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zen kids

EDIÇÃO 9 | JUNHO 2016 | MENSAL

MELHOR COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

SHIATSU

ELOGIAR AS CRIANÇAS

COMO?

A MASSAGEM JAPONESA

QUAIS OS BENEFÍCIOS?

FAMÍLIA| EDUCAÇÃO | BEM-ESTAR


Nr. 9 Junho de 2016

DIRECTORA E EDITORA Sara Morgado revista@zen-kids.org DIRECÇÃO COMERCIAL comercial@zen-kids.org COLABORADORES Diana Banha, Célia Negrão, Helena Fernandes e crianças, Helena Maciel, Inês Lourenço IMAGENS Pixabay, Photl, GettyImages PERIODICIDADE Mensal

SUBSCRIÇÕES revista@zen-kids.org projetozenkids@gmail.com www.zen-kids.org Rua das Camélias nº2 2710-632 Sintra

ZEN KIDS


revista ZEN KIDS

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CONTEÚDO NÚMERO 9

NESTA EDIÇÃO Editorial

7

Agenda

9

Sou o que sou

10

Férias, Animais e Natureza

12

Shiatsu : massagem japonesa E quando as crianças falam de "Tenho um exame"

24

30

Um elogio por dia... Não sabe o bem que fazia ao seu filho 34

Expomos demasiado os nossos filhos na Internet 16 Melhor Comunicação na Educação

20 Criar, Desenhar, Pintar

41



EDITORIAL

Sara Morgado EDITORA Há qualquer coisa no Verão que me apaixona. Essa qualquer coisa, podem na verdade ser muitas coisas. Há uma luz, um céu azul, manhãs e finais de dia absolutamente únicos. São as cores. É um maior contacto com a Natureza. E é o que tudo isto faz ao nosso interior e às nossas emoções. Há e haverá sempre um mundo belo à nossa volta. Que está sempre presente, quando estamos abertos a encontrar essa beleza. Haverá sempre beleza, mesmo quando nem tudo é belo, nem tudo é fácil, nem tudo é confortável. Haverá sempre paz, mesmo quando nós sentirmos agitação e turbulência. Haverá sempre amor. Mesmo quando em muitos sítios o mundo também estará em guerra e cheio de ódio. Haverá sempre abundância, mesmo que também consigamos encontrar escassez. Haverá sempre, aquilo que estivermos dispostos a ver! E sempre que colocamos o nosso foco em algo, vemos sempre ainda mais desse algo. Não é milagre. É a nossa atenção. É esse o segredo? Claro que não. Se a vida fosse tão simples assim perderia a riqueza, perderia a profundidade, perderia a magia. Mas esta também é uma realidade. Uma realidade concreta. Concreta quando acordamos e decidimos conscientemente observar, contemplar essa beleza. O que procuramos nem sempre encontramos, mas encontramos aquilo que conscientemente procuramos. Desejo­vos um mês pleno de encontros com a beleza da vida.

Sara



AGENDA

JUNHO

16

9 e 10 - FESTIVAL DA CRIANÇA Gratuito Jardins do Casino Estoril

17, 18 e 19 - LUDOPOLIS - FESTIVAL DOS JOGOS E DA DIVERSÃO 4€ Crianças; 5€ Adultos jardim do Campo Grande 18 e 19- CAPICUA Crianças - 3€ Sala Mário-Viegas - São Luiz Teatro Municipal 18 e 19 - EXPOFAMÍLIA

MEO Arena 19- FAMILY RUN FEST A partir de 7,5€ Parque dos Poetas


Sou o que sou...


Quando me deparo com a minha instabilidade e impermanência, questiono­me sobre o estado da minha mente... estarei louca? Como é que hoje tudo está bem e amanhã já nada faz sentido, como é que hoje sou isto e amanhã sou aquilo, quem era ontem aquela personagem que me atormentou as emoções, quem é hoje este eu que não se revê no eu de ontem... e é sempre este mesmo corpo que transporta cada uma das personagens... Por momentos, assusta­me esta constante mudança de papeis, este constante reinício de uma nova história, esta permanente sensação de que as emoções fervem e os sentimentos renascem, este não reconhecimento de mim própria... De repente isto parece estranho e assustador.... seria bom a estabilidade, a ausência de sobressaltos, os dias sem lágrimas, as noites sem sombras do passado... mas na verdade, não sou isto ou aquilo, sou o que sou a cada momento. E a cada momento me transformo, renasço e assumo o papel que me pertence a cada instante. Afinal, apenas preciso perceber que só assim vivo livre de conceitos, dos conceitos que me obrigam a seguir sempre o mesmo caminho e a acreditar que não existem outros que me podem levar a um outro lugar bem diferente. Porque o que sou hoje não tenho que o ser amanhã, e o que fui ontem não tem que hoje atormentar o meu dia.

