provar que é um carro muito nobre.
Ficha técnica Mercedes CLA 45 AMG Shooting Break Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.991 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Automatizada de dupla embreagem com sete velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração. Potência máxima: 360 cv a 6 mil rpm. Torque máximo: 45,9 kgfm entre 2.250 e 5 mil rpm. Aceleração de zero a 100 km/h: 4,7 segundos. Velocidade máxima: 250 km/h. Diâmetro e curso: 83 mm x 92 mm. Taxa de compressão: 8,6:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo multilink com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo four-link com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Pneus: 235/40 R18. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. ABS com EBD de série. Carroceria: Station wagon em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,63 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,43 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina de série. Peso: 1615 kg. Capacidade do porta malas: 495 litros. Capacidade tanque de combustível: 50 litros. Lançamento: 2014 Preço na Europa: 57.300 euros, algo em torno de R$ 195 mil.
Pouco útil
Depois da BMW, que desmentiu a intenção de produzir uma versão perua do esportivo M3, agora é a Audi que descarta a ideia de investir em minivans. De acordo com Rupert Stadler, presidente global da marca, a estratégia é ampliar o portfólio de utilitários. Pesquisas da fabricante alemã apontam que seus clientes preferem pagar mais por um utilitário premium do que por uma minivan. Com isso, os esforços estão concentrados no desenvolvimento dos utilitários Q1, Q6 e Q8, que devem ser lançados em três anos.
Transporte sem culpa
Antenada com as discussões a respeito da emissão de poluentes no meio ambiente no transporte de cargas e pessoas, a Volvo apresentou na feira UITP, em Milão, na Itália, seu ônibus elétrico. O veículo completa a linha da marca sueca de eletromobilidade, que engloba modelos híbridos, híbridos elétricos e elétricos. Trata-se de um veículo-conceito com 10,7 metros de comprimento – mais de um metro mais curto que um convencional equivalente – e capaz de transportar até 86 passageiros. O assento do motorista é central e o consumo de energia é cerca de 80% menor que o dos ônibus a diesel correspondentes. O modelo está em fase de testes no trânsito de Gotemburgo, na Suécia, mas será lançado oficialmente já na semana que vem. Três ônibus totalmente elétricos e sete elétricos híbridos, todos da Volvo, operarão uma nova linha entre os campi de Lindholmen e Chalmers, da Universidade Técnica Chalmers, passando pelo centro de Gotemburgo no percurso. A produção em série do ônibus totalmente elétrico Volvo está agendada para 2017.
Vexame automotivo
De cada quatro chamados para consertar falhas em produtos das mais distintas áreas vendidos no Brasil, três são referentes a carros ou motos. Um levantamento feito pelo Procon de São Paulo, entre início de 2002 e maio de 2015, mostra que das 856 convocações efetuadas, 654 foram da área automotiva. Só no último mês foram registradas 19 convocações – quatro delas ligadas especificamente a airbags, quatro sobre sistemas de combustíveis e três relacionadas à transmissão.
Na pior
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou suas previsões para 2015. A nova expectativa é de queda de 20,6% no licenciamento e de 17,8% na produção de veículos no Brasil. A indústria fechou maio com 210,1 mil unidades produzidas, uma retração de 3,4% ante as 217,6 mil de abril e de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 281,4 mil exemplares foram fabricados. Já os 212,7 mil emplacamentos ficaram 3% abaixo dos 219,4 mil de abril e 27,5% menor que os 293,4 mil de maio do ano passado.
