zen kids#06

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zen kids

EDIÇÃO 6 | MARÇO 2016 | MENSAL

PARENTALIDADE CONSCIENTE EM ACÇÃO

O MEDO DA ÁGUA COMO ULTRAPASSAR

FAMÍLIA| EDUCAÇÃO | BEM-ESTAR

ABORTO ESPONTÂNEO RESPOSTAS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA


Nr. 6 Março de 2016

DIRECTORA E EDITORA Sara Morgado revista@zen-kids.org DIRECÇÃO COMERCIAL comercial@zen-kids.org COLABORADORES Diana Banha, Célia Negrão, Cláudia Madeira, Helena Fernandes e crianças, Joana Magno, Lara Barbosa, Marisa Menezes IMAGENS Pixabay, Photl PERIODICIDADE Mensal

SUBSCRIÇÕES revista@zen-kids.org projetozenkids@gmail.com www.zen-kids.org Rua das Camélias nº2 2710-632 Sintra

ZEN KIDS


revista ZEN KIDS

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CONTEÚDO NÚMERO 6

NESTA EDIÇÃO Editorial

7

Agenda

9

O descontrolo do controlo

10

O medo da água : como ultrapassar

14

Ameaça de Aborto Espontâneo

18

Parentalidade Consciente em acção

24

E quando as crianças falam de felicidade

32

Inteligência Emocional para Crianças

34

Criar, Desenhar, Pintar

46

Quartos para crianças

50

Relaxamento para Crianças

54



EDITORIAL

Sara Morgado EDITORA

Como na filosofia oriental, regida pela noção dialética, e pelo yin e yang, o mundo apresenta­ nos os seus diferentes lados. O seu lado sombra e luz. Presente nele e em cada um de nós. Os seus dias e noites. O preto e o branco. A pobreza, a riqueza. A felicidade e o sofrimento. Procuramos frequentemente fugir do que menos apreciamos. E ir de encontro ao que mais apreciamos. Mas por vezes, ou sempre, a vida não é controlável. Porque há o nós. E há os outros. E todos nos encontramos um dia, cruzando e encontrando forças, pólos e experiências distintas. Que nos fazem viver a vida de diferentes maneiras. Por vezes, não compreendemos. Mas talvez não seja para compreender, porque para compreender teríamos que estar do outro lado. E nem sei se isso seria bom… Todos temos um percurso, uma evolução e cada um tem o seu e a sua. Individual, única. Podemos mudar os outros? Não. Podemos apenas mudar a forma como somos, o que fazemos, e o que fazer com o que os outros nos fazem quando cruzam a nossa vida. Por vezes temos que ver os dois lados e ter o tal pensamento dialético. Outras, temos que olhar para o EU e através dele perceber os nossos direitos, necessidades e limites. Nem sempre é fácil perceber o caminho. Ou talvez, o caminho não seja para perceber...Mas apenas viver e perceber os pequenos caminhos de todos os dias...

Sara


compre aqui esta agenda (rosa com canela)


AGENDA

MARÇO 16

12 - MÚSICA PARA BEBÉS - BIBLIOTECA DOS CORUCHÉUS (ALVALADE)

12 € (1 bebé + até 2 adultos)

a partir de 13 - A FADA DOS DENTES - TEATRO VILLARET M/3 anos Duração: 60 min. s/ intervalo 10€ 13- A PRIMAVERA TROUXE BORBOLETAS - MUSEU FUNDAÇÃO ORIENTE 10h às 11h ou 11h30 às 12h30 dos 2 aos 4, acompanhadas por um adulto 3,50€/participante 21, 23, 23 - FESTA DA PRIMAVERA - MUSEU FUNDAÇÃO ORIENTE 10.00 às 13.00 e 14.00 às 17.00 7 aos 12 60€/3 dias 21 a 1 de Abril - FÉRIAS DEBAIXO DE ÁGUA - OCEANÁRIO DE LISBOA 8h30 às 18h30 ||dos 4 aos 12 anos / 40€/dia/participante; 150€/4 dias/participante; 180€/5 dias/participante. Os pacotes incluem entradas nas exposições do Oceanário, atividades, materiais, almoço, lanche, seguro e uma lembrança.


O descontrolo do controlo


A existência de controle nas nossas vidas parece um facto inegável. Controlamos para não corrermos riscos, controlamos o nosso tempo para estarmos sempre presentes em tudo, controlamos o nosso dinheiro para que um dia mais tarde não venha a faltar, controlamos para termos a sensação de que tudo será mais fácil se for seguido um plano pré estabelecido, controlamos porque achamos que assim mantemos perto de nós aqueles que amamos, controlamos porque temos medo do desconhecido...