O conceito está em tudo o que nos envolve e nos rodeia, em tudo o que fomos aprendendo e gravando na nossa mente como verdades absolutas. Mas não existem verdades absolutas, porque nada é imutável, tudo muda a cada instante, tudo é impermanente, nada nos pertence. Livrar­me de conceitos permite­me ser mais livre e viver mais em paz, aceitar o que sou a cada momento, permite­me dar um passo de gigante rumo à felicidade. Ao livrar­me do conceito livro­me do preconceito, da vergonha, da culpa... sigo o meu caminho com a verdade de cada dia e de cada momento, com a minha verdade que é a única que importa, sem apegos nem amarras. Viver assim livre do conceito permite­me perceber como tudo muda mas como tudo está sempre perfeito, como tudo está como tem que estar. Ficar agarrada a conceitos do passado não me deixa caminhar, por isso me incomoda que me façam seguir o que um dia foi dito ou aceite como verdade, porque hoje não tem que ser assim, porque hoje eu não sou a mesma que era ontem. Célia Negrão Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria | celia.negrao@gmail.com


FĂŠrias, Animais e Natureza Veja as sugestĂľes


Férias Debaixo de Água Verão 2016

"Crianças, dos 4 aos 12 anos de idade, irão

ZKAMP no Zmar ­ saiba mais neste link

Quinta Pedagógica Armando Villar

“mergulhar” em dez dias temáticos. Deixar de ter medo dos tubarões, fazer uma expedição pelas florestas tropicais, “pintar” com as cores dos corais, conhecer as diferentes profissões dos oceanos e descobrir as espécies marinhas mais estranhas, são algumas das propostas das Férias Debaixo de Água, programa divertido e pedagógico do Oceanário de Lisboa. "

"Prometemos muita diversão que inclui: oficina de horticultura, tratamento dos animais da quinta, passeio de burro, atelier de culinária,

De 20 de Junho a 16 de Setembro (não acontece aos fins de semana e feriados) ; das 8h30 às 18h30 (horário adaptado ao horário dos

atelier de expressão artística, aula de yoga, insufláveis, passeios pedestres, slide, banhos no tanque e muitas surpresas."

pais) ; dos 4 aos 12 anos De 13 de Junho a 29 de Julho; dos 4 aos 11 Preços: 40€/dia/participante; pacote de 4 dias

anos

consecutivos, 150€/participante; pacote de 5 dias consecutivos, 180€/participante (inclui entradas na exposição do Oceanário, atividades, materiais, almoço, lanche, seguro e uma lembrança). Tel: 218 917 002 (ou 06) | Email: reservas@oceanario.pt

Preços: 125€/semana ou 30€/dia (inscrição mínima de 2 dias consecutivos). Alimentação, materiais e seguro incluídos. 10% desconto para irmãos na segunda inscrição. Informações e inscrições: 932 500 600 / quintadovillar@gmail.com


Surf no Verão ­ Tubeline Surf School De 13 de Junho a 29 de Julho Dos 6 aos 17 anos Preço por semana: 175€ C/transporte | 150€ S/transporte Preço por dia: 35€ Almoço: 5€ Email: geral@tubelinesurfschool.pt Telefone: 914355289 ­ André Madeira | 917940819 ­ Ricardo Madeira

"Durante uma semana ­ 5 dias , os participantes terão oportunidade de experienciar o que é velejar e tirar partido do vento e do nosso estuário do Tejo. Composto por actividades variadas e divertidas, repletas de desafios e contacto com a Natureza, mesmo no centro de Lisboa. " Para crianças e jovens dos 7 aos 15 anos, 1 semana, de segunda a sexta, das 10:00 às 17:00.


Tempo para amizades, para brincar, para diversĂŁo, paraVERĂƒO correr


Expomos demasiado os filhos na Internet?


Espaço de partilha constante de gostos, de ideias, de críticas, de nós próprios, assim como de projetos e negócios, a Internet tornou­se um meio de saber tudo sobre todos e todas as coisas. Numa cultura muito ligada ao fazer ver, fazer­se mostrar, não estaremos por vezes a expôr­nos demais, assim como às nossas crianças? De alguma forma, as plataformas da Internet tornaram­se um meio de darmos uma imagem de nós próprios ao mundo, ultrapassando talvez

No caso das crianças, muitas vezes a colocação

a ideia inicial que estaria mais relacionada com

de imagens não é da sua escolha e interesse,

a possibilidade de partilha de informação e

mas sim do interesse dos pais, pelo que não é

alimentando assim, essencialmente os nossos

muitas vezes pedida ou concedida autorização

egos.

para essa colocação. Um estudo recente

Na verdade essa tendência para a exposição

realizado nos EUA demonstrou que a maioria

criou também uma curiosidade compulsiva em

das crianças prefere que os pais peçam

muitos para verificar o que acontece, o que se

autorização aos filhos para colocarem imagens

está a passar com muitas pessoas e

deles na Internet.

organizações.

