Programa A Dama do Mar (SP)

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Como sempre parti do cenário que para mim é a arquitetura que está entre o que vejo e o que ouço. Comecei a imaginar a luz, claro e escuro, porque sem luz não há história. O naturalismo de Ibsen? Eu não o amo. O meu teatro é anti-naturalista, mas no meu trabalho o sobrenatural pode se transformar repentinamente em natural: o que me tocou neste texto é uma luz contínua que é atingida por uma linha de tempo sobrenatural. A beleza está no modo pelo qual esses dois mundos se chocam. ROBERT WILSON


texto de Susan Sontag baseado na peça de Henrik Ibsen direção, cenário e conceito de luz Robert Wilson co-direção Giuseppe frigeni desenho de luz A.J. Weissbard música michael galasso figurinos giorgio armani desenho de som Peter Cerone com Lígia Cortez, Ondina clais Castilho, Hélio Cícero, Luiz Damasceno e FELIPE SACON participação especial Bete Coelho

Sesc Rio Preto dias 12 e 13 Sesc Ribeirão Preto dias 20 e 21 Sesc Araraquara dias 27 e 28 Julho | 2013



Artifícios de realidades A artificialidade é capaz de produzir em nossos espíritos, ao menos por instantes e/ou em algum espaço obscuro, a sensação da mais pura realidade. Nas artes, quando queremos retratar o que podemos chamar de verdade, isso não se dá necessariamente numa espécie de fotografia fria dos fatos envolvidos. Recursos técnicos que disfarçam nossa natureza são capazes de nos conduzir a uma transcendência e nos fazer acreditar que o que vemos, ouvimos e, principalmente, sentimos é real e faz parte de nossas vidas.   O trabalho do encenador norte-americano Robert Wilson, capaz de nos levar a veredas incompreensíveis, parece usufruir da tecnologia e da exatidão quase mecânica nos gestos e falas dos atores para nos redescobrirmos em outras possibilidades. Os desenhos de luz, o silêncio ensurdecedor sendo interrompido por estalidos estridentes, as mãos que procuram um protagonismo acima dos corpos e as frases autômatas são elementos milimetricamente construídos para nos desconstruir e nos revelar.   Mais que uma cena vivida por qualquer espectador, as peças encenadas e dirigidas pelo diretor estadunidense nos dão uma compreensão difusa e, no entanto, penetrante do mundo. Talvez no fato de não ser tão literal, ao nos deixar à frente de aspectos já reconhecidos, resida a força de nossas identificações que desfilam pelos palcos plásticos e iluminados do artista. É uma marca que distingue seu modo de fazer teatro e que nos ensina que é nos detalhes que chegamos ao todo, escancarado quando a cortina se fecha e nos vemos novamente confrontados com nossas próprias imagens cruas.   Com texto da escritora norte-americana Susan Sontag, inspirado em obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, Robert Wilson traz aos palcos do Sesc São Paulo, com apresentações em Santos e Pinheiros, a peça A Dama do Mar. Fazendo parte de uma parceria entre Sesc, Change Performing Arts e Watermill Center, a montagem, pela primeira vez, conta com texto e elenco brasileiros.   Para o Sesc, apresentar ao público a oportunidade de se reconhecer e de se revisitar numa obra de arte é parte integrante para o desenvolvimento da alteridade, que reforça o caráter intrínseco da cidadania de um convívio, no mínimo, satisfatório; é acentuar o poder educativo das expressões artísticas na construção e na manutenção da criatividade; e é, também, possibilitar uma fruição que nos leve a refletir sobre nós mesmos nesta vida de tantos mais. Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do Sesc São Paulo


“(...) A adaptação ou reinvenção de peças canônicas constitui uma das maiores práticas do teatro. Tradicionalmente, este tipo de trabalho tem sido feito na forma de novos textos: desde as versões de Dryden para Antonio e Cleópatra e Tróilo e Créssida de Shakespeare no século XVII até, no nosso tempo, as poderosas reescrituras de dramas gregos por Jean Giraudoux, Heiner Müller e Seamus Heaney. Mais comumente nas últimas décadas, com a ascensão do teatro dominado por autores-diretores é o diretor quem sem de fato reescrever o texto de uma peça famosa (ainda que às vezes resumindo), propõe mudanças fundamentais na história através de novas inflexões dos personagens ou de cenários abstratos ou transpostos de modo radical – tudo isto sobreposto ao “mesmo“ texto. A justificativa para tais procedimentos, seja do dramaturgo ou do diretor, é que um teatro de validade perene só tem a ganhar ao ser revisto por uma nova sensibilidade, e é provável sentir mais relevante para um público contemporâneo.

