Ano 2, Número 75, 9 de outubro de 2015
SalãoDuas Rodas 2015
E ainda: EcoSport 1.6 com câmbio sequencial Luis Gambim, diretor comercial da DAF Ford Mustang Shelby GT350 Honda CB 250 Twister Peugeot 308
Sumário
EDITORIAL
No embalo do mercado
As páginas da “Revista Auto Press” desta semana têm como principal destaque o Salão Duas Rodas 2015 de São Paulo. O evento mostra que mesmo com o dólar em alta, o mercado de motocicletas premium segue em badalado no cenário nacional e apresenta as principais apostas de cada marca. Outra novidade desta edição é o Ford EcoSport com reajustes no motor 1.6 e agora equipado com câmbio automático de seis velocidades. O utilitário compacto aposta no recheio tecnológico e no novo conjunto mecânico para reagir na briga com os rivais do segmento. Na cidade do México, o novo Ford Mustang Shelby GT350 foi testado. A versão do superesportivo faz homenagem a Carrol Shelby, engenheiro preparador que ajudou a criar a mística do “muscle car”. O modelo também ostenta sob seu capô o motor aspirado mais potente produzido pela marca. Na capital da Argentina, Buenos Aires, o Peugeot 308 reestilizado foi avaliado. Prestes a desembarcar por aqui, o modelo aposta na renovação visual para ganhar espaço entre os hatches médios. No campo das duas rodas, a Honda substitui a CB 300R pela nova CB 250 Twister e busca ampliar as vendas no segmento das motos de médias cilindradas. Na área dos pesados, Luis Gambim – diretor comercial da DAF Caminhões no Brasil – analisa o crescimento da marca holandesa e revela as expectativas para o futuro. Boa leitura!
Edição de 9 de outubro 2015
03 - Salão Duas Rodas 2015
29- Ford Mustang Shelby GT350
12 - EcoSport com motor 1.6 e câmbio sequencial
38 - Luis Gambim, diretor comercial da DAF
22- Novo Peugeot 308
42 - Honda lança CB 250 Twister
Na alta roda por Eduardo Rocha Auto Press
Fabricantes de motocicletas focam nos modelos de luxo no SalĂŁo Duas Rodas 2015
fotos: Eduardo Rocha/CZN
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O
dólar está em alta. E o mercado de motocicletas premium também. Mesmo em um ano nefasto como o de 2015, os segmentos mais luxuosos conseguiram se manter acima da linha d’água, com vendas similares às do ano passado. As coisas podem até mudar face à crise cambial, mas o porto seguro ainda está nos modelos da ponta do iceberg. E foi aí que as fabricantes fizeram suas maiores apostas durante o Salão Duas Rodas 2015, montado no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre 7 e 12 de outubro. Nessa lógica, a Triumph apresentou sua campeã de vendas Tiger 800 na versão mais cara e completa, a XCa. Ela vem com todo arsenal eletrônico, faróis de neblina em leds e assento com aquecimento, entre outras coisas. A BMW também trouxe a quarta versão de sua esportiva S1000, que tem motor de quatro cilindros em linha. Trata-se da S1000 XR, que mistura conceitos de esportiva, bigtrail e turismo e chega por R$ 68.900. Já a italiana Ducati anunciou o início das vendas da Scrambler por R$ 36.900, para brigar na mesma faixa da Triumph Truxton. Marcas que trabalham com motos pequenas, como a Dafra e a Traxx, fizeram investimentos modestos para o Salão. A Dafra ainda tenta acrescentar um pouco de glamour criando conceitos para os modelos, como a custom Horizon 150 e a simpática scooter retrô Fiddle III 125. Já a Traxx, que tinha apresentado sua linha de 250 cc no meio do ano, apostou na Sky 125 Plus, versão um pouco mais caprichada de sua moto de briga. Depois de muitos anos absoluta no mercado de custom, a Harley-Davidson finalmente se deparou com sua rival histórica. A Indian desembarca no Brasil também disputando os bolsos mais bem-fornidos do país. O modelo de entrada é a Scout, que parte de R$ 49.990, e a mais tradicional da marca é a Chief Classic, que começa em 79.990. As demais versões, todas baseadas na Classic, vão daí para cima. A Harley, no entanto, acredita que seus seguidores serão fiéis. Tanto que anunciou um aumento médio de 25% nos preços de seus
modelos para compensar sua balança de pagamentos – segundo a fabricante, 90% de seus custos são em dólar, mesmo para modelos feitos em Manaus. A marca norte-americana apresentou a Iron 883 e a Forty Eight, da linha Sportster, com suspensão refeita e visual novo. A Harley ainda apresentou o protótipo construído para o projeto LiveWire, de motocicleta elétrica. Até por antiguidade no mercado, Honda e Yamaha se sentiram em casa e apresentaram várias novidades. A Yamaha trouxe a nova geração da superesportiva R1 e a versão carenada da MT-09, a Tracer. Já a Honda mostrou que quer continuar hegemônica no mercado brasileiro e mirou vários alvos. Apresentou a nova CB 250 Twister e renovou a PCX. E ainda decidiu voltar a investir no segmento das maxitrails com a carismática CRF 1000 African Twin e continua sua trajetória de formar um mercado para scooter maiores e melhores com a SH 300i – as duas serão produzidas em Manaus.
Os destaques do Salão Duas Rodas BMW – A fabricante alemã levou a S1000 XR, uma crossover baseada na esportiva da marca. Ela mistura características de esportiva, turismo e aventureira, como suspensão elevada, muita potência e ciclística equilibrada. Ela é equipada com motor 4 cilindros em linha, seis marchas e 160 cv de potência e 11,4 kgfm de torque. Ela chega ao mercado em meados de novembro.
A BMW apresentou, em première mundial, a Concept Stunt G 310. A moto-conceito foi desenvolvida com a ajuda do tetracampeão mundial de wheelie Chris Pfeiffer e é um ensaio da marca alemã para a criação de um modelo entre 300 e 500 cc, inédito na história da fabricante.
Dafra – A Dafra não representa mais a marca MV Agusta – que passa a ter escritório próprio no Brasil. Por isso, voltou suas atenções para a associada KTM, cujos modelos Duke 200 e 390 já saem de suas linhas em Manaus.
Enquanto isso, mantém a aposta na parceria com a taiwanesa SYM, através da scooter Fiddle III. O modelo chega em fevereiro de 2016 e investe no charme do design retrô com pintura bicolor, lanterna em leds e detalhes como porta-luvas com chave, entrada USB, espaço sob o banco para capacete e freios combinados. O motor de 125 cc rende 10,3 cv. A custom Horizon ganha também uma versão com motor de 150 cc de 12,8 cv. Ela chega no final de outubro ao mercado ao preço de R$ 7.990.
