Revistaautopress060

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SalĂŁo de Buenos Aires 2015 Ano 2, NĂşmero 60, 26 de junho de 2015

E ainda: Audi Q7 Yamaha XJR 1300 Honda Civic Type R Ford Focus hatch modelo 2016 Campo de Provas da Iveco


Sumário

EDITORIAL

De olho no futuro

As páginas da “Revista Auto Press” desta semana estão repletas de novidade. Embora o setor automotivo argentino se encontre em crise, assim como no Brasil, o Salão de Buenos Aires conseguiu driblar a desconfiança e apresentou bons lançamentos, dignos de destaque nesta edição. A outra atração da revista fica com a avaliação da linha 2016 Ford Focus hatch, que chega às concessionárias em agosto deste ano de cara nova. Diretamente da Itália, o Audi Q7 foi avaliado e chama atenção com seu porte, tecnologia e desempenho. Também na Europa, mas na Eslováquia, o Honda Civic Type R foi testado após ressurgir no melhor estilo carro de corrida. No embalo da moda vintage, a naked Yamaha XJR 1300 exibe todo seu charme retrô sem deixar de lado o desempenho moderno. Para espantar a crise, a Iveco inaugura campo de provas no interior de Minas Gerais de olho na competitividade. Boa leitura!

Edição de 26 de junho 2015

03 - Salão de Buenos Aires 2015

25 - Audi Q7

09 - Ford Focus hatch modelo 2016

32 - Campo de Provas da Iveco

18 - Honda Civic Type R

37 - Yamaha XJR 1300


Foto: Renault Duster Oroch: Eduardo Rocha/CZN

teste

Por Eduardo Rocha Auto Press

Ares dramรกticos

O ameaรงado Salรฃo de Buenos Aires dribla a desconfianรงa e apresenta lanรงamentos interessantes


A

ssim como no Brasil, o mercado automobilístico da Argentina vem sofrendo uma acentuada retração nos últimos meses. A ponto de ter sido aventada a possibilidade de cancelar o 7º Salão do Automóvel de Buenos Aires. Mas o caso é que uma dúzia de marcas que atuam no mercado argentino tinham algumas novidades importantes para mostrar. Foi o que salvou. Das francesas, Peugeot e Renault se fizeram presentes. Das alemãs, Mercedes-Benz, Volkswagen e Audi. A italiana Fiat fechou a participação europeia. As norte-americanas Jeep, Ford e Chevrolet também montaram estandes, assim como as japonesas Honda, Toyota e Nissan. Ainda estavam duas chinesas: Chery e Lifan. Para o mercado argentino, vários modelos que já rodam no Brasil ainda tinham um ar de ineditismo. O recente “boom” dos crossovers compactos, ocorrido em março por aqui, aparece agora no centro de exposições La Rural, que sedia o Salão até o domingo, dia 28 de junho, em Buenos Aires. Como os inéditos, para os portenhos, Honda HR-V, Peugeot 2008 e Jeep Renegade. O Ford Ka era outra novidade local. Outros modelos eram novidade tanto para argentinos quanto para brasileiros. Como, por exemplo, o face-lift do Ford Focus e dos Peugeot 308 e 408. Caso também da apresentação da Nissan NP300 Frontier, a 12ª geração da picape japonesa que será produzida na Argentina em 2018. A Renault foi única montadora que fez uma avant-première em Buenos Aires. A Oroch, versão picape do Duster, apareceu em sua versão definitiva de produção. Ela estava ladeada por uma versão hot hatch do Sandero, primeiro modelo R.S. criado fora da França, e por um Fluence GT2, que não vai chegar ao mercado brasileiro. Quem também não vem para o Brasil é o Ford Mustang, prometido para desembarcar por lá no ano que vem. Apesar de terem um Salão do Automóvel e um mercado bem mais acanhados que do Brasil, as regras de homologação mais simples deixam os “hermanos” com alguma vantagem em relação à oferta de modelos.

Os destaques do Salão de Buenos Aires Fiat 500L – A grande atração dos estandes da Fiat Chrysler foi mesmo o Jeep Renegade, que estava estreando na Argentina. Mas para os brasileiros chamava a atenção a presença do Fiat 500L, que já está sendo vendido por lá. O modelo é empurrado por um motor Fire 1.4 16V de 95 cv, gerenciado por um câmbio de seis marchas e divide a plataforma com o Punto e o Doblò europeus – diferente dos produzidos por aqui. O 500L só é fabricado na Sérvia e tem preço em torno de 280 mil pesos argentinos, ou R$ 90 mil. Não há grandes possibilidades de ser trazido para o Brasil, pois acabaria brigando em preço e função com o médio Bravo, que não é vendido por lá.


Ford Focus sedã – No Brasil, o Focus sedã só chega no final de julho, mas no Salão de Buenos Aires foi apresentado juntamente com a versão hatch. O modelo ganhou a grande grade frontal que vem caracterizando toda a linha de automóveis Ford nos últimos anos. Os motores são os mesmos que animam o Focus atualmente – 1.6 16V de 135 cv e 2.0 16V de 178 cv. No estande, havia especial destaque para o compacto Ka, que só agora desembarca no mercado argentino.

Ford Mustang – O estande da Ford tinha ainda várias presenças ilustres. Caso do SUV médio Kuga, que divide a plataforma com o Focus e tem motor EcoBoost 2.0 de 240 cv, e do Mondeo, nome da versão europeia, utilizado na Argentina, para o sedã médio-grande Fusion. Mas o modelo que mais chamou atenção, sem dúvida, era o novo Mustang, nas versões cupê – definido pela Ford como fastback – e conversível. O motor tem configuração tradicional – 5.0 V8 –, mas traz diversos recursos tecnológicos, como variação de abertura de válvulas, que elevam a potência a 435 cv. A Ford confirmou que o esportivo será vendido no mercado argentino em 2016, mas garante que não há perspectiva de trazer o modelo para o mercado brasileiro, por conta dos custos de homologação e de adaptação ao E85.


Honda CR-V – Oito dos dez carros expostos no estande da Honda eram unidades do crossover compacto HR-V, lançamento da marca japonesa para o mercado argentino. Para os brasileiros, a novidade era o crossover médio CR-V, que passou por um face-lift e ficou mais parecido exatamente com HR-V. A grade dianteira ganhou duas molduras cromadas e juntamente com os faróis remetem às asas estilizadas, que dão o tom também no crossover menor. O motor é o mesmo 2.0 16V de 150 cv, que no Brasil ganhará a versão flex.

