Sumário
1.
Apresentação ............................................................................................. 6
2.
Estrutura da Pesquisa ............................................................................... 8 Parte 1 - Pesquisa qualitativa .................................................................... 8 Parte 2 - Pesquisa quantitativa .................................................................. 9 Resultados gerais .................................................................................... 10
3.
Perfil dos relações-públicas entrevistados ........................................... 12 3.1. Sexo.................................................................................................. 12 3.2. Faixa etária ....................................................................................... 13 3.3. Região do Brasil................................................................................ 14
4.
Formação acadêmica .............................................................................. 16 4.1. Formação acadêmica em RP - Nível de graduação ......................... 16 4.2. Grau de escolaridade superior .......................................................... 17 4.3. Instituição de Ensino ......................................................................... 19 4.4. Cursos de pós-graduação mais escolhidos ...................................... 20 4.5. Linhas de mestrado que os RPs mais seguem ................................. 22 4.6. Linhas de doutorado ......................................................................... 23
5.
Áreas de atuação ..................................................................................... 25 5.1. Área acadêmica x Mercado de trabalho ........................................... 25 2
5.2. Área acadêmica x Mercado de trabalho ........................................... 26 5.3. Atividade profissional de RP nos dias de hoje .................................. 28 5.4. Segmento de Mercado...................................................................... 30 5.5. Empresas privadas ........................................................................... 31 5.6. Agências de comunicação ................................................................ 33 5.7. Terceiro Setor e Associações de classe ........................................... 35 5.8. Portais e blogs da internet ................................................................ 36 5.9. Governo ............................................................................................ 37 6.
A escolha pela profissão ........................................................................ 40 6.1. Porque RP ........................................................................................ 40 6.2. Atributos das RPs ............................................................................. 42 6.3. O que os levou a conhecer RP ......................................................... 43
7.
Panorama atual da profissão de Relações Públicas ............................ 45 7.1. Otimismo x Pessimismo .................................................................... 46 7.2. Visão do atual cenário das RPs ........................................................ 47 7.3. Concentração da profissão na região Sudeste ................................. 48 7.4. Valorização da profissão................................................................... 50 7.5. O que fazer para que a profissão seja valorizada ............................. 51 7.6. Oportunidades de trabalho ............................................................... 53
8.
Contribuição no passado........................................................................ 55 8.1. Contribuição das Relações Públicas no cenário brasileiro ............... 55 8.2. Inspirações - Perfil inspirador ........................................................... 57 8.3. Inspirações - Os nomes que inspiram os profissionais de RP .......... 58 3
9.
Projeção para um Futuro ........................................................................ 64 9.1. O Futuro da profissão pelo olhar dos RPs ........................................ 64 9.2. Áreas promissoras na profissão ....................................................... 66 9.3. Ações hoje para chegar no futuro próspero ...................................... 67
10.
Análise de fatores que envolvem a profissão ....................................... 69 10.1. Posicionamento sobre Flexibilização .............................................. 69 10.2. Percepção sobre Flexibilização ...................................................... 70 10.3 Posicionamento sobre a relação RP e Empreendedorismo ............. 71
11.
Conclusão ................................................................................................ 73
4
5
1. Apresentação
O blog Versátil RP (VRP), em comemoração aos 100 anos da profissão de Relações Públicas no Brasil, realizou durante o ano de 2014 a série “RP escreve a sua história”, uma sequência de entrevistas que proporcionou conhecer a história de diversos profissionais de Relações Públicas (RP), contada por eles mesmos, na qual falam sobre a profissão, formação acadêmica, atividades profissionais desempenhadas e sua análise referente ao cenário de RP no país, comparando o passado, o presente e o que acredita que será o futuro da profissão. Deu-se início a série em 5 de agosto de 2014 com a entrevista de Luiz Alberto de Farias, diretor acadêmico da ECA/USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) e presidente da ABRP (Associação Brasileira de Relações Públicas) e foi finalizada ao atingir a meta de 100 entrevistados no dia 31 de dezembro de 2014 com a entrevista de Marcello Chamusca, CEO da VNI Comunicação e idealizador do blog RP-Bahia. Em janeiro de 2015, foram acrescentadas mais três entrevistas, recebidas após o seu fechamento, totalizando 103 entrevistados - até 22 de janeiro de 2015 - com publicação no blog VRP. Diante da relevante amostra de entrevistados (103), a equipe VRP decidiu fechar a série "RP escreve a sua história" de um modo especial, adaptando os dados qualitativos das 103 entrevistas em dados estatísticos, apresentando, em números, o cenário da profissão no País, surgindo o relatório "Maravilhoso Mundo das Relações Públicas". A motivação para este relatório surgiu a partir do entendimento de que os conteúdos apontados nas entrevistas eram dados importantes, passíveis de adaptação da metodologia - de qualitativa para quantitativa - e que traziam a oportunidade aos leitores do blog visualizar o cruzamento dos dados, vendo as 6
respostas de uma forma organizada, comparativa e de fácil compreensão dos resultados. Para tanto, o roteiro de perguntas e respostas qualitativas foi adaptado para um questionário quantitativo semi-aberto. Na ocasião, os membros do VRP responderam as questões quantitativas a partir das entrevistas qualitativas. Os dados foram tabulados no período de 10 a 21 de janeiro de 2015, com o total de 97 entrevistas tabuladas. Assim, o relatório "Maravilhoso Mundo das Relações Públicas" é apresentado ao leitor como um um panorama da profissão de Relações Públicas no Brasil, de acordo com dados de quem mais entende e vive na prática a profissão no País. Quer conhecer quem são os RPs, onde estão, por onde passam (estudo e atividade profissional), o que pensam, seus sonhos, desafios e objetivos? Então entre no "Maravilhoso Mundo das Relações Públicas" e festeje junto com o blog Versátil RP os 100 anos das Relações Públicas no Brasil da melhor forma: vendo como os relações-públicas genuinamente brasileiros vêem a profissão no País.
Roberta Beatriz Cirillo Attene Relações-Públicas; Colaboradora do Grupo de Trabalho Acadêmico do Blog Versátil RP
7
2. Estrutura da Pesquisa
Parte 1 - Pesquisa qualitativa Título da pesquisa: série “RP escreve a sua história”. Objetivo geral: comemorar os 100 anos das Relações Públicas no Brasil, contando a história de protagonistas da profissão no País, os próprios profissionais brasileiros. Objetivos específicos: conhecer a história do profissional de Relações Públicas, sua formação, interesses e atividades profissionais; analisar sua visão sobre o cenário das Relações Públicas no Brasil (presente, passado e futuro); abrir oportunidade para dicas, ideias e sugestões aos demais colegas. Justificativa: reviver a história é um dos grandes pontos que permite o fortalecimento dos valores, o conhecimento da missão e sustenta a visão de futuro. Um olhar sobre a profissão de Relações Públicas nos dias de hoje é também compreender e conhecer as personalidades que exercem esta atividade, que estudam e se dedicam para entender a realidade da profissão. Além disso, o compartilhamento de experiências, dificuldades e sonhos aproxima as pessoas e auxilia na criação e manutenção do networking entre os profissionais. Metodologia: pesquisa qualitativa descritiva em profundidade, com roteiro de entrevistas semi-aberto.
8
Instrumento para coleta de dados: envio de roteiro de perguntas semi-abertas, por email, aos profissionais de RP, convidando-os para participar da série “RP escreve a sua história”. As pesquisas respondidas foram publicadas no blog Versátil RP. Público-alvo: profissionais, estudantes e interessados na profissão Relações Públicas. Período de realização oficial da série (publicação das entrevistas): 05 de agosto de 2014 a 22 de janeiro de 2015. Amostragem: seleção aleatória simples. Do total de 177 pessoas contatadas, 103 foram efetivamente entrevistadas. Perfil dos entrevistados: profissionais, professores e recém-formados em RP.
Parte 2 - Pesquisa quantitativa Título da pesquisa: “Maravilhoso mundo das Relações Públicas”.
Objetivo geral: transformar a pesquisa qualitativa em quantitativa, proporcionando uma análise geral a partir da confluência de dados coletados na pesquisa anterior.
Objetivos específicos: compreender o cenário das Relações Públicas a partir do ponto de vista dos profissionais da área; ter uma visão estatística das respostas obtidas na série “RP escreve a sua história”, de forma panorâmica e comparativa.
Justificativa: diante da dificuldade de comparar as respostas das entrevistas e encontrar um denominador comum ao lê-las individualmente, este relatório auxilia o leitor na análise comparativa, permitindo uma visão global e estatística dos aspectos 9
que envolvem os profissionais e a forma como enxergam a realidade da profissão, além de ser um material de apoio para profissionais, professores e estudiosos para a análise do cenário das Relações Públicas.