Mas um dia, quando menos esperamos, um qualquer acontecimento deita por terra todos os nossos planos e perdemos todo o controle de nós, das nossas vidas e dos outros. Porque afinal... não controlámos nada!! Crescemos sob o controle dos nossos pais,

Constantemente somos postos à prova, com

planeamos a nossa vida de forma a

situações que baralham as cartas de um jogo

controlarmos o nosso futuro, geramos filhos

que à partida garantiam a vitória!

controladamente na melhor altura das nossas

Porque a vida é mesmo isso, um jogo com

vidas, damos à luz em ambientes controlados

regras que se alteram a cada momento, cartas

para que tudo corra bem, escolhemos os

que se misturam a toda a hora, adversários que

melhores locais para educar os filhos para que

trocam de lugar a cada instante... é um fluxo

assim consigamos, tal como os nossos pais,

inconstante de coisas, acontecimentos e

controlar as suas vidas... e assim

pessoas que nos revelam o quanto tudo é

sucessivamente, geração após geração.

impermanente!


E para viver bem nesta impermanência, é preciso saber fluir, saber ir para onde a vida nos levar, saber aceitar os desafios, saber caminhar sem pressa nesta estrada sem rumo certo, saber que a vida se vive hoje, sem expectativas e sem apego. Porque afinal, nesta impermanência nada nos pertence, nada é nosso, nada está sob o nosso controle! E quando aprendemos que a vida é assim, impermanente, que não detemos o poder de controlar e que nada nos pertence... aí sim estamos aptos a viver em paz, sem qualquer sentimento de perda e sempre com um sorriso no rosto revelador da nossa felicidade! Porque afinal, tudo está bem como está e a vida dá­ nos aquilo que precisamos em cada momento!

Célia Negrão Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria celia.negrao@gmail.com



COMO ULTRAPASSAR

O MEDO DA ÁGUA


As perturbações de ansiedade são cada vez mais incidentes, provocando grandes interferências nas rotinas diárias.

Desde a perturbação do stresse, à perturbação de pânico, à perturbação de ansiedade de separação, entre outras, são as fobias específicas que apresentam uma idade de início mais precoce, cerca dos 6/9 anos.

As fobias são medos excessivos e irracionais de um objeto ou situação específicas, originando ansiedade e interferindo significativamente no dia­a­dia. Alguns exemplos de fobias específicas são as fobias a animais, a sangue, injeções e ferimentos, claustrofobia e de entre muitas outras, fobia ao ambiente natural, como por exemplo medo da água.

O facto de ter acontecido uma experiência traumática no contacto com o que originou o medo, ameaçando a integridade física, pode também estar na origem da perturbação, mas neste caso deixa de ser uma fobia e é descrita como perturbação pós­stress traumática. Os acontecimentos são revividos e são evitadas situações idênticas ao acontecimento traumático.

No caso das crianças, estas revivem os acontecimentos nas brincadeiras ou pesadelos, mantendo o medo. Pode dar origem a dificuldades de atenção e concentração, alterações do sono, irritabilidade, depressão, ansiedade e até ideação suicida.

O processo de medo instala­se quando na presença ou antecipação da exposição ao estímulo fóbico, a água, o indivíduo revela alterações ao nível cognitivo (presença de apreensão), ao nível fisiológico (aumento do batimento cardíaco) e ao nível comportamental (fugir). Este processo leva a que seja evitada a água, o que mantém o medo e não permite que seja ultrapassado. O objetivo é o confronto progressivo da água para diminuir o medo, o que acontece na realidade. A possibilidade de ultrapassar esta dificuldade é contornável, o mais cedo possível, onde as pessoas acabam por estabilizar o seu comportamento e emoções. É necessário avaliar se existem outros medos associados, proporcionando um apoio direto e progressivo. É avaliado ainda o que a pessoa pensa, sente e faz perante a água, proporcionando uma compreensão mais abrangente do processo. O tratamento da fobia à água é mais eficaz com base no apoio psicológico segundo o modelo cognitivo e comportamental, o qual vai incidir, depois da respetiva avaliação e compreensão do processo, no confronto progressivo da água e modificação dos sentimentos, pensamentos e comportamentos associados que levam ao seu evitamento.


São ensinadas estratégias para lidar com o medo, de forma a diminuir e fazer desaparecer o mesmo. Ajudar a expressar emoções é fundamental no apoio, tanto no caso das fobias como da perturbação pós­stress traumática.

O medo da água é pouco frequente nos adultos, estando mais presente nas crianças e adolescentes.

A diferença entre os adultos e as crianças é que os adultos têm normalmente consciência de que o medo não tem sentido. No caso das crianças, é fundamental a informação fornecida pelos pais e professores para compreender o fenómeno.

