Por que as mulheres não estão loucas

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Editorial

Expediente

Sumário

POSSEBON EDITORA E ANÚNCIOS LTDA. ME. +CANAL ABERTO 07 - A criança e a invenção da vida

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Estamos no mês de março de 2015, colocando na praça a 72ª edição da nossa revista, já consolidada no mercado, passando, inclusive, por grande evolução com o lançamento do portal: www.sermaisonline.com.br , que já é sucesso. Para tanto, a empresa necessita de novas ideias, de novos conceitos, de novos paradigmas e, neste mundo avançado e conturbado em que estamos vivendo, é nos jovens que reside esta força, esta vontade de mudar o mundo, utilizando todos os recursos que a tecnologia moderna oferece. Portanto, aos 72 anos de idade (coincidindo com o número de edições), imitando o samba “Não deixe o samba morrer”, deixo a função de editor para uma jornalista mais nova com um pedido final: -”Não deixe o sonho morrer, não deixe o sonho acabar, a revista foi feita de sonho, de sonho para a gente sonhar.” Muito obrigado a todos que acompanharam a revista ao longo destes seis anos sob a batuta de minha editoria, mas, agora entrego, com muita honra e certeza do trabalho a ser realizado com maestria, o anel para a nova editora: “Kelly Passos”. - Antonio Celso Possebon

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Quanta honra! E quanta responsabilidade! Assumir a editoria dessa revista consolidada e vinda das mãos de um grande editor, que teve a missão de moldar a alma da Ser Mais, não é pouca coisa não! Para mim, um grande desafio e também um grande prazer. Mas, apesar de ser meu primeiro editorial por aqui, quero falar sobre outra mulher...Uma mulher balzaquiana, madura, moderna, que a todo tempo busca o equilíbrio...uma mulher que de alma tem mais de 30 anos, mas que na verdade...tem seis! Essa mulher é a Ser Mais Revista. Todo veículo de comunicação tem uma identidade e a da nossa revista é essa mulher que eu descrevo acima. “Então, a revista escreve só para mulheres?”. Não, a Ser Mais Revista é plural, atende a um público diversificado, antenado e exigente. Ela apenas tem uma alma feminina, que coloca em prática suas melhores qualidades para levar informação para o público em geral. Esta edição é para você, que é como a Ser Mais (sem precisar ser mulher): altivo, maduro, sem medo de mudar e de errar; que está sempre em movimento, mas que não se desliga daquela voz baixinha dentro do coração... Devido às comemorações do mês da Mulher, nesta edição trazemos temas ligados ao universo feminino. Os textos foram especialmente escolhidos por trazerem uma visão diferente da mulher – a que busca o equilíbrio. Para a matéria de capa, um texto escrito por um homem que explica de uma maneira inédita como a sociedade torna a mulher emocionalmente muda, e como isso afeta as relações afetivas e profissionais do planeta. Sim, do planeta, porque um lado da balança ainda pesa mais que o outro, e isso desequilibra qualquer forma de comunicação possível. Então, sente-se em uma posição confortável, pegue um café se quiser e aprecie esta edição, feita como todas as outras, com muita dedicação e carinho. Aproveite! - Kelly Passos jornalismo@sermaisrevista.com.br

+EMPRESARIAL 08 - Empresa não é mãe DIRETORIA EXECUTIVA - Ana Paula Possebon - Antonio Celso Possebon

+INSPIRAÇÃO 10 - Será que é só preguiça?

Administração - Lucila Zelenski - Camila Benevides dos Santos

+SAÚDE & CORPO 12 - A construção do feminino no... 14 - Uso do botox na odontologia 16 - Artrose 18 - Pensar gordo e pensar magro 20 - Fluorose dental 22 - Treinamento personalizado é...

Editoração \ Redação - Antonio Celso Possebon - Kelly Passos Arte \ Diagramação - Caio C. Matos Santos

+VIDA ANIMAL 24 - Descubra quando os cães...

Comercial - Ana Paula Possebon - Daliany Alencar Pessoa Dias

+MATÉRIA DE CAPA 26 - Por que as mulheres não estão...

Impressão - Gráfica Grafilar

+INOVAÇÃO 28 - Película para box

Tiragem - 20.000 exemplares Localidades de entrega - Arujá (incluindo todos os seus condomínios). - Itaquaquecetuba \ Santa Isabel \ Guararema \ Guarulhos \ Mogi das Cruzes \ Suzano \ - Assinantes espalhados por todo território nacional.

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Cezar Tridapalli

Quem quer que seu filho seja criativo levanta a mão. Vejo uma floresta de braços erguidos. Então que tal dar mais livros? Mas livros que não substituam o papel de educar dos pais. Nada de comprar aquelas histórias que ensinam a escovar os dentes, que dizem que não é para puxar o cabelo do irmãozinho, que querem fechar a possibilidade literária com um ensinamento adulto convencional. Também não dê livros que contenham imagens que apenas reproduzam em linguagem visual o que acabou de ser lido. As ilustrações compõem, junto com o texto, o papel de abrir possibilidades imaginativas e não de reforçar uma convenção e eliminar a imaginação das cenas e dos conflitos. Toda boa literatura colocará em cena um ou mais conflitos. Eles são positivos, fazem o motor do pensamento funcionar. Um livro que quer dar uma lição pronta e com ilustrações que apenas desenham o que está escrito equivale a esse monte de brinquedo que faz tudo sozinho e deixa a criança apenas como expectadora passiva, pedindo licença para o brinquedo para poder brincar junto.

E não tenha medo ou vergonha se seu filho for chamado de esforçado. As pessoas verdadeiramente admiráveis que conhecemos ao longo da história, diferentes das celebridades de 15 minutos, souberam o valor do esforço. Nenhum prêmio Nobel ficou esperando na cama a genialidade bater à sua porta. Eles dedicaram tempo, concentração, valorizaram a profundidade. O esforço não é vergonha, é condição fundamental para que possamos fazer algo significativo para o mundo, com conhecimento de causa e criatividade. Só a inteligência e a criatividade são capazes de produzir uma novidade significativa, muito além de badulaques que só servem para – que coisa terrível! – passar o tempo.

CEZAR TRIDAPALLI - (Curitiba – PR)

Escritor - Autor dos romances: “Pequena biografia de desejos” e “O beijo de Schiller” - Vencedor do Prêmio Minas Gerais de Literatura

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Quer ver duas coisas muito valorizadas dentro do nosso jeitão de enxergar o mundo? A velocidade e a genialidade. E aí faço uma pergunta: mesmo com a informação veloz ao alcance de um clique, quantos de nós somos mais geniais do que, por exemplo, Leonardo da Vinci e Shakespeare? Diz a lenda que nem internet discada eles tinham. Outra pergunta: você ficaria mais feliz se te chamassem de gênio ou de esforçado? Qual adjetivo deixaria você mais envaidecido, enrubescido, corado nas bochechas, com vontade de fingir modéstia e dizer: -“Ah, são seus olhos, bondade sua, nem tanto”? Gostaríamos de ser gênios, desde que isso, claro, não nos cansasse a beleza. Alguma coisa está entranhada no nosso modo de ver a vida e que valoriza essa qualidade gratuita, um suposto dom recebido desde o útero por causa de uma combinação misteriosa de espermatozoide e óvulo banhada de hormônios, gente boa da melhor qualidade. Quando alguém chama o filho de gênio, é a vaidade dos pais que fala alto. Eles sorriem de orelha a orelha, com a seguinte legenda na testa: -“Fui eu que fiz”. Esquece-se de que a inteligência é uma construção diária, feita de inúmeras ligações que se tecem devido à riqueza de repertório vivencial e cultural a que se é exposto. E a criatividade vai de mãos dadas nesse mesmo caminho. Conforme crescemos, uma certa rotina nos corta as unhas, dá uma aparadinha nas asas, nos faz ter vergonha de pequenas ousadias. Quando percebemos – na verdade, não percebemos –, já perdemos nossa imaginação, as coisas são assim mesmo, só quero saber do final de semana, que as férias cheguem logo, e essa aposentadoria que não vem... E tudo isso sem querer envelhecer. Então, pensando que as crianças formulam hipóteses das mais inusitadas até as conclusões mais convencionais, podemos dizer que elas estão simulando modos de entender, assimilar e inventar a vida. Por meio da simulação, antecipam experiências. O mundo está aberto, o peso das normatizações ainda não se abateu sobre seus ombros, há pontes diversas para encontros criativos em vez de muros impedindo acessos. Quando falamos em simulação, falamos em fingir uma situação como se fosse verdadeira. Esse é o sentido de brincar: simular, fingir. E, de fingir, vem a ficção. Não parece difícil concluir que os livros aparecem aqui como objeto dos mais importantes. Então, se a criança tem tudo isso e o adulto corre o risco de ir perdendo, o que fazer para manter a ousadia? Para não se envergonhar de ser um ponto fora da curva? Para ser imaginativo, criativo, sensível, inteligente? Uma das minhas apostas não está na rapidez do Google, nem no tablete de maçã mordida. E passa longe do sorriso dos modelos de cartão de crédito, que prometem a felicidade a cada compra. É a leitura de livros de literatura. A tecnologia dá tanto acesso fácil a tudo (e gosto disso!), mas temo que algumas capacidades fundamentais que só se conseguem com tempo e esforço estejam sendo deixadas de lado, como algo ultrapassado, velho, démodé.

CANAL ABERTO

A criança e a invenção da vida

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Jerônimo Mendes

EMPRESARIAL M AR ÇO 2 015 8

Empresa não é mãe Quanto maior a transparência e o esclarecimento das expectativas entre empregador e empregado, menor a frustração no trabalho. Conheço essa máxima há mais de dez anos, quando tive a felicidade de ser aluno da Professora Maria Aparecida Rheins Schirato, autora do livro O Feitiço das Organizações e professora da USP. Ela repetia isso com frequência. Como lembrava a própria mestra na época, mãe não demite filhos nem promove a competição dentro de casa. Mãe ama, cuida, ensina, sofre junto e, se necessário, deixa de comer para não ver os filhos passarem fome. Por outro lado, a maioria das pessoas continua trabalhando como se as empresas tivessem a obrigação de realizar todos os seus desejos e atender todas as suas necessidades, de ordem pessoal e profissional. Ainda é comum se ouvir nos bastidores: “essa empresa é uma mãe para mim!” De onde vem toda essa carência dos empregados? De certa forma, da própria carência do ser humano acostumado a uma zona de conforto. Na prática, trabalhar dá muito trabalho, principalmente, quando os objetivos pessoais estão desalinhados com os objetivos da empresa. Ao fim do século XIX, o fenômeno da Revolução Industrial mudou a nossa forma de executar o trabalho, de maneira radical, e tornou-se um marco decisivo no processo de desenvolvimento humano. O historiador Edward Palmer Thompson chegou a afirmar que o trabalhador inglês médio tornou-se mais disciplinado, mais sujeito ao tempo produtivo do relógio, mais reservado e metódico, menos espontâneo e menos violento. Dessa forma, a Revolução Industrial criou uma nova maneira de arranjo social, de sobrevivência e de conduta humana. O trabalho já não era mais o mesmo e um novo conceito começava a ganhar forma: o emprego. Com o emprego, a maioria foi deixando de lado a sua competência predominante desde os tempos mais remotos: a de sobreviver por conta própria e risco. Se tivesse vivido após a Revolução, Richard Cantillon, economista irlandês, diria que o ser humano perdeu a sua incrível capacidade de empreender.