Harley-Davidson – A marca norte-americana renovou a linha Sportster no visual e na dinâmica. Os modelos Iron 883 e Forty Eight passaram por um tratamento estético e ganharam novos amortecedores dianteiros e traseiros. Outra novidade é na família Softail, que passa a trabalhar com o motor de 103 polegadas cúbicas – 1,7 litro. Os modelos CVO também ganharam novos recursos, como monitor de pressão dos pneus e travamento integrado à chave presencial.
A Harley anunciou ainda que o Brasil passa a participar do Projeto LiveWire, em que um protótipo de motocicleta elétrica vai ser oferecida nas concessionárias para test-ride. Esta “turnê” já rodou Europa, Estados Unidos e Ásia. Auto Press testou este protótipo na edição de 18 de dezembro de 2014.
Honda – A marca japonesa mostrou que vai estender sua área de atuação no mercado. Para começar, vai voltar a investir nas maxitrails – depois da fraca experiência com a Varadero. Agora vai fabricar em Manaus, a partir de março de 2016, a lendária African Twin, uma moto ágil, robusta e de bom porte.
A segunda aposta é nas scooter de média cilindrada, com a SH 300i. Já se considera que se a Honda investir nas scooters, como parece ser a intenção, em cinco anos o mercado deve passar dos atuais 3,7% das vendas para perto de 15%. A marca japonesa ainda apresentou as novas CB 250 Twister e PCX 150.
Indian – A arquirrival da Harley-Davidson chega ao Brasil, com produção em Manaus, com seus modelos mais representativos. São Chief Classic e Chief Vintage, com preços de R$ 79.990 e R$ 89.990, que chegam às quatro concessionárias da marca em novembro.
Assim como a Scout, que é o modelo de entrada da marca e sai por R$ 49.990. Em 2016 chegam mais dois modelos: Chieftain, que deve ter preço semelhante ao da Vintage, e a Roadmaster, que é a mais cara da linha Indian. A previsão da marca é vender 800 motocicletas em 2016, sendo 400 delas da Scout.
Traxx – A marca chinesa já havia lançado em meados deste ano a sua nova família Fly e SST, de 150 e 250 cc. Sobrou pouco para o Salão Duas Rodas. O único modelo com alguma novidade foi a cub Sky 125 Plus. A moto recebeu ligeiras mudanças no visual e novo painel. O motor tem 8,8 cv e trabalha com um câmbio rotativo semiautomático de quatro marchas.
Triumph – A marca inglesa voltou a apostar em sua campeã de vendas, a Tiger 800. Agora, a Triumph trouxe a versão mais completa de todas, a XCa, e uma versão Low Seat da XRx, 5 cm mais baixa que a versão normal. A XCa traz uma série de itens visuais e de conforto, como manopla e assentos aquecidos, faróis de neblina em leds, encaixe para celular ou GPS, três tomadas 12V e detalhes em alumínio. O modelo recém-iniciou a produção em Manaus e vai custar R$ 51.500.
Ducati – A marca italiana, controlada pela Audi, trouxe para o Salão a emblemática Scrambler. O modelo de design retrô tem quatro versões básicas e muitos acessórios para personalização. Por enquanto, apenas a Icon está à venda, por R$ 36.900. A Scrambler traz um motor de 803 cc com dois cilindros em L e comando de válvulas desmodrômico, que rende 75 cv. A Ducati apresentou também a nova Multiestrada 1.200, com um motor Testastreta com sistema de válvulas variáveis, com 160 cv.
Yamaha – A maior rival da Honda no Brasil e no mundo continua investindo em trazer produtos mais sofisticados. Neste ano, que marca os 60 anos da divisão de motocicletas da empresa, diversos modelos vão receber uma pintura tradicional em amarelo e preto. É o caso da nova R1, superesportiva ícone da marca japonesa, que chega em nova geração com o clássico motor crossplane de 1.000 cc e 200 cv de potência. A Yamaha trouxe ainda a versão Tracer, carenada, da MT-09, que vai custar R$ 45.990. Outro modelo importante para a marca é a Factor 150. Ela vai custar R$ 7.390. Caso receba freio a disco dianteiro e rodas de liga leve, o valor sobre para R$ 7.990.
sobrevivência Ford reage aos SUVs compactos rivais com a versão 1.6 com câmbio automatizado do EcoSport
por Eduardo Rocha auto press
Fotos: Eduardo Rocha/CZN
T ática de
autoperfil
A
té o início deste ano, o Ford EcoSport tinha uma trajetória razoavelmente tranquila no mercado brasileiro. O modelo dividia o segmento de utilitários esportivos compactos com o Renault Duster – o mexicano Chevrolet Tracker não chega a ameaçar ninguém – e levava uma vida sossegada. Até que, nos idos de março, começaram a surgir rivais como Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008. Além de atraírem por serem mais novos, os recémchegados trouxeram bastante tecnologia embarcada e preços competivivos, o que acirrou a disputa. A Ford buscou, então, pequenos bolsões no segmento que pudessem reanimar suas vendas. Foi assim que surgiram as versões SE e FreeStyle 1.6 AT, com um trem-de-força composto pelo motor 1.6 TICVT e o câmbio automatizado de dupla embreagem já usados no Fiesta. O objetivo da fabricante foi disponibilizar um modelo recheado de eletrônica e com câmbio automático a preços mais acessíveis que os rivais. O marketing da Ford detectou que 92% dos SUVs compactos automáticos vendidos custam acima dos R$ 75 mil – inclusive porque o Peugeot 2008 é a úni-
ca oferta de modelo com transmissão automática abaixo desse valor. Até agora. O EcoSport SE 1.6 AT começa em R$ 68.690 na versão com rodas de ferro – específica para vendas diretas – e R$ 71.900 com rodas de liga leve. A versão SE já vem recheada com os equipamentos considerados mínimos no segmento: ar, direção, vidros dianteiros, travas e espelhos elétricos, farol de neblina, controle de cruzeiro, engates para cadeirinhas infantis com isofix e sistema multimídia Sync. Ele ainda herda a plataforma eletrônica do modelo com motor 2.0, que inclui controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e chave eletrônica, que permite programar a velocidade máxima do carro. A versão mais completa do EcoSport automático de entrada é a FreeStyle, que começa em R$ 76.900. Ela adiciona vidros elétricos traseiros, que possibilitam o funcionamento do sistema de fechamento e abertura global, rodas aro 16 e sensor de estacionamento traseiro. Há ainda a FreeStyle Plus, que inclui airbags laterais e de cabeça – além dos obrigatórios frontais – e bancos de couro. Além da eletrônica embarcada, a
grande novidade do EcoSport 1.6 AT é o trem-de-força. O propulsor Sigma 1.6 16V é o mesmo que equipa a versão mais simples do modelo, a SE 1.6 manual, que rende 110/115 cv, com gasolina/ etanol. Mas aqui ele tem um cabeçote de alumínio com comando de válvulas variáveis, pistão com saia grafitada, tuchos polidos, bomba de óleo variável e trabalha com óleo de menor viscosidade. Tudo isso eleva a potência para 126/131 cv – mais até que no Fiesta, onde rende 125/128 cv. Este propulsor é acompanhado por uma transmissão de dupla embreagem e seis marchas. Com o EcoSport 1.6 AT, a Ford acredita que possa voltar a marcar presença na festa dos SUVs compactos, dominada por ela por mais de um década. Afinal, este é um raro nicho do mercado onde não há crise. De fevereiro a agosto, o segmento mais que dobrou: passou dos 4,3% dos carros emplacados no país para 9,7%. Nesse mesmo intervalo de tempo, o EcoSport ficou na mesma participação geral, em torno de 1,4%. Isso significa dizer que, em unidades vendidas, o modelo acompanhou a perda geral do mercado brasileiro, de aproximadamente 20%. Já estava mesmo na hora de reagir.