Lifan X50 – A chinesa Lifan voltou a apresentar o X50, crossover compacto que deve ser lançado tanto na Argentina quanto no Brasil nos próximos meses. O modelo é empurrado por um propulsor 1.5 16V de 102 cv e tem câmbio manual de cinco marchas. A ideia inicial da marca, quando apresentou este mesmo modelo no Salão de São Paulo, em outubro passado, é que o pequeno SUV chegasse ao mercado com preço de hatch compacto – entre R$ 40 mil e R$ 50 mil –, mas a subida do dólar adiou o projeto.


Nissan NP300 Frontier – A maior atração da Nissan no Salão de Buenos Aires só vai dar as caras no continente em 2018. A 12ª geração da picape Frontier, identificada como NP300, será produzida na Argentina – atualmente já é feita no México e na Tailândia. Por um tempo, a NP300 conviverá com a versão produzida em São José dos Pinhais. A picape foi melhorada em todos os aspectos: vai receber uma nova geração de motores diesel e passará a ter câmbio automático de sete marchas ou manual de seis. Além disso, conta com diversos recursos eletrônicos de auxílio dinâmico e terá as capacidades de carga e de off-road melhoradas, com maiores ângulos de entrada e saída. A Nissan trouxe ainda para Buenos Aires o Kick, crossover compacto que deve ser feito em Resende, no Sul do Estado do Rio de Janeiro, ainda este ano.

Peugeot 308 – A Peugeot foi uma das marcas que mais apresentou novidades no Salão de Buenos Aires. Para os portenhos, o crossover 2008 ainda era inédito. Para os brasileiros, a maior novidade era a linha de médios redesenhada. O hatch 308 e o sedã 408 assumiram o design que atualmente define a identidade global da marca Peugeot, com grade maior envolta em grossa moldura cromada. A renovação é para adequar o desenho para a chegada da nova geração do 308, que passará a vir da Europa ainda este ano apenas em versões mais luxuosas.


Renault Duster Oroch – A Renault promoveu a única estreia mundial do Salão de Buenos Aires. A picape Duster Oroch foi apresentada em versão definitiva – em São Paulo, era ainda um conceito – e deve chegar ao mercado brasileiro no início do segundo semestre. A Oroch tem tamanho intermediário entre as picapes compactas e as médias, mas espaço no habitáculo semelhante ao do crossover Duster.

Renault Sandero RS – A Renault desistiu de vender no Brasil o Fluence GT, com motor turbo. Em compensação, resolveu criar uma versão verdadeiramente esportiva para seu hatch compacto. O Sandero R. S. – de Renault Sport – é o primeiro carro produzido fora da França a receber essa designação. Sob o capô, um motor 2.0 flex de 150 cv, câmbio manual de seis velocidades, ESP com opção esportiva, novas regulagens da suspensão, direção e sistema de freios a disco nas quatro rodas. Ele será produzido no Paraná e a marca não antecipou os preços, mas dificilmente ficará abaixo dos RS 60 mil.


Smart Forfour – O Smart Forfour já está confirmado para desembarcar na Argentina no primeiro trimestre de 2016, com um motor 0.9 de 71 cv e câmbio manual de cinco marchas. No Brasil, por conta das adaptações de combustível, o subcompacto de quatro lugares deve chegar meses depois.

Mercedes-Benz Vito – O furgão médio Vito foi uma das grandes novidades do estande da Mercedes-Benz no Salão de Buenos Aires. O modelo, que já está sendo fabricado na planta de San Martín, nos arredores de Buenos Aires, chega ao mercado argentino em novembro e tem boas chances de desembarcar no Brasil em 2016. O Vito é um utilitário de médio porte que será fabricado nas versões Furgão, para dois ou três ocupantes, Furgão Misto, para cinco passageiros, versão Tourer, para oito ocupantes, e Combi, para nove ocupantes, com três na primeira fileira.


Fotos: Luiz Humberto Monteiro Pereira/CZN

Evolução natural autoperfil

Focus hatch modelo 2016 chega em agosto com o atual “family face” da Ford

por Luiz Humberto Monteiro Pereira auto press


D

emorou, mas o Focus finalmente incorporou a atual identidade visual da Ford. O estilo em vigor na marca do oval surgiu em janeiro de 2012, quando o novo Fusion foi o grande destaque do Salão de Detroit. Após o lançamento do sedã médio-grande, os renovados Fiesta, Ecosport e Ka também vieram com a ampla grade hexagonal. Já na linha média Focus, a novidade apareceu apenas em outubro no ano passado, na Europa, e em dezembro nos Estados Unidos. Na América do Sul, o Focus renovado acaba de ser apresentado no Salão de Buenos Aires, na Argentina – onde é fabricado. A versão hatch acaba de ser lançada no Brasil – mas só chegará às concessionárias em agosto, junto com o sedã. No Mercosul, a defasagem visual do Focus em relação aos demais modelos da Ford ficou particularmente ressaltada. A terceira geração do médio, lançada em 2011 na Europa, só chegou à região em setembro de 2013, quando os novos Fiesta e Ecosport já haviam herdado o estilo frontal do Fusion. Com a grade antiga, apesar de ser um projeto moderno, o Focus de terceira geração realmente parecia antiquado quando comparado aos “companheiros de vitrine”. Nada que impedisse a Ford de manter a liderança de vendas entre os hatches médios – esse ano, o Focus tem 27,8% dos emplacamentos do segmento, seguido pelo Volkswagen Golf, com 25,2%, e pelo Chevrolet Cruze Sport6, com 24,1%. Com o “face-lift” da terceira geração, o Focus 2016 agora está “bem na foto” em relação aos outros modelos da marca. Ostenta a generosa grade que lembra um “bocão”, bastante similar à usada nos modelos da britânica Aston Martin – que pertenceu à Ford de 1994 a 2007. No Focus, a grade ajuda a


diferenciar as versões SE, com formato colmeia, e Titanium, com barras cromadas. Os faróis também foram reestilizados e agora incorporam luzes diurnas em leds. Na lateral, a versão Titanium traz um friso cromado na linha dos vidros. E na traseira, as lanternas assimétricas foram redesenhadas e ganharam superfície complexa. Por dentro, a ideia foi criar um ambiente agradável, com cores mais escuras e contraste de texturas para dar requinte. O cockpit segue um padrão moderno e o painel oferece muitas superfícies “soft touch” e revestimentos em couro. O novo volante é revestido em couro e incorpora comandos de áudio. Como o objetivo é manter a liderança nacional em seu segmento, o Focus hatch traz também novas tecnologias, principalmente na versão de topo Titanium. É o caso do assistente de frenagem autônomo, que evita a colisão em velocidades de 20 km/h e reduz de forma significativa o impacto a até 50 km/h, do sistema de estacionamento automático de nova geração, para vagas paralelas e perpendiculares, e dos faróis bi-xenon adaptativos que ajustam a iluminação de acordo com a condição de rodagem. A versão básica SE já sai de fábrica com o AdvanceTrac – que inclui controle de estabilidade e tração –, sistema de conectividade Sync com tela colorida de 4.2”, conexão Bluetooth, comandos de voz em português para áudio e telefone, sistema AppLink com cinco novos aplicativos e Assistência de Emergência, que faz uma ligação automática ao serviço de atendimento médico de urgência em caso de acidente com acionamento dos airbags ou corte de combustível. Já as versões Titanium incorporam o Sync MyFord Touch, com tela de 8 polegadas, sistema de navegação, comandos de voz para áudio, telefone, navegador