Este não é o caso na minha reescritura de A Dama do Mar (1888). Aqueles familiarizados com a peça de Ibsen notarão que, ainda que A Dama do Mar siga o esquema geral do enredo e use seis dos seus oito personagens principais, mais da metade do texto é nova, os personagens foram nitidamente modificados, elementos essenciais da história (como a história pregressa do Estrangeiro) foram eliminados, o ritmo e o método de exposição dramática são diferentes, e o final foi alterado. O propósito de tamanha quantidade de alterações não foi cavar de dentro da história de Ibsen uma versão que parecesse mais plausível, ou mais relevante, para o público de hoje. Eu escolhi alterar a peça de Ibsen tanto quanto o fiz porque eu a considero profundamente falha.


Os esboços de Ibsen para A Dama do Mar mostram que ele começou com duas ideias contraditórias. Uma era uma peça enraizada num tema folclórico – as relações impossíveis entre personagens essencialmente nãohumanos. Das lendas nórdicas, ele evocou dois personagens arquetípicos: uma mulher pagã selvagem, que é realmente uma criatura alienígena/estrangeira/sobre-humana? – o título original de Ibsen era A Sereia – e um homem rebelde condenado a vagar sem descanso (como o protagonista de um de seus primeiros dramas poéticos, Peer Gynt). A outra era uma peça com um assunto realista comum no final do século XIX, o beco-sem-saída psicológico e moral da vida nas províncias: ao lado dos personagens principais, haveria pequenos papéis para pessoas do vilarejo, visitantes de verão e inválidos num sanatório local. Tivesse Ibsen seguido nessa direção, ele teria escrito sua peça mais tchekhoviana.” Susan Sontag em “Reescrevendo A Dama do Mar”


O teatro não ganha sua realidade estética e ético-política pelo viés da comunicação, das teses e das informações, sempre artificiais – em suma, por seu conteúdo no sentido tradicional. Ao contrário, faz parte da concepção do teatro engendrar um terror, uma violação de sentimentos, uma desorientação que, por meio de procedimentos supostamente “amorais”, “antissociais”, “cínicos”, faça o espectador se deparar com sua própria presença sem tirar dele o humor, o choque do reconhecimento, a dor, a diversão, que são os motivos pelos quais nos encontramos no teatro.


Nas imagens cerimoniais de uma transformação aterrorizante no teatro de Bob Wilson, subjaz um impulso utópico, um desejo de dialogar com a história por meio do desgaste do tempo da cena, que poderia ser lido como “resistência contra o despedaçamento e o parcelamento sociais do tempo. “

(...) um teatro neolírico que entende as cenas como lugar de uma ‘escritura’ em que todos os componentes do teatro se tornam caracteres de um ‘texto’ poético.