Metodologia: estudo descritivo estatístico (pesquisa quantitativa). Instrumento para coleta de dados: a partir da série de entrevistas “RP escreve a sua história”, as perguntas e respostas foram transformadas em questionário quantitativo e, consequentemente, em números.
Período de tabulação das entrevistas: De 10 de janeiro a 4 de fevereiro de 2015.
Amostragem: 97 entrevistados.
Perfil dos entrevistados: profissionais, professores e recém-formados em RP.
Resultados gerais Quantidade de pessoas entrevistadas: 103. Quantidade de entrevistas tabuladas: 97.
10
11
3. Perfil dos relações-públicas entrevistados
Os profissionais de Relações Públicas entrevistados são, em sua maioria, mulheres na faixa etária de 21 a 29 anos, residentes na região Sudeste do País e com graduação completa.
3.1. Sexo A análise dos dados aponta que o sexo feminino (58%) é o que predomina entre os profissionais de Relações Públicas entrevistados.
Sexo Mulheres
56
58%
Homens
41
42%
Total
97
100%
12
3.2. Faixa etária
Mais da metade dos entrevistados não mencionou a idade (53%). Dentre os que declararam, a maior parcela tem entre 21 a 29 anos (28%), seguida por profissionais com mais de 45 anos (9%) e, posteriormente, da faixa etária de 30 a 45 anos (7%).
Faixa etária 21 - 24 anos
13
13,40%
25 - 29 anos
14
14,43%
30 - 36 anos
5
5,15%
37 - 45 anos
2
2,06%
Acima de 45 anos
9
9,28%
Não declarou
54
55,67%
Total
97
100,00%
13
3.3. Região do Brasil
A análise dos dados aponta que os relações-públicas concentram-se em maior quantidade na região Sudeste (56%), seguida do Nordeste (11%), Sul (8%), Norte (6%) e Centro-Oeste (5%).
Região Sudeste
54
55,67%
Nordeste
11
11,34%
Sul
8
8,25%
Norte
6
6,19%
Centro-Oeste
5
5,15%
Exterior
1
1,03%
Não citou na entrevista
12
12,37%
Total
97
100%
14
15
4. Formação acadêmica
A maioria dos entrevistados tem formação completa em Relações Públicas (82%), sendo que 9% possuem mais uma formação acadêmica em outra área. Foram citadas 30 Instituições de Ensino Superior (IES) na formação em Relações Públicas pelos entrevistados, em destaque Fapcom, Unesp, Cásper, UEL e PUC. Entre os cursos de pós-graduação/especialização foram destacados 18 cursos entre os escolhidos pelos RPs, especial Marketing, Comunicação Organizacional e Mídias Sociais. Quanto às linhas de pesquisa em mestrado e doutorado, os cursos mais requeridos foram Comunicação Social, Institucional, Relações Públicas e Educação.
4.1. Formação acadêmica em RP - Nível de graduação
A análise dos dados demonstrou que os profissionais que atuam em RP são, na grande maioria dos entrevistados, formados na área (83%), seguido daqueles que, além da formação em RP, complementaram o ensino com mais um curso de graduação (9%). Poucos disseram não ter formação em RP (8%), mas colaboraram com a série de entrevistas devido sua importância e participação ativa na profissão, ou por estarem em fase de formação.
Formação acadêmica - Nível de graduação Graduação em Relações Públicas
80
82,47%
Graduação em RP e em mais 1 área
9
9,28%
Não possui formação em RP ou cursando
8
8,25%
Total
97
100%
16
4.2. Grau de escolaridade superior
O maior grupo neste tópico contempla os profissionais que possuem somente graduação completa (51%), seguido dos que possuem pós-graduação completa (13%) e, em terceiro, estão estudantes de Relações Públicas em nível de graduação (6%). Os demais (30%) estão em níveis avançados como mestrado e doutorado, em curso ou concluído.
Grau de escolaridade Graduação em curso
6
6,19%
Graduação completa
50
51,55%
Pós-graduação em curso
4
4,12%
Pós-graduação completa
13
13,40%
Mestrado em curso
3
3,09%
Mestrado completo
5
5,15%
Pós-graduação completa e mestrado em curso
1
1,03%
17
Pós-graduação e mestrado completos
5
5,15%
Graduação, pós-graduação e mestrado completos e doutorado em curso 3
3,09%
Graduação, mestrado e doutorado completos
4
4,12%
Graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado completos
3
3,09%
Total
97
100%
18
4.3. Instituição de Ensino
Dentre os profissionais graduados especificamente em Relações Públicas, grande parcela não citou a faculdade/universidade na qual estudou (23%). Ao todo, 30 Instituições de Ensino Superior (IES) foram citadas como local de formação em RP, estando em primeiro lugar a Fapcom (12%), seguida da UNESP/Bauru (11%), Cásper Líbero (7%) e, na mesma posição, UEL e PUC (5%). Neste caso, é importante ressaltar que a porcentagem de IES citadas não corresponde ao equivalente de formandos nas instituições, pois os entrevistados foram contatados a partir da relevância profissional e também pelo relacionamento com a equipe VRP.
Em que instituição de ensino formou-se em RP Não citou
22
22,68%
Fapcom - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação
12
12,37%
UNESP - Universidade Estadual Paulista
11
11,34%
Faculdade Cásper Líbero
7
7,22%
PUC - Pontifícia Universidade Católica
5
5,15%
UEL - Universidade Estadual de Londrina
5
5,15%
UFMA - Universidade Federal do Maranhão
4
4,12%
Unicap - Universidade Católica de Pernambuco
3
3,09%
USP - Universidade de São Paulo
3
3,09%
ESAMC - Escola Comunicação
Superior
de
Administração,
Marketing
e 2
2,06%
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
2
2,06%
UMESP - Universidade Metodista de São Paulo
2
2,06%
Anhembi - Universidade Anhembi Morumbi
1
1,03%
CIESA - Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas
1
1,03%
FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado
1
1,03%
FACHA – Faculdades Integradas Hélio Alonso
1
1,03%
19
Faculdades Integradas Rio Branco
1
1,03%
FACVEST - Centro Universitário Facvest Unifacvest
1
1,03%
Fecap - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
1
1,03%
Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
1
1,03%
Uerj - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
1
1,03%
UFG - Universidade Federal de Goiás
1
1,03%
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
1
1,03%
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
1
1,03%
UNEB - Universidade do Estado da Bahia
1
1,03%
Unibahia - Faculdades Integradas Ipitanga
1
1,03%
Unibh - Centro Universitário de Belo Horizonte
1
1,03%
UNISA - Universidade de Santo Amaro
1
1,03%
Unisantos - Universidade Católica de Santos
1
1,03%
Unisinos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos
1
1,03%
Univates - Universidade do Vale do Taquari
1
1,03%
Total
97
100%
*Devido ao tamanho, não foi produzido gráfico.
4.4. Cursos de pós-graduação mais escolhidos
A maioria dos entrevistados não citou ou não possui formação em pósgraduação (49%). Entre os que citaram, foram apontados 18 cursos de pós-graduação requeridos pelos profissionais. Em primeiro lugar está a pós-graduação em Marketing (12%), seguida de linhas da Comunicação Organizacional/Institucional (9%) e, em terceiro lugar, os cursos de Mídias Sociais e Novas Tecnologias na Educação (4%).
Cursos de pós-graduação Não possui ou não citou pós-graduação
59
49,17%
20
Marketing
14
11,67%
Comunicação Organizacional / Empresarial / Institucional / Corporativa / Integrada 11
9,17%
Mídias Sociais
5
4,17%
Novas Tecnologias na Educação
5
4,17%
Gestão de Negócios
4
3,33%
Eventos / Cerimonial
3
2,50%
Publicidade e Propaganda
3
2,50%
Relações Públicas
3
2,50%
Gestão e Elaboração de Projetos
2
1,67%
Gestão de Pessoas / Liderança
2
1,67%
Administração de Empresas
2
1,67%
Hotelaria
1
0,83%
Branding
1
0,83%
Captação de Recursos
1
0,83%
Terceiro Setor
1
0,83%
Pesquisa de Mercado
1
0,83%
Assessoria de Imprensa
1
0,83%
Programação Neurolinguística
1
0,83%
Total
120
100%
21
4.5. Linhas de mestrado que os RPs mais seguem
A maior parcela de entrevistados não citou ou não possui formação em mestrado (78%). Entre os profissionais que seguiram a carreira acadêmica, cinco áreas foram destacadas: Comunicação (13%), Desenvolvimento Social (5%), Administração (1%), Gestão Empresarial (1%) e Marketing (1%).
