Ano 2, Número 99, 25 de março de 2016
Aautoridade buso de
Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8 tem porte de SUV médio-grande e desempenho de esportivo
E ainda: Volkswagen Saveiro Nissan March 1.6 SL Pack Colors Chevrolet Trailblazer Volvo B310R Yamaha Scooter NMax e MT-03
EDITORIAL
Sumário
Aposta no certo
Os utilitários estão mesmo na moda no Brasil. Diante desta realidade, em meio à grande crise que assola o mercado automotivo, nada mais natural que as marcas queiram investir mais nesses nichos. A Land Rover, por exemplo, passou a trazer o Range Rover Sport em nova motorização diesel, com propulsor 4.4 litros de 339 cv, para incrementar seu line up. Já a Volkswagen, de olho na disputa acirrada entre as picapes menores, renovou a linha da Saveiro. E os dois modelos entram em avaliação na “Revista Auto Press”. Outro carro comercializado no país mostra seus atributos nesta edição. Trata-se do Nissan March, que ficou ainda mais jovial com o Pack Colors disponibilizado pela fabricante nipônica. E, diretamente da Tailândia, um conceito – quase em versão de produção, na verdade – antecipa as mudanças previstas no SUV médio -grande Chevrolet Trailblazer. No universo de duas rodas, a Yamaha aposta nos segmentos que vem crescendo por aqui e começa a vender, a partir de maio, a scooter NMax 160 cc e a esportiva MT03. Enquanto isso, a Volvo apresenta seu mais recente lançamento para o mercado de ônibus: o chassi rodoviário B310R, desenvolvido especialmente para fretamento e viagens de curtas e médias distâncias e, segundo a sueca, é o mais econômico da sua categoria. Boa leitura!
Edição de 25 de março 2016
03 - Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8
29- Chevrolet Trailblazer
13 - Volkswagen Saveiro
35 - Volvo B310R
21 - Nissan March 1.6 SL Pack Colors
38- Yamaha Scooter NMax e a esportiva MT-03
Fotos: Isabel Almeida/CZN
teste
Acima
da mĂŠdia
Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8 surpreende com desempenho de esportivo e motor diesel por MĂĄrcio Maio Auto Press
A
pesar da crise, o mercado automotivo brasileiro mostra generosidade com as marcas de luxo. É claro que esta é uma realidade que privilegia normalmente os modelos de volume desses fabricantes, mas a crescente demanda por utilitários esportivos fez com que todos “crescessem o olho” nessa fatia de mercado. As ofertas dos SUVs das marcas premium vão desde os mais em conta em suas tabelas até os modelos com valores capazes de pagar um bom apartamento em área nobre. É o caso do Land Rover Range Rover Sport, que ganhou uma versão no ano passado com o novo motor diesel V8 já adotado em outros modelos da linha – caso do Vogue e do Autobiography. E custa impressionantes R$ 519 mil. Além do preço, o propulsor do modelo também é de tirar o fôlego – principalmente por ser alimentado por diesel. Tratam-se de um 4.4 litros capaz de gerar nada menos que 339 cv de potência, liberados a 3.500 giros, e rotundos 75,5 kgfm de torque, entregues a partir de 1.750 rpm. Em comparação com o 3.0 diesel, única opção disponível no modelo anteriormente, são 4,1 kgfm e 33 cv a mais, o que resulta em um SUV médio capaz de sair do zero e alcançar os 100 km/h em apenas 6,9 segundos – apesar de suas 2,4 toneladas de peso. Já a velocidade máxima é de 225 km/h. A transmissão é sempre automática de oito velocidades, desenvolvida pela ZF. Com a estrutura 100% em alumínio, o modelo consegue entregar uma relação peso/ potência de 7,1 kg/cv – nada mau na categoria em que atua. Um de seus pontos fortes, além do poderoso trem de força, é o sistema de suspensão, em alumínio. Ele é totalmente independente, com triângulos duplos à frente, e pneumático. De acordo com a Land Rover, é feito um monitoramento do piso cerca de 500 vezes por segundo para, junto com o controle de altura ajustado automaticamente, entregar o mínimo de rolagem de
carroceria e estabilidade extrema em situações de alta velocidade. Fora de estrada, a suspensão pode ser elevada e, a partir do controle de seleção Terrain Response 2, é possível selecionar o modo mais indicado para cada tipo de terreno. Além disso, a tração integral permanente incorpora uma caixa de transferência com marchas reduzidas para condições aventureiras mais exigentes. A segurança é reforçada com chassis com barras estabilizadoras ativas que trazem o veículo pra baixo nas curvas. O sistema de distribuição de torque usa um diferencial eletrônico e o sistema de freios para equilibrar a distribuição de torque do motor entre as quatro rodas nas curvas, o que ajuda a manter a velocidade constante na direção. Na prática, o sistema freia a roda de dentro e acelera a roda de fora do veículo. Desta forma, o carro se mantém no eixo correto e contribui para a agilidade em trajetos sinuosos. A lista de itens de série ainda engloba oito airbags. A vocação de veículo familiar é reforçada não só pelo espaço interno – são 2,92 metros de entre-eixos –, mas também pelo sistema de entretenimento presente. Além dos já esperados Bluetooth, áudio streaming, USB, MP3 e sistema de navegação, há sinal digital de TV e tela de oito polegadas com tecnologia “dual view”, ou seja, os ocupantes dianteiros enxergam imagens diferentes, dependendo do lado em que estão. Atrás, duas telas com funcionamento individual são capazes de transmitir imagens diferentes e permitem conexão com alguns gadgets. Para não ter confusão entre os áudios, ficam disponíveis dois fones wireless. Não dá nem para dizer que só falta uma boa massagem, porque até isso os assentos dianteiros oferecem. Se bem que, pelo preço, nada chega a ser tão surpreendente no Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8.