Antes disso, as pessoas não tinham empregos no sentido fixo e unitário. Havia, contudo, uma forma corrente e mutante de tarefas de modo que os empregos, no mundo pré-industrial, eram essencialmente atividades. A transição para os empregos, como conhecemos hoje, foi lenta e gradual, e ocorreu em diferentes tempos e lugares.

Magia do Crachá De acordo com a mestra Maria Schirato, as empresas se constituem um mundo de intenções e de promessas, onde a magia do crachá proporciona uma pseudo-segurança com uma moeda de troca conhecida: dinheiro X trabalho duro, fidelidade e alguns benefícios. O que não é conhecido são os limites e as tolerâncias da relação. Quando isso não está claro, as pessoas tendem a confundir o ambiente de trabalho com o com o ambiente da empresa e se sentem parte de uma família. Quanto mais desalinhadas estiverem as pessoas com os objetivos, as metas e os valores da organização, maior a dependência e o sofrimento. Em vários casos de demissão, a perda dos benefícios, do sobrenome da empresa e do crachá significa para muitos a perda da própria dignidade. O que falta para muitas empresas, principalmente, nas públicas e nas de origem familiar, é o esclarecimento das expectativas. Empregados que não entendem essa relação de profissionalismo, quando perdem o emprego, se tornam órfãos magoados que nunca vão aceitar o fato de terem sido demitidos pela sua própria mãe. Pense nisso e empreenda mais e melhor!

JERÔNIMO MENDES - (Curitiba/PR) Administrador, Coach, Professor Universitário e Palestrante


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Andrea Pavlovitsch

INSPIRAÇÃO

Será que é só preguiça? O que é?

A desmotivação

Mas, desmotivação não é preguiça. A desmotivação é A gente sempre escuta: fulano não sai do lugar porque é preguiçoso ou coisas assim. A gente mesmo se condena mui- aquela completa falta de vontade de sair da cama de manhã. tas vezes. Então, vamos diferenciar o que é preguiça e o que É aquela “síndrome do domingo à noite”, quando toca a música do Fantástico e tudo o que você queria era não precisar é desmotivação. trabalhar no outro dia. Então, deve ter alguma coisa errada A preguiça com as suas tarefas do dia, com o seu humor ou, até mesmo, Na maior parte das vezes, aquilo que chamamos de pregui- com o seu trabalho. ça é falta de motivação. Preguiça é quando, num domingo Sentimos essa preguiça porque não queremos olhar a side manhã chuvoso sabendo que não temos nenhum com- tuação de frente. Não estamos mais naquela energia do trapromisso, a gente se estica na cama e dorme mais um pou- balho, não aguentamos mais aquela academia ou, no caso quinho ou quando ficar lá, brincando com o seu filho só mais de uma criança, que preguiça de ir para escola, será que é um pouquinho, antes de lavar a louça do jantar, o que parece preguiça mesmo? Será que não acontece alguma coisa por lá mais interessante. Em casos assim, sem gravidade, falamos que você não saiba? Talvez um “bullying”, uma dificuldade de de preguiça e daquela preguicinha gostosa depois de comer aprendizado ou até a falta de óculos, o que pode desestimubem num feriado. lar uma criança ao extremo.

Na adolescência Nos adolescentes isso acontece muito, mas, ainda assim não é preguiça. Os adolescentes estão geralmente bem perdidos. Não sabem o que querem, tem uma imagem muito negativa de si mesmos, não tem autoestima. Aí para você querer que ele mantenha o quarto arrumado, é complicado. O mundo externo dele está só mostrando o mundo interno. Atolado de coisas sem lugar ainda no mundo. Sei que é difícil, mas, é preciso ter paciência.

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A ressignificação Algumas pessoas não tem o pique de outras. Minha mãe, por exemplo, tem 20 anos a mais que eu, mas, se mexe muito mais e melhor. Fica com o meu sobrinho bebê no colo por horas, enquanto eu mal consigo por alguns minutos. Não dá para me chamar de preguiçosa, dá? A gente nunca sabe o que desmotiva o outro. Pode ser uma série de coisas (incluindo falta de noção ou de educação mesmo). Mas, essa palavra “preguiça” precisa ser ressignificada. Será que é isso mesmo que você sente? Reveja o que precisa ser realmente mudado em sua vida e, depois, se julgue (ou julgue os outros). É sempre melhor e nos mantém mais saudáveis e felizes.

ANDREA PAVLOVITSCH – (São Paulo / SP) 10

@andreapavlo ww.facebook.com/andreapavlo


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Informe Publicitário

SAÚDE E CORPO

A construção do feminino no século XXI: sustentar um enigma O que quer uma mulher no século XXI? Freud, o inventor do meu campo de pesquisa e trabalho que é a psicanálise, disse no fim da sua vida, “desvendei o inconsciente, porém não descobri o que quer uma mulher, pois o feminino é uma questão que insiste em se inscrever sob a forma de um saber, de um enigma”. Sabemos que ao longo da história, a mulher em comparação ao homem ficou sempre situada do lado do déficit, destinadas ao silêncio das reproduções maternais e confinadas á sombra do doméstico. Em 1900, Freud inventa um método de interpretação do inconsciente e cria uma nova maneira de tratar os pacientes, e propõe um novo olhar sobre a sexualidade e o desejo feminino, mas mesmo assim a mulher continua do lado do déficit. A partir de 1960, Lacan, médico e psicanalista francês, desarticula essa ideia, transformando o déficit feminino em algo a mais, afirmando que existe uma mulher, única, singular e que diferente dos homens não aceita comparações, a mulher se conta uma a uma, não em grupo como os homens. Hoje, cresce cada vez mais a presença da mulher nos lugares de poder, pensem nas governantes que conhecemos, presidente do Brasil, Argentina, Alemanha, Chile, Representante da ONU, presidente de companhias nacionais e internacionais, são exemplos do crescimento do poder feminino. Ao pensar em todas essas representantes uma pergunta vem em mente: Elas realmente sustentam seus lugares desde uma posição feminina ou o poder as coloca do lado de uma posição masculina? Para a psicanálise, posição é apenas um lugar que ocupamos na linguagem, um lugar móvel, onde entramos e saímos dependendo das contingências da vida: chefe, mãe, filha, esposa, amiga, etc. Se antes se ouvia certos dizeres categóricos como: “eu sou assim, quem me quiser tem que ser do meu jeito!”, observamos que hoje, esses discursos não tem mais

eficácia no mundo atual, se faz necessária a conquista de diferentes posições. E se trata mesmo de conquista: criação e responsabilidade! Para Lacan, a linguagem é o que dá a dimensão existencial humana e suas particularidades, somos humanos, pois falamos, nos utilizamos da linguagem para nos posicionar na vida, e disso depende nosso sucesso ou fracasso. A linguagem não é apenas um meio de comunicação, ela é o que nos define como sujeitos desejantes. Em entrevista recente ao programa roda viva da TV Cultura, Bibi Ferreira, a grande dama do teatro, afirmou categoricamente que “ou você conquista através da palavra, ou você não conquista de forma alguma!”. O que realmente importa é conquistado com a linguagem, com sua posição de desejo perante o mundo! E quando essa posição de desejo expressa através da linguagem falha, recorremos aos medicamentos e as perspectivas biologizantes do feminino. Portanto, do ponto de vista psicanalítico, é a linguagem que marca a presença do ser humano no mundo, não a diferença sexual, o lugar que ocupamos no mundo é uma conquista. A mulher não nasce mulher como disse Beauvoir, ela se faz mulher, sendo objeto de amor e demandando ser amada. Então podemos concluir que, seja de uma posição masculina, com garra, com gana, com raça, ou uma posição feminina com doçura e sedução, são apenas lugares móveis e imóveis onde podemos sair e entrar sem crenças identificatórias que nos amarram como o “eu sou assim”. A proposta da psicanálise consiste em proporcionar ao sujeito entender essa mobilidade de lugares que ocupamos na vida, e que a partir daí possa ir ao encontro de sua “escolha” inventando uma maneira de estar no mundo e assumindo a responsabilidade por ela, lembrando que ser mulher é também sustentar um enigma.

MARIA ODETE GALBIATTI - (Arujá – Mogi das Cruzes – São Paulo / SP) M AR ÇO 2 015

Especialista e Mestre em Psicanálise.

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E-mail: maria.o.galbiatti@uol.com.br Avenida dos Expedicionários, 1056 – sala 11 – Edifício Cerejeiras – Centro – Arujá / SP. Fones: (11) 4653.6691 / (11) 97100.5253


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Dr. Fabrício J. Araújo

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Uso do BOTOX na odontologia A toxina botulínica ou “proteína botulínica” é muito famosa por ser utilizada com sucesso na correção de rugas dinâmicas ou rugas de expressão, que são aquelas geradas pela contração dos músculos da mímica facial, as quais com o passar dos anos levam à formação de vincos na pele. O nome comercial mais comum é BOTOX, pois foi a primeira toxina botulínica produzida pela indústria, porém hoje no Brasil existem outras marcas comerciais como DYSPORT, PROSIGNE e XEOMIN, tão eficazes quanto o BOTOX, cuja administração é extremamente segura, se respeitados as suas indicações e protocolos. Sobre a sua origem, especificamente, refere-se a uma substância secretada pelas bactérias Clostridium botulinum e Clostridium parabotulinum, que, por sua vez, são microrganismos presentes na natureza. Na região em que é injetada, a toxina botulínica age bloqueando a liberação da acetilcolina – um químico neurotransmissor que transporta mensagens entre o cérebro e as fibras musculares. Uma vez que a acetilcolina está bloqueada, as fibras não recebem ordens para se movimentar, impedindo assim a contração das células musculares. As aplicações não doem, pois como as agulhas utilizadas são extremamente finas (iguais às de insulina), não ocorre dor, apenas um ligeiro incômodo, e a maioria dos pacientes relatam que a “picadinha” é absolutamente suportável. É feita uma análise criteriosa da face do paciente e determina-se com lápis dermatográfico os pontos que receberão a toxina. Poucas pessoas sabem que a toxina botulínica tem uma importante indicação terapêutica no tratamento de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios, como é o caso do apertamento dentário, do bruxismo, das assimetrias faciais, da hipertrofia do músculo masseter e das disfunções das articulações têmporo mandibulares. Na odontologia o Botox pode ser utilizado com sucesso para correção do “sorriso gengival”, que se caracteriza pela elevação acentuada do lábio superior ao sorrir, mostrando uma faixa de gengiva grande e tornando o sorriso antiestético.