trechos do livro “Teatro pós-dramático” de Hans-Thies Lehmann


(...) eis aqui uma nova peça – não um mero verniz sobre A Dama do Mar de Ibsen. O que escrevi, tanto adicionando quanto subtraindo do que Ibsen escreveu, equivale a um tipo de escavação arqueológica e reconstrução do enredo (...) enfatizando suas fontes folclóricas – materiais como o conto da mulher foca (Cena 2) e a balada (Cena 12), os quais certamente eram familiares a Ibsen – e usando um método para os personagens para apresentá-los e expor seus conflitos entre si, em que na sua explicitude, na sua frontalidade, é ao mesmo tempo mais arcaico e mais moderno. Ainda que A Dama do Mar seja substancialmente uma nova peça, acredito que ela seja fiel à parte mais forte da concepção original de Ibsen para a história. Da mesma maneira, material ideal para a sensibilidade poética e anti-realista e os talentos visionários de Robert Wilson.   O personagem de Ellida, tal como desenvolvido por Ibsen e a história, tal como resolvida por ele, envolvem concepções bastante incompatíveis. Ou Ellida não é realmente uma criatura do mar e toda a conversa sobre o mar é retórica autoindulgente, narcisista, à beira de uma neurose bem humana – e neste caso o público deveria se identificar menos com ela. Ou Ellida realmente é uma criatura do mar, e não pode, por mais que deseje, ser absorvida numa existência humana convencional – neste caso a representação que Ibsen faz de um casamento que foi “salvo“ afirma algo que o público sabe que não pode ser verdade. Susan Sontag em “Reescrevendo A Dama do Mar”



No teatro não há nenhuma separação entre as várias expressões artísticas. Tudo é parte de um todo. Meu uso da luz, meu trabalho com os atores, o cenário, os figurinos, a maquiagem, são elementos da concepção de uma expressão artística visual. Do mesmo modo, também a música é parte do todo. Para mim, no teatro, o que é visual e o que é sonoro são aspectos inseparáveis, que devem reforçar um ao outro, fazer com que cada um seja percebido com mais força. O todo é mais do que a soma das suas partes. Não vejo diferença entre abordar uma obra operística ou teatral. Para mim, todo teatro é uma expressão de música e dança. Prefiro sempre um trabalho clássico e uma construção clássica. Para mim a vanguarda é redescobrir os clássicos. Minha responsabilidade como artista é dizer, o que é isso? e não o que uma coisa é. robert wilson



A peรงa de teatro deve ser antes de tudo um poema Maeterlinck


Robert Wilson, como todos os gênios, é convincente e convicto do seu trabalho. Nós compartilhamos a paixão pelos detalhes e a busca pela perfeição. Mas o que mais nos une em nossas respectivas linhas de trabalho é o desejo e a coragem de lutar pela inovação. Giorgio Armani


Robert Wilson Descrito pelo The New York Times como “uma imponente figura no mundo do teatro experimental e um explorador nos usos do tempo e espaço no palco”, Robert Wilson, desde os anos 60 tem influenciado decisivamente o cenário do teatro e da ópera com as suas produções. Por meio de sua assinatura no uso da luz, suas investigações sobre a estrutura de um simples movimento e o clássico rigor de sua cenografia, Wilson tem continuamente articulado a força e a originalidade de sua visão.   Nascido em 1941, em Waco no Texas, Wilson está entre os principais artistas teatrais e visuais do mundo. Seu trabalho no palco integra de forma não convencional uma grande variedade de linguagens artísticas, incluindo dança, movimento, luz, escultura, música e texto. Suas imagens são esteticamente marcantes e emocionalmente carregadas e suas produções têm sido consagradas por plateias e críticos no mundo inteiro.   Entre os prêmios e homenagens recebidos por Wilson estão dois Guggenheim Fellowship Awards (1971 e 1980), a nomeação para o Prêmio Pulitzer em Drama (1986), o Golden Lion para escultura na Bienal de Veneza (1983), o Dorothy and Lillian Gish Prize (1996), o Prêmio Europa do Taormina Arte (1997), a eleição para a Academia Americana de Artes e Letras (2000), e o prêmio Commandeur des arts et des lettres (2002), entre outros.   Com o compositor Philip Glass, ele criou a ópera Einstein on the Beach. Nas produções como Deafman Glance, KA MOUTain and GUARDenia Terrace, Life and Times of Sigmund Freud, CIVIL warS, Death Destruction & Detroit e Letter for Queen Victoria, ele redefiniu e expandiu o teatro.   Os colaboradores e parceiros de Wilson incluem diversos escritores e músicos como Susan Sontag, Lou Reed, Heiner Müller, Jessye Norman, David Byrne, Tom Waits e Rufus Wainwright.   Wilson também encenou versões para obras primas como A Flauta Mágica (Mozart), O ciclo do Anel do Nibelungo (Wagner), Madame Butterfly (Puccini), Dreamplay (Strindberg), Peer Gynt e A Dama do Mar (Ibsen), Pelléas et Mélisande (Debussy), A Última Gravação de Krapp e Happy Days (Beckett), A Mulher sem Sombra (Richard Strauss), Orfeu (Monteverdi) e Os Sonetos de Shakespeare.


