Paraîso SEM Consolação

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direção e coreografia

constanza Macras

com: Anderson Gouvêa, Andressa Corso, Clarice Lima, Estela Lapponi, Fernanda Farah, Guilherme Lobo, Isis Vergílio, Jorge Garcia, Mariana Camargo, Natasha Vergílio, Rodrigo Andreolli, Stela Guz, James Müller e Mano Bap

dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29 de junho de 2008 - teatro Paulo Autran - SESC Pinheiros dia 02 de julho de 2008 - Teatro SESC Santos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2008 - HAU 1 - Hebbel am Ufer - Berlim



A fragmentação é uma condição intrínseca às megalópoles. Para aqueles que as habitam ou percorrem, não existe uma, mas sim tantas cidades quantos são esses indivíduos e seus diferentes olhares.   Cada um retém a seu modo sons, cores, pessoas, movimentos, lugares, luzes e breus. Fragmentos aleatórios de uma realidade continuamente recriada em infinitas combinações - o modo como cada um apropria-se de um lugar que é de todos e de ninguém - compõem múltiplos jogos de armar. A megalópole é construída, então, como um cenário pulsante que passa pelas janelas dos veículos. Na sucessão de paisagens, o indivíduo é descartável, e a cidade também.   Este processo descontínuo e fragmentário é a matéria-prima com que Constanza Macras compõe seu trabalho no segmento da dança contemporânea. Livre do peso de conceitos e cânones de qualquer ordem, esta coreógrafa argentina, residente em Berlim, reelabora constantemente sua criação à frente da companhia DorkyPark, que reúne artistas de diferentes formações e idades, de crianças a idosos.   O espetáculo Paraíso sem Consolação é o mais recente trabalho da companhia, cuja vinda ao Brasil é fruto da parceria entre o SESC São Paulo e o Goethe-Institut São Paulo, aliando artistas brasileiros e alemães.   Assim, o SESC permanece com o propósito de acolher a diversidade cultural, incentivando o diálogo e a fruição sobre os diferentes caminhos que a dança nos oferece, e, sobretudo, contribuindo para a reflexão sobre a condição do indivíduo nos grandes aglomerados urbanos.

Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do SESC São Paulo



“Vede! Ora fugiu da vista, em meio a selvagem confusão Cai a delicada construção deste mundo móvel. Não, lá ela paira exultante para o alto, o nó se desenreda, Só com encanto mudado a regra se reconstitui. Eternamente destruída, produz-se eternamente a criação rotatória, E uma lei tácita dirige o jogo das metamorfoses.” *   Assim o poeta alemão Friedrich Schiller caracteriza a dança, como jogo de desconstrução e reconstrução constantes. Com esse jogo, Constanza Macras percorre metrópoles, em busca da dança dos fragmentos e do ritmo de “dançarinos” genuínos em sua realidade e imaginação. O paraíso é possível?

Wolfgang Bader, Diretor Regional Diretor Regional, Goethe-Institut São Paulo * tradução: George Bernard Sperber


Do excesso e suas bordas   Não percebemos, mas estamos acostumados, e de certa forma viciados, a selecionar e repetir as mesmas coisas. Nosso olhar, ouvir, falar, mover-se atravessam a densa realidade, e fazem dela uma superfície. A cidade é vivida como uma tela plana e monocromática.   A rotina e a velocidade não nos permite olhar a dimensão das cenas. Tudo passa rápido, atravessando nossa vida e deixando na memória, muito pouco, restos, quase sempre os mesmos.  Toda cena é um fato, e todo fato tem um núcleo, um centro, mas na pressa e desatenção retemos somente pontos mínimos dentro de toda a extensão da cena, e estes pontos se transformam em marcas, em ícones e verdades unívocas vistas e apregoadas por todos.   Acreditamos ser indivíduos, mas somos multidão. Falamos e difundimos nossa frágil e rala subjetividade como essências originais, mas elas são compostas pelas mesmas lembranças, hipóteses, paisagens, figuras. Nosso cotidiano, este absurdo cotidiano, tão múltiplo e interminável, permanece gravado e cravado em cada um, como uma redução. Do excesso conhecemos somente as bordas.   A cidade é muita e nós somos tantos, mas o que nos resta é muito pouco.   A cidade é música e movimento, mas dançamos quase sempre o mesmo refrão. Cacofonia e balbúrdia, onde os fatos de cada dia, multiplicados e apregoados por todos e tudo fazem desta São Paulo, um amontoado de hipérboles e estereótipos, levando-nos a esta situação de sermos cada vez menos indivíduos, e mais multidão. Uma fantasia do ser único frente à verdade de sermos os mesmos.