e ar-condicionado, câmara de ré e Sony Premium Sound com nove alto-falantes. Os motores permanecem os mesmos. O 1.6 Sigma Flex, de 135/131 cv, vem com transmissão manual de cinco velocidades. Já o 2.0 Direct Flex, de 178/175 cv, vem com transmissão sequencial de seis velocidades – que agora traz “paddle shifts” no volante. Em termos de preços, a Ford também optou por não alterar muita coisa. O novo Focus hatch 2016 parte dos mesmos R$ 69.900. Mas agora o modelo de entrada SE 1.6 já vem de série com rodas de liga leve de 17”, sistema AdvanceTrac, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, sistema de conectividade Sync com tela colorida de 4,2”, AppLink e Assistência de Emergência. Faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, sensor de chuva, chave programável MyKey e ar-condicionado também são de série. Na outra ponta da tabela está a versão “top” Titanium Plus 2.0 AT. Vem com acabamento Titanium, rodas exclusivas, airbags de cortina, chave com sensor de presença e partida inteligente Ford Power, sistema de conectividade Synv com MyFord Touch, Sony Premium Sound, assistente de frenagem autônomo, faróis bi-xenon adaptativos, sistema de estacionamento automático de segunda geração, espelhos com rebatimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e teto solar elétrico. O preço salta para R$ 95.900. A Ford vai dar aos proprietários dos modelos 2014/2015 um desconto de 15% na compra do modelo 2016. A oferta será válida por três meses, dentro de um sistema de pré-venda. Quem adquiriu o veículo financiado também tem a opção de carregar o financiamento para o modelo novo.


Primeiras Impressões - Ford Focus hatch SE 2.0 AT

De radar em radar

Aquiraz/CE - As empresas que comercializam radares de trânsito devem estar felizes da vida com o Ceará. Em alguns trechos das estradas da região metropolitana de Fortaleza, onde foi realizado o teste de apresentação do novo Focus hatch, os radares aparecem a 600 metros um do outro. Foi sob o olhar inclemente das câmaras dos radares de controle de velocidade que se realizou a avaliação dinâmica da versão SE Plus 2.0 AT, a intermediária entre as cinco versões disponíveis do hatch. Ela traz rodas de liga leve 17”, airbags laterais, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controle de velocidade de cruzeiro, limitador de velocidade, ar-condicionado automático digital de dupla zona e transmissão sequencial de seis velocidades. Sairá por R$ 78.900, segundo a Ford. Ao entrar, percebe-se o esforço para dar ao interior um aspecto mais requintado. O acabamento é bom, com muitas superfícies em “soft-touch”, e o cockpit oferece uma correta leitura dos instrumentos. O volante é novo, tem boa pegada e é agradável ao toque. Essa versão SE Plus 2.0 AT, a mais barata com câmbio automático, incorpora os “padlle shifts”, para quem gosta de acionar manualmente as marchas do câmbio automático. Os bancos de couro são confortáveis e os ajustes precisos. O Focus sempre foi um carro dinamicamente consistente e agradável de dirigir. Aparentemente isso não mudou no modelo 2016. Na versão SE Plus 2.0 AT avaliada, o trem de força formado pelo motor 2.0 Direct Flex, de 178/175 cv de potência e 21,5/22,5 kgfm de torque, e a transmissão automa-

tizada sequencial de seis velocidades mostrou que dá conta de mover com desembaraço o hatch médio de 1.375 kg – embora os radares onipresentes tenham forçado um desempenho excessivamente contido. As retomadas são corretas e permitem realizar as manobras de ultrapassagem com segurança. A Ford fala que o médio teve uma nova calibração na direção hidráulica e que a rigidez torcional foi reforçada, mas não foi possível perceber a diferença na apresentação. O equilíbrio do hatch nas curvas também agradou bastante, assim como o isolamento acústico. Para a minoria que realmente se dispõe a usá-los, os “paddle-shifts” da versão SE Plus 2.0 AT estão lá, ao lado do volante, para que se possa passar as marchas manualmente sem esforço. Mas, como faz a maioria das pessoas, sempre é possível deixar no Drive e relaxar.


Ficha técnica - Ford Focus 2016 Motor 1.6: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.596 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível. Transmissão: Manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 131 cv com gasolina e 135 cv com etanol a 6.500 rpm. Torque máximo: 16,2 kgfm com gasolina a 3 mil rpm e 16,7 kgfm com etanol a 5.250 rpm. Diâmetro e curso: 79 mm x 81,4 mm. Taxa de compressão: 12,0:1. Motor 2.0: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.999 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável. Acelerador eletrônico e injeção direta de combustível. Transmissão: Câmbio sequencial de dupla embreagem com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 175 cv com gasolina e 178 cv com etanol a 6.500 rpm. Torque máximo: 21,5 kgfm com gasolina e 22,5 kgfm com etanol a 4.500 rpm. Diâmetro e curso: 87,5 mm x 83,1 mm. Taxa de compressão: 12,0:1.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira do tipo multilink, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 205/55 R16 ou 215/50 R17. Freios: Discos na frente e atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Hatch em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,36 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 1.310 kg (1.6), 1.375 kg (2.0 SE) e 1.399 kg (2.0 Titanium) em ordem de marcha. Capacidade do porta-malas: 316 litros. Tanque de combustível: 55 litros. Produção: General Pacheco, Argentina. Lançamento mundial: 1998. Lançamento no Brasil: 2000. Lançamento da terceira geração no Brasil: 2013. Itens de série: 1.6 SE: Rodas de liga leve de 17 polegadas, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, controle de torque em curvas, aviso de pressão baixa dos pneus, ABS com EBD, airbags frontais, arcondicionado, computador de bordo, direção e trio elétricos, sistema multimídia com tela de 4,2 polegadas,


faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor eletrocrômico e sensor de chuva. Preço: 69.900. 1.6 SE Plus: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas exclusivas, airbags laterais, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controle de velocidade de cruzeiro, limitador de velocidade e arcondicionado automático digital de duas zonas. Preço: R$ 71.900. 2.0 SE Plus: Adiciona transmissão sequencial com seis velocidades e trocas manuais no volante. Preço: R$ 78.900. Titanium 2.0: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas exclusivas, airbags de cortina, chave com sensor de presença e partida do motor por botão, sistema multimídia com tela de 8 polegadas, GPS, tela multifuncional de 4,2 polegadas no painel de instrumentos, comandos de voz para áudio, telefone, navegador e ar-condicionado e som Premium da Sony com 9 alto-falantes. Preço: R$ 86.900. Titanium 2.0 Plus: Adiciona assistente de frenagem autônomo, faróis bi-xenon adaptativos com luzes diurnas de leds, regulagem automática de altura e lavadores, sistema de estacionamento automático de segunda geração, retrovisores externos com luz de aproximação, desembaçador e rebatimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico em seis posições e ajuste lombar e teto solar elétrico. Preço: R$ 95.900.