Se por um lado a água pode aliviar tensões e dimuir os níveis de stresse e ansiedade, pode também despoletar receios e medos. O seu confronto vai permitir a aprendizagem de novas competências, aumentando os níveis de auto­ estima e diminuindo a tensão emocional e stresse. Ter medo da água implica evitar nadar, privando a pessoa de uma experiência prazerosa e benéfica para a sua qualidade de vida. O exercício físico é uma prática fundamental na promoção da saúde e inclusivamente no tratamento das perturbações de ansiedade. Cláudia Madeira Psicóloga no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil e Parentalidade – CADIP www.cadip.pt


IDEIA DO MÊS

Semear

NA

Primavera podemos ajudar as crianças a ganhar outra consciência dos ciclos da Natureza e da importância do contacto com ela. Agora que o tempo convida a

estar mais tempo ao ar livre, faça atividades com os seus filhos em que eles possam contribuir no "plantar" e "semear" de plantas, frutos ou flores que mais tarde crescerão.


ABORTO ESPONTÂNEO

AMEAÇA DE


O aborto espontâneo, além da gravidez ectópica (que ocorre fora do útero), da pré-eclâmpsia (que se carateriza por uma tensão arterial anormalmente elevada), de problemas placentários de ordem diversa e da anemia, são algumas das possíveis complicações que podem ocorrer no decurso de uma gravidez e que são cada vez mais frequentes na sociedade moderna devido a diversas situações.

Em chinês, aborto espontâneo, "Dai Tai" ou "Xiao Chang", significa "feto que cai" e "pequeno parto", respetivamente. Assim, um aborto espontâneo, ocorre habitualmente antes da 20.ª semana de gravidez e em fetos que têm um peso inferior a 1Kg. É de salientar que estes abortos, quando não detetados a tempo, podem mesmo representar uma possível infeção ou um risco acrescido de anemia para a mulher.

Por isso, destaca-se a importância de a grávida estar permanentemente atenta aos sinais e sintomas que o corpo apresenta e ao facto de dever efetuar todos os exames necessários e com a periodicidade recomendada para despistar situações que podem, potencialmente, colocar em causa não só a sua saúde como também a do bebé.

Existem determinados fatores que podem mais facilmente levar a situações de aborto espontâneo, como a má alimentação (o abuso do café e de bebidas alcoólicas, por exemplo), o reduzido peso da mãe (uma mulher com cerca de 160cm e com um peso inferior a 50Kg representa um risco acrescido), a idade demasiado precoce (inferior a 16 anos) ou adiantada da mãe (superior a 35 anos) e até mesmo o historial da mulher relativamente a abortos (há maior propensão para sofrer um aborto quando anteriormente já houve diversos). Quando se reúnem várias condições anteriormente referidas, há que ter um cuidado redobrado e prestar mais atenção a determinados sinais como o sangramento vaginal, as cólicas abdominais e a lombalgia (dor na região lombar).


A medicina chinesa e o aborto espontâneo A medicina chinesa tem como principal função prevenir e evitar que o aborto efetivamente aconteça. A sua intervenção surge, precisamente, no sentido de evitar um aborto em casos em que há maior probabilidade dos mesmos acontecerem. Neste sentido, a medicina chinesa, como terapia que engloba não só a acupuntura, como também a fitoterapia, a dietética chinesa e a massagem tuina, atua na prevenção do aborto e na promoção da gravidez, de uma forma integrada, isenta de riscos, de efeitos nocivos e utilizando as várias áreas terapêuticas ao seu dispor. Mas como é possível prevenir e evitar que ocorra um aborto? De acordo com a medicina chinesa, a causa mais provável para a ocorrência de um aborto prendese com o vazio do órgão Rim que normalmente detém a energia essencial de cada um de nós. Quando essa energia está em défice, há falta de energia, dor na região lombar o que, acrescido ao facto de se verificar uma situação de gravidez, em que o organismo feminino precisa de ter energia suficiente para a mulher e para o bebé, representa um desgaste energético adicional. Neste caso o objetivo da medicina chinesa, não só através da acupuntura, como também da prescrição de fitoterapia é, precisamente, fornecer ao organismo energia suficiente para promover o crescimento do feto de uma forma normal e saudável.

A intervenção da acupuntura A acupuntura faz parte integrante da medicina chinesa sendo, de entre todas, a área mais conhecida. Através da colocação de finas agulhas filiformes com uma reduzida espessura, em determinados locais do corpo, torna-se possível reverter sinais e sintomas, bem como promover a circulação do sangue e da energia por todo o

corpo, dotando o organismo de mais energia para conseguir prosseguir com a gravidez e com a gestação. Salienta-se que os pontos de acupuntura não são pontos escolhidos ao acaso. São locais de concentração de energia e que também se localizam na inserção e na terminação de muitos músculos, tendões e ligamentos. A importância da fitoterapia nas ameaças de aborto A fitoterapia consiste em medicamentos de origem natural, animal, vegetal ou mineral, e que é particularmente importante por ser o melhor método que a medicina chinesa tem ao seu dispor para fornecer energia ao organismo. Cada situação é revestida de particularidades, pelo que não há uma fórmula padrão que possa ser aplicada indiscriminadamente a todas as situações. A fórmula de fitoterapia certa depende dos sinais e sintomas que a mulher apresentar, do seu historial e dos dados clínicos que forem fornecidos durante a consulta.