Primeiras impressões
Marcha de conforto Bento Gonçalves/RS – Os 16 cv a mais que o EcoSport 1.6 AT tem em relação à versão 1.6 16V já seriam suficientes para animar o SUV da Ford. Mas além da potência, a entrada em cena do câmbio automatizado de dupla embreagem tornou o EcoSport ágil e bem disposto. Mais ágil até que as versões 2.0, que têm outros 16 cv a mais, mas também 40 kg adicionais. O motor Sigma Ti-VCT sobe de giro rápido e empurra o utilitário com determinação, mesmo com quatro adultos a bordo. As mudanças sequenciais em modo manual apresentam um pequeno delay entre a ordem e a realização da troca. Mas é fácil se adaptar a essa demora. Basta antecipar um pouco o momento da mudança. Difícil é recorrer ao incômodo botão de trocas na lateral da alavanca de câmbio. A Ford diz que não coloca paddle shifts atrás do volante porque o consumidor usa por um tempo e
foto: divulgação
depois abandona. No caso do botão, a desistência ocorreu no meio do primeiro test-drive. Com a marcha em D, o EcoSport assume um comportamento cordato. E era isso mesmo que a Ford queria oferecer: um carro que pode ser conduzido sem esforço. Este lado mais confortável do EcoSport é favorecido ainda pelo acerto de suspensão, capaz de filtrar
bem as irregularidades do piso. Por outro lado, o tratamento acústico não consegue deixar os ruídos de motor e de rolagem de fora. O acabamento em geral é razoável. Os tecidos de revestimento são corretos, mas há uma enorme quantidade de plásticos rígidos em torno dos passageiros. Nada disso era muito levado em conta exatamente por falta de referências, mas agora a
régua do segmento subiu. Talvez a Ford até preferisse esperar a implementação da fase 2 da geração – que geralmente ocorre com quatro anos – para incrementá-la com o novo motor, mas foi atropelada pela neces-
sidade de revitalizar as vendas. Com três anos de lançado, o EcoSport de segunda geração começa a ficar com o visual um pouco cansado e ligeiramente desatualizado internamente. O sistema de conectividade
impressionava em 2012, mas hoje parece tímido. Principalmente por conta do acanhado visor do Sync, sobre o console central, que tem apenas 5 polegadas – hoje, até os celulares são maiores que isso.
Ficha técnica - Ford EcoSport 1.6 AT
Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.596 cm³, quatro cilindros em linha, duplo comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão e no escape. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automatizado com dupla embreagem e mudanças sequenciais de seis marchas à frente e uma a ré com tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 126 cv e 131 cv com gasolina e etanol a 6.500 rpm. Torque máximo: 15,4 kgfm a 4.250 rpm e 16,1 kgfm a 5.000 rpm com gasolina e etanol. Diâmetro e curso: 79,0 mm X 81,4 mm com taxa de compressão de 12,0:1. Aceleração 0-100 km/h: 11,8 com etanol. Velocidade máxima: 180 km/h limitada eletronicamente. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores, barra estabilizadora e molas com compensação de carga lateral. Traseira semi-independente com eixo de torção, amortecedores hidráulicos pressurizados com molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 205/65 R15 na SE e 205/60 R16 na FreeStyle. Freios: Discos ventilados na frente, tambores atrás e ABS de série. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,23 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,67 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Airbags frontais de série. Laterais e de cortina opcionais na versão FreeStyle. Peso: 1.269 kg na SE e 1.274 na FreeStyle. Capacidade do porta-malas: 362 litros. Tanque de combustível: 52 litros. Produção: Camaçari, Bahia.
foto: divulgação
Itens de série da versão SE: Ar-condicionado, direção, trava, espelhos e vidros dianteiros elétricos, volante com regulagem de profundidade e altura, airbag duplo, ABS com auxílio para partida em rampa, rodas de liga leve aro 16, chave programável, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, sistema Sync, rádio/CD/ MP3/AUX/Bluetooth e câmbio automatizado de dupla embreagem seis marchas. Preço: 71.900. Versão FreeStyle adiciona: Vidros traseiros elétricos, fechamento e abertura de vidros e travas na chave, rodas de liga leve R16, sensor de estacionamento traseiro, carcaça dos retrovisores e rodas em cinza. Preço: R$ 76.900. Opcionais da versão FreeStyle: airbags laterais e de cabeça e bancos em couro. Preço: R$ 81.400.
Controle de danos -
“Hermana” cargueira
A
atual geração da Toyota Hilux se despedirá da América do Sul neste mês. A partir de 2 de novembro, será iniciada a fabricação da oitava geração da picape média da marca japonesa. Com isso, está cada vez mais próximo o desembarque do modelo renovado ao Brasil, o que deve acontecer ainda em novembro. Embora tenha sofrido poucas mudanças em seu visual – faróis com desenho mais agressivos e um toque de modernidade com luzes diurnas de leds, além de para-choques mais encorpados e rodas com novo design –, a nova Hilux se aproxima ainda mais dos carros de passeio. Tecnologias foram incorporadas à picape média, como partida do motor e abertura das portas por botão, arcondicionado automático e novo sistema multimídia. Houve ainda um aproveitamento do espaço interno, gerado pelo aumento de 1,9 cm na área para os ombros, 0,8 cm para o encosto da cabeça e 3,5 cm para os joelhos. Além disso, há saídas de ar exclusivas, bancos rebatíveis e apoio de braço central, além de uma oferta de até sete airbags.
A Volkswagen já traçou seu plano de ação para corrigir as irregularidades de emissão dos veículos a diesel envolvidos no uso do software que alterava o comportamento dos modelos ao serem detectadas situações de testes. Em um primeiro momento, os clientes afetados serão informados, para correção em um futuro próximo. Dentro do plano de ação, as marcas do grupo cujos veículos estão afetados apresentarão soluções e medidas técnicas às autoridades neste mês de outubro. Está prevista a criação de websites regionais para atualizar os consumidores em relação ao andamento do processo. Uma avaliação interna já estabeleceu que um procedimento de serviço é necessário para cerca de cinco milhões de carros de passeio da marca Volkswagen, de um total de onze milhões de unidades envolvidas no caso em todo o mundo. As unidades são de modelos e anos específicos, tal como a sexta geração do Golf, a sétima do Passat e a primeira do Tiguan, por exemplo, todas equipadas com motores Tipo EA 189, movido com diesel.