Cesperada hegada A

segunda geração do Chevrolet Cruze está prevista para desembarcar no Brasil apenas a partir do próximo ano – quando começará a ser fabricada na Argentina, de onde o modelo será importado para cá. Mas já nessa semana será vendido no mercado americano na carroceria de três volumes. De acordo com a GM, o sedã será maior, mais leve e contará com novas motorizações e tecnologias. Entre elas, uma central multimídia compatível com sistema operacional Android, da Google. A mudança deixa o sedã com visual mais agressivo e moderno. Os faróis são afilados e com leds diurnos. O capô traz vincos e o para-choque, uma grande entrada de ar. Com as alterações estéticas, a logo da marca Chevrolet passou da barra divisória para a parte superior da grade, que ganhou forma mais trapezoidal. A parte traseira também foi mexida, com lanternas redesenhadas e spoiler. Nos Estados Unidos, o Cruze é o sedã de entrada da General Motors. No Brasil, no entanto, a Chevrolet oferece as opções compactas Classic, Prisma e Cobalt.


Segurança mirim

Zona de conforto Carro mais barato em produção no Brasil, o Palio Fire trocou de ano. A linha 2016 já está nas lojas e com pequenas mudanças em seu interior e exterior. Os refletores dos faróis recebem molduras pretas – menos na versão Way, que segue com máscaras negras –, o painel frontal passa a ser cinza chumbo e o para-sol do motorista ganha espelho de cortesia em todas as versões. Os preços começam em R$ 27.590 na carroceria de duas portas, R$ 29.920 com quatro portas e R$ 31.190 na versão Way, sempre com quatro portas e suspensão elevada, além da estética aventureira. A Fiat aproveitou para virar também o modelo do Palio, que se soma às vendas do Fire na liderança do mercado nacional. Mas, no caso dele, a novidade se resume à entrada da cor Branco Kalahari na versão Sporting de sua linha 2016. A configuração de entrada, Attractive 1.0, sai a R$ 39.410. Com motor 1.4, o valor sobe para R$ 42.740. Já a Essence 1.6 16V custa R$ 47.130, enquanto o Palio Sporting 1.6 16V sai das lojas a partir de R$ 49.460.

O Conselho Nacional de Trânsito vai publicar uma nova resolução para veículos de transporte escolar. A mudança está na obrigatoriedade de cadeirinhas para crianças de até 7 anos e meio. Os bebês de até um ano devem ser transportados no “bebê-conforto”. Já os estudantes que têm entre 1 e 4 anos de idade deverão utilizar cadeirinhas com encosto e cinto de segurança próprios. Para as crianças acima de 4 anos e até o limite de sete anos e meio, serão adotados os assentos de elevação – para que o cinto de segurança não fique na altura do pescoço da criança. Essa regra já valia para os carros de passeio e, a partir de fevereiro – ou seja, do início do ano letivo de 2016 – já entre em vigor também para o transporte escolar. Com isso, estarão desobrigados da lei que exige a cadeirinha especial as vans e ônibus que não façam serviço escolar e também a frota nacional de táxis.

No forno A Volkswagen pretende aumentar o sedã Jetta em sua próxima geração, prevista para ser lançada no segundo semestre do ano que vem. Além disso, um detalhe promete trazer mais charme ao design do modelo: uma configuração cupê com quatro portas. O crescimento no comprimento e na largura do modelo será possível graças à plataforma modular MQB, que atualmente é usada na construção do hatch médio Golf. A intenção principal é dar uma cara mais moderna ao sedã médio, que ostenta atualmente formas mais clássicas e que não investem na ousadia. O resultado possibilitará ainda o aumento na distância entre-eixos do carro, que hoje é de 2,65 metros, beneficiando o espaço interno para os ocupantes traseiros. Sob o capô, o carro receberá os motores mais modernos da linha turbinada TSI.


Rpara enascido correr por Márcio Maio Auto Press

Honda Civic Type R ressurge na Europa

com personalidade de carro de competição

Fotos: Divulgação

vitrine


O

Honda Civic Type R já teve seus momentos de glória na Europa. Até que, em 2010, por não cumprir as normas Euro 5 em relação às emissões de gases poluentes, teve suas vendas encerradas. Mas não demoraram a surgir as promessas de seu relançamento, com mudanças substanciais no motor 2.0 – que rendia 200 cv – para garantir a possibilidade de comercialização nos países da comunidade europeia. Apresentado no Salão de Genebra deste ano, em março último, o esportivo não só está dentro da lei como também mais arisco do que nunca: agora, novo motor 2.0 VTEC turbo da Honda é capaz de atingir até 310 cv. O propulsor com injeção direta e turbocompressor tem tração dianteira e seu pico de potência aparece aos 6.500 giros. Já o torque máximo, que dá as caras em 2.500 rpm, chega a 40,8 kgfm. Com esses números, o modelo parte do zero e chega aos 100 km/h em apenas 5,7 segundos e pode alcançar a velocidade máxima de 270 km/h. Para completar o trem de força, o hatch traz uma transmissão manual de seis velocidades. Planejado como um carro de corrida voltado para as ruas, o Civic Type R passou por longos testes de aerodinâmica nas instalações da Honda dedicadas ao desenvolvimento de modelos esportivos e de competição, em Sakura, no Japão. É lá também que está o programa de desenvolvimento dos motores de Fórmula 1 da marca nipônica. A parte inferior da carroceria permite a passagem do ar e se combina ao difusor traseiro, que auxilia na sustentação aerodinâmica e faz o carro se “grudar”


na estrada. Os spoilers dianteiro e laterais também contribuem para controlar os fluxos de ar e aumentar a estabilidade. As grandes grades superiores e inferiores no para-choque dianteiro facilitam a entrada do ar para esfriar o motor e os freios, que são de alta performance feitos pela Brembo. Foram introduzidos sistemas de suspensão com amortecimento ativo de quatro pontos, que controla cada roda de forma independente, com transferência limitada da carga durante acelerações e desacelerações fortes. De acordo com a marca, o Civic Type R reduz o efeito do torque na direção em cerca de 50% em comparação à configuração convencional do Civic, para melhorar a estabilidade em alta velocidade e curvas acentuadas, assim como a sensibilidade no volante. A suspensão traseira em formato H com barra de torção amplia a rigidez torcional em 180%. No novo Civic Type R, há um botão que ativa o modo de condução “R+”, que aumenta as respostas de diversos sistemas do chassis e da motorização. Ele altera os mapas de torque para um comportamento mais agressivo e focado na alta performance. A direção fica endurecida e a rigidez da suspensão aumenta em 30%, segundo dados da Honda. Na Europa, os preços começam em 37 mil euros, cerca de R$ 128 mil. No Brasil, esse é quase o preço do Honda Civic Si, com motor 2.4 de 206 cv e 23,9 kgfm de torque. E, pelo menos por enquanto, não há qualquer previsão de desembarque do modelo em território nacional.