Cursos realizados - nível de mestrado Não apontou / não possui mestrado
76
78,35%
Comunicação
13
13,40%
Desenvolvimento Social
5
5,15%
Administração
1
1,03%
Gestão Empresarial
1
1,03%
Marketing
1
1,03%
Total
97
100%
22
4.6. Linhas de doutorado
A grande maioria dos entrevistados não citou ou não possui formação em doutorado (90%). Entre os entrevistados que citaram este nível, a área da Comunicação Social como um todo é a mais procurada pelos RPs (4%), seguida de Comunicação Institucional (2%) e, com 1%, a Comunicação em Relações Públicas, Comunicação Midiática, Educação e Desenvolvimento Social.
Cursos realizados - nível: doutorado Não possui / não apontou doutorado
87
89,69%
Comunicação
4
4,12%
Comunicação Institucional
2
2,06%
Comunicação em Relações Públicas
1
1,03%
Comunicação Midiática
1
1,03%
Educação
1
1,03%
Desenvolvimento Social
1
1,03%
Total
97
100%
23
24
5. Áreas de atuação
A maioria dos entrevistados atua no mercado de trabalho (68%). Entre os demais (32%), 13% dos entrevistados seguem apenas a área acadêmica e 19% unem a academia ao mercado. Na atual conjuntura, os profissionais de RP estão atuando em empresas privadas (29%), setor acadêmico (13%), como palestrantes (10%), consultoria empresarial e autônomos (9%), colunistas em mídia digital (7%), contratados por empresas de Terceiro Setor (5%), Governo e agência (4%). Durante o desenvolvimento profissional, foram citadas organizações em que atuaram, ao todo foram destacadas 43 empresas privadas, 42 IES, 40 agências de comunicação, 26 organizações do Terceiro Setor, principalmente envolvidos com a profissão como ABRP e Abrapcorp (Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas), 20 blogs da internet, em sua maioria também da profissão, e 12 organizações governamentais.
5.1. Área acadêmica x Mercado de trabalho
Dentre os entrevistados, 32% deram seguimento na área acadêmica como docentes em diversos níveis de atuação e os demais (68%) atuam em atividades diversas no mercado de trabalho.
O que seguir: area acadêmica ou mercado de trabalho? Não atua na área acadêmica
66
68,04%
Professor universitário
9
9,28%
Professor universitário e de pós-graduação / especialização
8
8,25%
Professor de pós-graduação / especialização
4
4,12%
Professor universitário e coordenador de curso
2
2,06%
Palestrante
2
2,06%
25
Não citou
2
2,06%
Professor universitário, de pós-graduação / especialização, de MBA, nos cursos de mestrado e coordenador de curso 1
1,03%
Professor universitário, de pós-graduação / especialização e nos cursos de mestrado 1
1,03%
Coordenador de curso
1
1,03%
Diretor acadêmico
1
1,03%
Total
97
100%
5.2. Área acadêmica x Mercado de trabalho
Durante as perguntas, foram citadas 42 IES de diversas regiões do Brasil em que os RPs passaram, seja para desenvolvimento acadêmico ou alguma atividade profissional na academia. A maioria dos entrevistados não citou nenhuma IES durante sua entrevista (29%), mas, para os que citaram os nomes das instituições em que 26
transitaram desde a graduação, a UNESP (8%) ficou em primeiro lugar como a instituição mais citada, seguida da Cásper Líbero e USP (6%), Fapcom (5%), Metodista e PUC (4%).
Por quais instituições de ensino transitou durante o desenvolvimento acadêmico (estudo) e/ou atuação profissional acadêmica Não mencionou
38
29,46%
Unesp - Universidade Estadual Paulista
10
7,75%
Faculdade Cásper Líbero
8
6,20%
USP - Universidade de São Paulo
8
6,20%
Fapcom - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação
6
4,65%
Umesp - Universidade Metodista de São Paulo
5
3,88%
PUC - Pontifícia Universidade Católica
5
3,88%
Faap - Fundação Armando Alvares Penteado
4
3,10%
FBB - Faculdade Batista Brasileira
3
2,33%
FGV - Fundação Getúlio Vargas
3
2,33%
Unip - Universidade Paulista
3
2,33%
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
2
1,55%
ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing
2
1,55%
Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
2
1,55%
UEL - Universidade Estadual de Londrina
2
1,55%
Universidade Anhembi Morumbi
1
0,78%
Centro Universitário Sant’Anna
1
0,78%
Egerp - Especialização Gestão Estratégica em Relações Públicas
1
0,78%
Aesga - Ensino Superior de Garanhuns
1
0,78%
Esamc - Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação
1
0,78%
Esurp - Escola Superior de Relações Públicas
1
0,78%
Faac - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação
1
0,78%
Facesp - Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo
1
0,78%
Fafire - Faculdade Frassinetti do Recife
1
0,78%
Faculdade Isaac Newton
1
0,78%
27
Fasam - Faculdade Sul-Americana
1
0,78%
Fatea - Faculdades Integradas Teresa D’Ávila
1
0,78%
Fecap - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
1
0,78%
Federal de Uberlândia
1
0,78%
FIAM-FAAM/FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas
1
0,78%
FJT - Faculdade Juvêncio Terra
1
0,78%
FDC - Fundação Dom Cabral
1
0,78%
IFBA - Instituto Federal da Bahia
1
0,78%
UCSal - Universidade Católica de Salvador
1
0,78%
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
1
0,78%
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
1
0,78%
UNEB - Universidade do Estado da Bahia
1
0,78%
UniSant’Anna - Centro Universitário Sant’Anna
1
0,78%
Universidade Castelo Branco
1
0,78%
Unama - Universidade da Amazônia
1
0,78%
Universidade Norte do Paraná
1
0,78%
UNIFACS - Universidade Salvador
1
0,78%
Salesianos
1
0,78%
Total
129
100%
*Devido a quantidade de informações não foi produzido gráfico
5.3. Atividade profissional de RP nos dias de hoje
A maioria dos profissionais entrevistados são profissionais contratados por empresas privadas (29%), seguida dos que atuam somente no setor acadêmico (13%), palestras (10%), consultoria empresarial e autônomos (9%), colunistas de portais na internet (7%), contratados por empresas de Terceiro Setor (5%), Governo e agência (4%).
28
Atividade profissional atual Profissional contratado por empresa
39
28,68%
Setor acadêmico
17
12,50%
Palestrante
14
10,29%
Consultor empresarial
12
8,82%
Profissional autonômo
12
8,82%
Redator / Editor / Colunista de portais da internet
10
7,35%
Profissional contratado do Terceiro Setor
7
5,15%
Profissional contratado do Governo
6
4,41%
Profissional contratado por agência
5
3,68%
Presidente / Vice-presidente / sócio
3
2,21%
Redator / Editor/ Colunista em revista
3
2,21%
Desempregado
2
1,47%
Assessor de Imprensa
1
0,74%
Bancário
1
0,74%
Não menciona emprego atual
4
2,95%
Total
136
100%
29
5.4. Segmento de Mercado
Como a pesquisa englobou a história de cada RP, muitos citaram mais de uma opção de empresas ou organizações por onde passaram nesse tempo. A análise dos dados demonstrou que o ramo de trabalho em que os profissionais de RP mais atuam ou atuaram durante o desenvolvimento profissional foi o setor privado (26%), seguido de agências (22%), ONGs ou associações de classe (21%).
Perfil de empresas por onde passou Governo
21
11,23%
Privadas
49
26,20%
ONG / Associações / Sindicatos e Conselhos
40
21,39%
Agências
42
22,46%
Portais / Sites
24
12,83%
Não citaram
11
5,88%
Total
187 100,00%
30
5.5. Empresas privadas
Dando sequência aos setores de atuação em que os RPs passaram durante o seu desenvolvimento profissional, foram citadas 43 empresas privadas, como a GE (6%), Hospital Israelita Albert Einstein, HSBC Bank, Pepsico e Vivo (4%).