Brigas boas - A Chevrolet parece ter se dado bem mes-
mo com a retirada do Celta, seu hatch de entrada, de seu line up. Pelo segundo mês consecutivo, o Onix conquistou a liderança nas vendas com 10.212 emplamentos e conseguiu reduzir a diferença no acumulado do ano contra o primeiro colocado, o Fiat Palio, a apenas 4.362 unidades. No ranking mensal de setembro, o vicelíder foi o Hyundai HB20, que teve 8.889 exemplares comercializados, contra 8.761 do Palio. Já entre os SUVS, setembro serviu para consolidar ainda mais o Honda HR-V na liderança da categoria. Chegou à nona colocação do ranking nacional com suas 5.747 vendas. Mas a briga com o pernambucano Jeep Renegade segue acirrada. O modelo produzido em Goiana, em Pernambuco, conseguiu 5.676 unidades, apenas oito atrás do compacto Fiat Uno.
Estreia dupla
A
Mercedes-Benz aproveitou o São Paulo Boat Show para apresentar ao público brasileiro dois de seus próximos lançamentos para o Brasil: o inédito GLE 350d e o SLK 300. A dupla chega ao mercado nacional já no mês que vem, com preços de R$ 369.900 e R$ 254.900, respectivamente. O conversível carrega sob o capô um 2.0 litros quatro cilindros capaz de render 245 cv e é equipado com transmissão automática de nove velocidades. Já o utilitário tem motor 3.0 V6 de 258 cv, também com câmbio automático
de nove marchas. O GLE 350d sai de fábrica com arcondicionado digital de três zonas, bancos dianteiros com ajustes elétricos e memória, teto solar elétrico, câmara de ré, sistema de detecção de fadiga, controles dinâmicos de estabilidade e tração e assistente de partida e descida em rampas. O SLK 300 traz sensores de estacionamento, sistema de detecção de fadiga, controles eletrônicos de estabilidade e tração e revestimentos em couro bicolor.
Descida sem freio -
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores revelou números catastróficos sobre a situação do mercado nacional. A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus caiu 42,1% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram fabricados 174,2 mil veículos contra as 300,8 mil unidades de setembro de 2014. Na comparação com agosto, no entanto, a queda é menos forte: retração de “apenas” 19,5%. De janeiro a setembro, 1,9 milhão de veículos foram produzidos, um volume 20,1% menor do que no mesmo período de 2014, que registrou 2,38 milhões. Já os emplacamentos recuaram 32,5% em setembro, na comparação anual, e 3,5% quando confrontados com os do mês passado. No acumulado de 2015, a queda já chega a 22,7%, ou seja, foram 1.953.921 exemplares vendidos nos nove primeiros meses do ano, contra 2.526.328 no mesmo período de 2014. Além disso, o número de pessoas empregadas no setor caiu 9,6% em um ano, com 133.609 profissionais registrados em setembro. Isso significa que 14.142 postos de trabalho foram eliminados nos últimos 12 meses. E, infelizmente, uma melhora só é esperada para o fim do ano que vem.
Esportividade útil
A
proveitando o bom momento de SUVs nas vendas globais, a BMW acaba de anunciar a inédita versão M – da divisão esportiva da marca – para o X4. O modelo passa a contar com visual e comportamento mais “apimentado”. No design, o utilitário esportivo se diferencia das variantes “civis” através das rodas de 19 polegadas com desenho exclusivo, para-choques e retrovisores com detalhes em grafite e saídas de escapamento cromadas. No interior,
as soleiras das portas recebem a nomenclatura da versão e volante esportivo. Para justificar o desempenho, o motor V6 de 3.0 litros passa a render 360 cv e 47,3 kgfm de torque – aumento de 54 cv e 6,6 kgfm em relação à configuração X4 xDrive35i, na qual se baseia. O propulsor trabalha em conjunto com uma transmissão automática de oito velocidades e, juntos, conseguem fazer o utilitário cumprir o zero a 100 km/h em apenas 4,9
segundos. O chassi também recebeu melhorias, com molas mais rígidas, barras estabilizadoras, amortecedores adaptativos e direção recalibrada. A BMW ainda informou que o X4 M teve a tração integral reprogramada, para gerar um pouco mais de força para as rodas traseiras. O novo X4 M tem previsão de chegar nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2016, mas não tem data confirmada para desfilar em solo verde e amarelo.
Ppara ronto a briga
Fotos: Ezequiel Las Heras / Autocosmos.com
vitrine
por Raffaele Grosso Auto Press
Peugeot aposta na renovação visual do 308 para ganhar espaço entre os hatches médios
A
lguns segmentos do setor automotivo possuem rivalidades históricas. Entre esses exemplos é possível citar a disputa que os hatches médios Ford Focus e Volkswagen Golf travam de maneira acirrada pela liderança nos principais mercados ao redor do mundo. Neste nicho, as marcas concorrentes sabem da dificuldade de bater de frente com os modelos líderes. Com isso, uma terceira posição pode carregar um enorme peso positivo, ao ponto de ser considerada quase uma vitória. E para buscar o pódio no segmento nesta categoria no Mercosul, a Peugeot aposta no face-lift do 308. A chegada dessa versão renovada ao Brasil deve ocorrer ainda esse ano. O novo modelo é fabricado em Palomar, na Argentina, e foi apresentado durante o último Salão de Buenos Aires, em junho deste ano, com previsão de chegar por aqui antes do fim de 2015. Como toda boa reestilização de meia-vida, as mudanças foram bem sutis. A parte frontal do veículo foi a mais modificada, e agora o símbolo da marca deixa de estar no capô e fica localizado na grade dianteira, de formato hexagonal com as bordas cromadas. O capô e os faróis são novos – o último é bem parecido com o crossover 2008 já vendido por aqui e conta com leds diurnos. Na lateral, aparecem as rodas de liga leve que variam entre 16 e 17 polegadas com novo design e os vincos com linhas fluídas. Na traseira, as lanternas ganharam iluminação em leds que remetem à imagem de garras felinas. E, nas laterais das placas, aparecem as duas saídas de escapamento. No interior do renovado 308, o acabamento se mantém praticamente o mesmo. Os apoios de braço das portas são revestidos em couro, assim como os bancos e volante.
