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zen kids

Edição 2 | Novembro 2015| Mensal

FAMÍLIA EDUCAÇÃO BEM ESTAR


Nr. 2 Novembro de 2015

EDITORA Sara Morgado revista@zen-kids.org DIRECÇÃO COMERCIAL comercial@zen-kids.org COLABORADORES Rute Calhau, Vânia Cardoso, Diana Banha, Célia Negrão, Mariza Menezes, Lara Barbosa, Sandra Contente, Tânia Faísca, Cátia Dias, Elsa Monteiro, Helena Maciel IMAGENS Pixabay PERIODICIDADE Mensal

SUBSCRIÇÕES revista@zen-kids.org projetozenkids@gmail.com www.zen-kids.org Rua das Camélias nº2 2710-632 Sintra

ZEN KIDS


CONTEÚDO NÚMERO 2

NESTA EDIÇÃO Editorial Agenda As Emoções na Saúde da Criança O casal e a Parentalidade

A Importância dos Sabores na Alimentação do Bebé

Yoga para Crianças Amor faz-se de Liberdade Educação e Bem-estar para crianças Letras do Coração

Taças tibetanas

Estratégias para Pais Aplicados Chi Kung na Saúde


revista ZEN KIDS

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EDITORIAL

Sara Morgado EDITORA

Depois da nossa 1a edição, o meu sentimento é de gratidão! Gratidão pela manifestação positiva de tantas pessoas, gratidão por todas as colaborações, e gratidão pela possibilidade que temos de contribuir um pouco para mais informação, mais consciência na parentalidade e outras formas de lidar com problemas e desafios atuais! Nesta edição, continuamos! A visão e a missão a que nos propomos. Estamos a aproximar­nos de mais um final de ano, os dias estão mais curtos, a chuva teima em colocar­nos mais tempo dentro de casa e em relação connosco. Viver o ciclo natural da vida é aproveitar também os ciclos a que a mesma nos convida, de recolhimento, de renascimento, de abertura, de desapego/desprendimento. Todo um ciclo de renovação e de vida que reconhecemos nas nossas vivências individuais. Neste Novembro, mantenha em mente que tudo tem um tempo e um espaço! E que a vida é também respeitar todos eles. Um bom mês famílias!


AGENDA

NOVEMBRO

15

7/11 - Concertos para Bebés no Oceanário de Lisboa Esta atividade é destinada a famílias com crianças até aos 3 anos de idade. Todos os sábados às 9h00 / 25€/ reservas@oceanario.pt

7/11 - Teatro Tivoli BBVA recebe a encantadora peça 'Uma História do Outro Mundo' 16h00

7/11 e 8/11 - A Fundação Cultursintra apresenta Conto de Natal na Quinta da Regaleira Em cena todos os Sábados às 16h e Domingos às 11h00, de 31 de Outubro a 28 de Fevereiro

15/11 - Danças com Historia no Castelo de São Jorge com o Tema: FESTAS E PASSOS DE DANÇA DE 1552, para crianças a partir de 5 anos

22/11 - Ruca ao Vivo - Concerto de Natal Coliseu de Lisboa



AS EMOÇÕES

NA SAÚDE DA CRIANÇA


Nos dias de hoje e cada vez mais, o Ser Humano desperta para a importância das emoções no seu desenvolvimento físico, bio-energético e mental.

Está provado cientificamente que os nossos

E se não, refletir sobre quando foi o primeiro

pensamentos e sentimentos influenciam o

momento da vida em que sentimos aquela

Todo (eu e o outro somos Um).

emoção, para conseguir a partir daí

São várias as técnicas que nos ajudam a

desbloquear todas as outras emoções

alcançar a cura das nossas emoções.

associadas.

Cada pessoa irá conectar­se com a técnica

É importante salientar que as emoções da

que fará mais sentido para si, ressoando com

criança são o reflexo das emoções dos pais e

a sua energia. Sabemos que cada órgão está

até mesmo da relação entre os pais. Ou seja,

associado a uma emoção e que existem

a criança vai assimilar em si aquilo que vê e

emoções menos positivas que ao senti­las

sente fora. As crianças são o Ser mais

desencadeiam uma série de desarmonias

sensível a nível energético e absorvem tudo,

energéticas e físicas (exemplos: raiva –

sem filtros. Tudo aquilo que vêm, sentem,

fígado, medo – rins, choque/susto – rins e

cheiram… vai proporcionar­lhes uma

coração, culpa – coração, pensamento

sensação boa ou menos boa, que por sua vez

excessivo – baço, preocupação – baço e

vai manifestar­se através do riso ou choro,

pulmões, tristeza – pulmões,…).O que

alegria ou tristeza, saúde ou doença.

realmente ainda não saltou cá para fora é que estas emoções todas podem advir de

Alguns exemplos: se o pai sente raiva, ódio,

sentimentos recalcados na infância. Ou seja,

mágoa, rancor, a criança vai sentir isso e o

a pessoa centra­se no problema da atualidade

mais provável é manifestar­se no choro

não indo à raiz da questão. Muitas são as

compulsivo e mais tarde em doença; se a

vezes em que o Ser Humano manipula a

mãe sente medo, falta de amor e compaixão,

própria mente, pensando que aquele

aí a criança pode tornar­se numa pessoa

problema já está resolvido, mas de facto

retraída, introvertida.

aquilo que devemos olhar com atenção é se a

Mais importante ainda será consciencializar o

emoção que foi despertada devido a

casal para a importância do momento da

determinado problema já está curada ou não.

concepção do feto.


Se estes se sentem preparados para ter a

mãe/pai e que deverá focar­se na cura

responsabilidade de cuidar de uma

através desse mesmo momento, curando a

criança e se estão preparados para a

sua criança interior. Ao longo do crescimento

desarmonia que ter uma criança pode

da criança, esta vai deparar­se com várias

causar, lembrando­se que o verdadeiro

fases, as quais só por si, podem causar

amor é resistente e tudo vence e a união

distúrbios. O desapego da mãe aquando da

faz a força. É importante o momento da

sua ida para a creche ou para a 1ª classe, a

concepção porque esse deve ser um

mudança de escolas, de amigos, a separação

momento de amor e entrega.

dos pais (que é muito usual nos dias de hoje), ou até mesmo a agressão verbal, psicológica

Não nos podemos esquecer que após

e física entre os pais ou pessoas próximas, o

esse momento, a mulher carrega no seu

bullying, a morte de um ente querido… já

ventre durante 9 meses esse lindo

imaginaram como a criança se sente nestas

rebento. Durante esses 9 meses, a

circunstâncias? Ou será melhor perguntar,

criança está susceptível às emoções da

como tu te sentirias? Não nos podemos

sua mãe, que por sua vez são o reflexo de

esquecer que a criança é um Ser bastante

uma desarmonia interior já de há muito

inteligente e de nada serve tentar manipular

tempo ou de algo na atualidade (falta de

ou mentir. Antes que um adulto pense em

emprego, relação conturbada, morte de

contar determinada situação, a criança (na

um ente querido,…). Muitas são as

grande maioria das vezes) já está mais à

mulheres que sofrem de depressão

frente no acontecimento e já se apercebeu do

durante a gravidez e pouco ou nada

que se está a passar. Já o sentiu ou

fazem para curar a sua mente e coração

pressentiu. De nada serve tentar proteger a

desse sofrimento, limitando­se à toma dos

criança da realidade que é o mundo. Isso só

famosos antidepressivos.

vai criar­lhe maior desarmonia, crescendo

As consequências na criança são

num mundo à parte, ideológico e de fantasia,

devastadoras. Sendo que o mais provável

onde o conto de fadas não existe e o choque

será a criança nascer debilitada e frágil a

com o mundo real é mais tóxico.

nível emocional. Com o seu crescimento, irá deparar­se com o facto de as suas emoções serem o seu ponto fraco. E quando tiver a consciência para observar, chegará à conclusão que essas emoções não são dela mas sim da sua

Aconselho que os pais olhem mais para as suas próprias emoções antes de julgarem os filhos e tentem percebê-los.Por vezes temos a resposta mesmo à frente do nariz e apenas não queremos admitir que “ o distúrbio emocional do meu filho é reflexo do meu distúrbio emocional “.