O Botox pode ser aplicado, no 1/3 superior da face para a eliminação de rugas: aplica-se na região da testa, glabela (entre os supercílios), em cima das sobrancelhas (sobre os músculos corrugadores) e na região peri-orbitária para atenuas os tão incômodos “pés de galinha”, pode ser indicada para atenuar rugas no pescoço, controlar a hiperidrose (excesso de sudorese) nas axilas e palmas das mãos, aliviar dores lombares, enxaquecas e cefaleias tensionais. A aplicação de toxina botulínica está contraindicada em pacientes gestantes e que estejam em fase de amamentação. Não se conhecem reações alérgicas as toxinas, porém não devem ser aplicadas em pacientes alérgicos à albumina (proteína do ovo), pois ela está presente na composição da maioria das marcas comerciais de toxina. A toxina botulínica é segura e eficaz, porém como qualquer terapêutica descrita na literatura, requer cuidado, capacitação e correta indicação, pois mesmo que a maioria das pessoas imaginem o Botox como um tratamento de beleza, ele continua sendo uma toxina bacteriana, portanto requer muita atenção e cuidado em seu manuseio. DR. FABRÍCIO JOSÉ ARAÚJO – CRO-SP 80665 - (Arujá / SP)

Cirurgião Dentista / Implantodontista


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Dra. Juliana P. Tosato

Artrose

SAÚDE E CORPO

O que fazer?

O que é artrose?

A artrose ou osteoartrose (do grego artros, articulação, e do latim ose, desgaste) é caracterizada por um desgaste articular. Sabemos que todos passarão por desgastes naturais, porém quando estes se tornam mais evidentes e/ou provocam sintomas, precisamos ligar o sinal de alerta.

Artrose é doença da terceira idade?

Não. Sabemos que sua prevalência é maior com o passar da idade, porém, os mais jovens não estão livres desse problema. Outro fator que chama a atenção é a incidência em atletas, fruto da sobrecarga das articulações provocada pelo uso intenso e repetitivo.

Quais os sintomas?

A dor é um sinal que acomete a maior parte dos portadores de artrose, no entanto, sensação de areia na articulação, rigidez articular, limitação nos movimentos, vermelhidão local, inchaço e deformidades também são freqüentes.

Como descobrir?

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O que chama atenção em um primeiro momento são os sinais e sintomas, e após um exame físico já é possível suspeitar da presença da artrose. A confirmação vêm com os exames por imagem como raio x e ressonância magnética.

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Infelizmente não conhecemos ainda a cura para a artrose. O processo degenerativo uma vez instalado passa a ser um presente indesejado da vida. Porém, é possível tratar os sintomas e minimizar a evolução do quadro: - Os medicamentos podem ser utilizados quando existe dor intensa, ou quando existe a presença de processo inflamatório. Também existem drogas que visam amenizar o desgaste da cartilagem. - Outro fator importante é controlar o peso, para evitar a sobrecarga das articulações, e manter uma boa condição articular e muscular. - A fisioterapia pode atuar tanto no controle do quadro de dor e inflamação, quanto na elaboração de um programa de exercícios que visem melhorar os movimentos articulares. - Quando existe a incapacidade de determinados movimentos, ou deformidades significativas, a terapia ocupacional pode auxiliar a descobrir maneiras alternativas de executar suas tarefas.

Fica a dica

A artrose é bem chata sim, porém, cabe a você escolher a vida que deseja levar. Você pode optar em se tornar uma “artrose”, e deixar ela limitar você, ou você pode continuar a SER MAIS você e fazer de tudo para limitar a artrose.

DRA. JULIANA DE PAIVA TOSATO - (Arujá / SP)

Fisioterapeuta (Crefito 3-72697.F) Pós Doutoranda em Ciências da Reabilitação JPT SAÚDE E BEM ESTAR


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Valência de Souza

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Pensar gordo e pensar magro A dieta do pensamento O caminho

A psicóloga americana Judith Beck, autora do livro: “Pense Magro - A Dieta Definitiva de Beck”, lançando mão da terapia cognitivo comportamental oferece o caminho para perder os quilos a mais: deixar de “pensar gordo” e passar a “pensar magro”. O objetivo é, por meio da combinação do confronto e resistência, “desligar” os comandos cerebrais que acionam os pensamentos distorcidos, no caso, aqueles que levam as pessoas a empanturrar-se. De fato, na maioria das vezes, as pessoas que pensam gordo, o fazem por causa de uma associação meramente subjetiva entre comida e determinados sentimentos. Há as que comem porque estão felizes, as que comem porque estão infelizes, as que se empanturram porque estão numa festa ou se empanturram por estarem completamente sozinhas. Desconectar apetite e situação, eis a chave da terapia. O programa proposto por Judith estabelece seis semanas - mais precisamente 42 dias - de exercícios práticos para desprogramar o cérebro da vontade injustificável de comer. 1- Vontade de comer - Quem pensa gordo considera fome qualquer vontadezinha de comer. Pouco depois de uma boa refeição, se sente vontade de tomar um sorvete, não hesita em fazê-lo sob a justificativa: -”Bateu uma fome de sorvete!” - Quem pensa magro resiste à tentação: -”Gostaria de tomar um sorvete mas acabei de comer”. E não come. 2- Tolerância à fome e o desejo incontrolável de comer - Quem pensa gordo, quando sente fome, não aguenta esperar pela próxima refeição. A fome ou o desejo de comer são encarados como emergência. Fica remoendo essas sensações e pensando apenas em comida, ansioso para saber quando poderá comer novamente. - Quem pensa magro consegue se desligar. É capaz de driblar a fome ou o desejo de comida e esperar pacientemente pela próxima refeição.

3- Parar de comer - Quem pensa gordo não sabe a hora de parar de comer. Sente compulsão em esvaziar o prato, o pacote de salgadinho ou a caixa de chocolate. Gosta inclusive da sensação de ter comido exageradamente. - Quem pensa magro come até o ponto em que se sente satisfeito. Ainda que a comida esteja deliciosa e o prato não esteja vazio, ele acha melhor cruzar os talheres do que continuar a comer. Se duas bolachas foram suficientes para matar a fome, ele fecha o pacote e guarda o resto para depois. 4- Quanto comer - Quem pensa gordo não presta atenção em quanto come e, com isso, se ilude a respeito do tamanho das porções. É capaz de devorar um pote de sorvete em pé , ao lado da geladeira ou um pacote de batatas fritas enquanto assiste televisão. - Quem pensa magro tem uma boa idéia de quanto come. Quando exagera, automaticamente come menos na próxima refeição. 5- Bem-estar através da comida - Quem pensa gordo, diante de um aborrecimento ou tristeza, costuma buscar conforto na comida. É como se o ato de comer tivesse o poder de desviá-lo dos pensamentos negativos e aliviar-lhe o sofrimento psíquico. Não se dá conta, porém, de que esse bem-estar é passageiro. - Quem pensa magro, se está chateado ou triste, costuma perder a vontade de comer. Jamais recorre a comida para aliviar suas aflições psicológicas. 6- Ganhar peso - Quem pensa gordo ao ver a balança subir (ainda que um pouquinho) é tomado por uma profunda sensação de desesperança e desamparo: ”Nunca conseguirei emagrecer”. Para compensar essa frustração, ataca a geladeira. - Quem pensa magro, ganhar um pouco de peso não representa nenhuma catástrofe. Ele acredita que voltará a emagrecer e se mantém firme na dieta, reduz ainda mais as calorias ingeridas e aumenta a intensidade dos exercícios.

7- O que e como as pessoas comem - Quem pensa gordo é acometido por um sentimento de injustiça. Ele não se conforma com o fato de que outras pessoas possam comer tudo e na quantidade desejada. Não se dá conta de que a maioria dos magros tem de se esforçar para manter a linha. - Quem pensa magro tende a aceitar com resignação as restrições alimentares . Na maioria das vezes come porções menores do que gostaria e deixa de ingerir determinados tipos de alimentos e não faz disso um tormento. Não fica o tempo todo pensando no bolo de chocolate ou na coxinha que teve de recusar. 8- Fim da dieta - Quem pensa gordo quando emagrece, tende a interromper a dieta e a retornar aos antigos hábitos alimentares como se estivesse imunizado contra os quilos em excesso. Obviamente, volta a engordar e volta a fazer regime... Passa sua vida sob o efeito sanfona. - Quem pensa magro sabe que o controle alimentar é para sempre. Encara essas restrições com naturalidade e, desse modo, até se permite cometer um excesso alimentar vez por outra.

Conselho final

A dieta de Judith Beck não é um regime alimentar e, sim, um treinamento psicológico.Com uma programação mental adequada, qualquer dieta razoável dá certo, defende ela. Pensar magro demanda empenho e disciplina. Envolve cultivar melhor as emoções e adquirir novos comportamentos. A perda de peso não é da noite para o dia. Em situações mais difíceis, para prevenir as recaídas, seguir o manual não é suficiente, tornando necessário recorrer a um terapeuta.

VALÊNCIA DE SOUZA - (São Paulo e Arujá / SP)

Psicóloga / Coach / Consultora em RH / Master Practitioner em Programação Neurolinguística consultoriaemrecursoshumanos.blogspot.com valencia_de@terra.com.br


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Dra. Ana Cláudia

SAÚDE E CORPO

Fluorose dental A escolha Nesse mês de volta as aulas das crianças, os pais compram para os filhos pasta e escova de dentes novas para a higiene bucal. Cuidado com a escolha! A escolha da pasta dental é muito importante para a prevenção da fluorose dental.

Como é a doença? A fluorose dental é apresentada por manchas brancas, com aspecto de risco de giz em vários dentes permanentes. Uma doença que se apresenta a partir da erupção dos dentes permanentes na cavidade oral. Ela possui vários graus de comprometimento, podendo apresentar manchas marrons levando o dente ficar mais “fraco”. Em casos extremos pode levar até a morte.

O que causa?

