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M A R Ç O

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E D I Ç Ã O

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ZEN KIDS FAMÍLIA| EDUCAÇÃO| BEM-ESTAR

Modelos Pedagógicos Alternativos

Viver com gratidão!

Conheça as alternativas à pedagogia convencional

Refletir e praticar

W W W . Z E N - K I D S . O R G


Nr. 16 | Março de 2017 DIRECTORA E EDITORA Sara Morgado revista@zen-kids.org DIRECÇÃO COMERCIAL comercial@zen-kids.org

COLABORADORES Rita Gonçalves, Helena Fernandes e crianças, Modesta Calheno, Catarina Jerónimo, Maria Sousa, Rute Freitas

IMAGENS Pixabay, Photl, GettyImages

PERIODICIDADE Mensal

SUBSCRIÇÕES revista@zen-kids.org projetozenkids@gmail.com

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revista ZEN KIDS

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CONTEÚDO NÚMERO 16

NESTA EDIÇÃO Editorial 6

Agenda 8 A influência da Primavera na Alimentação 10

E quando as crianças falam de "O meu Pai" 30

Viver com Gratidão! 44

Relaxamento para Crianças 54

Os modelos pedagógicos alternativos : uma nova visão da criança 18



SARA MORGADO

EDITORIAL Ser mulher! As mulheres alcançaram nas últimas gerações uma liberdade que mudou a forma de se posicionarem e de serem olhadas no mundo em que estão inseridas. Não sei no entanto se será mais fácil para nós hoje em dia do que era anteriormente. É simplesmente diferente. Mas parece que a pressão que sentimos , embora de formas diferentes, não mudou assim tanto. Anteriormente existia uma pressão para ser a mulher perfeita para um marido muitas vezes nada perfeito e uma mãe perfeita. Hoje em dia não pretendemos ser apenas a mulher perfeita do marido, mais, ou menos perfeito, mas continuamos a querer ser mães perfeitas e agora também profissionais perfeitas, as mais saudáveis, as mais bonitas, as mais empreendedoras, multitasking e por aí fora. Que quantidade de pressões acumulámos? E que espaço

deixamos para simplesmente apreciarmos sermos nós mesmas? À parte de tudo isso, importa talvez realmente refletir sobre o impacto que as mulheres têm no mundo. As mulheres são capazes de gerar seres. Não sozinhas, claro está, mas essa força criadora e contentora ao mesmo tempo, é um contributo único para o mundo. Literalmente geramos e damos vida ao mundo. E essa é uma força incrível. Que deve talvez ser olhada dessa forma, como uma força, um poder e não um vantagem, que nos traz ao longo dos séculos uma sabedoria intrínseca. Talvez seja importante, para todas nós, apreciarmos mais o ser mulher, aliandonos mais do que competindo. Juntando forças, mais do que dividindo-as. E procurando apreciar e valorizar o simples facto de sermos nós mesmas. Com amor e carinho, como fazemos com aqueles que mais amamos.

Sara



AGENDA

Março 11 15

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Oficina Criativa para Bebés - O Amarelo escondido na Mão | MAAT | 16 às 17h

Estreia A Bela e o Monstro - o Filme

Brunch Dia do Pai| Academia Time Out| 11h às 13h

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Oficina Dia do Pai| Quinta Pedagógica Armando Villar

"Isto não é um sonho?"| De boca Aberta| Teatro D. Maria II 3 aos 5 anos

Atelier de Construção de Fantoches | Museu Nacional do Teatro e da Dança

LISBOA UM BOM MÊS!



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A INFLUÊNCIA DA PRIMAVERA

na alimentação As estações do ano provocam alterações no corpo, em particular nos mais sensíveis às mudanças climatéricas. A temperatura corporal sofre alteração, de acordo com a exposição ao clima, radiação de raios UV, humidade atmosférica e presença de poeiras e pólen. Nas estações do ano, como Primavera e Outono, está intrinsecamente associado a pseudo necessidade de reforçar em complexos vitamínicos, com especial enfoque nas dietas vegetarianas / veganas e quando falamos desta alimentação nas crianças. Considerando especificamente a minha dieta vegetariana, que conta com mais de 20 anos de experiência, sinto que tais reforços vitamínicos são inúteis e questionáveis quanto à sua utilidade. Tendo em consideração algumas filosofias, em especial a Macrobiótica, estas aconselham a ingestão exclusiva

dos alimentos da época/região. Em plena Primavera, estamos precisamente na estação que é considerada a melhor época do ano, onde podemos encontrar uma diversidade de alimentos muito ricos, capazes de nutrir qualquer necessidade especial do corpo, promovendo a saúde, vitalidade e imunidade do ser humano. No entanto, observando os actuais estilos de vida, onde predominam o sedentarismo, dietas excessivas em proteínas e níveis de stress elevados, com o envelhecimento, há necessidade de recurso a estes suplementos, em


A criança que se alimenta de uma dieta vegetariana, aprende a gostar de todo o tipo de alimento, em especial nas primeiras refeições sólidas.


