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Sid Sheldowt
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Copyright © 2014 by Sid Sheldowt Todos os direitos desta edição reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida por qualquer processo eletrônico ou mecânico, fotocopiada ou gravada sem autorização expressa do autor. ISBN: 978-85-8255-148-6
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“Aqueles que tentaram dominar o mundo, acabaram sendo todos dominados� (Sid Sheldowt)
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Em memรณria de meus amigos Pedro e Alencar.
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Agradecimentos
Primeiramente a Deus, por ter me dado o dom das palavras, a minha família pela educação, a minha esposa e aos meus filhos por sempre acreditarem em mim, aos meus amigos do distrito pelo incentivo, ao pessoal do 4º CTA pelo apoio e por terem me tratado como poeta muito antes de eu saber que poderia ser um; e aos meus amigos e escritores urbanos de Manaus que fazem o movimento literário acontecer apesar da falta de incentivo e de espaço.
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Sumário
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Sanozama • 13 Sangue Verde • 15 As Caravelas do Mal • 19 Revolução Tribal • 22 Gasolina Solar • 25 O Choro dos Livres • 27 Ajuricaba • 29 Poema Tribal • 32 O Alvo dos Ambiciosos • 34 Villa-Lobos e o Canto do Uirapuru • 37 Orgulho Tribal • 41 Tribalismo • 44 Amazônia Globalizada • 47 Estrada Fluvial • 51 O Índio Vira Homem Branco • 53 Revisão Geral • 55 Ambiente Meio • 59 Manaus • 62 11
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Sangue Tribal • 66 Kaxinawá em Berlim • 69 2012 • 73 Apocalipse Tribal • 78
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Sanozama
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Sanozama de verdes rios De matas negras e barrentas Com homens em massa Animais de terno e gravata Andando pelas calçadas De uma floresta habitada Por peixes de fora das águas Com onças que são pescadas De anzóis ou de tarrafas. Pirarucu é o mais perigoso Sobe em árvores, bem silencioso. Macacos voando no céu, Jacarés fabricando mel. Peixe-boi brincando no campo E o tracajá com seu belo canto.
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O predador está quase extinto. No Sanozama está perdido, São enormes as tribos de índios! E a capital é considerada a rainha da borracha. No encontro das águas anil Não existem poluições nos rios. Mas o boi-bumbá virou carnaval Independência é arraial Céu azul, brilhoso e ardente. Mistura-se com máquinas cortantes. Deslumbrante maravilha sem queimadas Menos na parte que ainda é habitada Por uma raça muito perigosa Que trocam a alegria pela raiva. Primitivos do futuro Que se alimentam de ódio Esse ser tão estranho Aqui chamamos de ser humano.
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