O problema não parece estar na partilha de imagens e informação, mas sobretudo na quantidade de partilha que se aproxima sobretudo de uma exposição exagerada das nossas vidas privadas, assim como das nossas crianças. Reflete também uma realidade : uma sociedade mais só e individualista, que procura feedback do mundo através das redes sociais e do mundo virtual, de encontrar semelhanças ou levantar discórdias, de emocionar­se positivamente ou negativamente, não através da voz e da presença física, mas através de um computador, porque é algo acessível a todos nós.


E nisto, todos nós somos responsáveis.

sociais e se de alguma forma há ou não um excesso

Queixamo­nos da utilização sem limites do mundo

na exposição de nós próprios e dos nossos filhos.

virtual por parte das crianças, mas com base no aspecto aqui desenvolvido, não estaremos nós

O equilíbrio sempre foi uma das maiores virtudes.

muitas vezes a fazer o mesmo? Que exemplo damos?

E neste caso é importante cada vez mais, utilizarmos esta realidade com respeito por nós e pelas nossas

Como nos pode parecer estranho que uma criança

crianças, bom­senso e equilíbrio.

com 6 ou 7 anos queira ter uma página numa rede social quando expusemos avidamente todos os seus

Porque efetivamente as redes sociais têm um forte

momentos de vida nas mesmas?

impacto e muita força na sociedade atual.

Como em tudo, importa cada um de nós reflectir sobre a forma como estamos a utilizar as redes

Inês Lourenço Terapeuta


Lisboa - 16, 17, 23 e 24 de Julho Porto - 4 e 11 de Setembro, 2 e 9 de Outubro

PrĂłximas Datas

Torres Vedras - 22 e 29 de Outubro, 19 e 26 de Novembro

Leiria (Amor) - 25 e 26 de Junho,, 9 e 10 de Julho Évora - 23 e 30 de Outubro, 6 e 20 de Novembro Algarve - 17 e 18 de Setembro, 15 e 16 de Outubro


Melhor comunicação NA EDUCAÇÃO


A comunicação pode definir­se como “um processo de transmissão através do qual os seres humanos afetam os pensamentos, acções e sentimentos”. Tem como principal função “aproximar ou aumentar a interacção, com o objetivo de atingir objetivos comuns”. E é aqui que surge a nossa primeira reflexão. Se a comunicação tem como objetivo aproximar, porque revela e aumenta tantas discórdias? Há vários factores que dificultam uma comunicação eficiente entre o emissor e o receptor, entre elas: falta de conhecimento, erros de linguagem, tom de voz inadequado, envolvimento emocional, não verificar se a mensagem foi recebida adequadamente, competição, expectativa e padrões culturais. Se assim é, parece importante basear a comunicação com crianças em empatia e negociação. Porquê? Porque permite­nos compreender melhor a criança e a partir dessa base encontrar uma situação favorável para ambas as partes. O que é a empatia? É a “ identificação mental e afectiva de uma pessoa com o estado de outra. É conhecida como inteligência interpessoal, enquanto capacidade cognitiva de sentir, num contexto comum, aquilo que outro individuo pode experienciar.” E a negociação? É o “processo através do qual as partes se movem das suas posições iniciais divergentes ate ao ponto no qual o acordo pode ser obtido” (Steele, 1989) Desta forma, que comportamentos com crianças são baseados na EMPATIA? ­ entender as características da sua faixa etária e do seu desenvolvimento ­ entender a individualidade da criança como pessoa

­ procurar ativamente um maior conhecimento sobre o seu sentir ­ ouvir atentamente ­ respeitar a criança e respeitar­se a si mesmo ­ observar a comunicação não verbal para um melhor entendimento ­ comunicar em linguagem de fácil entendimento pela criança ­ procurar conhecer e entender as dificuldades do outro ­ demonstrar receptividade ­ olhar ­ evitar pré­suposições (perguntar em vez de afirmar) E na NEGOCIAÇÃO? ­ concentração no objetivo da negociação ­ verificação inicial das necessidades e sentimentos de ambas as partes ­ averiguação de quais os interesses em concordância ­ verificar quais as cedências que ambos estão dispostos a fazer, mantendo uma situação confortável para ambas as partes ­ dissipar uma postura rígida ­ procurar ativamente o maior número possível de soluções alternativas e verificar o interesse nas mesmas ­ postura win­win ­ procurar uma decisão justa