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especial os de origem natural e vegetal. Um corpo sedentário, tornar-se-á preguiçoso e, como consequência, desacelera a produção de aminoácidos, vitaminas e sais minerais essenciais ao correcto funcionamento do organismo, para que este elimine os radicais livres (moléculas responsáveis pelo envelhecimento), promovendo o equilíbrio interno. Contudo, o erro de generalizar o consumo de suplementos é real. Este não deverá ser considerado como um padrão a adoptar, mas como um “SOS” para quando é efectivamente necessário. As necessidades são individualizadas e não genéricas! Centrando a atenção nas crianças, em especial na época da Primavera, sinto que devo alertar para os mitos que se constroem em torno das carências alimentares. A criança que se alimenta de uma dieta vegetariana, aprende a gostar de todo o tipo de alimento, em especial nas primeiras refeições sólidas. Como consequência, o seu equilíbrio alimentar é excepcional, pois tem disponível uma diversidade de alimentos que superam todas as suas necessidades. Mas se a dúvida persiste, apresento algumas sugestões que tranquilizem o leitor, nomeadamente, preparar um bom pequeno almoço, procurando alternar diariamente os alimentos disponíveis, tendo presente que os cereais integrais são fundamentais na alimentação humana. Note que as estruturas

As necessidades são individualizadas e não genéricas!

biológicas do corpo humano, em especial a dentição e intestino, indicam que o alimento por excelência do ser humano são os cereais. A dentição é composta por 20 molares, representando 70% da dentição total (destinados a moer), 8 incisivos que servem para cortar a fibra vegetal e 4 reduzidos caninos. O intestino apresenta um curso muito longo, o que é totalmente desaconselhável a uma dieta carnívora, com o risco inerente de putrefação interna das carnes ingeridas, sendo este o principal veículo para o surgimento das doenças oncológicas. Facilmente concluímos que o cereal integral não


Cada ser humano é único e, como tal, é fundamental considerar a individualidade, procurando ajustar a alimentação às necessidades de cada um, em particular das crianças.


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refinado deverá estar presente em 70% da nossa alimentação diária. Acrescem os frutos secos, frutas da época, sementes e, para quem o desejar e actualmente na moda, os denominados superalimentos, que poderão ser adicionados à água, chá ou bebida vegetal. Assume particular importância distinguir os alimentos neutros, ácidos e alcalinos, promovendo o equilíbrio na sua ingestão. Recordo que num sangue alcalino, dificilmente entrará a doença. Como tal, o nosso enfoque é na alimentação predominantemente alcalina e os cereais integrais são essenciais. As grandes misturas de alimentos são totalmente desaconselháveis, pois quanto maior disponibilidade, menor será o aproveitamento digestivo, perdendo-se a maior parte dos nutrientes, ao mesmo tempo que desequilibra a digestão, provocando mau estar, flatulência, fermentação excessiva no estômago. O exemplo típico do anteriormente referido, são as festas de aniversário, Natal, Páscoa… onde há muita abundância de alimento e consequente exagero na sua ingestão, originando situações de mau estar generalizado e desequilíbrios orgânicos….A alimentação consciente, é estar atento a todos estes fatores, que influenciam directamente o bom funcionamento do nosso corpo. No mercado, existem um infindável número de alimentos, mas

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deveremos estar atentos ao que as suas etiquetas transmitem, tendo particular atenção para os açúcares e edulcorantes, gorduras e, naturalmente, serem de cultura biológica e naturais. Existem muitos estudos científicos, que fornecem a melhor informação sobre os alimentos. Sabemos que os açúcares e refinados viciam e são totalmente desaconselháveis ao organismo. Mas o mais importante, é ter a percepção que cada ser humano é único e, como tal, é fundamental considerar a individualidade, procurando ajustar a alimentação às necessidades de cada um, em particular das crianças.

Sabemos que os açúcares e refinados viciam e são totalmente desaconselháveis ao organismo


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Escutar o corpo, as suas necessidades e rejeições, proporciona uma alimentação perfeita, equilibrada e devidamente nutritiva. O reforço alimentar, na criança, deve ser conseguido através da habituação do paladar. Triturar os alimentos, transformá-los, adicionar sumos, será uma excelente forma de introduzir os alimentos. Considerando a propensão para desenvolver alergias a determinados alimentos, o cuidado da sua substituição por outros que colmatem as necessidades, assume particular importância, em especial nas épocas onde a propensão para as alergias é maior, como é o caso da Primavera. Por exemplo, no caso das rinites e sinusites, é fundamental absterse do consumo de produtos lácteos e farinhas, evitando a formação e acumulação de muco no sistema respiratório. Termino, recordando que a consciência alimentar é a chave de todo o processo nutricional. Escutar o corpo, as suas necessidades e rejeições, proporciona uma alimentação perfeita, equilibrada e devidamente nutritiva. Rita Gonçalves -Professora de YôgaDiretora Escola Yôga Braga| Vice-Presidente da Associação de Cultura Yôga Braga – Rita Gonçalves |Braga