Maçanetas e alguns botões possuem detalhes cromados. O painel é constituído por plásticos e tem como principal novidade o console central, onde a tela multimídia de sete polegadas passa a ser touch-screen, ganhou moldura em preto brilhante e foi deslocada da parte superior do painel para a parte inferior, próximo dos comandos de ventilação. O quadro de instrumentos se manteve o mesmo, porém os grafismos foram remodelados e os marcadores analógicos receberam contrastes em preto. A maior atração do interior fica por conta do teto solar panorâmico. Entre a lista de equipamentos, o Peugeot 308 deve permanecer sem grandes alterações. O hatch médio francês terá ar-condicionado digital de duas zonas com saídas de ventilação para os ocupantes traseiros, airbags frontais – de cortina e laterais dianteiros aparecem em versões superiores. Reforçam a lista os controles eletrônicos de estabilidade e tração, freios ABS com EBD, sensor de estacionamento traseiro e piloto automático com limitador de velocidade. As principais novidades ficam por conta do sistema de espelhamento de smartphone – Mirror Link –, acoplado à nova tela multimídia “touch”, botão Eco e indicador de troca de marchas no painel para otimizar o consumo, e o botão Sport para uma condução mais esportiva. No Brasil, a gama de motores deve permanecer intacta, com as três atuais opções: 1.6 litro de 122 cv e 16,4 kgfm de torque, um 2.0 litros de 151 cv e 22 kgfm de torque. A mais potente fica com o propulsor 1.6 litro THP turbinado, capaz de render 165 cv e 24,5 kgfm de torque. Os dois primeiros propulsores podem ser equipados com transmissão manual de cinco velocidades ou automática de seis marchas, en-
quanto o propulsor turbinado poderá trabalhar em conjunto com caixa manual ou automática, ambas de seis velocidades. A marca ainda confirmou que trabalhou em ajustes na suspensão do novo 308, com o intuito de absorver melhor os impactos gerados pelas imperfeições das vias. A fabricante francesa também trará para o Brasil o Peugeot 308 europeu. Lá o modelo encontra-se uma geração à frente dos veículos fabricados na Argentina e vendido por aqui. Ou seja, a geração antiga do modelo irá conviver
com a atual europeia. O 308 da Europa é construído sobre a nova plataforma modular EMP2 e segue uma proposta mais esportiva. A expectativa é que o Peugeot 308 europeu desembarque em solo verde e amarelo junto ou um pouco depois do argentino, e por aqui ocupará o posto de topo de linha, deixando as configurações de entrada para o veículo produzido no país vizinho. O Peugeot 308 europeu deve carregar sob o capô o mesmo propulsor THP de 1.6 litro, mas com potência recalibrada para um pouco mais de 200 cv.
No caminho certo Primeiras impressões
por Ezequiel Las Heras do Autocosmos.com/Argentina exclusivo no Brasil para Auto Press
Buenos Aires/Argentina – O bom acabamento externo deu uma rejuvenescida ao novo Peugeot 308 Feline THP. Do lado de dentro, o padrão se mantém, e
o destaque fica por conta do enorme teto solar panorâmico. O conjunto formado pelo motor e transmissão é bem satisfatório. O propulsor responde com
desenvoltura às demandas geradas pelas pisadas no acelerador e com a ação do turbo, permite boa elasticidade em velocidades mais elevadas. O câmbio manual de seis marchas possui boa pegada e engates curtos e precisos. Na estrada, com velocidade em torno dos 120 km/h, o conta-giros registrou 2.800 rpm, o que pode ser traduzido em pouco ruído e vibração mecânica praticamente nula para quem está dentro do habitáculo. A calibração do chassi permite boa estabilidade e chega a corrigir até alguns exageros na condução. Em asfaltos desnivelados e esburacados, a suspensão atua de modo agradável: poucas rolagens de carroceria e boa aderência em relação ao solo. Porém, a rigidez da suspensão sofre um pouco ao passar em estradas esburacadas ao transmitir algumas imperfeições como um “tiro seco”. O novo Peugeot 308 tem como principais concorrentes o Ford Focus e Volkswagen Golf. A renovação visual e seu bom recheio tecnológico são recursos valiosos para esse segmento e prometem dar ânimo ao hatch médio para buscar espaço entre seus rivais.
Ficha Técnica Peugeot 308 1.6 THP Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual de seis marchas a frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração. Potência máxima: 165 cv a 6 mil rpm. Aceleração de zero a 100 km/h: 9,2 segundos. Velocidade máxima: 215 km/h. Torque máximo: 24,5 kgfm a 1.400 rpm. Diâmetro e curso: 77,0 mm x 85,8mm. Taxa de compressão: 11,0:1 Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com rodas independentes, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos
pressurizados. Traseira com rodas independentes, travessa deformável e amortecedores hidráulicos pressurizados. Oferece controle de estabilidade. Pneus: 225/45 R17. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Hatch em monobloco, com quatro portas e cinco lugares.
4,29 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,49 m de altura e 2,61 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina. Peso: 1.392 kg. Capacidade do porta-malas: 430 litros. Capacidade tanque de combustível: 60 litros. Produção: Palomar, Argentina.
De cara nova A
Yamaha aproveitou o Salão de Duas Rodas de São Paulo para apresentar a nova Factor 150. O modelo recebeu algumas alterações em seu visual. Entre as principais novidades estéticas, estão o farol dianteiro e a carenagem lateral exclusivos e a lanterna traseira bipartida – herdada da Fazer. Já o painel é totalmente digital e conta com indicações do conta-giros e troca de marchas. Outra novidade fica no motor da street. Agora, a Factor passa a contar com o mesmo “powertrain” da Fazer 150, porém com pequenos ajustes para ficar mais econômico. O propulsor é um monocilíndrico de 149,3 cm³, capaz de render 12,4 cv de potência e 1,29 kgfm de torque. A nova Yamaha Factor 150 será comercializada em duas versões. A configuração batizada de E conta com rodas raiadas e freio a tambor e estará disponível em três opções de cores para carroceria: branco, preto e vermelho. O preço está estipulado em R$ 7.390. Já a configuração ED tem rodas de liga leve e freio a disco na roda dianteira e opção de cor laranja para a carenagem, por R$ 7.990. Ambos os modelos devem ter vendas disponíveis já na segunda quinzena de outubro.