Os conflitos fazem parte da natureza humana e, simples ou graves, devem ser vistos como oportunidades de mudanças e de crescimento. Os conflitos estão muito presentes nas escolas, em atividades várias e na relação das crianças com os pais, sendo todos estes, espaços privilegiados para a disseminação de valores e a construção da cidadania no processo de desenvolvimento da criança. Por isso, é importante conhecer ferramentas para gerir conflitos e estabelecer uma boa comunicação com os demais. “Num diálogo não há a tentativa de fazer prevalecer um ponto de vista particular, mas a de ampliar a compreensão de todos os envolvidos” David Bohm MODELOS DE COMUNICAÇÃO Comunicação Não­Violenta (Marshall Rosenberg) Quem é Marshall Rosenberg? Psicólogo americano que seguia a abordagem de Carl Rogers . Promoveu alternativas pacíficas de diálogo que amenizassem o clima de violência com o qual conviveu. Em 1984 fundou o “Center for Nonviolent Communication (CNVC)” na Califórnia “"A Comunicação Não­Violenta é um processo de entendimento que facilita a harmonização das suas necessidades com as necessidades de

outras pessoas, de uma maneira empática. Ele envolve, inicialmente, uma mudança de foco, dos nossos erros e dos erros do outro às necessidades de todos. Por outro lado, é essencial aprender uma linguagem que nos permita construir uma relação de confiança com o próximo e que aumente a disposição de cooperar e apoiar um ao outro. “

CNV ­ Comunicação Não­Violenta "...é baseada nos princípios da não­violência – o estado natural de compaixão quando a não­ violência está presente no coração ­ começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas verbais ou físicas são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante ­ também assume que todos compartilham o mesmo: necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas acções é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades."

Bases da CNV : Empatia; Empatia por si próprio ; Honestidade

Processo CNV 1. Observar a situação de forma descritiva e não julgadora (OBSERVAÇÃO) 2. Expressar o sentimento pessoal definindo­o, assim como as emoções existentes (sem culpa pessoal ou culpa do outro; escutar os sentimentos pessoais e sensações físicas) (SENTIMENTOS) 3. Exprimir a necessidade subjacente à situação (NECESSIDADES) 4. Pedidos : claros e específicos (PEDIDOS)


Na Educação - focar a atenção na conexão humana com os seus filhos - os pais permanecerem em contato com as suas próprias necessidades internas

- substituir o condicional pelo presente -reforçar as possibilidades e competências em vez das dificuldades ou “incapacidades” (evitar mas, tentar, não posso, não consigo, etc)

Reflita: O que está disposta a fazer de forma diferente, para aumentar a probabilidade de responder às necessidades do seu filho sem abandonar as suas próprias necessidades? Comunicação Positiva Apenas estimulamos pela positiva - começar sempre as frases que têm interacção com o outro com “eu”, em vez de “tu” - acentuar sempre o lado positivo, valorizar, elogiar - assertividade - elaborar frases na positiva

Sara Morgado Terapeuta e Formadora ZEN KIDS


Shiatsu

A MASSAGEM JAPONESA


Quantos de nós em momentos de stress, cansaço mental ou físico, ansiedade e angústia não procurou ou pelo menos desejou tirar uns momentos para si, alongar­se no chão ou numa marquesa e desfrutar dos benefícios que uma massagem, seja ela qual for, nos proporciona? Existem vários tipos de massagem, com características e fins específicos, tendo no entanto todas elas em comum, algo de que todos carecemos, ­ a necessidade de ser tocados. Todos conhecemos o “poder curativo do toque”. Todas as mães conhecem e se valem do efeito milagroso e curativo daquelas palavras “deixa a mamã esfregar e dar um beijinho no dói­dói. Vês como já passou”. E quem de nós não experimentou já o sentimento de conforto e apaziguamento que um afago, uma mão no ombro, uma festa na cabeça, em situações de stress ou dor emocional nos transmite? De entre tantas técnicas de massagem, hoje, vamos permitir­nos conhecer um pouco melhor uma delas em particular, a massagem shiatsu. Em linhas gerais, o seu significado, o que é na realidade, como actua, quais os seus benefícios. O shiatsu é uma arte de curar, originária do Japão, mas que evoluiu da massagem tradicional no Oriente. O seu termo significa “pressão dos dedos”. A aplicação da pressão é o princípio subjacente desta terapia, mas fazem também parte do tratamento, técnicas de rotações, alongamentos e estiramentos dos membros e tronco, que têm como objectivo desbloquear músculos contraídos e zonas de rigidez onde a energia, a “Ki” (“Chi” para os chineses) se encontra bloqueada, ou ainda revitalizando zonas não irrigadas que estejam frias ou fracas. A abordagem terapêutica e a sua filosofia são semelhantes às da acupuntura no seu uso dos meridianos (canais de energia segundo a

Medicina Tradicional Chinesa) e dos tsubo (pontos de pressão), sendo que no shiatsu não se utilizam agulhas. Apesar de existirem várias abordagens teóricas diferentes, há um núcleo técnico comum a todas as aproximações, que se resume no nome da terapia, Shiatsu significa “pressão dos dedos”. O shiatsu é muito prático, não exige grandes equipamentos, normalmente pratica­se no chão, num fino colchão japonês ou num colchão vulgar, o que significa que o terapeuta se pode servir do peso do corpo, em vez da força muscular, no entanto, também, é possível aplicar o Shiatsu com o paciente sentado numa cadeira ou deitado de lado (mais confortável para as grávidas e pessoas com problemas nas costas ou peito) e com o paciente vestido com roupas de algodão leves e práticas. O profissional trabalha utilizando a pressão dos polegares e dos outros dedos, palmas das mãos e até cotovelos, joelhos e pés proporcionando uma relaxação profunda, uma sensação de bem­estar e a consciência de um contacto com cada zona do próprio corpo.