Ponto a ponto
Desempenho – Chega a ser assustadora a maneira como o utilitário de 2,4 toneladas e com motor diesel acelera. O V8 se mostra brutal nas arrancadas com seu torque de 75,5 kgfm disponíveis já a partir dos 1.750 giros. Ao mesmo tempo, tudo é feito com muita suavidade, característica que impressiona justamente por se tratar de um propulsor movido com diesel. A transmissão automática ZF de oito marchas também se comporta de maneira incontestável. As trocas acontecem nos momentos certos e o câmbio apresenta perfeita sintonia com o propulsor tanto na cidade quanto na estrada. Nota 10. Estabilidade – Não se trata de um esportivo puro, mas o Range Rover Sport se comporta de forma exemplar em uma sequência de curvas e em velocidades elevadas. Obviamente, até pelo seu tamanho e peso, não dá para abusar demais – afinal, não se trata de um cupê ou um sedã esportivo. Mas a sensação de segurança é plena ao volante do Range Rover Sport HSE SDV8. Nota 9. Interatividade – Há muitos comandos espalhados pela cabine, mas nada tão complicado na hora de utilizar. O sistema de entretenimento é completíssimo e conta até com duas telas que transmitem imagens independentes e são capazes de se conectar, por exemplo, a um vídeo game, além de incluírem fones sem fio. A visibilidade é favorecida pela altura generosa do carro e o ar-condicionado é de quatro zonas. Nota 10.
Consumo – Não há medições do InMetro para veículos com motores diesel. O computador de bordo acusou média de 9,6 km/l em ciclo misto. Com tamanho desempenho e pelo porte do modelo, não é ruim. Nota 8. Conforto – O Range Rover Sport faz bonito nesse quesito. O acerto de suspensão é suave e nem mesmo os desníveis constantes das ruas brasileiras afetam a tranquilidade de quem viaja no habitáculo. O isolamento acústico é ímpar – só mesmo quando se exige bastante do propulsor o ronco aparece e, mesmo assim, de forma amena. Os bancos dianteiros têm todos os ajustes elétricos e ainda massageador. Nota 10. Tecnologia – Além do sistema de entretenimento extremamente completo – inclusive com TV e tela “dual view”, em que o carona enxerga o programa sintonizado enquanto, na mesma tela, o motorista vê as informações do carro – e diversos recursos de conforto, o Range Rover Sport tem um
trem de força avassalador. E que é pronto para as aventuras fora de estrada. O sistema Terrain Response 2 traz os modos dinâmico, automático, areia, pedra, lama e neve. É um desbunde tecnológico. Nota 10. Habitabilidade – Como qualquer modelo mais alto, há certa dificuldade para entrar. Mas nada que não seja contornado com o hábito. Há bons porta-objetos espalhados por todo o habitáculo e o porta-malas leva 784 litros de bagagem. Nota 9. Acabamento – Esse é mais um ponto em que o Range Rover Sport se destaca. Há mistura de couro, madeira ou alumínio, dependendo das preferências do consumidor. Mesmo procurando bastante, não se acha qualquer material que não seja agradável ao toque e ao olhar. E nada é exagerado, o ambiente é bem requintado e sóbrio. Nota 10. Design – O Range Rover Sport é um utilitário que impressiona nem tanto pela sua beleza, mas principalmente pelo porte. E a proposta nem é mesmo a de ser bonito, mas sim de transmitir a robustez de um jipe clássico e imponente. Mas o formato um tanto tradicional também apresenta certa pitada contemporânea. É um carro atraente. Nota 8. Custo/benefício – O preço é bem caro, embora tudo que o carro ofereça seja realmente impressionante. O Range Rover Sport HSE SDV8 é tabelado em R$ 519 mil. Mas carrega um padrão de refinamento que é bem difícil alcançar. De qualquer forma, uma coisa é certa: em tempos de crise, só mesmo com muito dinheiro sobrando para se optar por um carro como esse. Nota 4. Total – O Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8 somou 88 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir
Presença imponente O Range Rover Sport SDV6 já entregava uma performance digna de elogios, mas é inegável a evolução com a adição dos 4,1 kgfm de torque e 33 cv de potência em comparação ao 3.0 diesel oferecido anteriormente no Brasil. Arrancadas, ultrapassagens e retomadas são feitas com ainda mais vigor. O zero a 100 km/h, por exemplo, caiu 0,3 segundos, ficando agora em 6,9 s. Diante de um modelo com 2,4 toneladas, é um número extremamente imponente. Tanto a potência quanto o torque máximos aparecem em giros baixos. Os 339 cv surgem já a 3.500 rpm, enquanto os 75,5 kgfm aparecem plenamente em 1.750 rpm. O resultado é que não há espaço para qualquer sensação de falta de força. O SUV parece estar sempre disposto e pronto para responder quase instantaneamente aos anseios do condutor, a partir da pressão aplicada ao pedal do acelerador. As trocas de marchas ocorrem no tempo certo e, apesar de haver aletas para trocas manuais, não existe a menor necessidade de recorrer a elas. Basta pisar no acelerador que o carro ganha velocidade rapidamente. Entre as opções de modo de condução, a que mais instiga é certamente o dinâmico. As rotações sobem rapidamente e a suspensão pneumática logo se adapta à essa situação, assim como a direção elétrica, que fica mais firme. A estabilidade, aliás, é um ponto que chama atenção no Range Rover Sport SHE SDV8. Apesar das dimensões avantajadas e da carroceria alta, o comportamento do utilitário é exemplar, mesmo diante de curvas acentuadas. A preocupação em garantir a diversão na viagem não se resume ao bom desempenho entregue ao condutor. O sistema de entretenimento que equipa o Range Rover Sport é de “cair o
queixo”. Ao contrário de alguns equipamentos que desligam a imagem da televisão digital enquanto o veículo está em movimento, a tela passa a ter apresentações distintas em cada lado do carro. Para o motorista, ficam disponíveis as informações do veículo, por exemplo. Mas quando se olha do banco do carona, o que se vê é a novela, o telejornal ou o que mais estiver no ar. Atrás, duas telas nas costas dos encostos de cabeça dianteiros são capazes de evitar brigas entre crianças. Cada uma delas funciona isoladamente e o sossego para o áudio é garantido com fone de ouvido via wireless. Até o ar-condicionado é de quatro zonas, garantindo a individualidade de todos em um passeio com quatro ocupantes. O farto teto panorâmico – fixo – amplia ainda mais a sensação de espaço. E os bancos, extremamente confortáveis, contribuem para que fique totalmente instaurado no habitáculo o clima de sala de estar. Perfeito para relaxar e aproveitar o passeio.