É importante que os pais façam trabalho interior com o fim de curar a sua criança interior, de forma a colaborar com o desenvolvimento são da criança e é necessário também curar as suas emoções. Se quer ter uma família harmoniosa, comece por si. Vai ver que passado pouco tempo irá construir um lar mais saudável. Pode começar por tentar incutir a meditação na sua higiene diária. A meditação é uma técnica de unificação e purificação (mente, corpo, espírito). Irá sentir-se mais relaxada/o, com mais foco e determinação para encarar o seu dia, independentemente

Para trabalhar a raiva, dê-lhe amor. Para trabalhar o medo, dê-lhe coragem. Para trabalhar a culpa, ensine-lhe que não existem culpados, apenas consequências dos nossos atos, das nossas escolhas. Para trabalhar a preocupação, ensine-lhe que de nada vale a correria dos dias de hoje e que cada um tem o seu tempo, pois nada acontece por acaso e tudo acontece no momento certo. Para trabalhar a tristeza, ensine-lhe a dar a volta por cima mesmo nos momentos mais difíceis. E acima de tudo não exija de mais do seu filho. Principalmente, não exija dele aquilo que não exige de si mesmo/a..

das suas dificuldades. Aos poucos, a criança poderá sentir-se aliciada em experimentar essa técnica com a mãe ou o pai e poderão ver os resultados fascinantes.

Rute Calhau Naturopata e Terapeuta Holística http://naturalmentezen.jimdo.com rutecalhau.therapies@gmail.com http://rutecalhau-therapies.blogspot.pt/ Contacto: 910979911



NOTÍCIAS

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boas 36

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Você sabia que as energias renováveis são a 2° maior fonte de geração de energia elétrica no mundo?

Estudo confirma os benefícios para o cérebro e memóriia de comer chocolate

Alice Herz- Sommer , mais velha sobrevivente do Holocausto partilha sabedoria no seu novo filme


FAMÍLIAS ATUAIS

O CASAL E A PARENTALIDADE

Cada vez mais, nas característiacs da sociedade atual, os pais e mães sentem dificuldade em responder positivamente aos restantes papéis da sua vida, de forma equilibrada e estável. As exigências e os desafios são maiores, nas suas variadas formas, o que obriga a uma gestão diária exaustiva para o cumprimento das expectativas que sobre eles são colocadas. No entanto, o papel do casal, e a importância da estabilidade do mesmo, não estão separados do papel na parentalidade. Ambos englobam a estrutura e sistema familiar que importa analisar.

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Os papéis complementares Pai e mãe têm papéis distintos na vida da criança, mas complementares. Se o bebé, ainda em idade precoce se apresenta como um ser em extrema dependência dos seus cuidadores, claramente a ligação fusional que lhe permite inclusive a sobrevivência, é a relação com a mãe. No entanto, o pai assume uma importância também crucial, uma vez que permite à criança entender vários factores importantes ao seu desenvolvimento, é um modelo masculino de permanência no futuro e assume um lugar estruturante no sistema familiar. Com a evolução da tipologia das famílias e a alteração da dinâmica familiar, assistimos atualmente a uma divisão diferente de deveres e participações, mas também a uma revalorização da importância de ambos no desenvolvimento dos seus filhos. Pais cada vez mais participativos e mães cada vez mais dedicadas à sua vida profissional, permitem­nos vislumbrar que o ser humano cada vez caminha mais para uma unificação. O Casal como Modelo O casal e a forma como se relaciona, vão permitir à criança integrar um primeiro modelo do que significa uma relação, nos seus vários constituintes, processos e dinâmicas. Assim sendo, os pais não são apenas os que geram um ser e o acompanham no seu desenvolvimento, mas assumem­se também como a base do entendimento por parte da criança de diversas questões relacionadas com o seu dia­a­dia e futuro na forma como estabelecerão as suas relações com o mundo e as suas percepções do mesmo.

O casal e a relação À parte do reflexo do casal na vida da criança e dos papéis que cada um tem na parentalidade, há um outro espaço relacional que deve ser respeitado e cuidado : o do próprio casal. Não sobrepondo nem diminuindo importâncias, todos os papéis pertencem a cada um dos elementos e o seu equilíbrio traduz­se num maior bem­estar nas suas vidas. De cada um, de todos, e do todo da família. Assistimos no presente a uma taxa de divórcios sem precedentes, fruto de variações a vários níveis: maior investimento na vida profissional por parte das mulheres, maior percepção de bem­estar individual ou falta de dele e por isso maior busca no mesmo, menos tempo para a família, maior liberdade, entre outros. No entanto, neste enquadramento importa perguntar: o que estamos à procura? Procuramos ser mais felizes? Ou temos mais dificuldade em lidar com os obstáculos ou exigências da vida atual? Uma relação constrói­se, de cuidado, de afecto, de respeito, de confiança. E de algum “saudável” apego. Esse vínculo deve ser cuidado, e alimentado, assim como vivido.


Pais que se perdem nos seus vários papéis A base do bem­estar da pessoa é a sua relação consigo. Desta forma, pais e mães devem tirar alguns momentos diários para desenvolver algum tipo de atividade ou exercício que alimente a sua relação consigo mesmo. Da mesma forma, devem encontrar momentos semanais e/ ou diários para cuidar da sua relação como casal. Tudo se baseia na prática, na capacidade de organizar o dia, não de forma obsessiva e limitante, mas com um cuidado em deixar na agenda do dia espaço para todos, tal como fazemos quando organizamos e gerimos o nosso dia de trabalho. Por exemplo, uma pessoa que acorde um pouco mais cedo (30 min) do que a família pode meditar, escrever ou fazer outra atividade que lhe dê prazer, estando assim a cuidar da relação consigo. O momento depois dos filhos se deitarem (mais cedo que os pais), pode e deve ser o momento dos pais. Não se trata de quantidade, mas de qualidade. E agora me dizem, ok, mas isso hoje em dia é muito complicado! Sim, pode ser, mas procure que para além do que é, possa ser melhor.

A Estabilidade A Estabilidade surge de uma noção intrínseca de segurança que é sentida na dinâmica da relação. Quando um casal se reúne, reúnem­se duas histórias de vida distintas, com milhares de vivências, que se tocam naquele momento e pelo período de tempo em que estão juntos. Essa segurança surge da capacidade de cada um dos elementos, que dança entre a entrega e a capacidade de afirmar e respeitar a sua individualidade. Como a balança, cujos

dois lados estão equilibrados naquele ponto específico, por vezes difícil de encontrar, mas possível. A vida evolui e as mudanças dentro de cada uma das pessoas acontece, pelo que, tal facto é natural e salutar. Importa refletir com frequência sobre os desejos, necessidades e sentimentos de cada um, não numa perspectiva de criar desacordos, mas sim de criar união. O espaço de comunicação do casal deve ser aberto e profundo, permitindo que os seres se encontrem continuamente e que a ressonância aconteça, naturalmente. Ideias para reflexão .Pais que esquecem a sua relação em prol da relação com os filhos estão a ensinar aos filhos que não merece a pena cuidar de nós mesmos. Pais que respeitam esse tempo, ensinam os filhos a fazer o mesmo nas suas vivências futuras. .Pais que cuidam da sua relação são pais mais felizes na família e consigo mesmos, e isso repercute­se na relação com os filhos. .O casal é a estrutura da educação da criança, pelo que quanto mais unida ela for, mais seguro e estruturante será o desenvolvimento da mesma. .Quanto mais confiante e coesa for a relação do casal, mais fácil será lidar com questões problemáticas da educação, presentes ou futuras. E lembre­se sempre que os filhos surgiram (num casal estável) do amor entre ambos! Sara Morgado Terapeuta, Formadora, Criadora do projeto ZEN KIDS www.zen-kids.org


IDEIA DO MÊS

Optimismo

O

optimismo pratica­se e desenvolve­se diariamente. Para isso é importante perante os obstáculos vários, reconhecer o porquê de termos chegado a tal consequência, mas movimentando recursos para a mudança.

Desta forma, procure novas respostas, novas ideias e procure pensar "fora da caixa" do passado. Para novos resultados, novas ideias, novos comportamentos, novos caminhos.


Taรงas Tibetanas Relaxamento para crianรงas


Neste nosso século o mundo apresenta-se de uma forma radicalmente diferente do que até aqui, e surgem dificuldades e necessidades específicas associadas ao estilo de vida contemporâneo, que é importante ter em conta na preservação da saúde física, mental e emocional, de nós próprios e das nossas crianças. Hoje em dia tudo acontece com grande velocidade e estamos permanentemente cercados de estímulos. Em todo o lugar apresentam-se à percepção inúmeros ruídos, imagens visuais carregadas e em constante mutação, que sobreestimulam o organismo humano causando um permanente estado de agitação. As crianças são seres particularmente sensíveis a todos estes estímulos, pois encontram-se numa fase de aprendizagem do funcionamento do mundo que as rodeia, tendo os canais de percepção bastante abertos e disponíveis.