automundo
No fluxo
do mercado
Fotos: Divulgação
Ssangyong aposta alto no segmento de crossovers com o Tivoli, que deve chegar esse ano ao Brasil por Márcio Maio Auto Press
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Ssangyong quer crescer sua participação no mercado global. E, para isso, aposta no segmento que mais cresce ultimamente: o de SUVs. Para chegar ao Tivoli, lançado no início do ano na Europa e previsto para desembarcar no Brasil ainda em 2016, foram gastos mais de 280 milhões de euros, cerca de R$ 980 milhões, em três anos e meio de projeto. Números que se distanciam bastante dos maus bocados pelos quais a Ssangyong passou nos últimos anos. Enquanto marcas como Kia e Hyundai foram “apadrinhadas” pelo governo sul-coreano, que sempre preferiu apoiar empresas transnacionais – como a LG e a Samsung, por exemplo – , a Ssangyong era o patinho feio. A fabricante – cujo nome significa, em português, “Dragões Gêmeos” – batalhou para se reerguer globalmente após pedir falência e quase encerrar as atividades. A salvação veio da Índia, quando a Mahindra adquiriu 70% de suas ações, em 2010, e trouxe fôlego para investimentos novos. A ideia é lançar o crossover nos principais mercados automotivos do globo terrestre. Para isso, a Ssangyong aposta em elementos capazes de atrair a atenção do público em qualquer região que seja vendido. Caso da farta lista de itens de série, versões com tração integral e até motor bicombustível, movido a gasolina e gás liquefeito de petróleo. O carro tem sistema de direção elétrica com três ajustes – Normal, Sport e Comfort – e os recursos de segurança incluem sete airbags, con-
troles de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas, entre outros. Há três motorizações disponíveis. A primeira, de entrada, é composta por um motor a gasolina de 1.6 16V e 128 cv. Já as duas mais caras custam o mesmo valor, sendo que uma é com o propulsor a gasolina, mas bicombustível, e a outra é diesel, também 1.6 16V, mas com 115 cv. A transmissão pode ser manual ou automática, sempre de seis velocidades. As medidas são similares às de alguns modelos fabricados no Brasil. Ele tem 4,19 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,59 m de altura e 2,60 m de entre-eixos – a título de comparação, o Honda HR-V tem 4,29 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,58 m de altura e 2,61 m de entre-eixos. O Tivoli pode receber três versões de acabamento. A Start só aceita o motor a gasolina e câmbio manual. A intermediária, Go, já recebe qualquer opção de trem de força e até tração integral, mas sem pacotes de opcionais. A mais cara, a Be, é a única que recebe todos os pacotes, que incluem itens como teto solar, rack de teto, chave presencial, revestimentos em couro, faróis de xenônio e outros detalhes estéticos e de acabamento. Na Europa, os preços partem de 15.950 euros, equivalentes a R$ 56 mil, com motor a gasolina, e de 19.600 euros nas configurações bicombustível e diesel, ou seja, algo em torno de R$ 69 mil. Completo, o modelo sai por 28.350 euros, perto dos R$ 100 mil.
Primeiras impressões
Pegada urbana
Roma/Itália – À primeira vista, o que se repara no Ssangyong Tivoli é um estilo próprio, com materiais bons e soluções inteligentes para seu interior. Os comandos são agradáveis ao toque, há um porta-tablet e a tela de alta resolução com sete polegadas do sistema multimídia tem excelente visibilidade. O espaço para quatro pessoas é abundante, principalmente para as pernas dos ocupantes traseiros. O porta-malas de 423 litros pode ser ampliado para 1.115 litros com o rebatimento do assento traseiro. O conjunto é capaz de agradar quem busca um veículo familiar confortável e com algumas comodidades para seus passageiros. O GPS cumpre sua função com eficiência, com informações claras e precisas. Mas um detalhe decepciona: a coluna de direção não tem ajuste de altura, apenas de profundidade. Em troca, ela otimiza a relação com o condutor oferecendo três opções de respostas do volante: mais esportiva, normal e voltada para o conforto. No teste realizado em Roma, o Ssangyong Tivoli com motor 1.6 16V a gasolina se deu relativamente bem. Até os 3 mil giros, o carro fica um pouco travado e sua parceria com a transmissão automática de seis velocidades poderia ser mais acertada. As trocas não são tão rápidas e isso influencia o consumo de combustível, que foi de 12 km/l durante a avaliação.