Empresas privadas GE - General Eletric
3
6,12%
Hospital Israelita Albert Einstein
2
4,08%
HSBC Bank Brasil S/A
2
4,08%
Pepsico
2
4,08%
Vivo S/A
2
4,08%
Basf SE
1
2,04%
B/Sinco
1
2,04%
Celesc Distribuição S/A
1
2,04%
Coelba/Neoenergia
1
2,04%
Odebrecht S/A
1
2,04%
Suzano Papel e Celulose
1
2,04%
Royal Dutch Shell
1
2,04%
EBM Desenvolvimento Imobiliário
1
2,04%
Feller Hotéis
1
2,04%
Hasbro do Brasil
1
2,04%
UNIMED
1
2,04%
Hospital Araújo Jorge (GO)
1
2,04%
Instituto Procardíaco
1
2,04%
Merck
1
2,04%
Citibank
1
2,04%
Itaú
1
2,04%
Mastercard
1
2,04%
Fiat
1
2,04%
31
Dell Brasil
1
2,04%
Global S/A
1
2,04%
1
2,04%
Mercado Livre
1
2,04%
Metrocomm
1
2,04%
Rede Schumann
1
2,04%
Pernambucanas
1
2,04%
Avon
1
2,04%
Sestini
1
2,04%
Pão de Açucar
1
2,04%
Unilever
1
2,04%
Inspire
1
2,04%
McDonald´s
1
2,04%
Jogada Salgadinhos
1
2,04%
Radio Jovem Pan
1
2,04%
PinSem
1
2,04%
AT&T
1
2,04%
Nextel Brasil.
1
2,04%
Grupo Telefônica
1
2,04%
Caterpillar
1
2,04%
Total
49
100,0%
*Devido a quantidade de informações, não foi produzido gráfico.
32
5.6. Agências de comunicação
No segmento de agência, em especial, foi citado mais de um nome de empresa no ramo durante a profissionalização. Um dos motivos que se denota essa realidade é a alta rotatividade de profissionais no segmento. Ao todo, 40 agências foram citadas, como Agência Clave e Ideal (5%), seguidas das demais, que tiveram a mesma porcentagem (2%).
Agências Agência Clave
2
4,76%
Agência Ideal
2
4,76%
ACIRP- Agência de Comunicação Integrada de Relações Públicas 1
2,38%
BossaNovaFilms
1
2,38%
Burson-Marsteller
1
2,38%
CDI – Comunicação e Marketing
1
2,38%
Contato Comunicação
1
2,38%
Edelman PR Worldwide
1
2,38%
Futura Produção
1
2,38%
Gaia Creative
1
2,38%
Hygge Comunicações
1
2,38%
Ideafix
1
2,38%
Imagem Corporativa
1
2,38%
In Press Porter Novelli
1
2,38%
inbound PR
1
2,38%
Incubadora de Artistas
1
2,38%
Ketchum
1
2,38%
Livia Clozel Comunicação
1
2,38%
LM Assessoria de Comunicação
1
2,38%
Loyalty Assessoria Empresarial
1
2,38%
LVBA Comunicação
1
2,38%
33
Macaxeira Comunicação
1
2,38%
Magellan PR
1
2,38%
Mercato Comunicação Empresarial
1
2,38%
Mistura Fina Educação Profissional
1
2,38%
NFS (Instituto Nelly Falcão de Souza)
1
2,38%
Pequenas Grandes Ideias
1
2,38%
Pólvora! Comunicação
1
2,38%
Publibrand
1
2,38%
Pyrsona
1
2,38%
Pyrsona BrandHouse
1
2,38%
Relações Públicas Criativas
1
2,38%
Retoque Comunicação
1
2,38%
RP G&A
1
2,38%
Scriba
1
2,38%
Tuca Aguirre - Assessoria de Imprensa
1
2,38%
Unius
1
2,38%
VNI Comunicação Estratégica e Digital
1
2,38%
We Are Social Brasil
1
2,38%
WSI Consultores
1
2,38%
Total
42
100%
*Devido a quantidade de informações, não foi produzido gráfico.
34
5.7. Terceiro Setor e Associações de classe
Em terceira posição entre as organizações mais citadas pelos entrevistados estão as empresas do Terceiro Setor e Associações de classe. Ao todo, 26 nomes de organizações sociais foram citados entre órgãos de classe, conselhos, fundações, associações e institutos. A grande maioria dos entrevistados atuam ou atuaram nas associações de classe da própria profissão de RP, estando em primeiro lugar ABRP (10%), seguido da Abrapcorp (7,5%).
Terceiro Setor e Associações de classe ABRP - Associação Brasileira de Relações Públicas
4
10,00%
Abrapcorp - Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas 3
7,50%
Amcham (American Chamber of Commerce)
2
5,00%
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
2
5,00%
Alarp - Associação Latino-americana de Relações Públicas
2
5,00%
CIC - Conselho de Relações Públicas do Centro Interamericano de Comunicação 2
5,00%
Conferp - Conselho Federal de Relações Públicas
2
5,00%
Conrerp - Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas
2
5,00%
FJPII - Fundação João Paulo II (Sistema Canção Nova de Comunicação)
2
5,00%
Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 2
5,00%
ABA - Associação Brasileira de Anunciantes
1
2,50%
Abradif - Associação Brasileira dos Distribuidores Ford
1
2,50%
Apae - Associação de Pais Amigos dos Excepcionais
1
2,50%
Associação Esportiva e Cultural SOS Juventude Real Parque
1
2,50%
Associação Hospitalar de Bauru
1
2,50%
Comitê Internacional da Cúpula Latino-Americana de Comunicadores
1
2,50%
Cúpula Iberoamericana de Comunicadores
1
2,50%
Fajers - Federação dos Jovens Empreendedores
1
2,50%
Fundação Floresta Viva
1
2,50%
35
Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
1
2,50%
Fundação OSESP
1
2,50%
Ibrarp - Instituto Brasileiro de Relações Públicas
1
2,50%
Instituto Salesianos
1
2,50%
Instituto Vida São Paulo
1
2,50%
ONG Casa de Davi
1
2,50%
Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 1
2,50%
Sesc - Serviço Social do Comércio
1
2,50%
Total
40
100%
*Devido a quantidade de informações, não foi produzido gráfico.
5.8. Portais e blogs da internet
Foram citados 23 blogs ou portais da internet em que os RPs atuam ou atuaram. A análise dos dados demonstra que o blog Versátil RP foi o mais citado, com participação de 30% dos entrevistados, seguido pelo Portal RP-Bahia e Todo Mundo Precisa de um RP (6%). Os demais estão com a mesma pontuação (3%). Importante indicar que o Versátil RP contou com a participação de seus colaboradores durante a série.
Portais/blogs da internet Versátil RP
10
30,30%
Portal RP-Bahia
2
6,06%
Todo Mundo Precisa de um RP
2
6,06%
Aldeia
1
3,03%
Relações
1
3,03%
CI – Comunicação e Informação
1
3,03%
Ciberpúblicos
1
3,03%
36
Comunicação com Funcionário
1
3,03%
Comunicação e Tendências
1
3,03%
Conceito Comunicação
1
3,03%
CORP-Online
1
3,03%
Empreendedorismo On-line
1
3,03%
Estúdio de Comunicação Raiz de Ideias
1
3,03%
Fantástico Mundo RP
1
3,03%
Observatório da Comunicação Institucional (OCI)
1
3,03%
Observatório da Comunicação Urbana
1
3,03%
Plantão RP-Online
1
3,03%
Portal Nós da Comunicação
1
3,03%
Portal Profissão Hoteleiro
1
3,03%
RPalavreando
1
3,03%
Site Raio X da Hotelaria Brasileira
1
3,03%
SitePark Estacionamentos
1
3,03%
Total
33
100%
*Devido a quantidade de informações, não foi produzido gráfico.
5.9. Governo
Os entrevistados apontaram 12 organizações governamentais em que estiveram ou estão em sua atuação na área de RP. Entre as mais citadas estão as secretarias de estado (28%), seguidas das prefeituras (14%) e, na mesma posição, Polícia Militar e Embrapa (10%). As demais foram posicionadas com o mesmo número (5%).
Governo Secretaria de Estado
6
28,57%
Prefeitura
3
14,29%
Policia Militar do Estado de São Paulo
2
9,52%
37
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
2
9,52%
Aeronáutica
1
4,76%
Assembleia Legislativa
1
4,76%
Ministério Público dos Estados e da União
1
4,76%
Governo do Estado
1
4,76%
Petrobras
1
4,76%
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf
1
4,76%
Vale
1
4,76%
AES Brasil
1
4,76%
Total
21
100%
*Devido a quantidade de informações, não foi produzido gráfico.
38
39
6. A escolha pela profissão
Segundo a amostra da pesquisa, percebe-se que a maioria dos entrevistados desconhecia a área de Relações Públicas e suas aplicações profissionais (63%) e os demais 37% tiveram prévio conhecimento da área de Comunicação e escolheram as relações públicas por adequar os interesses pessoais às grades oferecidas disciplinarmente. A motivação pela escolha das relações públicas, segundo a entrevista, se baseia em: gestão de relacionamento (21%), aprendizado profissional (8%), visão estratégica e atuação em diversos segmentos (7%), inserção no segmento de comunicação (6%) e atividade em comunicação organizacional para negócios e projetos (5%).
