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Entre Duas Estações Lírica, sátira, crítica e contos poéticos
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Direitos autorais, venda e distribuição cedidos pelo autor à Planeta Azul Editora www.planetazuleditora.com.br | e-mail: planetazul2014@yahoo.com.br
Copyright © 2015 by M. F. Santos Todos os direitos desta edição reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida por qualquer processo eletrônico ou mecânico, fotocopiada ou gravada sem autorização expressa do autor. ISBN: 978-85-8255-247-6
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Dedico este livro a todas as pessoas que buscam a liberdade de sentimentos.
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Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, pois Ele que me deu força para concretizar esse trabalho, que com muita dificuldade e insistência, consegui publicá-lo. Depois agradeço, de coração, à minha família, que sempre esteve ao meu lado, torcendo para que um dia eu pudesse realizar esse sonho. Não posso também esquecer de todos aqueles que, direta ou indiretamente, admiravam o que eu escrevia e me incentivaram, fazendo com que eu acreditasse em mim e tirasse da gaveta as obras até então esquecidas pelo tempo.
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A todos, meu muito obrigado.
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Sumário
Inspiração. ......................................................11 Medo.............................................................12 Escravo. .........................................................13 Poético. .........................................................14 Forma Poética. ................................................15 Sobreviver Viver................................................16 Quando Criaste o Dom de Ser Poeta. .................20 A Mudança. ....................................................22 Brilho.............................................................23 O Canto das Marés..........................................24 Descrição. ......................................................25 Claramente......................................................26 Vida de Caramujo.............................................27 Rumores Inesperados. ........................................28 O Amor e as Viagens Estelares............................29 Poema Tirado de um Fato Contado.....................31 Balada do Mal do Século XX..............................32 Moradia Perfeita...............................................35 Conceito........................................................36 Elegia de uma Nação Pobre................................37 Genealogia. ....................................................39
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Recriminação. ..................................................41 Amizade com a Solidão......................................43 Bátega............................................................44 A Sintonia de Deus. ..........................................46 Retrato Falado de Um Superador.........................47 Desabafo.........................................................48 Melancólico. ..................................................49 Pierrot............................................................50 Antítese...........................................................52 Reivindicação...................................................53 Entre duas Estações..........................................54
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INSPIRAÇÃO
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A alegria chama a voz do coração De quem brinca, sonha e canta. Abro o meu livro da desilusão e vejo que alegria muito me encanta. Meus versos são ardentes; Às vezes de alegria ou tristeza; alegram-me com sentimentos ferventes e me dói com tamanha aspereza. Assim digo como são os meus poemas, Cujo pranto corre por toda a parte. Eles eu encanto, desencanto, ponho tema e os alegro com toda minha arte.
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MEDO
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Senti a nossa terra acabar ao todo; senti o meu coração derreter as dores, e as florestas murcharem como flores ao desmatamento e destruição do fogo. Senti o fervor da terra ao todo, em que o fogo exala seus calores, destruindo tudo aos seus redores, queimando as plantas até o broto. Salve-nos Deus do fogo e do inferno. O nosso coração é de um clamor eterno. O nosso amor é a virtude mais alta. Estávamos encurralados até a alma pelo fogo que nos prendia e pela falta de esperança, perseverança e calma. − Salve-nos Deus do fogo e do inferno.
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ESCRAVO
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Surpresas do meu sentimento desvario, Sentir ao ver uma mulher bonita. Soou o lamento de uma canção, que o meu coração sôfrego apita. Totalmente ausente de ti, sinto-me enfraquecido. Às muitas taças de Parati venho-me afundar como um desvalido. Perdera a abundância de seu corpo alto, esbelto, puro e branco, caído sobre mim ao todo na ardência de uma brasa em encanto. Reprimo-me em nostalgia, lembrando de nossa convivência, que me ostentava a alegria de uma boa e velha “Vivência”.
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