Ficha técnica Land Rover Range Rover Sport HSE SDV8 Motor: Diesel, dianteiro, longitudinal, 4.367 cm³, oito cilindros em V, duplo comando no cabeçote e quatro válvulas por cilindro, com dois turbocompressores sequenciais em paralelo. Injeção Common Rail. Transmissão: Câmbio automático com oito marchas à frente e uma a ré, com acionamento manual através de alavancas atrás do volante. Tração permanente nas quatro rodas com diferencial central e traseiro blocantes. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 339 cv a 3.500 rpm. Aceleração de 0 a 100 km/h: 6,9 segundos. Velocidade máxima: 225 km/h. Torque máximo: 75,5 kgfm entre 1.750 e 3 mil rpm Diâmetro e curso: 84 mm X 98,5 mm. Taxa de compressão: 16,1:1. Suspensão: Pneumática de altura variável. Dianteira independente do tipo McPherson com amortecedores hidráulicos. Traseira pneumática com triângulos duplos e amortecedores hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 275/45 R21. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Assistidos por ABS, ETC, DSC, HDC, EBD e EBA. Carroceria: Utilitário esportivo sobre longarinas com quarto portas e cinco lugares. Com 4,85 metros de comprimento, 2,07 m de largura, 1,78 m de altura e 2,92 m de distância entre-eixos. Tem oito airbags. Peso: 2.398 kg. Capacidade do porta-malas: 784 litros. Tanque de combustível: 105 litros.
Produção: Solihull, Inglaterra. Itens de série: Ar-condicionado de quatro zonas, direção elétrica, trio elétrico, bancos com ajuste elétrico, memória e massagem, cruise control, sensor de luminosidade e de chuva, sistema de auxílio de funcionamento off-road automático, central multimídia com tela sensível ao toque, GPS, Bluetooth e TV Digital, faróis de xenon, câmara de ré, duas telas adicionais atrás dos bancos dianteiros, freio de Estacionamento Elétrico, préfreio automático, assistência a frenagens de emergência, sistema de controle de frenagens em curvas, distribuição eletrônica da força de frenagem, controle de descida em declives, suspensão a ar nas quatro rodas, caixa de Transmissão de duas velocidades (High/Low Range) para off road, sistema de mods de direção Terrain Response 2, sistema de vetorização de torque, chave presencial, alarme e limitador de velocidade. Preço: R$ 519 mil.
Na justiça -
Opções novas
A Ducati iniciou as vendas da esportiva 1299 Panigale e da 1200 Multistrada, que partem de R$ 79.990 e R$ 71.900, respectivamente, no Brasil. A Panigale vem com novo motor bicilíndrico em L de 1.285 cm³, que gera 205 cv e 14,4 kgfm de torque, com câmbio de seis marchas. Já a Multistrada estreia o novo propulsor 1.200 cc de dois cilindros em L que entrega 162 cv e 13,6 kgfm, com comando de válvulas variável no cabeçote. Ambas vêm também em suas versões S. Na Panigale, a topo de linha traz faróis em leds, suspensão Ohlins com ajuste eletrônico de retorno e compressão, para-lamas de fibra de carbono e botões extras no punho de comando esquerdo para auxiliar as trocas de marcha nas curvas. Já a 1200 Multistrada S ganha painel de instrumentos totalmente digital, faróis de leds, conjunto de malas laterais e suspensão eletrônica Sachs. Nas variantes de visual mais esportivo, os preços sobem para R$ 89.900 e R$ 79.900, respectivamente.
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor, estabeleceu um processo administrativo contra a Volkswagen do Brasil devido à fraude no motor a diesel utilizado pela picape Amarok. O pleito não particulariza as violações cometidas pela montadora, apenas cita os artigos do Código de Defesa do Consumidor nos quais a investigação se pauta. Alguns itens mencionados tratam da proteção à saúde do consumidor, enquanto outros abordam os direitos à informação dos produtos e serviços da marca e a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. A empresa alemã assumiu a fraude em motores a diesel que equipavam veículos do grupo em setembro do ano passado. Cerca de 10 milhões de carros espalhados pelo mundo foram equipados com um software que reconhecia quando os veículos estavam passando por testes e alteravam o funcionamento do motor, enganando assim os resultados de emissão de poluentes.
Fim do trampo -
A Uber pretende encomendar 100 mil veículos autônomos, assim que esses modelos estiverem disponíveis. A ideia é eliminar os motoristas e, assim, aumentar os lucros conquistados a partir do aplicativo. Apesar de algumas montadoras já trabalharem em tecnologias de condução autônoma, a presença desses veículos não é esperada para antes de 2025 ou 2030. Várias fabricantes já estão de olho nesse mercado. A General Motors, por exemplo, investiu US$ 500 milhões no Lyft, concorrente do Uber. A parceria é justamente para desenvolver uma rede de veículos autônomos sob demanda para a companhia. Resta saber o que essas empresas farão com seus motoristas quando a tecnologia já estiver em uso nas ruas.
Cupê abusado A Audi já começou a trazer o TTS Coupé ao Brasil. Com valor fixado em R$ 299.990, o esportivo tem o mesmo motor 2.0 TFSI da configuração convencional, mas calibrado para render 286 cv, 56 cv a mais, e 38,7 kgfm de torque, associado ao câmbio de dupla embreagem S tronic com seis marchas. O TTS acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e alcança velocidade máxima de 250 km/h.
O modelo pesa apenas 1.365 kg, o que favorece o consumo e a dinâmica. O TTS Coupé possui ainda altura de rodagem 10 mm mais baixa, rodas aro 19, faróis full led e tração integral permanente Quattro. O interior chama atenção pelos bancos esportivos, volante multifuncional com base reta e painel com o moderno Audi Virtual Cockpit, já presente no TT. A versão conversível mais apimentada só deve desembarcar por aqui no mês que vem.
Tapa no visual
Antecipando o lançamento oficial para o público, marcado para o Salão de Nova York, no final de março, a Mercedes-Benz revelou imagens do CLA reestilizado. O modelo recebeu atualizações no desenho dos para-choques, das rodas, entradas de ar e grade frontal. Os faróis passam a ser de leds, medida cada vez mais adotada pelas marcas premium no segmento. O interior recebeu retoques e utiliza materiais mais nobres,
para transmitir mais modernidade ao modelo clássico. O sistema de entretenimento conta com uma tela de oito polegadas. Para a linha 2017, a Mercedes promete um CLA ainda mais equipado. O sedã passa a ter sistemas de abertura de porta-malas sem o uso das mãos e de frenagem automática de emergência. Os preços não foram revelados. No Brasil, o modelo atual custa entre R$ 150.900 e R$ 211.900.