O facto de nos parecerem bastante resistentes, devido à sua elevada adaptabilidade, leva muitas vezes a que desconsideremos os efeitos nocivos que determinadas influências podem ter no seu desenvolvimento. No entanto é alarmante constatar que na nossa sociedade cada vez mais crianças são diagnosticadas com síndrome de hiperactividade, défice de atenção e outras doenças que são uma manifestação de uma instalada e permanente incapacidade de relaxar. É importante incluirmos hábitos de relaxamento na vida das nossas crianças, ensinando-as a encontrar estados de serenidade, paz e harmonia interior, dotandoas de ferramentas que lhes possibilitem lidar com a permanente agitação dos nossos dias, e que lhes serão muito úteis ao longo de toda a sua vida.


As Taças Tibetanas são um instrumento musical ancestral, originário da cultura prébudista, da zona dos Himalaias, utilizado desde há séculos para fins curativos, para meditação e para sessões de purificação. São taças de tamanhos muito variados, sendo que o mais comum é terem um diâmetro entre 20 e 40 cm, produzidas artesanalmente com uma liga de diversos metais (chegam a ser 12 metais). Quando são batidas com uma baguete própria produzem um som mágico acompanhado de uma intensa e prolongada vibração: conseguem fazer vibrar 5 tons em simultâneo, e o seu som e vibração reproduzse por vários segundos. Como qualquer objecto de fabrico artesanal, não existem duas taças iguais: cada uma tem um som único e a sua vibração interage fortemente com o organismo humano. As crianças ficam maravilhadas com as impressões sensíveis que este som e vibração lhes provoca, como o efeito de umas pequenas e agradáveis cócegas no interior do corpo, que aumenta a sua capacidade de relaxar de uma forma natural. Actualmente o tratamento com Taças Tibetanas está incluído dentro das ofertas das medicinas complementares porque são capazes de induzir profundos estados de relaxamento, mesmo em pessoas que têm maior dificuldade em relaxar, reconduzindo o corpo a um estado de auto-cura. A simples exposição ao som destes instrumentos é suficiente para que a criança absorva os seus efeitos benéficos e encontrará à venda CD's com música de taças tibetanas. Ao escutá-los regularmente observará mudanças no seu comportamento.

Através do contacto directo com as Taças Tibetanas, os benefícios serão ainda maiores, pois para além do som a criança pode percepcionar e sentir as suas vibrações, interagindo mais amplamente com o instrumento. No entanto é necessário ter algum cuidado no seu manuseamento, pois interagem connosco de uma forma muito profunda, mas subtil, e o excesso de vibrações, ou vibrações de má qualidade - por exemplo vibração de taças de má qualidade, pode ser prejudicial. O ideal no trabalho de relaxamento com as taças é recorrer aos conhecimentos de um terapeuta de som. O trabalho de terapia de som com Taças Tibetanas para crianças pode ser feito através de massagem de som, que é um tratamento individualizado em que as taças são estrategicamente colocadas sobre o corpo da criança, de forma a canalizar a vibração para corresponder às suas necessidades. A vibração das taças provoca sensações agradáveis no seu corpo, corrigindo os fluxos de energia e acalmandoas de uma forma profunda. Pode ainda levar o seu filho a participar em workshops e oficinas terapêuticas de grupo ou individualizadas em que as Taças Tibetanas são utilizadas para dinâmicas de som e jogos interactivos, que captam facilmente a atenção das crianças e as divertem, tendo como efeito secundário o aumento da sua capacidade de relaxar.


A reacção das crianças nestes workshops é muito positiva, pois aí as taças são para elas uma agradável e divertida brincadeira. O terapeuta pode ainda observar de forma directa a receptividade da criança e a forma como ela interage com as taças, compreendendo traços individuais da sua personalidade e utilizando dinâmicas de som para facilitar o seu processo de desenvolvimento saudável.

Vantagens das Taças Tibetanas no Trabalho com Crianças: Facilitam a Concentração Promovem a Auto-confiança e a Auto-estima Favorecem a estabilidade emocional Potenciam a calma e a serenidade Potenciam a Criatividade Aperfeiçoamento da percepção auditiva Favorecem o sentimento de segurança

Por exemplo, uma criança tímida e introvertida apresenta normalmente dificuldade em produzir som com as taças, mas ao ser estimulada a produzir som e interagir com a taça, vence energeticamente alguns obstáculos interiores que a limitam. Existem ainda concertos de Taças Tibetanas em que o seu filho poderá absorver o seu som e vibração. A maioria dos concertos é essencialmente para adultos e a presença das crianças pode ser indesejada (confirme previamente com o terapeuta se o seu filho é bem-vindo), mas existem concertos próprios para famílias que são ideais para o público infantil, pois a criança tem a liberdade de expressar e interagir com outras crianças e com o meio circundante enquanto recebe a vibração das taças. A terapia de Taças Tibetanas através de concerto é especialmente indicada para bebés e crianças mais pequenas, mas é benéfica em qualquer idade, inclusive a idade adulta.

Tânia Faísca sintonizarte.blogspot.com / taniafaisca@gmail.com


EstratĂŠgias para pais aplicados!


“A família é como um barco no mar tempestuoso deste mundo. Quando todos remam juntos, com amor e cooperação, ela sempre chega ao cais da felicidade”

Então, para remarmos em direção à felicidade sugiro que abrandemos o nosso ritmo desenfreado e reorganizemos prioridades e assim sendo, deixo as seguintes estratégias:

.Instituam um horário familiar onde seja contemplado tempo para partilhar o decorrer do dia na escola e no emprego, verificar a matéria dada na escola e compreender se ficaram dúvidas, e também tempo para brincar, jogar, rir, momentos exclusivos em família. Mesmo em famílias com tempos mais estreitos podem optar por o fazer no caminho da escola para casa, no banho ou antes do deitar. O importante é começar e ter intenção de o fazer.

os pais entendem que é muito importante aprenderem ou consolidarem melhor o conhecimento numa determinada língua, ou que é importante ir ao Ballet, ao Karaté, ou ao futebol, entre outras. Todas estas atividades são excelentes, trabalham competências em vários campos (sociais, pessoais, físicas), mas será que conseguem trabalhar as competências emocionais? Será que sobra tempo para as crianças desenvolveram competências em lidar com o fracasso? .Ensinam a criança a perdoar? Ensinam a criança a lidar com a frustração? Incentivem­ na à participação em atividades extra­ curriculares que possibilitem desenvolver ferramentas de apoio para a criança crescer e gerir as suas emoções, lidar com as contrariedades que surgem ao longo da vida, o que é também uma boa aposta.

.Quem já ouviu as crianças afirmarem " não consigo", " não tive tempo."? Pois bem, agora vamos alterar as mesmas afirmações em " vou aplicar­me mais para perceber", " vou organizar o meu tempo", " vou esforçar­me para conseguir". Adotem um discurso mais ativo ou se quiserem, mais positivo ao invés de um discurso negativo e desculpabilizante. É ou não verdade que só com dedicação e esforço conseguimos uma meta? .Hoje em dia quase todas as crianças carregam muito conhecimento porque são estimuladas em todos os sentidos. As metas curriculares são cada vez mais exigentes,

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.Proporcionem momentos de atenção, momentos de partilha, momentos de amor, ao invés de um brinquedo novo, um jogo (isto é, algo material). Este, passado uns tempos fica esquecido a um canto, desactualizado. No entanto, os momentos atrás citados ficam imortalizados para sempre. Já tinham tomado consciência desta perspectiva? .Evitem comparações. Cada criança é um ser único e especial. .Promovam a autonomia da criança respeitando, claro, cada fase de desenvolvimento. A proteção e zelo em excesso vão causar medos, inseguranças e até hábitos de facilitismo.

.Incutam-lhe responsabilidade, satisfaçam as suas curiosidades, fomentem a sua consciência crítica. Deve ser um processo flexível que vai certamente requerer adaptações e estratégias mas guiem-se pela velha premissa “ não dar o peixe mas ensinar a pescar”. .Descompliquem situações e expressem que em cada obstáculo/problema existe sempre uma oportunidade/solução. .Os pais são como modelos para a criança. Como tal, lidem com situações incómodas de forma controlada, mostrem respeito por vocês e pelos outros, expliquem que também erram, que também têm problemas mas tudo é superado com dedicação e amor. Estas são as estratégia que considero mais pertinentes tendo em conta o meu atual enquadramento profissional.