Porém sob esta monocromia é possível descobrir escalas intermináveis de cinza, pontuadas por explosões de cor e sentido. Debaixo das estereotipias arquitetatadas e repetidas no dia a dia existem outras realidades. O espetáculo Paraíso sem Consolação, seu processo de construção resgata esta possibilidade: construir além da cidade gigantesca - e ao mesmo tempo minúscula - uma outra cidade real e também imaginada, armada com restos de memórias, fantasias, hipóteses, certezas, dúvidas e pressuposições. Uma realidade sobreposta a muitas realidades, um tanto reality show, muita ficção, uma interpretação. Construção, cuja argamassa é composta dos corpos e movimentos, dos treinos, dos discursos, olhares, cicatrizes e índices desta cidade resgatada na memória de todos os envolvidos na criação do espetáculo e reinventado no palco.   Dos estereótipos coletados, desta cacofonia, foi esboçado o skyline de uma outra cidade. Uma grande cidade onde o olhar desliza e não decifra. Um novo mundo, uma São Paulo única e original, arquitetada sobre tudo aquilo que não é original. Uma cidade desenhada em blocos e linhas de fuga, em um interminável deslizamento de sentido e significação. Uma cidade inconsistente e inapreensível.   Partindo das falas, dos gestos, dos olhares em toda extensão de sua mesmice e banalidade, este Paraíso sem Consolação é como um puzzle insolúvel composto de códices estabelecidos, fechados e vazios, que ao serem expostos e costurados em seu exagero e repetição ganham outros contornos, outras geografias e não se encaixam, rabiscando uma nova forma de ser contemporânea e possível: o não ser, o devir.


Fernanda Farah

Mano Bap “Diariamente entrar em contato com essa energia de um grupo que investiga a si mesmo e aproveita tantas formas de expressão com imagens, música, canto, movimento e improviso é um ritual que quero continuar vivenciando o resto de minha vida. Quebra-Cabeça urbano caótico, tropical-punk cheio de contrastes. Paraíso sem consolação.” James Müller

Clarice

Estela Lapponi

Natasha


“Nesse espaço onde muitas realidades se encontram, o movimento acontece. Cada indíviduo vive seu caos, explora suas possibilidades e cria sua ordem a partir das relações com o grupo. STIMMUNG.” Rodrigo Andreolli

Farah

Clarice Lima

Natasha Vergílio Jorge Garcia


Guilherme Lobo

Mariana Camargo

“São Paulo de pessoas e estilos, de buzinas e fumaça, de encontros e desencontros. Me parece mais inteligente ter se desencontrado do que ter se perdido. Então resolvi nunca mais me perder. Nessa grande bagunça organizada onde tudo (e as vezes nada) acontece só nos resta dançar conforme a música. Seja na velocidade dois, três ou até mesmo a cinco...” Andressa Corso

Isis Vergílio


“Na esquina da Franca com Consolação lê-se “Your home away from home”. Fui bem recebida pela gente da cidade: onde e como ir, metrô, ônibus,... que direção. Programa Shopping, a cidade “avec elegance”. Rua Oscar Freire... As pessoas e os poodles pelas calçadas. Uma criança de rua chora aos berros com um neném no colo. Ninguém por perto. ‘Paraíso sem Consolação’...” Stela Guz

amargo

se mais e as sica.