M últipla identidade
autoperfil
Fotos: divulgação
Picape Volkswagen Saveiro se afasta do visual do Gol e fica mais sofisticada
por Eduardo Rocha auto press
A
Saveiro, quem diria, acabou se tornando o modelo mais sofisticado da linha BX da Volkswagen, que inclui ainda o sedã Voyage e o hatch Gol. A picape é a única que dispõe do motor 1.6 16V de até 120 cv, além do tradicional 1.6 8V, de até 104 cv, presente nos demais modelos da linha, e também de recursos como controle de estabilidade e tração. O distanciamento, que já vinha sendo estabelecido pela lista de equipamentos disponíveis, agora ficou explicitado no desenho da frente, elemento que até aqui a unia visualmente ao hatch e ao sedã. Farol, parachoque, capô e grade agora são exclusivos da picape nessa nova fase da atual geração da Saveiro – chamada de G6, mas é apenas a terceira em termos de plataforma em 34 anos de fabricação. Além disso, a frente ainda muda de acordo com a versão. Um visual mais simples para a básica Robust, outro com algum requinte para as intermediárias Trendline e Highline e um terceiro mais bem trabalhado para a Cross. A lógica para este tratamento VIP que a Volkswagen resolveu dispensar à Saveiro é a de mercado. Relativamente, o segmento de picapes vem crescendo. Em 2014, a Saveiro representou 24% das vendas da família BX, com média próxima a 7 mil unidades mês. Em 2015, as 56 mil unidades da picape, ou 4.800 mensais, significaram 31% das vendas. Nos dois primeiros meses de 2016, foram perto de 3 mil por mês e 33% de participação na família. Mas além das vendas relativas crescentes, o segmento tem ótima rentabilidade. Picapes sofrem uma taxação menor, embora os preços ao consumidor sejam até mais altos que os de Gol e Voyage. A Saveiro começa em R$ 43.530, com a versão Robust, que só tem cabine simples. Esta versão é destinada ao trabalho e só recebe ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas como opcional. A Robust manteve o painel antigo, mais simples, enquanto as demais configurações ganharam o mesmo interior de Gol e Voyage. A versão Trendline fica em R$ 47.970 na cabine simples, R$ 52.739 na estendida e R$ 56.270 na dupla. Nela, o arcondicionado é mantido como opcional ao lado de inúmeros itens,
como travamento remoto, rodas de liga leve, sensor de estacionamento traseiro e sistema de som com suporte para celular. A Highline, que começa em R$ 63.070, só tem cabine dupla e traz um inventário de equipamentos mais completo. Mas ainda ficam na lista de opcionais o sistema multimídia com espelhamento de celular, rodas de liga leve e capota marítima, por exemplo. A Volkswagen reservou para a versão de topo Cross os itens mais interessantes, mas que reforçam a visão de que segurança é item de luxo. Somente nela estão disponíveis o assistente de partida em rampa e os controles de tração e de estabilidade, por exemplo. De série, ela ainda traz rodas de liga leve e volante multifuncional. Ainda assim, itens como sensores de obstáculos dianteiros e traseiros ou sensores de chuva e de luminosidade só figuram na lista de opcionais e fazem engordar o preço inicial de R$ 66.110 para a cabine estentida e R$ 69.250 para a cabine dupla. Neste preço está incluído também o motor 1.6 16V MSI. A potência máxima é de 120 cv com etanol e 110 cv gasolina. O torque fica em 16,8/15,8 kgfm com etanol/ gasolina. As demais versões trazem o propulsor 1.6 8V que rende 104 cv com etanol e 101 cv com gasolina. O torque é de 15,6 kgfm com etanol e de 15,4 kgfm com gasolina. O visual também reflete esta maior sofisticação da versão Cross. Ela traz conjunto ótico com dupla parábola e luzes de seta quadrangulares. A grade é no estilo colmeia com detalhes em cromado. Nas entradas de ar sob o para-choque, o mesmo padrão em colmeia se repete e nas laterais os faróis auxiliares também são quadrangulares, enquanto a saia dianteira é pintada em prata. Highline e Trendline seguem um mesmo padrão visual. As duas repetem o farol da Cross, mas a grade é composta por finas barras horizontais. A entrada de ar sob o para-choque é trapezoidal, o que modifica o formato das luzes auxiliares. A básica traz o mesmo para-choque das versões intermediárias, mas sem pintura e sem janela para os faróis auxiliares. Os faróis são de uma só parábola, conjugados com luzes de estacionamento e de seta.
Teste sob medida Primeiras impressões
Tudo que uma montadora quer é que se impregne por toda a linha a imagem da versão de topo. Mesmo quando os equipamentos mais interessante ficam restritos somente à configuração mais completa. Foi por isso que, na apresentação da Saveiro, a Volkswagen “bolou” um roteiro para pôr à prova os melhores recursos da picape compacta. No caso, sistema de tração e de estabilidade presentes na versão Cross. Mesmo porque, a Saveiro não passou por nenhuma mudança mecânica ou estrutural nessa nova fase. Mudou apenas o visual e o sistema multimídia, que ficou mais completo e amigável. Na bateria de testes dinâmicos, um remetia ao famoso “Teste do Alce”, em que o motorista é obrigado a fazer um desvio abrupto, como para evitar a colisão com um quadrúpede parado no meio de uma estrada. Este era para colocar o controle de estabilidade em ação. Outro incluía um slalom a 70 km/h seguido por um trajeto entre cones bem apertado e avaliava o controle de tração. Um terceiro, com teste para o ABS, foi só para tirar melhor proveito da estrutura da pista de testes da fabricante de pneus Bridgestone, em São Pedro, interior de São Paulo. Antes disso, porém, foi cumprido um trajeto de quase 200 km, que incluía um trecho de terra, para colocar em ação o diferencial com bloqueio eletrônico, também exclusivo da Cross. Em todo o percurso, a picape se mostrou sólida, estável e impressionantemente silenciosa. Além de ter a maneabilidade de um carro de passeio – até por ser derivada de um –, a Saveiro mostra qualidades capazes de seduzir consumidores de outros tipos de automóvel. Conforto, espaço e comportamento dinâmico para isso ela tem.