A pertinência de evitar os alimentos certos A medicina chinesa não é apenas o conjunto da acupuntura com a fitoterapia. A dietética está muito presente e, tendo características distintas da dietética ocidental, ambas são complementares. A diferença reside no facto de a dietética à luz da medicina chinesa partir dos princípios da medicina chinesa e aplicá-los aos alimentos e à alimentação. No entanto, salientase que são complementares e que estão em consonância com mais aspetos do que aqueles de que discordam.

Também a prática de exercício físico é um fator a considerar incluir na rotina diária de uma grávida. Embora deva ser feita a devida adaptação entre a condição física da grávida, o maior ou menor risco associado à gravidez, há sempre formas de fazer exercício que são transversais a qualquer idade, género e condição físicas como as caminhadas ao ar livre.

Neste sentido, a gravidez é sempre uma altura delicada da vida de uma mulher em termos psicológicos mas também exigente em termos físicos. Salienta-se que, tendo em conta estes aspetos, se deve ter um cuidado redobrado com a alimentação. No entanto, importa referir que numa gravidez não se deve comer por dois, mas sim para dois e comer com qualidade e consciência, ou seja, com "conta peso e medida".

Como numa gravidez, o feto se alimenta do que a mãe come e ingere, através do cordão umbilical, é importante que a mãe evite, durante os 9 meses de gestação fumar, beber bebidas alcoólicas e ingerir mais que 2 cafés por dia. É igualmente importante fazer diversas pequenas refeições ao longo do dia, e não apenas as tradicionais 4. A ingestão de líquidos também é crucial, bem como a ingestão de frutas, de vegetais, evitando sempre que possível os doces, os fritos e as comidas com condimentos muito fortes e enjoativos. Lara Barbosa Terapeuta de Medicina Chinesa Health Club Infante de Sagres (Belém) larabarbosamtc@gmail.com Marisa Menezes, Terapeuta de Medicina Chinesa, Consultórios Médicos da Casal Ribeiro (Saldanha) e Clínica das Pétalas (Forte da Casa, Vila Franca de Xira), marisaflmenezes@gmail.com


MARÇO

TEMPO PARA DEIXAR FLORESCER?


A

PARENTALIDADE CONSCIENTE em acção


Em contexto de modernidade com todos os membros da família a trabalhar e com horários bastante exigentes, quer de entrada nos trabalhos, quer de entrada nas escolas, onde atrasos são vistos com maus olhos e a tolerância é zero, a rotina matinal de uma família passa rapidamente do acordar zen com a perspetiva de um novo dia, da partilha de aspirações, do melhor que somos, de risos e histórias para correrias, pequenos­ almoços desencontrados e para o aparecimento das palavras de ordem: — “ Despacha­te, vamos chegar outra vez atrasadas. Não pode ser! É sempre a mesma coisa!” A boa disposição rapidamente passa e sai tudo de casa como se já fosse final do dia, e um camião nos tivesse passado por cima. Já para não falar, que o beijinho ao sair do carro com votos de um dia maravilhoso, também rapidamente se transforma num bater de porta e de um grito lá ao fundo dado com alguma raiva: “Tchau!” Assim, de repente, uma manhã fica estragada e muitas vezes o início do dia condicionado. A escola já não corre tão bem, porque a criança já vai aborrecida de casa e no trabalho a mãe também já chega com o cabelo em pé, pronta a explodir nalguma situação mais delicada. Esta situação, até não seria “problemática” se acontecesse esporadicamente, mas ao fim de uma semana, já causa transtorno, ao fim de um mês até parece que já acorda tudo maldisposto em casa e ao fim de dias e dias, que até se perde a conta de quantas vezes já aconteceu, as interações começam a ficar muito condicionadas, fragilizadas e começam a estender­se a outras situações e partes dos dia. Alguma coisa tem que se fazer…