S upremacia
automundo
Fotos: Divulgação
icônica
por Laís Rezende Auto Press
Chevrolet traz para o Brasil serviço de conectividade que auxilia em emergências e marca até hora em salão de beleza
O
Ford Mustang é um dos carros mais emblemáticos do mundo. No ano passado, o superesportivo completou 50 anos de história, e como parte desta celebração a Ford resolveu retornar a famosa versão Shelby GT350 para o modelo. A configuração faz referência a Carrol Shelby, engenheiro preparador que ajudou a criar a mística do “muscle car” nos anos 60, com diversas vitórias em competições e quebra de recorde de velocidades. E para justificar o retorno da configuração voltada para as pistas, o novo Mustang Shelby GT350 ostenta sob seu capô o motor aspirado mais potente fabricado pela Ford. O propulsor movido a gasolina é um oito cilindros de 5.2 litros capaz de render 526 cv a 7.500 rpm e 59,3 kgfm de torque a partir dos 4.750 rpm. A transmissão será sempre manual de seis velocidades. No visual, o estilo marcante do superesportivo continua. A frente se mantém imponente com os faróis agressivos e enormes entradas de ar. Há ainda duas faixas horizontais que se estendem desde o início da dianteira até o fim do para-choque traseiro. Na lateral, aparecem as saias e as rodas aro 19 de tonalidade escura. Na traseira, as lanternas possuem iluminação em leds e são divididas em três filetes. Em cada canto do para-choque traseiro há duas saídas de escape cromadas. No interior do Mustang GT350, a divisão dos assentos é no estilo 2+2. Os bancos são esportivos assinados pela Recaro, o volante esportivo multifuncional possui base achatada, há presença de algumas molduras e contornos prateados e as pedaleiras são cromadas. O conforto dentro da cabine pode ser ampliado com o pacote opcional Tech, que adiciona ban-
cos revestidos em couro com regulagem elétrica, sistema de som Shaker Áudio, sistema multimídia My Ford Touch acoplado a uma tela LCD de oito polegadas sensível ao toque no console central, câmara de ré e ar-condicionado digital de duas zonas. Outro aspecto trabalhado pela Ford foi o conjunto estrutural do veículo. Construído sobre uma nova plataforma, o “pony car” teve sua rigidez torcional ampliada em 28%. O capô passou a ser constituído em alumínio, assim como os para-lamas dianteiros, que foram redesenhados para comportar as rodas maiores e mais largas de 19 polegadas em alumínio extra-duro calçadas por pneus exclusivos para garantir melhor aderência nas estradas. O capô foi ligei-
ramente inclinado e rebaixado, com o intuito de deixar o carro “colado” no chão em busca de um menor coeficiente de arrasto. As saídas do capô também contam com a função de extrair o calor gerado pelo motor e reduzir a pressão de ar interna. Na traseira, o difusor foi retrabalhado para gerar melhor estabilidade e pode fornecer ar para o radiador do diferencial – opcional. O Shelby GT350 traz ainda novo sistema de freios Brembo, com discos dianteiros com seis pistões e traseiros com quatro pistões. Outra novidade fica com os amortecedores magnéticos continuamente variáveis. Diversos sensores monitoram o movimento das rodas e auxiliado com outras informações do veículo, são ajustados automaticamente para melhor dirigibilidade. Um novo sistema criado exclusivamente para o modelo permite ao condutor a seleção de cinco modos para atuar nas respostas dos freios, controle de estabilidade e tração, direção, mapeamento do acelerador e da suspensão, tudo isso para deixar o bólido com a performance de acordo com o gosto do condutor. A Ford tem mudado seus pensamentos sobre o Mustang. Antes, o modelo era tratado apenas como produto norteamericano, e agora, a marca está tratando de torna-lo um produto global. Com isso, especula-se que o modelo chegue ao Brasil. Porém não há uma data definida sobre o desembarque do superesportivo, que deve encontrar alguns problemas por aqui, como a alta do dólar e índices de etanol na gasolina, o que levaria a uma adaptação do propulsor. Nos Estados Unidos, onde é fabricado em Flat Rock, o Mustang Shelby GT350 custa US$ 47.795, algo em torno de R$ 185 mil.
Primeiras impressões
Rei das pistas
por Rúben Hoyo do Autocosmos.com/México exclusivo no Brasil para Auto Press
Cidade do México/México – O Mustang Shelby GT350 é o primeiro Ford com a suspensão MagneRide, que permite ajustar os amortecedores de maneira independente. Assim, o superesportivo se une ao grupo reduzido
de esportivos como Corvette, Cadillac V Series, Audi R8, e Ferrari 458 com tal tecnologia. Adicionalmente, outros componentes também foram modificados em relação ao Mustang GT para deixálo mais rígido e efetivo nas pistas.
O resultado é impressionantes níveis de estabilidade, aderência e frenagem. O excelente motor V8 já entrega bons níveis de torque a partir de 3.450 rpm, o que exalta mais um ponto positivo do carro. A aceleração de zero a 100km/h é realizada em apenas 4 segundos, embora isto não seja um dos fatos mais relevantes, uma vez que todos os componentes estão preparados para manter o carro em controle absoluto em velocidades elevadas. A direção é precisa e rápida, os freios são “incansáveis” e altamente eficientes, assim como o chassi, mecânica e controles eletrônicos. Os 50 anos e a sexta geração do Mustang trouxeram um “muscle car” da nova era, e como parte deste novo tempo, o Shelby GT350 mostra-se um puro esportivo capaz de “bater de frente” com os mais seletos modelos de marcas renomadas – Mercedes AMG, BMW M e outros.
Ficha técnica Ford Mustang Shelby GT350 Motor: A gasolina, dianteiro, 5.162cm³, oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 526 cv a 7.500 rpm. Aceleração 0-100 km/h: 4 segundos. Velocidade máxima: 250 km/h (limitada eletronicamente). Torque máximo: 59,3 kgfm a 4.750 rpm. Diâmetro e curso: 94 mm x 93 mm. Taxa de compressão: 12,0:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com barra estabilizadora e juntas frontais em alumínio. Traseira independente multi-link com molas helicoidais e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 255/40 R19 na frente e 285/35 R20 atrás. Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Pinças de freio Brembo. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Cupê em monobloco, com duas portas e cinco lugares. 4,78 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,37 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série.
Peso: 1.705 kg. Capacidade do porta-malas: 320 litros. Tanque de combustível: 60 litros. Produção: Flat Rock, Estados Unidos Preço nos Estados Unidos: US$ 47.795, algo em torno de R$ 185 mil.
Sedã renovado
A
Mitsubishi apresentou a reestilização do Lancer nos Estados Unidos. O três volumes ganhou um visual mais “manso” em sua linha 2016, perdendo o ar agressivo da dianteira criado pelo nariz pontiagudo chamado de tubarão pela marca. O para-choque da frente foi remodelado e passa a contar com luzes diurnas de leds, bem próximas ao farol de neblina. As rodas de liga leve ganharam novo design e também pigmentação.
No interior, o console central do painel foi redesenhado e os bancos ganham novos tecidos. No campo da mecânica, o sedã médio passa a contar com a nova geração do câmbio CVT, que sofreu melhorias para otimizar o tempo nas trocas de marchas e o consumo de combustível. Em solo americano, o Mitsubishi Lancer possui duas motorizações – 2.0 de 160 cv e 2.4 de 170 cv. A transmissão pode ser automática do tipo CVT ou manual de cinco velocidades.
rem fora do prazo de validade perdem o sentido. Se aprovada a lei, haverá reembolso do valor pago com direito à correção e isenção da pontuação recebida na CNH.
Bem cotados – A Mercedes-Benz fechou setembro como
líder de emplacamentos entre as marcas premium ao redor do globo terrestre e também no Brasil. Por aqui, a marca da estrela registrou 1.893 unidades vendidas – destaque para o Classe C e seus 839 exemplares nessa lista. A Audi ficou na segunda posição, com 1.433 veículos comercializados, 735 deles do crossover Q3. Já a BMW aparece em seguida, com 1.100 carros entregues.