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Cátia Dias Licenciatura em Desenvolvimento Comunitário e Saúde Mental


OUTONO TEMPO DE DEIXAR CAIR O USADO, O PASSADO, O VELHO ANTES DO RECOLHIMENTO DO INVERNO


com a Medicina Tradicional Chinesa

A IMPORTÂNCIA DOS SABORES na alimentação do bebé A alimentação é um aspeto importante em qualquer idade, mas adquire especial importância nos primeiros anos de vida, pois, é através da alimentação, que reforçamos as defesas do nosso organismo contra os diversos vírus e bactérias e promovemos o bom funcionamento do mesmo. É também a alimentação e a cuidadosa e criteriosa escolha dos alimentos que nos permite viver melhor e por mais tempo.

A alimentação dos bebés ao longo dos anos Nos bebés até 1 ano de idade, a alimentação não só é importante, como fundamental, no sentido em que determina o bom desenvolvimento do organismo e das suas totais capacidades. Até aos 6 meses de idade e, de acordo com a medicina chinesa, alertase para a importância do leite materno que, por ter todos os nutrientes, sais minerais, textura e temperatura ideais, constitui o alimento mais completo para o seu desenvolvimento.


No entanto, a partir dos 6 meses, o bebé já pode começar a experimentar outros alimentos e a explorar outras texturas, aromas e sabores. É, aliás, recomendável que as experiências sensoriais e o primeiro contacto com alguns tipos de alimentos, deva ser iniciado nesta etapa da vida. Alimentos como a ervilha e a cenoura, são, de acordo com vários especialistas de medicina chinesa, importantes para promover bons hábitos alimentares (visto que são alimentos ricos em minerais e vitaminas) e entrar em contacto com diversos sabores e textura. Porque é a alimentação dos bebés tão importante? A fase de introdução dos primeiros alimentos na dieta do bebé reveste-se de especial cuidado. É importante que os pais tenham a noção que os alimentos que irão dar ao bebé nesta altura irão determinar os seus futuros gostos e os seus futuros hábitos alimentares. E, como a alimentação e a saúde humanas são o nosso bem mais preciso, há que escolher da melhor forma os alimentos para o bebé consumir. Por isso, deve dar-se preferência a alimentos ricos em nutrientes, sais minerais e vitaminas (que irão suprir possíveis carências vitamínicas) que irão ajudar a reforçar as defesas, a lutar contra os agentes invasores,

promover um crescimento equilibrado, bem como também atuar no sentido de um maior desenvolvimento do cérebro (e, por consequência, de aspetos como a memória, a atenção e a retenção de conhecimentos), de modo a que, mais tarde, o bebé, possa colocar em prática as suas capacidades e potencial. Num bebé até 1 ano de idade, o desenvolvime nto físico ainda não está ainda completo e, muito pelo contrário, está ainda longe de terminar, motivo pelo qual há que ter um cuidado redobrado na introdução dos alimentos na dieta do seu bebé. É também fundamental de salientar que, segundo a medicina chinesa, algumas doenças muito comuns em pediatria (como a flatulência, a diarreia, a obstipação, o bolsar, os vómitos e a própria hiperatividade), poderiam ser evitadas através de uma alimentação correta nos primeiros anos de vida (o que incluiria sempre evitar alimentos superprocessados - como gomas, chupachupas, bolos, chocolates, pastilhas elásticas, refrigerantes com e sem gás, gelados, entre outros.

Quais os vários sabores de acordo com a dietética chinesa? Todos os alimentos têm aromas, texturas e sabores característicos que nos permitem distinguir facilmente, por exemplo, as frutas das verduras. A medicina chinesa atribui uma grande importância aos sabores e, de facto, o sabor é algo importante na nossa alimentação. Neste sentido, distinguem-se cinco sabores - o amargo, o doce, o picante, o ácido/ acre e o salgado - sendo que, a cada um deles, corresponde um órgão específico.


O sabor doce (presente, não só em alimentos super­processados, como as gomas, mas também os figos), tem uma ação direta sobre os órgãos baço/ pâncreas (motivo pelo qual o excesso do doce pode conduzir à Diabetes mellitus); o picante age diretamente sobre o pulmão (e nesta categoria estão presentes temperos picantes como o chilli e os vários tipos de pimenta, mas também o gengibre); o ácido (ou também designado acre) age de forma direta sobre o órgão fígado (o limão, a lima e o tomate são exemplos de alimentos com este sabor); o amargo está relacionado diretamente com o coração, enquanto que o rim com o sabor salgado. O objetivo central da medicina chinesa, como qualquer outra área médica é promover ativamente a saúde, prevenindo as situações de doença e mal­estar. A medicina chinesa, que se baseia em sólidos conhecimentos não só anatómicos, como também energéticos, para conseguir promover a saúde, tem de primeiramente equilibrar a energia do organismo como um todo e de cada órgão em particular.

ATTIC

Porque é prejudicial o excesso de consumo de um determinado sabor? Para que haja equilíbrio, entre órgãos e estruturas e, para evitar o aparecimento de doenças, deve-se dosear o consumo de alimentos de cada sabor. Sempre que um sabor é consumido em excesso vai desequilibrar a energia desse órgão, acabando por levar ao seu mau funcionamento e ao aparecimento de doenças, sinais e sintomas indesejáveis. É importante que a nossa alimentação e, em especial a dos bebés, seja constituída por alimentos com diferentes sabores. O excesso de um sabor é prejudicial e, ainda que naquele momento não seja visível, acabará por haver repercussões mais tarde, ao nível da adolescência e da idade adulta. O doce Grande parte dos casos que hoje em dia são diagnosticados com hiperatividade, défice de atenção, ansiedade e excessiva preocupação devem-se, de acordo com a medicina chinesa, a um excesso de consumo de alimentos com sabor doce em idades muito precoces. O salgado Para o chineses, e de acordo com a medicina chinesa, o órgão rim é considerado "a base da vida". Visto ser um órgão diretamente afetado pelo sabor salgado, o excesso de consumo de alimentos ricos em sal, além de provocar a médio e longo prazo, hipertensão arterial, também conduz a um mau funcionamento do próprio rim enquanto órgão, podendo mesmo vir a comprometer as suas normais funções.


O ácido Apesar de ser um sabor que não é apreciado por todas as pessoas e em particular pelos bebés e crianças, não são raras as situações de doença e o aparecimento de sintomas, relacionados diretamente com o excesso de consumo de alimentos ácidos. A médio prazo, o consumo destes produtos, lesa o fígado, acabando por levar a situações de irritabilidade extrema, cólera e sentimentos de agressividade fora da esfera normal e razoável. Em muitos casos, o facto de em idade escolar, algumas crianças apresentarem um temperamento demasiado colérico e inflamável, está em parte relacionado com deficiências alimentares, excesso de ingestão de laranjas e outros alimentos ácidos.

Claro que, neste tipo de situações, não se podem excluir os fatores emocionais e afetivos, mas é importante que os pais, educadores e demais familiares, tenham consciência que a alimentação é mais, muito mais que simplesmente fazer comida e colocá-la no prato. A alimentação, envolve uma escolha criteriosa de alimentos e, sobretudo, a sábia decisão de não incluir na lista de supermercados dos mais pequenos, alimentos que potencialmente lhes poderão provocar no futuro, situações que, com uma alimentação saudável poderiam efetivamente ser evitadas. Em suma, o ideal seria consumir da forma mais homogénea e equilibrada cada um dos cinco sabores num dia e a cada refeição. .

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Marisa Menezes marisaflmenezes@gmail.com Consultórios Médicos da Casal Ribeiro (Saldanha

Lara Barbosa larabarbosamtc@gmail.com Health Club Infante de Sagres (Belém)


YOGA PARA CRIANÇAS

CONHEÇA COMO SE FAZ E QUAIS AS VANTAGENS


O que é o Yoga? O yoga deriva da palavra em sânscrito "yuj", que significa "unir ou integrar", yoga é um conjunto de conhecimentos com mais de 5.000 anos. Yoga é harmonizar o corpo com a mente e a respiração, através de técnicas de respiração (pranayamas), posturas de yoga (ásanas) e meditação. Mais do que uma prática saudável, o Yoga pode modelar a mente e afinar o espírito. “A grandeza do Yoga não é ásana. A grandeza do Yoga não é pranayana. A grandeza do Yoga não e shatkarma. A grandeza do Yoga não é o sentar em meditação. São meios. A grandeza do Yoga é a descoberta do Amor como fundamento da Vida.” Tales Nunes

Ser pai ou mãe é estar disponível, é Amar sem limites, é ter o coração aberto a novas experiências... Praticar yoga em Família é alimentar a nossa Alma com o melhor da vida. As Aulas de Babyoga (bebés dos 2 meses aos 3 anos) são um lugar seguro, aprazível e carinhoso para mães e pais poderem desfrutar de aproximadamente uma hora (40 minutos) com o seu bebé, sem as preocupações do dia­a­dia. Os pais descobrem novas formas de estimular o desenvolvimento físico, social e emocional do seu bebé construindo, desde a primeira infância, vínculos afectivos profundos e sólidos. As posturas da prática de Babyoga baseiam­ se em muitas posturas do Hatha Yoga tradicional e adaptadas de forma apropriada ao corpo dos bebés. Todos os movimentos são fluidos de forma suave, respeitando sempre os ritmos dos bebés e acompanhados por músicas ou poemas ritmados. Uma experiência enriquecedora que permite Florescer o Toque Nutritivo entre pais e filhos.