foto © Annie Leibovitz

Giorgio Armani Estilista italiano, diretor do Grupo Armani, um dos maiores e mais importantes nomes do mundo da moda. Sua filosofia de moda e visão de estilo, juntamente com a sua capacidade empresarial, são a base do seu sucesso. Por razões culturais e profissionais recebeu o título de Grande Ufficiale dell’Ordine al Merito della Repubblica, na Itália, e de Légion d’Honneur, na França. Seu trabalho foi homenageado em uma exposição com projeto cênico de Robert Wilson, no Solomon R. Guggenheim Museum, em New York.

Susan Sontag

Giuseppe Frigeni

Susan Sontag nasceu em Nova York em 16 de janeiro de 1933. Bacharel em artes pela University of Chicago, se formou em filosofia, literatura e teologia na Harvard University e Saint Anne’s College em Oxford.   Seus livros, todos publicados pela Farrar, Straus & Giroux, incluem quatro romances, The Benefactor, Death Kit, The Volcano Lover e In America; um antologia de contos, I, etcetera; diversas peças, incluindo Alice in Bed e Lady from the Sea; além de ensaios, entre eles Against Interpretation, On Photography, Illness as Metaphor, Where the Stress Falls, Regarding the Pain of Others e At the Same Time.   Ativista dos direitos humanos por mais de duas décadas, Sontag foi, de 1987 a 1989, presidente do American Center of PEN, a organização internacional de escritores dedicada à liberdade de expressão.   Suas estórias e ensaios apareceram em jornais, revistas e publicações literárias em todo o mundo, recebendo diversos prêmios e títulos. Suas obras foram traduzidas em trinta e duas línguas.   Faleceu em Nova York em 28 de dezembro de 2004.

Diretor, coreógrafo, cenógrafo e iluminador. Estudou nas universidades de Bergamo e Bologna, iniciando sua carreira artística como dançarino. Trabalhou com Robert Wilson em mais de vinte produções de ópera e teatro. Como coreógrafo colaborou com diretores como Patrice Chéreau, Peter Stein, Luca Ronconi e Klaus M.Grüber. Desde 1999 dirige óperas em importantes teatros e festivais, como a Opéra de Bordeaux, Théâtre de Châtelet, Holland Festival, Ruhr Triennale e Teatro Real de Madrid.

Michael Galasso Compositor, violinista e diretor musical americano. Musicista de formação clássica foi influenciado pelo seu encontro com John Cage. Compôs para teatro, cinema, dança e instalações sonoras. Começou sua carreira compondo músicas para Robert Wilson nos anos 70 em uma colaboração que se estendeu por anos. No cinema criou trilhas para Wong Kar-Wai, entre outros. Suas instalações sonoras estiveram no Guggenheim, em Nova York e Bilbao, Neue National Galerie, em Berlim e no Royal Academy of Arts, em Londres. Ganhou o prêmio César em 2009, tendo falecido nesse mesmo ano em Paris.

A.J. Weissbard Americano, trabalha em diversos países com desenho de luz para teatro, vídeos, exposições, instalações permanentes e arquitetônicas. Colabora com Robert Wilson, Peter Stein, Luca Ronconi, Peter Greenway, Shrin Neshat, entre outros. É diretor do Programa de Verão do Watermill Center, em Nova York, leciona na Norwegian Theater Academy e na NABA, em Milão, e colabora frequentemente com a Change Performing Arts. Trabalhou em consagrados teatros e museus ao redor do mundo tendo recebido o prêmio IFSArts em 2010.