6.1. Porque RP
A grande maioria dos entrevistados apontou que a escolha pela profissão não era sua primeira decisão (63%) considerando dois fatores: desconhecimento sobre a área e busca por outra profissão, mas ao se aproximar das Relações Públicas houve a identificação que resultou na escolha como profissão. Em menor, embora considerável número, na segunda posição, foi o interesse pela área da comunicação (11%), chegando a RP por pesquisa de disciplinas e grau de interesse pessoal. Em terceiro lugar estão os profissionais que já tinham certeza da profissão e sempre a tiveram como escolha (10%). Na sequência, os que consideram que a escolha por Relações Públicas vem da identificação com o curso, a partir de suas propostas e do ramo de atuação, que se aproximavam de seus ideais (8%). Os demais não definiram o motivo fiel da escolha (5%) ou tiveram a escolha por outros motivos (1%).
40
Porque escolheu RP Não era a primeira escolha / desconhecia | se encantou com a área de repente 61
62,89%
Queria Comunicação e foi por eliminação
11
11,34%
Já tinha RP como opção desde sempre
10
10,31%
Identificação com o curso
8
8,25%
Não definido
5
5,15%
Teste vocacional
1
1,03%
Contexto social e político da época
1
1,03%
Total
97
100%
41
6.2. Atributos das RPs
Aproximadamente 53% citaram atributos que consideram decisivos na profissão e que foram fatores relevantes na hora de escolher as Relações Públicas. Em primeiro lugar está a própria proposta da área, considerando sua atuação, princípios e gestão de relacionamentos (21%). Em segundo lugar, uma profissão que lhes abriria a oportunidade de aprendizado na atuação profissional (8%). Em terceiro lugar, a visão estratégica que a profissão se propõe, uma área abrangente, flexível, facilmente inserida em vários setores da sociedade e gestão de marca (7%). Por fim, temos a inserção dentro da Comunicação Social (6%), especificamente a linha organizacional e sua posição nas empresas, atuando em negócios e projetos (5%).
Atributos que levaram a escolher RP Não mencionou
51
52,58%
Proposta da área - atuação, relacionamento e príncipios
20
20,62%
Oportunidade de aprendizado para atuar profissionalmente
8
8,25%
Visão estratégica - flexibilidade, abrangência e gestão da marca
7
7,22%
Inserção na área de Comunicação Social
6
6,19%
Posição organizacional - negócios e projetos
5
5,15%
Total
97
100%
42
6.3. O que os levou a conhecer RP
Como podemos ver na questão acima, alguns entrevistados citaram que desconheciam a área e outros que já haviam decidido pela profissão. Para os entrevistados que mencionaram como tiveram proximidade com a área e, para tanto, motivação na escolha, em primeiro lugar estão os profissionais que tiveram a oportunidade de ver diretamente ou acompanhar a atuação de um profissional de RP, o que resultou na identificação e encanto (10%). Apenas 1% citou que a revista de profissões permitiu o conhecimento da profissão, sendo que a grande maioria dos entrevistados não mencionou por quais meios permitiu se aproximar da profissão (89%).
Onde conheceram as RPs Não mencionou
86
88,66%
Oportunidade de ver diretamente ou acompanhar a atuação de um RP 10
10,31%
Revista de profissões
1
1,03%
Total
97
100%
43
44
7. Panorama atual da profissão de Relações Públicas
A maioria dos entrevistados desta pesquisa acredita que o atual cenário da profissão de Relações Públicas é de otimismo (85%), pois consideram que o cenário está em franco crescimento mercadológico, com aumento de oportunidades de atuação, abertura para a atividade de RP, considerando o melhor momento da profissão, sua participação na área digital e rica bibliografia. Para os que vêem o atual cenário com uma visão mais pessimista (8%), atribuem isso a alguns fatores, dentre eles o complexo cenário - visto como desafiador e poucas oportunidades de atuação da área -, desvalorização, falta de reconhecimento profissional e a migração de outros profissionais que têm executado atividades de Relações Públicas. Para os entrevistados, a concentração de profissionais na região Sudeste se dá principalmente ao processo geopolítico-econômico do País, que potencializa essa região comercialmente (44%) e à distribuição das IES que oferecem o curso (5%); além disso, acreditam que para expandir territorialmente é necessário criar oportunidades de atuação (16%), pois existem oportunidades em outras regiões, bem como a dificuldade de empregabilidade em geral (16%), além de certo desconhecimento da profissão (9%). Grande parte dos entrevistados acreditam que a profissão não é reconhecida como se espera e, de certo modo, tem perdido espaço para outras áreas. Para alguns, houve um avanço significativo, com aumento das oportunidades e participação de mercado, mas ainda se faz necessário ampliar a visibilidade e reconhecimento por meio da execução das atividades profissionais. Para que a profissão seja valorizada como se espera, os pontos destacados pelos profissionais como essenciais são: dar visibilidade a profissão, investir na autovalorização por parte dos profissionais, aplicar na prática as funções de RP independente de onde esteja evidenciando as competências de modo ousado e profissional alcançando assim o reconhecimento e a legitimidade social. Acreditam também que é importante a participação ativa dos conselhos, o investimento acadêmico e a aproximação da academia com as práticas de mercado.
45
7.1. Otimismo x Pessimismo
O maior grupo são de otimistas quanto ao atual cenário da profissão de Relações Públicas (85%), poucos são os pessimistas (8%) e os que não deram uma opinião fechada quanto ao futuro cenário (7%).
Posição - Cenário positivo x negativo Otimistas
82
84,54%
Pessimistas
8
8,25%
Não posicionou
7
7,22%
Total
97
100%
46
7.2. Visão do atual cenário das RPs
Os entrevistados consideram mais de um critério que contempla o atual cenário das Relações Públicas. Os profissionais otimistas consideram que o cenário das Relações Públicas nos dias de hoje está em crescimento, ideal para os bons profissionais e favorável para os empreendedores (41%). Em segundo lugar e dando continuidade ao olhar otimista, o cenário é promissor e com aumento de oportunidade
(14%). Além disso, está aberto e amplo para a
inserção e exercício da atividade de Relações Públicas (10%). Em quarto lugar na análise de dados, entra o primeiro aspecto pessimista sobre o setor, abordando um cenário complexo, desafiador e uma ausência na oportunidade de realizar na prática a essência da profissão (8%). Por fim, duas percepções sobre o atual cenário compreendendo que ocorreram mudanças significativas nos últimos tempos e que o cenário está melhor em relação ao ano passado, mas ainda existe desvalorização e falta de reconhecimento da profissão, necessitando que as Relações Públicas evoluam no desempenho prático da função, saindo, portanto, da zona de conforto e mostrando a real importância e valor no mercado de trabalho (7%). Ao todo foram 10 análises que se mesclavam entre otimismo, pessimismo e neutro.
Critérios - Como vê o cenário atual das RPs Em crescimento e ideal aos empreendedores e bons profissionais
60
41,38%
Cenário favorável/promissor e aumento das oportunidades
21
14,48%
Aberto/amplo
14
9,66%
Cenário complexo e desafiador, cenário desfavorável e ausência do exercício real da profissão 12
8,28%
Houveram mudanças significativas nos últimos tempos e é o melhor cenário até então 10
6,90%
47
Devalorização e falta de reconhecimento, há necessidade de evolução e desenvolvimáento da área e sair da zona de conforto 10
6,90%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
7
4,83%
Aumento na participação na era digital
4
2,76%
Em amadurecimento
3
2,07%
Migração de outras profissões para RP
2
1,38%
Rica bibliografia
2
1,38%
Total
145
100%
7.3. Concentração da profissão na região Sudeste
Quando questionados sobre os motivos que levam à concentração da profissão no Sudeste do País e sobre a dificuldade em expandir territorialmente, a análise dos dados demonstrou que os profissionais de RP acreditam que o principal motivo é o próprio processo geopolítico-econômico do País, bem como a concentração de empresas na região (44%). Em segunda posição, a necessidade de desenvolver forte atuação, criando as oportunidades nas demais regiões para que a expansão ocorra (16%), e, segundo os 48
próprios profissionais, a área possui oportunidades de trabalho em qualquer região do País, mas a dificuldade está relacionada à empregabilidade em geral (16%). Os demais acreditam que o desconhecimento da profissão é um dos motivos (9%) e também a distribuição de IES que oferecem o curso (5%).