Ficha técnica - Volkswagen Saveiro Motor 1.6: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³,
quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples de válvulas no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima: 101 cv com gasolina e 104 cv com etanol a 5.250 rpm. Torque máximo: 15,4 kgfm com gasolina e 15,6 kgfm com etanol a 2.500 rpm. Diâmetro e curso: 76,5 mm x 86,9 mm. Taxa de compressão: 12,1:1. Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,7 segundos (CS e ES) e 10,9 segundos (CD). Velocidade máxima: 172 km/h (CS e CE) e 174 km/h (CD). Peso: Entre 1.025 kg e 1.117 kg. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle eletrônico de tração. Motor 1.6 (Cross): Bicombustível, 1.598 cm³, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Potência máxima: 110 cv e 120 cv a 5.750 rpm com gasolina e etanol. Torque máximo: 15,8 kgfm e 16,8 kgfm a 4 mil rpm com gasolina e etanol. Diâmetro e curso: 76,5 mm X 86,9 mm. Taxa de compressão: 11,5:1. Aceleração de 0 a 100 km/h: 10 segundos. Velocidade máxima: 181 km/h. Peso: Entre 1.119 kg e 1.129 kg. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizadora. Traseira interdependente com braços longitudinais. Controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 205/60 R15. Freios: Discos ventilados na frente e discos atrás. Oferece ABS com EBD de série e ABS off-road. Carroceria cabine simples e estendida: Picape compacta em monobloco com cabine simples, duas portas e dois lugares. Com 4,47 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,52 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Airbags frontais Carroceria cabine dupla: Picape compacta em monobloco com cabine dupla, duas portas e cinco lugares. Com 4,49 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,56 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Airbags frontais. Capacidade da caçamba: 924 litros (CS), 734 litros (CE) e 580 litros (CD). Tanque de combustível: 55 litros. Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo. Preços: Robust - R$ 43.530 (CS). Trendline – R$ 47.970 (CS), R$ 52.739 (CE) e R$ 56.270 (CD). Highline – R$ 63.070 (CD). Cross – R$ 66.110 (CE) e R$ 69.250 (CD).
Força extrema Versão mais endiabrada do Camaro, a ZL1 foi revelada pela Chevrolet. A nova geração do muscle car herdou o V8 6.2 de 648 cv e 88,5 kgfm de torque do Corvette Z06, que foi recalibrado. Além disso o modelo traz um inédito câmbio automático de dez marchas, com aletas para trocas atrás do volante, para quem não optar pela caixa manual de seis velocidades. Visualmente, o Camaro ZL1 possui entradas de ar maiores no para-choque dianteiro, que está mais largo, novo spoiler traseiro e
rodas de 20 polegadas de alumínio forjado. Por dentro, o volante com base achatada é revestido em camurça e os bancos são da Recaro. O pacote de itens de desempenho do ZL1 é amplo e inclui controle de largada, suspensão com sistema magnético de controle de atuação do amortecedor, sistema de tração assistida, seletor de modos de condução e freios da Brembo, com seis pistões na frente e quatro atrás. A estreia está marcada para o Salão de Nova York, neste fim de março, nos Estados Unidos.
Linha ampliada A Mercedes-Benz promete aumentar ainda mais a linha AMG. A marca alemã apresentou o E43 AMG 4Matic, que será mostrado ao público durante o Salão de Nova York. O modelo é equipado com motor V6 3.0 de 400 cv e 53 kgfm de torque e tem câmbio automático de nove velocidades. Esses números levam o E43 AMG 4Matic do zero aos 100 km/h em 4,6 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250
km/h. Visualmente, o modelo chama a atenção pelas rodas de liga leve de 19 polegadas na cor preta – opcionalmente, podem ter aro 20. A suspensão é pneumática, com foco na esportividade, e os amortecedores adaptativos possibilitam três modos de condução. O preço do novo E43 AMG ainda não foi divulgado e as vendas na Europa começam no segundo semestre.
Preparação nervosa
A McLaren apresentou, em parceria com a inglesa CRS, especialista em criar versões GT para as pistas, uma nova versão de corrida do 570 GT4. O modelo vem com chassi de fibra de carbono e alumínio, bitolas maiores na frente e atrás e suspensões com amortecedores de competição com molas integradas totalmente ajustáveis. A aerodinâmica do GT inclui aerofólio na traseira e
um apêndice no para-choque dianteiro, também ajustáveis. A motorização é igual à do modelo de rua: um V8 3.8 litros biturbo associado à transmissão de dupla embreagem e sete marchas. A McLaren não divulgou os dados sobre a potência e o torque, contudo, os mesmos não devem fugir muito dos 570 cv e 61,8 kgfm da versão convencional.
Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/CZN
vitrine
Sintonia jovem
por Mรกrcio Maio Auto Press
Nissan March 1.6 SL Pack Colors combina boa conectividade com imagem despojada
É
normal modelos do segmento de entrada das marcas generalistas, normalmente de volume, contarem com várias versões. Algumas priorizam o conforto e a tecnologia, outras o custo/benefício. Mas há também as que ajudam a associar o carro – e, consequentemente, a marca – a uma imagem mais despojada e jovial. É exatamente esse o caso do pacote Colors, que faz parte do line up do Nissan March. Trata-se, na verdade, apenas de uma possibilidade de personalização a partir da combinação de cores diferentes, aplicadas em detalhes da carroceria e do interior do veículo. A ideia já foi adotada em mercados como América do Norte e Europa, tanto no próprio hatch quanto em outros da gama Nissan, como o crossover Juke e o também hatch Note. São quatro combinações de tonalidades que garantem o contraste das peças: branco com detalhes em vermelho; vermelho com branco; preto com branco e branco com azul. Por fora, elas aparecem no aerofólio, maçanetas das portas e capas dos retrovisores, além de, opcionalmente, em frisos nas portas. Há ainda a aplicação nas costuras dos tapetes – em
carpete –, também vendidos à parte. Para aumentar o ar de exclusividade, os dois tons diferentes ficam disponíveis apenas nas versões de topo das duas motorizações do March. Com o propulsor de três cilindros 1.0, o pacote pode ser adquirido na configuração SV, pelo preço de R$ 43.290. Já para o trem de força impulsionado pelo 1.6 de 111 cv da unidade avaliada, a SL é a única que aceita a variante Colors, no valor de R$ 51.790. Mas o principal destaque do March 1.6 SL Pack Colors talvez não seja a mistura de cores em sua carroceria. O modelo já traz de fábrica a nova central multimídia Multi-App. O aparelho, à primeira vista, até se parece com o sistema já presente na configuração SL convencional. Mas ele conta com 13 aplicativos instalados que, quando se conecta o carro à uma rede de internet sem fio, funcionam a partir da tela touch. Alguns de profunda utilidade, caso dos GPS Waze e Google Maps, do navegador Google Chrome, do sistema de buscas Google Search e outros populares como YouTube, Spotify, Deezer, Weather Channel, Trip Advisor, Foursquare e Skype, por exemplo.