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Basicamente a fluorose ocorre pelo excesso de flúor no organismo. O flúor esta presente em muitos alimentos e há alguns anos está presente na água de abastecimento além da presença de flúor nas pastas de dentes. A maioria das causas de fluorose tem como fator desencadeante a ingestão do creme dental como alimento pelas crianças nos primeiros anos de idade, período de formação dos dentes permanentes.

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Como prevenir?

Considerações

Deve-se utilizar a dosagem de flúor adequada para a melhor idade da criança nas pastas dentais. Não é indicado a ingestão, portanto, desde cedo é necessário incentivar a criança a eliminar a pasta da boca. Guardá-las sempre em locais adequados para evitar acidentes.

Mesmo com o risco de fluorose é necessário o uso da pasta de dentes com flúor a partir da erupção do primeiro dentinho. Consultar um cirurgião dentista é importante para indicar o melhor creme dental em cada idade. Cuidar é sempre importante. Utilizando tudo corretamente o seu filho não terá fluorose e estará livre das cáries.

Tratamento Infelizmente a fluorose não tem tratamento. Diversas formas de minimizar as manchas foram criadas, entre elas as mais utilizadas são: o clareamento dental e a micro abrasão das lesões, conseguindo ótimos resultados.

DRA. ANA CLÁUDIA BARBOSA - (Arujá / SP)

Especialista em Implantodontia USP Mestre em Anatomia USP


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Informe Publicitário

SAÚDE E CORPO M AR ÇO 2 015

Treinamento Personalizado é na Quali Physical A Quali Physical é um estúdio de treinamento personalizado que trabalha com vários tipos de pessoas. Atendemos atletas que atuam em diversos esportes, como o golfe, o triátlon e o beisebol. Também atendemos casos de reabilitação, como pós-operatório de cirurgias de joelho, coluna, entre outros. Preparamos treinamento focado em emagrecimento paras todas as idades e fatores de risco como hipertensão, diabetes, doenças da tireóide e outros fatores supostamente limitadores para uma vida com atividade física regular. Tanto para casos com e sem recomendação médica, outro diferencial da Quali Physical é o treino infantil, para menores de 14 anos. Nossos “aluninhos” realizam exercícios físicos de forma lúdica, descontraindo o momento da atividade. O treino infantil tem atraído novos clientes, pois muitas vezes os pais não tem com quem deixar seus filhos no momento do treino. Desta forma, nossos alunos adultos aumentaram a frequência de treinos, além de se sentirem mais tranquilos e felizes com a atividade dos pequenos. Para todos os alunos fornecemos orientação personalizada, quase exclusiva, já que, atendemos no máximo seis alunos por horário. Contamos com quatro profissionais especialistas em diversas áreas, porém indicamos cada um para dar um suporte específico, o que torna o atendimento ao aluno muito mais dedicado e focado. Além disso, fazemos a avaliação dos alunos com aparelho de bioimpedância que avalia o percentual de gordura, percentual de massa magra e hidratação, permitindo calcular a faixa ideal de peso para o indivíduo de acordo com o sexo e idade. Nosso estúdio é aconchegante e preparado para atender uma gama de alunos com exercícios funcionais de qualquer idade, inclusive idosos. Também temos a calistenia, que alia musculação à alguns movimentos de ginástica olímpica, uma modalidade recém chegada no Brasil, mas que é febre nos EUA. Nossas instalações fogem dos padrões de academia, tornando o momento do treino mais privativo e agradável! A Quali Physical também atende como personal trainer em academias diversas e nos condomínios. Tudo isso aliado a treinos mais dinâmicos e atendimento personalizado fazem da Quali Physical o melhor lugar para você treinar! Atendemos de segunda a sexta e aos sábados temos treinos livres de corridas e calistenia em parceria com os alunos. QUALI PHYSICAL

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Natasha Romanzoti

VIDA ANIMAL

Descubra quando os cães migraram para as Américas Os cães (Canis lupus familiaris) chegaram às Américas apenas cerca de 10.000 anos atrás, milhares de anos depois dos primeiros migrantes humanos atravessarem o estreito de Bering. Essa foi a conclusão de um estudo que analisou as características genéticas de 84 cães de mais de uma dúzia de locais nas Américas do Sul e do Norte. Ao contrário de seus antecessores selvagens, os lobos, cães aprenderam a tolerar a companhia humana e geralmente se beneficiaram dessa associação. Por exemplo, ganharam acesso a novas fontes de alimentos e à segurança dos acampamentos humanos. Os cães também foram uteis aos homens servindo como animais de carga e, por vezes, como comida, normalmente em ocasiões especiais.

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A análise

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Estudos anteriores de cães antigos nas Américas focaram no DNA mitocondrial dos animais, que é mais fácil de obter a partir de restos antigos do que o DNA nuclear, e é herdado apenas da mãe. Isto significa que oferece aos pesquisadores uma linhagem ininterrupta de hereditariedade. O novo estudo, o maior do seu tipo até agora, também se concentrou em DNA mitocondrial, e incluiu cães précolombianos recolhidos de sítios arqueológicos como os de Illinois (EUA), British Columbia (Canadá) e Colorado (EUA). Um sítio no sul do Illinois conhecido como Janey B. Goode fica próximo à cidade antiga Cahokia, a primeira e maior área metropolitana conhecida da América do Norte. Sua ocupação ocorreu entre 1.400 e 1.000 anos atrás. Dezenas de cães foram cerimonialmente enterrados lá, sugerindo que as pessoas já tinham um apreço especial por esses animais. Também em Cahokia, foram encontrados ocasionais restos queimados de cães, o que sugere que eles eram por vezes consumidos.

Os pesquisadores analisaram os sinais genéticos de diversidade e parentesco em uma região específica do genoma mitocondrial desses cães antigos, e descobriram quatro assinaturas genéticas nunca antes vistas, sugerindo uma maior diversidade do que se pensava anteriormente. Eles também descobriram baixa diversidade genética em algumas populações de cães, o que sugere que os seres humanos da região podem ter se envolvido na criação desses animais. Em algumas amostras, o grupo encontrou semelhanças genéticas significativas com lobos americanos, indicando que alguns dos cães cruzaram com ou foram domesticados ao lado de lobos. Mas a descoberta mais surpreendente teve a ver com demora da chegada dos cachorros por aqui. “A diversidade genética do cão nas Américas pode datar de apenas cerca de 10 mil anos atrás”, conclui Kelsey Witt, principal autor do estudo, da Universidade de Illinois (EUA). NATASHA ROMANZOTI - (Curitiba/PR) Jornalista HIPERCIÊNCIA


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MATÉRIA DE CAPA

Yashar Ali

Por que as mulheres não estão loucas Você é tão sensível. Tão emocional. Tão defensiva. Você está exagerando. Calma. Relaxe. Pare de surtar! Você é louca! Eu estava só brincando, você não tem senso de humor? Você é tão dramática. Deixa pra lá de uma vez! Soa familiar? Se você é mulher, provavelmente sim. Você alguma vez escuta esse tipo de comentário de seu marido, parceiro, chefe, amigos, colegas ou parentes após expressar frustração, tristeza ou raiva sobre algo que eles disseram ou fizeram? Quando alguém diz essas coisas a

você, não é um exemplo de comportamento sem consideração. Quando seu marido aparece meia hora atrasado para o jantar sem avisar – isso é desconsideração. Uma observação com o propósito de calar você – como, “Relaxa, está exagerando” – logo após você apontar o comportamento ruim de alguém é manipulação emocional, pura e simples. E é esse o tipo de manipulação emocional que alimenta uma epidemia em nosso país, uma epidemia que define as mulheres como loucas, irracionais, exageradamente sensíveis e confusas. Essa epidemia ajuda a alimentar a ideia de que as menores provocações fazem com que as mulheres libertem suas (loucas) emoções. Isso é falso e injusto. Acho que é hora de separar o comportamento sem consideração de manipulação emocional e começarmos a usar uma palavra fora de nosso vocabulário usual.

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Gaslaitear

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Quero introduzir um útil temo para identificar essas reações: “gaslaitear”. (pequeno adendo do editor: “gaslaitear” foi uma adaptação do termo gaslighting para o português, para facilitar a compreensão do texto). Gaslaitear é um termo usado com frequência por profissionais da área de saúde mental (não sou um deles) para descrever comportamento manipulador usado para induzir pessoas a pensarem que suas reações são tão insanas que só podem estar malucas. O termo vem do filme de 1944 da MGM, “Gaslight”, estrelando Ingrid Bergman. O marido de Bergman no filme, interpretado por Charles Boyer, quer tomar sua fortuna. Ele se dá conta de que pode conseguir isso fazendo com que ela seja considerada

insana e enviada para uma instituição mental. Para tanto, ele intencionalmente prepara as lâmpadas de gás (no inglês, “gaslights”, vindo daí o nome do filme) de sua casa para ligarem e desligarem alternadamente. E toda vez que Ingrid reage a isso, ele diz a ela que está vendo coisas. Nesse contexto, uma pessoa gaslaiteadora é alguém que apresenta informação falsa para alterar a percepção da vítima sobre si mesma. Hoje, quando o termo é usado, significa que o perpetrador usou expressões como, “Você é tão estúpida” ou “Ninguém jamais vai te querer” para a vítima. Essa é uma forma intencional e premeditada de gaslaitear, como as ações do personagem de Charles Boyer no filme Gaslight, no qual ele estrategicamente age para fazer com que sua esposa acredite estar confusa. A forma de gaslaitear que estou apontando nem sempre é premeditada ou intencional, o que a torna pior, pois significa que todos nós, especialmente as mulheres, já tiveram que lidar com isso em algum momento. Aqueles que gaslaiteiam criam reações – seja raiva, frustração, tristeza – na pessoa com quem estão interagindo. Então, quando essa pessoa reage, o gaslaiteador a faz sentir desconfortável e insegura por agir como se seus sentimentos fossem irracionais ou anormais. Minha amiga Anna (todos os nomes foram trocados, claro) é casada com um homem que sente a necessidade de fazer observações não solicitadas e aleatórias sobre seu peso. Sempre que ela fica brava ou frustrada com seus comentários insensíveis, ele responde da mesma maneira defensiva, “Você é tão sensível, estou só brincando”. Minha amiga Abbie trabalha para um homem que, quase todos os dias, acha um jeito de criticá-la, assim como a qualidade de seu trabalho. Observações como “Você não consegue fazer algo direito?” ou “Por que fui te contratar?” são comuns para ela. Seu chefe não tem dificuldade em demitir pessoas (o que faz regularmente), então seria difícil pensar, baseado nesses comentários,


“Relaxa, você está exagerando”

É muito mais fácil manipular emocionalmente alguém que foi condicionado por nossa sociedade para tal. Nós continuamos a impor isso sobre as mulheres pelo simples fato de que elas não recusam nossos fardos. É a covardice suprema. Abbie pensa que seu chefe está apenas sendo um babaca nesses momentos, mas a verdade é que ele está fazendo esses comentários para induzi-la a achar que suas reações não fazem sentido. E é exatamente esse tipo de manipulação que a faz sentir culpada por ser sensível e, como resultado, se recusar a deixar seu emprego. Mas gaslaitear pode ser tão simples quanto alguém sorrindo e dizendo, “Você é tão sensível”, para outra pessoa. Tal comentário pode soar inócuo, mas naquele contexto a pessoa está emitindo um julgamento sobre como a outra deveria se sentir. Mesmo que lidar com gaslaitear não seja uma verdade universal para todas as mulheres, nós certamente conhecemos muitas delas que enfrentam isso no trabalho, em casa ou no relacionamento. E o ato de gaslaitear não afeta só mulheres inseguras. Até mesmo mulheres assertivas e confiantes estão vulneráveis. Por quê? Porque as mulheres suportam o peso da nossa neurose. É muito mais fácil para nós colocar nossos fardos emocionais nos ombros de nossas esposas, amigas, namoradas e empregadas, do que é impô-los nos ombros dos homens. Gaslaitear seja consciente ou não, produz o mesmo resultado: torna algumas mulheres emocionalmente mudas.