Ficha técnica Ssangyong Tivoli 1.6 gasolina Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 1.597 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, coletor de admissão variável. Acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual ou automático com seis marchas à frente e uma a ré. Tração traseira ou integral. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 128 cv a 6 mil rpm. Velocidade máxima: 170 km/h (câmbio manual) e 160 km/h (câmbio automático). Torque máximo: 16,3 kgfm a 4.600 rpm. Diâmetro e curso: 76 mm X 88 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson com molas helicoidais. Traseira com eixo de torção e molas helicoidais. Controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 205/60 R16. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD de série e assistente de partida em rampas. Carroceria: Crossover em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,19 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,59 m de altura e 2,60 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para motorista. Peso: 1.270 kg (câmbio manual) e 1.300 kg (câmbio automático). Tanque de combustível: 47 litros. Produção: Pyeongtaek, Coreia do Sul. Preço: Entre 15.950 euros, equivalentes a R$ 56 mil, e 28.350 euros, cerca de R$ 100 mil.
Tinteresses roca de
Mais seguro
A
Nissan já vende a linha 2016 de seu sedã médio Sentra. Esteticamente, o modelo segue o mesmo. Já seu recheio tecnológico está mais condizente com o que se oferece em sua categoria. Agora, o veículo conta com controles dinâmicos de tração e estabilidade. Além disso, a central multimídia passa a contar com conexão ao Facebook e ao Google Search a partir de um smartphone com acesso à internet.
Com a mudança, o modelo, que emplacou 1.200 unidades mensais em 2015, também teve sua tabela de preços atualizada. Agora, a versão de entrada S custa R$ 69.190. Já a intermediária SV sai das lojas por R$ 75.990. A configuração topo de linha SL conta com duas variantes: pela mais cara, com teto solar, a Nissan cobra R$ 84.990. Já a que não conta com o item tem o valor fixado em R$ 82.490.
A Panasonic vai enviar centenas de funcionários para a fábrica da Tesla Motors, em Nevada, nos Estados Unidos. A ideia é preparar esses profissionais para a fabricação de baterias íons-lítio que alimentarão os modelos elétricos produzidos pela marca já a partir do ano que vem. Para isso, a montadora japonesa investe aproximadamente US$ 500 milhões – cerca de R$ 1,59 bilhão – no desenvolvimento de sua unidade automotiva.
Temudo cima As vendas de carros de passeio da Mercedes-Benz seguem bem em todo o globo terrestre. A marca alemã anunciou aumento de 12,8% em seus emplacamentos globais no mês de maio. Foram 151.135 veículos entregues. Destaque para o sedã Classe C, cujas vendas aumentaram 59,5% no mesmo período. No total, foram 33.016 carros só no mês passado.
Fotos: divulgação
transmundo
Na contramão da retração Ford amplia
participação no mercado com caminhões leves e semileves
por Eduardo Rocha Auto Press
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penas uns poucos se salvam no atual mercado nacional de veículos. Mas no caso dos caminhões, há duas peculiaridades. Uma é que a queda nas vendas nos cinco primeiros meses de 2015, em comparação mesmo período de 2014, foi de 42,3%. Entre as motocicletas foi de 12% e nos automóveis, 20%. A outra peculiaridade entre os veículos de passeio, o segmento menos afetado foi o do topo da pirâmide, dos modelos de luxo. Mas entre os caminhões, ocorre o contrário: são os menores que sofrem menos com a retração do mercado. Como foi exatamente no segmento de semileves e leves que a Ford apostou no ano passado, com lançamento de modelos da linha F, com F-350 e F-4000 – só a F-350 representa 44% do segmento de semileves. Além disso, contou com o ótimo desempenho do leve Cargo 816, que junto com a F-4000, alcançou 25% do segmento. Embora ninguém escape ileso frente uma retração acima de 40%, a Ford encolheu “apenas” 15,1% – o que fez a participação da marca no mercado de caminhões crescer de 12,9% nos primeiros cinco meses de 2014 para 19% em 2015. Em números, as vendas caíram de 6.978 para 5.925 unidades. O comportamento do mercado de caminhões tem uma explicação. Os segmentos de modelos mais caros, como o de pesados e extrapesados, são dirigidos a grandes frotistas, que são extremamente suscetíveis às projeções para a economia – e os “futurólogos” tupiniquins não têm sido muito otimistas com o Brasil. Com uma perspectiva desfavorável, os frotistas de grande volumes de carga preferem investir um pouco mais na manutenção dos veículos e adiar novas compras. Já os mercados de semileves e leves respondem mais
prontamente à realidade objetiva, que atualmente demanda veículos urbanos de carga para entregas e para pequenos agricultores – a F-4000, por exemplo, tem uma versão 4X4 exatamente para o público rural. Apesar de não haver muito otimismo com o futuro próximo, a Ford resolveu ampliar sua oferta nos veículos pesados e extrapesados. E aproveitou a produção do caminhão número 400 mil na unidade de São Bernardo do Campo, inaugurada em 2001, para anunciar as novidades. A marca pretende lançar ainda este ano um opcional de câmbio automático para a linha Cargo e também um novo modelo 8X2, próprio para cargas muito compactas – como betoneiras, por exemplo. No total, a promessa é de seis novos modelos ainda este ano.