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OS MODELOS PEDAGÓGICOS ALTERNATIVOS

Uma nova visão da Criança Quem nunca sentiu um entusiasmo e concentração tão grandes a desempenhar uma determinada acção ou pensar numa certa ideia, que não deu pelo tempo passar? Que aprendeu de forma natural só pelo simples facto de estar apaixonado por esse tema ou tarefa? Que sentiu, mesmo que por cinco minutos, que não gostaria de estar a fazer absolutamente mais nada para além dessa tarefa? É precisamente esta chama que os novos modelos educativos procuram manter e optimizar nas Crianças, partindo do princípio de que

Os ventos da mudança estão finalmente a chegar também à área da Educação em Portugal, à semelhança do que já aconteceu em muitos outros países, onde os modelos educativos alternativos já encontram um lugar consistente dentro do próprio sistema de ensino público, com resultados que estão à vista de todos. Mas o que são estes modelos alternativos? O que têm de diferente em relação ao modelo convencional?


Quem nunca sentiu um entusiasmo e concentração tão grandes a desempenhar uma determinada acção ou pensar numa certa ideia, que não deu pelo tempo passar?


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não precisam de ser forçadas a aprender, pois estão naturalmente interessadas em o fazer. A ideia de aplicação de um modelo educativo rígido e estanque, com imposição uniforme e organizada de conteúdos a um conjunto de Crianças todas diferentes entre si, que são avaliadas segundo os mesmos critérios, é algo que merece, de facto, ser levado a discussão. Os resultados deste modelo pedagógico que se aplica na maioria das escolas portuguesas parecem estar à vista, numa geração de jovens adultos cada vez mais incapaz de se resignar a uma vida de nove às cinco, com trabalhos que embora até possam ser satisfatórios monetariamente, não o são interiormente. Uma geração que não sente os trabalhos que desempenha e para a qual ter um curso superior ou um trabalho fixo não tem o mesmo valor que para as gerações anteriores. De certa forma, é um modelo que apaga a luz natural que todos conhecemos e sentimos nas Crianças de explorar e descobrir o mundo. Impede que se conheçam si mesmas, que se apaixonem pelo que as rodeia, e substitui-a por uma

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(...) não precisam de ser forçadas a aprender, pois estão naturalmente interessadas em o fazer. imposição de conhecimentos que não respeita aquilo que as Crianças são e o que cada uma dela é enquanto indivíduo. É um modelo que promove o pensamento convergente e o não-questionamento,

apagando o “cientista” ou o “inventor” original e único que cada Criança trás dentro de si. Incentiva um ambiente competitivo e de pressão onde se acredita que os alunos precisam de incentivos para aprender, e punições caso não o


Fornecer às Crianças novas actividades que permitam o seu crescimento integral, harmonioso e feliz.


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façam. Sobretudo uma ideia de que brincar, ser Criança, é incompatível com a aprendizagem.

A MUDANÇA ESTÁ A CHEGAR A

Portugal

Os ventos da mudança estão finalmente a chegar também à área da Educação em Portugal, à semelhança do que já aconteceu em muitos outros países, onde os modelos educativos alternativos já encontram um lugar consistente dentro do próprio sistema de ensino público, com resultados que estão à vista de todos. Aos poucos, aqui e ali, ouvem-se vozes que reconhecem a importância que a Educação representa para um futuro que se quer melhor, e defendem uma reforma no nosso sistema de Ensino, que olhe para a Criança de um prisma totalmente novo. Por outro lado, a sociedade está também cada vez mais aberta à ideia de que aquilo que transmitimos e ensinamos às Crianças hoje será determinante para a definição de que tipo de adultos serão elas amanhã. Da responsabilidade que compete aos educadores de contribuírem para esse mundo melhor. E aqui não se inclui unicamente o desejo de que sejam uma geração renovada, que se conhece e sabe o que deseja para a sua vida. Aqui incluem-se igualmente desejos universais. Desejos de que se tornem adultos tolerantes, adultos que se

(...) defendem uma reforma no nosso sistema de Ensino, que olhe para a Criança de um prisma totalmente novo respeitem uns aos outros, que queiram e promovam a Paz, de que o nosso mundo tem tanta sede. A sociedade civil, através das redes sociais, de petições, de reuniões, da abertura de escolas e da organização dos mais variados tipos de atividades e eventos, tem vindo a questionar o paradigma da Educação e a importância de fornecer às Crianças novas actividades que permitam o seu crescimento integral, harmonioso e feliz. E este é o primeiro passo para o despertar de uma nova mentalidade, agora no que respeita ao papel da Educação.