Alguns dos princípios da Medicina Tradicional Chinesa aplicados ao Shiatsu Energia Ki O Shiatsu actua no fluxo de energia, ou “Ki”, que circula pelo nosso corpo em rotas específicas chamadas meridianos. O Ki é um conceito fundamental no pensamento médico oriental sendo considerado “a essência da vida”, “a força vital” que sustém e alimenta o corpo físico mas também a mente e o espírito. É a base de todos os fenómenos do Universo sustentando uma continuidade entre a substância e a força subtil e invisível. Ele anima e movimenta, mudando continuamente, reunindo e dispersando, na eterna dança da vida.



Meridianos Segundo a Medicina Tradicional Chinesa cada órgão do nosso corpo está ligado a um meridiano ou canal de energia, baptizado de acordo com o órgão interno que afecta. Os meridianos correm em pares, um de cada lado do nosso corpo e são eles que asseguram a irrigação de Ki, embora se desloque por todo o corpo, em certas vias mais definidas, os meridianos, o Ki flui mais densamente. Desde tempos muito antigos os Chineses consideram que o Universo é constituído por energia em várias fases de vibração e manifestação. O fluxo de ki através dos meridianos pode ser perturbado, quer por lesões ou bloqueios externos, quer por traumas internos como stress e preocupações. O Shiatsu procura corrigir esses eventuais desequilíbrios. Yin e Yang O princípio mais fundamental do Shiatsu e da medicina oriental é o conceito do Yin e do Yang. Representam dois aspectos opostos mas complementares da Natureza. Todos e tudo na natureza são compostos por ambos, em diversos graus. A chave para a saúde é tentar encontrar o equilíbrio entre as duas forças. Yin e Yang também nos falam de um processo de mudança, tudo tem um ciclo, o dia dá lugar à noite, a Primavera dá lugar ao Verão, e o Yin e o Yang mostram­nos como a energia se desloca num ou noutro sentido. A vida não é preta nem branca, tem, sim, uma escala de cores que vai de uma ponta do espectro à outra, sempre em mudança. No que diz respeito à medicina, Yin e Yang é o princípio fundamental para diagnosticar o estado de Ki em cada indivíduo e para perceber a natureza e a localização da perturbação, um guia geral para o estado de ki de uma pessoa, da sua constituição e as suas tendências.

Algumas contra­indicações e precauções O Shiatsu não deve ser ministrado em caso de febre, doenças infecciosas ou contagiosas, no local de queimaduras, feridas abertas, ossos fracturados ou veias varicosas. Não deve ser ministrado durante os primeiros 3 meses de gravidez, e em todos os momentos da gravidez há pontos que devem ser evitados. Em casos de problemas muito graves como cancro ou doenças cardíacas só deve confiar num terapeuta bem documentado e com experiência. O que o Shiatsu nos pode proporcionar . Alívio de dores . Relaxamento do corpo e mente . Maior autoconsciência do corpo . Alívio de stress . Fortalece as autodefesas do organismo, melhorando a saúde e o bem­estar físico e emocional e ainda muitos mais Mães e Pais, hoje em dia, com vidas tão atarefadas, cheias de solicitações e exigências, podem encontrar no Shiatsu uma excelente oportunidade para cuidarem um pouco de si de uma forma terna e carinhosa, permitindo­lhes depois estar mais disponíveis, pacientes e atentos na sua missão de pais e educadores.

Helena Maciel Formação em Zen Shiatsu 965242053


BUDHA EDEN LUGARES PARA VISITAR EM FAMÍLIA

CABO DA ROCA

NOMADIC

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Praia da Ursa | ruralea.com

As imagens falam por si. Provavelmente um dos sítios mais bonitos à volta da capital, o Cabo da Roca é um lugar único para quem gosta de mar e verde. Mar a perder de vista. De um azul único. Ao visitar passe algum tempo na zona circundante ao farol, com alguns locais abertos à circulação e também a paragens com vistas diferenciadas e únicas. Paragens que nos convidam a contemplar e refletir. Aquela reflexão que o mar nos possibilita: com todo o seu movimento e com a atenção no mesmo, a nossa mente pára. Silencia­se e apenas observa. Perto do Cabo da Roca está também a Praia da Ursa. Cada vez mais conhecida, embora de difícil acesso, será importante uma avaliação do estado do terreno para a segurança de toda a família. De qualquer forma a paisagem antes da descida à praia é também magnífica e recomenda­se a ida até lá. Óptima no entanto para todos aqueles que gostam de descobrir praias ainda pouco exploradas pelo homem. Antes de chegar ao Cabo existe também a pequena aldeia Azóia, com óptimos restaurantes para saborear peixe e gastronomia portuguesa. Um óptimo local para finalizar ou começar a sua visita a esta zona. O Cabo da Roca é a ponta mais ocidental do continente europeu. Encontramos nela um misto de Natureza. Verde, mar, rocha. Local onde o Atlântico se apresenta naquilo que o caracteriza: um mar forte, por vezes agitado, com cores que se alteram mediante as horas do dia. O verde e o azul que se misturam, e que nos trazem sensações e estados diferentes.