Concentração na região Sudeste do País e dificuldade de expansão territorial Processo geopolítico-econômico brasileiro e ligação com a área de negócios
57
44,19%
Desenvolve forte atuação profissional e cria oportunidades em diversos setores de atuação 21
16,28%
Oportunidades de trabalho existem, a dificuldade está na empregabilidade em geral 21
16,28%
Desconhecimento da profissão no geral e das atividades de RP e conscientização das empresas da sua importância 12
9,30%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente à isso
11
8,53%
Distribuição das Instituições de Ensino que oferecem o curso
7
5,43%
Total
129
100,00%
49
7.4. Valorização da profissão
A maioria dos entrevistados (53%) acredita que a profissão não é reconhecida e tem perdido espaço para outras áreas. Em segundo lugar, 13% acreditam que houve avanço no posicionamento e participação da área no mercado, mas que o crescimento da área está associada à execução da atividade profissional, o que permite visibilidade e reconhecimento. Já em terceiro lugar, 12% acreditam que a profissão é valorizada pelas organizações, com destaque ao desempenho na área acadêmica e aumento na participação de fóruns de discussão.
A profissão é valorizada? A profissão não é reconhecida e tem perdido seu espaço para outras áreas
62
53,45%
Houve um amadurecimento notável, está em crescimento, mas ainda faltam avanços, embora o momento seja propício, com aumento das oportunidades e 15 participações de mercado, pois o crescimento está associado à execução da atividade profissional
12,93%
A profissão é valorizada e reconhecida pelas organizações, com desenvolvimento 14 acadêmico e participação em fóruns de discussão
12,07%
Relativo
9
7,76%
Há um grande pessimismo quanto a esta discussão da valorização e uma necessidade de se autoafirmar, mas não é um problema restrito apenas à área de 9 RP, pois o reconhecimento é um processo contínuo, que deve ser alcançado diariamente e a discussão já é ultrapassada e deveria voltar-se a visibilidade
7,76%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente à isso
7
6,03%
Total
116
100,00%
50
7.5. O que fazer para que a profissão seja valorizada
Para os entrevistados que deram posicionamento acerca do que se deve fazer para que seja possível alcançar o reconhecimento desejado, a maioria acredita que a visibilidade e valorização da profissão depende diretamente do próprio RP, a partir de três aspectos: divulgação (sair do RP para RP), autovalorização profissional e pessoal, e da aplicação prática evidenciando os aspectos de competência, ousadia e profissionalismo (24%). Na sequência (18%), os entrevistados acreditam que para chegar a valorização esperada é necessário alcançar o reconhecimento no conjunto da sociedade e, consequentemente, na legitimidade social, o que leva ao terceiro aspecto apontado por 13% dos entrevistados. Além disso, foram citados os aspectos da presença ativa dos Conselhos (4%), do investimento acadêmico e aproximação com o mercado (3%) e a presença no mercado empresarial (2%). 51
Quais ações são necessárias para que a profissão seja valorizada Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
38
36,54%
Depende do próprio RP a divulgação, autovalorização e pela atuação, deixando um legado 25
24,04%
Reconhecimento no conjunto da sociedade
19
18,27%
Legitimidade social
13
12,50%
Depende do Conselho com presença ativa e investimento
4
3,85%
Investimento acadêmico com atualização dos conceitos de mercado na academia para ampliar o conhecimento 3
2,88%
Presença no mercado empresarial que leva a atividade profissional ao conhecimento das empresas 2
1,92%
Total
100,00%
104
52
7.6. Oportunidades de trabalho
A maior parcela dos entrevistados não se posicionou em relação às oportunidades de mercado nos dias de hoje (65%). Para os que responderam, o momento é favorável e com muitas oportunidades de emprego (15%). Em segundo posicionamento, 8% acreditam que são poucas as oportunidades e ofertas de emprego, muito disso devido ao pouco reconhecimento da profissão.
Oportunidades de mercado Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
65
65,00%
Favorável
15
15,00%
Poucas oportunidades, as ofertas de emprego aquém da quantidade de profissionais disponíveis e profissão não reconhecida 8
8,00%
Em desenvolvimento crescente com cenário favorável
7
7,00%
Criando oportunidade de trabalho e olhando também aos diversos portes empresariais, pois diversos RPs trabalham como RP, mas não necessariamente em cargo de RP 5
5,00%
Total
100,00%
100
53
54
8. Contribuição no passado
Os relações-públicas entrevistados destacaram na pesquisa 13 principais contribuições em que acreditam que a profissão de Relações Públicas se fez presente no cenário brasileiro. Entre elas a função de intermediador dos relacionamentos, modificando a visão estratégica, principalmente das organizações e o seu posicionamento diante de seus públicos, compartilhando assim valores, transparência, responsabilidade social, sustentabilidade, bilateralidade e uma nova gestão pautada na construção de valores, imagem e reputação institucional. Destacam também o avanço no conhecimento acadêmico da área e a participação no contexto político. Os relações-públicas são inspirados por mais de 11 perfis de pessoas, mas destacam que os professores, autores e pesquisadores consagrados, profissionais de RP e colega de trabalho são os mais citados. Entre os mais de 130 nomes de pessoas inspiradoras, Vera Giangrande, Margarida Kunsch, Carolina Terra, Fábio França, Roberto Porto Simões, Luiz Alberto de Farias, Maria Aparecida Ferrari e Rodrigo Cogo estão entre os mais citados.
8.1. Contribuição das Relações Públicas no cenário brasileiro
Foram citadas 13 grandes contribuições que os RPs acreditam que o profissional trouxe para o cenário brasileiro. Entre as mais citadas está a posição como mediador de estratégias de relacionamento/diálogo entre organizações e pessoas (27%). Em segunda posição, os que não responderam sobre o assunto (15%) e, em terceira, a grande contribuição vem para o setor empresarial, modificando a forma de se pensar o relacionamento com os públicos, principalmente a partir da transparência, responsabilidade social, sustentabilidade e bilateralidade (13%). Já na quarta posição, a construção de valores, imagem e reputação de marca no sentido institucional (9%), a participação no desenvolvimento cientifico e acadêmico, bem como no contexto político, que foram apontados na mesma proporção (7%). 55
Contribuições da área para o Brasil Mediador de estratégias de relacionamento/diálogo
37
26,81%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
21
15,22%
Empresarial com mudança na mentalidade empresarial pautada na comunicação da transparência, responsabilidade social, sustentabilidade e bilaterialidade com os públicos
18
13,04%
Construção de valores, imagem e reputação de marca institucional
12
8,70%
Aacadêmico com amadurecimento e desenvolvimento científico
10
7,25%
Governamental e no contexto político com democracia e opinião pública
10
7,25%
Planejamento e gestão de comunicação corporativa e institucional
9
6,52%
Digital com aumento na presença e gestão da comunicação digital
6
4,35%
Participação em diversas ocasiões, conquistas e eventos do País
5
3,62%
Atuação com eventos, cerimonial e protocolo
3
2,17%
Valorização da profissão de RP
3
2,17%
Gerenciamento de crise
2
1,45%
Agências e consultorias com crescimento e participação
1
0,72%
Terceiro Setor
1
0,72%
Total
138
100,00%
56
8.2. Inspirações - Perfil inspirador
A análise dos dados demonstra que os RPs se inspiram em 11 perfis de pessoas para as Relações Públicas. Entre os mais citados, os professores são as grandes inspirações dos RPs (22%), seguidos de autores e pesquisadores consagrados (19%), profissionais de RP (18%) e colegas de trabalho (11%).
Qual perfil de pessoa mais inspira na execução da profissão Professores
40
22,10%
Autores, escritores e pesquisadores consagrados
34
18,78%
Profissionais de RP
32
17,68%
Colegas de trabalho
20
11,05%
Autores e pesquisadores contemporâneos
14
7,73%
Perfis de pessoas, estilos e atitudes de vida
10
5,52%
Profissionais de diversas áreas de conhecimento
9
4,97%
Familiares
7
3,87%
Jovens profissionais
8
4,42%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
7
3,87%
Alunos/ex-alunos
5
2,76%
A área/profissão
5
2,76%
Total
181
100,00%
57
8.3. Inspirações - Os nomes que inspiram os profissionais de RP
Mais de 130 nomes foram citados como inspirações para os RPs. A grande maioria não citou um nome especifico, mas um perfil (12%). Entre os nomes mais citados, Vera Giangrande (6%), Margarida Kunsch (6%), Carolina Terra (5%), Fábio França (4%), Roberto Porto Simões (2%), Luiz Alberto de Farias
(2%), Maria
Aparecida Ferrari (2%) e Rodrigo Cogo (2%) se destacam.