Primeiras impressões

Respostas imediatas

por Andrea De Rosa Do Infomotori.com/Itália Exclusivo no Brasil para Auto Press

Bratislava/Eslováquia – Desde que foi confirmado, o lançamento do Honda Civic Type R gerou uma grande expectativa. E a espera foi bem recompensada. O resultado é um carro fora do comum e nada sóbrio. Independentemente da cor escolhida, o esportivo é muscular, chamativo e agrada bastante aos olhos e às emoções. Na pista, muitas curvas e altos e baixos. Mas tudo é pura diversão. O motor 2.0 turbo ecoa um som que, mesmo abafado pelos capacetes utilizados na avaliação, marca presença. Um dos detalhes que mais chamam atenção é a transmissão manual, com relações curtas, engates extremamente precisos e que torna a condução completamente viciante. Os freios são excelentes na

estrada. As saídas de frente são mínimas e só aparecem em caso de erros exagerados na direção. As duas últimas voltas – de um total de cinco – são realizadas em modo “R+”, o que faz com que o painel de instrumentos mude a cor para vermelho. Mas a principal alter-

ação vem da resposta do motor. Ele atende mais prontamente aos desejos do motorista e o esportivo tem a calibração dos controles eletrônicos e da suspensão adaptativa trocados, tornando-se 30% mais rígida. A partir daí, é só lamentar o término do percurso.


Ficha técnica Honda Civic Type R Motor: Gasolina, transversal, 1.996 cc, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, duplo comando no cabeçote e comando variável na admissão. Injeção direta. Transmissão: Câmbio manual de seis marchas. Potência máxima: 310 cv a 6.500 rpm. Aceleração: 0-100 km/h: 5,7 segundos. Velocidade máxima: 270 km/h. Torque máximo: 40,8 kgfm a 2.500 rpm. Diâmetro e curso: 86 mm x 85,9 mm. Taxa de compressão: 9,8:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, de duplo eixo, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente em formato “H”, com eixo de torção e barra estabilizadora. Oferece controle de estabilidade. Pneus: 235/35 R19. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e quatro lugares. Com 4,39 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,47 de altura e 2,59 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina. Peso: 1.378 kg. Capacidade do porta-malas: 477 litros. Tanque de combustível: 50 litros. Produção: Suzuka, Japão. Lançamento mundial: 1997. Lançamento da quarta geração: 2015. Preço na Europa: A partir de 37 mil euros, cerca de R$ 128 mil.


Duas em uma - A ideia de unificação de lojas da Peugeot

Tapa no visual

A Dodge – marca que pertence ao grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) – passou a trazer a linha 2015 do Durango. O modelo é disponibilizado em versão única, a Limited, e recebeu retoques no para-choque dianteiro, grade e nos faróis com luzes diurnas de leds. Na traseira, a nova lanterna é composta de 192 leds. Por dentro, o volante é novo e conta com comandos de áudio, telefone, da tela multifuncional e aletas para troca de marcha. O quadro de instrumentos foi reformulado e agora é exibido em um monitor de 7 polegadas. A parte central do painel conta novos comandos de áudio e ar-condicionado, além da tela de 8,4 polegadas do sistema multimídia Uconnect com câmara de ré, sistema de som, GPS e leitor de DVD. Para os ocupantes traseiros, há entretenimento através de duas telas de LCD de 9 polegadas e alta definição. No conjunto mecânico, o motor foi atualizado e passa a entregar 294 cv de potência e 36 kgfm de torque – 8 cv e 0,6 kgfm de a mais que antes. Um novo câmbio automático de oito velocidades também foi incorporado ao utilitário e, segundo a marca, isso ajudou na redução de 9% do consumo de combustível. Entre os itens segurança e conforto, o Dodge Durango conta com ar-condicionado de três zonas, bancos de couro, volante com aquecimento, controle eletrônico de estabilidade e tração, controle de rolagem de carroceria, sete airbags e assistente de partida em ré. O preço sugerido é de R$ 239.900.

e da Citroën no Brasil já entrou em prática. A primeira delas funciona em Brasília, onde as duas marcas do grupo PSA atuam de maneira independente, mas dentro do mesmo espaço. E a intenção é de que, a curto prazo, cerca de 20% das revendas da rede no país comecem a operar da mesma maneira. Desta forma, esses locais poderão compartilhar, além das instalações, também as áreas de pós-venda, administração e oficina. Mesmo assim, para diferenciar as duas fabricantes, as fachadas das lojas, o visual das equipes de vendas e o próprio showroom delas são diferentes. A economia é providencial para o atual momento de crise na indústria automotiva nacional. No acumulado de janeiro a maio de 2015, a Citröen ocupa a 11º posição no ranking entre as marcas, com 1,25% de participação e 13.281 unidades emplacadas, de acordo com dados da Fenabrave. Já a Peugeot vem logo abaixo, com 1% de market share e 10.660 exemplares vendidos.

Caso a pensar - Se a resposta inicial à tentativa de fusão

entre a General Motors e o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) era negativa pela marca americana, a GM parece estar mais aberta a negociações. As duas partes já analisam com alguns bancos de investimento as possibilidades de união entre elas e, de acordo com o que for conversado e definido, essa junção pode acontecer. O responsável por essa mudança é o próprio chefe da FCA, Sergio Marchionne. Mesmo diante da recusa à proposta – reforçada nos últimos dias pela CEO Mary Barra –, Marchionne fez questão de entregar um plano de fusão montado para a GM e, desta forma, conseguiu atrair a atenção de alguns conselheiros da fabricante. Com isso, as conversas do grupo italiano com a Volkswagen ficam congeladas. Pelo menos até que se tenha uma definição com os americanos.