Durante vários meses, as manhãs na minha casa eram uma verdadeira tormenta, pois passado dois minutos de acordar a minha filha, eu já estava a dizer: — Diana veste­te! — Despacha­te! Não te esqueças que não podemos chegar atrasadas. A mamã é professora e não pode chegar atrasada. — Come! — Não acredito que ainda estás de pijama…Isto não me está de novo a acontecer. Já te disse que não posso chegar atrasada! Importas­te de te despachar? Parece que fazes de propósito! — Penteia­te e lava os dentes! — Finalmente prontas, que bom! Hoje parece que vamos chegar a horas. Chegamos à rua e quando olho para os pés da Diana nem quero acreditar. Está de pantufas! Lá se foi a pontualidade e lá vou eu chegar mais um dia atrasada… — Rápido Diana! Temos que voltar a casa para te calçares. A realidade é que a Diana na maioria das vezes nem me respondia, simplesmente parecia que fazia exatamente o contrário do que eu lhe pedia, quer dizer do que eu lhe ordenava. E assim foi durante vários meses. Eu chegava quase todos os dias atrasada ao trabalho e as nossas manhãs eram sempre passadas aos gritos. A minha condução era agressiva e “atirava” a Diana para a escola, com ela a ir­se embora sem se despedir. Eu seguia para o trabalho a praguejar: Nem acredito que tive mais uma manhã assim!

Para mim era mesmo muito importante chegar a horas ao trabalho e ter uma manhã prazeirosa com a minha filha, só que como a Diana só entrava às 9h00, a realidade é que nunca chegou nenhum dia atrasada.



Eu é que entrava às 8h30 e muitas vezes era essa a hora que estávamos a sair de casa, por conseguinte para a Diana, simplesmente não existia nenhum motivo para colaborar, pois a necessidade dela de chegar a horas estava a ser cumprida, logo por que razão deixaria de se vestir, comer e ter uma atitude tranquila e vagarosa, se chegava sempre a horas à escola? Para a Diana, tirando a parte de ter uma mãe que de manhã estava sempre a pressioná­ la tudo estava bem. Eu só percebi isto quando numa das manhãs em que eu completamente desesperada, agarrei a Diana por um braço e lhe disse que estava muito desiludida com ela e que até parecia que ela não queria saber se eu chegava ou não atrasada ao trabalho a minha filha me respondeu tal e qual com estas palavras: — “Tens toda a razão mamã, eu estou completamente a marimbar­me se tu chegas atrasada ou não ao trabalho, esse é um problema teu!” Esta sinceridade dela, desarmou­me por completo, por momentos o “monstro que há em mim” teve vontade de a encher de palmadas, de lhe gritar que ela era muito mal educada… Mas depois a consciência que há em mim, lembrou­me que na nossa casa não há palmadas, que a PAUSA, a RESPIRAÇÃO e a ESCUTA são ferramentas fundamentais e que a minha filha estava a ser muito sincera e a dizer­ me aquilo que sentia. Por isso, abracei­a com firmeza e respondi­lhe: — Diana tens todo o direito em sentir isso, só que para mim é mesmo muito importante chegar a horas ao trabalho, por isso a partir de amanhã eu vou sair às 8h15. Peço­te que colabores e sejas mais rápida de manhã se quiseres que seja eu a deixar­te na escola, caso contrário, poderás ir a pé ou com o Tiago (o meu companheiro).

Ao ter escutado a minha filha consegui entender as suas atitudes e consegui também dar­lhe alternativas mas acima de tudo consegui envolvê­la espontaneamente na rotina matinal. Ela pela primeira vez ouviu a minha necessidade e o meu pedido e passou a ser muito mais cooperante. De um dia para o outro tudo tinha mudado. Eu nem queria acreditar!

A Diana também me disse que não gostava muito da forma como eu a acordava, cheia de energia a gritar “Bom dia” e a abrir o estore, por isso passei a abrir apenas um pouco o estore, digo­lhe bom dia de uma forma muito suave e coloco­lhe uma música clássica, ou sons da natureza e já não fico à espera que ela se levante. Respeito o seu ritmo e a realidade é que resulta muito bem, pois quando chego com o pequeno­almoço já ela está quase sempre pronta. Também colocámos um relógio no quarto o que ajuda a Diana a organizar melhor o tempo que tem para se vestir, comer, pentear­ se, lavar os dentes e até brincar um bocadinho no i­pad. Muitas vezes, também já é ela que prepara o seu lanche o que faz com que eu não fique tão sobrecarregada.

Já eu em vez de andar pela casa aos gritos, toda stressada, depois de acordar a Diana pratico a minha meditação, organizo as minhas coisas, faço um pequeno­almoço que muitas vezes tem direito a ovos e panquecas, o que durante a semana parecia impensável. E às 8h15 lá estamos as duas à porta prontas para sair. Neste momento, eu raramente chego atrasada e quando isso acontece, é pouco frequente estar relacionado com a Diana.