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E QUANDO AS CRIANÇAS FALAM DE

"Tenho um exame!"


Se eu tivesse um exame ficaria bem nervosa pois é um momento que me vão avaliar, que me vão testar. Mesmo que não servisse para nada, que não contasse para a minha avaliação final. Só quando passasse esse tempo é que iria relaxar, descontrair , ou então quando recebesse o meu resultado. Se tivesse boa nota ficaria feliz, se fosse má ficaria triste. Talvez não tivesse estudado o suficiente ou por ter ficado nervosa isso me tivesse influenciado no exame. Victória , 12 anos Às vezes sinto­me um pouco nervoso. O que me ensinaram não foi a fazer esquemas mas sim ler alguma coisa da matéria para não estar o dia antes do teste a estudar. O pior de ter um teste é quando não sei uma pergunta , é uma sensação tão estranha que é complicada explicar. A primeira coisa que faço é contar o número de exercícios que há , depois vejo o valor de cada exercício que fiz e começo a dar me uma nota até ao que já fiz. Quando me dão o teste corrigido nem sequer olho para a nota, vou ver o exercício que não sabia e penso: mas que burro que eu sou.... Enfim ... Rafael, 11 anos Quando tenho um exame sinto­me nervoso e também tento esforçar­me mais porque é um teste mais difícil e mais importante. Ter um exame é estudar mais e pensar mais nas perguntas. Bernardo,11 anos Quando tenho um exame fico nervoso e com medo de chumbar. Fico numa grande pressão e não consigo dormir. No dia seguinte desanuvio de tudo e fico muito feliz pois tiro um peso de cima. Rodrigo, 11 anos

Eu, quando faço um exame fico logo a pensar que vou ter má nota, por isso parece que me esqueço das coisas. Mas o maior problema é eu não gostar e por isso não me apetece fazer. Manuel, 10 anos Quando vou fazer um exame fico nervoso e estudo muito para tirar boa nota. Mas eu não gosto porque fico com medo de não passar de ano e se eu não passar de ano não fico com os meus amigos. Fico com os mais novos. Se passar fico feliz, faço uma festa e recebo um presente . Tiago, 10 anos Quando tenho um exame fico nervosa, mas sei que me vai correr bem! Quando entro numa sala e vejo o professor a pôr o exame na mesa penso que não vou conseguir e que não me lembro de nada, mas quando começo a ler as perguntas lembro­me da matéria tão bem como se tivesse estudado antes de entrar para a sala. No final do exame sinto­me aliviada. Mas saio da sala e começo a falar com as minhas amigas sobre o exame e elas dizem logo que vão ter nega e eu não digo nada, pois sei que isso não me vai acontecer . Sinto­me nervosa mas aliviada e orgulhosa ao mesmo tempo! Matilde, 11 anos Se eu tivesse um exame esforçava­me imenso, pois sei que um exame vale mais que os outros testes. Esperaria ter uma nota boa, seria muito bom e os meus pais também ficariam felizes comigo. É isso que vou tentar que aconteça nos exames que eu farei nos próximos anos. Pedro, 11 anos


Antes de um exame estudo muito, pois quero ter boas notas. Sinto­me muitíssimo nervoso e com bastante medo durante um exame. O exame parece­me muito fácil , mas mesmo assim tremo muito porque acho que não vou ter boa nota . No fim do exame fico muito aliviado pois já não o vou voltar a fazer. Fico muito ansioso pelas notas. Quando chegam as notas vou a correr para as ver. Se forem boas fico muito contente e conto à minha mãe , mas se forem más fico muito triste . Pedro, 12 anos Quando estou num exame penso na minha família , nos meus pais.... Penso que se não conseguir passar deixo os outros tristes , logo tento ao máximo ter boa nota para poder deixar os outros felizes comigo . João , 12 anos

Sinto­me nervosa, mas também me sinto bem porque quero muito saber a nota. Não me posso distrair num exame, pois posso ter más notas e eu sei que ninguém quer ter notas más. Eu não gosto de ter notas más , também pelos meus pais. Eles querem que eu tenha notas a 100%. Quando tenho uma nota boa digo sempre aos meus pais e assim eles fazem o jantar que eu quero e eu escolho sushi , a minha comida favorita. O pior de um exame é estar atento. É difícil porque eu distraio­me facilmente . Catarina, 8 anos

Meninos do CuiDar a Criar


Acredito na magia. A da vida. Aquela que surge sem nada o prever. Aquela boa, que nos traz bons momentos, que nos faz sorrir.