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Modelos Pedagógicos Alternativos Dentro das alternativas pedagógicas existentes em relação ao modelo convencional, aquelas que têm uma maior relevância, e que apresentam inclusive o crescimento mais rápido em todo o mundo, são os modelos designados por “Montessori” e “Waldorf”, e dos quais existem algumas escolas em Portugal, todas de cariz privado. Além destas duas correntes, no nosso país merece ainda destaque o Movimento Escola Moderna (MEM) que encontra uma importante representação. Além disso, é neste modelo que se baseia a única escola pública portuguesa com um sistema de

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ensino dito alternativo: a Escola da Ponte, já referenciada no artigo “Mudam-se os tempos, Mudam-se as Escolas”, na edição de Dezembro da revista Zen Kids. Estes modelos pedagógicos reconhecem a chama de que falávamos há pouco. Uma chama que é inata nas Crianças, e que se pode traduzir no seu interesse natural, e até mesmo biológico, em aprender. São seres que nascem incompletos e a Natureza encarregou-se de os prover com este “professor interior” que os conduz na busca de novas experiências, todos os dias, e com uma capacidade de concentração, de auto-motivação e de auto-disciplina que nenhum modelo algum dia poderá impor ou ensinar. Por outro lado, reconhecem cada Criança como sendo única, e ao invés de deixarem essa autenticidade esmorecer com a imposição uniforme de conhecimentos, é ela que guia a educação da Criança, ajudando-a a descobrir os seus verdadeiros interesses, com liberdade e ao


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seu ritmo. São métodos que ajudam as Crianças a seguirem os seus verdadeiros interesses, seja lá onde for que essas paixões as conduzam, e independentemente do tempo que o demorem a fazer. Não se entenda com isto que a Educação se desresponsabiliza do seu papel de “educar”. A Educação antes prepara-se para poder guiar as Crianças neste caminho e neste sentido. Passa a basear-se na compreensão do ser humano, e as metodologias são desenvolvidas tendo em conta os diversos estádios de desenvolvimento de uma Criança, optimizando assim aquilo que em cada momento ela aprende melhor. Tudo o que se apresenta à Criança

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durante o ciclo escolar tem a sua vida interior em consideração e a sua concreta capacidade de se desenvolver. Esta visão tem a enorme vantagem de impedir que as Crianças sejam sobrecarregadas, mas sim constantemente desafiadas. Os modelos alternativos existentes partem então destes pressupostos, e preparam-se, cada um com as suas especificidades, para receber cada Criança. São ambientes educativos preparados para, por exemplo, abordar um mesmo tema várias vezes e de formas sempre diferentes, respeitando-se o ritmo e capacidade de compreensão de cada um. Consideram ser essencial protege-las do stress e da pressão da vida

moderna e dos estímulos excessivos das novas tecnologias, privilegiando o contacto com a Natureza e com materiais naturais, ao invés de plástico ou brinquedos eletrónicos. A arte e a criatividade encontram uma frequência assídua na maioria das actividades, sendo extremamente valorizado o contacto com as mais diversas manifestações da arte, a música, a dança e a expressão criativa, independentemente da idade. Além disso, visam desenvolver nas Crianças valores universais de cooperação, respeito, paz, confiança, e tantos outros dos quais fazem parte uma vivência saudável. São modelos educativos todos com o seu mérito pelo facto


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de olharem para a Criança de um prisma totalmente novo, nutrindo-lhe um profundo respeito enquanto ser criativo, espiritual e individual. Olham para a Criança de uma forma global, intervindo nas vertentes espiritual, mental, física e psicológica independentemente dos temas ou matérias que estejam a ser trabalhados. Acima de tudo, são modelos que querem ajudar as Crianças a conhecerem-se e confiarem em si mesmas, e a beneficiarem com isso de vidas mais autênticas e verdadeiras, coincidentes com aquilo que é único em cada uma. No entanto, estes modelos também apresentam as suas diferenças. Apresentamos algumas das mais substanciais em seguida, para se ilustrar um pouco o que sejam as suas especificidades.