Impressões ao dirigir
Atenção captada A mistura de cores promovida pelo Pack Colors na linha do March não chega a ser um grande diferencial para o modelo. Aliás, dependendo da personalidade do dono e da combinação escolhida, pode até depor contra o modelo, já que não é qualquer pessoa que se interessa por um carro vermelho com detalhes pintados em branco, como a unidade avaliada. A escolha depende da vontade de se destacar – ou não – nas ruas ou em grandes estacionamentos. De qualquer forma, o Nissan March SL já era uma das opções, entre os hatches compactos do Brasil, mais interessantes no que diz respeito a desempenho e tecnologia. O motor 1.6 de 111 cv e 15,1 kgfm faz com que o modelo se mostre extremamente ágil, com boas arrancadas e eficiência nas ultrapassagens e retomadas. A própria central multimídia já era boa, com câmara de ré integrada e tela de 5,8 polegadas. Isso sem falar na conexão com redes sociais. Agora, o novo equipamento vai além e entrega facilidades que, de fato, facilitam a vida do motorista. A presença de aplicativos pré-instalados e prontos para trabalharem em conexão com internet vem em tela maior, de 6,2 polegadas, em comparação à de 5,8 polegadas utilizada na configuração tradicional SL. Ligada ao plano de dados de um smartphone, a central é capaz, por exemplo, de transmitir o Waze a partir da própria tela do carro. Não se trata de um espelhamento e nem precisa da utilização de fios. O procedimento é bem simples e eficiente. Dá para trocar o MP3 pelo Spotify – serviço de streaming de músicas – , fazer buscas no Google, acessar páginas de internet e até ver vídeos no Youtube. Impressiona tanto que transforma o colorido exterior em um mero detalhe.
Ficha técnica - Nissan March 1.6 Pack Colors
Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não oferece controle de tração. Potência: 111 cv com gasolina/etanol a 5.600 rpm. Torque: 15,1 kgfm com gasolina/etanol a 4 mil rpm. Diâmetro e curso: 78 mm X 83,6 mm. Taxa de compressão: 10,7:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Pneus: 185/60 R15. Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS com EBD e assistência de frenagem. Carroceria: Hatch compacto em monobloco com cinco portas e cinco lugares. Com 3,83 metros de comprimento, 1,67 m de largura, 1,53 m de altura e 2,45 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Não oferece airbags laterais ou de cortina. Peso: 982 kg. Capacidade do porta-malas: 265 litros. Tanque de combustível: 41 litros. Produção: Resende, Brasil. Lançamento mundial: 2013. Lançamento no Brasil: 2014. Itens de série: Ar-condicionado automático digital, banco do motorista com regulagem de altura, comando de áudio e telefone no volante, computador de bordo, console central com 3 porta-copos e porta-objetos, conta-giros e velocímetro com acabamento em prata, desembaçador do vidro traseiro com temporizador, direção elétrica progressiva, display digital de quilometragem total e parcial, para-sol com espelhos cortesia para motorista e passageiro,
porta-malas com iluminação, revestimento das portas dianteiras em tecido, revestimento dos bancos em tecido premium, tomada de 12 V integrada ao console central, travas elétricas das portas e do porta-malas, vidros elétricos com a função “one touch” para motorista, volante com regulagem de altura, acabamento preto da coluna central, acabamento preto brilhante no painel central, acabamento em prata na manopla e em torno do câmbio, acabamento em prata do painel central e das saídas de ar-condicionado, acabamento em prata no apoio de braço da porta dianteira, banco com costura dupla, botão cromado da alavanca do freio de mão, maçanetas internas de abertura das portas cromadas, alarme de advertência sonoro para chave no contato e lanternas acesas, alarme perimétrico, central multimídia com display de 6,2 polegadas colorido com função RDS, entrada auxiliar para MP3 Player, conector USB, 4 alto-falantes, conexão à internet através de WI-FI pela Plataforma Android e download de aplicativos. Preço: R$ 51.790.
Trajetória de sucesso – A Mercedes-Benz
comemorou o marco de 3 milhões de unidades vendidas do furgão e van Sprinter. Lançado em 1995, o comercial leve é líder de emplacamentos em seu segmento em vários mercados, como Alemanha, Argentina e África do Sul. Só no ano passado, foram comercializados mais de 194 mil exemplares, sendo 28.600 entregues a clientes dos Estados Unidos – resultado que indica um crescimento de 11% em relação a 2014. Seis fábricas em dois países produzem o modelo, sendo duas na Alemanha e as outras nos Estados Unidos, Argentina, China e Rússia.
Parceria rodoviária – A Scania entregou à Auto
Avalorizada ventura
A Honda apresentou um novo conceito da Africa Twin – moto que chega ao Brasil no segundo semestre – com proposta mais off road para a big trail. A ideia segue a linha das motos da montadora no Rally Dakar, com escapamento Termignoni de competição, banco liso e inteiriço – que deixa o piloto se movimentar melhor –, peito de aço de motor maior e rabeta mais simples. Sem luzes de setas e nem espelhos, o conceito foi apresentado nas cores da Africa Twin original, azul, branco e vermelho.
Viação Catarinense, do Grupo JCA, 10 novos modelos do ônibus K 440 8x2. Com carroceria Marcopolo e dois andares, os veículos contam com primeira classe no piso inferior, com poltronas que viram camas ao reclinarem em 180°. Todos os passageiros, no entanto, desfrutam de sinal de wi-fi, DVD, arcondicionado, banheiro e poltronas com descanso de perna. A nova frota possui sistema anti-tombamento e custou cerca de R$ 10 milhões à companhia – ou seja, R$ 1 milhão por ônibus. Apesar da crise, só nos últimos dois anos, o Grupo JCA já comprou 156 unidades da Scania para renovar sua frota.
Na agenda – A Jaguar programa para daqui a três
anos o lançamento da nova geração do sedã XJ. A intenção é apostar não só no luxo e desempenho típicos dos modelos da marca britânica, mas também na sustentabilidade. Já se esperam opções de trens de força híbridos ou elétricos e tecnologias voltadas para a direção autônoma. Vale lembrar que se trata do carro mais antigo da marca à venda. Seu lançamento aconteceu em 1968, ou seja, há 48 anos.