Dança das cadeiras – Stefan Ketter substituirá CledorForça máxima –
A Ducati aproveitou o Salão de Duas Rodas de São Paulo para exibir a Panigale 1299. Lançada em novembro de 2014 durante o Salão de Milão, a motocicleta esportiva é uma atualização da Panigale 1199 e ocupa o posto de modelo mais potente produzido em série pela marca. O motor de dois cilindros em “L’’ passou por reajustes e agora conta com 1285 cm³, capaz de render 205 cv de potência e 14,7 kgfm de torque. O visual também traz mudanças: a dianteira está mais larga, há novos espelhos retrovisores, dutos laterais e parte traseira em duas seções. Entre os itens de série, a superesportiva conta com freios ABS de atuação em curvas, câmbio quickshift, suspensão Ohlins com regulagem eletrônica, rodas de alumínio forjado e controles de tração e estabilidade.
Fim da zona – Multas aplicadas por falta de extintores
podem ter de ser reembolsadas. O projeto de lei 3.075/15 irá para revisão no Senado e, se aprovado, será encaminhado para a presidente Dilma Rousseff. O Conselho Nacional de Trânsito tornou facultativo o porte de extintores de incêndio em veículos leves a partir deste mês. Com isso, as multas por falta deles ou por esta-
vino Belini a partir de 1º de novembro na presidência executiva da FCA América Latina, que reúne as marcas dos grupos Fiat e Chrysler. Ketter ocupará ainda a posição de vice-presidente mundial de manufatura e de integrante do conselho do grupo, atividades que já desempenha atualmente. Já Belini atuará como presidente de Desenvolvimento para a América Latina. Com isso, agora os dois passarão a se reportar diretamente ao presidente mundial do Grupo FCA, Sergio Marchionne. Ketter Ele iniciou sua carreira automotiva em 1980, na BMW, e teve passagens pela Volkswagen e a Audi. Ele nasceu em São Paulo, mas é filho de alemães e se formou em Engenharia Mecânica pela Universidade de Munique, na Alemanha.
Entrada triunfal – A Mercedes-Benz não só se prepara
para ingressar no segmento de picapes médias, como também pretende se tornar a marca com a representante mais potente da categoria. Para isso, vai adotar um motor V6 3.0 turbodiesel de 258 cv na versão topo de linha do utilitário – mesmo propulsor já usado em modelos como o GLE 350d e o Classe E 350d. Já as configurações mais baratas devem receber o 2.3 litros de quatro cilindros e biturbodiesel com 190 cv da Nissan Frontier. As duas serão produzidas, junto com a Renault Alaskan, em Santa Isabel, na Argentina.
Futuro brasileiro
A
Land Rover confirmou a produção do Range Rover Evoque na fábrica de Itatiaia, no Rio de Janeiro, no primeiro trimestre de 2016. Vale ressaltar que este é o segundo modelo confirmado pela marca a ser produzido por aqui – o primeiro foi o Discovery Sport. A escolha é óbvia: desde que
chegou ao país, o Evoque rendeu mais de 20 mil emplacamentos. Por aqui, o utilitário esportivo de luxo já sairá de fábrica com a reestilização de meia vida, onde os faróis ganharam formato mais retangular e os para-choques ficaram mais robustos, além das novas entradas de ar e grade frontal.
Fase negra
D
epois de aplicar a edição Black Edition para os modelos 911 e Boxster, a Porsche resolveu também inserir a configuração no Cayman. A cor preta é a principal atração nesta variante, que está presente na carroceria e nos detalhes de acabamento do interior do modelo. As rodas também são exclusivas e de 20 polegadas. Entre os itens de série, o Porsche Cayman Black Edition conta com sistema multimídia com GPS, sistema de áudio premium, bancos revestidos em couro – os dianteiros têm aquecimento –, ar-condicionado digital de duas zonas, controle de cruzeiro, sensores de chuva e de estacionamento traseiro. O motor permanece o mesmo 2.7 litros de 275 cv e 29,5 kgfm de torque, que trabalha em conjunto com câmbio manual de seis marchas ou transmissão automática de sete velocidades.
fotos: divulgação
transmundo
por Márcio Maio Auto Press
Adecerto contas
DAF Caminhões deve fechar 2015 com 2,5% de market share entre os pesados e a expectativa é dobrar a participação até 2016
A
queda constante no setor automotivo nacional é motivo de dor de cabeça para diversos fabricantes, principalmente os de caminhões. Mas a DAF é uma exceção à regra. A marca holandesa cresce, aos poucos, no mercado nacional. Da fábrica, localizada em Ponta Grossa, no Paraná – a primeira erguida fora da Europa –, já foram vendidas 600 unidades da linha XF, a única em comercialização atualmente, nos dois anos de trabalho. Mas o portfólio está prestes a ganhar reforços. “Vamos ampliar nossa atuação com a linha CF, que contemplará também versões em 4X2. Desta forma, já prevemos um avanço maior da marca no cenário brasileiro”, antecipa Luis Gambim, diretor comercial da DAF Caminhões do Brasil. O executivo explica, na entrevista a seguir, como está o cronograma de expansão da rede de concessionários e qual é a projeção de crescimento com as novidades no portfólio da marca, que tem hoje 2,3 % de market share no segmento de pesados no Brasil. P – Qual o balanço que vocês fazem desses dois anos de produção no Brasil? R – Muito positivo, até porque a DAF trabalha com uma visão de longo prazo. Chegamos em 2011, sem uma fábrica no Brasil. Anunciamos o investimento de US$ 320 milhões e em 2013 já tínhamos a fá-
brica construída. Nossa produção da linha XF foi iniciada em 2 de outubro de 2013. Agora, temos novos modelos de caminhões sendo lançados e uma rede de concessionários estabelecida. Somos otimistas, até porque confiamos que temos um produto premium. O mercado é grande e nós somos uma empresa ainda pequena no Brasil, com 220 funcionários. Temos uma estrutura com custos reduzidos em comparação com outras fabricantes. Assim, enfrentamos esse momento com uma tranquilidade diferente delas. P – Então o atual momento de crise no setor pode ser benéfico para a DAF? R – Essa fase é propícia, porque nos dá tempo de estruturarmos a marca e darmos treinamento para nossas equipes e conseguir, no futuro, atender cada vez mais clientes. Nosso produto tem robustez e oferece conforto, além de custo operacional baixo. Muitos dos nossos clientes que efetuaram a primeira compra já retornaram para adquirir novos veículos. Emplacamos nesses dois anos 600 caminhões. Formando equipe e rede de concessionários cada vez mais consistentes e com nível de relacionamento com clientes muito grande. Nossa evolução no mercado é mesmo uma questão de tempo. E nos próximos anos será bem forte. P – Quais são as apostas de vocês para esse
crescimento? R – Já incrementamos nossas versões do XF, que englobavam motorizações 410 cv e 460 cv, com um propulsor de 510 cv, há dois meses. Vamos entrar no mês que vem em um novo segmento, com a linha CF, na configuração 4X2. É um caminhão totalmente consolidado na Europa que também será oferecido na versão 6X2, com motores de 360 cv e 410 cv e adequados para curtas e médias distâncias. Isso vai ampliar nossa visibilidade e possibilitar que a gente atue em uma fatia maior do mercado. Nossa projeção é fechar 2015 com 2,5% de market share entre os pesados e temos a ambição de chegar a 5% em 2016. P – Como está a expansão da rede de concessionários da DAF? R – Nós contamos hoje com 20 pontos espalhados pelo Brasil. Temos um sistema de assistência em vans equipadas com todo o ferramental disponível para atender nossos caminhões. Nosso cronograma de crescimento prevê a abertura de mais cinco pontos até o fim do ano e, a partir de 2016 que vem, 10 a cada ano. Com isso, a previsão é fechar 2020 com 75 pontos no país. Temos postos avançados de serviços estrategicamente posicionados para dar suporte às regiões sem concessionários.