(Re) ações

Essas mulheres não conseguem expressar com clareza para seus esposos que o que é dito ou feito a elas as machuca. Elas não conseguem dizer a seus chefes que esse comportamento é desrespeitoso e as impede de trabalhar melhor. Elas não conseguem dizer a seus parentes que, quando eles são críticos, estão fazendo mais mal do que bem. Quando essas mulheres recebem

qualquer tipo de reprimenda por suas reações, tendem a deixar passar, pensando, “Esqueça, tá tudo bem.” Esse “esqueça” não significa apenas deixar um pensamento de lado, é ignorar a si mesma. Me parte o coração. Não é de se admirar que algumas mulheres sejam inconscientemente passivas ao expressarem raiva, tristeza ou frustração. Por anos, têm se sujeitado a tanto abuso que nem conseguem mais se expressar de um modo que seja autêntico para elas. Elas dizem “sinto muito” antes de darem sua opinião. Em um email ou mensagem de texto, colocam uma carinha feliz ao lado de uma questão ou preocupação séria, de modo a reduzir o impacto de expressarem seus verdadeiros sentimentos. Você sabe como é: “Você está atrasado“ Essas são as mesmas mulheres que seguem em relacionamentos dos quais deveriam sair, que não seguem seus sonhos, que desistem da vida que gostariam de viver. Desde que embarquei nessa auto-exploração feminista na minha vida e nas vidas das mulheres que conheço, esse conceito das mulheres como “loucas” tem de fato emergido como uma séria questão na sociedade e igualmente uma grande frustração para as mulheres em minha vida, de modo geral. Desde o modo com que as mulheres são retratadas em reality shows a como nós condicionamos meninos e meninas a verem as mulheres, acabamos aceitando a ideia de que as mulheres são desequilibradas, irracionais, especialmente em momentos de raiva e frustração. Outro dia mesmo, em um vôo de São Francisco para Los Angeles, uma aeromoça que acabou me reconhecendo de outras viagens perguntou qual era minha profissão. Quando disse a ela que escrevo principalmente sobre mulheres, ela logo riu e perguntou, “Oh, sobre como somos malucas?”. Sua reação instintiva ao meu trabalho me deixou um bocado deprimido. Apesar de ter respondido como uma brincadeira, a pergunta dela não deixa de apontar um padrão sexista que atravessa todas as facetas da sociedade, sobre como homens veem as mulheres, o que impacta enormente como as mulheres enxergam a si mesmas. Até onde sei, a epidemia de gaslaitear

é parte da luta contra os obstáculos da desigualdade que as mulheres enfrentam. Gaslaitear rouba sua ferramenta mais forte: a voz. Fazemos com elas todos dias, de diferentes modos.

Conspiração?

Não acho que essa ideia de que as mulheres são “loucas” está baseada em algum tipo de conspiração massiva. Na verdade, acredito que está conectada à lenta e firme batida das mulheres sendo postas de lado, diariamente. E gaslaitear é uma das muitas razões pelas quais estamos lidando com essa construção pública das mulheres como “loucas”. Reconheço ter gaslaiteado minhas amigas no passado (mas nunca os amigos – surpresa, surpresa). É vergonhoso, mas fico feliz em ter me dado conta disso e cessado de agir dessa maneira. Mesmo tomando responsabilidade por meus atos, acredito sim que, junto com outros homens, sou um produto de nosso condicionamento. E que ele nos dificulta admitir culpa e expor qualquer tipo de emoção. Quando somos desencorajados de expressar nossas emoções em nossa infância e adolescência, isso faz com que muitos de nós sigam firmes em sua recusa de expressar arrependimento quando vemos alguém sofrendo por conta de nossas ações. Quando estava escrevendo esse artigo, me lembrei de uma de minhas falas favoritas de Gloria Steinem: “O primeiro problema para todos nós, homens e mulheres, não é aprender; mas sim desaprender.” Então, para muitos de nós, o assunto é primeiro desaprender como usar essas lâmpadas de gás (referência à origem do termo gaslighting/gaslaitear) e entender os sentimentos, opiniões e posições das mulheres em nossas vidas. Pois a questão de gaslaitear não seria, em última instância, sobre nosso condicionamento em acreditar que as opiniões das mulheres não têm tanto peso quanto as nossas? Que o que elas têm a dizer e o que sentem não é tão legítimo quanto o que nós dizemos e sentimos?

YASHAR ALI - (São Paulo / SP)

Articulista Papo de Homem The wall street journal Revista TIME

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que Abbie trabalha pra ele há seis anos. Mas toda vez que ela se posiciona e diz “Não me ajuda em nada quando você diz essas coisas”, ela recebe a mesma resposta:

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Antônio Cubero

INOVAÇÃO

Película para box Segurança na hora do banho O box de vidro faz parte da vida dos brasileiros. Pesquisas mostram que 75% dos brasileiros possuem box de vidro em casa, enquanto 51% da população tem computadores. Baseado nessa pesquisa, podemos dizer que esse produto já não é mais um opcional e sim um item fundamental em nossas casas, mas mesmo assim, muitas pessoas ainda tem medo e dúvidas a respeito da segurança de um box de vidro temperado. O vidro temperado é considerado vidro de segurança, porque é quatro vezes mais forte que um vidro comum da mesma espessura, caso sofra quebras não haverá grandes problemas, pois seus pedaços são pequeninos e evitam cortes profundos. Essa afirmação cria um ponto de interrogação na cabeça de muitas mães e pais: e se a peça estourar no momento do banho das crianças? Apesar de a principal característica ser a resistência o vidro temperado ainda quebra e como evitar os acidentes então? Aplicando a película de segurança nas peças, pois havendo quebra do vidro, os cacos ficam no mesmo local e assim evitam acidentes.

Nova regulamentação

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Em janeiro, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) revisou a NBR 14207 que trata de boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança. Esta norma estabelece os requisitos mínimos para os materiais utilizados no projeto e instalação de boxes fabricados a partir de painéis de

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vidro de segurança temperado, para uso em apartamentos, casas, hotéis e outras residências. Entre os itens abordados, destaca-se um que pode acabar de vez com a tentativa de se incluir os laminados nesse nicho de mercado. Anteriormente não abordado, o tópico “vidro temperado com película de segurança” passa agora a sugerir sua aplicação em boxes de banheiro, o que não significa que se torna obrigatória. Caso o consumo de temperados com película de segurança aumente, quem ganha, certamente, é o usuário de boxes que passa a contar com proteção extra contra possíveis acidentes. De acordo com a norma, a película de segurança deve atender à Classe 2 da NBR NM 298 - Classificação do Vidro Plano quanto ao Impacto, que corresponde a um impacto de uma altura de 450 mm de um impactado de 50 Kg em uma peça de vidro de 847 mm por 1910mm. A questão que pode levantar polêmica é que a aprovação no caso dos boxes pode ser uma abertura para que futuramente as películas entrem também em guarda-corpos, claraboias e outras aplicações do vidro temperado que hoje são reservadas ao vidro laminado. ANTÔNIO CUBERO – (Arujá/SP)

Consultor de Vendas Vidraçaria Vidrão


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Maiara Tavares

CONSCIÊNCIA

Adaptação na educação infantil A decisão de matricular o filho na educação infantil é movida por diversas razões, dentre elas a necessidade que os responsáveis têm de deixá-los em algum lugar, e há aqueles que entendem que este ambiente é o mais apropriado para seus pequenos. Antes que esse primeiro passo da vida acadêmica ocorra, é necessário e essencial que haja uma adaptação. A adaptação é a preparação da transição que a criança sofre ao iniciar sua vida acadêmica, como na maioria das vezes essa é a primeira vivência dos pequenos em um espaço coletivo que não seja o ambiente familiar, devemos fazer de maneira que isso se torne referência para as demais relações. É importante que a criança sinta na escola um ambiente seguro e acolhedor, assim como trazer objetos que a criança tem hábito de usar poderá facilitar a adaptação. É essencial escutar as expectativas dos pais e o objetivo da escola. Esse processo se dá por três partes: adaptação dos filhos por estar em um ambiente novo e desconhecido; dos pais que sofrem com a ansiedade e o medo da reação do filho; e dos profissionais da educação que se deparam com uma criança nova com hábitos diferentes.

O papel dos pais Para pais e mães, este sempre é um momento de muita dificuldade, mesmo que tenha sido uma decisão pensada e ponderada. De início, os pais devem saber que a adaptação é um momento de transição na vida do seu filho, portanto, é fundamental estar tranquilo quanto à escola e aos profissionais - para os pais, a adaptação começa nessa escolha. É importante que a família se envolva conhecendo as instalações da escola, os professores e toda equipe que participará da rotina da criança a partir daquele momento, como também é importante que os pais expliquem exatamente o que está acontecendo, que na escola irá conviver com novos coleguinhas e que terá uma professora que estará pronta a auxiliá-lo. A insegurança dos pais influencia na ansiedade dos pequenos, por isso é de extrema importância que os pais se mantenham firmes e seguros da decisão que foi tomada, pois pais angustiados diante da separação iminente é sofrimento para ambos. O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida, sempre com a consciência que no caso da adaptação no berçário o choro é a única forma que a criança encontra de dizer que algo está lhe incomodando e que não está de acordo com o que vem vivendo. Portanto, neste momento, calma e ponderação são fundamentais para o êxito do processo.