O Babyoga é maravilhoso para ajudar o desenvolvimento do bebé. A prática contínua de Babyoga, permite que o bebé desenvolva um sistema digestivo mais equilibrado, fortaleça os seus músculos e desenvolva melhor o seu cérebro. Bebés Tranquilos, Pais Felizes! Nas aulas de PLAYOGA (crianças dos 4 aos 12 anos) recorremos a exercícios de respiração, exercícios de meditação e visualização, vocalização, posturas de yoga e massagens. Exploramos livremente o potencial criativo de cada criança, procurando sempre respeitar os seus ritmos e sensibilidades. "Playogar" em família permite nutrir os afetos entre Pais e Filhos e melhorar a comunicação entre ambos. Benefícios do Babyoga em Família Para as mães, ajuda na recuperação da boa forma no pós­parto, não apenas para recuperar a silhueta, mas também para fortalecer as costas, além de trabalhar o realinhamento postural, proporcionar alívio de dores geradas pela amamentação e das tarefas diárias como a de carregar o bebê. Para o pai, ajuda a criar um vínculo afectivo e a perceber melhor as necessidades do seu bebé. A prática em família, ajuda a reduzir as tensões, auxilia no equilíbrio hormonal e mental, além de aprofundar o vínculo dos pais e o bebê. Nos bebés, previne as cólicas, ajuda a conquistar um sono mais profundo e tranquilo, estimula a flexibilidade natural, além do desenvolvimento psicomotor. Para a professora é um momento Mágico de Toque Nutritivo entre pais e bebés, onde se partilham saberes, afectos e sorrisos.

A prática regular de Playoga .Melhora a coordenação motora. A prática de Yoga melhora a coordenação motora, o equilíbrio e a própria postura através das posturas de Yoga, chamadas em Sânscrito de Ásanas. Essas posturas são ensinadas de forma lúdica. As posturas imitam animais e elementos da natureza, como a postura da árvore, ou a postura da cobra, por exemplo. .Diminui as dores do crescimento. As posturas do Yoga permitem massajar e melhorar a circulação na região das pernas diminuindo ou até mesmo eliminando as dores corporais. .Promove estabilidade emocional. A prática de Yoga na infância promove desde cedo a estabilidade emocional. Com o Yoga as crianças aprendem mais sobre si mesmas e dessa forma começam a perceber como controlar as emoções e a sentirem­se mais calmas.


.Alonga e fortalece os músculos. Os pequenos precisam de cuidar dos músculos assim como os adultos. Com os Ásanas, as crianças aliviam, por exemplo, dores nas costas. Essas dores são muito comuns devido a problemas de postura e às horas de estudo sentadas. Além disso, cuidam de todo o corpo ganhando força e alongamento sem que haja hipertrofia. .Fortalece as articulações. As Crianças também precisam de fortalecer as articulações para evitarem problemas na vida adulta. .Melhora a imunidade. É comprovado cientificamente que as técnicas do Yoga ativam o sistema imunológico. Com isso, as crianças tornam-se mais fortes e com menor predisposição para doenças. .Aumenta a concentração, e o rendimento escolar. Meditar é uma tarefa difícil para adultos e crianças. Quanto mais cedo começar, mais fácil e apaixonante ela se tornará. Não só a meditação, mas todas as técnicas do Yoga melhoram a concentração. Uma criança mais concentrada presta mais atenção às atividades que está a realizar, e com isso melhora o seu desempenho. .Relaxa. As crianças estão expostas a muitos estímulos diários e a muitas pressões e por esse motivo tornam-se stressadas. O Yoga para crianças alivia os sintomas do stress infantil e torna a criança mais tranquila, menos ansiosa e nervosa.

.Melhora as relações com os amigos e familiares. O Yoga ensina a ter respeito por si mesmo, pelos outros e pela natureza. Isso contribui para uma melhoria nas relações, ensinando às crianças valores como respeito, honra, amizade e o Amor. .Auxilia no controlo do peso. A obesidade infantil é comum e causada por diversos fatores. O Yoga ajuda a equilibrar o peso queimando calorias durante a aula e reduzindo a ansiedade, e por outro lado incentiva nos cuidados para uma alimentação mais equilibrada. .Trabalha a autoconfiança. Durante uma aula de Yoga para crianças, os pequenos encontram desafios a serem superados, aprendendo a confiar em si mesmos. .Estimula a imaginação e a criatividade. Através de contos, posturas que imitam a natureza, exercícios de concentração, brincadeiras e outras atividades lúdicas com inspiração na pedagogia Waldorf, o Yoga estimula a imaginação e a criatividade. A criança diverte­se e aprende coisas novas. .Ensina a respirar melhor. O Yoga ensina a respirar melhor, aumentando a capacidade dos pulmões e a vitalidade. Crianças Felizes, Pais Tranquilos!


O que tem de Especial um(a) professor(a) de Yoga para Bebés e Crianças? ­ Uns olhos de Anjo para observar a essência de cada criança; ­ Uma Varinha Mágica Cintilante para tocar no Coração de cada uma delas e ajudá­las a despertarem para os seus corpos, mentes e sentidos; ­ Um Jardim Interior com Sementes de Vida para semear, florescer e colher na forma de Valores e Ensinamentos fundamentais para a construção do SER; ­ Uma capa de Super Herói/Heroína para se tornar flexível e transmutar o impossível; ­ Umas Asas de Fada para Voar em cada aula e transformá­la num momento único de Pura Magia; ­ Um Livro de Histórias para nos transportar no tempo; ­ Um Coração de Gigante para Escutar e Educar com Amor; ­ Um Sorriso de Duende sempre Contagiante; ­ Um Abraço de Mãe reconfortante e acolhedor; ­ O perfume e a delicadeza de uma Flor nas suas Palavras; Um(a) professor(a) de Yoga para Crianças é um Ser verdadeiramente simples, sensitivo, flexível e apaixonante! Sandra Contente

Sandra Ferreira Contente Criativa, doce, sensível e mãe dedicada. O seu desejo de permanecer com o coração de criança, conduziu­a para novas formas de EDUCAR e SER. Decidiu aprofundar os seus conhecimentos nas áreas criativas (teatro, pedagogia Waldorf, arte terapia e educação ambiental) assim como, nas áreas de desenvolvimento pessoal (Yoga e Meditação). Contudo, foi no yoga para bebés e crianças que encontrou a sua grande fonte de inspiração para estar mais perto do coração das crianças e famílias. No “Aqui e Agora” deseja Crescer e partilhar connosco um Universo de Amor, Alegria e Bem­estar. sandra.contente@gmail.com / 966 040 408 www.facebook.com/Sandra­Ferreira­Contente Escola­de­Babyoga­Portugal­Espinho

Locais onde colabora regularmente: Piscinas Municipais da Feira (Santa Maria da Feira) Corpo vivo (Espinho) Casablanca 112 (Vila Nova de Gaia) Creser (Vila Nova de Gaia) Colégio Oceanus (Valadares – Vila Nova de Gaia) Floresta Mágica ( Arcozelo – Vila Nova de Gaia)



BUDHA EDEN LUGARES PARA VISITAR EM FAMÍLIA

PALÁCIO DA PENA

NOMADIC

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Sintra tem o poder de nos encantar. Pelo seu verde e a sua magia. Mas também pelos monumentos que ao longo da sua serra encontramos. Um deles é o Parque e Palácio da Pena, que conseguimos observar no topo da serra, de vários pontos da redondeza, e construído precisamente com esse objetivo. O Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do séc. XIX, constituindo o mais importante pólo da Paisagem Cultural de Sintra ­ Património Mundial. Em torno do Palácio, o Rei D. Fernando II plantou, com espécies vindas de todo o mundo, o Parque da Pena (85ha) que ao longo dos percursos e caminhos permitem­nos encontrar as sequóias, as tuias, as faias, as magnólias e as cameleiras que se destacam pela sua imponência e beleza. Depois de visitar a Pena, o compositor Richard Strauss escreveu: “Today is the happiest day of my life. It's the most beautiful thing I've seen. This is the true Klingsor Garden – and there, up on high, is the Holy Grail Castle.”