Quais são os nomes que mais inspiram os profissionais de RP Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
31
11,61%
Vera Giangrande
16
5,99%
Margarida Kunsch
15
5,62%
Carolina Terra
14
5,24%
Fábio França
11
4,12%
Roberto Porto Simões
6
2,25%
Luiz Alberto de Farias
5
1,87%
Maria Aparecida Ferrari
5
1,87%
Rodrigo Cogo
5
1,87%
Cicília Peruzzo
4
1,50%
Guilherme Alf
4
1,50%
Pedro Prochno
4
1,50%
Rudimar Baldissera
4
1,50%
Ariane Feijó
3
1,12%
Flávio Schmidt
3
1,12%
Glaucya Tavares
3
1,12%
Viviane Mansi
3
1,12%
Waldyr Gutierrez Fortes
3
1,12%
Amarilis Cardoso
2
0,75%
Ana Lúcia Novelli
2
0,75%
Carlos Eduardo Mestieri
2
0,75%
58
Claudia Moura
2
0,75%
Cleuza Cesca
2
0,75%
Denise Aquino
2
0,75%
Manoel Marcondes Neto
2
0,75%
Marcello Chamusca
2
0,75%
Maria do Carmo Prazeres
2
0,75%
Marlene Marchiori
2
0,75%
Paulo Regis Salgado
2
0,75%
Sidineia Freitas
2
0,75%
Taís Oliveira
2
0,75%
Zilda Andrade
2
0,75%
Adriana Amaral
1
0,37%
Aislan Greca
1
0,37%
Alessando Issi
1
0,37%
Amanda Mayumi
1
0,37%
Ana Clarissa Cavalcante
1
0,37%
Ana Mansur
1
0,37%
Ana Martha Chiaramonte
1
0,37%
Anna do Vale
1
0,37%
Antonio de Salvo
1
0,37%
Aruã Alves
1
0,37%
Brandee Barker
1
0,37%
Bráulio Carneiro
1
0,37%
Brian Solis
1
0,37%
Candido Teobaldo de Souza
1
0,37%
Cleusa Scroferneker
1
0,37%
Cleuza Gimenes
1
0,37%
Cristiane Paula
1
0,37%
Cristina Giácomo
1
0,37%
Daniel J. Edelman
1
0,37%
Daniel Zimmermann
1
0,37%
59
Daniela Andrade
1
0,37%
David Armano
1
0,37%
Diego Galofero
1
0,37%
Djamila Ribeiro
1
0,37%
Edi Luiza Bacco
1
0,37%
Eliana Sampaio
1
0,37%
Eliezer Cruz
1
0,37%
Elisa Prado
1
0,37%
Elliot Schrage
1
0,37%
Eric Dezenhall
1
0,37%
Esnel Fagundes
1
0,37%
Ethel Pereira
1
0,37%
Fábio Alessandro
1
0,37%
Flávio Rego
1
0,37%
Gerson Penha
1
0,37%
Gilceana Galerani
1
0,37%
Gisela Santos
1
0,37%
Glória Nogueira
1
0,37%
Guto Delgado
1
0,37%
Harold Burson
1
0,37%
Helaine de Abreu
1
0,37%
Heloisa Lucas
1
0,37%
Henrique Wendhausen
1
0,37%
Henry Jenkins
1
0,37%
Inara Costa
1
0,37%
Íris Tito
1
0,37%
Jeffrey Sharlach
1
0,37%
Jesus
1
0,37%
João Alberto Ianhez
1
0,37%
João Evangelista Teixeira (JET)
1
0,37%
Josenildes Oliveira
1
0,37%
60
Julio Barbosa
1
0,37%
Lana Campanella
1
0,37%
Larissa Prado
1
0,37%
Lidiane Faria
1
0,37%
Lindolfo Paoliello
1
0,37%
Lívia Santos
1
0,37%
Luciana Saraiva
1
0,37%
Mãe
1
0,37%
Marcio Oliveira
1
0,37%
Márcio Simeone
1
0,37%
Marco Lara
1
0,37%
Maria Amélia Maneque Cruz
1
0,37%
Maria Luiz Gorga
1
0,37%
Maristela
1
0,37%
Marta Martins
1
0,37%
Maurício Oliveira
1
0,37%
Melissa Moreira
1
0,37%
Nilma Lima
1
0,37%
Pablo Monteiro
1
0,37%
Paulo Nassar
1
0,37%
Paulo Neri
1
0,37%
Pedro Baldurquino
1
0,37%
Pedro Luiz Dias
1
0,37%
Raquel Recuero
1
0,37%
Roberto Baptista
1
0,37%
Salomão Azulay
1
0,37%
Sarah Bacal
1
0,37%
Sarah Da Viá
1
0,37%
Sergio Giacomo
1
0,37%
Severino Alves de Lucena
1
0,37%
Sheila Sobreiro
1
0,37%
61
Simone Bambini
1
0,37%
Sônia Cabestré
1
0,37%
Stephanie Cutter
1
0,37%
Suzel Figueiredo
1
0,37%
Tânia Baitello
1
0,37%
Telma Ito
1
0,37%
Teresa Moss
1
0,37%
Terezinha Teobaldo
1
0,37%
Thatiana Capellano
1
0,37%
Toni Queiroz
1
0,37%
Tuane Nicola
1
0,37%
Valetim Lorenzetti
1
0,37%
Valmíria Balbinot
1
0,37%
Valmor Rohden
1
0,37%
Wallace Ischaber
1
0,37%
Walter Ramos Poyares
1
0,37%
Yacoff Sarkovas
1
0,37%
Zygmunt Bauman
1
0,37%
Total
267
100,00%
*Não foi produzido gráfico devido a quantidade de informações.
62
63
9. Projeção para um Futuro
A maioria dos entrevistados acredita que o futuro da profissão de Relações Públicas é muito positivo, sendo RP reconhecida, portanto, como uma profissão imprescindível a diversos setores sociais e comerciais. Mas também entendem que, para alcançar esse patamar, as decisões dos próximos anos devem ser assertivas para assim conquistar o mesmo espaço que a profissão conquistou em países em que ela é consolidada. Dez estratégias foram destacadas para alcançar os objetivos futuros da profissão e conquistar o reconhecimento desejado. Acreditam, portanto, que é necessário principalmente ampliar a difusão da profissão com forte atuação profissional capacitada e proatividade, livrar-se das “amarras” do passado e avançar com força e determinação para o futuro, e executar as Relações Públicas sem medo e sem moderação como cargo em carteira. As áreas de atuação previstas pelos RPs como promissoras são: comunicação digital, planejamento estratégico e gestão da comunicação organizacional, assessoria e consultoria (imprensa, profissional ou política), e gestão da marca (imagem, reputação, identidade e relacionamento de públicos).
9.1. O Futuro da profissão pelo olhar dos RPs
As Relações Públicas têm um futuro consolidado e reconhecido como uma profissão imprescindivel, tornando-se, portanto, ativa, dinâmica e atuante em diversos setores para 48% dos entrevistados. Em segunda posição, o futuro dependerá das decisões que os profissionais irão tomar nos próximos anos (20%), seguido dos que não responderam a esta pergunta (15%). Em quarta posição, o campo chegará no mesmo patamar de importância apontado pelos países em que a área é consolidada (7%).
64
Qual será o futuro da profissão Futuro consolidado e reconhecimento como área imprescindivel, tornando-se ativa, dinâmica e atuante em diversos setores 46
47,42%
Posicionamento junto aos países em que o RP já está consolidado
7
7,22%
Presença nas decisões estratégicas, de negócios, gestão, públicos, políticas, relações internacionais, sociais e de sustentabilidade 3
3,09%
União das áreas da comunicação tornando-se comunicação empresarial
4
4,12%
Incerto, mas muito diferente do atual
3
3,09%
Tudo vai depender das decisões que vamos tomar nos próximos anos
19
19,59%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
15
15,46%
Total
97
100,00%
65
9.2. Áreas promissoras na profissão
Os relações-públicas acreditam que entre as atividades de RP que são tendência nos dias de hoje e são promissoras para o futuro da profissão estão a comunicação digital (33%), seguida de planejamento estratégico e gestão da comunicação organizacional (9%), os que não responderam (8%), assessoria e consultoria em imprensa, profissional ou política (7%), e, por fim, gestão de imagem, marca, reputação, identidade e relacionamento de públicos (7%).