O papel da professora A escola é representada pela figura da professora, que tem que ser sensível e paciente para entender os anseios e medos, tanto dos adultos como das crianças, pois ambos enfrentam uma situação nova. E as crianças por sua vez quando encontram essas características na professora se sentem seguras. Quando os envolvidos compreendem essa realidade todos poderão levantar soluções que promoverá um ambiente saudável e agradável. Feito isso, o desejo sempre é que a criança tenha um ano letivo de grande evolução pedagógica, lembrando que o êxito dessa caminhada é uma relação constante entre pais, alunos e professores. Maiara Oliveira Tavares – (Arujá-SP)

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Pedagoga Professora na Escola Catavento

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Amós Cavalcante

CONEXÃO

Para dedução no IR, dependentes a partir de 16 anos terão de ter CPF A Receita Federal estabeleceu a obrigatoriedade de inscrever no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) os dependentes com 16 anos, ou mais, para fins de dedução no Imposto de Renda. A regra vale já para o IR 2015, ano-base 2014, cujo prazo de entrega da declaração começa 2 de março e se estende até o dia 30 de abril.

Inscrição no CPF O pedido de inscrição do CPF pela internet consiste no preenchimento de formulário eletrônico especifico e ao final da solicitação será gerado, automaticamente, o número de inscrição no CPF e o “Comprovante de Inscrição no CPF”, conforme informações do Fisco. O solicitante deverá anotar esse número ou imprimir o comprovante.

Quem pode ser considerado dependente? Segundo a norma pertinente, podem ser considerados dependentes, para efeito do Imposto de Renda, companheiro, ou companheira, com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de cinco anos; ou cônjuge. Também são considerados dependentes filhos ou enteados de até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho, ou se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade. Para fins do IR, também são considerados dependentes irmãos, netos ou bisnetos, sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; ou até 24 anos, se ainda estiver cursando ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos.

Além disso, também podem ser considerados dependentes, para fins de abatimento no IR, pais, avós e bisavós que, em 2014, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 21.453,24; menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial; ou pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador. De acordo com a Receita, o contribuinte também pode incluir o companheiro, abrangendo também as relações homoafetivas, como dependente para efeito de dedução do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, desde que tenha vida em comum por mais de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho.

Deduções O Fisco informou, ao divulgar as regras do IR deste ano, que o valor da dedução por dependentes subiu de até R$ 2.063,64 em 2014 para até R$ 2.156,52 na declaração do IR deste ano. Nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o limite individual de dedução passou de até R$ 3.230,46, em 2014, para até R$ 3.375,83 na declaração de IR deste ano. Para despesas médicas, as deduções continuam sem limite máximo para o contribuinte e seus dependentes. Podem ser deduzidos pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. AMÓS CAVALCANTE - (Arujá / SP)

Auditor CAMARGO ADVOGADOS consultoria@camargoadvogados.com.br

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Escritórios:

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Arujá - Av. Amazonas, 225 - Centro - 07402-085 / 4655-3555 São Paulo - Av. Paulista, 509 - Conjunto 6 - 01311-910 / 3253-9464 Correspondentes: Brasília - Rio de Janeiro - Salvador - Curitiba www.camargoadvogados.com.br consultoria@camargoadvogados.com.br


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Ricardo Amorim M AR ÇO 2 015

CONEXÃO

Oportunidades em meio à estagnação

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Nos períodos de bonança, o barco se move rapidamente sem que sequer tenhamos de cuidar de suas velas. Tornamo-nos displicentes, preguiçosos e acomodados. Em meu trabalho como consultor e palestrante, tenho a oportunidade de interagir com pessoas e empresas de todos os setores da economia brasileira. Ao menos desde o Plano Collor, há 25 anos, não observo tanta preocupação, medo e pessimismo. Razões não faltam. Ao maior caso de corrupção da história do planeta, na Petrobras, somam-se prováveis racionamentos de água e energia elétrica. Em 2015, pela primeira vez em mais de 70 anos, o PIB cairá pelo segundo ano seguido. É óbvio que um cenário econômico assim traz muitos desafios a cada um de nós. Menos óbvio, ele também traz muitas oportunidades. Com a economia crescendo 5% a.a. em média entre 2004 e 2008, dezenas de milhões de brasileiros sendo incorporados aos mercados de trabalho e de consumo e a demanda por produtos brasileiros no exterior batendo recordes, salários subiam acima da inflação, os lucros das empresas cresciam e os desequilíbrios das contas públicas pareciam controlados, apesar de corrupção e gastos galopantes. O cessar dos ventos, ou neste caso do crescimento, expôs a insustentabilidade destas situações. Salários só sobem acima da inflação se a produtividade cresce.

Para ganhar mais, o trabalhador tem de produzir mais. Caso contrário, seu produto ou serviço ficará cada vez mais caro e acabará não sendo mais comprado, a empresa perderá dinheiro e o trabalhador, o seu emprego. Sem nenhum programa nacional amplo e profundo de automação e qualificação de mão de obra, a produtividade brasileira estagnou desde 2011. É responsabilidade do governo e de cada empresa criar programas assim, mas, se queremos ganhar mais, também cabe a cada um de nós nos qualificarmos independentemente das políticas do governo e das empresas em que atuamos.

Desafios Nas empresas, o período de bonança levou muitas a esquecerem seus propósitos e focarem em ganhos de curto prazo. Adeus inovações, melhoria de processos, produtos e serviços ou geração de oportunidades de crescimento para seus colaboradores. As empresas que se perpetuam são aquelas capazes de se fortalecerem em ambientes desafiadores. Nos períodos de seca, os erros das épocas de abundância são expostos. Se corrigidos, o sucesso das empresas a longo prazo será garantido. E o governo? No dia 2 de agosto de 2011, ele lançou o Programa Brasil Maior, voltado a aumentar a competitividade da indústria através de maior intervenção governamental.

Desde então, a indústria encolheu. Desde o ano passado, o PIB também encolheu.

Lições A estagnação reforçou ao menos três lições fundamentais. Primeiro, planejamento e gestão são imprescindíveis se não quisermos viver novas crises hídrica, hidrelétrica e outras. Segundo, um Brasil mais competitivo, rico e justo requer um Estado menor, menos oneroso à sociedade e mais eficiente. Terceiro, combater implacavelmente a corrupção é função de todo e qualquer governo e deve ocorrer em três frentes. Para diminuir o volume de recursos acessível aos mal intencionados, precisamos reduzir o tamanho do Estado, sua participação direta na economia e os impostos. Segundo, a transparência das contas e negócios do setor público deve ser total para que a corrupção seja menor. Por fim, quando houver corrupção, as punições têm de ser draconianas. Se o governo, as empresas e cada um de nós aproveitarmos estas oportunidades, este momento difícil da economia não terá sido perdido.

RICARDO AMORIM - (São Paulo/SP)

Economista Programa Manhattan Connection Globo News


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Roberto Felix Vieira

IDEIAS

Faça #UsoSeguro do seu celular! Estamos na geração Digital que tem como maior riqueza o conhecimento. Todo avanço tecnológico deve servir ao crescimento e desenvolvimento dos valores éticos que norteiam este momento de vida real-virtual. Por isso, a educação para o uso ético, seguro e legal das tecnologias e das informações é essencial e deve ser aplicado. Vamos criar uma internet melhor juntos? Esse foi o tema do Dia Mundial da Internet, celebrado em fevereiro. Em apoio a essa data tão importante para uma sociedade cada vez mais digital, lançamos em Arujá, o projeto “Faça #UsoSeguro de seu celular!”. Queremos disseminar a conscientização do uso adequado e seguro do celular para crianças e adolescentes.

Internet (in) segura

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Se compreendermos que a Internet é a rua da Sociedade Digital e que o celular é hoje o veículo para trafegar nesta via, que é internacional e multicultural, conseguimos ter uma percepção de que a criança para ter um celular precisa receber muita orientação e deve haver supervisão ostensiva. Celular não pode ser tratado como um brinquedo. O uso indevido do mesmo pode gerar dispersão, acidentes pessoais, como quedas e até mesmo atrair a rua para dentro da própria casa e da escola. Segundo estudo realizado pela Emarketer em 2014, houve um avanço da internet móvel na América Latina e isso deve aumentar ainda mais, uma vez que um quarto da população mundial terá um smartphone em 2015 e 51,7% dos usuários de celular em todo o mundo usarão smartphones em 2018, representando um total de 2.560 bilhões de pessoas. Portanto, orientar seus filhos, netos e irmãos sobre a forma correta e segura de utilizar o celular para seus filhos é fundamental, evitando assim situações indesejáveis e ainda que os oportunistas tenham acesso indevido ao nosso aparelho.

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Deixo aqui nove orientações de segurança: 1 - Evite utilizar o celular enquanto estiver caminhando! Cuidado com acidentes pessoais e até com o furto do seu equipamento; 2 - Cuidado com mensagens de desconhecidos! Não forneça informações ou detalhes pessoais para estranhos, preserve sua intimidade; 3 - Fique atento, muitas redes sociais pedem o número do seu celular no perfil. Não exponha! Evite o acesso aos seus dados e proteja sua segurança pessoal; 4- Evite constrangimentos ou acesso às suas informações! Mantenha o seu celular bloqueado e seus dados protegidos, todo cuidado é pouco; 5- Não exponha seus hábitos de vida e intimidade (ninguém precisar saber que está viajando) nas mídias sociais. Você pode estar sendo seguido; 6- No trabalho ou na escola, mantenha o celular guardado, sempre que necessário, para evitar distrações. Concentre-se! 7 - Os vírus já estão nos celulares e aplicativos! Mantenha seu antivírus sempre atualizado e evite transtornos ou vazamento de informações (cuidado com suas fotos elas podem ser hackeadas); 8 - Não corra riscos, faça constantemente uma cópia dos dados do seu celular. Lembre-se: Suas informações são importantes! 9- Desligue-se do celular ao dormir. Ondas eletromagnéticas podem causar danos à saúde, deixe o celular a um braço de distância, desconecte-se! Apoie a causa! Obrigado! ROBERTO FELIX VIEIRA - (Arujá / SP) Consultor TI especializado / Professor de informática/ Gerente de suporte tecnico/tecnico em CFTV GRUPO ACTOS SOLUÇÕES INTEGRADAS EM TI


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Informe Publicitário

MÃOS A OBRA M AR ÇO 201 5 38

Mercon Engenharia e Construções A Mercon Engenharia e Construções, nasceu em Arujá há 11 anos e presta serviços de projetos e construções para área industrial, comercial e residencial. Nossa meta é trabalhar com qualidade, buscando excelência no projeto com soluções que atendam os clientes, de forma a garantir as necessidades sempre com muita técnica, transparência e carinho. Transformando sonhos em realidade, necessidade em solução. A Mercon Engenharia e Construções desenvolve a prestação de serviço desde a escolha do lote, estudo da documentação, projetos arquitetônicos e executivos, planejamentos, cronogramas, construções até a decoração do empreendimento, seja uma casa, um comércio ou uma empresa. Nossa equipe é formada por engenheiros, arquitetos, funcionários próprios e empreiteiras de confiança, sempre focados em atender o prazo de execução e a necessidade do cliente. Em nosso portfólio consta ampliação de indústrias, bases industriais, infra-estrutura para industrias, construção de galpões, hotéis, prédios comerciais e casas de médio e alto padrão. Estamos desenvolvendo serviços de manutenção predial residencial e laudos com ART para reformas em prédios, conforme Norma da ABNT 16.280 de 18/04/2014, que regulamenta as reformas em edificações, tanto na parte das unidades como nas áreas externas. A MERCON ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES está localizada em novo endereço na Av. Antônio Afonso de Lima, 220, sala 16 no Planalto Boulevard, onde seus clientes podem contar com estacionamento e segurança. Atendendo em horário comercial. Visite o site: www.merconengenharia.com.br A certeza do melhor atendimento em projetos e construção civil.