Horários: Aberto todos os dias do ano (excepto 25 de Dezembro e 1 de Janeiro). Época Alta, 9h30 às 20h00 : Época Baixa, 10h00 às 18h00


AMOR FAZ-SE DE

LIBERDADE


Amor… palavra que surge a cada dia, a cada momento, em cada circunstância, em todos os lugares… Fala­se de Amor de pais para filhos, Amor­ próprio, Amor entre casais, Amor incondicional… mas será que todos sabemos o que é o Amor? Ao longo dos últimos anos aprendi que Amor somos nós, cada um de nós… e sendo assim, é o Amor que nos preenche, nos une e nos permite ser felizes. Mas amar é também Liberdade, é aceitar que cada um é um ser único, com vida própria, sem dono, com um caminho a percorrer e uma vida para viver. Seja a quem for que dirijamos o nosso Amor, não podemos nunca esquecer esta Liberdade, porque se não é assim, não é Amor, é prisão, é posse, é perda de identidade. Ao longo da minha vida fui percebendo que o Amor levava a tentativas de manter o outro sempre ao lado, à vontade de controlar o outro e a sua vida, a tomar decisões pelo outro, a impedir o outro de voar, a criar relações de dependência que impedem ambos de viver… tudo em nome da protecção e de um suposto Amor que não é mais do que uma gaiola com a porta bem fechada para que se mantenha quem se ama sob controlo. No entanto, ao longo do último ano tenho estado em África e durante a minha presença aqui, percebi que por cá fala­se pouco de Amor apesar de as relações entre as pessoas serem “fáceis”, as pessoas são afáveis, sexo é natural e os relacionamentos acontecem de forma simples e rápida. Mas na base destas inter­relações não está o Amor, está a paixão e a vontade do momento.

Aqui, a vida corre a um ritmo diferente, vive­se agora, vive­se cada momento de forma “descomplicada”, mas apesar disso, o Amor na maioria das vezes transforma­se por um lado em relações de posse ou por outro de completo desprendimento. Como em tudo na vida, a escolha certa é o caminho do meio, Amar sem criar amarras, Amar de forma a que cada um se complete e se complemente através do outro, Amar em Liberdade. Quando transportada esta questão para a relação Pais­filhos, o Amor é o mesmo e também é feito de Liberdade. Quando uma criança nasce fruto do Amor dos seus pais, merece e tem o direito de ser amada, cuidada, nutrida e ensinada que a vida é feita de experiências e é para ser vivida. O papel dos pais é desempenhar esse papel, é mostrar­lhe que estão lá para aquilo que ela precisa mas aceitando sempre as suas decisões e respeitando a sua unicidade, sem proteger demasiado ou condicionar escolhas. Quando um bebé nasce, precisa de toda a atenção e protecção pela sua fragilidade e dependência. No entanto, apesar de toda esta exigência, os seus pais continuam a ser pessoas, seres humanos feitos de Amor, também eles com necessidade de se complementarem através dos outros. Assim, o lugar de cada um nunca deixa de existir pela presença de outro, passamos sim a sentir­nos mais amados e mais completos. O facto de a Mãe estar muito presente junto do bebé permite­lhe transmitir a confiança, a segurança e a nutrição que este necessita nesta fase, nutrindo­se a si mesma pela relação que estabelece com o seu bebé. A amamentação permite esta cumplicidade e o transporte do bebé num Sling também fomenta esta ligação.


A amamentação é sem dúvida um momento privilegiado para a Mãe e o bebé interagirem, para criarem cumplicidade, desenvolverem a vinculação, se complementarem e desenvolverem Amor entre si e em cada um. A natureza na sua perfeição, criou na mulher a capacidade de alimentar o seu bebé exclusivamente até aos seis meses e de forma complementar a partir de então, até quando ambas as partes assim o desejarem. Esta possibilidade permite à Mãe transmitir ao seu bebé capacidade de defesa relativamente a alguns problemas de saúde que o rodeiam, tais como infecções e alergias, nutri­lo da forma mais adaptada às suas capacidades, facilitar o bom funcionamento de todo o seu organismo, ter disponibilidade para levar o bebé consigo para onde quer que vá pela acessibilidade à alimentação que este necessita, demonstrar­lhe carinho, transmitir­ lhe segurança e disponibilidade. Relativamente ao Sling, a escolha desta faixa de tecido como forma de transporte é uma mais­valia para os Pais e o bebé, pois potencia a vinculação tão importante para ambos, o desenvolvimento do bebé, bem como a tranquilidade da tríade.

Tranquilidade dos Pais porque sentem que estão próximos do bebé e a protegê­lo, do bebé porque sente a presença dos Pais e consequentemente sente­se seguro e confiante o que o torna mais tranquilo e relaxado, contribuindo também para a não existência das “cólicas” que tanto atormentam as noites e as vidas dos seus Pais. Quando o bebé é transportado sentindo este contacto físico, tem maior possibilidade de não desenvolver o medo da perda ou da No.1 solidão, o que vai fazer com que este chore Legal & Corporate menos e se torne rapidamente independente. Magazine in NY O facto de estar ao nível dos adultos facilita a interacção com o mundo exterior que o rodeia, tornando­o mais disponível e adaptável aos outros e à aprendizagem. O que pode ser transmitido ao bebé desta forma tão simples no início da sua existência, é uma grande influência ao longo da sua vida. Crianças amadas e seguras são mais criativas, não vivem com sentimentos de medo e de culpa, sabem o que querem e como fazem para lá chegar, acreditam que são capazes, confiam nas suas decisões e sabem amar, a si e aos que as rodeiam com a certeza de que se sentem livres para viverem e voarem atrás dos seus sonhos.

Quando somos capazes de criar crianças com esta força e esta segurança, somos capazes de gerar seres feitos de Amor que vão amar e ser amados em Liberdade.

Célia Negrão Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria celia.negrao@gmail.com




DANIEL J. SIEGEL & TINA PAYNE BRYSON Lua de Papel

O Canto do

Segredos da neurociência para educar os filhos tranquilamente.

LEITOR

(ou a versão vegetariana da Arca de Noé)

A Arca do É

Esta é uma história para os meninos que teimam em não gostar de sopa.

Receitas fantásticas, sem glúten nem açúcar, que o seu corpo vai adorar.

CARL­JOHAN FORSSÉN EHRLIN Lua de Papel

O Coelho Que Queria Dormir

O livro mágico que vai adormecer os seus filhos. E se houver um livro mágico para adormecer as crianças? O livro existe, foi escrito por um psicólogo sueco, e tornou­se um sucesso.

ANA MARGARIDA DE CARVALHO Teorema

ELLA WOODWARD Lua de Papel

Disciplina Sem Dramas

As Delícias de Ella

ENID BLYTON Oficina do Livro Os cinco heróis destas histórias são o Júlio, o David, a Ana, a Zé e o Tim, que é um cão. Juntos envolvem­se em aventuras e confusões. Será que irão conseguir resolver este mistério?

Os Cinco nos Rochedos do Demónio


EDUCAÇÃO E BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS


Educar uma criança não é tarefa fácil, não existe um manual para simplificar a vida aos pais e educadores. Desde o berço até à idade adulta, a educação vai sendo feita por etapas. Vivemos tempos difíceis e os pais cada vez têm menos tempo para ouvir as necessidades dos filhos. Já não há crianças, nem estruturas familiares como antigamente.

escola. Por sua vez os pais cansados e preocupados com os seus próprios afazeres dedicam­lhes muito pouco tempo, esquecendo­se muitas vezes que o diálogo é muito importante. Não se apercebem que estão a perder a oportunidade de crescer em conjunto saudavelmente.

As crianças hoje exigem muita atenção, têm excesso de energias e não aceitam o autoritarismo. Elas exigem explicações. A forma de educar de outrora, configurada pelo padrão do poder, do medo, das proibições, caiu em desuso.

Deixar uma criança entregue a si própria não é seguro, nem saudável para o seu crescimento. A base da educação começa no seio familiar. Não se pode transferir essa responsabilidade para as escolas dando esse papel aos professores e educadores.