ergílio

“experimentar um corpo (movimento e personagem) que nunca se fixa, que está em constante transformação, sendo afetado pelos encontros e despedidas em um ambiente de troca.” Anderson Gouvêa



o Lugar antes do intelecto   A idéia original, a primeira que surgiu para iniciar a construção desse espetáculo no Brasil era trabalhar com o fenômeno social e arquitetônico dos Shoppings, mas após visita a vários deles na cidade de São Paulo, percebi que este fenômeno shopping, embora tenha o mesmo caráter social, não é tão abrangente e contundente quanto na Ásia ou mesmo nos EUA. Aqui, as contradições e contrastes visíveis nas ruas são muito mais interessantes e ricas do que as realidades vistas neles.   A cidade de São Paulo começou a deixar-me intrigada quando estive aqui no ano passado, por poucos dias, apresentando Big in Bombay. Ao ser convidada para desenvolver este trabalho, sai em busca de textos que falassem desta realidade que entrevi durante aqueles dias. Descobri um texto de Lúcia Sá que fala sobre a criminalidade e segregação em São Paulo, um texto de Tereza Caldeira em que ela analisa aspectos das duas mais importantes megalópoles da América Latina - São Paulo e Cidade do México - e suas contradições, com diferenças explícitas de classes e arquiteturas. Também li um livro do escritor Luiz Ruffato chamado Eles eram muitos cavalos que fala das grandes cidades brasileiras através de pequenas histórias, um retrato fiel desta fragmentação evidente dos grandes centros urbanos e principalmente de São Paulo.   Dividida entre uma coreografia explorando a idéia do shopping e um trabalho sobre esta cidade incógnita, a minha decisão por trabalhar com esta reconstrução ou reinvenção da cidade iniciou desde a vinda do aeroporto para o Hotel, percebendo uma cidade gigantesca e completamente vazia de publicidades, mas cheia de esqueletos de outdoors e backlights, compondo uma paisagem onde algo faltava, cheia de vazios, e ao mesmo tempo cercada por uma excessiva poluição visual ou sonora, além de uma seqüência interminável de construções, prédios, casas ou indústrias, lugares com uma arquitetura completamente dessignificada. De repente uma surpresa: surge um prédio dos anos 60, estas casas-abrigos das favelas em sua efemeridade e forte revelação de uma sociedade de extrema contradição social.


Estas impressões, somadas às tantas idéias relembradas dos livros lidos, e um olhar atento, foram os leitmotivs que se impuseram e desenharam um caminho para este trabalho.   O hotel, um prédio de 23 andares, nas imediações da Avenida Paulista, completamente diferente da realidade de Berlim ou Buenos Aires, onde prédios tão altos são exceções, e os muitos helicópteros cruzando um céu azul e cinza, foram também elementos fundamentais para a tomada de decisão de compor algo sobre esta cidade.   Os helicópteros cruzam o céu durante o dia todo, criando um tráfego aéreo tão intenso como nunca havia visto em qualquer outra cidade do mundo. Os carros, com seus vidros fumês escondendo as pessoas, e os prédios, cheios de grades, foram confirmando a vontade de falar sobre esta realidade de São Paulo, este ritmo diferente e a contradição absurda entre a riqueza e a miséria expostas e explícitas mesmo nesta região extremamente burguesa da cidade.   São Paulo, nesta reclusão, expõe também uma intimidade de uma forma diferenciada. Todos prisioneiros em seus carros, prédios e helicópteros, compartilham pela proximidade vivida como multidão e excesso populacional, a mesma intimidade de um cárcere. Contradição vivida em qualquer direção.   A audição, com 70 bailarinos, reforçou ainda mais esta opção, pois todos os inscritos possuíam uma identidade muito clara e reforçavam com seus solos esta minha percepção de um lugar fragmentado onde algumas questões pareciam atravessar todos aqueles intérpretes. Depois de dois dias consecutivos de seleção, os doze intérpretes escolhidos iniciaram um processo de criação em que a abertura e a entrega de todos eles, tanto física quanto artística e intelectual foram fundamentais à criação final deste Paraíso sem Consolação.   O trabalho criado pela videasta Maria Onis, conseguiu retratar e compor com as coreografias algo como um cinema total, em que imagens, texturas e as muitas situações humanas presentes, e constantes das ruas da cidade, expressam e dialogam com os intérpretes, circulam entre uma alegria sem limites e uma solidão avassaladora. Os vídeos retratam não somente as contradições sociais, mas revelam também um aspecto único desta megalópole:


a convivência entre construções e a natureza, interferindo e ocupando com a mesma violência e velocidade os cantos e esquinas da cidade.   A música e as muitas sonoridades do espetáculo foram sendo descobertas e inventadas ao longo de todo o processo pelos músicos, James e Mano, e como a música é um elemento fundamental do meu trabalho, ela surge nesta São Paulo paradisíaca e infernal, como mais uma das facetas de um retrato, mas também como contraponto a ele. Algumas canções escolhidas pessoalmente, subjetivamente relacionadas a esta coreografia, se conjugam com outras que buscam expressar uma idéia de Brasil, em que esta profusão musical se espalha por toda a cidade misturando rock, bossa nova, funk, maracatu, hip-hop e muitos outros ritmos, re-elaborados para o espetáculo, tanto pelos músicos quanto pelos intérpretes. A música não conduz o espetáculo, mas surge como pontos de exclamação dentro dele.   Paraíso sem Consolação é mais do que um título, é um jogo com palavras e idéias sobre esta cidade. Além de uma referência explícita à linha do metrô que atravessa a Avenida Paulista, joga com a idéia de São Paulo como um paraíso onde tudo pode acontecer, e realidades díspares e conflituosas coexistem por todos os lados. Um local super urbano, onde tudo é possível, e não há limites, é ao mesmo tempo um inferno, sem qualquer consolação. Contradição maior, ampla, tomando conta de tudo. Constanza Macras





Constanza Macras nasceu em Buenos Aires, onde estudou dança e design de moda, desenvolvendo seu próprio trabalho além de dançar com vários grupos. Ela continuou seus estudos de dança em Amsterdã e Nova Iorque. Em 1995, Macras se mudou para Berlim, dançando em várias companhias até fundar em 1997 sua própria companhia, Tamagotchi Y2K. Entre 1998 e 2000, Tamagotchi Y2K apresentou quatro peças: Wild Switzerland (1998), Face One (1999), In Between (2000), e o projeto Dolce Vita (2000), uma performance com música ao vivo, em um espaço alternativo, que combinava artistas de várias disciplinas. Entre 2001 e 2002 apresentou MIR: A Love Story Trilogy (Prologue, The Conquer e Endurance) em colaboração com Sophiensaele. Desde 2003, Macras trabalha com sua companhia Constanza Macras / DorkyPark e como convidada em: Saarlaendisches Staatstheater, onde criou a peça Happiness (2003); Pegarle a la Bolsa (2004), uma encomenda do Goethe-Institut de Córdoba, Argentina; No Wonder (2005), em colaboração com Lisi Estaras, no Hebbel am Ufer; A Midsummernightsdream, juntamente com Thomas Ostermeier, uma peça com dançarinos e atores, apresentada no Hellenic Festival 2006 e Schaubuehne am Lehniner Platz; Ela apresentou workshops e aulas no Japão, EUA, Índia, Alemanha, França, Itália, Bélgica e Suíça. A primeira peça feita pela companhia no verão de 2003 foi Back to the Present integrado à uma loja de departamentos do início do século XX abandonada, a Kaufhaus Jandorf, no centro de Berlim. Com quase quatro horas de duração, Back to the Present foi apresentado para a audiência através da casa, incluindo dois bares e uma casa de chás. Outro projeto em 2003 foi Scratch Neukoelln, uma das primeiras produções do recém-fundado Hebbel am Ufer (HAU). Scratch Neukoelln juntava sua companhia com dez pré-adolescentes, vindos de famílias imigrantes e moradia em Neukoelln, Berlim. Em 2004, após o sucesso das apresentações na antiga loja de departamentos, uma versão para os palcos de Back to the Present estreou em colaboração com o Schaubuehne am Lehniner Platz. Em 2005, Constanza Macras / DorkyPark criou Big in Bombay, co-produção com o Berliner Festpiele e Schaubuehne am Lehniner Platz, além de Sure, Shall we Talk About it? no Hebbel am Ufer. Em 2007, I’m not the only one. part1 and 2 estreou no Volksbuehne im Prater. E juntamente com Schaubuehne am Lehniner Platz, Contanza Macras / DorkyPark produziu Brickland, no mesmo ano. Em abril de 2008, criou Hell on Earth no Hebbel am Ufer, com as mesmas crianças de Scratch Neukoelln, agora maiores. Constanza Macras / DorkyPark é uma companhia que reúne dançarinos, atores, e músicos com integrantes que vão dos 4 aos 72 anos de idade, combinando dança, vídeo, textos e música ao vivo. Constanza Macras / DorkyPark apresentou-se na Coréia, Japão, Índia, Brasil, Argentina, EUA e vários festivais e teatros europeus.