Montessori e Waldorf No método Montessori, por exemplo, há uma grande valorização do mundo real, visto como uma criação maravilhosa e que deve ser apresentada como tal às Crianças, nas suas mais diversas manifestações. Não quer com isto dizer que a fantasia ou a imaginação sejam postas de parte. Estas são antes integradas nos processos criativos. Já numa escola Waldorf, as histórias de encantar fazem parte do dia-a-dia, incorporando-se os contos de fadas e a fantasia no currículo escolar, partindose da premissa de que o trabalho das Crianças é brincar e a sua imaginação deve ser sempre trabalhada e incentivada. A abordagem das

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aprendizagens é essencialmente artística, e dá-se um profundo valor ao movimento, ao ritmo saudável e à rotina saudável. Outra diferença prende-se com a forma como os alunos são ensinados. Numa sala de aula Montessori, as Crianças movem-se com liberdade e ao seu ritmo, ganhando um nível superior de autonomia, auto-disciplina e automotivação. Toda a sala é pensada para as Crianças, sendo tudo em tamanho “mini” e por elas acessível, não havendo secretária ou cadeiras para adultos. Há cinco grandes áreas entre as quais uma sala de aula se divide: Vida Prática, Sensorial, Linguagem, Matemática e Cultura. Cada área integra diversas actividades e materiais que servem sempre algum propósito educativo. O Professor dá as lições individualmente ou em pequenos grupos, podendo as Crianças também optar por ser ensinadas por outros alunos. Nestas salas os alunos têm diversas idades, de forma a representar melhor aquilo que de facto existe na vida real, ao mesmo tempo que ensina valores como os da cooperação e entreajuda. As Crianças desempenham as actividades que querem, ao seu ritmo, sendo certo que todas as actividades acabam por estar relacionadas, e quando dominam uma, passam para a seguinte.


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Já numa sala de aula Waldorf, as Crianças trabalham em grupos da mesma idade e com um professor a liderar as actividades. Até aos sete anos de idade, a educação centra-se mais no desenvolvimento motor e sensorial, e só depois nos planos intelectual e cognitivo, idade a partir da qual as Crianças são iniciadas na escrita, leitura e matemática. Todas as actividades servem igualmente propósitos educativos, e são por isso muito variadas e têm sempre em consideração o ponto de desenvolvimento das Crianças. Por exemplo, num grupo de Crianças mais novas, numa altura em que o cérebro está especialmente permeável ao desenvolvimento da motricidade fina, desempenham-se actividades como costura, trabalho artesanal, ou preparação de alimentos. Com os mais velhos, as salas apresentam o modelo mais tradicional, mas as forma como as lições decorrem é substancialmente diferente. Aos alunos são apresentadas possibilidades (ao invés de conteúdos rígidos) e os mesmos são questionados sobre essas temáticas e sobre os desafios que surgem, incentivando-se o pensamento divergente e a inovação. Não há manuais escolares, pois são os próprios alunos que criam os seus, com ilustrações, textos, caligrafias.

Movimento Escola Moderna Através deste Movimento, valoriza-se a aprendizagem da liberdade, responsabilidade e solidariedade. A democracia é igualmente um valor com forte presença, na resolução de

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questões que surgem e na própria determinação dos conteúdos e matérias a trabalhar. Não há diferenciação de idades ou professores, e tudo se concretiza através da realização e apresentação de projectos que são escolhidos de comum acordo entre os alunos e os professores. Destes projectos participam todas as disciplinas, rompendo com o paradigma tradicional de separar as disciplinas que a maioria das vezes estão ligadas entre si, e ganham forma através de imprensas escolares, entrevistas, pesquisas, textos livres, e muitas outras formas. Por outro lado, é definido um plano de trabalho autónomo para cada aluno, que é cumprido em cooperação com o professor, respeitando-se o ritmo de cada Criança. Catarina Jerónimo | Maria Sousa www.jardimdadescoberta.wordpress.com https://www.facebook.com/Jardimdadesc oberta/


" AS CRIANÇAS APENAS PROCURAM...AMOR! "


E QUANDO AS CRIANÇAS FALAM DE...


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O MEU

Pai!

O meu pai é uma das pessoas mais simpáticas! Ele ajuda-me quando eu preciso e eu também o ajudo, principalmente a por a mesa. Quando ele começa a fazer-me cócegas só me apetece chorar de tanto rir . Quando ele me deixa jogar na Xbox360 , eu fico muito feliz. Eu gosto tanto do meu pai que quando ele faz um dos seus bolos preferidos ( bolo de laranja) eu peço para ajudar e ele deixa. Mesmo quando ele se zanga comigo eu sei que ele gosta sempre de mim. É o melhor pai que há ! Rafael, 10 anos O meu pai é gordo, moreno e médio de altura. É um homem simpático com pessoas da sua confiança. É muito humilde no que toca a relações mas nas compras nem por isso. Chega atrasado a todo o lado. Parece que não tem tempo para viver. Gosta muito de ver televisão . E é só ! Francisco, 13 anos O meu pai é alto, moreno e um bocadinho gordinho . Tem olhos esverdeados. É um bocadinho chato mas às vezes é simpático . Tem 43 anos e trabalha numa seguradora. Dou-me mais ou menos com ele e gosto muito dele. Marta, 14 anos

