O escritor traduz a angústia de ser
singular. Ponte que liga as ilhas humanas,
descreve, interpreta e simula o comportamento.
Andarilho que percebe a permanente
bruma da estrada, escreve o livro da vida com a
tinta das experiências, sem se deixar seduzir
por dias magníficos de sol, nem desanimar com
o nublado do céu.
Do homem comum extrai o barro em que
esculpe personagens e protagonistas, cujas
vozes são ouvidas no exílio íntimo e amenizam
o desconforto que a limitação das palavras traz.