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MÃOS A OBRA


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Diana Ribeiro

DIVERSÃO M AR ÇO 2 015 42

Monte Roraima: a maior montanha plana do mundo Na América do Sul, o Monte Roraima, um dos mais altos planaltos da região, tem duas características pouco comuns: além de se estender por três países (Venezuela, Brasil e Guiana), é completamente plano. Alvo de lendas e superstições, é hoje tema de documentários sobre a Natureza, explorações científicas e escaladas para os mais aventureiros. Está entre as formações geológicas mais antigas da Terra, quando os continentes ainda nem estavam separados, há cerca de dois bilhões de anos. O Monte Roraima foi ganhando este aspecto devido à ação do vento e da chuva, que foram “moldando” as suas rochas. Situado num terreno montanhoso rodeado por outros imponentes montes, faz parte do chamado grupo Tepuis. Este grupo caracteriza-se pela sua forma natural: praticamente plana, como se os seus montes fossem mesas. Com uma extensão de 31Km2, está distribuído entre três países: no sul da Venezuela, no extremo norte do Brasil e no oeste do Guiana. Desde sempre o Roraima despertou interesse e curiosidade. Há várias lendas antigas e mitos desde os primeiros povos que habitavam nas redondezas. Descrito pela primeira vez apenas em 1596, por Sir Walter Raleigh, foi também fonte de inspiração ao criador do famoso detective Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle, para a sua obra de 1912 O mundo perdido. Em 2006, uma equipe de cientistas partiu numa exploração às recentes descobertas grutas de Roraima. Um ano depois, retornariam com alguns apoios por parte da NASA, para uma maior investigação sobre micróbios encontrados nas paredes das grutas que poderiam trazer pistas sobre a vida noutros planetas. As escaladas, subidas e descidas pela montanha datam já de 1884. Sir Everard Im Thurn, após várias tentativas de chegar ao topo, encontra finalmente um

caminho pelas encostas. Apesar do difícil e íngreme acesso, foi o primeiro tepui a ser escalado. Hoje em dia, é esse o percurso mais usado pelos aventureiros que procuram uma experiência diferente. Alcançar e percorrer os 90 Km do cume não é tarefa fácil. Pode levar dois dias até lá e sete dias para uma “exploração” total de toda a área. A caminhada começa do lado venezuelano. Na aldeia indígena de Paraitepuy, próxima da zona, é possível encontrar um guia para acompanhar a viagem, já que as nuvens e o tempo chuvoso podem levar alguém a perder-se no caminho. Para além da

maravilhosa vista, da diversa fauna e flora que Roraima oferece, o ponto alto é a “Pedra Maverick”, que se assemelha a um modelo de automóvel dos anos 70. Os milhões de litros de água que escorrem pelo monte formam riachos e quedas de água de 979m - entre elas, “Santo Angel”. Esta é a única maneira de chegar, sem recorrer ao uso de equipamentos de alpinismo. Do lado de Guiana e do Brasil, devido às falésias que rodeiam o monte, é impossível contorná-lo sem esta ajuda. Para protegê-lo, foi transformado em 1989 em Parque Natural. DIANA RIBEIRO - (São Paulo/SP)

OBVIUS


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Gastronomia da Região Paletas Mexicanas Centro: Av. Antonio Afonso de Lima, 185 Centro - Arujá/SP | 7754-1693 Horário de Funcionamento: Todos os dias das 11:00hs às 22:00hs Postinho (Shell Cond. V): Estrada de Santa Isabel, 139 - Arujá | 7754-1693 Horário de Funcionamento: Seg. a Qui. das 11:00hs às 21:00hs Sex., Sáb., e Dom. das 12:00hs às 22:00hs

Eventos Residenciais e Corporativos

O melhor lugar para seu almoço de negócios!

Paella Marinera, Paella Bacalhau, Show de Risotos, Festival de Massas, Galinhada e muito mais!

Espaço para eventos Aceitamos todos os cartões de crédito. Av. Osaka, 600 - Centro Industrial de Arujá (ao lado do banco Itaú) | 4653-6857 Portaria com acesso liberado.

Orçamentos: quintadafreguesia@gmail.com 11 98340-0152 11 98340-0135 Caizar Gebara

Diversos sabores de paletas mexicanas e picolés artesanais. Ambiente agradável e familiar. Avenida Leocádio Mendonça, 590, Arujamérica (Avenida sentido Behr) Horário de atendimento: Seg. a Sáb. das 11h às 21h30 Dom. das 13h30 às 21h30 www.facebook/paleterialasguapas

Os Bolos, Sobremesas e Salgados mais gostosos e diferentes da cidade.

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Massa Fina e crocante, sem fermento, Estilo massa de pastel! Mais de 100 sabores c/ ingredientes de 1ª qualidade.

Novidade! Torta de sorvete - framboesa - nutella

Delivery e Balcão - das 18h as 00h00: consulte nossas promoções!

TUDO A PRONTA ENTREGA DE SEGUNDA À SÁBADO

Rua Duque de Caxias, 135 Centro/Arujá 4655-2125/4655-1938/4655-2138

4653-0280 / 3754-4538 Av. Marechal Castelo Branco, 485 - Jd. Rincão (Próx. ao Hotel Arujá)

Las Guapas Paleteria

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www.cenariogourmet.com.br www.facebook.com/cenariogourmetconfeitaria


Gastronomia da Região Lanches Especiais e Pratos Rápidos! Novidade: Temakis!

Villa Florida Boulevard, Estrada de Santa Isabel, 1647 Arujá | 4654-3727/99938-2427 Delivery Sexta e Sábado a partir das 18h

Buffet, Churrasco, Pizza.

Servimos: Almoço por kilo e pratos executivos a partir de R$ 16,90 CERVEJAS ESPECIAIS E CHOPP BRAHMA Aberto de segunda à sábado a partir das 12:00hs - Aceitamos todos os cartões Wifi - Estacionamento

Delivery 4654-3272 Rua José Nasser Filho, 50 Vila Pedroso Arujá/SP (Em frente ao DJapa)

Rua Jurandir Sanches Maiolino, 135 Arujá/SP 4654-2702

Temos novidades para o verão! Almoço: Trio Executivo (Entrada+prato principal + sobremesa) Jantar a la carte Rua Jurandir Sanches Maiolino, 111 Vila Pedroso - Arujá 4652-1217

Rua José Nasser Filho, 31 - Vila Pedroso Arujá/SP - 11 4652-1442 Av. Capitão Manoel Rudge, 1170 Mogi das Cruzes/SP - 11 4726-8773

Empadões, quiches e tortas artesanais, feitas com todo carinho! Experimente nossas novidades: Bobó de Camarão, Casquinha de Siri e Cheesecakes Seg. à Quinta das 11:30 - 20:00 / Sexta das 11:30 - 21:00 / Sábado das 11:30 - 19:00 Visite nossa loja: Rua Jurandir Sanches Maiolino, 145 Arujá 4652-5084 / 4652-1934 @senhorempadao /sr.empadao

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A tradição da comida japonesa com toda criatividade de cozinha brasileira. Almoço e Jantar c/ rodízio.

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Gabrielle Almeida

Coisas de Comer

GASTRONOMIA

Hummmmmm... Muffins! Os muffins eram bolinhos nutritivos, consistentes e até um pouco pesados quando foram inventados, entre as décadas de 1960 e 1970. A receita original inclui diferentes tipos de farelos e substâncias fibrosas, como farelo de aveia e farinha espelta (muito mais nutritiva do que a farinha de trigo). Para torná-los agradáveis a paladares viciados em açúcar e, com isso, mais vendáveis, a receita foi adaptada e eles acabaram virando bolinhos doces e na maior parte das vezes nenhum pouco nutritivo. Pensando nisso, resolvi mesclar a receita antiga com um toque moderno, para que ao mordê-lo, não fique com peso na consciência. Então... Anota aí!

Muffin de Banana, Aveia e Canela

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Ingredientes: - 200g de açucar - 200g de farinha de trigo - 200g de aveia em flocos finos - 100g de manteiga sem sal - 3 ovos - 1 colher de chá de canela - 1 colher de café de fermento - 3 bananas picadas Misturinha: - 20g de açucar - 1 colher de café de canela Utensílios: - 12 forminhas de alumínio para muffins - 12 forminhas de papel para muffins - batedeira Modo de preparo: Pré-aqueça o forno à 180º. Coloque as forminhas de papel dentro das forminhas de alumínio, reserve. Em uma batedeira, bata em velocidade média o açucar, a manteiga, e os ovos, e após misturar bem, acrescente os outros ingredientes, menos a banana picada que deverá ser misturada a mão. Acrescente a massa dos muffins nas forminhas com o auxílio de duas colheres de sopa, finalize por cima com a misturinha de açúcar e canela e coloque no forno por aproximadamente 20 min. Ps: Faça o teste do palito para saber se os muffins estão prontos, pois o tempo pode variar de forno para forno. Rendimento: 12 muffins Tempo de preparo: 15 min Tempo de forno: 20 min Quer ver essa receita em vídeo, ou tirar dúvidas?! Me segue lá no instagram: @gabi_almeida GABRIELLE ALMEIDA - (Arujá / SP) 46

Chef de Cozinha SENHOR EMPADÃO


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ATITUDE

Acontecimentos & Dicas

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Forma e Fio Traz beleza com arte para Arujá

ESPAÇO REVIVER Michelly Cabelereira Tratamentos com terapia holística Abre novo espaço de beleza

Dica para mulheres

Dica de saúde e bem-estar

Dica de beleza

Especializada em estética corporal e facial, a Forma e Fio – Beleza com Arte tem os mais modernos tratamentos para o bem estar da mulher. O espaço oferece serviços de drenagem linfática, carboxiterapia, peeling, depilação, enzima, maquiagem definitiva, entre outros. Inaugurada há dois meses, a Forma e Fio é comandada por Cristina Zangelini, formada em biomedicina e especialista em micropigmentação. Endereço: Av. Antônio Afonso de Lima, nº204, Sala 09, Centro, Arujá (em cima da drogaria São Paulo). Telefones: 4653-7448 / 94237-6069 (what’s zap).