Mais por mais
O Honda Fit já está em 2016. A nova linha do monovolume agora sai de fábrica mais equipado – e mais caro. Itens como para-brisa degradê, ajuste de profundidade do volante, chave canivete, ar-condicionado, retrovisor na cor do veículo e trio
elétrico passam a ser de série. Outra novidade vem no painel, com luzes brancas e azuis em substituição à laranja. Já os preços das versões começam em R$ 51.600 na versão DX, R$ 54.200 na LX, R$ 63.900 na EX e R$ 68.900 na EXL.
Dinâmica
motomundo
Aprilia deixa RSV4 mais leve e
potente em busca de melhor desempenho
Fotos: divulgação
campeã
Por Raffaele Grosso Auto Press
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Aprilia sempre foi uma marca reconhecida mundialmente quando o assunto é esportividade. Não à toa, de 2010 para cá ganhou dois títulos de construtores e três de pilotos no mundial de superbike. Durante o Salão de Milão, na Itália, em novembro passado, a marca decidiu criar duas versões “amansadas” da RSV4 1000, moto que lhe deu o título do ano de 2014 do WSBK, campeonato mundial de SuperBike, pilotada pelo francês Sylvain Guintoli. Ao criar as versões RR e RF, os engenheiros da Aprilia tiveram como principal intuito aprimorar ainda mais a superesportiva, deixando-a mais leve, mais potente e com novos pacotes eletrônicos. As melhorias ficaram por conta de ajustes no chassi e no motor. O propulsor V4 de 999,6 cm³ a 65 graus foi redesenhado para chegar à potência máxima de 201 cv – 16 cv a mais que a versão anterior, mas ainda bem menos que a original de corrida, que passa dos 300 cv. No quesito perda de peso, o modelo conseguiu emagrecer 1,5 kg, através da nova composição feita em materiais mais leves de alguns itens do motor e
da carenagem modificada para aperfeiçoar a parte aerodinâmica. A não ser por uns poucos detalhes, a maior diferença entre as duas versões está na estética. A configuração RSV4 RR – RR de Racing Replica – é toda em tons de cinza com partes em preto e detalhes vermelhos – e as cores da Itália logo abaixo da bolha da carenagem dianteira. Já a versão RF – de Race Factory –, é bem mais exclusiva: sua fabricação é limitada a 500 unidades. A superesportiva possui grafismos mais fortes, com as cores da moto vencedora do mundial de 2014. A moto é predominantemente preta com partes em prata e em vermelho. A carenagem sob o motor é pintada com as cores da Itália enquanto as rodas forjadas em alumínio são vermelhas. No tanque e na carenagem lateral do motor o nome Aprilia aparece na diagonal em letras garrafais. Detalhes no para-lama dianteiro e na tomada de ar lateral são em fibra de carbono. Na mecânica, a diferença é a presença de amortecedores Öhlins na dianteira e na direção – na traseira, o amortecedor Öhlins é um opcional de 1.730 euros.