Serviço social do comércio

Goethe institut são paulo

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

diretor regional Presidente do Conselho Regional

Wolfgang Bader

Abram Szajman diretor regional de cultura Diretor do Departamento Regional

Joachim Bernauer

Danilo Santos de Miranda Coordenação regional Superintendentes

Carminha Fávero Góngora

Técnico-Social: Joel Naimayer Padula

Simone Malina

Comunicação Social: Ivan Giannini

Simone Molitor

Gerentes Ação Cultural: Rosana Paulo da Cunha Adjunto: Paulo Casale Estudos e Desenvolvimento: Marta Colabone Adjunto: Andréa de Araújo Nogueira Artes Gráficas: Hélcio Magalhães Assistente de Ação Cultural: Simone Avancini SESC Pinheiros Gerente: Antonio Carlos Moraes Prado Adjunto: Denise Lacroix Rosenkjar SESC SANTOS Gerente: Ernesto Corona Adjunto: Ricardo Gentil


PARAÍSO SEM CONSOLAÇÃO com: Anderson Gouvêa, Andressa Corso, Clarice Lima, Estela Lapponi, Fernanda Farah, Guilherme Lobo, Isis Vergílio, Jorge Garcia, Mariana Camargo, Natasha Vergílio, Rodrigo Andreolli e Stela Guz. Músicos: James Müller e Mano Bap Direção e coreografia: Constanza Macras Cenografia: Simone Mina e Vanessa Poitena Figurino: Simone Mina e Carolina Bertier Vídeo: Maria Onis Luz: Paulo José Ribeiro (SESC São Paulo) Som: Ricardo Ródio (SESC São Paulo) Assistente de direção: Jana Burbach Assistente de coreografia: Ronni Maciel e Adriana Almeida Produção do figurino: Paula Prates Assistente de vídeo: Evandro Almeida Contra-regras: Wanderlei Wagner e Roberto Rodrigues da Silva CAMAREIRA: Ana Maria de Almeida Estagiária: Corinne Halter Produção: interior Produções Artísticas Internacionais Ltda. Direção de produção: Matthias Pees e Ricardo Muniz Fernandes Direção técnica: Julio Cesarini Produção executiva: Ricardo Frayha Assistência de Produção: Jussara Rahal e Ursula Reichenbach equipe técnica: William Torres, Wanderlei Wagner da Silva e Roberto da Silva Design Gráfico: Érico Peretta Realização: Goethe-Institut São Paulo e Serviço Social do Comércio de São Paulo co-patrocínio: Fundação Federal de Cultura da Alemanha cooperação: teatro Hebbel am Ufer (HAU), Berlim Apoio: Hamburg Süd


realização

co-patrocínio

SESC Pinheiros Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros - São Paulo - SP - cep 05424-150 - tel: 11 3095 9400 SESC SANTOS Rua Conselheiro Ribas, 136 - Aparecida - Santos - SP - cep 11040-900 - tel: 13 3278 9800 0800 11 8220 - www.sescsp.org.br


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