Ao Sul do Mercosul
A Renault iniciou a pré-venda da Duster Oroch na Argentina. A picape fabricada em São José dos Pinhais, no Paraná, ainda não teve a data de lançamento para os “hermanos” confirmada. O
modelo será oferecido com motor 1.6 16V de 110 cv, acoplado a uma caixa manual de cinco marchas, ou 2.0 16V de 143 cv e câmbio de seis marchas, sempre com tração dianteira.
Perua off road
A Volkswagen revelou nos Estados Unidos a versão Alltrack da perua Golf Variant. A novidade fica por conta de apliques de plásticos nas caixas de roda, que também permeiam as saias laterais e os para-choques. Além disso, a dianteira ganhou grade inferior com novo desenho. A perua subiu 2,5 cm de altura em relação ao Golf Variant convencional. O motor 1.8 turbo a gasolina de 170 cv e 27,5 kgfm – utilizado no modelo vendido por lá – foi mantido, assim como a tração integral 4Motion. O câmbio é o automatizado de dupla embreagem e seis marchas. A configuração chega às lojas norte-americanas no terceiro trimestre desse ano.
Ppara reparado a briga
fotos: divulgação
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por Márcio Maio Auto Press
Chevrolet revela em salão tailandês a reestilização do SUV Trailblazer, prevista para 2016 no Brasil
A
Chevrolet aproveitou o Salão de Bangkok, na Tailândia, para revelar um conceito que antecipa a reestilização do SUV médio-grande Trailblazer, prevista para chegar ao Brasil ainda neste ano, no segundo semestre. O modelo já roda camuflado em testes por aqui, inclusive. Além das mudanças no visual, o modelo também adota novidades que devem estar presentes nos próximos lançamentos da marca norte-americana. Caso, por exemplo, dos sistemas Android Auto e Apple Car Play, que permite operar algumas funções e aplicativos de smartphones a partir da tela da central multimídia MyLink. Batizado de Trailblazer Premier Concept, o utilitário esportivo mostra alterações principalmente na frente. Os faróis estão afilados, com assinatura em leds e formato retangular na frente e pontiagudo nas laterais, e acompanham a linha do capô – dão, inclusive, certo ar de elegância ao SUV derivado da rústica picape S10. A grade está maior, bipartida e integrada ao conjunto óptico. E o
para-choques traz aberturas maiores, aparentando mais robustez. Atrás, as mudanças são extremamente sutis. A principal diferença está no desenho interno das lanternas, que segue iluminadas por leds. As luzes de ré continuam localizadas no para-choque e os refletores também ganharam um novo desenho interno. No perfil, chama atenção as avantajadas rodas de liga leve de 22 polegadas, mas que não devem ser adotadas na versão de produção do modelo. A Chevrolet, no entanto, aposta alto na funcionalidade de seu sistema multimídia MyLink para incrementar as vendas do modelo – pelo menos na Tailândia. No conceito apresentado, a tela tem sete polegadas e, além da interação maior com os smartphones, a marca garante uma operação 30% mais ágil, com chamadas telefônicas e mensagens de texto por comando de voz. Além disso, o equipamento ganhou novo layout, com mais coloridos e melhor legibilidade. A motorização, no entanto, seguirá a mesma. No Brasil, o Trail-
blazer é vendido com duas opções de trem de força. A primeira é com o 3.6 litros V6 a gasolina de 277 cv e 35,7 kgfm de torque, enquanto a configuração de topo recebe um 2.8 litros turbodiesel de 200 cv e 51
kgfm. A tração é sempre integral e a transmissão, com qualquer um dos combustíveis, é automática com seis velocidades. As mudanças visuais no Trailblazer virão em momento bem oportuno
no Brasil. Além do grande sucesso visto entre os SUVs no país, seu principal concorrente foi recentemente renovado: o Toyota SW4 passou a ser vendido em nova geração em fevereiro.
Herança
Com o fim da marca Scion, a Toyota passa a aplicar sua própria logo nos modelos da divisão extinta. O FR-S, por exemplo, será relançado como Toyota GT 86, com visual repaginado. Os parachoques foram redesenhados e faróis e lanternas traseiras são em leds. Volante e revestimentos do painel agora levam couro e camurça sintética. Os bancos também mudaram. O motor de 2.0 litros recebe 5 cv a mais, totalizando 205 cv, e a suspensão teve os amortecedores recalibrados, para favorecer a esportividade.
Agressividade útil
A Mercedes-AMG já mostrou seu arrojado GLC43, que segue sua estratégia de ampliação da linha esportiva da marca alemã. Integrante dos modelos “43”, o modelo tem câmbio automático de nove marchas e motor 3.0 V6 biturbo de 367 cv, que garante acel-
eração de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. O para-choque dianteiro tem entradas de ar grandes, as rodas são aro 19 e há saias laterais, grade com desenho exclusivo e novo difusor traseiro.
Adetalhos marketing Volvo lança chassis rodoviário B310R para entrar em novos nichos do mercado nacional de ônibus
por Luiz Humberto Monteiro Pereira Auto Press
Fotos: divulvação
transmundo
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o acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, os emplacamentos de ônibus no mercado brasileiro caíram quase pela metade em relação ao mesmo período do ano anterior – que já foi o pior do setor nessa década. Com vendas tão fracas, descobrir os nichos com algum potencial de crescimento tornou-se uma obrigação para a indústria do setor. O estudo das demandas do mercado nacional levou a Volvo Bus Latin America a lançar o chassi rodoviário B310R. O novo modelo foi desenvolvido especialmente para fretamento e viagens de curtas e médias distâncias. “Este modelo abre um novo nicho de mercado de ônibus rodoviários para a Volvo Bus. É um veículo dedicado a aplicações específicas, e que chega para ser o mais econômico da sua categoria”, explica Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O modelo chega com motor diesel de 11 litros, 310 cv de potência e 153 kgfm de torque, configuração 4X2, caixa de câmbio automatizada I-Shift, suspensão eletrônica, freio a disco EBS 5 e controle eletrônico de estabilidade. O freio motor VEB com 390 cv garante velocidades médias maiores em descidas de serra e menor utilização dos freios de serviço, além de evitar variações bruscas de velocidade durante a viagem e o desgaste dos pneus. Com essa configuração, segundo a Volvo, o B310R oferece alto desempenho e performance para aplicações que vão desde o fretamento até viagens interestaduais de médias distâncias. O novo chassi permite carrocerias com até 14 metros de comprimento, ampliando a capacidade de passageiros em até quatro lugares. “Os clientes buscam veículos que ofereçam eficiência à operação, baixo custo operacional e maior rentabilidade para o negócio. Nossos veículos são desenvolvidos para atender a estas demandas”, garante Gilberto Vardanega, gerente de ônibus rodoviários da Volvo Bus Latin America. Com o lançamento do B310R, a linha de rodoviários da Volvo agora possui oito opções de chassis, produzidos sobre uma plataforma global. Sua versatilidade permite configurações com potências que vão de 310 cv a 450 cv. A versão 4X2 é ofertada com potências
de 310 cv, 340 cv ou 380 cv; a versão 6X2 ,com 380 cv, 420 cv ou 450 cv ; e a versão 8X2 com 420 cv ou 450 cv. Os chassis de ônibus da Volvo podem ser equipados ainda com itens opcionais de segurança e conforto, como o Alcolock – bafômetro – e o ESP, que é item de série nos modelos 6X2 e 8X2 e reduz o risco de derrapagem e capotagem em curvas. O equipamento ativa os freios de forma automática e independente por roda, além de cortar a aceleração do veículo. A Volvo contabiliza que o maior número de peças em comum entre seus chassis de ônibus beneficia o consumidor. “Ter uma plataforma única para toda a linha de rodoviários simplifica os projetos de carroceria, facilita as manutenções e reduz custos operacionais”, valoriza Idam Stival, coordenador da engenharia de vendas da Volvo Bus Latina America. De acordo com o fabricante, outra vantagem do B310R é seu peso, em média 400 kg mais leve que modelos similares disponíveis no mercado, o que permite uma melhor relação de peso e potência para as aplicações às quais se destina.