Reação em cadeia

De cara nova

A Mercedes apresentou a segunda geração do utilitário GLK, que passou a se chamar GLC, por usar a mesma plataforma que o Classe C. O modelo traz mudanças contundentes em relação à versão anterior, tanto no design, quanto na parte interna e motorização. No visual externo, os faróis foram mais afilados, a grade exalta o logotipo da marca e as linhas mais curvas e vincos mais imponentes. Nesta geração, o utilitário ganhou 11 cm de entreeixos. O porta-malas teve sua capacidade aumentada em 110 litros e agora comporta 580 litros – com o rebatimento dos bancos chega a 1.600 litros. No campo da motorização, o GLC possui quatro opções, sendo duas a gasolina, duas diesel e uma híbrida. Nas versões diesel 220d e 250d, o propulsor é um 2.1 litros turbo, capaz de entregar 170 e 204 cv de potência, respectivamente. Já na configuração a gasolina, o motor chega a render 211 cv. Na configuração ecologicamente correta, a GLC 350e, o motor a gasolina entra em ação junto com um propulsor elétrico de 116 cv de potência. Todas as versões contam com sistema de tração integral 4Matic e o novo câmbio automático de nove marchas – o anterior tinha apenas sete. O sistema de suspensão adaptativa a ar é opcional. A Mercedes GLC tem previsão de desembarcar por aqui em meados do ano que vem.

A queda de mais de 40% nas vendas de caminhões em 2015 faz outros reféns, além das fabricantes dos cavalos mecânicos. A Randon, empresa que se destaca no ramo de implementos rodoviários e de autopeças no país, divulgou queda de cerca de 30% em sua receita líquida consolidada em maio, em comparação com o mesmo mês de 2014. No acumulado do ano, a retração é um pouco menor, de 29 %.

Mudança de ares

Antes responsável pela área de design da Bentley, do Grupo Volkswagen, o belga Luc Donckerwolke foi contratado pelo grupo Hyundai-Kia. A ideia é que ele ocupe gradativamente todas as atividades de design do alemão Peter Schreyer, que também é presidente da Kia e tem aposentadoria prevista para os próximos dois anos. Donckerwolke atuava nas marcas da Volkswagen desde 1992 e antes da Bentley passou por postos na Audi, Skoda, Lamborghini e Seat.

Pimenta na concorrência

Com previsão de lançamento para o ano que vem, a décima geração do Honda Civic terá uma versão Type S, mais potente. Para isso, a marca japonesa adotará um motor 1.5 de quatro cilindros turbo capaz de entregar cerca de 200 cv e 27 kgfm. O câmbio deve ser manual de seis velocidades. Excesso de bagagem – O JAC T8 já pode sair das lojas com um porta-malas maior. A van executiva chinesa agora conta com banco traseiro corrediço, que aumenta a capacidade de carga do compartimento traseiro em 37%, de 1.330 litros para 1.821 litros. A novidade custa R$ 1.990 e pode ser adquirida como acessório em toda a rede de concessionárias da marca.


Fotos: Divulgação

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automundo

A udi Q7 de 2ª geração impõe respeito pelo porte , desempenho e tecnologias

por Raffaele Grosso Auto Press


N

ão é novidade que o mercado de utilitários é atualmente o mais badalado do setor automotivo ao redor do mundo. A ascensão dos SUVs despertou o interesse até dos fabricantes mais luxuosos – tanto que marcas como Rolls-Royce e Lamborghini, que jamais fabricaram veículos desse gênero, começam a “arregaçar as mangas” para criar um crossover. A Audi está presente neste nicho há dez anos com o Q7. Para continuar recebendo destaque, apresentou nos Estados Unidos, durante o Salão de Detroit, em janeiro deste ano, a segunda geração do modelo. Como a moda atual é otimizar desempenho e eficiência dos automóveis, a Audi começou logo com uma “dieta” rigorosa para o Q7. O modelo perdeu 325 kg com o uso de materiais mais leves em sua estrutura – 41% dos componentes do carro são em alumínio. Tal mudança acarretou em uma economia de combustível de até 28% em relação à versão anterior, de acordo com a marca. A utilização da segunda geração da plataforma MLB – modular para motores longitudinais – também auxiliou no “emagrecimento” do utilitário, devido à combinação de alumínio e aços de alta resistência. A nova geração teve suas medidas reduzidas em 3,7 centímetros no comprimento e 1,5 cm em largura, porém, o espaço interno entre a primeira e segunda fileira ganhou mais 2,1 cm. Agora, as proporções do Audi Q7 ficaram em 5,05 metros de comprimento, 1,97 m de altura, 1,74 m de largura e 2,99 m de distância entre-eixos. No visual, a nova geração do Q7 não é revolucionária. A marca manteve-se fiel à velha filosofia estética. A grade dianteira foi redesenhada e possui detalhes cromados, que interligam os faróis. Os novos vincos laterais começam no conjunto ótico e chegam até a ponta da lanterna, remodelada, que transmitem ar de robustez, assim como as linhas horizontais na parte traseira, com as duas saídas duplas de escape. No interior, houve uma mudança mais radical. O painel de instrumentos passa a ser


totalmente digital e conta com o auxílio de uma tela de 12,3 polegadas, onde o motorista pode configurar de acordo com seu gosto. Há também altos níveis de sofisticação com os bancos revestidos em couro de duas tonalidades, e os dianteiros com climatização, apoio lombar e regulagem eletrônica. O ar-condicionado automático conta com sistema dual-zone e a iluminação interna é composta por luzes de led. O sistema multimídia conta sistema de voz, navegação GPS, Bluetooth, recepção de TV, tudo transmitido para um monitor de 8,3 polegadas de alta resolução junto com sistema de som Bose de alta performance. No quesito segurança, o modelo conta com uma lista bem extensa. Os faróis de série são de xenônio, mas opcionalmente, são de matriz de led, capaz de controlar o facho de luz para deixar na sombra automóveis à frente ou no sentido oposto e acentuar a iluminação sobre pessoas ou animais à beira da pista – detectadas pelo radar do sistema de visão noturna. Airbags frontais laterais e traseiros, controle adaptativo de velocidade de cruzeiro – mantém distância confortável do veículo da frente e realiza frenagem automática para evitar colisão – suspensão pneumática, sensores de manobras dianteira e traseira com câmera de ré, faróis com sistema de limpeza, regulagem de altura e sensores de luz e chuva, além de retrovisores elétricos rebatíveis anti embaçamento. Para impulsionar o utilitário, existem duas opções de motores. O primeiro é o 3.0 TSFI de 272 cv de potência máxima e torque de 40,7 kgfm. Já a segunda opção conta com o mesmo propulsor, porém recalibrado para distribuir 333 cv de potência máxima e 44,8 kgfm de torque. Ambas as motorizações contam com sistema de tração integral permanente quattro e possuem o câmbio automatizado DSG de oito velocidades. Para o futuro próximo, a gama de motores do Audi Q7 pode ser ampliada, com uma configuração híbrida – propulsor elétrico aliado a um motor a combustão.