Áreas promissoras Assessoria e consultoria (imprensa, profissional e política)
10
7,35%
Comunicação interna
6
4,41%
Comunicação digital
45
33,09%
Eventos, cerimonial e protocolo
6
4,41%
Fazer o que gosta
3
2,21%
Gestão de imagem, marca, reputação, identidade e relacionamento de públicos 9
6,62%
Governamental
8
5,88%
Internacional
1
0,74%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
11
8,09%
Negócios
2
1,47%
Pesquisa e auditoria
3
2,21%
Planejamento estratégico e gestão da comunicação organizacional
12
8,82%
Prevenção e gestão de crises
8
5,88%
SAC
1
0,74%
Setor de saúde
1
0,74%
Social: Terceiro Setor e comunidade
8
5,88%
Sustentabilidade
2
1,47%
Total
136
100,00%
*Devido a quantidade de informações o gráfico não foi produzido.
66
9.3. Ações hoje para chegar no futuro próspero
A análise dos dados demonstrou, entre os profissionais que apontaram as estratégias, que, em seu ponto de vista, favoreceriam o desenvolvimento da profissão. Ao todo foram 10 estratégias indicadas e, entre as mais citadas, ampliar a difusão da profissão com forte atuação profissional capacitada e proatividade foi a principal estratégia escolhida entre os entrevistados (32%), seguida dos que consideram que para crescer é necessário livrar-se das “amarras” do passado e avançar com força e determinação para o futuro (10%), e, por fim, as Relações Públicas serem executadas sem medo e sem moderação como cargo em carteira (8%).
O que fazer para mudar o cenário Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
44
36,97%
Ampliar a difusão da profissão e forte atuação profissional capacitada, com proatividade
38
31,93%
Se livrar das amarras do passado e avançar fortes para o futuro
12
10,08%
Relações Públicas sendo utilizados sem medo e sem moderação como cargo em carteira 9
7,56%
Gestão integrada de comunicação, processos, canais, agentes e ferramentas com as RPs como estratégia de negócios, sendo assim um profissional mais completo e apto a assumir diversas funções 5
4,20%
Abrir a profissão e permitir a livre circulação das práticas de Relações Públicas
3
2,52%
Não proibir o acesso de outros profissionais, mas garantir a boa formação aos RPs e reinventar a profissão para torná-la essencial 3
2,52%
Crescimento da profissão associado ao crescimento do país
2
1,68%
Atuação do profissional bem instruído e com capacidades agregadas, buscando sempre no segmento que se propôs e o valorizando por meio de suas habilidades, competências e qualificações 1
0,84%
Consolidar a visão profissional e “batalhar” pelos direitos da categoria
1
0,84%
Entender mais de negócio, dialogar mais com nossas audiências-chave e melhorar a nossa formação e habilidade de gestão, parando de tentar valorizar a profissão apenas no sentido “olha aqui, eu existo”. 1
0,84%
Total
100,00%
119
*Devido a quantidade de informações o gráfico não foi produzido.
67
68
10.
Análise de fatores que envolvem a profissão
Ao questionar os entrevistados sobre a flexibilização da profissão, a maioria destes está de acordo com esse posicionamento, pois entendem que seja um começo para até então “desregulamentar” a profissão, de modo que se proponha a interdisciplinaridade já relacionada a profissão devido a sua abrangência. Entre os que discordam quanto a flexibilização, enxergam como um retrocesso e fim da profissão, reflexo da ausência dos conselhos e do cumprimento de suas funções de fiscalização e proteção. Para eles o registro representa uma forma de reconhecimento da seriedade e profissionalismo. A grande maioria dos entrevistados acredita que a profissão de RP está intimamente ligada ao aspecto do empreendedorismo, considerando que seja um fator intrínseco e imprescindívei para o profissional de RP e é sinônimo de inovação, proatividade, resultados e criatividade.
10.1. Posicionamento sobre Flexibilização
A análise dos dados demonstrou que a grande parcela dos entrevistados não se posicionou sobre a Flexibilização da profissão (81%); isso porque nem todos os questionários continham essa pergunta. Para os que responderam, a maioria concorda com a flexibilização (11%) contra 7% que discordam.
Flexibilização da Profissão Concordo
11
11,34%
Discordo
7
7,22%
Não citou diretamente na entrevista sua posição
79
81,44%
Total
97
100,00%
69
10.2. Percepção sobre Flexibilização
Para os que pontuaram como vêem o processo de Flexibilização profissional, cinco fatores foram destacados: alguns acreditam que seja um excelente começo, inclusive deveria ir além de flexibilizar, mas sim “desregulamentar” a profissão e propor a interdisciplinaridade, por ser uma área abrangente (7%); por outro lado, também com 7% das opiniões, estão os que consideram como retrocesso e fim da profissão, uma desculpa para a ação do Conselho, que deveria se colocar como apoiador profissional e garantir a boa formação, e que o registro representa uma forma de reconhecimento da seriedade e profissionalismo.
70
Como vê a flexibilização da área das Relações Públicas As demais profissões não têm autonomia e conhecimento para exercer a função e deveria existir exigências mínimas como a especialização 3
3,09%
Excelente começo e deveria ir além de flexibilizar, como “desregulamentar” a profissão e propor a interdisciplinaridade, por ser uma área abrangente 7
7,22%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso
73
75,26%
Não têm uma opinião formada
3
3,09%
Necessário um cuidadoso debate e aprimorar a discussão de modo a não prejudicar o exercício, revendo as leis. 4
4,12%
Retrocesso e fim da profissão como desculpa para a ação do Conselho, que deveria se colocar como apoiador profissional e garantir a boa formação, focando na visibilidade, sendo que o registro representa uma forma de reconhecimento da seriedade e profissionalismo. 7
7,22%
Total
100,00%
97
*Devido a quantidade de informações o gráfico não foi produzido.
10.3 Posicionamento sobre a relação RP e Empreendedorismo
Entre os entrevistados, 26% acredita que há relação entre Empreendedorismo
e,
por
unanimidade,
consideram
fatores
RP e
intrínsecos
e
imprescindíveis para o profissional de RP - agências, por exemplo -, sinônimo de inovação, proatividade, resultados e criatividade.
RP e Empreendedorismo Não
2
2,06%
Não tem esta pergunta / Não respondeu referente a isso 70
72,16%
Sim
25
25,77%
Total
97
100,00%
71
72
11.
Conclusão
Celebrar 100 anos de uma das profissões mais sociais e empresariais é um desafio e uma honra. Nesse período constata-se a transição de grandes momentos políticos, econômicos e sociais, passamos pela Era Vargas, governo que mudou a história do Brasil dando abertura para as grandes organizações; deixamos o sistema agrário com a política do café com leite; vimos o esforço de Estados importantes como Minas Gerais e São Paulo tentar sua independência política criando a chamada Revolução de 32. Presenciamos a chegada das grandes indústrias automotivas e de bens de consumo com Juscelino Kubitschek; a construção de Brasília como nova sede política nacional; bem como um período de conflito ideológico no governo de João Goulart e de oposição popular contra regimes que desencadeou o período militar como soberania no País, período este que se estendeu até 1980 com a chegada da vontade popular de tornar o Brasil um país de sistema político mais socialista com as Diretas Já e a elaboração da nova Constituição Brasileira. A partir deste momento, dá-se início ao novo período de abertura de mercados com a chegada das maiores e conceituadas empresas em diversos ramos comerciais e indústrias. Finalmente entramos num momento histórico de administração e governo socialista, em que a nova geração de presidentes e parlamentares dão ênfase a inclusão social, digital, econômica, nos moldes do que se considera a Globalização política e econômica. Temos muito que lutar para dar continuidade a este longo período de mudanças e de conquistas e os profissionais Relações-Públicas têm fundamental importância neste processo tanto político, econômico quanto social, pois através de suas capacitações e busca permanente pelo conhecimento amplo de todo o processo de mudanças e atualidades sociais do povo e da nação, poderão prestar ricos serviços 73
para que o desenvolvimento aconteça e que insira o Brasil num lugar privilegiado no cenário mundial. As oportunidades deste novo século se renovam a estes profissionais poderem atuar de forma relevante nas organizações em que estiverem, seja empresa, governo ou terceiro setor. Conforme a apresentação deste relatório, o Blog Versátil RP sente-se grato pela participação de todos os profissionais que colaboraram com a pesquisa e que, gentilmente, forneceram informações tanto pessoais quanto técnicas durante a série "RP Escreve sua História", como presente ao Centenário da profissão de Relações Públicas no Brasil, conteúdo que foi base para a elaboração deste trabalho. A equipe do blog VRP se sente honrada pela conclusão deste trabalho e da oportunidade de entregar conteúdo que fora realizado com carinho, destreza e objetividade, bem como na expectativa de que as informações aqui contidas sejam de real importância e valorização de dados para informações pessoais e técnicas na elaboração de futuros trabalhos, pesquisas, tanto acadêmicos, como empresariais.
"Relações Públicas, uma profissão de empolga e move atitudes" Versátil RP
74
75
76