Cheio de gás
A
Honda não aguentou esperar o Salão de Tóquio, que acontecerá entre os dias 29 de outubro e 8 de novembro, e acabou antecipando a foto do seu conceito FCV. O modelo será movido a hidrogênio e carrega visual parecido com o recém-apresentado Civic, nos Estados Unidos. O
interior do protótipo é marcado por traços bem modernos, com bancos de couro em preto e branco, além de detalhes em madeira no painel. Sem revelar informações técnicas, a marca nipônica garante que o veículo terá capacidade de autonomia superior a 700 km.
motomundo
N o centro da meta
foto: divulgação
por Márcio Maio Auto Press
Honda substitui CB 300R pela nova CB 250 Twister para aumentar vendas entre as motos médias
M
anaus/AM - No Brasil, apesar da forte crise no segmento de duas rodas, as fabricantes já perceberam o bom potencial das motos de média cilindrada. A Honda, por exemplo, constatou que 10% do mercado nacional hoje é dominado por modelos entre 250 cc e 500 cc. E ainda que 45% de todas as motos comercializadas são nakeds. Com isso, na hora de se adaptar à segunda fase do Promot 4 – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares –, que passa a vigor no Brasil a partir de 2016, optou por descontinuar sua CB 300R e lançar a nova CB 250 Twister. E não se trata de um retorno da antiga Twister 250. Dela, a nova street da marca japonesa conserva apenas o nome e a cilindrada, já que o projeto é novo – planejado especialmente para o Brasil e sua atual conjuntura econômica. O motor de 249,5 cm³ é um monocilíndrico SOHC (Single Over Head Camshaft) 4 tempos, com arrefecimento a ar, injeção de combustível PGM-Fi (Programmed Fuel Injection) e flex. A transmissão é de seis velocidades e a potência chega a 22,4 cv quando o
modelo é abastecido com gasolina e 22,6 cv com etanol, ambos em 7.500 rpm. Já o torque máximo se mantém o mesmo com os dois combustíveis, em 2,24 kgfm a 6 mil rpm. Com peso total de 137 kg na versão STD e 139 kg com ABS, a CB 250 Twister consegue relação peso/potência de 6,1 kg/cv. O chassi, do tipo diamante, foi produzido em tubos de aço com dupla trave. A suspensão dianteira possui garfo telescópico, com curso de 130 mm, e a traseira é do tipo monoamortecida, com amortecedor de mola dupla de 108 mm de curso. Segundo a Honda, o mecanismo garante segurança e mais leveza na absorção de impactos. Já o tanque de combustível comporta 16,5 litros. Visualmente, as semi-carenagens laterais e rabeta esboçam uma personalidade esportiva. Os defletores integrados remetem a modelos de maior porte e o guidão tem posicionamento mais elevado, que de acordo com a Honda beneficia a ergonomia. A posição de pilotagem é favorecida ainda pelo assento com 78 cm de altura do solo. Já o painel de instrumentos é blackout e totalmente digital. Ali ficam indicadores como tacômetro, velocí-
Fotos: Márcio Maio/CZN
Fotos: Márcio Maio/CZN
Fotos: Márcio Maio/CZN
Fotos: Márcio Maio/CZN
metro, hodômetro total e parcial, relógio marcador de nível de combustível e luzes de injeção eletrônica. Farol e lanterna traseira estão equipados com lâmpadas em leds, que exigem menos do sistema elétrico. A esportividade ainda é acentuada pelo escape levemente inclinado e pelas novas rodas de liga leve, que acompanham pneus radiais sem câmara Pirelli Diablo Rosso, exclusivos do modelo, cujas medidas são 110/70R-17 na dianteira e 140/70R17 na traseira. Já os freios são a disco de 276 mm na dianteira e 220 mm na traseira, com versão disponível com sistema ABS. A intenção da marca era substituir a CB 300R com um produto que entregasse desempenho praticamente igual, mas preço que não se distanciasse muito da antecessora, que começa em R$ 12.736 e chega a R$ 14.518 com ABS. A Twister chega por R$ 13.050 na versão standard e R$ 14.550 no modelo com ABS. E um dos principais atrativos do lançamento é o prazo de três anos de garantia, com troca de óleo grátis em sete revisões. Com esses atributos, a expectativa é conseguir emplacar 40 mil unidades por ano.
Fotos: Márcio Maio/CZN
Ficha técnica Honda CB 250 Twister Motor: A gasolina e etanol, quatro tempos, 249,5 cm³, monocilíndrico, quatro válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote com refrigeração a ar. Injeção eletrônica. Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 22,4/22,6 cv a 7.500 rpm com gasolina/etanol. Torque máximo: 2,24 kgfm a 6 mil rpm. Diâmetro e curso: 71 mm X 63 mm. Taxa de compressão: 9,6:1 Suspensão: Dianteira com garfo telescópico com 130 mm de curso. Traseira monoamortecida com amortecedor de mola dupla de 108 mm de curso. Pneus: 110/70 R17 na frente e 140/70 R17 atrás. Freios: Disco com 276 mm de diâmetro na frente e disco de 220 mm atrás. Oferece ABS como opcional. Dimensões: 2,06 metros de comprimento total, 0,75 m de largura, 1,07 m de altura, 1,39 m de distância entre-eixos e 0,78 m de altura do assento. Peso: 137 kg (139 kg com ABS). Tanque do combustível: 16,5 litros. Produção: Manaus, Brasil. Lançamento: 2015.
Fotos: Márcio Maio/CZN
Era virtual
A
Nissan antecipou o Salão de Tóquio e revelou a versão renovada do Concept 2020 Vision. O conceito foi desenvolvido pela equipe de design europeia da marca japonesa para ser um dos destaques do game Gran Turismo. De acordo com a Nissan, o protótipo não
será apenas uma atração de olhares. A equipe de engenharia da pretende usar algumas referências e aplicá-las para um futuro superesportivo – cogita-se até que seja na próxima geração do GT-R, que deve dar as caras no próximo ano.
Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 75, 9 de outubro de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.1191 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raffaele Grosso redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br
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