As nossas manhãs são sem gritos, cada uma tem a sua RESPONSABILIDADE PESSOAL e já não existem imposições. Este é o nosso acordo e se houver algum percalço há alternativas e muito DIÁLOGO. A Diana já foi a pé para a escola e também já foi com o Tiago, mas por opção dela. No entanto, maioritariamente saímos as duas, bem­dispostas, felizes e sem atrasos. Este ano é ela que entra às 8h30 e eu só entro às 8h45, por isso é engraçado que às vezes é ela que me diz: — Mamã, não te esqueças que temos que estar às 8h15 na porta! É que ainda estás de pijama. E eu respondo, não te preocupes, vou despachar­me.

A nossa relação fortaleceu­se imenso, conectámo­nos uma com a outra, numa interação win­win onde somos uma equipa, ambas com IGUAL RESPONSABILIDADE E VALOR.

Joana Magno Mãe, Mulher, Professora de 1ºCiclo, Facilitadora de Parentalidade Consciente


Posso sonhar e acreditar que tudo ĂŠ possĂ­vel...


BUDHA EDEN LUGARES PARA VISITAR EM FAMร LIA

Portinho da Arrรกbida

NOMADIC

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24


Um cenário paradisíaco. Que nos permite desfrutar do verde da serra e do azul do mar, criando um recanto que nos transporta para um profundo contacto com a Natureza. O Portinho da Arrábida, situado no Parque Natural da Serra da Arrábida, em Setúbal, é um local para desfrutar de momentos em família ou momentos de ligação individual com a Natureza. Cada vez mais precisamos de retornar a essa ligação, como forma de recarregar baterias, contemplar, estar presente. Por isso, e nas exigências da vida atual, os fins­de­ semana e outros momentos livres podem ser vividos de forma mais enriquecedora para o nosso interior em vez de exterior. Para além do Portinho do Arrábida, poderá visitar o Azeitão, desfrutando também deste local e das famosas tortas de Azeitão.

Imagens: www.visitstubal.com Trip Advisor Brasil pressroom.visitportugal.com s1.zetaboards.com


E QUANDO AS CRIANÇAS FALAM DE

FELICIDADE?


O que é a felicidade ? Eu sinto­ me feliz quando faço uma boa ação , quando tenho boas notas. Quando estou feliz e estou ao pé de alguém triste eu gosto de contagiar essa pessoa, senão ainda fico eu em baixo! Isso é um sentimento mau, pois é importante ficarmos felizes connosco e com os outros, principalmente as pessoas importantes para mim ! Victória , 12 anos Para mim a felicidade é tudo! Se não houvesse a felicidade , era só uma pessoa , somente uma pessoa . E era arrogante, negativa e bruta. Mas eu não sou assim (acho) e sabem porquê? Porque sou uma pessoa feliz. Também acho que a felicidade é muito importante para conviver com toda a gente. E não nos podemos esquecer do mais importante , a felicidade é uma coisa que demora a aparecer, aproveitem! Rafael, 10 anos Para mim a felicidade é quando estou com os meus amigos a divertir­me e quando momentos em família . Quando me sinto bem comigo é quando estou num lugar que me traz felicidade . Também me sinto muito feliz quando começam as férias e quando estou em casa a desenhar e a ouvir música Francisca, 12 anos A felicidade , a felicidade é uma coisa que, para mim, não é fácil de ganhar . Pode­nos fazer rir, chorar, amar e, por vezes, faz­nos perceber coisas muito importantes para nós . Estar em família , estar com amigos , receber uma boa nota, é tudo felicidade . E mesmo que não pareça, a felicidade está um pouco por todo o lado. Mesmo que nós não acreditemos nela, ela vai estar sempre lá , porque sem felicidade não há vida. Martim, 14 anos

Felicidade para mim é viver, para mim é conseguir, para mim é tentar, para mim é.... Conseguir a felicidade , pelo menos para mim Pedro , 10 anos Para mim, a felicidade é aquele sentimento que sentimos quando nos elogiam, quando ficam contentes connosco e quando temos boas notas. Para mim, aquilo que é mais importante na vida é viver feliz! Rodrigo, 10 anos A felicidade é um sentimento muito bom. Eu estou muitas vezes feliz, tal como os outros. A felicidade é se calhar o melhor sentimento de todos Tiago, 10 anos Eu sinto­ me feliz quando o sporting ganha, quando sinto que estou com amigos ou família . Gosto e sinto­ me feliz quando estou de férias , quando vou surfar, quando recebo um presente ou quando saibo alguma novidade . Sinto que estou feliz quando faço anos ou quando é Natal, quando estou na Lena com todas as pessoas e também quando vou à casa de algum amigo meu. É assim que me sinto quando estou feliz ❤ ❤ ❤ Matilde, 11 anos Todas as pessoas devem ser felizes e precisam de ser positivas . Pensar que tudo vai ficar bem e rir sempre muito toda a vida porque temos só uma vida e precisamos de aproveitar muito bem todos os momentos. Catarina, 8 anos