Primeiras impressões Charme multifuncional

por Bruno Tonidandel do Infomotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Sardenha/Itália – O Audi Q7 transmite a sensação de segurança em qualquer situação, inclusive nas mais altas velocidades. Porém, o mais surpreendente sobre o Q7 encontra-se sobre a ampla lista de itens tecnológicos para auxilio do motorista. Um dos exemplos fica por conta dos faróis, que, durante o percurso noturno ao detectar outro veículo, mantém o feixe ao longo da estrada para identificar qualquer obstáculo inesperado. Também há inúmeras formas de entretenimento para os passageiros durante o tráfego, tornando o carro o mais confortável possível e ideal para viagens longas e em famílias. Ao pegar um caminho

off-road, foi possível “desfrutar” sistema de tração integral totalmente reformulado. Em condições normais de condução, o sistema distribui o torque de forma otimizada entre os eixos dianteiros e traseiros de acordo com

as variáveis do percurso, do asfalto e da condução do motorista. Em terrenos mais difíceis de lidar, a suspensão suaviza perfeitamente as imperfeições do solo. O carro realmente é excepcional. O único “defeito” fica por conta do preço.


Ficha técnica Audi Q7 3.0 TSFI Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 2.995 cm³, seis cilindros, quatro válvulas por cilindro. Injeção direta de combustível e turbo compressor com intercooler. Potência máxima: 333 cv disponíveis entre 5.500 e 6.500 rpm Aceleração de 0 a 100 km/h: 6,1 segundos. Velocidade máxima: 250 km/h. Torque máximo: 44,9 kgfm entre 2.900 e 5.300 rpm. Transmissão: Câmbio automatizado de oito velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração. Diâmetro e curso: 84,5 mm x 89,0 mm. Taxa de compressão: 10,8. Suspensão: Dianteira independente com molas helicoidais e triângulos de alumínio. Traseira: independente com barra de direção e eixo estabilizador. Controle de estabilidade de série. Pneus: 255/60 R 18. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 5,05 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,74 m de altura e 2,99 m de distância entreeixos. Peso: 2.045 kg Capacidade do porta-malas: 890 litros, podendo chegar a 2.095 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. Capacidade tanque de combustível: aproximadamente 85 litros. Preço: 62.900 euros, algo em torno de R$ 220 mil.


Chegada de peso

A

BMW anunciou a chegada da nova geração do X6M para o mercado brasileiro. Por R$ 530 mil, o utilitário esportivo é equipado com motor V8 de 4.4 litros capaz de “expelir” 575 cv e 76,5 kgfm de torque – o zero a 100

km/h leva apenas 4,2 segundos. Junto com ele, chega também o X6 xDrive35i. Mais “mansa”, a versão possui propulsor V6 de 306 cv e 40,8 kgfm e conta com sistema de tração integral, câmbio automático de oito marchas e preço de R$ 375.450.


Exclusividade A

Land Rover traz para o Brasil a série limitada RAW, de apenas 60 unidades, para a Discovery 4. A configuração chega para ser de entrada na gama e tem rodas de liga leve com 19 polegadas, proteção lateral nas portas, rack curto de teto e faróis compostos de

xênon e leds. Os bancos são de couro e há sistema de áudio Land Rover. A suspensão é pneumática e, sob o capô, está o já conhecido motor TVD6 diesel, de 211 cv e 53 kgfm, com o câmbio automático ZF de oito velocidades. O modelo tem valor estipulado em R$ 229 mil.


Simulações

transmundo

oportunas

Para ganhar competitividade em tempos de crise, Iveco inaugura Campo de Provas em Sete Lagoas

Fotos: divulgação

por Luiz Humberto Monteiro Pereira Auto Press


E

m 2015, o mercado brasileiro de caminhões e ônibus não anda rendendo boas notícias. Dentro de uma retração de quase 40% das vendas desse ano, raras são as novidades do setor que não incluem recordes negativos. Apesar de também estar com o pátio de sua fábrica na mineira Sete Lagoas lotado de veículos que não encontram demanda, a Iveco adotou uma estratégia ousada. Acaba de anunciar um investimento de mais de R$ 650 milhões até 2016. Os recursos serão aplicados em frentes como a nacionalização dos componentes, aprimoramentos de processos industriais e sistemas de qualidade, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Parte dessa verba – exatos R$ 24 milhões – foi utilizada para a construção do Campo de Provas, inaugurado dia 19 de junho dentro do complexo industrial da marca italiana em Minas Gerais. Numa área total de 300 mil metros quadrados, o Campo de Provas da Iveco foi criado para que a marca possa fazer as avaliações dinâmicas de todos os veículos que produz. Conta com uma pista oval de alta velocidade com 1.650 metros de extensão, onde são feitos testes para simular situações reais. Como, por exemplo, mudança de faixa em alta velocidade. Tais avaliações servem para checar o comportamento de componentes da suspensão, dos freios e da direção. Uma pista para


testes de ruído e um circuito projetado para atender à demanda dos comerciais leves e outro para o blindado Guarani completam o empreendimento. Para o Guarani, a estrutura inclui testes específicos solicitados pelas forças armadas, como obstáculos verticais de 0,4 m e 0,5 m, fosso com água com 4,5 metros de profundidade para prova de navegabilidade, área plana para ensaios dinâmicos, pista de inclinação lateral de 20%, rampas com inclinações de 12%, 20%, 24% e 60% e fosso seco de 1,2 m de profundidade. Os obstáculos servem para comprovar a capacidade de partida em rampa, potência em trechos íngremes, durabilidade do freio de estacionamento e da embreagem. “Nosso objetivo é tornar ainda melhor o processo final de validação dos produtos, desde a linha de veículos leves até o Guarani, com a realização de aproximadamente três mil testes anuais, que comprovam qualidades como a durabilidade e a robustez dos veículos que oferecemos aos nossos clientes”, sintetiza Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina. Ter o próprio Campo de Provas é uma ambição antiga da Iveco. Como projeto, começou a despontar em 2011. A ideia era “primeirizar” as avaliações dos modelos da marca, anteriormente testados em pistas particulares, terceirizadas para


esse fim específico. A estrutura começou a tomar forma gradativamente. Primeiro, veio a pista de durabilidade acelerada, utilizada para analisar e evitar danos em componentes e na estrutura dos veículos. O passo seguinte foi ativar o anel de alta velocidade, a pista para teste de ruídos e o circuito planejado para testar veículos

comerciais e as linhas de transporte de passageiros Daily Minibus, Iveco CityClass e o chassi 170S28. Paralelamente, foi erguida a área de testes específica para o Guarani. Segundo a Iveco, esse circuito “full liner” equivale às estruturas do mesmo gênero que a marca mantém na Europa.