Atualização
Com importação descontinuada para o Brasil, o Chevrolet Sonic acaba de ganhar novo visual. Agora, hatch e sedã carregam a nova identidade da marca, com uma estreita grade superior e grande tomada de ar e suporte de placa no para-choque. Os faróis foram redesenhados, assim como para-choques, capô e lanternas traseiras. A central multimídia
passa a ser compatível com Apple Car Play e Google Android Auto e o banco do motorista pode ser elétrico. Além disso, há versões com volante aquecido e chave presencial para acesso e partida. Os motores permanecem os mesmos 1.8 litro aspirado e 1.4 litros turbo, ambos com 138 cv, e transmissão automática ou manual de seis marchas.
Fotos: divulgação
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Y amaha aumenta portfólio com vendas da scooter NM ax e da esportiva MT-03 no B rasil
por Carlos Guerra Auto Press
motomundo
E
xistem muitas formas de tentar se destacar em meio à crise no mercado automotivo. Uma delas é apostar em segmentos que estão na moda. A Yamaha parece estar antenada com essa estratégia. A marca japonesa já confirmou a venda de dois novos modelos a partir de maio que prometem movimentar duas das categorias que devem se destacar em 2016. Para disputar espaço entre as scooters, a escolhida é a NMax 160 ABS, que traz a fabricante de volta a esse nicho na baixa cilindrada – atualmente, a Yamaha só tem uma scooter em seu portfólio, a TMax, de 530 cc. E para confrontar com os modelos menores de motocicletas esportivas – como a BMW G 310R, a Kawasaki z300 e a KTM Duke 390 –, chega a MT-03. Trata-se de uma variante mais “amena” da linha MT, representada no Brasil pela MT-07 e MT-09. A MT-03 tem design inspirado no Guepardo, considerado o mais rápido de todos os felinos. Para fazer jus à essa imagem, o motor é o mesmo que equipa a R3, um bicilíndrico em linha com 321 cc, duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro, arrefecimento líquido e alimentação por injeção eletrônica. Com essas especificações, entrega 42,01cv de potência a 10.750 rpm e 3,02 kgfm de torque a 9 mil rpm. “Seu motor é compacto, potente e muito mais leve,
além de ter o consumo mais eficiente. A mecânica é similar à esportiva R3, diferenciando-se pela posição de pilotagem mais confortável para o uso urbano”, avalia Hilario Kobayashi, diretor de engenharia de produto da Yamaha. Na frente, a MT-03 utiliza o sistema de garfo telescópico, cujos amortecedores possuem curso de 130 mm e tubos internos com 41 mm de diâmetro. Já a suspensão traseira, do tipo monocross, tem amortecedor único com sete regulagens na pré-carga da mola, permitindo o ajuste de acordo com o peso do piloto, o tipo de terreno ou estilo de pilotagem. “Temos o melhor custo/benefício para quem busca mais performance no uso urbano, com características de motos de maior cilindrada, porém com mais economia. A MT-03 tem relação peso/potência similar à de modelos de 500 cc”, garante o “product planner” – planejador de produto, em inglês – do modelo, Thiago Chan. O modelo de entrada da linha MT chegará às lojas na segunda quinzena de maio, com preço inicial de R$ 18.790 – com ABS, o valor sobe para R$ 20.790. Já a NMax briga numa faixa de preço mais baixa e disposta a pegar carona na discussão da mobilidade urbana que assola os países desenvolvidos. “No Brasil, temos vivenciado o constante crescimento do trânsito. A NMax foi desenvolvida para conciliar o estilo
esportivo com a praticidade do uso urbano, além de permitir maior acessibilidade para todos os públicos”, analisa diretor de engenharia de produto da marca. A scooter é equipada com motor monocilíndrico de 160 cc, com quatro válvulas e arrefecimento líquido. A potência é de 15,1 cv a 8 mil rpm e o torque máximo é de 1,47 kgfm a 6 mil rpm. O propulsor conta com sistema de controle de abertura variável de válvulas e um detalhe coloca a NMax em patamar superior em comparação à concorrência direta: é a primeira scooter de seu segmento com sistema de freio ABS de série. Os discos de freio dianteiro e traseiro são de 230 milímetros e a suspensão leva amortecedores traseiros Double Shock – curso de 90 mm na roda – e garfo dianteiro com curso de 100 mm. As rodas são de 13 polegadas, em liga leve, calçadas com pneus sem câmara nas medidas 110/70 na frente e 130/70 atrás. O câmbio é o tradicional CVT, que impera no segmento. A iluminação dianteira e traseira é em leds e o painel de instrumentos é totalmente digital e em LCD. A NMax será produzida em três versões de cores: cinza fosco, vermelho metálico e branco metálico. A exemplo da MT-03, o modelo estará a venda no Brasil também na segunda quinzena de maio. O preço sugerido é de R$ 11.390.
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