A Terapia Holística é hoje a alternativa de tratamento de saúde que mais cresce no mundo. O aumento significativo dessa procura é motivado principalmente pela forma como essa terapia enfoca o ser humano e seus problemas. Tem como objetivo prevenir e curar as pessoas tratando alterações psicossomáticas, distúrbios e dores, alinhando e equilibrando corpo, mente e espírito, estresse, ansiedade, tristeza, medo, insônia, angústia, baixa estima, depressão, impotência, tabagismo, alcoolismo, TPM, síndrome do pânico, lombalgias, enxaquecas (dores de cabeça), dores de joelho, fibromialgia, cólica menstrual, dentre outros. Também oferecemos o que há de melhor em tratamento e beleza facial e corporal para homens e mulheres com qualidade, honestidade e preço justo. Se você esta pensando em começar o ano em perfeita forma física, mas de maneira saudável, aproveite o pacote promocional de terapia facial e corporal de março em homenagem ao mês da mulher. São 12 sessões com 3 tipos de terapias conforme a necessidade do cliente. Será realizada a consulta com avaliação prévia.

A Michelly Cabeleleira é o mais novo espaço de beleza em Arujá. Com uma equipe qualificada em hairstyle, manicure e estética, o novo salão vem conquistando as mulheres da cidade. As profissionais trazem uma série de inovações para suas clientes, trabalhando com produtos de alta qualidade, como Kerastase, L’oreal e Alphaparf. O salão é especializado em louros, penteado e maquiagem, e química em geral. Michelly, proprietária do Espaço, com experiência de mais de 10 anos no mercado, convida a todas para conhecer seu novo salão, que está localizado na Rua Prudente de Morais, nº126, no Centro (em cima da loja Celeste Miranda). Contato: 98390-4140 e 96678-1924. Email: michelly.cabelereira@outlook.com


Tempero da Nonô cresce e amplia atendimento Novo endereço e refeição fresquinha para o almoço

Guilherme & Santiago Fazem show no Rancho Vacaloca

Vai acontecer: 16/março/2015

Vai acontecer: 27/março/2015

A partir do dia 16/03 o Tempero da Nonô atende em novo endereço: Rua Pernambuco, nº261, no Jardim Planalto. Com o grande sucesso do Tempero da Nonô, o casal de empresários Cândida e Celso Possebon decidiram ampliar as instalações da empresa de congelados caseiros, para ofertar maior quantidade de produtos e facilitar o acesso aos inúmeros clientes que os procuram de segunda à segunda. Com a mudança para o Centro da cidade, o Tempero da Nonô, além da maior quantidade de produtos congelados à disposição vai oferecer, também, os Amarradinhos, que são refeições fresquinhas que poderão ser entregues ou retiradas. A cada dia da semana serão dois pratos principais, arroz, feijão, farofa, legumes e/ou creme de milho que serão comercializados na hora do almoço. O público alvo são as pessoas que estão no trabalho, as que não tem tempo de cozinhar ou que não querem preparar a refeição, mas que não abrem mão de comer uma comidinha gostosa, com tempero caseiro. Além da comida preparada pela Noêmia Barbosa – a Nonô – ser uma delícia, o Tempero vai oferecer o Amarradinho a um preço arrasador: R$15,90 o kit com um prato principal e quatro guarnições. Tudo fresquinho! E para comemorar essa nova fase da empresa, o Tempero da Nonô anuncia a volta da feijoada magra! A partir do dia 18/03, todas as quartas e sábados serão vendidos kits da feijoada mais saudável e saborosa de Arujá! Serviço: Novo Endereço do Tempero da Nonô Rua Pernambuco, nº261, Jardim Planalto, Arujá (próximo da Revista Ser Mais). Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 11h às 14h. Contato: 4656-2573 / 97450-7135 Mais detalhes: candida@temperodanono.com.br

Março é um mês especial para o Rancho Vacaloca, que comemora dez anos de vida com show da dupla Guilherme e Santiago, no próximo dia 27 (sexta). Completando 20 anos de carreira, Guilherme e Santiago lançaram em 2014 o CD “Tudo pra Você”, com músicas inéditas, incluindo o hit “Jogado na Rua” e o clipe “Meia Noite e Meia”, que apenas seis meses após o lançamento já teve mais de 2 milhões de views no YouTube. Tudo começou em 2009, com várias canções nas paradas de sucesso: as deliciosas “E daí?” e “Tá Se Achando”, “Que Dá Vontade Dá”, “Tudo tem um Porque” e “Mete sua Boca na Minha”. E ainda: “Quando Bebe”, “Sem Compromisso” e é claro, “Bolo Doido”, seu mais conhecido sucesso, que prometem agitar a galera que for ao Vacaloca no final do mês. Esbanjando talento e carisma, Guilherme & Santiago se consolidaram entre os principais artistas sertanejos da atualidade, com grande espaço na preferência musical de jovens e adultos. Serviço: Noite do Bolo Doido com GUILHERME & SANTIAGO ao vivo; Dia 27 de março, a partir das 23 horas; Local: RANCHO VACALOCA - Avenida Francisco Rodrigues Filho, 3.500, próximo à Estação Furnas Centrais Elétricas;

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Acontecimentos & Dicas

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Dr. Flávio Gikovate

PONTO FINAL M AR ÇO 2 015 50

Nossas qualidades atraem hostilidade Crescemos e nos formamos levando em consideração, basicamente, aquilo que ouvimos dos nossos pais e professores. Por influência deles, somos levados a concluir que é conveniente sermos pessoas boas, esforçadas, trabalhadoras e gentis com os nossos colegas, uma vez que este é o caminho para sermos aceitos e queridos por eles. Uma das mais desagradáveis surpresas que muitos de nós tiveram ao longo da adolescência reside no fato de que, exatamente por sermos portadores de tais qualidades, somos muito mais hostilizados que amados. A ideia de que o acúmulo de virtudes despertará o amor das pessoas parece lógica, de modo que quase todos se esforçam nesta direção. Só não agem de modo legal aqueles que não conseguiram o desenvolvimento interior necessário para, por exemplo, controlar seus impulsos agressivos ou renunciar a determinados prazeres imediatos em favor de outros, maiores, colocados no futuro. Assim, ao longo da vida adulta convivem dois tipos de pessoas: aquelas que conseguiram vencer estes obstáculos interiores e se tornaram criaturas melhores e outras que não foram capazes de ultrapassar estas primeiras e fundamentais dificuldades – e que se esforçam ao máximo para disfarçar suas fraquezas. As primeiras são as que saíram vencedoras no primeiro combate importante da vida, o de “domesticar” seus próprios impulsos destrutivos, e se transformaram em criaturas portadoras das propriedades humanas que somos unânimes em catalogar como virtudes. O que acontece? Os perdedores se sentem incomodados e humilhados pelo fato de não possuírem igual capacidade de controle interior. Este dado é muito importante, pois indica que, independentemente do que digam, os perdedores sabem per-

feitamente quais são as virtudes e as apreciam; não aderem a elas porque isto implica em um esforço que não são capazes de fazer. De todo modo, os perdedores – que adoram desfilar como “superiores” e indiferentes às questões da moral –, por se sentirem humilhados, também se sentem agredidos pela presença daquelas virtudes em uma outra pessoa que não neles próprios. Comparam-se com o virtuoso, consideram-se inferiores a eles, sentem-se por baixo, irritados com a presença daquelas virtudes que adorariam possuir. A vaidade dos perdedores fica ferida e eles, como têm pouca competência para controlar a agressividade, saem atirando pedras. É claro que tais pedradas têm de ser sutis para que não denunciem todos os passos do mecanismo da inveja: reação agressiva derivada de suposta ofensa na vaidade daquele que se sentiu inferiorizado por não ter as virtudes que lhes provocaram a admiração. Sim, porque o invejoso admira muito o invejado; senão seria tudo totalmente sem sentido. Saber que o bandido inveja o mocinho é uma das razões da esperança que sempre tive no futuro da nossa espécie. A agressividade sutil derivada da inveja nos derruba, entre outras razões, porque ela vem de pessoas que gostaríamos que nos amassem. Afinal de contas, nos esforçamos tanto para conseguirmos os bons resultados justamente para ter essa recompensa. É difícil para um filho perceber que suas qualidades despertam em seu pai emoções contraditórias: por um lado, a admiração se transforma em inveja, de modo que o pai se ressente da boa evolução do filho. O mesmo acontece entre mães e filhas, sendo inúmeras as exceções onde a admiração não dá origem à vertente invejosa.

As “agulhadas”, as indiretas e as observações depreciativas e inoportunas próprias da inveja existem de modo muito intenso entre irmãos (eternos rivais), entre marido e mulher, assim como em todas as outras relações sociais e profissionais. É praticamente impossível uma pessoa se destacar por virtudes ou competências especiais sem ser objeto da enorme carga negativa derivada da hostilidade invejosa. O mais grave é que não fomos educados para isso, de modo que nos surpreendemos e ficamos chocados ao observarmos esse resultado. A decepção é tal que muitos se desequilibram quando atingem algum tipo de destaque, condição na qual são levados a um estado de solidão – o oposto do que pretendiam. Uns se drogam e outros tratam de destruir rapidamente o que construíram, de modo a deixarem de ser objeto de inveja. Tudo isso é, além de triste, inevitável, ao menos no estágio atual do nosso desenvolvimento emocional. Poderíamos ser ao menos alertados por uma educação mais sincera e sem ilusões. Toda ilusão trará uma desilusão! A maior parte das pessoas jamais imaginou, por exemplo, o volume de problemas e de decepções por que passam as moças mais belas, especialmente quando isso se associa a uma inteligência sofisticada e a uma formação moral requintada. São portadoras daquelas virtudes que mais aparecem e encantam a todos. São, por isso mesmo, objeto de uma hostilidade inesperada e enorme. Ficam totalmente encurraladas e quase nunca sabem como sair da situação a não ser destruindo algumas de suas propriedades. DR. FLÁVIO GIKOVATE - (São Paulo)

Médico Psiquiatra / Psicoterapeuta / Conferencista / Escritor Programa na Rádio CBN: “No divã com Gikovate




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