Conclusão : a felicidade é muito fácil de alcançar. Está nas coisas mais simples da vida, é só saber aprecia­las. Está em nós


Inteligência EMOCIONAL


...para crianças Hoje em dia fala­se muito sobre emoções, mas talvez mais do que falar do que sentimos, precisamos entender que as emoções também se “educam”. Parece estranho? Pensemos numa criança. O seu desenvolvimento, a todos os níveis, está ainda a acontecer. Por tal, e por estar ainda numa fase muito precoce, tem maior dificuldade em gerir as suas emoções. As frustrações são intensas. A tristeza também. E a alegria é vivida mais intensamente do que em qualquer outra fase da vida. Dependendo da perspectiva isto pode ser positivo ou negativo. Mas aporta maior dificuldade sobretudo na relação com os outros e quando diferentes emoções mais difíceis de gerir, entram em conflito com as de outra criança. A palavra “emoção” vem do verbo emovere , que significa “pôr em movimento”. Está também nela contido o termo “moção”, que possui a mesma raiz da palavra “motor”. Desta forma, entendemos o real significado da emoção, tendo como objetivo colocar­nos em movimento, levar­ nos a agir, e sendo o motor dos nossos comportamentos. Desta forma, percebemos que as emoções são talvez o nosso grande impulso para a acção. Seja ela mais repentina, ou mais prolongada no tempo, quando a emoção atinge um estado mais estável e se torna um sentimento. O conceito de INTELIGÊNCIA EMOCIONAL poderia ser traduzido como: fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a nosso favor, usando­as como um apoio ao comportamento e raciocínio, de forma a aperfeiçoar os resultados, assim como ser um auxílio no processo de adaptação.

Segundo Daniel Goleman, grande nome associado à Inteligência Emocional, esta assenta sobre as seguintes dimensões: Auto­conhecimento Emocional ­ reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem Gestão Emocional ­ lidar com os próprios sentimentos, adequando­os a cada situação vivida Auto­Motivação ­ dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal Reconhecimento de emoções em outras pessoas ­ reconhecer emoções no outro; empatia Capacidades nos relacionamentos interpessoais ­ interação com outros utilizando competências sociais


De que forma as crianças integram a aprendizagem das emoções? ­ Imitação Os pais são modelos inequívocos para as crianças, através dos quais aprendem a vivenciar de forma negativa ou positiva as várias emoções, assim como desenvolver a capacidade de gestão das mesmas ­ Treino de competências emocionais A inteligência emocional desenvolve­se e estimula­se. Desta forma, é importante permitir às crianças fazer parte de atividades várias que promovem as suas competências emocionais e sociais, assim como aproveitar vivências de maior exigência emocional, para auxiliá­las a viver as mesmas de forma adequada ­ Gestão da frustração A forma como as crianças aprendem a lidar com a frustração, resultado da demonstração de limites, aos quais por vezes necessitam moldar­ se, é um factor que está na base da aprendizagem emocional. Possibilitar às crianças a noção de que há soluções para a adaptação à situação, diminui os níveis de frustração das mesmas

Segundo John Gottman, especialista em Inteligência Emocional para crianças "Ter inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreendê­los, tranquilizá­los e guiá­los." Assim, os pais têm uma forte responsabilidade na forma como os seus filhos podem desenvolver inteligência emocional

5 passos para a inteligência emocional no âmbito da parentalidade e educação (Gottman) 1. Perceber as emoções das crianças e as suas próprias 2. Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade, orientação e aprendizagem 3. Ouvir com empatia e dar lugar aos sentimentos da criança 4. Ajudar as crianças a verbalizar as emoções 5. Impôr limites e ajudar a criança a encontrar soluções para seus problema

Sara Morgado Terapeuta e Criadora do projeto ZEN KIDS www.zen­kids.org



O Canto do

LEITOR

Porque ler é o melhor remédio!

SIMON TUDHOPE

MICHEL FAYOL

Visto que atualmente perdemos o hábito de jogar sem ser através do mundo virtual, surge aqui uma óptima proposta lúdica.

O processo de aquisição da escrita é incluso em todos os sistemas escolares. Saiba mais sobre ele neste livro.

OLIVER SACKS

ROSA SERRATE

Com um título sobre o qual cada vez mais falamos, Oliver Sacks faz­nos viajar nas suas palavras e memórias.