Um elogio por dia...


...nem sabe o bem que fazia ao seu filho! ­ Estimula Elogiar reforça o desenvolvimento e estimula­o. Uma criança elogiada, é uma criança que sente estímulo na aquisição de competências necessárias ao seu desenvolvimento

­ Reforça comportamentos saudáveis O reforço positivo é um suporte à manutenção ou aquisição de comportamentos que procuramos na educação dos nossos filhos. Se elogiar um comportamento que valoriza, ele tem mais probabilidades de voltar a ser repetido

­ Aumenta a auto­confiança e auto­estima A base da auto­estima e auto­confiança das crianças está naquilo que os pais lhe transmitem sobre quem ela é, seja naquilo que comunicam como no tipo de laços que com ela estabelecem. Desta forma, o elogio é um importante reforço ao auto­conceito que a criança vai construir sobre quem é.

O elogio deve ser sincero, verdadeiro e também capaz de ajudar a criança a compreender comportamentos saudáveis e necessários ao seu desenvolvimento.

­ Melhora os vínculos afectivos O elogio auxilia crianças e adultos a sentirem­se validados pelos outros, sendo esta validação a base dos nossos relacionamentos interpessoais

No entanto também há um elogio que é mais subjetivo, que se estabelece entre pais e filhos não somente através de palavras mas também dos vínculos, do cuidado e afecto que é dado à criança.

­ Melhora o relacionamento das crianças com outras crianças Uma criança que é elogiada e validada tem maiores probabilidades de repetir esse mesmo comportamento com os seus pares, sendo este um factor de muita importância nos relacionamentos que vai desenvolver com o mundo que a rodeia

E este é também de grande importância.

­ Melhora o desempenho escolar Sendo o elogio uma forma de estimular, desenvolver e reforçar competências, consegue mais facilmente atingir resultados no âmbito escolar ou noutros do que crianças que não recebem elogios



O Canto do

LEITOR

Porque ler é o melhor remédio!

LAURA SANCHES

BRITT BRANDON

"A nossa presença, inteira, completa e livre de julgamentos é o melhor presente que podemos dar aos nossos filhos mas também a nós próprios"

Para um estilo de vida mais saudável e dicas para desintoxicar o nosso organismo.

NICK VUJICIC, KANAE VUJICIC

Tendo nascido sem pernas e sem braços, Nick Vujicic é um exemplo de resiliência.

CARLA ROCHA

"Uma boa comunicação evita conflitos, discussões e problemas na vida pessoal, familiar e profissional."


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hora de dormir Boi é bom. É bom e tem os pés e as mãos no chão. O Sol é bom. É bom e tem as mãos no Céu. Mas as mãos do Sol são luz. A Rã tem o lar no Rio. Sai do Rio e ri. De que ri a Rã? Ri da Flor, que tem só um pé no chão. Ri da Flor, que não tem voz, crê a Rã. A voz da Rã diz cua­cua; A voz do Boi diz mã. E vem o Cão e diz: ­E eu? E faz ão­ão. Os três a ver quem tem boa voz. O Cão dá a mão ao Boi, o Boi dá os paus à Rã, e os três vão a rir ver o Rio. A Flor que tem só um pé, não vai. O Rio bem quer que vá, mas a Flor não sai do chão. E o Rio, que tem dó da Flor, só diz: – O Sol é pai e mãe de nós: crê no Sol, tem fé, ó Flor! Ao pé do Rio e da Flor há um Pau. Um Pau com ar de mau. – Quem és tu?­ diz a Flor por fim. ­Eu sou o Pau. A tua dor faz dó. Vem daí, vem! E vai a Flor e diz ao Pau: ­Tu és mau! Mas se não tens pés não vais, não! E tu não tens pés. Ri o Pau da Flor: – Pois sim, sim! Mas eu sou o Pau que faz a nau… que vai ao Mar…