Peter Cerone Designer de som italiano, comecou sua carreira profissional no Teatro di Roma em 1986, desenvolvendo trabalhos na mesma área desde então. Mora atualmente em Montreal onde trabalha com artes performáticas e mantém uma posição no departamento de Artes da Concordia University.


texto de Susan Sontag baseado na peça de Henrik Ibsen tradução Fábio Fonseca de Melo revisão e adaptação Leila Guenther direção, cenário e conceito de luz Robert Wilson música Michael Galasso figurinos Giorgio Armani co-direção Giuseppe Frigeni desenho de luz A.J. Weissbard desenho de som Peter Cerone visagismo Luc Verschueren colaboração para cenário Peter Bottazzi e Valentina Tescari com Lígia Cortez – Ellida Wangel / Bolette Wangel* Ondina Clais Castilho – Ellida Wangel / Bolette Wangel* Hélio Cícero – Hartwig Wangel Luiz Damasceno – Arnholm Felipe Sacon – O estrangeiro Bete Coelho (participação especial) – Hilde Wangel * alternância de papéis

assistência de direção André Guerreiro Lopes assistente de luz Fiammetta Baldiserri direção de cena Rafael Bicudo operador de som Rodrigo Gava técnico de som Antonio Lopes Simplicio Neto operador de luz Isadora Giuntini técnicos de iluminação André Luiz Pierre Vilar e Ducastam Martins Neto maquiador Emerson Murad assistente Guilherme Vieira Souto aderecistas Ednomar Mendonça e Wanderley Wagner cenotécnicos Wanderley Wagner, Willian Torres, Ednomar Mendonça, Nelson Fracolla, Maicron dos Santos, Roberto Rodrigues, Enrique Casas e Paulo Ricardo camareira Alba Rezende operadores canhão seguidor (luz) Patrícia Savoy Ferreira Francisco, Rodrigo Campos de Oliveira Correa, Pedro Melão Ferreira e Júlia Freitas maquinista Paulo Ricardo projeto de Change Performing Arts, Milão, Itália diretores artísticos Franco Laera e Elisabetta di Mambro relações públicas e comunicação Maristela Gaudio coordenadora de produção Virginia Forlani assistente pessoal de Robert Wilson Julian Mommert realização Sesc - Serviço Social do Comércio produção no Brasil prod.art.br direção de produção Ricardo Muniz Fernandes administração de produção Matthias Pees coordenação de comunicação Carminha Gongora direção técnica Júlio Cesarini coordenação técnica Ana Cristina Irias produção executiva Emerson Dias assessoria de imprensa Pool de Comunicação programa – desenhos de cena Robert Wilson seleção de textos Ricardo Muniz Fernandes fotos Luciano Romano design gráfico Érico Peretta


SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor do Departamento Regional Danilo Santos de Miranda Superintendentes Técnico Social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Paulo Giannini Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessor Técnico de Planejamento Sergio Battistelli Gerentes Ação Cultural Rosana Paulo da Cunha Adjunta Flávia Andrea Carvalho Assistentes Armando Fernandes, Sérgio Luis V. Oliveira e Sidnei C. Martins Artes Gráficas Hélcio Magalhães Adjunta Karina C. L. Musumeci Difusão e Promoção Marcos Carvalho Adjunto Fernando Fialho Estudos e Desenvolvimento Marta Colabone Adjunta Andréa de Araújo Nogueira Sesc Araraquara Paulo Sergio Casale Adjunto Celina Kunie Tamashiro Programação Thomas Veras Castro Sesc Ribeirão Preto xxxxxxxxxxxxx Adjunto xxxxxxxxxxxxxxx Programação xxxxxxxxxxx Sesc Rio Preto xxxxxxxxxxxxxxx Adjunto xxxxxxxxxxxxxx Programação xxxxxxxxxxxxx


realização

produção

apoio

Sesc Araraquara

R. Castro Alves, 1315 Araraquara - SP cep 14800-140 tel.: 16 3301-7500 email@araraquara.sescsp.org.br sescsp.org.br

Sesc Ribeirão Preto

R. Tibiriça, 50 Ribeirão Preto - SP cep 14010-090 tel.: 16 3977-4477 email@ribeirao.sescsp.org.br sescsp.org.br

Sesc Rio Preto

Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 São José do Rio Preto - SP cep 15090-190 tel.: 17 3216-9300 email@riopreto.sescsp.org.br sescsp.org.br


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