Na área da tecnologia, ambas as versões contém a plataforma multimídia exclusiva do Grupo Piaggio, capaz de conectar um smartphone à moto, onde é possível obter sugestões em tempo real sobre a forma de melhorar o desempenho no circuito com segurança. Houve evolução ainda no gerenciamento do motor, o APRC –
Aprilia Performance Ride Control. Tal função dispõe configurações sobre o ATC – Traction Control, o AWC – Wheelie Control, que tem como função primordial “colar” a roda dianteira no chão, o ALC – Launch Control, que permite desfrutar da potência máxima logo na largada, o AQS – Quick Shift, onde é possível realizar a troca
de marcha de maneira rápida sem precisar aliviar a mão do acelerador ou acionar a embreagem e Ride By Wire – com três mapas da gestão do motor: Sport, Race e Track. Os freios ABS também sofreram modificações. Agora o conjunto pesa menos de dois quilos e pode ser desativado ou regulado em três diferentes níveis de ação.
Impressões ao pilotar
Encanto intantâneo
por Andrea de Rosa do Infomotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press
Rimini/Itália - A pista de Misano Adriatico, na província de Rimini, na Itália, é um belo circuito. Sobre a nova Aprilia RSV4, a sensação de prazer aumenta significativamente. A superbike é incrivelmente simples e intuitiva de se gerenciar. O trabalho realizado na moto com o ABS, controle de tração, pneu e suspensão deixam mais fácil ainda a pilotagem. A RSV4 freia, arranca e acelera de uma maneira que passa extrema confiança. A potência do motor é perfeita e o condutor pode extrair o máximo da moto sem medo. O “shifter” é fantástico: basta apenas um simples toque para que as marchas venham com
incrível velocidade e com um som totalmente instigante. As mudanças de faixas entre si e a confiança que a superesportiva passa – apesar de algum cansaço físico – leva ao desejo de reduzir ao mínimo a interferência eletrônica. Alías, vale ressaltar que nesse quesito a Aprilia está um
passo à frente da concorrência. O frear da RSV4 é soberbo. O ABS intervém somente quando necessário e de forma imperceptível. No fim das contas, a Aprilia RSV4 busca o equilíbrio natural, o que a torna a moto mais eficiente do motociclismo atual.
Ficha técnica Aprilia RSV4 RF Motor: A gasolina, longitudinal, 996 cm³, refrigeração líquida, quatro cilindros em V a 65º, quatro válvulas por cilindro. Três mapas de gestão do motor: Sport, Race e Track. Transmissão: Seis marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 201 cv a 13 mil rpm. Torque máximo: 11,7 kgfm a 10.5 rpm. Diamêtro e curso: 78 mm x 52.3 mm. Taxa de compressão: 13:6:1. Suspensão: Dianteira: Ohlins invertida. Completamente regulável: pré-carga, extensão e compressão. Traseira: Duplo braço oscilante em alumínio. Monoamortecedor Ohlins com “piggy-back” opcional, completamente regulável: pré-carga, comprimento, extensão e compressão. Sistema progressivo APS. Freios: Dianteiros: Disco duplo flutuante. Pinça radial monobloco Brembo M430 de quatro pistons opostos. Tubo em malha de aço. Traseiro: Disco simples. Pinça Brembo de dois pistons. Tubo em malha de aço. Oferece ABS de série. Pneus: Dianteiro: 120/70 R17. Traseiro: 200/55 R17. Capacidade tanque de combustível: 18.5 litros. Peso seco: 180 kg. Produção: Noale, Itália. Preço na Europa: Aprilia RF 21.525 euros, algo em torno de R$ 65 mil. Aprilia RR: 17.318 euros, aproximadamente R$ 55 mil. Este modelo não é vendido oficialmente no Brasil.
Boa vizinhança
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ançado em fevereiro de 2014, o Volkswagen Up passa agora a ser exportado para o Uruguai. O modelo, que já ultrapassou a marca de 100 mil unidades produzidas em Taubaté, em São Paulo, já era enviado para a Argentina desde o primeiro semestre de 2014, para
onde foram remetidas mais de 14 mil unidades. A primeira remessa para o Uruguai conta com 342 exemplares do Up, que deve passar a ser vendido também para o México em breve. No Brasil, o modelo emplaca cerca de 4.800 unidades mensais – 40% da projeção da marca.
Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 58, 12 de junho de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.174 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raphael Panaro redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br
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