Contos

A Flor voa E cai de pé no Pau. E o Pau cai no Rio. E vai, vai, vai… E a Flor ri, ri, ri. E a Flor faz do pé boa pá prá ré da nau. E aí vai a Flor e vai o Pau. Aí vão os dois, num par, pró Mar. E lá vão, lá vão… – É bom ver a luz do Sol– diz a Flor a rir. ­ O Sol é o meu pão. – É bom ver a cor do Mar­ diz o Pau. – O Mar é bom e é mau… – Mau?! Oh não! – diz a Flor. – Eu já o vi bem mau. Bem mau! Num dia… que dia! Nem o Sol se via… E a Flor vai num fel; nem chus nem bus. É a vez do Pau ter dó da Flor: – Que cruz me dás, Flor! ­O Mar faz mal? – Não… já não sei bem. O Mar é bom, pois dá o sal. ­E o Sol?­ diz a Flor num fio de voz.– O Sol dá luz. – Ah! Bem bom! E lá vão, lá vão pró Mar… A Flor guia a nau com o pé e já vê, vê mais além, o Cão, a Rã, o Boi e o Sol. A Flor nem crê no que vê. E mal se põe ao pé dos três, diz: ­Eu vou ver o Mar! O Pau fez a nau e eu vou ver o Mar. Dói ao Cão a dor de não ir e faz béu­béu, Já não faz ão­ão; a cor da Rã é de giz, a voz da Rã não tem som. E a voz do Boi diz mã mas não tem paz. Sem cor, a Flor não ri nem vê. E sem dar pelo que faz, põe mal o pé na nau e num triz­ zás!­ cai ao Rio. O Cão vê a Flor cair e trás: Rio com ele. A Rã vê a Flor cair e trãs­pás: Rio com ela. Mas é a Rã, um ás, que traz a Flor na mão e a põe na nau. Ri a Rã, o Cão, a Flor e o Pau. E aí vem o Sol em prol do Boi: – Ó Boi! Vê bem! A tua lei é o chão e o chão dá o grão; e a mó, que mói o grão, faz o grão em pó e o pó do grão dá o pão. És um rei; um rei da boa lei. E o Boi ri, ri, ri. Num cais do Mar, lá no cais do Sul, há um bar. Um bar com a cor da cal. No tal bar há um Chim. E o Chim faz um chá pra dar à Flor, mal a nau chegar. E é o fim. Alves Redol


Criar desenhar pintar por | Diana Banha | DiStyle StyleDi

O mês de Junho é rico em acontecimentos marcantes: temos as festas populares tão típicas de tantas cidades do nosso pais, como o Santo António o São João e o São Pedro, temos o inicio do Verão no dia 20, por isso foi difícil escolher qual o tema para esta edição. A decisão caiu sobre um evento que só acontece de 4 em 4 anos o Campeonato Europeu de Futebol, onde jogam equipas que representam os seus países.

E Portugal também tem a sua equipa – a nossa seleção que mexe com os nossos corações em cada jogo e onde mostramos toda a nossa “portugalidade” (ou seja, o nosso amor pelo nosso pais). Além disso vamos associar ao trabalho de hoje um pouco da nossa tradição e colocar alguns toques de filigrana, que é um trabalho ornamental feito de fios muito finos, tipicamente em ouro ou prata típicos da Região Norte do nosso país.


Vamos fazer uma pintura numa t­shirt/ camisola, para podermos apoiar a nossa seleção. Esta pintura podes fazê­la noutra qualquer peça de roupa, como por exemplo um chapéu, uns calções, ou outras.

Material necessário: 1 t­shirt Pinceis (de cerda rija) 3 tintas para tecido (vermelha, verde e branca) Lápis de carvão. Tábua

1 – Coloca a tua camisola numa tábua de forma a que o tecido fique esticado e possas pintar sem que se desvie.

2– Com o lápis desenha um coração no centro da camisola ou se preferires fazer um desenho mais pequeno escolhe a zona do peito do lado esquerdo ou direito. Se tiveres algum desenho que gostes, podes passa­lo a papel químico.


3– De seguida podes começar a pintar. Se quiseres seguir exactamente as cores da nossa bandeira deves pintar da esquerda para a direita, começando com o verde e terminando com o vermelho. Mas a pintura é livre e podes utilizar as 2 cores conforme a tua imaginação. Dividimos o coração em 2 e pintamos:


4 – De seguida faz todo o contorno a branco e vamos começar a nossa filigrana. Podes optar por outras soluções, usa a tua imaginação, faz ao teu gosto.

Além da filigrana, feita no interior do coração, pintamos mais uns corações fora do desenho. Podes fazer pintinhas ou continuar a filigrana fora do coração com as cores contrárias. Deixa secar por 6 horas, e estás pronto(a) para gritar por Portugal. Diverte­te!


QUARTOS PARA CRIANÇAS


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relaxamento CRIANÇAS

Hoje convido­te a sentares­te em silêncio e dares atenção à tua respiração. O ar entra e sai do nosso nariz sem precisarmos de fazer nada diferente. Mas às vezes pensamos nisso e noutras vezes não pensamos. A respiração está sempre a acontecer. Podes contar as tuas respirações até eu dizer. Lembra­te de respirares calmamente. Lentamente. Vamos lá. Agora vamos tentar descobrir que sons estamos a ouvir. Como se fosse um jogo. O que ouves? Depois de descobrirmos os sons voltamos a dar atenção à nossa respiração. Vamos contar novamente? Por fim, pensa numa coisa que te deixe muito feliz e sorri.


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JULHO / AGOSTO


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