O meu pai não vive em Lisboa nem no Porto , ele vive em Angola . Para quem não sabe, Angola é em África , muito longe de Portugal . Mesmo assim, o meu pai, para mim, vale mais do que um infinito de coisas que há no mundo. Dava a minha alma para que ele ficasse feliz quando está triste! Amo o meu pai do fundo do coração Catarina, 9 anos O meu pai chama-se Tomás , tem 45 anos e é designer. O meu pai gosta de jogar rugby, de desenhar barcos , de andar de mota...eu costumo ir jogar rugby com ele e passear o cão que se chama Zini. Chama-se assim porque no escritório do meu pai tratam-no por Tomazini e então o cão ficou Zini! Gosto muito do meu pai! Xavier, 10 anos Eu adoro o meu pai porque ele me ajuda para os testes e ainda me compra coisas . E é por isso que eu o adoro tanto e espero que ele seja assim para sempre. Adoro-te pai ! Manuel, 11 anos O meu pai é um super herói ! O meu pai brinca comigo quando estou triste, faz-me cócegas quando estou



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aborrecida e faz tudo o que me fizer feliz (depende das coisas) . Pode ter feito coisas más ou não , mas de uma coisa tenho a certeza é que é o melhor pai que alguém poderia ter! Matilde, 12 anos O meu pai nunca esteve muito presente na minha infância devido à distância entre nós os dois. Os meus amigos diziam-me " como é que consegues viver sem o teu pai?" ou " ele está em Angola , tenho muita pena" . Só há pouco tempo é que descobri porque é que me diziam isso e não percebo porque é que têm pena . Desde os meus quatro anos que vivo sem ele e já me habituei . Mas sim, o meu pai é importante para mim. Rafael , 11 anos O meu pai é alto , simpático e muito brincalhão . É gestor de marketing e faz panquecas e crespes lindamente . Quando estou sozinho , o meu pai está lá para me ajudar, quando estou triste o meu pai anima-me, quando ele está zangado eu faço com que ele fique animado . Acho que isto é interno, o amor pelo meu pai. Adoro-te papá do meu coração ! Francisco , 10 O meu pai é o meu melhor amigo porque sempre que eu preciso dele ele está lá

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para mim, nunca me faltou. Espero estar à altura do desafio de ser como ele. O meu pai é simpático e tem muitos amigos, todos eles muito queridos. Adoro quando me faz cócegas e também adoro aquele momento do dia em que me dá um beijinho e diz com uma voz carinhosa : boa noite!!! Por isso o meu pai é uma pessoa muito importante . Ninguém merece crescer sem as brincadeiras de um brilhante e carinhoso pai . Carmo, 11 anos O meu pai é o meu ídolo , o meu conselheiro, o meu melhor amigo. Para mim, o meu pai é mais liberal que a minha mãe e leva tudo mais na brincadeira . Apesar de tanta porcaria que fiz , o meu pai só me deu uma palmada uma vez e arrependeu -se. Rodrigo, 11 anos O meu pai é simpático apenas com as pessoas que merecem. Ele gosta muito de mim tal como eu gosto dele. É aquela pessoa que nunca me faltou. Quando me faz cócegas só me apetece chorar . O meu pai é aquele que quando alguém me faz perde a cabeça . Julia , 10 anos

CuiDar a Criar


BUDHA EDEN LUGARES PARA VISITAR EM FAMÍLIA

PRAIAS DA ARRÁBIDA

NOMADIC

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Para quem gosta de praias, a serra da Arrábida apresenta uma óptima combinação entre uma paisagem verdejante e um mar cristalino. Talvez algumas das praias mais bonitas do país. Essa beleza diversificada que caracteriza a serra permite por isso desfrutar da praia , mas também de caminhadas e contacto com o verde, conjugando assim o melhor de dois mundos. Há várias praias na Arrábida, mas destacamos de todas o Portinho da Arrábida, a praia da Figueirinha, praia de Galápos e Galapinhos. Entre a praia dos Galapinhos e a do Creiro (no Portinho da Arrábida) há ainda a Praia dos Coelhos, bastante silenciosa e pouco frequentada, mas também por isso de difícil acesso. Num fim-de-semana em família poderão fazer um circuito por todas estas praias procurando conhecer as suas especificidades e semelhanças, assim como seguir o caminho da própria serra.

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Imagens: Jornal da Região | VisitSetubal Portugal| Inventingfashion.blogs.sapo.pt | Perspectivas do Olhar

imagem |hoteis24.pt

tempo! m o b o r ita Aprove Done!


porque LER É O MELHOR REMÉDIO


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SOS ANSIEDADE ENRIQUE ROJAS Os conselhos de um dos mais conceituados psiquiatras espanhóis para a ansiedade.

"Eu Quero a Lua!" Ouvir o que a Criança não Diz MIGUEL MEALHA ESTRADA Um conjunto de exercícios para ajudar as crianças a expressarem.