Um livro que nos auxilia a lidar com uma temática tão presente atualmente nas escolas e que nos obriga a uma melhor atuação.



para os mais pequenos LOVELY

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hora de dormir Contos

A casa do ursinho Matias era uma árvore na margem de um lago. Morava lá há muito tempo, e dantes já pertencera a um texugo. Era uma casa muito aconchegada, que, além do mais, tinha três quartos confortáveis por debaixo da terra, entre as raízes da árvore. Assim, era fresquinha no Verão e quente no Inverno. Certo dia, Matias recebeu visitas da Austrália! Era Curtis, o coala com quem ele se correspondia há muitos anos. Curtis ficou alojado num dos quartos debaixo da terra e achou tudo muito interessante. Havia muitas coisas que eram completamente diferentes da Austrália. Todos os dias, Matias ia dar uma volta com ele para lhe mostrar as redondezas. Davam longos passeios pelo bosque e casa mas conversavam com todos os animais que lá viviam. A floresta agradou particularmente a Curtis, que apreciava o cheiro penetrante das bétulas e dos abetos. Uma vez, subiram a um monte e fizeram uma breve visita à família dos ursos castanhos. Depois foram visitar, mais acima, as marmotas, com quem Curtis simpatizou especialmente. Quando se estava a aproximar o dia da partida, Matias quis fazer­lhe uma surpresa especial. No penúltimo dia de estadia de Curtis, Matias desmanchou a sua cama e montou­a entre os ramos da árvore. Curtis ajudou­o e não parava de perguntar a Matias o que estava a fazer, mas Matias guardou segredo e não disse nada.

À noite, colocou na árvore dois recipientes com mel e pendurou uma lanterna na copa. Em seguida, convidou Curtis a subir e a deitar­se na cama ao lado dele. Cobriram­se e ficaram à espera. Passado pouco tempo, começaram a chegar as primeiras borboletas. A luz e o cheiro doce do mel tinham­nas atraído. Matias e Curtis observavam, quietos e em silêncio, as maravilhosas borboletas. Foi uma bela surpresa. O coala nunca tinha visto tantas borboletas e tão de perto!

Erwin Moser Mario der Bär Weinheim Basel, Parabel, 2005 Texto adaptado


Criar desenhar pintar A Primavera é uma estação do ano que começa a 20 de Março e termina em 21 de Junho, no nosso hemisfério (Norte), onde se situa Portugal. É uma estação de temperaturas amenas, em que os campos ficam verdejantes e cheios de flores. É tempo de passear, desfrutar dos raios de sol, andar pelos campos e estar ao ar livre, a brincar , a correr e também ler aquele livro que tanto desejamos. Este mês vamos construir um objecto, para utilizares nos livros. Curioso(a)? Vamos fazer um marcador de livros. Sempre que tenhas de parar a tua leitura, colocas o marcador na ultima página que leste e assim, sabes sempre onde recomeçar. por | Diana Banha | DiStyle StyleDi

Material necessário: Botões divertidos, com cores e formas diferentes; Fita de cetim de diferentes cores Diversas peças em feltro Bocados de EVA Tesoura Agulha e linhas (pede a ajuda de um adulto para a utilização da agulha) Se não tiveres agulha, podes substituir por cola quente. O importante é assegurares que as peças ficam bem presas umas às outras. Quanto ao material, procura em casa peças com cores e divertidas ou se tiveres cartão ou EVA podes recortar figuras que gostes para fazeres os teus marcadores de livros.


Numa das extremidades da fita de cetim, cose o botão, certifica­te que o remate fica bem feito para que seja seguro manusear o “marcador” de livros.

Na outra extremidade da fita, cose um pequeno rectângulo em EVA, parte que ficará do lado de fora do livro.



Ler é muito divertido, podes conhecer outros mundos e outras histórias, além disso aprendes palavras novas, e assim ficas ainda mais rico(a) nos teus conhecimentos e no teu vocabulário.

Cada livro novo por ler é uma aventura e uma descoberta! Aproveita a Primavera, escolhe um lugar bonito ao ar livre, senta­ te confortavelmente e lê o teu livro….entra na história e diverte­te. Boas leituras!


QUARTOS PARA CRIANÇAS


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Páscoa é ovos coloridos, é família, é férias, é brincar



relaxamento CRIANÇAS

Vamos fechar os olhos e calmamente, respirar fundo. Sentir o ar a entrar, e o ar a sair. A entrar. E a sair. O ar quando entra é um pouco frio. E o ar quando sai é mais quente. Reparem nisso a acontecer. Agora vamos pôr as mãos no nosso coração e respirar fundo. Sentimos o coração e o nosso peito a subir, e a descer. A subir e a descer. Mais uma vez. Depois do nosso coração vamos pôr as mãos na nossa barriga. E quando o ar entra ela cresce. Quando o ar sai ela fica mais pequenina. Repitam três vezes. É a vez das nossas pernas. Vamos agora respirar fundo e apenas tocar nelas. Colocar as mãos e sentir o calorzinho do nosso corpo. Por último vamos deitar­nos. E imaginar que quando o ar entra, entra pelos nossos pés. E quando sai, sai por eles também. Três inspirações e expirações desta forma.


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ABRIL


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