Tudo no planeta está a mudar, pais e educadores começam a perceber que não estão preparados para esta nova geração e têm vindo em conjunto, a encetar formas inovadoras, para compreendê­ las. Atualmente fala­se muito de hiperactividade, crianças sobredotadas, crianças instáveis, desajustadas. Felizmente já existem muitas pessoas empenhadas em contribuir para o desenvolvimento destas crianças. Elas necessitam urgentemente de ser ouvidas, compreendidas e amadas. Cabe ao pais ensinar as práticas de sobrevivência, e zelar para que elas cresçam saudáveis, fisicamente e emocionalmente. Cabe às escolas, encontrar formas simples de ocupar estas crianças que se sentem desadequadas em relação ao velho sistema de ensino, e encontrar alternativas para incentivar a descoberta dos seus dons, dando­lhes espaço para exercerem a sua criatividade, ao mesmo tempo ensiná­las a respeitar a sua individualidade, e a individualidade de cada um. Atualmente as crianças estão demasiadamente ocupadas com actividades extracurriculares. Quando chegam aos seus lares, restam­lhes muito poucos momentos de lazer.Uma parte é ocupada na sua higiene e alimentação, a outra a fazerem trabalhos que lhes foram impostos pela

A escola tem outro papel, dar continuidade ao crescimento, promovendo a cidadania e estimulando as capacidades. É um espaço que ajuda a difundir o conhecimento cultural, incentiva a participação ativa no contexto histórico, social, politico, económico, transformando crianças e jovens em adultos suficientemente capazes de traçar o seu destino profissional. É importante incluir os pais no processo educativo, propondo atividades em conjunto, assim como oferecer abertura para incluir terapias alternativas, no intuito de ajudar a promover o equilíbrio emocional dos nossos jovens. Se pararmos para reflectir sobre o assunto, chegamos a uma conclusão óbvia e simples. Uma semente pode transformar­se numa flor, ou numa árvore gigantesca, com fortes raízes, para isso necessita apenas de ser regada, tratada e alimentada. Mas contrariamente, também se pode transformar numa erva daninha se não for cuidada.


Amor, atenção, respeito, liberdade, protecção é tudo o que que as nossas crianças necessitam para se tornarem em adultos auto suficientes, seguros, decididos, responsáveis, saudáveis e prontos para enfrentarem os desafios e ultrapassarem os obstáculos que a vida lhes proporcionar. Assim sendo, o Yoga o Reiki, a meditação, entre outros, deveriam fazer parte das actividades extracurriculares das escolas, ajudando a promover o bem­estar emocional e físico. Dando como exemplo o Reiki, esta terapia é uma ferramenta que se adequa aos mais novos e pode ser um instrumento de transformação interior. Esta energia ajuda no equilíbrio emocional estimulando o autoconhecimento, a auto­ estima, a redução da ansiedade e do stress.

A maioria das nossas dores físicas advém de um desequilíbrio emocional. Considerando que as crianças têm uma intuição apurada e o desejo de contacto com os pais é o que eles mais reivindicam, é de considerar esta orientação e incluir esta Filosofia de vida, no seio familiar, e escolar. Haverá maior prova de amor incondicional que a partilha desta troca de energia? Promover os cinco princípios do Reiki, poderá trazer um novo conceito de resolução de alguns comportamentos. Quem não tem preocupações? Crianças e jovens também têm preocupações que por vezes escapam ao olhar dos pais. Só amando o nosso semelhante, poderemos amar o próximo e os outros seres vivos. Tudo o que vemos no outro nada mais é que um espelho que reflecte o que está mal em nós.

Elsa Monteiro Terapeuta de reiki emjlm1965@gmail.com Gere a página Cast “Candy and spiritual therapy” uma página dedicada ao Reiki



LETRAS DO CORAÇÃO

Nuvem de Algodão 1, 2, 3, cheguei… Olho o mundo pela primeira vez, outra realidade, algo aconteceu. As cores, a temperatura, o aconchego, Onde está a minha mãe? Sou puxado do confortável colo sempre presente. Chego ao mundo de mala vazia, ávido de Amor. É o ar que respiro e aspiro De uma longa viagem e tão curta estadia. Pessoas, rostos anónimos, emitem sons que desconheço. O abraço e sorriso teus, dizem em silêncio que estou em casa. O teu toque, o som da tua voz, a nutrição, O conforto dos teus braços, Uma canção de embalar, uma melodia sem fim,

RUBRICA Mensal

Este encontro tão esperado. A descoberta a cada dia, de sinais codificados. Dás­me pistas que persigo incansavelmente, Até adormecermos de coração encostado. Existem dias, existem horas em que a insegurança sobrevém. Que necessitas tu, meu pequenote, Já fiz tudo o que aprendi! Chega o Pai… vou descansar, recuperar deste carrossel. Chega o dia, um primeiro sinal, Uma celebração sem igual. O sorriso tão esperado deste bebé e pais babados. Seguem­se as palminhas e terá cociguinhas! São conquistas intermináveis desta família em construção. Entre horas de descanso, outras de grande confusão. O cheiro a algodão­doce da tua presença cândida. Tu renovas minha coragem a cada dia que passa E Amar­te mais e mais a cada novo amanhecer. Por| Vânia Cardoso



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Criar, desenhar, pintar Com a chegada do Outono, chegam as cores quentes, como se a terra se estivesse a agasalhar, numa preparação para o Inverno que se adivinha. As paisagens vestem­se de amarelo torrado e castanhos avermelhados. Que bonita é esta época do ano! Vamos brincar com as cores e descobrir o que esta estação nos traz

As árvores de folha caduca, vão ajudar­ nos nesta brincadeira. 1 ­ Procura e recolhe nestas árvores algumas folhas com vários formatos.

2 ­ Vamos conhecer as folhas no seu interior e conhecer cada nervura da sua essência, o seu esqueleto. Para isso vais necessitar de uma folha branca e um lápis de carvão, lápis de cera ou mesmo um lápis de cor (cores escuras).


3 ­ Coloca a folha de papel branca, por cima da folha da árvore e passa com o bico do lápis por cima da folha de papel.

4- Aos poucos vais vendo o esqueleto da folha da árvore.É linda, não é? Parece um rio a correr com os seus afluentes. Diverte-te e experimenta folhas diferentes.

Resultado final (experimenta várias folhas e várias cores, diverte­te)


O Dia das Bruxas (Halloween) teve lugar no passado fim­de­ semana, e hoje vamos aprender a fazer uns ganchos com abóboras (um símbolo desta data festiva) feitas por nós. Este é um evento tradicional e cultural, que ocorre principalmente em países de língua inglesa, tendo como origem as celebrações dos antigos povos Celtas. Vamos dar largas à nossa imaginação! Vamos ver o material necessário: ­ EVA (placa aborrachada) laranja e verde com brilhantes ­ Estrelinhas ou olhos em plástico ­ Tesoura ­ Cola ­ Ganchos

1º Passo – com um lápis desenha uma pequena abóbora em cima da EVA laranja, e a seguir recorta­a. Coloca a abóbora que recortas­te em cima da restante EVA e recorta outra igual.


2º Passo – com um lápis desenha dois pequenos troncos na EVA verde.

4º Passo – para termos as nossas abóboras prontas, temos de lhes dar vida.Para isso vamos pintar com um marcador preto, o nariz, a boca e as riscas ou vincos.

3º Passo – agora que já temos todas as peças vamos começar a juntá­las e colá­las.Cola os troncos nas abóboras e de seguida os olhos ou as estrelas


5º Passo – agora é só colarmos as nossas abóboras aos ganchos

Resultado final….um gancho temático que podes usar no teu cabelo. Diverte­te. Podes também utilizar outros materiais, como por exemplo cartolina, brilhantes….dá asas à tua imaginação e utiliza os materiais que tiveres em casa.

Diana Banha veja mais em https://www.facebook.com/distyle.styledi


hora de dormir A Lebre e a Tartaruga “A Lebre e a Tartaruga” é uma fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine. Certo dia, a lebre que era muito convencida, desafiou a tartaruga para uma corrida, argumentando que ela era mais rápida e que a tartaruga nunca a venceria. A tartaruga começou a treinar enquanto a lebre não fazia nada. Chegou o dia da corrida. A lebre e a tartaruga colocaram­se nos seus lugares e, após o sinal, partiram. A tartaruga estava a correr o mais rápido que conseguia, mas rapidamente foi ultrapassada pela lebre, que percebendo já estar a uma longa distância da sua concorrente, deitou­se e dormiu. Enquanto a lebre dormia, não se dava conta que a tartaruga se ia aproximando mais rapidamente da linha de chegada. Quando acordou, a lebre, horrorizada, viu que a tartaruga estava muito perto da meta. Assim, a lebre começou a correr o mais depressa que pode, tentando, a todo o custo ultrapassar a tartaruga. Mas não conseguiu. Moral da história: Devagar se vai ao longe!

