HONDA NT 1100 A “EUROPA TWIN”chegou!
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HONDA NT1100 - A “EUROPA TWIN” CHEGOU!
A experiência foi breve.
Mais tarde, quando a oportunidade surgir para um ensaio prolongado, falaremos em detalhe sobre a novíssima Honda NT1100. Mas aqui ficam as primeiras impressões.
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Em primeiro lugar, cumpre agradecer à Lopes & Lopes pela cedência desta moto. Tinha menos de 70km quando me sentei nela. Novinha em folha, chegou na véspera.
Negra brilhante, no principio estranha-se um pouco. Porque está lá o traço da moto que lhe deu origem - a Africa Twin.
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Depois reconhecemos o olhar “tipo” X-ADV.
Finalmente, as características tipicamente turísticas: rodas de 17 polegadas, carenagem completa e vidro de dimensões generosas. No caso faltavam as malas laterais mas são fornecidas de origem. Tal como o descanso central. E o cruise-control, os punhos aquecidos ou os deflectores aerodinâmicos para os punhos e as pezeiras. E muito mais....
CICLÍSTICA:
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RODAS:
TRANSMISSÃO:
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INSTRUMENTOS E ELECTRÓNICA:
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A Honda fez um excelente trabalho em prol dos motociclístas, principalmente daqueles que pretendem uma moto com características turísticas, disponíveis para longas tiradas com o maior conforto e sem o recurso às “trails” da moda que compensam a sua polivalência com uma ergonomia que não está ao alcance de todos (principalmente os que têm perna mais curta ) ou uma ciclística adaptada a alguns desvios offroad que outros tantos não pretendem.
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Esse excelente trabalho não tem, na minha opinião a ver com as boas características da moto atendendo à base Africa Twin de onde deriva, nem com a tradição de qualidade de construção, robustez e fiabilidade tradicionais na Honda. Tudo isso são factos. Indesmentíveis.
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O que a Honda fez foi pegar numa base comprovada e mais do que testada, queimar etapas no desenvolvimento de um novo modelo, aproveitar o efeito de escala na produção e proporcionar aos motociclistas uma excelente moto turística por um preço contido, face ao que oferece. Típico realismo....Honda!
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A propósito de preços, a versão com caixa manual fica por 14.555 e a versão com a caixa automática DCT por mais mil euros. Preços chave na mão! (e que incluem tudo o que atrás já foi referido).
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E afinal? O que achei da condução da ... Europa Twin? (porque não chamá-la assim? se a irmã de rodas altas se inspira nas picadas africanas, e esta está vocacionada para as estradas asfaltadas da Europa?)
Sobre o comportamento do motor e da electrónica vale tudo o que já sabemos da Africa Twin.
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E apesar de a NT1100 não ter a central inercial como aquela, mantém o elevado aprumo de condução, nomeadamente em estradas sinuosas onde as rodas de 17” e o curso mais curto das suspensões (150mm) lhe dão a tónica estradista desejada. É evidente que notamos uma suspensão mais firme (que torna o comportamento em curva mais rigoroso também) mas nem por isso menos confortável.
O excelente banco e a posição de condução mais relaxada contribuem para esse conforto e certamente para um menor acumular de fadiga à medida que os quilómetros se sucedem. Ainda assim não lhe chamaria uma estradista pura. A configuração do quadro e motor não lhe permitem ser assim tão baixa. Mas corresponde ao que poderemos chamar “turística”. Ideal para irmos de uma ponta à outra da ...Europa!
Notei-lhe 3 aspectos que gostarei de rever numa próxima oportunidade com um ensaio mais prolongado, para uma opinião mais fundamentada:
1. Numa moto com características turísticas, um motor com 4 cilindros seria substancialmente mais suave e mais “redondo”, logo mais confortável. Compreendo a opção pelo 2 cilindros por tudo o que atrás foi referido mas...
2. Fiquei com a sensação que as 3 primeiras mudanças são demasiado curtas para as características turísticas da moto. Ora essa foi precisamente uma alteração efectuada no modelo de 2022 da Africa Twin com propósitos diversos Será que com um aproveitamento dos modos de condução destinados ao utilizador será possível atenuar esse efeito de uma certa brusquidão nas mudanças mais baixas?
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3. Uma das características que sempre foi unanimente reconhecida nas Africa Twin desde 2016 foi o som que sai dos escapes. Uma banda sonora notável! Mas, será que na NT1100 esse som grave e algo rouco não se tornará algo incomodativo depois de passadas 2 ou 3 centenas de quilómetros? (a tal opção atrás referida por um motor de 4 cilindros significaria também um suavizar desta questão).
Foi por isso (e por que se proporcionou) que neste breve ensaio, a NT1100 se fez acompanhar da que poderemos dizer ser a sua avó!
Exactamente....uma Pan European que este ano prefaz as suas bodas de prata.
25 anos separam estas duas máquinas que têm na sua origem o mesmo objectivo: muitas e longas viagens através da Europa (e outros continentes, porque não?)!
Cilindradas iguais -1100 cc - e cerca de 100 cv para cada uma. Mais pesada a Pan mas também mais “vestida”. E ficam por aqui a parecenças...porque o quarto de século que as separa é todo um outro mundo!
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E termino como comecei. Quero agradecer à Lopes & Lopes a oportunidade de poder experimentar a nova máquina da Honda.
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Que fez correr muita tinta quando foi anunciada.
Que preencheu as páginas - e as capas! - das revistas da especialidade quando foi apresentada
E que agora enche as listas de espera: para os test-drives da praxe e para as encomendas que começam a ser entregues.
Apesar de alguns reparos - “Ah e tal! É uma Africa Twin para baixinhos” ou “Foram buscar a carenagem da X-ADV...que falta de imaginação” - os factos vêm dar razão ao ditado popular: “quem desdenha...quer comprar!”
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Em breve, Viagens ao Virar da Esquina fará um teste prolongado à NT1100 ou, como aqui lhe chamei em primeira mão: à EUROPA TWIN!
Que seja muito bem vinda e uma excelente forma de começar 2022!
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