COMER SEM BIRRAS FILIPA SOMMERFELDT FERNANDES

JONATHAN EMMET|VANESSA CABBAN Uma toupeira que por tanto apreciar a beleza da lua quer tê-la só para ela, mas a lua não será tão fácil assim de ter só para si.

Um plano de 6 semanas que procura ajudar o seu filho a comer de forma saudável, variada e sobretudo sem conflitos e birras lá em casa.


SHOPPING IDEIAS E

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HORA DE DORMIR CONTOS AUTORA | Â MODESTA CALHENO

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Angelina (baseado em fatos verídicos)

Era uma tarde cinzenta de Outono, estávamos no ano de 1967, o dia estava frio e triste e deviam ser 4 horas da tarde. Maria, uma menina de seis anos estava deitada na cama com os olhos semi-cerrados e a carita pálida. Estava muito doente e à sua volta encontravamse várias pessoas esperando o último suspiro de Maria. Sentada a seu lado encontrava-se uma outra menina um pouco mais velha, teria os seus 10 anos. O seu nome era Angelina e sentada ao lado de Maria, a sua mãozita agarrava a de Maria com força como não querendo permitir o afastamento de Maria da vida. As pessoas ali à volta confortavam os pais da pequena Maria e balbuciavam entre si palavras de pesar pela doença da pequena. Maria tinha comido chocolates estragados pela altura do Natal e tinha contraído um vírus raro no estômago e intestinos que lhe provocou uma ferida alargada não permitindo à pequena ingerir o que quer que fosse ficando assim a pequena Maria às portas da

morte. Não podemos esquecer que esta história aconteceu no ano de 1967 e ainda não havia tantos avanços na medicina. Passados alguns minutos em que se ouvia sussurrar palavras de desânimo pela menina, eis que a voz da pequena Angelina se fez ouvir, e disse: -Por favor parem com isso, a Maria não vai partir, não é o seu tempo de deixar a terra, vai cá ficar e ainda vai ter muitas experiências e alegrias. Por isso não fiquem assim a Maria vai ficar bem. Todos ali á volta se espantaram com as palavras firmes de Angelina e da sua confiança e fé. Angelina era vizinha de Maria, tinha somente 10 anos mas esta menina era uma menina muito especial que todos adoravam e respeitavam mesmo não compreendendo a sua maneira de ser tão diferente e especial. A pequena fazia parte de uma família de mais 3 irmãos todos muito diferentes uns dos outros, sendo que a Angelina era a mais velha. Angelina era uma criança muito especial. Todos os dias, quando


(...)Â era uma menina muito especial que todos adoravam e respeitavam mesmo nĂŁo compreendendo a sua maneira de ser tĂŁo diferente e especial.


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chegava da escola ajudava a mãe na pequena mercearia e ainda ia à casa de uma velhinha da vizinhança que não tinha família, arrumar a casa e ajudar a velhinha nas refeições. Angelina ainda tinha tempo para conversar com as pessoas dando conselhos de amor a todos. Era uma menina muito diferente e com um entendimento muito avançado para a idade. A mãe de Angelina conversava muito com a mãe de Maria e dizia-lhe que não compreendia a filha e até se assustava pois a pequena parecia alguém fora do tempo, com uma bondade sem fim fazendo o bem a todos fossem pequenos ou grandes e sempre com um lindo sorriso nos lábios. Angelina sempre sorridente alegrava qualquer sítio onde estivesse pois a simples presença desta pequena era um conforto para todos. No dia seguinte Maria abriu os seus grandes olhos e esboçou um sorriso e sem que ninguém estivesse á espera disse: - Mãe tenho muita fome. A mãe de Maria não conteve as lágrimas de alegria e abraçando-a com força disse: - Oh! minha filha Graça a Deus. Podes pedir o que quiseres meu amor. E assim Maria voltou á vida e a seguir a ter matado a fome pediu à mãe para chamar Angelina.

Angelina tinha acabado de chegar da escola quando a sua mãe lhe disse que Maria estava melhor e tinha pedido para falar com ela. Angelina sorriu sem se surpreender e disse: - Eu sabia que ela ia ficar bem, vou lá agora para a ver. Quando chegou a casa de Maria a pequena gritou cheia de alegria estendendo os braços: - Angelina olha estou quase boa, foste tu que pediste a Jesus para eu melhorar, obrigado, sabes eu gosto muito de ti, és o meu anjo da guarda. Angelina riu e abraçou-se a Maria muito feliz...

Continua na próxima edição...


VIVER COM GRATIDÃO!