Contos


Chi Kung na Saテコde UMA VISテグ PESSOAL E EXPLICATIVA


Sempre que falo de Chi Kung (Qi Gong) ou escrevo sobre ele, não resisto à tentação de contar como apareceu na minha vida e porque passei a dedicar­​ lhe atenção, tempo e empenho. No meu local de trabalho, na altura, a minha secretária posicionava­​ se junto a uma grande janela que dava para as traseiras de um hotel onde havia um belíssimo jardim com todas as características de um jardim zen. Um dia, ao estender o meu olhar cansado para além do meu cinzento ambiente de trabalho, deparei com um homem que sozinho, na escadaria do jardim que dava acesso ao hotel, fazia vários movimentos, exercícios, que eu identifiquei como sendo Chi Kung. Naquele momento foi como se o tempo tivesse parado para mim. Ali fiquei estática, deslumbrada, fascinada. Havia uma beleza que se desprendia daquele quadro. Era mais do que uma coreografia bem representada, mais do que simples exercícios, havia uma tal harmonia em tudo, nos movimentos, na respiração, na integração total com o resto do ambiente, como se as árvores, a cascata, as flores do jardim e o próprio ar que o envolvia constituíssem um todo inseparável. Fiquei fascinada. E desde aquele dia essa visão, materializou​ ­se, cristalizou­​ se na minha cabeça de uma forma definitiva. Esse momento teve um tal impacto na minha vida que nesse dia prometi a mim própria que um dia iria aprender Chi Kung. Claro que nunca me passou pela cabeça que, mais do que praticar Chi Kung viria também mais tarde a fazer uma formação no mesmo. Quando iniciei essa formação não tinha ideia que no caminho que iria trilhar ela me iria permitir espreitar outros mundos paralelos, novos e fascinantes, com alguns desafios, surpresas e também dificuldades pelo meio.

Nesta viagem, e agora em sentido figurado, mais do que tentar chegar a paragens muito longínquas, escolhi e preferi ser uma caminhante em busca da sabedoria que só se pode receber nos momentos de pausa, de paragem, quando se olha com olhos de ver, sem avidez e sem pressas, onde possa “desfrutar a paisagem”, beber e refrescar​ ­me nas suas “fontes” ao longo do caminho, descobrir e aprofundar detalhes em que não tinha reparado ainda, acolhendo com alegria cada momento deste percurso com tudo o que ele me tem proporcionado. Fui descobrindo assim que o Chi Kung não era apenas uma série de movimentos que poderiam resultar naquela espécie de coreografia que para mim se afigurara tão bela, podia ser isso mas era muito mais. Encerrava com ele muitos segredos, era uma arte, fazia parte de uma ancestral sabedoria, descoberta por gentes sábias de outras eras, gentes que tinham vivido tão perto da natureza e dos elementos e que com essa proximidade tinham conseguido perceber e compreender tanta coisa, encerrava poderes fantásticos e milagrosos e podia até curar.


Nos velhos tempos, os sábios tratavam as doenças prevenindo as enfermidades, do mesmo modo que um bom governante tomava as medidas necessárias para evitar a guerra.

Mas deixando para trás agora a parte mais poética e estética que teimo em ver no Chi Kung e que não terá que ser necessariamente a visão da maior parte, neste primeiro artigo vou apenas levantar um pouco o véu sobre a sua utilidade e tentar sobretudo trazer um novo olhar mais esclarecedor e mais apetecível sobre o Chi Kung que para alguns é ainda algo desconhecido. Quando falo em utilidade falo no Chi Kung sobre o ponto de vista terapêutico. Não podemos falar de Chi Kung sem falar de Medicina Tradicional Chinesa, porque faz parte dela. Está baseado nos mesmos princípios. É um dos seus pilares. Nos hospitais chineses existem dispensários especializados em Chi Kung cujas técnicas são aplicadas aos pacientes, da mesma maneira que a acupuntura, com resultados terapêuticos espantosos. Existem exercícios específicos, pesquisas realizadas, em tratamentos para os olhos, as articulações e até o cancro e outros mais. Mas antes de mais a prática regular do Chi Kung tem uma função preventiva. E este é para mim um dos interesses fulcrais do Chi Kung.

Vamos tentar perceber um pouco, como e porque é que o Chi Kung funciona. Antes de mais a sua prática exige a regularização respiratória e o acesso à serenidade. O que leva a acalmar o coração, harmonizar a respiração, relaxar o corpo e o espírito. Uma prática de inspirações e expirações conscientes induz a que mais de 750 milhões de alvéolos fiquem a trabalhar. A troca de gases é eficiente, pois aumenta o oxigénio no sangue e a atividade metabólica das células melhora. Sabe​ ­se hoje que, depois de praticar Chi Kung, e se durante a prática o praticante concentrar a sua mente e aliviar os seus pensamentos, os eletro​ encefalogramas de pessoas que sofreram enfermidades causadas por fatores emocionais manifestam mudanças. O quadro de onda rápida e de pouca amplitude antes da prática, transforma­​ se numa onda lenta e a onda de pobre frequência em uma onda de maior amplitude.


Para além disso, na prática do Chi Kung, o movimento e a tranquilidade ocorrem simultaneamente, há no movimento dos membros tanto força como doçura, justamente como na massagem. O movimento estimula os canais e colaterais e promove o funcionamento dos seus pontos. A pressão dentro do abdómen altera­​ se com a inspiração e a expiração lentas, profundas e regulares. Como consequência o estômago e os intestinos são massajados ao mesmo tempo.

Criar espaço para desconectar, respirar, contemplar e sorrir. Fazemos constantemente muita coisa ao mesmo tempo, fazemo­​ lo portanto de uma forma automática e maquinal, sem consciência. O nosso cérebro tem a capacidade de aparentemente nos simplificar a vida. Se fizermos muitas vezes a mesma coisa, o nosso sistema nervoso regista​ ­o e organiza­​ se para que possamos fazê​ ­lo de uma forma mais simples pensando numa outra coisa.

As práticas do Chi Kung envolvem em geral quatro fases. A primeira fase de desbloqueio liberta os canais para melhor captar as energias, fortalecer a estrutura óssea e a medula. Na segunda fase de captação busca​ ­se captar a energia exterior. A fase da circulação, em que os movimentos favorecem a circulação da energia captada pelos canais para limpar, nutrir e fortalecer os órgãos internos e por fim a fase do armazenamento quando se reserva a energia captada nos centros energéticos para usar quando necessário. É assim que funciona o Chi Kung. Uma prática que exercita os fluxos de energia.

Estar atentos força­​ nos a diminuir a velocidade e a fazer apenas uma coisa de cada vez. Laurence Cortadellas autora de um livro de Chi Kung para crianças (tema a que prometo vir num outro número desta revista) lembra­​ nos:“tornarmo​ ­nos numa máquina não faz certamente parte do nosso mandato celeste. Nenhum ser humano veio à terra para se transformar numa máquina. Somos dotados de sensibilidade e inteligência, não temos o direito de abortar este dom do céu e passar ao lado das nossas vidas...”

Numa época em que a falta de tempo, de correria constante para conseguirmos desempenhar todas as nossas tarefas, provocando​ ­nos tanto stress. Numa época em que a vida se tornou uma maratona, nos afastou do essencial, da natureza e até de nós próprios, nos engoliu numa sociedade de consumo, causando­​ nos tantos danos, o Chi Kung, esta prática que pode ser exercitada por crianças, jovens, adultos e idosos, pode constituir para nós uma maravilhosa dádiva, oferecendo­nos para além de tudo, a possibilidade de pararmos, aquietarmo​ ­nos, concentrar­​ nos, equilibrar­ nos.

Helena Maciel Formação em Chi Kungt


relaxamento CRIANÇAS

Acender uma vela. Vamos observar a vela? E a chama? Que cores vêem? A chama mexe­se? É bonita? O que vêem mais? Agora vamos afastar­nos um pouco. (Manter a criança distante o suficiente para fazer uma respiração profunda e ao mesmo tempo, conseguir apagar com facilidade). Vamos apagar a vela? Temos que inspirar muito ar para a conseguirmos apagar. Vamos encher o peito de ar e soprar a vela? Vamos.! Repetir mais 5 vezes.


Um bom

MÊS

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