Férias de saúde e bem-estar À SEMELHANÇA DO QUE FEZ EM RELAÇÃO A OUTROS SETORES, A DGS EMITIU ORIENTAÇÕES SOBRE MEDIDAS DE SEGURANÇA ADICIONAIS PARA OS ESTABELECIMENTOS TERMAIS. ESTÃO, ASSIM, CRIADAS AS CONDIÇÕES PARA UMAS ÓTIMAS FÉRIAS DE SAÚDE E BEM-ESTAR.
A
PÓS CERCA DE 3 MESES DE ENCERRAMENTO, devido a pan-
demia da COVID-19, os estabelecimentos termais portugueses puderam reabrir as suas portas aos aquistas. Isto foi possível graças às orientações emanadas pela Direção Geral de Saúde, as quais obrigam ao cumprimento de protocolos de higiene e controlo bacteriológico muito apertados.
ENTRE AS MEDIDAS DE SEGURANÇA adicional estipuladas, constam
VIAJAR
a admissão apenas de termalistas sem sintomas de infeção, a criação de zonas de isolamento e a triagem prévia a consultas ou tratamentos. Garantir a ventilação adequada de todos os espaços, reforçar a limpeza e desinfeção das instalações, controlar a temperatura dos funcionários e assegurar uma menor carga das insta36
lações, com um distanciamento de dois metros entre os aquistas e a organização de horários e circuitos, são outras das determinações da DGS. As termas disponibilizam ainda soluções de base alcoólica e máscaras cirúrgicas aos utentes, bem como lençóis, toalhas e roupões utilizados nos tratamentos e cobre-sapatos ou chinelos de uso único e exclusivo. As máscaras devem ser usadas dentro de todo o espaço termal, podendo ser removidas no decorrer dos tratamentos. A verificação de algum dos sintomas sugestivos de COVID-19 implica a suspensão do tratamento.
LONGA TRADIÇÃO EM PORTUGAL. O recurso às termas, como estratégica terapêutica, tem uma longa tradição em Portugal, com dezenas de balneários,
muitos deles com origem ainda na época em que os Romanos estiveram presentes na Península Ibérica. Séculos mais tarde, os portugueses foram pioneiros no termalismo, com a construção do mais antigo hospital termal do mundo, as Termas das Caldas da Rainha, fundadas em 1485, pela Rainha D. Leonor. As características das águas e seus efeitos são conhecidos no tratamento de diversas patologias. No nosso país, o termalismo terapêutico teve um apogeu. Em determinada altura, começou a cair por força do crescimento da indústria farmacêutica, devido ao aparecimento de todo o tipo de fármacos que facilitavam a cura e a recuperação. Este fator provocou a queda das termas, não só na procura, mas também na investigação ligada à prática termal. Hoje, assiste-se a um interesse renovado na prática termal.
V