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Praticar diariamente a gratidão nas nossas vidas é um ato simples, com reflexos muito importantes no nosso dia-a-dia. Integrado, torna-se uma forma de estar na vida, que pode mudar a forma como a olhamos e por isso também, aquilo que a compõe, incluindo nós mesmos. Partindo do pressuposto que manifestamos aquilo que pensamos e sentimos interiormente, quando nos focamos naquilo que de bom existe, vivemos maioritariamente uma vida com maiores índices de felicidade. Intelectualmente, passamos pelo processo de reconhecermos as coisas boas, com intenção aceitamos as mesmas e emocionalmente apreciamos ou contemplamos a beleza na nossa vida. Afirmar que a gratidão é uma escolha significa que desenvolvemos a nossa capacidade de reconhecer e aceitar a dádiva que é a vida. Significa que fazemos uma escolha consciente para vermos bênçãos para além do mal que nos acontece. Significa escolhermos que as nossas reacções internas não são

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Afirmar que a gratidão é uma escolha significa que desenvolvemos a nossa capacidade de reconhecer e aceitar a dádiva que é a vida. determinadas absolutamente por forças externas. Expressar gratidão pelas coisas boas da vida terá o efeito provável de aumentar a felicidade, por várias razões. O pensamento grato estimula a apreciação de experiências e situações positivas de vida para que possamos retirar níveis mais altos de satisfação e prazer dessas mesmas situações. A interpretação das situações tem sempre maior impacto do que as situações em si mesmas. Se recordarmos


A ciência demonstra que a gratidão permite trazer a nós a percepção de experiências positivas


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conscientemente aquilo que há de bom na nossa vida, provavelmente será mais difícil tomar as coisas como garantidas e adaptarmo-nos a elas. A ciência demonstra que a gratidão permite trazer a nós a percepção de experiências positivas ao aumentar a informação positiva, referente ao presente ou passado. Por tal, quando estamos gratos temos maiores probabilidades de recordar benefícios do passado das nossas vidas . As pessoas gratas tendem efetivamente a mostrar uma tendência para recordar positivamente (invocando mais memórias agradáveis do que desagradáveis) quando inquiridas sobre acontecimentos no passado das suas vidas, assim como as pessoas deprimidas mostram uma tendência para recordar negativamente quando inquiridas sobre acontecimentos do passado nas suas vidas (recordam significativamente mais acontecimentos negativos do que positivos).

.A prática da Gratidão 1. Mantenha um diário de gratidão Manter um diário no qual regista as bênçãos que reconhece ter, torna as pessoas mais felizes. Ao estarmos gratos estamos a reconhecer que existe uma fonte de coisas boas na nossa vida, sejam acontecimentos, atributos pessoais, ou ainda pessoas. O que importa verdadeiramente é estabelecer um hábito diário de prestar atenção a

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Quando estamos gratos temos maiores probabilidades de recordar benefícios do passado das nossas vidas acontecimentos inspiradores de gratidão. 2. Lembrar os acontecimentos menos bons do passado e perceber o caminho que percorremos em relação a eles Quando recordamos acontecimentos menos positivos e o caminho que percorremos desde então, estabelecemos um contaste explícito na nossa mente desse percurso, e este


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contraste torna também mais fácil a prática da gratidão

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Não podemos estar gratos e infelizes ao mesmo tempo.

3. Conecte-se com os seus sentidos Através dos nossos sentidos, ganhamos a possibilidade de apreciar e contemplar a beleza do que nos rodeia 4. Respiração de Agradecimento Observe a respiração e a forma como ela acontece sem ter que fazer nada…e continue a respirar desta maneira. Em cada uma das expirações seguintes experimente dizer a palavra “obrigado” silenciosamente. 5.Use lembretes visuais Em forma de imagem ou de frases , para manter presente a sua prática de gratidão 6. Esteja atento à sua linguagem e pensamentos A gratidão traz-nos mais coisas para estarmos gratos. Quando estamos conscientes de tudo o que recebemos, conseguimos ultrapassar ou reinterpretar mais facilmente os nossos problemas. A gratidão é uma óptima forma de afastar o nosso foco das situações negativas e dar atenção ao que está certo. Não podemos estar gratos e infelizes ao mesmo tempo.

Sara Morgado


QUARTOS DE CRIANÇA


O quarto de uma crianรงa pede-nos MAGIA


O quarto de uma crianรงa pede-nos CRIATIVIDADE


O quarto de uma criança pedenos CONFORTO


relaxamento CRIANÇAS


EXERCÍCIOS SIMPLES, MOMENTOS ESPECIAIS! POR ZEN KIDS Por vezes sentimo-nos nervosos e

“Estou calmo e tranquilo” e

ansiosos. Quando assim é,

repetimos cada vez que

podemos experimentar fazer este

expiramos.

simples exercício. Vamos respirar

Podemos fazer este exercício com

fundo. Agora quando o ar entra

outros pensamentos que nos

vamos pensar “inspirar ; ar para

ajudem a sentirmo-nos bem.

dentro” . Quando o ar sai pensamos “expirar; ar para fora”. Vamos repetir isto 3x. Agora quando expirarmos pensamos


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