“Nosso plano é desenvolver novas formas de testar os nossos veículos nesse mesmo espaço. O Campo de Provas reflete a filosofia da Iveco de jamais parar de investir e evoluir em nome da excelência dos nossos produtos”, afirma Darwin Viegas, diretor de Desenvolvimento de Produto para a América Latina e responsável pela obra.


Esportividade extra

A

Renault aproveitou o Salão de Buenos Aires, na semana passada, para mostrar seu Fluence GT2. O sedã médio tem motor turbinado de 2.0 litros que trabalha com transmissão manual de seis marchas e rende 190 cv – 10 cv a mais que a versão anterior –, além de 30,6 kgfm. Com esse trem de força, o modelo consegue cumprir o zero a 100 km/h em 8 segundos e tem velocidade máxima de 225 km/h. De acordo com a marca, pelo menos por enquanto, a versão mais esportiva do três volumes não será vendida no Brasil.


Por Márcio Maio Auto Press

Yamaha busca aliar desempenho moderno com design retrô na naked XJR 1300

Fotos: divulgação

Pe assado futuro

motomundo


A

cada exibição de novos conceitos de motocicletas, há destaque para os modelos com visual customizado ou conjunto mecânico mais tecnológico. Os holofotes voltam ainda mais para os que conseguem aliar os dois. Criada a partir do projeto Yard Built – “construção no quintal” – a Yamaha apresentou duas versões da esportiva XJR 1300 durante o Salão de Colônia, na Alemanha, em outubro passado. Ambas unem desempenho moderno e visual retrô. Baseada na tendência vintage, que tem como princípio as linhas de design dos anos 1960 e 1970, a Yamaha XJR 1300 manteve-se fiel ao seu estilo naked, com o mínimo de carenagem e elementos visuais possíveis, para deixar à mostra o conjunto mecânico. A moto sofreu pequenas atualizações em seu estilo, e o tanque de combustível, que antes comportava 21 litros, teve capacidade reduzida para 14,5 litros, buscando ampliar o conforto do piloto ao melhorar o encaixe das pernas. No conjunto mecânico, a suspensão dianteira é composta com garfo DLC – Diamond Like Carbon, que utiliza algumas propriedades químicas


e físicas de diamante para maior resistência – e a traseira bichoque, com amortecedores Ohlins reguláveis. Há também um novo sistema de escapamento 4-2-1 em preto fosco, guidão em alumínio e novo painel de instrumentos, que exibe velocímetro e conta-giros em relógios de desenhos clássicos. No centro há um display de leds e várias luzes-espia com informações relacionadas ao motor e à moto. Nessa variante, custa 10.390 euros, algo em torno de R$ 36 mil. Já a outra versão, a XJR 1300 Racer, segue a moda café racer e tem design inspirado nos modelos de competições antigos. Nesta versão, o modelo segue os mesmo padrões mecânicos e estéticos da configuração naked, porém conta com alguns itens diferenciados. A Yamaha cobra 11.590 euros pela configuração Racer da XJR 1300, cerca de R$ 39 mil. Ambas as versões contam com o mesmo propulsor. A Yamaha XJR 1300 e sua variante Racer são equipadas com o motor Dohc, de quatro cilindros em linha e 1.251 cm³, refrigerado a ar, capaz de produzir de 98 cv de potência a 8 mil rpm e torque máximo de 11,1 kgfm a 6 mil rpm.


Impressões ao pilotar

Encontro de opostos

por Carlo Valente do InfoMotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Roma/Itália – Ao subir na XJR 1300 há um pouco de trepidação, pois a moto não é tão pequena quanto aparente ser à primeira vista. A posição de dirigir é extremamente confortável devido à localização do guidão e das pedaleiras, além do tanque estreito. Ao virar a chave, é possível perceber o rugido do passado, que surge como se fosse de maneira suave e de longa distância, permitindo abrir um sorriso sob o capacete. O chassi é muito estável e o torque, poderoso. A ausência de qualquer controle eletrônico tornase uma escolha valiosa, embora em alguns momentos seja possível sentir a falta do freio ABS. Para suprir a ausência do equipamento, os engenheiros japoneses da Yamaha escolheram um disco duplo de 298

milímetros na parte dianteira e um simples de 267 mm para a parte traseira. O conjunto é potente e proporciona frenagens suaves, o que reduz os riscos de travamento das rodas. A moto funciona muito bem durante longos períodos, sem apre-

sentar qualquer tipo de cansaço ao conduzi-la. O único ressentimento fica por conta dos faróis e quadro de instrumentos, que quebram um pouco a imagem de beleza. A moto demonstra um compromisso mais alegre e suas características, de fato, exigem um piloto experiente.


Ficha técnica Yamaha XJR 1300 Motor: A gasolina, quatro tempos, 1.251 cilindradas, quatro cilindros paralelos de inclinação frontal, quatro válvulas, refrigeração por ar, injeção direta de combustível. Câmbio: Manual de cinco marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 98 cv a 8 mil rpm. Torque máximo: 11,1 kgfm a 6 mil rpm. Diâmetro e curso: 79,0 mm x 63,8 mm. Taxa de compressão: 9,1:1. Suspensão: Dianteira por garfo telescópico com curso de 120 mm. Traseira bichoque com amortecedores Ohlins e braço oscilante em alumínio com curso de 120 mm. Pneus: Dianteiro: 120/70 R17 na frente. Traseiro: 180/55 R17. Freios: Disco duplo hidráulico na frente de 298 mm e disco simples hidráulico de 267 mm atrás. Preço na Itália: 10.390 Euros, algo em torno de R$ 36 mil.


Estilo “cowboy” A

presentada no último Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro último, a versão High Country da Chevrolet S10 chega às lojas do Brasil nos próximos dias. A nova configuração, destaque da marca no Salão

de Buenos Aires esta semana, conta com itens exclusivos como pintura vermelha metálica, rodas especiais de 18 polegadas, contornos dos vidros laterais cromados e santantonio na caçamba. Os bancos são de couro e com ajuste elétrico

Caoabelos vento

para motorista, o painel é revestido em preto brilhante e tem central multimídia com função de câmara de ré. O propulsor é o turbodiesel de 2.8 litros, que rende 200 cv e 50,9 kgfm, com transmissão automática de seis velocidades.

A Mercedes-Benz planeja lançar um utiltárioesportivo conversível. De acordo com o vicepresidente da marca para carros esportivos e SUVs, Wolf-Dieter Kurz, a ideia é investir nesse produto para lançá-lo, principalmente, no mercado chinês. A Land Rover é outra marca premium que aposta nesse nicho, já que confirmou no primeiro trimestre deste ano a produção do Evoque Cabriolet, apresentado pela primeira vez no Salão de Genebra de 2012.


Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 60, 26 de junho de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.176 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raphael Panaro redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br

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